Buscar

Alimentadores Automáticos na Piscicultura

Prévia do material em texto

Trabalho de Conclusão de Curso (2019/02)
Curso de Engenharia Agronômica
ALIMENTADORES AUTOMÁTICOS NA PISCICULTURA: EFEITO DO MATERIAL DE ARMAZENADORES NA QUALIDADE DA RAÇÃO
Natanael de Souza Fernandes [footnoteRef:1] [1: Acadêmico: E-mail: natanael.fernandes54@gmail.com
2 Professor: E-mail: julianocesconeto@gmail.com] 
Juliano Frederico da Rosa Cesconeto 2
Resumo: Na última década foi observado na região sul de Santa Catarina uma rápida expansão na produção de tilápia (Oreochromis niloticus L.). Com essa implicação, houve a necessidade de impor novas tecnologias, afim de aprimorar o manejo e maximizar a produção, como é o caso dos alimentadores automáticos. Neste sentido, objetivou-se avaliar a eficiência do polietileno e do aluzinco utilizados no armazenamento de rações nos alimentadores automáticos, para uso na piscicultura de tanque escavado, utilizado na criação de tilápias na região Sul do Estado de Santa Catarina. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições para cada tratamento. A verificação da qualidade das rações foi realizada por meio de análises bromatológicas. As rações tiveram alterações significativas que prejudicaram na qualidade nutricional segundo as análises bromatológicas. Neste experimento o alimentador de polietileno apresentou maior eficiência em manter a qualidade da ração em relação aos outros. Já os alimentadores de aluzinco compromete a composição das rações. Com isso, mediantes os resultados, não é recomendado o armazenamento nos alimentadores de aluzinco por mais de 3 dias.
Palavras-chave: Oreochromis niloticus L. Nutrição. Bromatologia. Tanque escavado.
AUTOMATIC FEEDERS IN FISH FARMING: EFFECT OF STORAGE MATERIAL ON FOOD QUALITY
Abstract: In the last decade, a rapid expansion of tilapia (Oreochromis niloticus L.) production has been observed in southern Santa Catarina. With this implication, there was the need to impose new technologies in order to improve management and maximize production, as is the case with automatic feeders. In this sense, the objective was to evaluate the efficiency of polyethylene and aluzinc used in the storage of feed in automatic feeders, for use in excavated pond fish farming, used in tilapia farming in the southern region of Santa Catarina State. The experimental design was completely randomized with four replications for each treatment. The quality of rations was verified by bromatological analysis. The diets had significant alterations that impaired the nutritional quality according to bromatological analyzes. In this experiment, the polyethylene feeder showed greater efficiency in maintaining feed quality compared to others. Aluzinc feeders compromise the composition of feed. As a result, the storage of aluzinc feeders for more than 3 days is not recommended.
Keywords: Oreochromis niloticus L. Nutrition. Bomatological. Tank dug.
Introdução
Na última década foi observado na região sul de Santa Catarina uma rápida expansão na produção de tilápia (Oreochromis niloticus L.). A carne de peixe vem sendo um mercado crescente e o produto brasileiro é de alta qualidade, com bom rendimento de carcaça, o que faz com que a demanda por essa proteína seja cada vez maior (RESENDE, 2010). Além disso, esta expansão na região sul catarinense destaca-se por ser típica da agricultura familiar e com ótimos incentivos do governo, sendo a tilápia uma das principais criações nessa região (FURLANETO, 2010).
Nessa perspectiva de crescimento, os custo de produção vem diminuindo com a melhoria na conversão alimentar, no crescimento e na saúde dos peixes devido ao progresso na qualidade das rações e no uso de estratégias corretas de alimentação. Sendo assim possibilitando o aumento da produtividade com um menor custo de produção (KUBITZA et al., 1998). 
Com o uso de dietas balanceadas, com alto nível de digestibilidade, proporciona melhora no desempenho dos peixes, potencializando os lucros do produtor. Para atender a essas exigências, vem sendo buscado alternativas que permitam o aumento da produção e do rendimento de carcaça, para todas as fases de criação (DEVENS et al., 2012).Para obter bons resultados na piscicultura é de suma importância ter uma ração balanceada e de alto valor nutricional, pois esta representa cerca de 60% o custo na produção (TEIXEIRA et al., 2008). 
No entanto, para manter a qualidade da ração durante o manejo torna-se crucial o uso de novas tecnologias, como é o caso do uso de alimentadores automáticos na piscicultura, que vem crescendo nos últimos anos. Tais alimentadores possuem diferentes estruturas e características, sendo o principal na região sul de Santa Catarina alimentadores flutuantes com estruturas de armazenagem de polietileno ou aluzinco (liga metálica composta por alumínio, zinco e silício) (ADABO et al., 1990).
Porém, as preocupações estão voltadas aos tipos de materiais com que os alimentadores são fabricados, sendo que os mesmos devem ser o menos permeáveis possível e ter baixa condutividade térmica, já que o calor e a umidade são os principais fatores responsáveis por acelerar a oxidação e a proliferação de fungos durante a armazenagem, isso pode afetar drasticamente a saúde dos animais na conversão alimentar e no rendimento de carcaça no final do processo (RUTZ; LIMA, 1994).
Diante do exposto, objetivou-se avaliar a eficiência dos materiais utilizados para armazenamento de rações nos tratadores automáticos, para uso na piscicultura de tanque escavado, utilizado na criação de tilápias na região Sul do Estado de Santa Catarina.
 
Maiores Produtores de Tilápia no Mundo
A tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus, destaca-se como um dos peixes mais produzidos em cativeiro no mundo, chegando na atualidade a ser a quarto peixe mais cultivado, atrás apenas das carpas (Ciprinius carpius), que ocupa o primeiro lugar, em seguida o salmão (Salmo solar), e em terceiro lugar o panga (Pangasius spp). Os maiores produtores mundiais de tilápia são a China, Indonésia, Egito e o Brasil (Peixe BR, 2018). A produção mundial aumentou 6,9% entre 2015 e 2017, esse acréscimo se dá devido a mudança do hábito alimentar da população, na busca de proteínas com alto valor nutritivo e baixa caloria (BRISTOT, 2018). Esse crescimento se dá pelo fato da tilápia ser um animal rústico de crescimento rápido e com facilidade de adaptação ao ambiente de confinamento, sendo ele tanque rede ou tanque escavado (PEIXE BR, 2018).
