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Centro Universitário de Patos de Minas Patos de Minas - 2019 Lucas da Silva Mendes Limiar de dano econômico MENOR densidade populacional de determinado organismo que causa dano econômico. É a quantidade MÍNIMA de sintoma que justifica a aplicação de determinada tática de manejo. Se a porcentagem de infecção estiver em torno de 5%, recomenda- se iniciar o controle da doença com fungicidas protetores (à base de cobre); Se ultrapassar 5% chegando até no máximo 12%, recomenda-se a aplicação de fungicidas sistêmicos. FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix Objetivos do Manejo Integrado Fatores determinantes Princípios do Manejo Integrado Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS COMBINAÇÃO de medidas culturais, biológicas e químicas que produz a administração referente a insetos e doenças das culturas, numa dada situação, SOCIALMENTE mais aceita AMBIENTALMENTE mais sadia e de DESPESAS mais válida” ? ? ? Objetivos do Manejo Integrado Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS ? Racionalizar os custos de produção; Preservar a saúde do consumidor; Reduzir o risco de intoxicação do aplicador; Manter o equilíbrio ecológico e preservar o meio ambiente; Fatores determinantes Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS ? Hospedeiro Patógeno Ambiente Triângulo da doença DOENÇA Princípios do Manejo Integrado ? Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS Histórico da área e diagnóstico da situação; Conhecimento do agroecossistema a ser manejado; Definição da estratégia de manejo; Estabelecimento de técnicas de monitoramento; Estabelecimento do limiar econômico Desenvolvimento de modelos de PREVISÃO; Patógeno DOENÇA período de incubação; forma de sobrevivência; raças predominantes e sua virulência; formas de dispersão; local de penetração do patógeno no hospedeiro; Hospedeiro DOENÇA nível de resistência; extensão da cultura; densidade de plantas por área; espaçamento; estado nutricional; disponibilidade de diferentes cultivares; arquitetura da planta; Ambiente DOENÇA temperatura. umidade relativa. molhamento foliar. precipitação. tipo de solo tipo de irrigação. época de plantio. local de plantio. nível de fertilidade do solo. pH do solo. altitude. FERRUGEM DO CAFEEIRO Meados do Século XIX - 200.000 ha de CAFÉ CEILÃO (Sri-Lanka) 50.000 t produzido ERA EXPORTADO PARA OS INGLESES Em 1870 – FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix Em 20 anos a produção veio a ZERO e a área caiu para 10.000 ha FALÊNCIA – Produtores – Banqueiros Ingleses – tomar CHÁ Em 1970 BRASIL– FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix Danos As perdas médias ficam em 35% - condições climáticas são favoráveis Desfolha prematura; Seca dos ramos laterais; Afeta o florescimento; O desenvolvimento dos frutos – FRUTOS CHOCHOS E MAL GRANADOS ; Queda produção do ano seguinte; Condições Favoráveis Faixa de 20 a 24ºC - alta umidade – chuvas frequentes – orvalho noturnos Inicio do desenvolvimento em novembro/dezembro Pico de infestação em maio/junho Evolução mais tardia desta ferrugem invernos mais quentes e úmidos que se tem observado Lavouras adensadas ou plantas com muitas hastes – MICRO CLIMA Adubações e tratos culturais mal feitos - menos carboidratos Presença de inóculo da doença em lavouras abandonadas o ano todo - DISSEMINAÇÃO Alta carga pendente – CARBOIDRATOS PARA OS FRUTOS Variedades: Catuaí e Mundo Novo Condições Favoráveis Fungo policíclico Ataca centro das células - morte dos tecidos - desfolha intensa quando não controlado. 