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SUMÁRIO 1. Introdução 2 2. Desenvolvimento 3 2.1 Estrutura Física 3 2.1.1 Planta Baixa 3 2.2 Redes de Dados e Comunicação 4 2.2.1 Topologia 4 2.2.2 Link de Internet 5 2.2.3 Switch Core 5 2.2.4 Servidor DHCP 5 2.2.5 Estações 6 2.2.6 Simulação do Ambiente de Redes - Cisco Packet Tracer 6 2.3 Arquitetura de Redes 8 2.3.1 Switch 8 2.3.2 IP 9 2.3.3 - Roteador 9 2.4 Infraestrutura de Redes 10 2.4.1 LAN 10 2.4.2 WAN 10 2.5 Endereçamento IP 11 2.6 Modelo OSI 13 2.6.1 Camada de Rede (3) 13 2.6.2 Camada de Transporte (4) 14 2.6.3 Camada de Sessão (5) 14 2.6.4 Camada de Apresentação(6) 14 2.6.5 Camada de Aplicação (7) 15 2.7 Modelo TCP/IP 15 2.7.1 Camada de Aplicação (4) 16 2.7.2 Camada de Transporte (3) 16 2.7.3 Camada de Internet ou Rede (2) 16 2.8 Cabeamento Estruturado 17 2.8.1 Normas NBR-14565/TIA-952/ TIA/EIA-569B 17 2.8.2 Cabos Utilizados 18 2.9 Sistema de Telefonia 20 3. Conclusão 21 REFERÊNCIA 22 2 1. Introdução Buscando melhorar sua estrutura de redes, a Subprefeitura situada em Cangaíba/Penha da região leste de São Paulo-SP contactou a empresa R&H para que, desta forma, a qualidade do serviço ofertado, seja presencial ou remoto, seja de alta qualidade e tecnologia, além de facilitar a comunicação e troca de informação entre estes dois ambientes por meio de uma nova estrutura de redes pa. Desta forma, o presente trabalho apresenta uma possibilidade de implantação de uma infraestrutura de redes LAN e Wan funcional para o atendimento presencial (ambiente 1) e remoto (ambiente 2) aos cidadãos nos mais diversos serviços que podem ser realizados, tais como cadastros, informações, serviços de marcação de consultas médicas e odontológicas, ouvidoria e demais serviços públicos. Da mesma forma que apresenta conceitos importantes sobre redes de computadores e cabeamento estruturado. 3 2. Desenvolvimento 2.1 Estrutura Física A empresa R&H foi contratada para realizar a instalação de uma estrutura de redes para dois ambientes, sendo que o primeiro conta com um espaço de sessenta metros quadrados (64 m²) e vinte e cinco (25) host para atendimento presencial. O outro espaço possui trinta e seis metros quadrados (36 m²) e quinze (15) host para atendimento remoto. Buscando melhor atender, os computadores foram distribuídos em bancadas longitudinais com números iguais de computadores, com apenas uma exceção, sendo que, na sala para atendimento presencial os computadores foram distribuídos em quatro (4) bancadas com seis (6) computadores e, na sala para atendimento remoto, três (3) bancadas com cinco (5) e quatro (4) computadores. A frente de ambas as salas, haverá um computador para a pessoa responsável pela parte de secretaria, assim, trazendo maior organização. 2.1.1 Planta Baixa Figura 1 - Planta Baixa Para Atendimento Presencial Fonte: Produção do Autor 4 Figura 2 - Planta Baixa Para Atendimento Remoto Fonte: Produção do Autor 2.2 Redes de Dados e Comunicação 2.2.1 Topologia Para a construção do projeto utilizou-se da topologia estrela. Noleto (2020) corrobora a ideia de se pensar na organização de máquinas e equipamentos, uma vez que, isto é de suma importância, mesmo que negligenciado por muitos, pois interfere diretamente na conexão e sua estabilidade. A topologia estrela recebe esse nome devido a sua estrutura física, onde há um ponto central e suas ramificações são similares às pontas das estrelas. Sua principal vantagem é a facilidade de identificar possíveis problemas, além de que, problemas em uma máquina não interfere na rede das demais máquinas uma vez que o fluxo de dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos nodes (NOLETO, 2020). A topologia estrela pode ser considerada hoje em dia a mais comum das redes. Esse tipo de rede pode ser formado interligando computadores por meio de hubs, switches ou qualquer outro tipo de concentrador que nessa modalidade de rede é uma obrigatoriedade. 