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pim iv nota 10

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SUMÁRIO
1. Introdução 2
2. Desenvolvimento 3
2.1 Estrutura Física 3
2.1.1 Planta Baixa 3
2.2 Redes de Dados e Comunicação 4
2.2.1 Topologia 4
2.2.2 Link de Internet 5
2.2.3 Switch Core 5
2.2.4 Servidor DHCP 5
2.2.5 Estações 6
2.2.6 Simulação do Ambiente de Redes - Cisco Packet Tracer 6
2.3 Arquitetura de Redes 8
2.3.1 Switch 8
2.3.2 IP 9
2.3.3 - Roteador 9
2.4 Infraestrutura de Redes 10
2.4.1 LAN 10
2.4.2 WAN 10
2.5 Endereçamento IP 11
2.6 Modelo OSI 13
2.6.1 Camada de Rede (3) 13
2.6.2 Camada de Transporte (4) 14
2.6.3 Camada de Sessão (5) 14
2.6.4 Camada de Apresentação(6) 14
2.6.5 Camada de Aplicação (7) 15
2.7 Modelo TCP/IP 15
2.7.1 Camada de Aplicação (4) 16
2.7.2 Camada de Transporte (3) 16
2.7.3 Camada de Internet ou Rede (2) 16
2.8 Cabeamento Estruturado 17
2.8.1 Normas NBR-14565/TIA-952/ TIA/EIA-569B 17
2.8.2 Cabos Utilizados 18
2.9 Sistema de Telefonia 20
3. Conclusão 21
REFERÊNCIA 22
2
1. Introdução
Buscando melhorar sua estrutura de redes, a Subprefeitura situada em
Cangaíba/Penha da região leste de São Paulo-SP contactou a empresa R&H para
que, desta forma, a qualidade do serviço ofertado, seja presencial ou remoto, seja
de alta qualidade e tecnologia, além de facilitar a comunicação e troca de
informação entre estes dois ambientes por meio de uma nova estrutura de redes pa.
Desta forma, o presente trabalho apresenta uma possibilidade de
implantação de uma infraestrutura de redes LAN e Wan funcional para o
atendimento presencial (ambiente 1) e remoto (ambiente 2) aos cidadãos nos mais
diversos serviços que podem ser realizados, tais como cadastros, informações,
serviços de marcação de consultas médicas e odontológicas, ouvidoria e demais
serviços públicos. Da mesma forma que apresenta conceitos importantes sobre
redes de computadores e cabeamento estruturado.
3
2. Desenvolvimento
2.1 Estrutura Física
A empresa R&H foi contratada para realizar a instalação de uma estrutura de
redes para dois ambientes, sendo que o primeiro conta com um espaço de sessenta
metros quadrados (64 m²) e vinte e cinco (25) host para atendimento presencial. O
outro espaço possui trinta e seis metros quadrados (36 m²) e quinze (15) host para
atendimento remoto.
Buscando melhor atender, os computadores foram distribuídos em bancadas
longitudinais com números iguais de computadores, com apenas uma exceção,
sendo que, na sala para atendimento presencial os computadores foram distribuídos
em quatro (4) bancadas com seis (6) computadores e, na sala para atendimento
remoto, três (3) bancadas com cinco (5) e quatro (4) computadores. A frente de
ambas as salas, haverá um computador para a pessoa responsável pela parte de
secretaria, assim, trazendo maior organização.
2.1.1 Planta Baixa
Figura 1 - Planta Baixa Para Atendimento Presencial
Fonte: Produção do Autor
4
Figura 2 - Planta Baixa Para Atendimento Remoto
Fonte: Produção do Autor
2.2 Redes de Dados e Comunicação
2.2.1 Topologia
Para a construção do projeto utilizou-se da topologia estrela. Noleto (2020)
corrobora a ideia de se pensar na organização de máquinas e equipamentos, uma
vez que, isto é de suma importância, mesmo que negligenciado por muitos, pois
interfere diretamente na conexão e sua estabilidade.
