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Manual de atendimento infantil

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PÁGINA 1
PÁGINA 2
ORGANIZADORES: 
ROSA VIRGINIA DUTRA DE OLIVEIRA 
MARCOS AURÉLIO VASCONCELOS LIMA JUNIOR
ORGANIZADORES: 
ROSA VIRGINIA DUTRA DE OLIVEIRA 
MARCOS AURÉLIO VASCONCELOS LIMA JUNIOR
EQUIPE DE PROFESSORAS: 
CAMILA MATTOS SANTOS BRITO, FERNANDA DE 
ARAÚJO TRIGUEIRO CAMPOS, ROBERTA TRINTA, 
MARIA DE FÁTIMA GABÍNIO DE SIQUEIRA 
EQUIPE DE ALUNOS: 
FLÁVIA KELLY DANTAS LEITE, ÍTALO JORGE DE 
SOUSA, MONNICE HELENA ALVES DE SOUZA 
BARBOSA, NATHÁLYA PONTES TEJO
PROJETO GRÁFICO 
NÚCLEO DE PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS (NPI)
RAIFF PIMENTEL FÉLIX ALMEIDA
A864 
Atendimento infantil./ Organizado por Rosa Virginia Dutra de 
Oliveira, Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Junior. Unipê: 
João Pessoa, 2018.
70p. v. I
Coleção: Manuais Aplicativos em Clínica Odontológica
ISBN 978-85-87868-50-3
1. Odontologia. 2. Farmacologia Odontopediatrica. 3. 
Odontopediatria I. Título.
UNIPÊ / BC CDU 616.314-053.2 
callto:978-85-87868-49-7
PREFACIO
O ensino da Odontologia é uma arte que requer o 
desenvolvimento de habilidades e competências que permitam o 
planejamento e execução de ações assertivas e que venham trazer 
soluções para os problemas de saúde bucal das pessoas, e que 
contribuam para a melhoria da qualidade de vida.
Inúmeras são as escolas de conhecimentos que permitem o 
cirurgião-dentista em formação escolher os caminhos que podem 
levar aos melhores resultados, levando-se em consideração fatores 
como tempo, habilidade, recursos, expectativa, dentre outros. 
Por vezes, a literatura é bastante contraditória, e é necessário ter 
definido um protocolo a seguir.
O curso de graduação em Odontologia do UNIPÊ, com 10 anos 
de existência, segue as tendências mais atuais da profissão no país e 
no mundo. Os principais autores e obras odontológicas fazem parte 
da bibliografia recomendada para leitura e adoção das técnicas 
operatórias.
Diante de tanta informação e diferentes formas de fazer, 
fazia-se necessário a elaboração de um instrumento norteador 
para as práticas assistidas na clínica escola, e que constituem 
campo de aprendizagem essencial na formação dos novos 
profissionais. Foi assim que surgiu a ideia da elaboração de 
manuais aplicativos, que ilustrassem os processos operatórios 
do cotidiano clínico, e que servissem de referência para a 
padronização e ordenamento das atividades de aprendizagem. 
A coleção Manuais Aplicativos em Clínica Odontológica propõe, 
através de oito volumes, abordar as principais técnicas adotadas, 
com uma redação ilustrativa e sequencial, auxiliando estudantes 
e docentes na padronização das atividades desenvolvidas e 
constituindo ainda, fonte bibliográfica para leitura e pesquisa. Estes 
abordam as indicações, materiais, técnicas e demais informações 
pertinentes aos tratamentos realizados na clínica infantil, 
endodontia, dentística, diagnóstico oral, reabilitação oral, cirurgia 
oral menor, periodontia e na atenção aos pacientes portadores de 
necessidades especiais.
Foram construídos conjuntamente, por professores e alunos 
monitores e colaboradores das unidades curriculares, através de 
reuniões de consenso clínico e elaboração de conteúdo referenciado.
O primeiro volume aborda as técnicas do atendimento infantil, 
desde a abordagem e condicionamento psicológico, passando pelas 
técnicas de diagnóstico até os procedimentos preventivos, curativos 
e reabilitadores. Este adota uma linguagem bastante clara e objetiva 
e faz correlação com a teoria desenvolvida em sala de aula. Deve ser 
utilizado como ferramenta de bolso, estando a mão do aluno e do 
professor tanto nas etapas de planejamento como nos processos de 
avaliação das atividades desenvolvidas com o público infantil.