5 Por meio desses concentradores os dados são retransmitidos para todos os outros microcomputadores, com uma grande vantagem: se porventura for localizado algum tipo de problema em qualquer uma das estações ele pode ser resolvido sem ter que interromper a transmissão das outras estações da rede (TOPOLOGIA…, 2020). Figura 3 - Topologia Estrela Fonte: Google Imagens 2.2.2 Link de Internet ● Prestadora: TIM BRASIL; ● Velocidade: 500mb (IP FIXO); 2.2.3 Switch Core Duas (2) unidades do Switch CISCO 2950-24 no ambiente de atendimento presencial e uma (1) unidade no ambiente remoto. 2.2.4 Servidor DHCP ● Unidade Presencial ○ Servidor Rack DL 380 G10 Xeon-Gold 5118 - 875773-S05; ○ Sistema Operacional: Windows Server 2012; ○ IP: 192.168.0.2; ○ Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0; ○ GATEWAY: 10.0.1.1; Observações: Oferece IP aos equipamentos em rede de acordo com a ordem de requisição dos hosts, trabalhando com as faixas 192.168.0.3 a 192.168.0.253. ● Unidade Remota ○ Servidor Rack DL 380 G10 Xeon-Gold 5118 - 875773-S05; ○ Sistema Operacional: Windows Server 2012; 6 ○ IP: 192.168.1.2; ○ Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0; ○ GATEWAY: 10.0.2.1; Observações: Oferece IP aos equipamentos em rede de acordo com a ordem de requisição dos hosts, trabalhando com as faixas 192.168.1.2 a 192.168.1.253. 2.2.5 Estações ● 45 unidade de Computador Dell XPS8700; ● Sistema Operacional: Windows 10 Pro X64; ● 12GB RAM; ● HD 1TB; ● Processador Intel Core I7 4700 3.20GHz; ● IP: Recebido do Servidor DHCP (192.168.0.3 Unidade Presencial e 192.168.1.2); ● Máscara de Sub-Rede: 255.255.255.0; GATEWAY: 10.0.1.1 (Unidade Presencial) e 10.0.2.1 (Unidade Remota). 2.2.6 Simulação do Ambiente de Redes - Cisco Packet Tracer Para exemplificar o ambiente de redes bem como seu perfeito funcionamento, utilizando a ferramenta Cisco Packet Tracer (da empresa Cisco) que simula ambientes de redes, é apresentado na imagem a seguir o projeto de rede que une duas LANs, sendo formada a partir disto uma WAN: Figura 4 - Rede Completa 7 Fonte: Produção do Autor A empresa conta com dois espaços, um de atendimento presencial e outro para atendimento remoto. No primeiro ambiente, estão dispostos 25 hosts, sendo que estão interligados por dois Switches Cisco 2950-24, recebendo um IP dinâmico do Servidor DHCP. No segundo ambiente, estão dispostos 15 hosts, sendo que estão interligados por um Switch Cisco 2950-24, recebendo um IP dinâmico do Servidor DHCP. Ambos os ambientes estão interligados através de uma rede WAN, que interconecta os dois roteadores que operam nas LANs. Para efetuar o teste que definirá se as duas redes estão se comunicando entre si, após toda a montagem e configuração de todo o ambiente de rede, podemos utilizar o computador 23 do ambiente de atendimento Presencial, cujo o endereço de IP é 192.168.0.19 para se comunicar com o computador 37, já na rede de atendimento Remoto, cujo o IP é 192.168.1.8, através dos nossos roteadores, cujo o localizado na primeira LAN tem o IP 192.168.0.1 e Gateway 10.0.1.1 e o segundo tendo IP 192.168.1.1 e Gateway 10.0.2.1: Figura 5 - Teste de PING (1) 8 Fonte: Produção do Autor Um outro teste possível é pegar, desta vez, o computador 38 do ambiente de redes remoto e testar a conectividade com o computador 22 do ambiente de atendimento presencial. O computador 38 tem o IP 192.168.1.12, e o computador 22 tem o IP 192.168.0.4. A configuração dos roteadores é a mesma, porém com o caminho inverso: Figura 6 - Teste de PING (2) Fonte: Produção do Autor Em ambos os casos, as redes se comunicam perfeitamente, não havendo nenhuma perda de pacotes em nenhum dos testes. 2.3 Arquitetura de Redes 2.3.1 Switch Switch é um equipamento de camada 2 (enlace) cuja função é conectar todos os dispositivos da rede do usuário. Desta forma é possível que computadores, impressoras e servidores se comuniquem (VOCÊ…, 2021). 