A topologia estrela recebe esse nome devido a sua estrutura física, onde há
um ponto central e suas ramificações são similares às pontas das estrelas. Sua
principal vantagem é a facilidade de identificar possíveis problemas, além de que,
problemas em uma máquina não interfere na rede das demais máquinas uma vez
que o fluxo de dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos
nodes (NOLETO, 2020).
A topologia estrela pode ser considerada hoje em dia a mais
comum das redes. Esse tipo de rede pode ser formado
interligando computadores por meio de hubs, switches ou
qualquer outro tipo de concentrador que nessa modalidade
de rede é uma obrigatoriedade.
5
Por meio desses concentradores os dados são
retransmitidos para todos os outros microcomputadores,
com uma grande vantagem: se porventura for localizado
algum tipo de problema em qualquer uma das estações ele
pode ser resolvido sem ter que interromper a transmissão
das outras estações da rede (TOPOLOGIA…, 2020).
Figura 3 - Topologia Estrela
Fonte: Google Imagens
2.2.2 Link de Internet
● Prestadora: TIM BRASIL;
● Velocidade: 500mb (IP FIXO);
2.2.3 Switch Core
Duas (2) unidades do Switch CISCO 2950-24 no ambiente de atendimento
presencial e uma (1) unidade no ambiente remoto.
2.2.4 Servidor DHCP
● Unidade Presencial
○ Servidor Rack DL 380 G10 Xeon-Gold 5118 - 875773-S05;
○ Sistema Operacional: Windows Server 2012;
○ IP: 192.168.0.2;
○ Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0;
○ GATEWAY: 10.0.1.1;
Observações: Oferece IP aos equipamentos em rede de acordo com a ordem de
requisição dos hosts, trabalhando com as faixas 192.168.0.3 a 192.168.0.253.
● Unidade Remota
○ Servidor Rack DL 380 G10 Xeon-Gold 5118 - 875773-S05;
○ Sistema Operacional: Windows Server 2012;
6
○ IP: 192.168.1.2;
○ Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0;
○ GATEWAY: 10.0.2.1;
Observações: Oferece IP aos equipamentos em rede de acordo com a ordem de
requisição dos hosts, trabalhando com as faixas 192.168.1.2 a 192.168.1.253.
2.2.5 Estações
● 45 unidade de Computador Dell XPS8700;
● Sistema Operacional: Windows 10 Pro X64;
● 12GB RAM;
● HD 1TB;
● Processador Intel Core I7 4700 3.20GHz;
● IP: Recebido do Servidor DHCP (192.168.0.3 Unidade Presencial e
192.168.1.2);
● Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0;
GATEWAY: 10.0.1.1 (Unidade Presencial) e 10.0.2.1 (Unidade Remota).
2.2.6 Simulação do Ambiente de Redes - Cisco Packet Tracer
Para exemplificar o ambiente de redes bem como seu perfeito
funcionamento, utilizando a ferramenta Cisco Packet Tracer (da empresa Cisco) que
simula ambientes de redes, é apresentado na imagem a seguir o projeto de rede
que une duas LANs, sendo formada a partir disto uma WAN:
Figura 4 - Rede Completa
7
Fonte: Produção do Autor
A empresa conta com dois espaços, um de atendimento presencial e outro
para atendimento remoto.
No primeiro ambiente, estão dispostos 25 hosts, sendo que estão interligados
por dois Switches Cisco 2950-24, recebendo um IP dinâmico do Servidor DHCP.
No segundo ambiente, estão dispostos 15 hosts, sendo que estão
interligados por um Switch Cisco 2950-24, recebendo um IP dinâmico do Servidor
DHCP.
Ambos os ambientes estão interligados através de uma rede WAN, que
interconecta os dois roteadores que operam nas LANs.