Prof. Marcos Aurélio V. Lima Junior
Coordenador dos Cursos de Graduação e Educação Continuada – UNIPÊ
Especialista em Educação e Mestre em Odontologia
PÁGINA 5
4 - RADIOLOGIA EM 
 ODONTOPEDIATRIA
1 - PSICOLOGIA APLICADA 
AO PACIENTE INFANTIL
5 - PROCEDIMENTOS 
 PREVENTIVOS E 
RESTAURADORES EM 
ODONTOPEDIATRIA
2 - ANESTESIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 6 - TERAPIA PULPAR 
 EM DENTES DECÍDUOS
3 - FARMACOLOGIA EM 
ODONTOPEDIATRIA 7 - TRAUMATISMO 
DENTÁRIO
8 - CIRURGIA EM 
ODONTOPEDIATRIA28
06 35
18 49
24 56
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PÁGINA 6
PSICOLOGIA APLICADA AO PACIENTE INFANTIL 
NATHÁLYA PONTES TEJO | ROSA VIRGINIA DUTRA DE OLIVEIRA
CAPÍTULO 1
Para atender da melhor forma o paciente infantil, 
o dentista (seja ele odontopediatra ou não) pode lançar
mão de várias técnicas de manejo, a fim de tornar a
consulta odontológica da criança a experiência mais
tranquila possível.
As técnicas de manejo se dividem em 
farmacológicas e não-farmacológicas, (figura 1). Dentre 
as técnicas farmacológicas, tem-se o uso de sedativo 
oral, óxido nitroso, além da anestesia geral. Entretanto, 
tais recursos serão utilizados apenas em último caso, 
quando as técnicas não-farmacológicas não surtirem 
o efeito desejado, ou em pacientes com necessidades
especiais. As técnicas não-farmacológicas são divididas
em psicológicas e de contenção e serão abordadas com
maior atenção a seguir, por serem utilizadas com maior
frequência na clínica infantil.
TECNICAS DE MANEJO
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TECNICAS NAO-FARMACOLOGICAS PSICOLOGICAS
DISTRAÇÃO
Consiste em atrair a atenção 
do paciente para outra atividade 
enquanto o profisisonal realiza o 
procedimento. Tal atividade pode 
ser: conversar com a criança, cantar 
músicas, contar estórias, projetar 
vídeos ou utilizar brinquedos. Indicada 
para qualquer paciente, não possui 
contra-indicações.
Objetivos:
Desviar a atenção do procedimento 
que pode ser entendido como 
desagradável e evitar um possível 
comportamento negativo;
Aumentar o limiar de espera 
(tempo de cadeira). Brinquedo sendo utilizado para distrair a criança, enquanto o aluno 
realiza o procedimento. 
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Criança assistindo musical enquanto é atendida.
Criança assistindo desenho durante o procedimento. Criança jogando no celular durante o procedimento.
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MODELAGEM
Consiste em visualizar o 
procedimento que será realizado 
em um modelo, o qual pode ser 
outra criança já condicionada, os 
responsáveis, um boneco ou até 
mesmo o próprio dentista. Pode ser 
realizado em tempo real ou por meio 
da apresentação de vídeos. Utilizada 
com sucesso em todas as faixas 
etárias, sendo mais eficaz em crianças 
abaixo dos sete anos.
Objetivos:
Reduzir a ansiedade da criança 
e introduzi-la no tratamento 
odontológico;
Fazer com que a criança visualize 
o procedimento antes de ser realizado
em si própria e comportar-se
conforme o ‘‘modelo’’.
Criança observando o atendimento de outra já condicionada.
Boneca servindo de modelo.
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CONTROLE DE VOZ
Consiste em alterar o volume, 
tom e/ou ritmo da voz para influenciar 
e dirigir o comportamento do paciente. 
A expressão facial do dentista também 
deve refletir a atitude e mostrar 
segurança.
É muito importante que a 
informação venha de uma única fonte, 
ou seja, apenas o cirurgião-dentista 
que está conduzindo o atendimento 
deve falar. Se houver outras pessoas 
falando ao mesmo tempo, a criança 
pode ficar confusa. Além disso, 
recomenda-se que antes de usar a 
técnica, seja obtido o consentimento 
por escrito dos responsáveis, a fim 
de evitar qualquer mal-entendido. 
Pode ser usada em quase todos os 
pacientes, exceto os que possuem 
problemas auditivos.