9 2.3.2 IP Endereço de IP é um padrão numérico presente em todos os dispositivos conectados à internet. Este número tem como objetivo classificar o tipo de dispositivo, sua localizaçãoe sua natureza (PATRIZIO, 2019). Dispositivos precisam conseguir se identificarem para se conectarem. Os protocolos de internet gerenciam o processo de atribuição de um endereço IP a cada dispositivo. (Protocolos de internet também têm outras funções, como direcionar tráfego de internet). Assim, é fácil ver quais dispositivos na internet estão enviando, solicitando e recebendo quais informações (PATRIZIO, 2019). Dentre os tipos de IP, podemos ressaltar o IPv4, sendo este, constituídos por 4 que vão de 0 (exceto o primeiro) a 255, cada série separada por um ponto. Ex.: 5.62.42.77. Um endereço IP é dividido em duas partes: o ID da rede, sendo ele as três primeiras sequências do endereço e um ID do host, o quarto número no endereço. Então, em uma rede doméstica, que pode ser conhecida como, por exemplo, 192.168.1.1 – 192.168.1 é o ID da rede e o .1, .2, .3, etc. encontrado no final é o ID do host. O IPv4 surge ainda na época onde os computadores eram ferramentas militares, em meados de 1980. Com este tipo de IP podemos formar cerca de 4,3 bilhões de endereços e, mesmo parecendo um número considerável, em 1990 já ficavam escassos os IPv4 disponíveis (PATRIZIO, 2019). 2.3.3 - Roteador Como o próprio nome diz, o Roteador é um dispositivo que traça rotas para o direcionamento de dados na rede, tais como arquivos, mídias e interações diversas na Web. Existem vários tipos de roteadores tais como Roteadores de Núcleo, Roteadores de Borda, Roteadores de Distribuição, Roteadores sem-fio (residenciais) e Roteador Virtual (O QUE…, 2021). Os roteadores disponíveis na empresa estão organizados de modo a conectar através de uma WAN os dois ambientes de redes, sendo um de atendimento presencial e outro de atendimento remoto. Para que a comunicação aconteça, além de definir os IP’s de cada rede através da configuração do servidor DHCP, é necessário definir uma rota, conforme segue abaixo a configuração utilizada: 10 Figura 7 - Configuração do Servidor DHCP Fonte: Produção do Autor 2.4 Infraestrutura de Redes 2.4.1 LAN Rede LAN (em inglês: local area network, sigla LAN) é considerada um tipo de rede local. Desta forma, pode-se conectar grupos de computadores e dispositivos periféricos que compartilham uma linha de comunicação comum ou link sem fio com um servidor em uma área geográfica restrita. Uma rede LAN pode ser configurada para que os usuários dessa rede possam comunicar e compartilhar recursos entre si ( O QUE… 2019) 2.4.2 WAN Rede WAN (em inglês: Wide Area Network) é criada para que seja possível realizar comunicações em longas distâncias, por exemplo, em cidades diferentes. Dessa forma, em muitas ocasiões, pode-se dizer que uma WAN será necessária para conectar diferentes LANs. Também podendo conectar diferentes MANs, ligando redes em pontos distintos de uma metrópole, por exemplo. 11 Com isso, é comum que empresas e suas filiais com sedes em outras regiões dentro e fora do país estejam conectadas, podendo gerir e compartilhar suas informações por meio de uma Wan. Assim, a distância entre pontos já não é mais considerada um fator limitante (O QUE … 2019). 2.5 Endereçamento IP Como ressaltado, para que haja a comunicação entre os aparelhos de uma rede, cada um deve contar com um IP único, que não pode estar presente em outro equipamento, pois, caso isso aconteça, haverá conflito entre os aparelhos. Desta forma, visando garantir que todos os IPs serão diferentes entre si e que não haja falhas devido ao processo manual, optamos por utilizar um DHCP que fornecerá os IPs de cada máquina, verificando sua singularidade. O DHCP ou Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de configuração dinâmica de host, ou simplesmente DHCP) surgiu em 1993, substituindo o BOOTP que estava defasado. Nos dias atuais, o DHCP é extremamente utilizado, visto que é mais rápido e prático (O QUE... , 2014). Sem que o usuário perceba, ao se conectar em uma rede esse serviço fornece automaticamente endereço IP, máscara de sub-rede, Gateway Padrão, endereço IP de um ou mais