Inserção da Tilápia no Brasil
 A tilápia foi introduzido experimentalmente no Brasil na década de 1950, por uma hidroelétrica de São Paulo. Em 1971, o governo brasileiro, através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, importa e coloca as larvas da tilápia-do-nilo em grandes açudes da região Nordeste para produção de alimentos reduzindo a fome e a pobreza, devido sua fácil adaptabilidade nas águas tropicais e subtropicais, fez com que a espécie se expandisse por todo território brasileiro (DE OLIVEIRA et al., 2007). 
Produção de Tilápia no Brasil
Entre 2005 e 2015, a tilápia foi o peixe com maior produção registrado no Brasil, resultando um salto de 80 % tanto em tanques-rede e em tanques escavados. No ano de 2005, o país teve uma produção de 67.850,50 toneladas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Já em 2015, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), calculou a produção da espécie em 219.329 t (ARAUJO, 2015).
Atualmente, de acordo com o último anuário da Associação Brasileira de Piscicultura, a produção de tilápia no Brasil ultrapassou as 400.000 t (Peixe BR, 2018). No ano de 2017, o Brasil teve a produção de 357.639 toneladas de tilápia, obtendo a quarta colocação na produção mundial. A produção de tilápia no país cresceu no último ano cerca de 11% ao ano, e hoje alcança a marca de 51,7% de todo peixe produzido no Brasil (Peixe BR, 2018). Paraná, São Paulo e Santa Catarina são os estados que registram a maior produção de tilápia. 
Cultivo da Tilápia em Santa Catarina 
No ano de 2015,a tilápia representou cerca de 71,2% da produção catarinense de peixes cultivados (30,4 mil toneladas), sendo os principais municípios produtores: Armazém, Joinville e Massaranduba, (Figura 01) (SILVA et al., 2017). 
Figura 1: Principais municípios produtores.
Fonte: Silva et al (2017).
Além de possuir uma produção representada nacionalmente, Santa Catarina possui todos os elos para produção da tilápia, tais como, fabricantes de rações, redes para despesca, alimentadores automáticos, aeradores e kits colorimétricos para qualidade da água (KUBITIZA, 2015). 
Cultivo da Tilápia na Região da Amurel
A região da amurel em Santa Catarina compreende os municípios de Grão Pará, Braço do Norte, Rio Fortuna, São Ludgero, Santa Rosa de Lima, São Martinho, Armazém, Imaruí, Imbituba, Tubarão, Capivari de Baixo, Pedras Grandes, Gravatal, Pescaria Brava, Treze de Maio, Sangão e Jaguaruna. Esta região fica situada no sul do país que vem se destacando nos últimos anos com o cultivo da tilápia. Na década de 2000 ocorreu uma grande migração dos produtores de tabaco para a piscicultura. Esse fato ocorreu devido o êxodo rural dos jovens indo em busca de formação e trabalho nos centros urbanos resultando em uma diminuição significativa na disponibilidade de mão-de-obra (INEP, 2007). A região possui um clima favorável e a rusticidade da espécie adapta-se a diferentes sistemas de produção aliado a alta demanda dos produtos, e por ser uma região típica da agricultura familiar obtinha benefícios e incentivos do governo juntos, esses fatores contribuíram para alavancar a produção da tilápia na região (ARAUJO, 2015, AGROLINK, 2018). 
A tilápia nessa região, ocupa mais de 65% das propriedades caracterizadas pela agricultura familiar. Na safra 2017/18 registrou um recorde, cerca de 8,4 mil toneladas de tilápia produzida. Alcançando a marca de 38,68% de participação em relação a outros pescados. A região conta com estação de chuva bem definida com índices pluviométricos de até 1800 mm/ano. Os municípios da região da Amurel são ambientalmente propícios a piscicultura intensiva e apresentando clima favorável e principalmente a grande disponibilidade de água (PIERE, 2014). Além do clima favorável os bons números se deram devido ao investimento dos produtores rurais em tecnologia, manejo e qualidade da água (BRISTOT, 2018).
Reversão Sexual
Na criação comercial de tilápia é necessário que seja feita reversão sexual, onde é dado hormônio na alimentação das larvas transformando em animais machos. Os machos de tilápia se desenvolvem mais rápidos e não se reproduzem o que reduz a competição por alimento no tanque. Além disso, é possível conseguir uma despesca mais homogênea. (RIBEIRO et. al., 2012).
Custo da Ração
Contudo, para se obter um crescimento de forma apropriada, é necessária uma dieta comercial de qualidade, otimizando a produção, visto que, a piscicultura é uma atividade com alto custo, e o custo com ração corresponde a aproximadamente 75% do custo operacional efetivo (PEDROZA et al., 2015).
Proteína 
A proteína é o ingrediente mais caro da ração, e por isso, requer maior atenção entre piscicultores e técnicos. Em tanques escavados muito se discute sobre a proporção de proteína bruta utilizada em cada fase de cultivo, porém, uma dieta completa necessita conter um balanço de aminoácidos para cada fase do cultivo (FURUYA, 2013).
De modo geral, rações formuladas apenas para atender à exigência de proteína da espécie possuem níveis elevados de aminoácidos não limitantes, sendo assim aumentando o gasto da proteína como fonte de energia, e como consequência a excreção de nitrogênio no ambiente de criação, sendo assim constituindo uns dos principais obstáculos para o desenvolvimento da tilápia (PAERL, 1995; TUCKER, 1995; BOMFIM et al., 2008). Esse excesso de nitrogênio estará gerando amônia, que em altas concentrações causam irritação e inflamação das brânquias, e como consequência causando mortalidade (KUBITIZA, 1999). Reduzindo a concentração de proteína na ração através do melhor cálculo de aminoácidos pelo indicativo de proteína ideal, tem sido foco de diversas pesquisas com tilápia (FURUYA et al., 2005; BOTARO et al., 2007; BOMFIM et al., 2008; RIGHETH et al., 2011).
Além do balanço de aminoácido, outros fatores como a energia e quantidade de ácidos graxos, irão interferir o desempenho da tilápia e, no aproveitamento dos nutrientes. Estudos com rações contendo diferentes fontes de gordura na alimentação da tilápia, e consequentemente, quantidades diferentes de ácidos graxos, já foram realizas para esta espécie (CHEN et al., 2016; CORRÊA et al., 2017; NOBREGA et al., 2017; PETENUCI et al., 2018; TSUJII, 2018).