Controle de voz.
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Objetivos:
Conseguir a atenção e colaboração do paciente;
Evitar o comportamento negativo ou recusa do paciente;
Estabelecer papéis adequados na relação adulto-criança.
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FALAR-MOSTRAR-FAZER
A técnica, bastante utilizada principalmente 
na primeira visita do paciente ao dentista, consisteem explicar o que será feito (FALAR), demostrar de 
maneira lúdica o procedimento (MOSTRAR) e só então 
realizá-lo (FAZER). Está indicada para qualquer 
paciente, não havendo restrições. É importante 
que se utilize linguagem apropriada ao nível de 
compreensão do paciente. Durante a demonstração 
do procedimento para o paciente pode-se utilizar 
dos sentidos (tato, olfato e visão) para explicar 
que a situação pode parecer ameaçadora mas é 
Falar: apresentação do álbum seriado. Mostrar: criança aprendendo a 
usar o fio-dental.
Fazer: criança observando no espelho 
o procedimento sendo realizado.
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algo simples de ser realizado, o que deixará a criança 
mais tranquila e segura. Já durante a realização do 
procedimento, recomenda-se continuar conversando com 
a criança, sem desviar a atenção da explicação.
Objetivos:
Familiarizar a criança com o consultório odontológico, 
ensinando aspectos importantes sobre o tratamento;
Modelar o comportamento da criança explicando o que 
se espera dela para o atendimento.
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A técnica consiste em reforçar comportamentos positivos, por meio de elogios, lembrancinhas, brinquedos, 
balões, ou até mesmo um abraço. Pode ser utilizada em todos os pacientes.
Objetivo:
Visa obter ou dar continuidade ao bom comportamento da criança.
REFORCO POSITIVO
Kit de higiene oral, recebido no primeiro 
dia de atendimento, como incentivo ao 
desenvolvimento de hábitos saudáveis.
Abraço e elogio como reforço positivo. Incentivo a coragem do paciente, que após 
bom comportamento durante exodontia, 
ganhou a capa do Super homem.
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Adesivo da coragem, recebido 
após comportamento 
adequado durante a 
realização de tratamento 
endodôntico.
Luvas de procedimento, 
utilizadas como brinde.
Brindes recebidos após 
conclusão do tratamento.
Brindes recebidos após 
conclusão do tratamento.
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TECNICAS NAO-FARMACOLOGICAS DE CONTENCAO
Quando todas as técnicas de manejo psicológico foram utilizadas e ainda assim a criança resiste ao tratamento, 
podemos lançar mão das técnicas de contenção física. 
Dentre as técnicas de contenção física temos a contenção passiva, realizada com auxílio de abridores de boca e a 
contenção ativa, quando a criança é imobilizada com auxílio do seu responsável. Em ambos os casos, é imprescindível 
ter o consentimento por escrito do responsável para aplica-las.
Consiste na utilização de um dispositivo que permite que a criança permaneça com a boca aberta para realização 
do tratamento. Está indicada para:
crianças muito pequenas que não possuem a musculatura treinada para permanecer com a boca aberta;
pacientes não cooperativos quando há o risco de fechar a boca e machucar tanto a si mesmos tanto o dentista.
Como vantagens pode-se citar o menor risco de mordidas durante a execução do tratamento, como também 
menor risco de deglutição de alguma substância ou instrumental. 
São comercializados diferentes tipos de abridor de boca, entretanto os mais utilizados são o de silicone e o 
abridor de molt. Caso o profissional não possua nenhum dos dois, pode-se confeccionar um com espátulas de 
madeira e gaze. O abridor deve ser posicionado entre as arcadas superior e inferior, do lado oposto ao da realização 
do procedimento. Lembrando que, no caso do abridor de boca de silicone, é recomendado segurá-lo durante o uso e 
para maior segurança, amarrá-lo com uma gaze ou fio dental, para evitar deglutição do mesmo. 
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CONTENCAO PASSIVA (ABRIDORES DE BOCA)
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 Tipos de abridor de boca (silicone, de Molt e confeccionado com espátulas de madeira + gaze).
Abridor de boca de silicone + gaze. Posicionamento do abridor de boca de silicone no 
lado oposto ao de interesse.
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CONTENCAO ATIVA 
A imobilização deve ser o último recurso a ser utilizado e consiste em limitar os movimentos da criança a fim de 
obter segurança e estabilidade para a realização do procedimento.
