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Unidade IV - Divisões Políticas do Brasil

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Geografia do BrasiI 
Divisões Políticas do Brasil
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Vivian Fiori 
Revisão Textual:
Profa. Esp.Vera Lídia de Sá Cicarone 
5
• As Dimensões Política, Econômica e 
Ambiental do Território Brasileiro
• A Política Externa Brasileira
• A Relação Sociedade-Natureza: As Questões 
Ambientais
Esta unidade trará temas sobre as sucessivas divisões políticas do Brasil, alguns aspectos de 
sua política externa, sobretudo na América do Sul, e alguns problemas ambientais no Brasil. 
Para que haja um aproveitamento dos objetivos propostos para esta unidade, é importante 
que você leia os textos com atenção, reflita sobre eles e realize os respectivos exercícios bem 
como as atividades propostas.
Nesta unidade, é essencial observar os mapas sobre as divisões 
políticas do Brasil, as situações de nossa política externa assim 
como alguns dos problemas ambientais e os diferentes usos do 
território brasileiro.
Divisões Políticas do Brasil
6
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Contextualização
Ao longo de sua história, o Brasil teve diferentes formas de divisão política. Recentemente 
houve propostas de mudanças (vide mapa a seguir). 
Fonte: Autor: Cassius Guimarães. Disponível em: 
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252012000100003&script=sci_arttext 
O mapa evidencia algumas propostas para a criação de novas unidades políticas. A que chegou 
a passar por plebiscito popular foi a proposta de criação dos Estados de Tapajós e de Carajás, que 
seriam desmembrados do Pará, mas ela não obteve sucesso em nenhum dos dois casos.
A criação de novas unidades políticas é um processo complexo, com diferentes interesses 
políticos, pois, a cada novo Estado, por exemplo, há repasse de verbas do governo federal, 
criação de novos cargos políticos etc. Nem sempre é viável economicamente e, em algumas 
regiões, esse processo intensifica a ocupação e, especialmente, a urbanização, o que cria um 
custo público na implantação de novas infraestruturas, entre outros problemas. 
No texto teórico da disciplina, apresentaremos, sucintamente, como se deu esse processo das 
divisões políticas ao longo da história do Brasil. 
7
As Dimensões Política, Econômica e Ambiental do Território Brasileiro
A organização social e política do Brasil resulta de um processo histórico fruto de embate 
de forças que usaram e se confrontaram no território ao longo de nossa história. As diversas 
mudanças socioeconômicas e as necessidades e interesses do Estado português e, depois, do 
Estado brasileiro fizeram-se presentes, conformando a formação territorial brasileira. 
Do ponto de vista político, o Brasil passou por diferentes formas de divisão ao longo do 
tempo, conforme quadro a seguir:
Quadro 1:
Formas de Divisão no Brasil
Período Denominação Observação
1530-49 Capitania Hereditária
Colônia
1549-1822 Capitanias
1822- 1889 Províncias Império 
1889- atual Estados-membros República
Fonte: IBGE, 2011. Elaborado por Vivian Fiori, 2014.
Houve transformações de ordem política e econômica que foram fundamentais para explicar 
tais mudanças no território brasileiro. Em princípio, havia capitanias hereditárias, por um curto 
período de tempo (1530-1549). Após isso, criaram as capitanias e o Governo-Geral, este último 
como forma de governo que buscava centralizar o poder do vasto território colonial, embora 
ainda estivesse mais circunscrito a uma ocupação litorânea e esparsa. 
Você Sabia ?
O Brasil já se dividiu em dois governos? 
Depois da expulsão dos franceses, em 1572, os portugueses dividiram a administração da colônia 
em duas capitais: um governo do Norte, com sede em Salvador, e outro do Sul, com sede no Rio 
de Janeiro. 
Além disso, havia outra colônia, o Estado do Maranhão e do Grão-Pará, com sede em São Luís. 
Tal separação, criada em 1621, durante a União Ibérica, foi extinta em 1652 e criada novamente 
em 1654. No século XVIII a capital foi transferida para Belém e, em 1772, houve nova divisão: 
Maranhão e Piauí, com sede em São Luís, e Grão-Pará e Rio Negro, com sede em Belém. 
8
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Figura 1: Vice-Reino do Brazil - 1763 - Capitanias
Fonte: IBGE, 2011, p.13. Adaptado por Vivian Fiori, 2014.
O mapa (fig. 1) nos dá um indicativo do processo de evolução da divisão política brasileira. 