Características Físicas
Além da composição química da ração, as suas características físicas, como tamanho do pellet e flutuabilidade, são muito importantes para o aproveitamento da ração pelo animal. Rações com índices insuficientes ou com problemas nas suas características físicas, irão causar um menor crescimento do animal e baixo aproveitamento de nutrientes, e como resultado, irão ser excretados na água na forma de compostos nitrogenados e/ou matéria orgânica, corrompendo a qualidade da água. O acúmulo de matéria orgânica no fundo do tanque e o aumento excessivo de algas acarretara em problemas com excesso de amônia e nitrito, principalmente no final do cultivo, são comuns nas tilápias arraçoadas em tanques escavados (KUBITZA, 2003).
Manejo Alimentar
Um bom manejo alimentar não significa em apenas fornecer ração de qualidade aos peixes, mas ter um cronograma a seguir como: horário da alimentação, a quantidade e o número de vezes que a ração é fornecida. Esse roteiro quando é seguido corretamente resulta em menores perdas de ração, maior crescimento e melhor conversão alimentar (SCHINAITTACHER et al., 2005). Quando a ração é fornecida fracionada várias vezes ao dia, é possível fornecer uma quantidade maior sem que haja desperdício, e assim acelerar o crescimento, possibilitando o aumentar o número de safras ao ano em um mesmo tanque (MARTINELI, 2017).
Inclusão de Alimentador Automático
Com a exclusão de um tratador na alimentação dos animais foi um ponto básico para o avanço da avicultura e da suinocultura. A avicultura é um exemplo clássico que pode ser seguido pela aquicultura; antes da automação um tratador alimentava 15.000 aves de corte, atualmente uma única pessoa alimenta de 60.000 aves (SOUSA, 2007).
Um exemplo de maior desempenho é o cultivo de rã-touro, com à utilização de alimentadores automáticos mostrou-se uma maior eficiência, possibilitando o suprimento de ração várias vezes ao dia, trazendo vantagens significativas no desempenho produtivo destes animais (CANTON et al., 2007; SOUSA et al., 2010). 
No cenário atual da piscicultura, se tem a necessidade de aperfeiçoar os sistemas de cultivo, ainda mais na região sul de Santa Catarina aonde se tem tanques com alta densidade de peixes e, principalmente, em pequenas áreas. O crescimento da criação de tilápia em tanque escavado vem sendo destaque (SOUSA, 2007).
A ração a ser fornecida aos peixes deve atender a alguns requisitos na fabricação, para que sejam bem aproveitados e tenham eficácia no desempenho dos animais (BELLAVER, 2003). Os ingredientes de origem animal são os que mais sofrem adulterações. Os ingredientes de origem vegetal também sofrem alterações e apresentam variações no valor de energia digestível, pelas diferenças nos teores de lipídios encontrados nos alimentos em função do tipo de processamento empregado e seu efeito sobre a digestibilidade dos carboidratos (FURUYA, 2001). 
Qualidade dos Ingredientes
A qualidade da proteína depende da sua digestibilidade, como exemplo a farinha de pena que tem alto teor de proteína, mas com baixa digestibilidade (ROCHA et al., 2004). O valor nutricional das rações é reduzido durante o armazenamento devido o dano por oxidação, exposição a temperaturas elevadas, umidade, ação de luz e microrganismos, e essa oxidação é comum na região sul de Santa Catarina, por tratar-se de uma região subtropical apresentandoverões com temperaturas elevadas (ZUANON et.al., 2011). As reduções de vitaminas durante o armazenamento dependem da sua composição e das fontes de vitaminas utilizadas (COUTO; CANNIATTI-BRAZACA, 2010). Algumas rações podem conter elevados teores de óleos, umidade e ferro. Estas condições combinadas com a carência de antioxidantes favorece a destruição de vitaminas, especialmente as vitaminas E e C (JORGE, 2009). Os fabricantes na hora de decidir o nível de enriquecimento de certos produtos na ração devem considerar as perdas durante o armazenamento. Portanto, para que rações comerciais tenham a garantia do teor proteico e segurança de seus valores organolépticos, as indústrias fazem uso de antioxidantes (CONEGLIAN et al.,2011).
Procedimentos Metodológicos
O trabalho foi realizado em uma propriedade produtora de tilápia, localizada no município Grão Pará, na região sul do Estado de Santa Catarina (altitude 111 m, 28º11'16"S e 49º12'49"W). O experimento foi conduzido durante 7 dias, no mês de agosto de 2019, na qual utilizou-se da estrutura já existente na propriedade. 
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições para cada tratamento. Os tratamentos constituíram-se da testemunha (ração antes de ser armazenada), ração armazenada em alimentadores de polietileno e ração armazenada em alimentadores de aluzinco. A ração permaneceu armazenada por sete dias e as avaliações foram realizadas aos 3, 5 e 7 dias, além da testemunha que foi avaliada o momento de obtenção da ração.
Os alimentadores utilizados como reservatório de armazenamento da ração eram fabricação de polietileno (A.P) (Figura 2A) e de aluzinco (A.A) (Figura 2B), ambos com volume de 500 litros e com capacidade de armazenamento de 230 kg de ração.
Figura 2: Alimentador de polietileno (A), Alimentador de aluzinco (B)
Fonte: Do autor (2019)
Os alimentadores foram de caráter flutuantes e ficaram posicionados ao centro de cada tanque (Figura 3). 
Figura 3: Alimentador posicionado ao centro do tanque
Fonte: Do autor (2019).
A ração utilizada no experimento foi comercial extrusada, com 32% de proteína bruta e com tamanho do pellet de 7 mm. O controle de qualidade da empresa garante os níveis bromatológicos nutricional constante na embalagem, como descritos na Tabela 1.
Tabela 1. Composição química da ração com níveis de garantia.