Para efetuar o teste que definirá se as duas redes estão se comunicando
entre si, após toda a montagem e configuração de todo o ambiente de rede,
podemos utilizar o computador 23 do ambiente de atendimento Presencial, cujo o
endereço de IP é 192.168.0.19 para se comunicar com o computador 37, já na rede
de atendimento Remoto, cujo o IP é 192.168.1.8, através dos nossos roteadores,
cujo o localizado na primeira LAN tem o IP 192.168.0.1 e Gateway 10.0.1.1 e o
segundo tendo IP 192.168.1.1 e Gateway 10.0.2.1:
Figura 5 - Teste de PING (1)
8
Fonte: Produção do Autor
Um outro teste possível é pegar, desta vez, o computador 38 do ambiente de
redes remoto e testar a conectividade com o computador 22 do ambiente de
atendimento presencial. O computador 38 tem o IP 192.168.1.12, e o computador
22 tem o IP 192.168.0.4. A configuração dos roteadores é a mesma, porém com o
caminho inverso:
Figura 6 - Teste de PING (2)
Fonte: Produção do Autor
Em ambos os casos, as redes se comunicam perfeitamente, não havendo
nenhuma perda de pacotes em nenhum dos testes.
2.3 Arquitetura de Redes
2.3.1 Switch
Switch é um equipamento de camada 2 (enlace) cuja função é conectar todos
os dispositivos da rede do usuário. Desta forma é possível que computadores,
impressoras e servidores se comuniquem (VOCÊ…, 2021).
9
2.3.2 IP
Endereço de IP é um padrão numérico presente em todos os dispositivos
conectados à internet. Este número tem como objetivo classificar o tipo de
dispositivo, sua localizaçãoe sua natureza (PATRIZIO, 2019).
Dispositivos precisam conseguir se identificarem para se
conectarem. Os protocolos de internet gerenciam o processo de
atribuição de um endereço IP a cada dispositivo. (Protocolos de
internet também têm outras funções, como direcionar tráfego de
internet). Assim, é fácil ver quais dispositivos na internet estão
enviando, solicitando e recebendo quais informações (PATRIZIO,
2019).
Dentre os tipos de IP, podemos ressaltar o IPv4, sendo este, constituídos por
4 que vão de 0 (exceto o primeiro) a 255, cada série separada por um ponto. Ex.:
5.62.42.77.
Um endereço IP é dividido em duas partes: o ID da rede, sendo ele as três
primeiras sequências do endereço e um ID do host, o quarto número no endereço.
Então, em uma rede doméstica, que pode ser conhecida como, por exemplo,
192.168.1.1 – 192.168.1 é o ID da rede e o .1, .2, .3, etc. encontrado no final é o ID
do host.
O IPv4 surge ainda na época onde os computadores eram ferramentas
militares, em meados de 1980. Com este tipo de IP podemos formar cerca de 4,3
bilhões de endereços e, mesmo parecendo um número considerável, em 1990 já
ficavam escassos os IPv4 disponíveis (PATRIZIO, 2019).
2.3.3 - Roteador
Como o próprio nome diz, o Roteador é um dispositivo que traça rotas para o
direcionamento de dados na rede, tais como arquivos, mídias e interações diversas
na Web. Existem vários tipos de roteadores tais como Roteadores de Núcleo,
Roteadores de Borda, Roteadores de Distribuição, Roteadores sem-fio
(residenciais) e Roteador Virtual (O QUE…, 2021).
Os roteadores disponíveis na empresa estão organizados de modo a
conectar através de uma WAN os dois ambientes de redes, sendo um de
atendimento presencial e outro de atendimento remoto. Para que a comunicação
aconteça, além de definir os IP’s de cada rede através da configuração do servidor
DHCP, é necessário definir uma rota, conforme segue abaixo a configuração
utilizada:
10
Figura 7 - Configuração do Servidor DHCP
Fonte: Produção do Autor
2.4 Infraestrutura de Redes
2.4.1 LAN
Rede LAN (em inglês: local area network, sigla LAN) é considerada um tipo
de rede local. Desta forma, pode-se conectar grupos de computadores e
dispositivos periféricos que compartilham uma linha de comunicação comum ou link
sem fio com um servidor em uma área geográfica restrita. Uma rede LAN pode ser
configurada para que os usuários dessa rede possam comunicar e compartilhar
recursos entre si ( O QUE… 2019)
2.4.2 WAN
Rede WAN (em inglês: Wide Area Network) é criada para que seja possível
realizar comunicações em longas distâncias, por exemplo, em cidades diferentes.