Na nossa clínica escola recomendamos que a contenção seja feita com o auxílio do responsável pela criança, o 
qual deve ser devidamente esclarecido a respeito da necessidade da utilização da técnica. Ainda assim, a mesma só 
deverá ser aplicada após concordância verbal e assinatura do termo de consentimento.
É importante esclarecer tanto aos pais, quanto a criança que a contenção não é uma punição por mau 
comportamento e sim algo que precisa ser feito por um bem maior que é a sua saúde bucal.
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Responsável imobilizando a criança por 
meio de contenção dos braços e pernas.
Contenção dos braços realizada pelo 
responsável e das pernas pelo auxiliar.
Contenção das mãos realizada pelo 
auxiliar, na presença do responsável, 
que estava ao lado da criança, 
conversando e acalmando-a.
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REFERENCIAS
SARNAT. H; ARAD. P; HANAUER D.; SHOHAMI, E. Communication strategies used during pediatric dental treatment: a pilot study. 
Pediatric Dent, 2001.
ROZAS, M. Moving forward. Text Dent J, 2005.
RAMOS-JORGE, M. L.; PAIVA, S. M. Comportamento infantil no ambiente odontológico. Aspectos psicológicos e sociais. J Bras 
Odontopediatr Odontol Bebê, 2003. 
QUEIROZ, A. M.; FREITAS, A. C.; FARIA, G. Anamnese e exame clínico em Odontopediatria. In: Assed S. Odontopediatria. Bases 
científicas para a prática clínica. São Paulo: Artes médicas, 2005.
SANTOS, L. B.; SOMMER, S.; SPIGUEL, M. H.; TOWO, M. F.; FELDENS, C. A. Avaliação da técnica de condicionamento psicológico 
“mão-sobre-a-boca” no municipio de Porto Alegre/RS. Stomatos, 2006.
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ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA 
ÍTALO JORGE DE SOUSA | ROBERTA TRINTA
CAPÍTULO 2
Considerar a absorção do anestésico tópico para o cálculo da dose máxima total.
O uso de vasoconstritores é recomendado para diminuir o risco de toxicidade do anestésico.
Em caso de alergia a bissulfitos, hipertireoidismo, uso de antidepressivos, doenças cardiovasculares e diabetes 
descompensada, o uso de AL sem vasoconstritor é indicado e em sessões curtas de tratamento.
Nunca exceder a dose máxima permitida.
Para escolha do AL deve ser considerado o desenvolvimento físico e mental do paciente, bem como a história médica.
É indicado realizar a aspiração para evitar injetar AL na corrente sanguínea.
Nunca inserir a agulha em área com infecção ativa para evitar sua disseminação no organismo.
OBS: No Brasil há a opção do uso de Prilocaína com vasoconstritor Felipressina, que não possui em sua composição bissulfitos.
CUIDADOS GERAIS A RESPEITO DO USO DE ANESTESICOS LOCAIS (AL) EM ODONTOPEDIATRIA
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ANESTESIA TÓPICA
Preferencialmente utilizado na forma de pomadas e géis, pois atuam de forma circunscrita.
Indicações
Reduzir a dor provocada pela puntura da agulha e remoção de dentes decíduos com raízes totalmente reabsorvidas.
Contra-indicações
Áreas de lesões ulceradas ou erosões.
TIPO DE ANESTESIA
1º Passo: Secar bem a mucosa. 2º Passo: Levar o anestésico com o 
auxílio de algodão.
3º Passo: Aplicar o anestésico na 
região e aguardar 2 a 3 minutos.
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ANESTESIA INFILTRATIVA
Usar agulha capilar curta e quando a anestesia for 
por vestibular os tecidos moles devem ser estirados 
para facilitar a penetração da agulha. O anestésico 
deve ser administrado de forma lenta. Utilizar abridor 
de boca para evitar fechamento brusco e acidente 
(fratura da agulha); Não mostrar a agulha para 
criança; utilizar luva para carpule (jacarezinho) para 
minimizar ansiedade.
Indicações
Procedimentos em todos os dentes decíduos e 
permanentes superiores e procedimentos em dentes 
decíduos e permanentes anteriores inferiores.
Contra-indicação
Molares decíduos após rizogênese completa 
(ápice fechado).
Técnica
Anestesia tópica 
(seguir Protocolo para Anestésicos Tópicos);
Anestesia infiltrativa.A agulha deve ser inserida no fundo-de-saco, mais próximo 
do ápice do dente a ser anestesiado. 