servidores DNS/WINS e sufixos de pesquisa do DNS, para que o dispositivo do usuário possa utilizar a rede e obter acesso aos recursos disponibilizados nela e acesso à Internet, se houver (O QUE..., 2014). Figura 8 - Configuração do Servidor DHCP 12 Fonte: Produção do autor Figura 9 - Configuração do Servidor DHCP Fonte: Produção do autor Figura 10 - Computador com DHCP já configurado Fonte: Produção do autor 13 2.6 Modelo OSI Para muitas coisas do dia a dia utilizamos de etapas, onde, cada etapa deve ser plenamente desenvolvida antes de seguir para a próxima, como no ensino por exemplo, onde, para ingressar em um curso superior, precisa-se completar o ensino médio. Com a requisição de dados ou envios de arquivos digitais também são necessários o cumprimento de etapas ou, neste caso, das camadas. O modelo OSI cumprirá as regras (protocolos) usadas para a comunicação dos computadores da rede ( O QUE … 2020) O modelo OSI conta com 7 camadas que devem ser concluídas para a realização da ação requerida. A função das camadas é padronizar a forma com que os dados passarão de um computador para o outro, sem que vários fornecedores de hardware e software tenham que gerenciar a comunicação por conta própria (O QUE… 2020). Estas 7 camadas são: Aplicação, apresentação, sessão, transporte, rede, ligação de dados e física. Neste trabalho, especificaremos a camada de rede (3), de transporte (4), de sessão (5), de apresentação (6) e de aplicação (7). Figura 11 - Camadas do Modelo OSI Fonte: Google Imagens 2.6.1 Camada de Rede (3) Nesta camada verificasse qual o IP, quantos arquivos foram enviados e a ordem de prioridade destes arquivos, sendo que este será para aquele que foi enviado primeiro. Essa camada basicamente controla o roteamento entre a origem e destino do pacote, conhecida também como camada de internet (MATHEUS, 2018). Realiza o endereçamento dos dispositivos na rede, ou seja, quais os caminhos que as informações devem percorrer da origem ao 14 destino. Ela converte endereços IP em endereços físicos, garantindo que a mensagem chegue onde deve. É aqui ainda que ocorre o roteamento, e a unidade é o pacote (SANTOS, 2019). 2.6.2 Camada de Transporte (4) Esta camada, como ressaltada pelo seu nome, fará o transporte, ou seja, o envio e recebimento dos pacotes vindos da camada anterior. Esta camada fará com que esse transporte ocorra sem erros, seja no envio ou recebimento. (MATHEUS, 2018). Ela lida muito com a qualidade do serviço para que os dados sejam entregues com consistência, isto é, sem erros ou duplicações. Porém nem todos os protocolos desta camada garantem a entrega da mensagem. Protocolos muito comuns dessa camada são os protocolos TCP em UDP. O primeiro garante a entrega da mensagem, diferente do segundo. Por não garantir a entrega da mensagem, o protocolo UDP é um pouco mais rápido que o TCP (MATHEUS, 2018). 2.6.3 Camada de Sessão (5) Para evitar desperdícios de recursos, é necessário que a sessão se mantenha aberta apenas pelo tempo de transferir todos os dados requisitados e, em seguida, se feche imediatamente. Por isso, essa camada denominada “sessão” fará a abertura e fechamento da comunicação entre os dispositivos (O QUE...2021). Esta camada é responsável por estabelecer e encerrar a conexão entre hosts. É ela quem inicia e sincroniza os hosts. Além de realizar o estabelecimento das sessões, esta camada também provê algum suporte a elas, como registros de log e realizando tarefas de segurança (MATHEUS, 2018). 