Em 1763, o Vice-Reino do Brasil (grafava-se Brazil na época) estava dividido em dois Estados: 
o do Maranhão e o do Brasil. Estes, por sua vez, dividiam-se em capitanias. Houve uma série 
de desmembramentos entre o final do século XVIII e o século XIX, no período anterior à 
independência do Brasil. Conforme esclarece pesquisador sobre o tema:
A historiografia admite que a criação de uma unidade administrativa no 
Norte, independente do governo de Salvador, representou uma medida 
centralizadora da metrópole. A necessidade de colonizar um território 
vasto na América - ao longo do século XVII as suas fronteiras seriam 
paulatinamente ampliadas -, levou à percepção de que a geografia, o 
regime de ventos e as marés não permitiam a existência de apenas um 
centro administrativo. Ademais, as disparidades regionais deviam ser 
levadas em conta. Os problemas do Estado do Maranhão em grande 
parte não eram os mesmos do Centro-Sul da América portuguesa 
(SANTOS, 2008, p. 28). 
9
A capital do Estado do Maranhão era São Luís e foi transferida para Belém, em 1751, devido 
ao aumento do interesse do governo de Portugal pelo comércio da região (as drogas do Sertão), 
pois havia muito tráfico de produtos, o que ocasionou a posterior criação da Companhia Geral 
do Grão-Pará e Maranhão, em 1755, pelo Marques de Pombal. Já, no Estado do Brasil, a capital 
era Salvador (1549) e depois passou a ser Rio de Janeiro (1763), decisão influenciada pela 
ascensão da região da mineração e urbanização das cidades mineiras e pela proximidade com 
o porto do Rio de Janeiro.
Figura 2: Brasil - 1822 - Império
 
Fonte: IBGE, 2011, p.13. Adaptado por Vivian Fiori, 2014.
Com a independência (1822), o Brasil tornou-se um Império e unificou os Estados do Brasil 
e do Grão-Pará e Maranhão, unificação feita por meio de acordos. As capitanias passaram a ser 
denominadas províncias, conforme mapa (fig.2). 
Havia, ainda, muitas indefinições quanto a limites, muitos dos quais só vieram a ser resolvidos 
com a República. Havia disputas envolvendo províncias como Ceará e Piauí; Paraná (recém-
separado da província de São Paulo) e Santa Catarina; Mato Grosso e Goiás. Além disso, houve 
disputas territoriais com vizinhos, como Equador, Colômbia, Venezuela e Paraguai. Além disso, 
a província Cisplatina, objeto de disputa com a Argentina, tornou-se um país independente em 
1823 – o Uruguai.
10
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Figura 3: Brasil - 1889 - República 
Fonte: IBGE, 2011, p.13. Adaptado por Vivian Fiori, 2014.
Em 1889 (fig. 3), com a Proclamação da República, o Brasil seguiu o modelo norte-americano 
de federalismo, transformando as então províncias em Estados. Contudo, houve vários períodos 
de governos ditatoriais, nos quais, na prática, o poder centralizador foi grande em detrimento 
da descentralização do poder dos Estados-membros. Além disso, o município do Rio de Janeiro 
foi separado em uma unidade autônoma – o Distrito Federal – ficando o restante do território 
do Estado do Rio de Janeiro com governo sediado em Niterói.
Em 1903, foi criada a figura política do Território Federal, com a anexação do Acre, que 
pertencia à Bolívia. Entretanto, foi apenas na Constituição de 1937 que apareceu a possibilidade 
de criação de novos Territórios Federais a partir de desmembramento de Estados, com vistas 
a atender à segurança nacional. Os territórios situavam-se, principalmente, em regiões de 
fronteiras do Brasil com os países vizinhos e, politicamente, eram controlados diretamente pelo 
governo federal. Surgiram, assim, Guaporé (atual Rondônia); Rio Branco (atual Roraima); 
Amapá; Iguaçu e Ponta Porã; estes dois últimosnão existem mais, tendo sido reincorporados 
aos territórios do Paraná e Mato Grosso do Sul, respectivamente. 
Das transformações mais recentes, em 1977, a porção sul do Mato Grosso tornou-se o 
Estado do Mato Grosso do Sul. Em 1988, os territórios federais de Roraima, Amapá e Rondônia 
tornaram-se Estados. Além disso, a porção norte do Estado de Goiás foi desmembrada para 
formar o Estado do Tocantins. Tais mudanças foram incorporadas com as transformações pós-
ditadura militar (1985) e com a nova Constituição Federal do Brasil em 1988. 