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ANESTESIA PAPILAR OU INTERPAPILAR
Aplicação lenta e ao sentir resistência durante a trajetória 
da agulha deve-se recuar e desviar a direção da agulha para não 
provocar dor.
Indicações
Utilizada para complementar a anestesia infiltrativa, 
reduzindo o desconforto da injeção aplicada diretamente na 
mucosa palatina; Utilização de grampos e exodontias.
ANESTESIA REGIONAL 
PTERIGOMANDIBULAR
Aplicar lentamente; 
Necessidade de inclinação da carpule levemente para baixo 
em crianças menores de seis anos (para depositar o anestésico 
próximo a região da língula, que está mais baixo do plano oclusal); 
Orientar aos pais e a criança que a mesma deve evitar morder 
o lábio e/ou bochecha, e ocorra formação de úlcera traumática.
Indicações
Manobras de intervenção na dentina com possíveis 
repercussões pulpares e cirurgias em molares decíduos, pré-
molares e molares permanentes inferiores.
A agulha deve ser posicionada perpendicular à 
papila no sentido vestíbulo-lingual ou palatina de 
forma a transpassar essa região.
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2º Passo: Inserir a agulha no vértice do trígono 
retromolar (ver Figura anterior).
Na técnica direta o corpo da agulha já se inicia junto 
a comissura labial contralateral. Posicionamento do 
corpo da agulha na técnica direta. 
Na técnica indireta, corpo da seringa gira até encostar-
se à comissura labial contralateral Posicionamento 
inicial do corpo da agulha na técnica indireta.
1º Passo: Localizar o trígono retromolar.
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OBS.: A dosagem máxima do anestésico para a criança não é a mesma do adulto e deve ser calculada individualmente, 
tomando por base em parâmetro a dose-limite para um adulto de 70Kg (oferecida na bula do anestésico), idade, peso 
e superfície corpórea da criança.
Para os recém-nascidos e lactentes, utiliza-se a fórmula de Young:
% da dose do adulto (dose pediátrica)= 1000/20 – idade em meses.
Para as demais idades a fórmula mais amplamente usada é a de Clark:
% da dose do adulto= (peso (kg)/70 X 100.
REFERENCIAS
CORRÊA, M. S. N. P. Odontopediatria na Primeira Infância. São Paulo: Quintessence, 2017.
GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. São Paulo: Santos, 2016.
PÁGINA 24
FARMACOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA 
ÍTALO JORGE DE SOUSA | ROBERTA TRINTA
CAPÍTULO 3
A criança tem condições fisiológicas e estruturais em desenvolvimento. Essa imaturidade morfológica, 
bioquímica, fisiológica e psicológica gera uma condição fisiológica especial, diferente do adulto. Além disso, o 
equilíbrio acidobásico pode ser mais facilmente wado em crianças. Em virtude disso, deve-se ter maior atenção ao 
calcular a dose ideal dos medicamentos a serem administrados a pacientes infantis.
Para tanto, são utilizadas fórmulas, com base em parâmetros tais como: peso, idade e superfície corporal.
Quando o peso for conhecido, utilizar a Fórmula de Clark= Peso (Kg) x 100
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Quando o responsável não tiver conhecimento do peso: Peso = (idade x 2) + 9 
Crianças sadias com peso superior a 30Kg, pode ser administrada a dose do adulto.
COMO CALCULAR POSOLOGIA
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OBSERVACOES IMPORTANTES SOBRE FARMACOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA
A via oral é a preferida na prescrição de medicamentos, optando-se por suspensão ou gotas;
Drogas líquidas, contêm alto teor de sacarose para favorecer a aceitação pelas crianças, o que aumenta o risco de 
cárie. Prestar orientação aos pais para o cuidado redobrado com relação à higiene bucal;
As dores de origem odontogênicas são primariamente inflamatórias;
Em geral, a sensibilidade e o controle à dor aumentam com o passar da idade.