Dessa forma, em muitas ocasiões, pode-se dizer que uma WAN será necessária
para conectar diferentes LANs. Também podendo conectar diferentes MANs,
ligando redes em pontos distintos de uma metrópole, por exemplo.
11
Com isso, é comum que empresas e suas filiais com sedes em outras regiões
dentro e fora do país estejam conectadas, podendo gerir e compartilhar suas
informações por meio de uma Wan. Assim, a distância entre pontos já não é mais
considerada um fator limitante (O QUE … 2019).
2.5 Endereçamento IP
Como ressaltado, para que haja a comunicação entre os aparelhos de uma
rede, cada um deve contar com um IP único, que não pode estar presente em outro
equipamento, pois, caso isso aconteça, haverá conflito entre os aparelhos. Desta
forma, visando garantir que todos os IPs serão diferentes entre si e que não haja
falhas devido ao processo manual, optamos por utilizar um DHCP que fornecerá os
IPs de cada máquina, verificando sua singularidade.
O DHCP ou Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de configuração
dinâmica de host, ou simplesmente DHCP) surgiu em 1993, substituindo o BOOTP
que estava defasado. Nos dias atuais, o DHCP é extremamente utilizado, visto que
é mais rápido e prático (O QUE... , 2014).
Sem que o usuário perceba, ao se conectar em uma rede
esse serviço fornece automaticamente endereço IP, máscara de
sub-rede, Gateway Padrão, endereço IP de um ou mais servidores
DNS/WINS e sufixos de pesquisa do DNS, para que o dispositivo do
usuário possa utilizar a rede e obter acesso aos recursos
disponibilizados nela e acesso à Internet, se houver (O QUE...,
2014).
Figura 8 - Configuração do Servidor DHCP
12
Fonte: Produção do autor
Figura 9 - Configuração do Servidor DHCP
Fonte: Produção do autor
Figura 10 - Computador com DHCP já configurado
Fonte: Produção do autor
13
2.6 Modelo OSI
Para muitas coisas do dia a dia utilizamos de etapas, onde, cada etapa deve
ser plenamente desenvolvida antes de seguir para a próxima, como no ensino por
exemplo, onde, para ingressar em um curso superior, precisa-se completar o ensino
médio. Com a requisição de dados ou envios de arquivos digitais também são
necessários o cumprimento de etapas ou, neste caso, das camadas. O modelo OSI
cumprirá as regras (protocolos) usadas para a comunicação dos computadores da
rede ( O QUE … 2020)
O modelo OSI conta com 7 camadas que devem ser concluídas para a
realização da ação requerida. A função das camadas é padronizar a forma com que
os dados passarão de um computador para o outro, sem que vários fornecedores de
hardware e software tenham que gerenciar a comunicação por conta própria (O
QUE… 2020). Estas 7 camadas são: Aplicação, apresentação, sessão, transporte,
rede, ligação de dados e física. Neste trabalho, especificaremos a camada de rede
(3), de transporte (4), de sessão (5), de apresentação (6) e de aplicação (7).
Figura 11 - Camadas do Modelo OSI
Fonte: Google Imagens
2.6.1 Camada de Rede (3)
Nesta camada verificasse qual o IP, quantos arquivos foram enviados e a
ordem de prioridade destes arquivos, sendo que este será para aquele que foi
enviado primeiro. Essa camada basicamente controla o roteamento entre a origem e
destino do pacote, conhecida também como camada de internet (MATHEUS, 2018).
