O PENSAMENTO ECONÔMICO - Fisiocracia - Adam Smith

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A ESCOLA FISIOCRATA (França – 1756) 
 
Preocupação básica: circulação ou distribuição do produto 
social. 
Argumento: “o principal direito do homem consiste em 
desfrutar dos resultados de seu trabalho, sempre que tal 
direito possa harmonizar-se com os dos demais.” (MOCHON; 
TOSTER, 1994, P. 45) 
 
Os governos não devem interferir nos assuntos 
econômicos além do imprescindível . 
Laissez faire, laissez passer – Vincent de Fournay (1712 – 
1759) 
 
O PENSAMENTO ECONÔMICO
Ideias: 
► A agricultura era o único setor produtivo da economia 
capaz de gerar excedentes, dos quais dependiam os 
demais setores. 
 ↓ 
► Defendiam a melhora dos sistemas de cultivo para 
elevar a produtividade da agricultura. 
 ↓ 
Maior proporção destinada aos proprietários de terra → 
maior demanda de produtos dos artesãos e a riqueza 
das nações. 
 
Aqui tem início os estudos das forças reais propulsoras 
do desenvolvimento econômico. 
 
Principais economistas fisiocratas: 
 
● Adam Smith 
● François Quesnay 
● Anne Robert Jacques Turgot 
● Pierre Samuel du Pont de Nemours 
 
O PENSAMENTO ECONÔMICO - ADAM SMITH (1723-
1790) 
 
Dados biográficos: 
● Nasceu na Escócia. 
● Estudou línguas, Ciências Morais e Políticas em 
 Oxford. 
● É considerado o fundador da escola clássica. 
● Elaborou a Teoria dos Sentimentos Morais, em 1759. 
● Em 1776, publicou A Riqueza das Nações. 
 
Preocupou-se com três problemas básicos: 
 
1. Que fatores são responsáveis pela riqueza das 
nações e como se dá o crescimento econômico? 
 
A causa da riqueza das nações é o trabalho humano. 
O produto do trabalho pode ser maior ou menor, a 
depender de dois fatores: 
● divisão do trabalho; 
● proporção de trabalhadores produtivos com relação 
aos improdutivos. 
 
Fator decisivo: divisão do trabalho. 
 
Divisão do trabalho: 
►resulta da tendência inata do homem para a troca; 
► traz consigo consequências positivas, como: 
a) Aumento de destreza pessoal; 
b) Economia de tempo; 
c) Condições mais favoráveis para que os 
trabalhadores inventem ou aperfeiçoem máquinas 
e instrumentos que lhes poupem esforços. 
 
Ao ilustrar sua tese recorre ao exemplo da fabricação 
de alfinetes. 
 
 
E quem determina a divisão do trabalho? 
A tendência inata para a troca. 
 
Linha de raciocínio de Smith: 
Ampliação dos mercados 
↓ 
Tendência inata para as trocas 
 ↓ 
Divisão do trabalho 
 ↓ 
produtividade 
 
2. Que fatores impedem a dissolução de uma 
sociedade composta de pessoas essencialmente 
egoístas? 
Egoísmo e competição (leis de mercado e a teoria da 
“mão invisível”). 
 
“Todo ser humano é levado a agir pelo desejo de uma 
recompensa. Este impulso é inato. [...]Ao seguir seus 
impulsos egoístas, as pessoas interagem umas com as 
outras. Assim, a busca do próprio interesse „leva ao 
mais inesperado dos resultados: a harmonia social‟. 
(ARAÚJO, 2014, p 30-31) 
 
Teoria da “mão invisível”: 
O Estado não deve intervir nas leis de mercado: 
deixada a si mesmo, a economia caminha para o 
melhor dos resultados, conduzida por uma espécie de 
mão invisível. 
Papel do Estado: 
a) Proteger a sociedade contra ataques externos; 
b) Estabelecer a justiça; 
c) Manter obras e instituições necessárias à 
sociedade; 
d) Controle de emissão de papel-moeda e controle da 
taxa de juros, em determinados casos; 
e) Proteção à indústria nacional essencial à defesa do 
país. 
 
3. Para onde caminha a sociedade? 
 
● Egoísmo e competição; 
● Não intervenção do Estado nas leis de mercado e; 
● Acumulação de capital, resultante do aumento de 
produtividade, provocado pela divisão do trabalho, 
levaria ao 
 ↓ 
crescimento econômico e, o crescimento beneficiaria 
a todos. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento 
Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: 
Atlas, 2014. 
 
MOCHON, Francisco; TROSTER, Roberto Luis. Introdução 
à Economia. São Paulo: Macron Books, 1994.