11
Importante ressaltar que tais mudanças relacionaram-se aos interesses políticos, com relações 
de poder político-econômicas nas definições de desmembramentos e criação de novas unidades 
políticas. Seja porque uma determinada região cresceu economicamente e buscou se separar 
do Estado cuja maior parte tem Produto Interno Bruto (PIB) menor, seja, ainda, por interesse 
em investimentos públicos e criação de cargos eleitorais, na medida em que se criava um novo 
estado com todo o aparato jurídico-institucional. 
Tornam-se campo de conflitos que interessam aos estudos geográficos, como aponta a 
geógrafa Iná Elias de Castro: 
Neste sentido, é possível então afirmar que as questões e os conflitos 
de interesses surgem das relações sociais e se territorializam, ou seja, se 
materializam em disputas entre estes grupos e classes sociais para organizar 
o território da maneira mais adequada aos objetivos de cada um, ou seja, 
de modo mais adequado aos seus interesses (CASTRO, 2005, p. 41). 
Tais disputas, por exemplo, ocasionaram a tentativa de criação dos Estados de Tapajós e 
Carajás, a qual se relacionava aos interesses locais-regionais, político-econômicos do Pará, 
mas também dizia respeito a disputas em nível nacional, pois isso interferiria na representação 
política no Congresso Nacional e no Senado. Contudo, ambas tentativas não foram aprovadas.
Assim, atualmente, o Brasil é dividido em 27 unidades, com 26 Estados e 1 Distrito Federal, 
não existindo mais a unidade política denominada território federal. 
A Política Externa Brasileira
Como vimos, o processo de consolidação do território brasileiro e de formação da federação 
política atual foi marcado por alterações significativas na maneira pela qual o território é gerido 
pelo Estado Nacional. A consolidação das fronteiras com os países vizinhos foi marcada por 
poucos confrontos, resultado especialmente das particularidades do povoamento sul-americano. 
O Brasil foi povoado a partir da costa atlântica, não tendo grandes conflitos com países povoados 
a partir do Pacífico, como Equador e Peru, por exemplo.
A Guerra do Paraguai, no final do século XIX, talvez tenha sido o episódio mais tenso nas 
relações com os vizinhos sul-americanos. Iniciada pelo ditador paraguaio Solano Lopez, a guerra 
visava a incorporar territórios do sul do Brasil, permitindo ao Paraguai uma saída para o mar. 
Desse modo, podemos afirmar que a política externa brasileira, num rápido retrospecto 
histórico, destacou-se pela ausência de maior interesse pela América Latina, especialmente em 
razão de seu passado colonial relacionado diretamente às economias de Portugal e Inglaterra, 
sem um grande intercâmbio de pessoas e mercadorias com os países vizinhos. A única exceção 
talvez tenha sido a Bacia Platina, o que explica, em grande parte, os vínculos culturais do sul 
brasileiro com Argentina e Uruguai.
12
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
As propostas de maior integração política e econômica em âmbito continental apareceram com 
mais consistência a partir da segunda metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. 
O surgimento do Mercado Comum Europeu (1957), que viria a se tornar a União Europeia na 
década de 1990, aparece como exemplo de acordo em que se busca uma integração econômica, 
política e monetária, visando a um progresso comum, dentro da lógica de regionalização do 
mundo, em blocos econômicos. 
Surgiram, então, iniciativas de integração latino-americana, também influenciadas pelo 
movimento dos países não-alinhados, que buscavam autonomia em relação à bipolaridade 
estabelecida pelas áreas de influência de EUA e URSS, este de ordem geopolítica (COSTA, 2008).
A redemocratização do país, em 1986, propiciou uma maior aproximação do Brasil com 
seus vizinhos mais próximos, que mantêm uma maior integração econômica transfronteiriça. 
Surgiu, assim, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), em 1991, mediante o Tratado de 
Assunção, formado inicialmente por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e que visava à 
integração econômica, territorial e política, que se concretizaria pela criação de tarifas externas 
comuns, foros de discussão setoriais, tratados e convenções internas, além da integração das 
infraestruturas continentais.
No entanto, as crises econômicas que abalaram a economia mundial na década de 1990 
afetaram fortemente as economias latino-americanas, especialmente o Brasil, a Argentina e o 
México, levando a questionamentos sobre as ainda frágeis estruturas de integração existentes, 
especialmente por alguns setores econômicos que defendiam uma integração econômica com 
os Estados Unidos (CARDOSO, 2001). 