33 raças do fungo Brasil predomina a raça II Já foram detectadas as raças I, II, III, VII, XV, XVI, XVII, XVIII, XXIV, XXV, XXX e XXXI H. vastatrix – Biotrófico Sobrevive somente no cafeeiro HAUSTÓRIO UREDOSPORO (Adaptado de Agrios, 1997) FASE - REPRODUÇÃO SINTOMAS VISÍVEL DIFÍCIL VISUALIZAÇÃO SINAL SINTOMAS Face inferior da folha. As manchas são pequenas, variando de 1 a 3 mm de diâmetro, com coloração amarelo-pálida. As manchas podem atingir até 2 cm de diâmetro e passam a exibir coloração amarelo-alaranjada e aspecto pulverulento. Face superior das folhas Manchas cloróticas amareladas, correspondendo aos limites na face inferior Ao programar o controle convém lembrar que: Quanto maior o enfolhamento, maior será o inóculo para o próximo ciclo da Ferrugem. Quanto maior for a carga pendente, maior será a intensidade da doença. No sistema de cultivo adensado, o microclima é plenamente favorável ao desenvolvimento da Ferrugem. Como fazer o monitoramento: 1) A amostragem deve ser feita a partir de novembro. 2) A periodicidade ideal é de 15 em 15 dias. Não for possível, fazer mensalmente. 3) Dividir a área em talhões de 5 hectares, levando em conta: • idade da planta, • densidade populacional, • variedade do café 4) Caminhando em zig-zag, fazer a amostragem em 30 plantas por talhão, retirando 10 folhas por planta, sendo 5 de cada lado do cafeeiro, totalizando 300 folhas. 5) Retirar, em ramos diferentes, as folhas na altura média do cafeeiro, entre o segundo e o quarto par de folhas, contando da ponta do ramo para dentro. 6) Separar as folhas sadias das folhas contaminadas, ou seja, com pó alaranjado no verso. 7) Fazer a contagem das folhas doentes e calcular a porcentagem para verificar o índice de infestação da doença no talhão. 8) Anotar as informações na ficha de controle do talhão e encaminha-la a um técnico ou agrônomo para analisar as medidas a serem tomadas. % de infecção = (número de folhas com ferrugem / número total de folhas coletadas) x 100 Se a porcentagem de infecção estiver em torno de 5%, recomenda- se iniciar o controle da doença com fungicidas protetores (à base de cobre); Se ultrapassar 5% chegando até no máximo 12%, recomenda-se a aplicação de fungicidas sistêmicos. MEDIDAS DE CONTROLE Controle genético O mais interessante - plantios em áreas montanhosas não mecanizadas, e para produtores de menor poder aquisitivo. Não tem sido muito utilizada contra a ferrugem Constantes quebras de resistência por novas raças de Hemileia vastatrix Baixo custo de outros métodos de controles mais eficientes Variedades resistentes + Tratamentos químicos = Grande aumento de produtividade Pelo vigor que muitos destes produtos causam na planta Controle de outras doenças secundárias, como a cercosporiose. Dentre as variedades resistentes a ferrugem, podemos citar: C. arábica x C. canephroa = Icatu Vermelho e Icatu Amarelo; Icatu x Catuaí = Catucaís; Vila Sarchi x Híbrido de Timor = Obatã. ACAUÃMA – VARIEDADE DE CAFEEIROS MUITO RESISTENTE E PRODUTIVA J.B. Matiello, S.R. Almeida e Iran B. Ferreira – Engs Agrs Fundação Procafé e Reginaldo O. Silva- Tec. Agr. ACA Os fungicidas são classificados, quanto ao modo de ação, da seguinte forma: Erradicantes ou desinfetantes: Enxofre; Protetores ou preventivos: Cúpricos, ditiocarbamatos e estrobirulinas; Curativos ou terapêuticos: Benzimidazóis e Triazóis. Controle químico 1° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO CÚPRICOS Oxicloreto de cobre Hidróxido de cobre PROTETORES 2° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO TRIAZÓIS Sistêmicos XILEMA CURATIVOS Reduzindo a esporulação 3° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO ESTROBILURINAS Strobilurus sp PREVENTIVOS Translocação Mesostêmica CÚPRICOS Oxicloreto de cobre Hidróxido de cobre PROTETORES ? 