	 Composição Quantidade Composição Quantidade
	Umidade (máx.) .......................120g/kg Cálcio (mín.) .............................15g/kg
Proteína bruta (mín.) ...............320g/kg Cálcio (máx.) ............................20g/kg
	Extrato Etéreo (mín.).................50g/kg Fósforo (mín.)...................7.000mg/kg
	Fibra bruta (máx.) ......................50g/kg Ferro (mín.) .........................333mg/kg
	Matéria Mineral (máx.) .............130g/kg Cobalto (mín.) ....................0,06mg/kg
	Iodo (mín.) ............................0,66mg/kg Manganês (mín.) ................133mg/kg
	Zinco (mín.) ..............................20mg/kg Selênio (mín.) ....................0,66mg/kg
	Cobre (min)..............................20mg/kg Biotina (mín.) .....................0,32mg/kg
	Vitamina A (mín.) ..................8.000UI/kg Ácido fólico (mín.) ..................8mg/kg
	Vitamina D3 (mín.) ................1.333UI/kg Ácido nicotínico (mín.) .......160mg/kg
	Vitamina E (mín.) .......................80UI/kg Ácido pantatênico (mín.) ......80mg/kg
	Vitamina B1 (mín.)....................32mg/kg Vitamina C (mín.)...............320mg/kg
	Vitamina B2 (mín.)....................32mg/kg Vitamina B6 (mín.)...............32mg/kg
	Vitamina B12 (mín.).................32mg/kg Vitamina K3 (mín.)...............16mg/kg
Energia digestível (mín.).....3.200kcal/kg Antioxidante ( BHT) ..........100mg/Kg
Fonte: Do autor (2019).
Após a chegada da ração na propriedade, foram realizadas coletas de amostras com o auxílio de um tubo calador com 0,4 metro de comprimento em várias embalagens, e logo colocadas em um balde plástico, realizando a mistura para homogeneização da amostra, sendo esse procedimento realizado quatro vezes para a obtenção das repetições estatísticas. As amostras foram coletadas e representa 10 % do volume total entregue na propriedade. 
As coletas das amostras de ração previamente armazenadas nos alimentadores, seguiram no terceiro, quinto e sétimo dia, na qual foram realizadas as coletas em cinco pontos do alimentador, afim de obter uma amostra representativa de cada unidade experimental (Figura 4A). Posteriormente, as amostras foram homogeneizadas e acondicionadas em sacos plásticos e logo embaladas a vácuo (Figura 4B). 
Figura 4: Ração homogeneizada (A), Ração embalada a vácuo(B).
Fonte: Do autor (2019).
No momento da coleta das amostras, foram mensuradas a temperatura e a umidade do ar externo e também no interior dos recipientes de armazenamento (Figura 5A). Para medir a temperatura e umidade do ar, foi utilizado um termômetro digital Instrutherm Akso® (Modelo Ak 28 New) (Figura 5B). Durante o período do experimento, as características de qualidade de água no tanque mantiveram-se constantes (temperatura de 19,7 ± 1,8 ºC). 
Figura 5. Termômetro digital sobre a ração (A); Termômetro digital Instrutherm Akso® (B)B
A
Fonte: Do autor (2019).
Para avaliar o efeito dos tratamentos, as amostras foram encaminhadas ao laboratório J.A Teixeira Veterinária, sendo submetidas as seguintes análises: teor de amido, matéria mineral, proteína bruta (15), teor de lipídeos, (16) Amido, matéria mineral (MM); vitamina C (vC); Proteína bruta (PB) (AOAC, 1995); lipídeos, extrato etéreo (EE) (BLIGH; DYER, 1959) e umidade pelo método da estufa a 105 °C.
Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e submetidos a análise de variância (ANOVA). Quando significativo pelo teste F a 5% de probabilidade, as médias foram comparadas pelo teste de Duncan (p≤0,05). Para a realização das análises, foi utilizado pro programa estatístico Sisvar.
 
Resultados e discussões 
Os dados de temperatura (Figura 2A) e umidade relativa do ar (Figura 2B) aumentaram progressivamente a medida em que se evoluía o período de armazenamento, sendo que, em média, os alimentadores de polietileno apresentaram valores inferiores aos alimentadores de aluzinco (Figura 2). 
No entanto, a maior temperatura durante o armazenamento não ultrapassou os 25 °C, sendo que aos 7 dias de armazenamento o alimentado de polietileno apresentava temperatura média de 22,8 °C e o alimentador de Aluzinco com 24,6 °C (Tabela 2A). Já se tratando da umidade interna dos alimentadores, com o material de aluzinco apresentando valor médio de 84% ao final do armazenamento, sendo que o alimentador de polietileno apresentou valor médio de 74%, 10% a menos (Tabela 2B). 
Diante desses dois importantes fatores e dos resultados obtidos neste trabalho (Figura 2), Battisti et al. (2019) afirmam que a umidade excessiva do ambiente de armazenamento das rações, associadas a altas temperaturas, leva ao aparecimento de fungos, que podem causar desde prejuízos no desempenho dos peixes até a sua mortalidade.
Tabela 2. Temperatura (A) e umidade relativa do ar (B) interna dos alimentadores de polietileno (TAP e UAP) e de aluzinco (TAA e UAA). 
Fonte: Do autor (2019).
Os dados concernentes as variáveis amido, matéria mineral, vitamina C, proteína bruta, lipídeos, extrato etéreo e umidade da ração antes de ser armazenada e após 3 dias de armazenamento em diferentes tipos de alimentador (polietileno e aluzinco) se encontram na Tabela 2. Observou-se que houve diferença significativa apenas para a variável vitamina C, sendo a ração armazenada em alimentadores de aluzinco apresentado perdas ao 3 dias de armazenamento. Já as demais variáveis não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (Tabela 2). Diante deste resultado, salienta-se que a vitamina C, tem papel crucial para produção da tilápia, pois a mesma e incapaz de produziressa vitamina, por não conter a enzima gulonolactona oxidase (TOUHATA et al., 1995). Com isso a ausência dessa vitamina, a tilápia vai ter crescimento reduzido, baixa conversão alimentar e sendo assim diminuindo o rendimento de carcaça. Mas um dos pontos principais e que a falta dessa vitamina acarreta na baixa do sistema imunológico aumentando a suscetibilidade às diversas doenças (MARTINS et al., 1995; LI; ROBINSON, 1999).
Tabela 2: Resultados bromatológicos da ração antes e após 3 dias de armazenamento em diferentes tipos de armazenado (polietileno e aluzinco).