Então, como forma de aceleração do processo de integração das redes físicas dos territórios, 
surgiu a Iniciativa de Integração Sul-Americana (IIRSA), programa conjunto, instituído no ano 
2000, que elabora projetos de construção de rodovias, ferrovias, entre outras estruturas para 
integração na região. 
Mais recentemente, na década de 2000, houve um recrudescimento dos esforços de integração, 
com a eleição de governos, em sua maioria, oriundos de classes trabalhistas, de esquerda, ou 
de minorias étnicas e de forte apelo nacionalista, provocando uma maior convergência entre 
interesses nacionais quanto à questão da integração continental. 
Ao contrário dos grupos de poder tradicionais dentro dos contextos de seus países, esses 
novos grupos não são hegemônicos e precisaram unir esforços em busca da formação dessa 
hegemonia. Por diferentes meios, os novos líderes políticos de países como Venezuela, Equador, 
Bolívia e Brasil, por exemplo, uniram esforços, utilizando-se do argumento da continuidade de 
suas políticas para garantir a sobrevivência de seus grupos políticos no poder. 
As plataformas políticas desses governos pregam a inclusão social de classes desfavorecidas 
bem como a ascensão econômica de suas elites a um status global (caso do Brasil); valorização 
dos recursos naturais e energéticos como moeda de troca política externa (casos de Bolívia e 
Venezuela); bem como a valorização de políticas multilaterais, focadas em diversos parceiros 
comerciais, como forma de prevenção contra eventuais novas crises da economia global 
(novamente, aqui, tratamos do Brasil). 
Por isso, nos anos 2000, estabeleceram-se algumas agendas políticas na tentativa de integrar 
mais a América do Sul. Um exemplo disso foi a criação da União das Nações Sul-Americana 
(UNASUL) em 2008.
13
A União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) é formada pelos doze países da 
América do Sul. O tratado constitutivo da organização foi aprovado durante Reunião 
Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Brasília, em 23 de 
maio de 2008. Dez países já depositaram seus instrumentos de ratificação (Argentina, 
Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela).
A UNASUL conta hoje com oito conselhos ministeriais: a) Energia; b) Saúde; 
c) Defesa; d) Infraestrutura e Planejamento; e) Desenvolvimento Social; f) Problema 
Mundial das Drogas; g) Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação; 
h) Economia e Finanças.
Fonte: Site do Ministério Relações Exteriores, 2014.
A proeminência econômica do Brasil na América do Sul é bastante evidente, o que o torna 
o principal parceiro nas negociações que envolvem qualquer projeto de integração continental.
Como membro do grupo dos países chamados de “potências emergentes”, ou BRICS – sigla 
de Brasil, Índia, China e Áfricado Sul, países esses que se tornam cada vez mais competitivos, 
incorporando fatias crescentes dos fluxos de comércio internacional, o Brasil tem peculiaridades 
que o diferem dos demais componentes do grupo. Entre essas podemos citar:
• Um imenso mercado interno que, embora seja incomparavelmente menor que o da China 
e Índia, tem um poder de compra mais representativo (maior PIB per capita do grupo), 
formado por classes médias urbanizadas (índice de urbanização de quase 90%);
• Um setor agropecuário altamente desenvolvido, com grandes companhias agroindustriais, 
com incorporação de tecnologias das mais avançadas atualmente para o setor em todo o 
mundo (a despeito, é claro, das desigualdades regionais e setoriais);
• A perspectiva propiciada por inovações tecnológicas já difundidas internamente e que 
podem ser replicadas em escala global. Este é o caso do etanol de cana-de-açúcar, que já 
desperta o interesse de governos e empresas como alternativa ou complementação ao uso 
dos derivados do petróleo, estes últimos desprestigiados tanto pelas oscilações econômicas 
no seu preço, quanto pela crise ambiental iminente devido ao aquecimento global;
• O imenso potencial para os novíssimos setores econômicos ligados à biotecnologia, 
representado por sua grande diversidade de biomas, entre os quais podemos destacar a 
Amazônia, a qual representa também um forte instrumento de pressão nas negociações 
ligadas às mudanças climáticas, dentro do que podemos chamar “Nova Ordem 
Ambiental Global”.
A seguir, vamos entender um pouco a dimensão natural e ambiental no Brasil e as diversas 
temporalidades socioespaciais. 
14
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
A Relação Sociedade-Natureza: As Questões Ambientais
Ao tratar do território brasileiro, é importante considerar qual é o arranjo ecológico e/ou quadro 
natural do território brasileiro, em suas feições regionais e paisagísticas, e como estas foram sendo 
apropriadas social, política e culturalmente por diferentes grupos ao longo de sua história. 