1. A correção da deficiência de cobre, nutriente normalmente deficiente em solos das regiões cafeeiras, especialmente, em cafeeiros em formação, sendo esses produtos, pela sua liberação lenta do cobre, mais eficientes na correção, do que os próprios sais solúveis de cobre. 2. O efeito profilático do cobre no equilíbrio e na redução doataque de Pseudomonas e no controle paralelo da cercosporiose, especialmente na de frutos. 3. A ação do cobre na redução de problemas de resistência dos fungos. 4. O efeito do cobre na retenção foliar em cafeeiros. Conveniência de incluir, em 1 -2 pulverizações ao ano, produtos fungicidas à base de cobre, no programa de pulverizações dos cafezais. COMBINAÇÃO DE COBRE COM FORMULAÇÕES DE FUNGICIDAS COM TRIAZÓIS NO CONTROLE DE DOENÇAS DO CAFEEIRO J.B. Matiello, Rodrigo N. Paiva e Gabriel Lacerda Engs Agrs Fundação Procafé e Juliano de Carli e André Moraes Reis, Bolsistas Fundação Procafé. O efeito do cobre na retenção foliar em cafeeiros. CÚPRICOS TRIAZÓIS ESTROBILURINAS CÚPRICOS TRIAZÓIS ESTROBILURINAS CÚPRICOS TRIAZÓIS ESTROBILURINAS Resultados de ensaios de controle químico, conduzidos na FEX Varginha, também no ciclo2014/15, mostram os erros e acertos para a questão da ferrugem tardia. Sem controle APLICAÇÃO ADICIONAL DE FUNGICIDAS, NO CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM CAFEEIROS. J.B. Matiello, R.N. Paiva e Gabriel R. Lacerda – Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé Triazol+estrobilurina, em dez/12 e fev/13. CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM CAFEEIROS EXIGE ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS TERMINANDO MAIS TARDE J.B. Matiello, Gabriel R. Lacerda e Rodrigo N. Paiva- Engs Agrs Fundação Procafé Sem controle TRIAZÓIS ESTROBILURINAS PRIORI XTRA® AZOXISTROBINA: ESTROBILURINA CIPROCONAZOL: TRIAZOL 0,75 L/ha COMET – Piraclostrobina – ESTROBILURINA 0,8 L/ha OPERA - Piraclostrobina - ESTROBILURINA EPOXICONAZOL – TRIAZOL 1,5 L/ha Piraclostrobina : ESTROBILURINA CIPROCONAZOL: TRIAZOL 0,5 L/ha Cercóspora Cercospora coffeicola Doença que ataca as folhas e frutos em desenvolvimento. Prejuízos ocorrem em mudas e plantios novos. Perdas de 15 a 30% na produtividade da lavoura de café. A doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola que recebe denominações de: cercosporiose mancha de olho pardo olho de pombo olho pardo Principais danos provocados pela doença: Viveiros: queda de folhas e raquitismo das mudas Pós plantio: desfolha e atraso no crescimento das plantas Lavouras novas: após as primeiras produções, pode causar queda de frutos e seca de ramos produtivos Lavouras adultas: queda de folha, amadurecimento precoce e queda prematura de frutos, chochamento. As lesões funcionam como porta de entrada para outros fungos que depreciam a qualidade do produto Condições Ambientais ou Culturais Favoráveis 1 - Clima com temperaturas mais altas, insolação elevada, com deficit hídrico; 2 - Solos pobres e arenosos; 3 - Plantas com carga alta, 1ª safra, variedades menos vigorosas e de maturação precoce e concentrada. Problemas de sistema radicular; 5- Tratos mal feitos: nutrição deficiente (N, P e Mg); muitas plantas daninhas; ausência de pulverizações preventivas; 6- Lavagem do nitrogênio do solo, por excesso de chuvas. Sintomas: Nas folhas Pequenas manchas