	Tratamentos
	Amido
	MM
	vC
	PB
	Lipídios
	EE
	Umidade
	Testemunha
	32,71 a
	11,87 a
	323,29 a
	32,89 a
	8,24 a
	6,44 a
	6,87 a
	C.P
	32,69 a
	11,86 a
	323,02 a
	32,25 a
	8,13 a
	6,40 a
	6,92 a
	T.A
	32,62 a
	11,86 a
	321,09 b
	31,98 a
	 7,85 a
	6,21 a
	6,70 a
Amido, matéria mineral (MM), vitamina C (vC); proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE).
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem ente si pelo teste de Duncan a 5% (p≤0,05) de probabilidade de erro.
Fonte: Do autor (2019).
Já se tratando das avaliações no quinto dia de armazenamento (Tabela 03), constatou-se que a ração armazenada em alimentadores de aluzinco apresentaram redução na qualidade bromatológica quando comparadas com a testemunha e os alimentadores de polietileno. Essa redução foi observada através das variáveis amido, vitamina C, extrato etéreo e umidade, sendo que as variáveis proteína bruta, matéria mineral e lipídeos não tiveram diferença estatística aos 5 dias de armazenamento.
Em contrapartida, divergindo do que foi observado na ração armazenada em alimentadores de aluzinco, foi possível observar que a ração armazenada em alimentadores de polietileno por 5 dias, não apresentaram perdas significativas em sua qualidade bromatológica quando comparado com a ração antes de ser armazenada (Testemunha), isso independente da variável analisada (Tabela 3). 
A redução na qualidade bromatológica da ração armazenada em alimentadores de aluzinco pode estar relacionada a alta capacidade de conduzir energia desse material. Dias e Paes Junior (2006) afirmam que os materiais formados a partir de alumínio e zinco tem alta capacidade de condução elétrica, e podem aquecer sua superfície facilmente de acordo com as variações climáticas do ambiente externo.
Assim, temperaturas externas elevadas podem aquecer os alimentadores de aluzinco, comprometendo a qualidade da ração armazenada. (DIAS et al., 2014), relatam que os grãos de ração quando armazenados em certas condições ambientais de umidade e temperatura, podem promover a propagação de fungos e a produção de micotoxinas, que são prejudiciais à saúde do animal. Nesse contexto, interferir na qualidade dos alimentos e contribuir para a má absorção de nutrientes pelos peixes, resultando em desnutrição e problemas de saúde dos mesmos (BATTISTI et al., 2019). 
Tabela 3: Resultados bromatológicos da ração antes e após 5 dias de armazenamento em diferentes tipos de armazenado (polietileno e aluzinco).
	Tratamentos
	Amido
	M.M
	vit. C
	B.P
	Lipídios
	E.E
	Umidade
	Testemunha
	32,71a
	11,87 a
	323,29 a
	32,89 a
	8,24 a
	6,44 a
	6,87 a
	C.P
	32,68 a
	11,86 a
	320,06 a
	32,05 a
	8,07 a
	6,35 a
	7,50 a
	T.A
	32,56 b
	11,86 a
	311,44 b
	29,70 a
	7,10 a
	5,01 b
	6,92 b
Amido, matéria mineral (MM), vitamina C (vC); proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE).
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem ente si pelo teste de Duncan a 5% (p≤0,05) de probabilidade de erro.
Fonte: Do autor (2019).
Aos 7 dias de armazenamento nos alimentadores de aluzino, observou-se que a quantidade de amido acondicionadas nestes alimentadores reduziu significativamente em relação a testemunha e os alimentadores de polietileno, sendo estes últimos não diferindo entre si (Tabela 4). Ressalta-se que a as baixas concentrações de amido na ração pode comprometer o fortalecimento muscular dos peixes, tendo em vista que, essa energia armazenada no músculo é utilizado para fornecer energia durante o processo de nado no tanque e, o amido que fica presente no fígado serve para ser usada nos momentos de necessidades (SMITH et al., 2007).
Resultados semelhantes aos do teor de amido também foi observado para as variáveis matéria mineral, vitamina C, lipídeos e extrato etéreo, na qual constatou-se, aos 7 dias de armazenamento, que os alimentadores de polietileno tem maior capacidade de conservação da ração quando comparado com os alimentadores de aluzinco, já que diferiram estatisticamente entre si (Tabela 4).
Já a proteína é um dos aminoácidos principais, por ter uma função importante no organismo, a deficiência de proteína pode causar prejuízos no desempenho dos animais é um nutriente essencial para formação de carcaça e no crescimento das fibras musculares (FURUYA et al, 1996). E não menos importante, o extrato etéreo tem como objetivo fornecer energia para todas as atividades metabólicas dos organismos que a consomem, já os lipídios também são responsáveis por fornecer energia, ácidos graxos e é diretamente ligado ao aroma das rações (AURIA; CARVALHO, 2004). Com a relação a umidade da ração após 7 dias de armazenamento, observou-se que os alimentadores de polietileno se apresentaram como recipientes com maior permeabilidade, proporcionando trocas gasosas entre o ambiente interno e externo, isso quando comparado com a testemunha e os alimentadores de aluzinco (Tabela 4). 
A umidade e um fator prejudicial na manutenção da qualidade das rações, com alto teor de umidade, sendo ela, muitas vezes por falhas no armazenamento, é responsável pela proliferação de fungos, bactérias, ácaros e com isso a produção de micotoxinas, que são os principais agentes que deterioram as rações que irão causar perdas, pois ocorrerá a redução na conversão alimentar, desordens no sistema imunológico, reações alérgicas e desordem no sistema reprodutivo e até mesmo problema sanitários do lote (FARONI, 1998; NEDELNÍK; MORAVCOVÁ, 2006).
Essa degradação dos componentes da ração se dá devido a mudança brusca de temperatura e também da umidade causando transformações em suas moléculas (ROTTA, 2003).
Tabela 4. Tabela com resultados bromatológicos da ração antes e após 7 dias de armazenamento em diferentes tipos de armazenado (polietileno e aluzinco).