É importante considerar a dimensão natural e ecológica, mas, ao mesmo tempo, é essencial 
levar em conta como ela é apropriada pelos diferentes atores sociais, entre eles: o Estado, com 
os diferentes níveis de governo (federal, estadual e municipal); os donos dos meios de produção 
(indústria; agroindústria); proprietários fundiários (proprietários de terras); as comunidades 
tradicionais (caiçaras, indígenas etc.), entre outros.
Do ponto de vista ambiental, considerando-se a relação sociedade-natureza, as políticas 
ambientais, no Brasil, tornaram-se mais efetivas, principalmente, na década de 1980, quando 
foi criada a Política Nacional de Meio Ambiente (1981), mas com outras alterações pós-
Constituição Federal (1988). 
Com a maior parte do seu território situado entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, 
o Brasil, realmente, pode ser definido como “país tropical”, como é popularmente chamado. 
A disposição do território, mais extenso no sentido Norte-Sul do que no Leste-Oeste, faz do 
Brasil, no entanto, um país com diferenças fundamentais entre suas regiões, no que se refere ao 
clima e vegetação, e implica também em potencialidades no que se refere aos recursos hídricos 
e tipos de produção agrícola tropical. 
Ao norte, há o domínio morfoclimático da Amazônia (AB’SÁBER, 2003). A Floresta 
Amazônica, a maior floresta tropical do planeta, abarca mais de metade do território brasileiro, 
além de vários países vizinhos, como Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana, 
Suriname e Guiana Francesa. 
A Amazônia tornou-se alvo de políticas definidas mediante planejamento, sobretudo no 
período dos governos militares (1964-1985), que ocasionaram desmatamentos e queimadas 
tanto clandestinas quanto de projetos induzidos pelos governos ao longo do século XX- XXI, 
caso dos projetos agropecuários e minerais da região. 
O mapa (fig 4) representa algumas formas de ocupação do território da Amazônia Legal 
(incorpora o oeste do Maranhão e o Mato Grosso, além da região Norte do Brasil). Percebem-
se as queimadas em áreas de cerrado (em área maior no Mato Grosso) e Floresta Amazônica e 
evidenciam-se, também, as Unidades de Conservação (de Proteção Integral e de Uso Sustentável) 
bem como as áreas de Terras Indígenas na região, definidas pelo Estado. 
15
Figura 4: Desmatamentos, Unidades de Conservação e Terras Indígenas na Amazônia Legal
 
Fonte: Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
A biodiversidade da Floresta Amazônica tem sido objeto de interesse de instituições e 
organizações governamentais e não governamentais, tornando-se tema em nível global. Há 
casos de biopirataria, de plantas e animais que são levados clandestinamente do Brasil a fim 
de serem usados, principalmente, por indústrias farmacêuticas, empresas de biotecnologia etc. 
Em muitos casos, territórios de comunidades tradicionais indígenas e de ribeirinhos são 
incorporados pela lógica capitalista do agronegócio, do commodity agrícola e das grandes 
corporações minerais. São duas lógicas de existência que entram em confronto, com 
temporalidades distintas. 
Há coexistência de diversas temporalidades na região - do tempo rápido dos grandes 
empreendimentos minerais e do agronegócio, ao tempo social mais lento, aos quais está 
submetida a maior parte da região. Nesse sentido, as formas de organização do território 
privilegiam os atores hegemônicos em detrimento do uso social da maioria da população, 
assim como há confrontos entre a lógica de preservar mediante unidades de conservação e as 
intencionalidades e usos do território pelas grandes empresas, agronegócio etc.
16
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Já, na região Nordeste, há uma variação paisagística quando percorremos desde a costa leste 
até o sertão. Há a Zona da Mata, originalmente coberta pela Mata Atlântica, que historicamente 
foi devastada pelo cultivo intensivo da cana-de-açúcar. Indo para oeste, há uma região de 
transição, o Agreste, onde ocorre uma redução da pluviosidade, que se acentua ao chegarmos 
no centro da região – o Sertão (vide fig. 5);
Figura 5: Rio Temporário no Sertão de Alagoas, Major Izidoro.
Fonte: Vivian Fiori, 1999. 
Importante ressaltar que a pobreza encontrada em algumas porções do Sertão Nordestino 
não se explica pela seca do semiárido nordestino, ainda que este possa ser um fator que interfere 
nas condições dos que, já sendo pobres, vivem de subsistência e dependem da chuva para 
realizar sua pequena produção de feijão, milho etc.