circulares - marrom-escura - crescem rapidamente - ficando o centro das lesões cinza-claro - com um anel amarelado em volta da lesão - aparência de um olho. Lesões são escuras e não formam o centro claro, nem o halo amarelo, nessa condição chamando-se de CERCOSPORA NEGRA comum nas folhas de cafeeiros com forte deficiência de fósforo - folhas amareladas As folhas atacadas caem rapidamente, ocorrendo desfolhas e secas de ramos - ETILENO Nos frutos As lesões começam a aparecer quando estão ainda pequenos. O ataque aumenta no início de sua granação (80-100 dias pós-florada). As lesões permanecem até o amadurecimento do fruto. Início: As lesões são pequenas, de cor marrom-claro ou arroxeadas, deprimidas, crescendo no sentido polar do fruto, com maior incidência nos ramos ponteiros e nos mais expostos ao sol. Posterior: As manchas velhas são deprimidas, escuras e de aspecto ressecado, fazendo com que a casca, nessa parte, fique aderente à semente, o que, em ataques mais severos, causa o seu chochamento. CONTROLE CULTURAL Variedades mais vigorosas, e, para regiões mais quentes, aquelas de maturação tardia. Espaçamentos que resultem menor produção por planta. Tratos culturais adequados, visando deixar as plantas fortalecidas, através de nutrição, controle do mato, irrigação Regiões muito quentes, arborizar ou adensar para reduzir a insolação e o stress por carga CONTROLE QUÍMICO Deve ser Preventivo Uso de fungicidas Coincide com a granação dos frutos (80-100 PÓS FLORADA) Pulverizações cobrindo o período entre dezembro e fevereiro, 2-3 pulverizações, quando as plantas ficam mais susceptíveis e o ataque passa das folhas para os frutos. Mesma época de maior infecção pela ferrugem – uso De fungicidas protetivos adequados pode resultar no controle simultâneo das duas doenças. CONTROLE QUÍMICO Grupos Eficientes: os cúpricos, as estrobilurinas e os tiofanatos. Eficiência média: ditiocarbamatos (maneb, mancozeb) Pouca ação: Triazol - Formulações prontas de triazóis + estrobirulinas Sphere, Opera, PrioriXtra, Aproach-prima Usar mistura de tanque, reforçando com fungicidas cúpricos ou com as estrobilurinas, para associar o controle da cercosporiose com o da ferrugem TRIAZÓIS ESTROBILURINAS CÚPRICOS TRIAZÓIS ESTROBILURINAS CÚPRICOS No tratamento protetivo, em viveiros, usam se pulverizações quinzenais, alternando fungicidas cúpricos e ditiocarbamatos. Em ataques mais severos, recomenda se usar combinações de estrobilurinas com cúpricos. O tratamento com uma fonte de P, irrigado ou pulverizado, recupera mudas com problemas de cercospora negra e canela seca. CONTROLE QUÍMICO – MUDAS Mancha de Phoma/ Mancha de Ascochyta Tanto a Mancha de Phoma como a Mancha de Ascochyta são causadas por espécies do gênero Phoma No Brasil predomina Phoma tarda (antiga Ascochyta coffea), algumas regiões Phoma costarricencis (acima 1000 m) Brasil foram identificadas seis diferentes espécies deste fungo: Phoma tarda, Phoma costarricensis, Phoma exigua, Phoma jolyana, Phoma herbarum e Phoma leveillei. Etiópia, foi descrito com o nome Ascochyta tarda. No Brasil - Ascochyta coffeae Phoma tarda foi adotado na literatura científica FOLHAGEM Phoma provoca lesões nas folhas mais novas Ascochyta em folhas mais velhas Lado da linha de cafeeiros voltado para o poente RAMAGEM Entrada dos fungos a partir da abertura provocada pela queda das folhas Alastrando e secando a parte nova do ramo - os últimos 4-5 nós terminais PARTE FLORAL Pedúnculo das gemas florais, a partir dos botões, depois nas flores e, especialmente, dos frutos chumbinhos QUEDA DAS