2.6.4 Camada de Apresentação(6) Para seguir para a próxima camada e poder haver a interação com o usuário é necessário o tratamento dos dados que será feito por esta camada. É aqui que os dados se tornarão apresentáveis para serem lidos pelos aplicativos. Para isto, será feito a tradução (conversão de códigos para caracteres), compactação dos dados, e, se necessário, sua criptografia (MATHEUS, 2018) . https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmission_Control_Protocolhttps://pt.wikipedia.org/wiki/User_Datagram_Protocol 15 2.6.5 Camada de Aplicação (7) A sétima e última camada é responsável pela comunicação entre o usuário e a máquina, pois é nesta camada que temos os protocolos mais conhecidos como o HTTP, FTP, além de serviços como o DNS (MATHEUS, 2018). É com esta camada que nós, usuários, temos mais contato, já que funciona como uma porta de entrada da rede, dando o acesso aos serviços dessa rede. Ela é utilizada pelos softwares que costumamos usar, como aplicativos de mensagens instantâneas, servidores de e-mails, browser etc., sendo a interface direta para inserir ou receber dados. A unidade aqui são os dados, e alguns protocolos de aplicação são HTTP, SMTP e FTP (SANTOS, 2019). 2.7 Modelo TCP/IP O TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA para especificar como os computadores transferem dados de um dispositivo para outro. O TCP/IP enfatiza muito a precisão e tem várias etapas para garantir que os dados sejam transmitidos corretamente entre os dois computadores (FISHER, 2021). Assim como no modelo OSI, o TCP/IP é dividido em camadas, porém, neste caso, dividido em apenas quatro (4) camadas: Aplicação, Transporte, Rede e Interface de rede. Assim como no OSI,a posição das camadas possuem significados, sendo que, as camadas mais superiores farão contato direto com o usuário. Figura 12 - Modelo Internet TCP/IP Fonte: Google Imagens 16 Figura 13 - Relação entre modelo OSI e TCP/IP Fonte: Google Imagens 2.7.1 Camada de Aplicação (4) A camada de aplicação faz a comunicação entre os programas e os protocolos de rede, ela oferece basicamente todos os recursos para a comunicação direta com o usuário. 2.7.2 Camada de Transporte (3) Assim como para o modelo OSI, a camada de transporte é usada para controlar a comunicação entre os hosts envolvidos. Desta forma, aqui é feito a manutenção da integridade dessa comunicação, sendo que esta camada irá verificar se os dados chegaram ao destino final de forma íntegra. Aqui encontramos o TPC, utilizado na conexão ponto-a-ponto. Sendo que, este protocolo é o mais utilizado quando se precisa de confiabilidade, visto que, é utilizado em aplicações onde não se pode haver perdas de dados (O QUE … 2018). 2.7.3 Camada de Internet ou Rede (2) Aqui poderemos encontrar os dados que dirá qual o remetente e destinatário dos dados, assim, controlando o movimento das informações pela rede. Durante todo o tráfego do pacote pela rede ele encontra diversos equipamentos que o direcionam para a melhor rota a fim de atingir seu destino. Esses equipamentos são chamados de roteadores e pode-se, em uma analogia, defini-los como nós de uma rede. O roteador ao receber o pacote efetua a leitura da camada de Internet (ou Rede), verifica o endereço de destino, checa a lista interna de rotas que possui, e direciona o pacote para o caminho 17 adequado, que pode ser o caminho mais longo com menor tráfego ou o mais curto (GAIDARGI, 2018). 2.7.4 Camada de Acesso a Rede(1) Neste ponto, trata-se do encaminhamento dos pacotes através das funções de comutação e endereçamento lógico. Uma rede é um meio para o qual muitos nós podem ser ligados. Cada nó tem um endereço. Quando um nó precisa transferir mensagem para outros nós, ele pode apenas fornecer o conteúdo da mensagem e o endereço do nó de destino, então a rede irá encontrar o caminho para entregar a mensagem ao nó de destino, possivelmente direcionando através de outros nós. Se a mensagem for muito longa, a rede pode dividi-la em vários segmentos de um nó, enviando-os separadamente, remontando os fragmentos em outro nó (BRASIL, 2019). 