A tabela a seguir apresenta sugestões de 1ª e 2ª escolhas dos grupos de medicamentos mais utilizados em 
odontopediatria:
Fármaco 
(Nome comercial)
Apresentação 
pediátrica
Dose pediátrica Regra prática Observações importantes Contra-indicações
Analgésicos não opiáceos (Indicação: dor leve e moderada)
Paracetamol 
Tylenol®
Gotas 200mg/mL
Frasco com 15mL
10-15mg/Kg
Dose de 4/4 ou 6/6hs
1 a 1,5 gotas/Kg/Dose
Máximo 35 gotas 
1mL = 20 gotas
Pacientes soropositivos 
que usam AZT
Dipirona 
Novalgina®
Gotas 500mg/mL
6-15mg/Kg 
Dose 6/6hs
1 gota a cada 2Kg/
Dose
Máximo 35 gotas 
1mL = 20 gotas
Menor de 03 meses ou 
peso menor que 5Kg
Anti-inflamatórios não esteroidais (Indicação: inflamação e dor moderada) 
Ibuprofeno 
Alivium® 
Maxifen®
Gotas
50 a 100mg/mL
5-10mg/Kg
Dose de 6/6 ou 8/8hs
1 gota/Kg/Dose
1mL = 10 gotas 
Alternativa ao 
Paracetamol
Naproxeno Sódico 
Flanax®
Solução 25mg/mL
Suspensão oral 
50mL*
5-7mg/Kg 
Dose de 8/8 ou 12/12hs
1mL para cada 5Kg/
Dose
1mL = 25mg 
*Suspensão oral: 
1 a 3 anos = ½ medida 
8/8hs 
4 a 7 anos = 1 medida 8/8hs 
8 a 12 anos = 1 a 2 medidas 
8/8hs
Pacientes com úlcera 
e sangramento 
gastrointestinal.
Evitar em crianças 
menores de 02 anos.
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Antibióticos (Indicação: Infecção)
Amoxicilina 
Amoxil®
Suspensão oral 
250mg/5mL
20-50mg/Kg/Dia 
8/8hs
1mL/Kg/Dia 
Peso/3 = mL a cada 
8hs
Amplo espectro
Cefalexina 
Keflex®
Suspensão oral 
250mg/5mL
25-50mg/Kg/Dia em 4 
doses
1mL/Kg/Dia a cada 
6hs
Vidro com 60mL e 100mL Alérgicos a penicilina.
Fármaco 
(Nome comercial)
Apresentação 
pediátrica
Dose pediátrica Regra prática
Observações 
importantes
Contra-indicações
Antifúngicos (Indicação: infecções causadas por fungos)
Nistatina
Micostatin®
Solução 100.000U
Aplicar ½ a 1 conta-gota 
em cada canto da boca 
04 vezes ao dia
Intercalar com limpeza 
bucal com água 
bicarbonatada.
Miconazol
Daktarin gel oral®
Gel oral
Aplicar nas lesões 04 
vezes ao dia
Intercalar com limpeza 
bucal com água 
bicarbonatada.
Ulcerações (geralmente causadas por traumas) 
Gingilone®
Omcilon-A® 
Orabase
Bisnaga 10mg
Aplicar 02 a 03 vezes 
ao dia
Não se usa em ulcerações 
de origem viral.
Ad-Muc®
Extrato fluido de Cha-
momilla recutita (L.) 
Rauschert 10%.
Pomada 10g
Aplicar duas vezes ao 
dia, de manhã e à noite, 
depois de escovar os 
dentes ou depois das 
refeições.
É recomendada a 
continuação do tratamento 
por uma vez ao dia, durante 
1 a 2 semanas após o 
desaparecimento das 
ulcerações. Para aplicar a 
pomada: lavar bem as mãos 
antes.
Não deve ser usado em 
crianças com menos de 3 
anos de idade e pessoas 
com alergia a qualquer 
componente da fórmula.
Gluconato de Clorexi-
dina a 0,12% 
Solução
Aplicar 02 vezes ao 
dia diretamente na 
ulceração com o auxílio 
de um cotonete
A prescrição não deve 
exceder 14 dias devido 
aos efeitos colaterais da 
substância.
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Antiviral (Indicação: Gengivoestomatite herpética aguda – GHEA)
Aciclovir 50mg/g Bisnaga 10g
20mg/Kg/Dose 04 ve-
zes ao dia durante 5 
dias
Ativo contra o vírus Herpes 
Simplex
Pacientes com 
hipersensibilidade a 
algum componente da 
fórmula.
Ansiolítico (Indicação: controle da ansiedade em crianças acima de 06 anos)
Midazolam
Dormonid®
Comprimido de 15mg
0,5mg/Kg/peso
Para crianças acima de 
06 anos. Máximo: 20mg
¼ do comprimido, 
diluído em 
05mL de água, 
30min antes do 
procedimento.
