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Estilos de aprendizagem na EaD

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Estudantes: Ailton de Santana 	
Polo: Ipirá-Bahia 
Síntese do artigo “Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no virtual?” (BARROS, 2009)
No texto evocado no título desse trabalho, Barros (2009), faz uma importante discussão acerca dos estilos de aprendizagem, em contextos virtuais. A questão inicial, proposta pela autora, já sinaliza, de certo, os desafios, as possibilidades e as conjunturas em que se situam aprender por meio das novas tecnologias da informação e da comunicação, uma vez que, isso requer o entendimento dos sujeitos em suas dimensões individuais. 
Posto isso, Barros (2009) segue sua discussão fazendo um percurso histórico e teórico acerca do tema, sinalizando, dentre outros fatores que, diferentes estilos de aprendizagem e os modos como os discentes lidam com a construção do conhecimento, bem como a necessidade de um processo de avaliativo capaz de oportunizar ao aluno reflexão-ação acerca das suas aprendizagens. Nas palavras de Barros (2009, p. 69) “grande parte das teorias dos estilos de aprender refere-se ao modo de processar a informação, o significado da informação na atualidade,
como eixo do mercado econômico e da gestão do conhecimento”. 
Desse modo, entende-se que os estilos de aprendizagens estão relacionados a certos modos e comportamentos que caracterizam determinado aprendizado. Entende-se que esses fatores são operacionalizados na forma pela qual os sujeitos realizam interações com ambientes, com as condições e as estruturas em que se efetivam e ocorrem as aprendizagens. Convém observar-se que, também, que na visão de alguns autores, os aspectos fisiológicos, afetivos e emocionais estão atrelados aos conceitos e estilos de aprendizagem. Entretanto, entende-se que, esses estilos estão próximos e se relacionam com as estratégias e posturas que os indivíduos adotam nas situações de aprendizagem (BARROS, 2009). Portanto, 
Utilizar a teoria de estilos não significa somente utilizar as ferramentas das tecnologias de acordo com as características de cada estilo e adequá-las à aprendizagem do aluno, mas significa entender essas características da teoria e fazer da tecnologia e dos seus recursos multimídia um potencializador e “desenvolvedor” de todos os elementos de
cada estilo (BARROS, 2009, p. 69). 
É importante frisar que abarcar os diferentes estilos de aprendizagem, sobretudo em contextos virtuais, requer o desenvolvimento atividades que tragam características híbridas e que visem atender aos modos distintos como os sujeitos aprendem. Implica, sobremaneira, em usar diferentes estratégias, atividades e mídias, a fim de que, os alunos sejam respeitados e contemplados nas variadas formas de construir o conhecimento. Sendo que, dentre alguns estilos, Barros (2009) ressalta aqueles alunos que são reflexivos, teóricos e pragmáticos. 
Diante do que fora apresentado, destaca-se que, Barros (2009) traz importantes achados quando afirma que em ambientes onlines/ virtuais a aprendizagem se efetiva de forma significativa, uma vez que, ele possibilita ao sujeito o contato com as diferentes linguagens, mídias, recursos tecnológicos. Via de regra, esses elementos devem ser potencializados por metodologias que levem o aluno a ser autônomo, autodidata, seletivo, pró-ativo, curioso. 
Portanto, nessa ótica, o artigo de Barros (2009) é de extrema relevância para que compreendamos tão somente os estilos, mas, sobretudo, de forma, eles podem ser ampliados, desenvolvidos e utilizados para a concretização de aprendizagens em contextos virtuais. 
Referência
BARROS, Daniela Melaré Vieira Barros. Estilos de uso do espaço virtual: como se aprende e se ensina no virtual? Inter-Ação, Rev. Fac. Educ. UFG, v.34, n. 1, jan./jun. 2009, p. 51-74. Disponível em:  https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/download/6542/4803 Acesso em 05 mar. 2018.

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