FOLHAS PREJUÍZOS QUEDA DAS FOLHAS SECA DOS RAMOS MORTE E SECA: BOTÕES/FLORES/FRUTINHOS ROSETAS COM MENOR NÚMERO DE FRUTOS PRODUTIVIDADE Condições Ambientais Umidade - por chuvas finas Ventos Queda de temperatura Abertura por ação de lagartas e granizo Excesso de adubação nitrogenada Lavouras fechadas Plantas muito altas, que promovem sombra e umidade na lavoura Nutrição com excesso de N em relação ao K Altitude acima de 700 m Regiões frias Topo e morros ou chapadas Fundos mais úmidos Sintomas: Histórico das áreas – áreas muito sujeitas sintomas o ano todo CALOR – MENOS SINTOMAS FRIO + ÚMIDO + CHUVAS FINAS + FRENTE FRIAS = MAIS SINTOMAS Presença de ponteiros de ramos laterais mortos, com morte descendente, até o quarto/quinto nó. Presença de grande bifurcação em ramos laterais (palmetamento), motivada pela morte de ponteiros. Nas lesões observar aquelas típicas na borda das folhas mais novas, de cor negra e sem anéis (=Phoma) Presença de lesões marron claro e com anéis concêntricos, estas em folhas mais velhas e maisno centro das folhas (=Ascochyta) Nelas observar a ausência de halos amarelados, onde a presença deles caracterizaria Pseudomonas e Cercosporiose Nas épocas de pré e pós-florada e na frutificação inicial pode-se verificar o apodrecimento e mumificação de inflorescências e de chumbinhos Em época de frutos maiores, pode- se observar a presença de poucos frutos por roseta e, mesmo, rosetas completamente cheias de frutos. CONTROLE CULTURAL Viveiros Locais bem drenados e protegidos contra ventos frios e dominantes; Controlar a irrigação, evitando o excesso de umidade no viveiro Aumentar o espaçamento das plantas no viveiro para permitir maior arejamento Escolher, para plantio, as áreas menos batidas por ventos; Faces mais quentes, evitando fundos úmidos; Usar variedades mais tolerantes. Podar as lavouras, abrindo e reduzindo a altura das plantas – sol e arejamento Adubação mais balanceada N/K Quebra ventos ou arborização Campo CONTROLE QUÍMICO 2-3 pulverizações por ano Prioridade em lavouras com carga alta Aplicando no período de pré e pós-florada - pré tem se mostrado mais efetivas Fungicidas sistêmicos: • Triazóis: tebuconazol e metconazol • Estrobilurinas: azoxytrobina • Anilida: boscalida • Benzimidazol: tiofanato metilico Fungicidas Protetores • Cúpricos: hidróxido de cobre • Dicarboximida: iprodione Grupo das carboxamidas (Boscalid – Cantus a 160-200 ml/ha) Combinações de Tebuconazole mais estrobilurinas (Nativo a 1,0 – 1,5 L/ha, Azimut a 0,75L/ha) ou Priori Top (Azoxistrobina + Difenoconazole a 0,4-0,5 L/ha) Iprodione (Rovral a 0,6 – 1,0 L/ha) Doses elevadas de estrobilurinas (Comet, Amistar etc). MANCHA AUREOLADA / Pseudomonas seryngae pv garcae Agente: Pseudomonas seryngae pv garcae Condições favoráveis: Clima mais frio e úmido e a locais onde bate muito vento; O excesso de adubação nitrogenada favorece a doença, por tornar o tecido mais tenro; Deficiência de P. Locais de maiores altitudes - ação dos ventos estão mais sujeitas à doença; Chuvas de granizo e frio intenso; Podem provocar lesões nas plantas; As condições de temperatura, umidade relativa e precipitação que favorecem a ocorrência da doença vão de outubro a dezembro. Mudas no viveiro Plantas novas no campo Cafeeiros adultos MATO ALTO FACILITA ATAQUE DE MANCHA AUREOLADA EM CAFEEIROS Micro-clima no cafezal, mais úmido e frio, condiciona o maior ataque da mancha aureolada O maior dano da doença não está relacionado com a perda de folhagem, como ocorre com a ferrugem. Ele está ligado à queima/morte da ramagem. Sintomas: A