	Tratamentos
	Amido
	M.M
	vit. C
	P.B
	Lipídios
	E.E
	Umidade
	Testemunha
	32,71 a
	11,87 a
	323,29 a
	32,89 a
	8,24 a
	6,44 a
	6,87 a
	C.P
	32,52 a
	11,86 a
	317,08 a
	31,24 a
	7,75 a
	5,88 a
	8,08 a
	T.A
	32,03 b
	11,86 a
	301,04 b
	26,97 b
	5,30 b
	4,05 b
	7,22 b
 (Amido, matéria mineral (MM), vitamina C (vC); proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE).
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem ente si pelo teste de Duncan a 5% (p≤0,05) de probabilidade de erro.
Fonte: Do autor 2019).
 Num contexto geral, mediante os resultados obtidos neste trabalho, propõe-se para obter um ótimo desempenho no final do lote, e de suma importância, como citato anteriormente que as rações sejam balanceadas de acordo com a exigência de cada espécie, por isso, os principais níveis são, proteína bruta, umidade, matéria mineral (P), amido, extrato etéreo, lipídios e vitamina C. Esses nutrientes são essenciais para a tilápia, a falta ou o excesso de um desses nutriente afeta drasticamente o desenvolvimento da tilápia (FURUYA, 2010).
Considerações Finais
O alimentador de aluzinco mostrou-se menos eficiente, assim também quando ao período que a ração permanece armazenada influenciando na degradação dos nutrientes, sendo uma das causas no baixo teor de rendimento de carcaça e na sanidade. Não é recomendado armazenar as rações por mais de 3 dias no respectivo material utilizado. 
Já o alimentador de polietileno, diferente do aluzinco, proporcionando um maior tempo de conservação da ração, com períodos de armazenamento chegando a 7 dias sem haver a perda da qualidade bromatológica quando comparado com a ração recém obtida na propriedade. 
Os fatores ambientais impactam indiretamente na degradação dos componentesdas rações, dependendo do material a ser utilizado para se fazer o armazenamento das mesmas.
Com o crescimento e a expansão da piscicultura na região, e a falta de mão-de-obra, fazendo com que a maioria das propriedades utilizem alimentadores automáticos, sendo, que em muitos casos, os produtores optam por materiais dos alimentadores mais resistente e com menor custo. Geralmente estes materiais são de formas rígidas (aço), este tipo material tem maior capacidade de absorver calor e comprometer a composição da ração. 
Sugere-se um estudo mais profundo em materiais para fabricação do depósito de armazenamento da ração, para que se possa armazenar as rações por mais tempo sem comprometer a qualidade delas.
Referências
ADABO, Gelson Luis; SILVA FILHO, Francisco Pedro Monteiro da; SÁ, Deiwes Nogueira de; RETTONDIN; William Celson; CRUZ, Carlos Alberto dos Santos Influência de diferentes agentes de fixação na resistência de união, por tração, de ligas metálicas fixadas à dentina. Revista de Odontologia da UNESP, p. 183-189, 1990.
AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA. Produção de peixes no Brasil cresce 8% em 2017. Disponível em : https://www.agrolink.com.br/noticias/producao-de-peixes-no-brasil-cresce-8—em-2017_409508.html. Acesso em 20 out. 2019.
ARAUJO, Clenio. Produção de tilápia no Brasil cresce 80% em dez anos. Embrapa Peixes de Agua Doce. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/21621836/producao-de-tilapia-no-brasil-cresce-80-em-dez-anos. Acesso em 20 nov. 2019.
Battisti, Eduardo Kelm; Devens, Maicon Adelio; Durigon, Emerson Giuliani; Schneider, Thamara Luísa Staudt; Hermes, Luiza Beatriz; Peixoto, Nilce Coelho; Coldebella Ivanir José; Lazzari Rafael. Qualidade de rações armazenadas em alimentadores automáticos em piscicultura. Vet. e Zootec. 2019; 26:001-009.
BELLAVER, Cristiano. Sistemas de produção de frangos de corte: nutrição e alimentação. Embrapa Suínos e Aves. Disponível em:< http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Ave/ProducaodeFrangodeCorte/Nutricao-geral.html >. Acesso em: 30 de outubro de 2019.
BOMFIM, Marcos Antônio Delmondes.; LANNA, Eduardo Arruda Teixeira; DONZELE, Juarez Lopes; ABREU, Márvio Lobão Teixeira de; RIBEIRO, Felipe Barbosa; QUADROS, Moisés. Redução de proteína bruta com suplementação de aminoácidos, com base no conceito de proteína ideal, em rações para alevinos de tilápia-do-nilo. Revista Brasileira de Zootecnia. 2008; 37(10): 1713-1720.
BOTARO, Daniele.; FURUYA, Wilson Massamitu.; SILVA, Lilian Carolina Rosa.; SANTOS, Lilian Dena dos; SILVA, Tarcila Souza de Castro; SANTOS, Vivian Gomes dos. 2007. Redução da proteína da dieta com base no conceito de proteína ideal para tilápias-donilo (Oreochromis niloticus) criadas em tanques-rede. Revista Brasileira de Zootecnia, 36(3):517- 525.
BRISTOT, Pedro Primo. Mapeamento e análise da cadeira produtiva da criação de tilápia em Santa Catarina. Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Economia291929. Acesso em 21 out. 2019.
CANTON, Régis; WEINGARTNER, Marcos; FRACALOSSI, Débora Machado; FILHO Evoy Zaniboni. Influência da freqüência alimentar no desempenho de juvenis de jundiá. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 36, n. 4, p. 749-753, 2007.
CHEN, Cuiying; SUN, Baoli; GUAN, Wutai; BI, Yingzuo; LI, Piyu.; MA, Jingyun; CHEN, Feng; PAN, Qing; XIE, Qingme 2016. N-3 essential fatty acids in Nile tilapia, Oreochromis niloticus: Effects of linolenic acid on non-specific immunity and anti-inflammatory responses in juvenile fish. Aquaculture, 450:250-257.
CORRÊA, Camila Fernandes.; NOBREGA, Renata Oselame.; MATTIONI, Bruna; FRACALOSSI, Debora Machado. 2017. Dietary lipid sources affect the performance of Nile tilapia at optimal and cold, suboptimal temperatures. Aquaculture Nutrition, 23(5):1016-1026.
COUTO, Meylene Aparecida Luzia; CANNIATTI-BRAZACA, Solange Guidolin. Quantificação de vitamina C e capacidade antioxidante de variedades cítricas. Ciência e Tecnologia de Alimentos. v. 30, n. 1, p. 15-19, 2010.