Crianças acima de 6 anos 
em ambientes que possuam 
oxímetros, monitores de 
frequência cardíaca e P.A.
Dose não deve exceder 
20mg no máximo. 
Pacientes com 
problemas respiratórios, 
pulmonares, 
cardiovasculares, 
glaucoma, alérgicos a 
medicamentos, histórico 
de AVC.
REFERENCIAS
CORRÊA, M. S. N. P. Odontopediatria na Primeira Infância. São Paulo: Quintessence, 2017.
GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. São Paulo: Santos, 2016.
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RADIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA 
FLÁVIA KELLY DANTAS LEITE | CAMILA MATTOS SANTOS BRITO
CAPÍTULO 4
Aparelho de Raio X;
Avental de chumbo;
Filme radiográfico nº 0;
Filme radiográfico nº2;
Filme radiográfico oclusal;
Posicionador radiográfico infantil;
Posicionador radiográfico adulto;Câmara escura portátil;
Revelador;
Fixador;
Rolos de algodão;
Fita crepe.
MATERIAL
Aparelho de Raio X.
Avental de chumbo.
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Filmes radiográficos. Na sequência: nº 0, nº 2 e oclusal. Posicionadores radiográficos infantis. Na sequência: 
posterior e anterior.
Câmara escura portátil. Da direita para a esquerda: 
revelador, água, fixador, água.
Posicionadores adulto e infantil, respectivamente.
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Paralelismo;
Bissetriz;
Interproximal;
Oclusal.
TÉCNICA DO PARALELISMO
Indicações
Cronologia/sequência de irrupção;
Relação dentição decídua/dentição permanente; 
Diagnóstico de alterações coronárias, pulpares, 
radiculares, periapicais, doença periodontal e 
anomalias dentárias.
Técnica
Posicionar adequadamente o paciente na cadeira de 
modo que a linha trágus/comissura labial fique paralela ao 
chão e os feixes de raio x incidam perpendicularmente ao 
filme e longo eixo do dente que devem estar paralelos entre 
si. Faz-se uso de suportes específicos (posicionadores), 
correspondendo a distância focal de 40cm.
 TECNICAS UTILIZADAS
Realização da técnica do paralelismo.
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TÉCNICA DA BISSETRIZ
Indicações
Cronologia/sequência de irrupção; 
Relação dentição decídua/dentição permanente; 
Diagnóstico de alterações coronárias, pulpares; 
radiculares, periapicais, doença periodontal e 
anomalias dentárias.
Técnica
Posicionar adequadamente o paciente na cadeira de 
modo que a linha trágus/comissura labial fique paralela ao 
chão e o feixe central de raio x incida perpendicularmente 
sobre o plano virtual da bissetriz do ângulo formado pelo 
longo eixo do dente e do filme posicionado, correspondendo 
à distância focal de 20cm.
Realização da técnica da bissetriz.
ADAPTAÇÕES 
Técnica para crianças de 3 a 6 anos
Indicações: diagnóstico de lesões de cárie, anomalias e traumatismo dentário.
Para execução da técnica na arcada inferior, coloca-se 2 filmes periapicais justapostos com as faces sensíveis, 
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Realização da técnica da interproximal.
adiciona-se uma lamínula de chumbo extra entre eles junto as faces NÃO sensíveis do filme e une os filmes com 
fita adesiva, posiciona na cavidade bucal e faz-se a tomada radiográfica. Para as Crianças colaboradoras na região 
anterior de maxila, coloca-se o filme na posição de oclusão (longo eixo do filme paralelo ao rebordo alveolar e a 
comissura labial) e para as crianças NÃO colaboradoras o responsável segura o filme e posiciona-se em pé e atrás 
da cadeira mantendo a cabeça da criança imóvel.
Técnica periapical modificada na região de molares decíduos (3 a 6 anos):
Indicações: diagnóstico de lesões de cárie, anomalias e traumatismo dentário.
Para execução da técnica dobra-se o filme periapical em ângulo reto no terço superior, com fita adesiva pode-se 
adaptar roletes de algodão na região dobrada do filme.
INTERPROXIMAL
Indicações
Alterações na crista alveolar; 
Adaptação de restaurações; 
Lesões de cárie nas faces proximais dos dentes 
posteriores; 
Profundidade de lesões em faces oclusais.