bactéria causa manchas de coloração pardo-escura, de 5 a 20 mm de diâmetro, com necrose no centro. Pela ação do vento, muitas lesões ficam furadas. Em volta das manchas forma-se um halo amarelado, podendo-se observar um fio translúcido em volta das lesões, ao olhar-se as folhas mais novas contra a luz Nos ramos as lesões são escuras, se diferenciando do ataque de Phoma por atingirem partes lenhosas dos ramos e, a partir do estrangulamento, ocorre a seca de grande extensão do ramo atacado, até quase todo ele. Phoma Fonte de contaminação no campo é o viveiro CONTROLE Os viveiros devem ser instalados em locais protegidos do vento e do frio. Mudas infectadas devem ser eliminadas para reduzir a fonte de inóculo na área Realizar aplicações de fungicidas cúpricos - pulverizados quinzenalmente associados ou não a antibióticos (casugamicina). No caso de ataques mais severos, deve-ser realizada uma poda à altura do terceiro par de folhas, visando eliminar as pontas danificadas. VIVEIROS CONTROLE • Barreiras quebra-vento ao redor da cultura; • Maior espaçamento entre as plantas; • Equilíbrio nutricional N/P; • Manejo de plantas daninhas; • Aplicação preventiva de fungicidas cúpricos - Hidróxido de cobre principalmente no período das chuvas; • Estas aplicações podem coincidir com o controle da ferrugem do cafeeiro e da mancha de olho pardo CAMPO Mancha anular do cafeeiro Leprose / Agente: Coffee ringspot virus – CoRSV - vírus do grupo Rabdovirus Transmitido pelo ácaro da leprose / ácaro plano - Brevipalpus phoenicus Clima muito seco e o uso de defensivos, que provocam aumento na população dos ácaros vetores; Desequilíbrio na população do ácaro transmissor; Mundo novo e icatu, onde o sol entra mais na copa das plantas, apresentam maior ataque. Qualidade da bebida produzida por frutos manchados pelo CoRSV Efeito do CoRSV no peso de grãos de café - 5% de PERDA DANOS Condições favoráveis: Sintomas: Frutos verdes e na granação Lesões irregulares e deprimidas, de cor inicialmente marron bem claro (cor de ferrugem) e depois chegam a quase negras, em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletotrichum etc) podendo, nos períodos úmidos, apresentar uma massa de esporos (brancos) de fungos saprófitas. Também aparecem lesões amareladas nos frutos maduros. Com forte ataque de leprose a maioria dos frutos verdes passa diretamente para secos. Nas folhas Sintomas: 1° pequenas como pontos amarelos. 2° Forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal, o que acelera a desfolha, bastante significativa nas plantas dos focos mais atacados. Esta desfolha ocorre de dentro para fora no pé de café, que parece ficar oco. CONTROLE Uso de aplicações de acaricidas específicos – 2 aplicações 1° No pós colheita – atingir o alvo com maior facilidade 2° - Aplicação deve ser feita em dez-janeiro Virus, em folhas ou ramos, não tem efeito sistêmico, não servindo de fonte de inóculo para o ano seguinte. No ano a leprose só depende da presença de ácaros viruliferos para reinocular as folhas e frutos. Isto facilita o controle. Envidor (300 ml/ha), Torque, Dicofol 180 (2 l/ha), Tricofol 480 (750 ml/ha), Acaristop (300 ml/ha), Orthus (0,8 – 1 l/ha), Talento (ovicida) ( 15 ml/ha) Doenças causadas por nematoides Meloidogyne (nematóide das galhas) Pratylenchus (nematóide das lesões) M. incognita M. exigua M. paranaensis M. coffeicola M. javanica M. arenaria M. hapla. P. coffeae P. brachyurus M. incognita M. paranaensis M. incognita M. paranaensis M. exigua Quais os prejuízos?
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