DA ROCHA, Tatiana Cristina; SILVA, Bruno Alexander Nunes. Utilização da farinha de pena na alimentação de animais monogástricos. Revista Eletrônica Nutritime, v. 1, n. 1, p. 35-43, 2004.
DATO-CAJEGAS, Cristina Rowena S.; YAKUPITIYAGE, Amararatne.The need dietary mineral suplementation for Nile tilapia, Oreochromis niloticus, cultured in a semi-intensive system. Aquaculture. v.144, n.1-3, p.227-327, 1996.
DE OLIVEIRA, Elenise Gonçalves; SANTOS, Francisco José de Seixas; PEREIRA, Alitiene Moura L.; LIMA, Carolyny Batista. Produção de tilápia: mercado, espécie, biologia e recria. Embrapa Meio-Norte-Circular Técnica (INFOTECA-E), 2007
DEVENS, Maicon Adelio; LAZZARI, Rafael; ROTILI Daniel Antônio; PUCCI Luiz Eduardo Avelar; VEIVERBERG Cátia Aline; COLDEBELLA Ivair José; Ractopamina na dieta da carpa húngara (Cyprnus carpio) criada em tanques-rede. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. vol. 64 no.6 Belo Horizonte Dec. 2012.
DIAS, Claudio André Chagas Martins; PAES JUNIOR, Herval Ramos. Produção e caracterização de filmes finos de óxido de zinco intrínsecos e dopados com alumínio e boro. Matéria (Rio J.) [online]. 2006, vol.11, n.3 [cited  2019-12-07], pp.267-272.
FARONI, Lêda Rita D'Antonino. Fatores que influenciam a qualidade dos grãos armazenados. Postcosecha. 1998;5:34-41.
FURLANETO, Fernanda de Paiva Badiz; AYROZA, Daercy Maria Monteiro de Rezende; AYROZA, Luiz Marques da Silva . Análise econômica da produção de tilápia em tanques-rede, ciclo de verão, região do médio Paranapanema, Estado de São Paulo, 2009. Informações Econômicas. v. 40, n. 4, p. 5-11, 2010.
FURUYA, Wilson Massamitu. 2013. Nutrição de tilápias no Brasil. Varia Scientia Agrárias, 3(1):133-150.
FURUYA, Wilson Massamitu. 2010. Tabela Brasileira para Nutrição de Tilápia. Toledo: GFM. 100 p.
FURUYA, Wilson Massamitu. Alimentos ambientalmente corretos para piscicultura. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 38, 2001, Piracicaba. Anais... Ribeirão Preto: SBZ. 515-527, 2001.
FURUYA, Wilson Massamitu; HAYASHI, Carmino; FURUYA, Valéria Rossetto Barriviera; MURAKAMI Alice. Exigência de proteína para machos revertidos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), na fase juvenil. Revista Unimar, v.18, n.2, p.307-319, 1996.
FURUYA, Wilson Massamitu; BOTARO, Daniele; MACEDO, Rosa Maria Gomes de; SANTOS, Lilian Dena dos; SILVA, Tarcila Souza de Castro; FURUYA, Valéria Rossetto Barriviera; SALES, Priscila Juliana Pinseta. 2005. Aplicação do conceito de proteína ideal para redução dos níveis de proteína em dietas para tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Revista Brasileira de Zootecnia, 34(5):1433-1441.
Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Panorama da educação do campo. Brasília: Inep, 2007.
JORGE, Neuza. Química e tecnologia de óleos vegetais. São Paulo: Cultura Acadêmica, v. 1, p. 165, 2009.
KUBITZA, Fernando. 1999 Qualidade da água na produção de peixes. 3. ed. Jundiaí: Degaspari. p97.
KUBITZA, Fernando; CYRINO, José Eurico Possebon; ONO, Eduardo Akifumi. Rações comerciais para peixes no Brasil: situação atual e perspectivas. Panorama da Aqüicultura. v.8, p.38-49, 1998.
KUBITZA, Fernando. Qualidade da água no cultivo de camarões e peixes. Jundiaí: CPI-USP Editora, 2003.
KUBITZA, Fernando. Aquicultura no Brasil: Principais espécies, áreas de cultivo, rações, fatores limitantes e desafios. Panorama da Aquicultura, v. 150, p. 10-23, 2015.
LI, Menghe; ROBINSON, Edwin. Dietary ascorbic acid requirement for growth and health in fish. Journal of Applied Aquaculture, Binghamton, v. 9, n. 2, p. 53-79, 1999.
MARTINELI, Gabriel Moreno. Automação do fornecimento de ração e fracionamento da ração diária para tilápias criadas em ambiente controlado com dieta balanceada. Orientador: Claudio Angelo Agostinho. 2017. 52p. Dissertação de Mestrado (Zootecnia)- Universidade Estadual Paulista (UNESP). São Paulo, 2017.
MARTINS, Mauricio Laterça; CASTAGNOLLI, Newton; ZUIM, Sônia Maria Fontes; URBINATI, Elisabeth Críscuolo. Influência de diferentes níveisde vitamina C na ração sobre parâmetros hematológicos de alevinos de Piaractus mesopotamicus Holmberg (Osteichthyes, Characidae). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 12, p. 609-618, 1995.
NEDĚLNIK, Jan; MORAVCOVÁ, Lenka. Mycotoxins and forage crops Problems of the occurrence of mycotoxins in animal feeds. In: Proceeding of the 12th International Symposium of Forage Conservation, in April in Brno, Czech Republic. 2006. p. 13-25.
NEVES, Milene; BALEN, Rafael Ernesto; MEURER, Fábio; BAUMGARTNER, Gilmar; BRAGA, Alcyr Ferreira Exigência de proteína digestível para alevinos de Pacu (piaractus mesopotamicus) alimentados com ração à base de farelo de soja. Agrarian, v. 8, n. 28, p. 204-209, 2015.
NOBREGA, Renata Oselame; CORRÊA, Camila Fernandes; MATTIONI, Bruna; FRACALOSSI, Débora Machado. 2017. Dietary αlinolenic for juvenile Nile tilapia at cold suboptimal temperature. Aquaculture, 471:66-71.
PAERL, Hans W; TUCKER, Craig S. 1995 Ecology of bluegreen algae in aquaculture ponds. Journal of the Aquaculture Society, 26(2).