Contudo, cabe lembrar que, em algumas regiões do Vale do rio São Francisco, há grandes 
empreendimentos de fruticultura, que se utilizam de irrigação, incluindo-se a viticultura a partir 
da produção de uva da região do Médio Vale do São Francisco (fig. 6). 
Figura 6: Produção de Uva do Médio Vale do Rio São Francisco
Fonte: Bob Nichols/ Wikimedia Commons
Na área de transição entre o Nordeste e a Amazônia, principalmente entre os Estados do 
Maranhão, Piauí e Tocantins, há a chamada Mata de Cocais, na região que se denomina “Meio 
Norte”, onde predominam espécies palmáceas, como o babaçu e a carnaúba. Do babaçu 
utilizam-se a madeira, a amêndoa - na produção de óleos para alimentação e para a indústria 
de cosméticos - e a palha, para artesanato. 
17
Figura 7: : Babaçu
 
Fonte: DoDesign-s/ cerratinga.org.br 
 De uma atividade secular tradicional, por meio da qual se extraía a madeira e palha, 
para construção de casas, e o óleo, para a produção de sabonetes etc., atualmente há a inserção 
de uma política pública que introduz esse produto do babaçu e da carnaúba entre os produtos 
da biomassa para biocombustível.
É fato que, anteriormente, também não era muito valorizado economicamente o trabalho 
das catadoras de palha ou das quebradeiras de cocos do babaçu. Neste sentido, a formação de 
grupos cooperados é uma maneira de conduzir a produção e melhorar a comercialização dos 
produtos oriundos da árvore do babaçu, pois algumas indústrias decosméticos apropriam-se do 
conhecimento e do produto tradicional sem valorizá-los economicamente. 
Conforme destacam pesquisadores que estudam o babaçu, os usos podem ser diversos:
O fruto tem potencial em indústrias de cosméticos, obtenção de óleo 
comestível, margarinas, saboarias, velas, carvão, etanol, furfural, ácido 
acético, metanol, alcatrão, celulose, papel e álcool anidro. Da amêndoa pode-
se obter: rações, ácidos graxos e glicerinas. Em escala comercial, somente 
o carvão e o óleo têm sido produzidos. O leite de babaçu é um subproduto 
do fruto que vem se destacando na culinária local com reconhecimento 
regional, no entanto, estudos como os realizados no coco da Bahia (Cocos 
nucifera L.) são quase inexistentes (SOLER et alii, 2006, p. 717).
Já a região Centro-Oeste do Brasil corresponde, principalmente, ao domínio do cerrado 
(AB’SABER, 2003), vegetação caracterizada pela ocorrência de grandes extensões de campos, 
semelhantes a savanas, com intercorrência de áreas de matas de capoeira, matas de galeria e 
também matas fechadas. 
Apresenta grande biodiversidade, tendo sido incorporada, ao longo da segunda metade do 
século XX, ao espaço econômico agrícola brasileiro, com predomínio de monoculturas como 
soja, milho, algodão, de alta intensidade tecnológica. 
O cerrado é, por essa razão, um dos domínios brasileiros mais ameaçados, em razão, 
principalmente, dos conflitos entre o aumento da produção de bens agropecuários e a 
preservação ambiental (ver fig. 8). 
18
Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Figura 8: Vista de Plantação de Soja com Vegetação do Cerrado ao Fundo
 
Fonte: Tiago Fioreze/ Wikimedia Commons 
Já o Sul e o Sudeste brasileiros, denominados de Região Concentrada (SANTOS; SILVEIRA, 
2001), são as regiões mais urbanizadas e industrializadas e tiveram, originalmente, predomínio 
da vegetação de Mata Atlântica, a qual se estendia da região costeira do Rio Grande do Sul ao 
Rio Grande do Norte, dominando quase a totalidade de Estados como São Paulo, Paraná, Rio 
de Janeiro e Espírito Santo, além de vastas porções de Minas Gerais e Santa Catarina.
Esse domínio foi o mais alterado pela presença humana, sendo que, hoje, restam menos de 
10% da cobertura vegetal original, especialmente em Unidades de Conservação (UCs) em SP, 
RJ, ES, PR e SC. Esse desmatamento foi induzido, principalmente, pelo processo de urbanização, 
de criação de equipamentos turísticos e de indústria, embora, recentemente, existam unidades 
de conservação que visam a preservar alguns fragmentos da Mata Atlântica. 