2.8 Cabeamento Estruturado 2.8.1 Normas NBR-14565/TIA-952/ TIA/EIA-569B NBR-14565 é uma norma criada no Brasil que tem como objetivo auxiliar quem for projetar ou instalar um cabeamento estruturado, desta forma, os mesmos poderão realizar a especificação correta e da melhor forma durante a instalação do cabeamento, sendo que, se não cumprido, pode gerar multas para a empresa responsável. Este documento foi publicado no ano 2000, passando por revisões em 2007 e 2012, recebendo uma emenda em 2013, e está em fase de homologação a revisão efetuada em 2016. (OLIVEIRA, 2017) Como destaca Oliveira (2017) se houverem descumprimentos a essas normas, o órgão responsável, sendo ele a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), será comunicada e, caso as infrações não sejam corrigidas no tempo estipulado por ela, o responsável, além de receber a multa, será fixado por crime contra o bem estar público, podendo até mesmo ser intimado a prestar esclarecimentos à justiça em âmbito cível (financeiro) e penal (em caso de possíveis riscos a vida) 18 2.8.2 Cabos Utilizados Para o sistema de cabeamento horizontal, que interliga a sala de telecomunicações e a área de trabalho, foi utilizado o cabo CAT5E U/UTP 24AWGX4P AZ 305M 23200099 SOHOPLUS - FURUKAWA. Figura 14 - Cabo utilizado Fonte: Google Imagens Para a interligação das estações aos pontos de rede, será utilizado o Patch Cord Categoria 5e e Patch Panels para a interligação dos switches, oferecendo assim uma melhor organização dos cabos e a prevenção de desgastes desnecessários. Conforme a definição da ABNT NBR 14565, o ambiente está dividido em espaços determinados, como é possível observar nas imagens da simulação de rede descrita nos tópicos anteriores. A subdivisão consiste em: Área de trabalho: A área de trabalho, ou Workspace como é conhecida, é onde estão localizados todos os computadores (hosts) conectados às tomadas de telecomunicações, bem como todas as canaletas onde os cabos de dados e energia estão acoplados. Neste ambiente estão localizados os conectores RJ-45 fêmea e macho, ao final do cabo UTP, com padrão de crimpagem T-568B. Em resumo, neste espaço é onde acontece a interação do usuário final com o computador, que por ventura está interligado através da tomada de 19 telecomunicações à rede. O ambiente está por sua vez interligado com o próximo espaço a ser citado, que seria a sala de telecomunicações. Sala de Telecomunicações: Amparado nas normas 14565 e 568B.2, é o espaço onde estão instalados os Switches bem como os Racks de Piso. Com elevação de 15cm de altura para o recebimento do cabeamento horizontal vindo da área de trabalho (também com padrão de crimpagem 568B. Utiliza Switches modelo Cisco 2950-24. O espaço conta ainda com um no-break, como dispositivo de garantia de continuidade nos serviços, como método de prevenção de erros. Sala de Equipamentos: Sendo este o ambiente mais importante de todo o seguimento, é onde estão localizados os equipamentos que farão toda a rede funcionar e conversar entre si, internamente e também externamente, já que o projeto abordado envolve dois espaços LAN interligados por uma WAN. Os equipamentos deste local incluem os servidores DHCP (especificações e características de configuração já abordados anteriormente) responsáveis pela distribuição dinâmica dos IPs para os hosts, o roteador, que faz a função de Gateway para a ligação das LANs dos dois ambientes, e por fim a chegada do link de internet. Também como forma de evitar possíveis falhas, o local é amparado por um No-break que garante a disponibilidade contínua de energia. Para a manutenção da temperatura controlada do local, sendo esta de 18ºC a 20ºC, segundo ainda a norma TIA-924, estão disponíveis no local equipamentos de ar condicionado já pré configurados para a climatização citada, evitando o superaquecimento dos dispositivos. 20 2.9 Sistema de Telefonia O sistema de telefonia escolhido para os ambientes está apoiado no protocolo SIP (Session Initiation Protocol), que se trata de um protocolo para sinalização de sessões que tem sido muito utilizado nas telecomunicações nos dias atuais. Este protocolo é bastante flexível, pois foi desenvolvido com o objetivo de ser capaz de trabalhar com os diversos protocolos de telefonia IP (Internet Protocol, Protocolo de Internet), visandoser leve - diferentemente do H.323. O SIP basicamente lida com diferentes protocolos, chamando cada um deles para realizar uma dada tarefa. (MUNIZ, 2011) Em resumo, haverá instalado em cada computador um software chamado “MicroSIP”, cujo usuário consegue atender os telefonemas vindos da central telefônica (PABX) através da sua própria máquina. 