PEDROZA-FILHO, Manoel Xavier; FLORES, Roberto Valadão; RODRIGUES, Ana Paula Oeda; REZENDE, Fabrício Pereira. Análise comparativa de resultados econômicos dos polos piscicultores no segundo trimestre de 2015. Palmas: EMBRAPA Pesca e Aquicultura, 2015. 
PEIXE BR. Anuário da piscicultura 2018. Disponível em: https://www.peixebr.com.br/anuario-peixe-br-da-piscicultura-2019/. Acesso em: 04 out. 2019.
PETENUCI, Maria Eugênia.; SCHNEIDER, Vanessa Va; LOPES, Ana Paula; GONÇALVES, Renta M.; DOS SANTOS, Vanessa J.; MATSUSHITA, Makoto; VISENTAINER, Jessuí V. 2018. Effect of alpha-linolenic acid sources in diets for Nile tilapia on fatty acid composition of fish fillet using principal component analysis. Journal of Aquatic Food Product Technology, 27(4):464-476.
PIERI, Ricardo. Integração regional do turismo dos municípios da AMREC–Associação dos Municípios da Região Carbonífera do Sul do Estado de Santa Catarina. Orientador: Nilzo Ivo Ladwig. 2014. 150p. Dissertação Pós Graduação (Ciências Ambientais)- Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC,) - Criciuma, 2014.
RESENDE, Alda Leticia da Silva Santos. Viabilidade técnica, qualidade nutricional e sensorial de produtos à base de carne de Tilápia (Oreochromis niloticus). Orientador: Ângela Aparecida lemos Furtado. 2010. 112p. Tese Doutorado (Ciências e Tecnologia de Alimentos)- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ,) – Rio de Janeiro, 2010.
RIBEIRO, Maria Aparecida Guimarães. Reversão sexual de tilápias. Disponível em: https://panoramadaaquicultura.com.br/reversao-sexual-de-tilapias/. Acesso em 21 out. 2019.
RIBEIRO, Paula Adriane Perez; MELO, Daniela Chemin; COSTA, Leandro Santos; TEIXEIRA, Edgar de Alencar. Manejo nutricional e alimentar de peixes de água doce. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2012.
RIGHETTI, José Sérgio; FURUYA, Wilson Massamitu; CONEJERO, Celso Ivan; GRACIANO, Thêmis Sakaguti; VIDAL, Luiz Vítor Oliveira; MICHELLATO, Mariana. 2011. Redução da proteína em dietas para tilápias-do-nilo por meio da suplementação de aminoácidos com base no conceito de proteína ideal. Revista Brasileira de Zootecnia, 40(3):469-476.
ROTTA, Marco Aurélio. Utilização do ácido ascórbico (vitamina C) pelos peixes. Embrapa Pantanal-Documentos (INFOTECA-E), 2003. Disponível em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/799021/1/DOC49.pdf.> Acesso em: 07 nov. 2019
RUTZ, Fernando; LIMA, Gustavo Julio Melllo M. de; Uso de antioxidantes em rações e subprodutos. In: Conferência Apinco - Ciência e Tecnologia Avícolas, 1994, Curitiba, PR. Anais... Curitiba: FACTA, p. 73-84. 1994.
TSUJII, Karla Miky. Desempenho produtivo, perfil de ácidos graxos e qualidade da carne da tilápia do nilo alimentada com dieta suplementada com óleo de soja ou de linhaça. 2018, 81f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia), Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2018.
SCHNAITTACHER, Gwynne; KING, Willian.; BERLINSKY, David L. The effects of feeding frequency on growth of juvenile Atlantic halibut, Hippoglossus hippoglossus L. Aquaculture International, v.36, p.370-377, 2005.
SILVA, Bruno Corrêa; GIUSTINA, Everton Gesser Della.; MARCHIORI, Natália da Costa; MASSAGO, Haluko; SILVA, Fábio Meller. 2017. Desempenho produtivo da piscicultura catarinense em 2015. Florianópolis: Epagri. 17 p. (Documento, 268).
SMITH, Colleen; MARKS, Alana D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica médica básica de Marks: uma abordagem clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SOUSA, Rodrigo Morgado Ramalho de. Qualidade da água e desempenho produtivo da tilápia do Nilo alimentada em diferentes frequências e períodos por meio de dispensador automático. 2007. Dissertação. (Mestrado em Zootecnia). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, 2007.
SOUSA, Rodrigo Morgado Ramalho; AGOSTINHO, Claudio Angelo; ARMANTES, Fábio. Recria de rã-touro (Rana Catesbeiana) em tanques-rede alojados em viveiros de tilápia. Archivos de Zootecnia, v.59, n.225, p.31-38, 2010.
TEIXEIRA, Edgar Alencar; CREPALDI, Daniel Vieira; FARIA, Paulo Mario Carvalho; RIBEIRO, Faria Lincoln; MELO, Daniela Chemim de; EULER, Ana Carolina Castro. Composição corporal e exigências nutricionais de aminoácidos para alevinos de tilápia (Oreochromis sp.). Revista Brasileira Saúde e Produção Animal, v.9, n.2, p. 239-246, 2008.
TOUHATA, Ken; TOYOHARA, Haruhiko; MITANI, Tomoaki; KINOSHITA, Masato; SATOU, Mamoru; SAKAGUCHI, M Morihiko. Distribution of L-gulono-1,4-lactone oxidase among fishes. Fisheries Science, Tokyo, v. 61, n. 4, p. 729-730,1995.
ZIMMERMANN, Sergio; JOST, Heidy Christine. Recentes avanços na nutrição de peixes: a nutrição por fases em piscicultura intensiva. Memorias de Simpósio sobre manejo e Nutrição de Peixes, p. 123-62, 1998.
AIURA, Felipe Shindy; CARVALHO, Maria Regina Barbieri de. Composição em ácidos graxos e rendimento de filé de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) alimentada com dietas contendo tanino. Revista portuguesa de ciências veterinárias, v. 99, n. 550, p. 93-98, 2004.
ZUANON, Jener Alexandre Sampaio; SALARO, Ana Lúcia; FURUYA, Wilson Massamitu. Produção e nutrição de peixes ornamentais. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 40, n. 1, p. 165-174, 2011.
21

Continue navegando