As porções central dos Estados do Paraná e Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul 
constituíam o domínio das Araucárias (AB’SABER, 2003) ou Mata dos Pinhais, largamente 
explorada para utilização da madeira na indústria moveleira e na construção civil. A araucária, 
espécie predominante, é a árvore símbolo do Estado do Paraná. 
Ao sul, há os campos denominados de pampas, vegetação rasteira que ocupa mais da 
metade do território gaúcho, estendendo-se pelos países vizinhos da bacia do Prata (Uruguai 
e Argentina). Essa região foi muito importante para a constituição da identidade cultural do 
sul do Brasil, estando ligada à criação de gado e produção de couro e charque, intensamente 
comercializados com o restante do país.
Além disso, há o que Aziz Ab´Saber (2006) denomina de “paisagens de exceção”, caso do 
litoral e do Pantanal Mato-Grossense, conforme explica o autor: ”[...] o Pantanal Mato-Grossense 
inclui ecossistemas do domínio dos cerrados e ecossistemas do Chaco, além de componentes 
bióticos do Nordeste seco e da região periamazônia (AB’SÁBER, 2006, p. 12)”. Para o autor, 
contudo, não se trata de um complexo ou “ecossistema pantaneiro”, e sim de composições 
fitogeográficas específicas, formando uma região geoecológica diversificada. 
Nessa região e paisagem de exceção, como explica o autor (AB’SÁBER, 2006), há vários 
problemas de contrabando e caçadores de animais, uso de mercúrio na mineração de garimpos, 
e o avanço de atividades turísticas e da pecuária. Como também afirma José Bueno Conti e 
Sueli Ângelo Furlan:
19
O extrativismo mineral, sobretudo o garimpo, tem destruído o ambiente 
aquático, principal responsável pela biodiversidade da região. A pecuária 
e as monoculturas práticas nas altas bacias hidrográficas, utilizando 
índices elevados de agrotóxicos, também são importantes de destruição 
(ROSS, 1996, p. 187). 
Já, no litoral, há outras paisagens naturais que foram bastante alteradas, como dunas, 
restingas. Uma delas é formada pelos manguezais, situados em regiões litorâneas em terrenos 
baixos, sujeitos à ação das marés, que, atualmente por lei instituída pelo Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (CONAMA), tornam-se Área de Preservação Permanente1 . Segundo site do 
Ministério de Meio Ambiente (MMA):
Segundo o mapeamento realizado pelo MMA em 2009, os manguezais 
abrangem cerca de 1.225.444 hectares em quase todo o litoral 
brasileiro, desde o Oiapoque, no Amapá, até a Laguna em Santa 
Catarina, constituindo zonas de elevada produtividade biológica, uma 
vez que acolhem representantes de todos os elos da cadeia alimentar. 
Estão morfologicamente associados a costas de baixa energia ou a 
áreas estuarinas, lagunares, baías e enseadas que fornecem a proteção 
necessária ao seu estabelecimento (MMA, 2014, s/p.).
Os manguezais, em algumas regiões do Brasil, ainda constituem-se em possibilidade de 
trabalho para catadores de caranguejos e siris, entre outras espécies, cujos produtos são servidos, 
principalmente, em restaurantes litorâneos brasileiros, numa divisão territorial do trabalho. 
Figura 9: Manguezal de Cairu, Bahia
 
Fonte: Vivian Fiori, 2000 
É comum, também, uma divisão social do trabalho, na qual os homens pescam e mulheres 
trabalham nos manguezais, catando caranguejos, muitas vezes com apoio de crianças, embora 
o trabalho infantil seja proibido. Novamente, se observarmos a cadeia produtiva dessas 
mercadorias, entre o trabalho da catadora e o prato final nos restaurantes há uma diferença de 
preço muito significativa. 
1 Segundo o MMA, as Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas de relevante condição ambiental, entre outras estão os manguezais, 
as dunas e as restingas, paisagens litorâneas. 
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Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Além disso, há problemas nessa atividade, conforme explica pesquisadora sobre a catação de 
caranguejos por mulheres em Guarajubal, nordeste do Pará:
A degradação ambiental é uma ameaça constante em Guarajubal, pois, 
apesar de os moradores se preocuparem em tirar apenas o caranguejo-
macho do mangal, deixando a fêmea (condessa) e os caranguejos 
menores para procriação e crescimento, essa pode ser uma atitude a 
ser extinta num futuro próximo. Os impactos da produção de massa 
de caranguejo, através do beneficiamento da carne desse crustáceo, 
tornaram-se intensos e negativos, pois, quando a população local passou 
a ser motivada por demandas de mercado, a extração passou a tender 
para a insustentabilidade (MACHADO, 2007, p. 489). 