21 3. Conclusão Neste trabalho buscou-se cumprir as propostas encontradas no “Manual do PIM IV”, sendo que, a reflexão e pesquisas feitas para este projeto foi fundamental para o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos durante o bimestre, porém, indo além da teoria e apresentando um projeto de forma prática que visava contemplar as disciplinas de Redes de Dados e Comunicação, Arquitetura de Redes e Cabeamento Estruturado, além disto, pode-se revisar conceitos de Metodologia Científica para a formatação do trabalho e a apropriação de formas para se confeccionar planta baixa. Ao finalizar este trabalho, percebe-se a importância de uma estrutura de redes de qualidade, composta por materiais de confiança para a comunicação dentro e fora dos ambientes, e o seguimento fiel às normativas de cabeamento estruturado, a fim de que sejam padronizadas todas as práticas de implementação de redes de computadores, bem como proporcionar uma estrutura organizada e livre de falhas, garantindo a manutenção dos serviços propostos, independente das adversidades. 22 REFERÊNCIA BRASIL, Iperius Backup. Entendendo os conceitos entre os modelos TCP/IP e OSI. 2019. Disponível em: https://www.iperiusbackup.net/pt-br/entendendo-os-conceitos-entre-os-modelos-tcpi p-e-osi/. Acesso em: 28 nov. 2021. FISHER, Sharon. O que é um TCP/IP e como ele funciona? 2019. Disponível em: https://www.avast.com/pt-br/c-what-is-tcp-ip#gref.. Acesso em: 21 nov. 2021. GAIDARGI, Juliana. O que é TCP/IP e como funciona. Disponível em: https://www.infonova.com.br/artigo/o-que-e-tcp-ip-e-como-funciona/. Acesso em: 21 nov. 2021. MATHEUS, Yuri. O modelo OSI e suas camadas. 2018. Disponível em: https://www.alura.com.br/artigos/conhecendo-o-modelo-osi?gclid=Cj0KCQiA-eeMBh CpARIsAAZfxZDXtgtQbQ2EDoqkhoLLl3hPE5Wtix6haxg3h6IeAC77manONdOlw1U aAmefEALw_wcB. Acesso em: 21 nov. 2021. MUNIZ, Otto. O que é SIP. 2011. Disponível em: https://www.gta.ufrj.br/grad/11_1/sip/OqueSIP.html. Acesso em: 29 nov. 2021. NOLETO, Cairo. Topologias de rede: o que são e quais os tipos? 2020. Disponível em: https://blog.betrybe.com/tecnologia/topologias-de-rede/. Acesso em: 21 nov. 2021. OLIVEIRA, Déborah. Norma brasileira para cabeamento estruturado auxilia correta execução de projetos. 2017. Disponível em: https://itforum.com.br/noticias/norma-brasileira-para-cabeamento-estruturado-auxilia -correta-execucao-de-projetos/. Acesso em: 21 nov. 2021. 23 O QUE é DHCP? Entenda tudo sobre o protocolo. 2014. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2014/10/o-que-e-dhcp-entenda-tudo-sobre-o-pr otocolo.ghtml. Acesso em: 21 nov. 2021. O QUE é rede WAN e LAN? 2019. Disponível em: https://www.sigmatelecom.com.br/o-que-e-rede-wan-e-lan/. Acesso em: 21 nov. 2021. O QUE é o modelo OSI? 2021. Disponível em: https://www.cloudflare.com/pt-br/learning/ddos/glossary/open-systems-interconnectio n-model-osi/. Acesso em: 21 nov. 2020. O QUE é um roteador? 2021. Elaborado pela empresa CISCO. Disponível em: https://www.cisco.com/c/pt_br/solutions/small-business/resource-center/networking/ what-is-a-router.html. Acesso em: 28 nov. 2021. PATRIZIO, Andy. Andy Patrizio. Disponível em: https://www.avast.com/pt-br/c-what-is-an-ip-address#gref. Acesso em: 21 nov. 2021. SANTOS, Raphael. Modelo OSI: entenda como funciona esse sistema de camadas Raphael. 2019. Disponível em: https://blog.hosts.green/modelo-osi/. Acesso em: 21 nov. 2021. TOPOLOGIA em Estrela. 2020. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/topologia-em-estrela/ 28845. Acesso em: 21 nov. 2021. VOCÊ sabe como os switches funcionam e qual o poder deles? 2021. Disponível em: https://www.dlink.com.br/voce-sabe-como-os-switches-funcionam-e-qual-o-poder-del es/. Acesso em: 21 nov. 2021. 24
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