Realiza o endereçamento dos dispositivos na rede, ou seja, quais os
caminhos que as informações devem percorrer da origem ao
14
destino. Ela converte endereços IP em endereços físicos, garantindo
que a mensagem chegue onde deve. É aqui ainda que ocorre o
roteamento, e a unidade é o pacote (SANTOS, 2019).
2.6.2 Camada de Transporte (4)
Esta camada, como ressaltada pelo seu nome, fará o transporte, ou seja, o
envio e recebimento dos pacotes vindos da camada anterior. Esta camada fará com
que esse transporte ocorra sem erros, seja no envio ou recebimento. (MATHEUS,
2018).
Ela lida muito com a qualidade do serviço para que os dados sejam
entregues com consistência, isto é, sem erros ou duplicações. Porém nem todos os
protocolos desta camada garantem a entrega da mensagem.
Protocolos muito comuns dessa camada são os protocolos TCP em UDP. O
primeiro garante a entrega da mensagem, diferente do segundo. Por não garantir a
entrega da mensagem, o protocolo UDP é um pouco mais rápido que o TCP
(MATHEUS, 2018).
2.6.3 Camada de Sessão (5)
Para evitar desperdícios de recursos, é necessário que a sessão se
mantenha aberta apenas pelo tempo de transferir todos os dados requisitados e, em
seguida, se feche imediatamente. Por isso, essa camada denominada “sessão” fará
a abertura e fechamento da comunicação entre os dispositivos (O QUE...2021).
Esta camada é responsável por estabelecer e encerrar a conexão
entre hosts. É ela quem inicia e sincroniza os hosts. Além de realizar
o estabelecimento das sessões, esta camada também provê algum
suporte a elas, como registros de log e realizando tarefas de
segurança (MATHEUS, 2018).
2.6.4 Camada de Apresentação(6)
Para seguir para a próxima camada e poder haver a interação com o usuário
é necessário o tratamento dos dados que será feito por esta camada. É aqui que os
dados se tornarão apresentáveis para serem lidos pelos aplicativos. Para isto, será
feito a tradução (conversão de códigos para caracteres), compactação dos dados, e,
se necessário, sua criptografia (MATHEUS, 2018) .
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmission_Control_Protocolhttps://pt.wikipedia.org/wiki/User_Datagram_Protocol
15
2.6.5 Camada de Aplicação (7)
A sétima e última camada é responsável pela comunicação entre o usuário e
a máquina, pois é nesta camada que temos os protocolos mais conhecidos como o
HTTP, FTP, além de serviços como o DNS (MATHEUS, 2018).
É com esta camada que nós, usuários, temos mais contato, já que
funciona como uma porta de entrada da rede, dando o acesso aos
serviços dessa rede. Ela é utilizada pelos softwares que
costumamos usar, como aplicativos de mensagens instantâneas,
servidores de e-mails, browser etc., sendo a interface direta para
inserir ou receber dados.
A unidade aqui são os dados, e alguns protocolos de aplicação são
HTTP, SMTP e FTP (SANTOS, 2019).
2.7 Modelo TCP/IP
O TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA para
especificar como os computadores transferem dados de um dispositivo para outro.
O TCP/IP enfatiza muito a precisão e tem várias etapas para garantir que os dados
sejam transmitidos corretamente entre os dois computadores (FISHER, 2021).
Assim como no modelo OSI, o TCP/IP é dividido em camadas, porém, neste
caso, dividido em apenas quatro (4) camadas: Aplicação, Transporte, Rede e
Interface de rede. Assim como no OSI,a posição das camadas possuem
significados, sendo que, as camadas mais superiores farão contato direto com o
usuário.
Figura 12 - Modelo Internet TCP/IP
Fonte: Google Imagens
16
Figura 13 - Relação entre modelo OSI e TCP/IP
Fonte: Google Imagens
2.7.1 Camada de Aplicação (4)
A camada de aplicação faz a comunicação entre os programas e os
protocolos de rede, ela oferece basicamente todos os recursos para a comunicação
direta com o usuário.