Esses ambientes de manguezais, hoje protegidos por lei, foram e ainda são muito ocupados, 
alterados, aterrados e também alvo de grandes projetos turísticos, com criação de equipamentos 
de hospedagem, caso de resorts turísticos. 
Os espaços constituídos por florestas tropicais têm sido mais valorizados do que ambientes como 
os manguezais, daí sua fragilidade ainda maior, reforçada, ainda, por ser um espaço costeiro, alvo 
do turismo e de outras formas de ocupações desde condomínios de luxo até favelas. 
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Material Complementar
 Leitura de artigos, relatórios e teses disponíveis na internet:
• INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). 
Evolução da divisão territorial do Brasil: 1872-2010. Documentos para 
disseminação. Memória Institucional 17. Rio de Janeiro, Diretoria de Geociências, 
Coordenação de Geografia, 2011. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/
geociencias/geografia/default_evolucao.shtm. Acesso 18/05/2014.• MACHADO, Denise. Catadoras de caranguejo e saberes tradicionais na 
conservação de manguezais na Amazônia brasileira. Revista Estudos Feministas, 
Florianópolis, 15(2): 240, maio-agosto, 2007. Disponível em: http://www.scielo.
br/pdf/ref/v15n2/a16v15n2.pdf. Acesso em 06/06/2014. 
• ROSEIRA, Antonio Marcos. Nova ordem sul-americana reorganização 
geopolítica do espaço mundial e projeção internacional do Brasil. Tese de 
Doutorado (Geografia Humana), Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. 
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14122012-
094017/pt-br.php. Acesso em 19/05/2014. 
• SILVA, Carlos Henrique da. Estado do Carajás: a redivisão territorial do Brasil a 
partir da criação de novos estados. Encuentro de Geógrafos de América Latina 
(EGAL), 2013, p. 1-12. 
Vídeos:
• Globo Repórter. Cerrado. Parte 3, 5min3, Nov. 2009. 
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=sNd7JPoG2uA. 
• Jornal Nacional. Brasil tem a maior faixa contínua de manguezal do mundo. 
4min35, março, 2013. Disponível em: http://globotv.globo.com/rede-globo/
jornal-nacional/v/brasil-tem-a-maior-faixa-continua-de-manguezal-do-
mundo/2488657/
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm
http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n2/a16v15n2.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n2/a16v15n2.pdf
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14122012-094017/pt-br.php
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14122012-094017/pt-br.php
http://www.youtube.com/watch?v=sNd7JPoG2uA
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/brasil-tem-a-maior-faixa-continua-de-manguezal-do-mundo/2488657/
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/brasil-tem-a-maior-faixa-continua-de-manguezal-do-mundo/2488657/
http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/brasil-tem-a-maior-faixa-continua-de-manguezal-do-mundo/2488657/
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Unidade: Divisões Políticas do Brasil
Referências
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patrimônios básicos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2006. 
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Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 
ARROYO, Mónica. Fluidez e porosidade do território brasileiro no contexto da integração 
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território na América Latina. Tradução: Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 
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BECKER, Bertha. Amazônia. Geopolítica na virada do III Milênio. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
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GOMES, Marco. Antonio. O uso do território pela navegação de cabotagem brasileira 
por contêiner no contexto da circulação global de mercadorias. Dissertação de 
Mestrado. Universidade de São Paulo: São Paulo, 2013.
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http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm.
MACHADO, Denise. Catadoras de caranguejo e saberes tradicionais na conservação de 
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maio-agosto, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n2/a16v15n2.pdf. 
SANTOS, Fabiano Vilaça. O governo das conquistas do norte: trajetórias administrativas 
no Estado do Grão-Pará e Maranhão (1751-1780). São Paulo, Tese (Doutorado), FFLCH, 
Programa de História Social, 2008.
SILVA, Golbery do Couto e. Conjuntura política nacional: o poder executivo & geopolítica 
do Brasil. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981. 
SOLER, Marcia Paisano; VITALI, Alfredo de Almeida; MUTO, Eric Fumhio. Tecnologia de quebra 
do coco babaçu (Orbignya speciosa). Campinas, Revista Ciência Tecnologia Alimentação, 
27(4), out.-dez. 2007, p. 717-722.
http://www.rep.org.br/
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/default_evolucao.shtm
http://www.scielo.br/pdf/ref/v15n2/a16v15n2.pdf
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Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000

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