2.7.2 Camada de Transporte (3)
Assim como para o modelo OSI, a camada de transporte é usada para
controlar a comunicação entre os hosts envolvidos. Desta forma, aqui é feito a
manutenção da integridade dessa comunicação, sendo que esta camada irá
verificar se os dados chegaram ao destino final de forma íntegra. Aqui encontramos
o TPC, utilizado na conexão ponto-a-ponto. Sendo que, este protocolo é o mais
utilizado quando se precisa de confiabilidade, visto que, é utilizado em aplicações
onde não se pode haver perdas de dados (O QUE … 2018).
2.7.3 Camada de Internet ou Rede (2)
Aqui poderemos encontrar os dados que dirá qual o remetente e destinatário
dos dados, assim, controlando o movimento das informações pela rede.
Durante todo o tráfego do pacote pela rede ele encontra
diversos equipamentos que o direcionam para a melhor rota a fim de
atingir seu destino. Esses equipamentos são chamados de
roteadores e pode-se, em uma analogia, defini-los como nós de uma
rede. O roteador ao receber o pacote efetua a leitura da camada de
Internet (ou Rede), verifica o endereço de destino, checa a lista
interna de rotas que possui, e direciona o pacote para o caminho
17
adequado, que pode ser o caminho mais longo com menor tráfego
ou o mais curto (GAIDARGI, 2018).
2.7.4 Camada de Acesso a Rede(1)
Neste ponto, trata-se do encaminhamento dos pacotes através das funções
de comutação e endereçamento lógico.
Uma rede é um meio para o qual muitos nós podem ser ligados.
Cada nó tem um endereço. Quando um nó precisa transferir
mensagem para outros nós, ele pode apenas fornecer o conteúdo da
mensagem e o endereço do nó de destino, então a rede irá
encontrar o caminho para entregar a mensagem ao nó de destino,
possivelmente direcionando através de outros nós. Se a mensagem
for muito longa, a rede pode dividi-la em vários segmentos de um nó,
enviando-os separadamente, remontando os fragmentos em outro
nó (BRASIL, 2019).
2.8 Cabeamento Estruturado
2.8.1 Normas NBR-14565/TIA-952/ TIA/EIA-569B
NBR-14565 é uma norma criada no Brasil que tem como objetivo auxiliar
quem for projetar ou instalar um cabeamento estruturado, desta forma, os mesmos
poderão realizar a especificação correta e da melhor forma durante a instalação do
cabeamento, sendo que, se não cumprido, pode gerar multas para a empresa
responsável. Este documento foi publicado no ano 2000, passando por revisões em
2007 e 2012, recebendo uma emenda em 2013, e está em fase de homologação a
revisão efetuada em 2016. (OLIVEIRA, 2017)
Como destaca Oliveira (2017) se houverem descumprimentos a essas
normas, o órgão responsável, sendo ele a Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL), será comunicada e, caso as infrações não sejam corrigidas no tempo
estipulado por ela, o responsável, além de receber a multa, será fixado por crime
contra o bem estar público, podendo até mesmo ser intimado a prestar
esclarecimentos à justiça em âmbito cível (financeiro) e penal (em caso de possíveis
riscos a vida)
18
2.8.2 Cabos Utilizados
Para o sistema de cabeamento horizontal, que interliga a sala de
telecomunicações e a área de trabalho, foi utilizado o cabo CAT5E U/UTP
24AWGX4P AZ 305M 23200099 SOHOPLUS - FURUKAWA.
Figura 14 - Cabo utilizado
Fonte: Google Imagens
Para a interligação das estações aos pontos de rede, será utilizado o
Patch Cord Categoria 5e e Patch Panels para a interligação dos switches,
oferecendo assim uma melhor organização dos cabos e a prevenção de
desgastes desnecessários.
Conforme a definição da ABNT NBR 14565, o ambiente está dividido
em espaços determinados, como é possível observar nas imagens da
simulação de rede descrita nos tópicos anteriores. A subdivisão consiste em:
Área de trabalho:
A área de trabalho, ou Workspace como é conhecida, é onde estão
localizados todos os computadores (hosts) conectados às tomadas de
telecomunicações, bem como todas as canaletas onde os cabos de dados e
energia estão acoplados. Neste ambiente estão localizados os conectores
RJ-45 fêmea e macho, ao final do cabo UTP, com padrão de crimpagem
T-568B.
Em resumo, neste espaço é onde acontece a interação do usuário final
com o computador, que por ventura está interligado através da tomada de
19
telecomunicações à rede. O ambiente está por sua vez interligado com o
próximo espaço a ser citado, que seria a sala de telecomunicações.
Sala de Telecomunicações:
Amparado nas normas 14565 e 568B.2, é o espaço onde estão
instalados os Switches bem como os Racks de Piso. Com elevação de 15cm
de altura para o recebimento do cabeamento horizontal vindo da área de
trabalho (também com padrão de crimpagem 568B. Utiliza Switches modelo
Cisco 2950-24. O espaço conta ainda com um no-break, como dispositivo de
garantia de continuidade nos serviços, como método de prevenção de erros.
Sala de Equipamentos:
Sendo este o ambiente mais importante de todo o seguimento, é onde
estão localizados os equipamentos que farão toda a rede funcionar e
conversar entre si, internamente e também externamente, já que o projeto
abordado envolve dois espaços LAN interligados por uma WAN.
Os equipamentos deste local incluem os servidores DHCP
(especificações e características de configuração já abordados
anteriormente) responsáveis pela distribuição dinâmica dos IPs para os
hosts, o roteador, que faz a função de Gateway para a ligação das LANs dos
dois ambientes, e por fim a chegada do link de internet.
Também como forma de evitar possíveis falhas, o local é amparado
por um No-break que garante a disponibilidade contínua de energia. Para a
manutenção da temperatura controlada do local, sendo esta de 18ºC a 20ºC,
segundo ainda a norma TIA-924, estão disponíveis no local equipamentos de
ar condicionado já pré configurados para a climatização citada, evitando o
superaquecimento dos dispositivos.
20
2.9 Sistema de Telefonia
O sistema de telefonia escolhido para os ambientes está apoiado no
protocolo SIP (Session Initiation Protocol), que se trata de um protocolo para
sinalização de sessões que tem sido muito utilizado nas telecomunicações
nos dias atuais.
Este protocolo é bastante flexível, pois foi
desenvolvido com o objetivo de ser capaz de trabalhar com
os diversos protocolos de telefonia IP (Internet Protocol,
Protocolo de Internet), visandoser leve - diferentemente do
H.323. O SIP basicamente lida com diferentes protocolos,
chamando cada um deles para realizar uma dada tarefa.
(MUNIZ, 2011)
Em resumo, haverá instalado em cada computador um software chamado
“MicroSIP”, cujo usuário consegue atender os telefonemas vindos da central
telefônica (PABX) através da sua própria máquina.
21
3. Conclusão
Neste trabalho buscou-se cumprir as propostas encontradas no “Manual do
PIM IV”, sendo que, a reflexão e pesquisas feitas para este projeto foi fundamental
para o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos durante o bimestre, porém,
indo além da teoria e apresentando um projeto de forma prática que visava
contemplar as disciplinas de Redes de Dados e Comunicação, Arquitetura de Redes
e Cabeamento Estruturado, além disto, pode-se revisar conceitos de Metodologia
Científica para a formatação do trabalho e a apropriação de formas para se
confeccionar planta baixa.
Ao finalizar este trabalho, percebe-se a importância de uma estrutura de
redes de qualidade, composta por materiais de confiança para a comunicação
dentro e fora dos ambientes, e o seguimento fiel às normativas de cabeamento
estruturado, a fim de que sejam padronizadas todas as práticas de implementação
de redes de computadores, bem como proporcionar uma estrutura organizada e
livre de falhas, garantindo a manutenção dos serviços propostos, independente das
adversidades.
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REFERÊNCIA
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OSI. 2019. Disponível em:
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