Para execução da técnica pode-se lançar mão de 
posicionadores pré-fabricados ou confeccionar a aleta 
de mordida com fita adesiva. O feixe de RX incidirá sobre 
a linha do trágus da criança.
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OCLUSAL
Indicações
Diagnóstico de alterações em dentes anteriores (periapical para anteriores); 
Quando há necessidade de maior visualização de área tanto da maxila como mandíbula.
Vantagens
Facilidade de posicionar e manter o filme na cavidade bucal; 
Apreensão do filme por meio da oclusão.
Para execução da técnica utiliza-se o filme oclusal 57x75mm. Para as Crianças colaboradoras na região anterior 
de maxila, coloca-se o filme na posição de oclusão (longo eixo do filme paralelo ao rebordo alveolar e a comissura 
labial) e para as crianças não colaboradoras o responsável segura o filme e posiciona-se em pé e atrás da cadeira 
mantendo a cabeça da criança imóvel.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTRABUCAL ESPECIAL
Técnica de Clark – Localização de supranumerários, dentes inclusos, cistos, odontomas e tumores.
Consiste em 2 tomadas radiográficas. Em ambas o filme é colocado na mesma posição. A 1ª tomada é feita de 
acordo com a técnica da bissetriz. A 2ª difere pela alteração da angulação horizontal do feixe de RX, sofrerá um 
deslocamento para distal ou mesial em relação a 1ª tomada. 
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Interpretação: quando a imagem do objeto pesquisado acompanhar o deslocamento do feixe de RX, o objeto 
pesquisado estará mais posicionado para PALATINA (lingual), quando a imagem se desloca para o LADO OPOSTO ao 
do deslocamento do feixe de RX, o objeto estará posicionado mais para o lado VESTIBULAR.
REFERENCIAS
GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. São Paulo: Santos, 2016.
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PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E 
RESTAURADORES EM ODONTOPEDIATRIA 
ÍVANNA CLARISSA GOMES DA SILVA | MARIA DE FÁTIMA GABÍNIO DE SIQUEIRA
CAPÍTULO 5
Profilaxia com taça de borracha e pasta profilática. Irrigação com água e secagem dos elementos dentários.
APLICACAO TOPICA DE FLUOR
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Isolamento relativo (roletes de algodão e sugador)
Recomendações:
Aguardar em torno de 1 a 2 minutos;
Pedir para o paciente cuspir;
Orientar quanto às recomendações: não ingerir 
alimentos e água por 30min a 1h. Aplicação do flúor gel com algodão ou cotonete
Aplicação do flúor gel com algodão ou cotonete
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Profilaxia com taça de borracha e pasta profilática;
Isolamento relativo 
(roletes de algodão por quadrante e sugador)
Aplicação do verniz fluoretado 
Irrigação com água e secagem dos elementos dentários.
APLICACAO DE VERNIZ FLUORETADO
Recomendações:
Aguardar em torno de 3 a 4 minutos;
Orientar quanto às recomendações: 
não escovar os dentes por 24h nem 
ingerir alimentos duros.
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APLICACAO DE SELANTE
Isolamento absoluto ou relativo do dente a ser restaurado
Remoção do ácido com 1 pelotinha de algodão e irrigação abundante da região com água.
Profilaxia do dente a ser restaurado utilizando escova de 
Robinson ou taça de borracha com pasta pedra pomes 
misturada com água destilada ou soro fisiológico.
Aplicação do ácido fosfórico a 37% 
em esmalte (30s).
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Isolamento relativo (roletes de algodão e sugador). Aplicação do selante
Recomendações:
Fotoativação por 40 s;
Ajuste oclusal.
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RESTAURACAO COM CIMENTO DE IONOMERO DE VIDRO CONVENCIONAL
Isolamento relativo (roletes de algodão e sugador). Remoção do ácido com pelotinha de algodão.
Condicionamento da dentina com ácido poliacrílico por 15 s.
OBS.: Caso o ácido poliacrílico não esteja disponível, pode-
se usar o líquido do ionômero, pois este contém o ácido 
poliacrílico (conferir no frasco, isso depende da marca). 
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Irrigação e secagem da cavidade. 
Manipulação do CIV com espátula, de preferência plástica. OBS.: Proporção do pó e líquido 1:1.
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Aplicação do material na cavidade com a seringa 
centrix ou espátula de resina para inserção.
Aplicação de uma fina camada de vaselina. Fazer leve 
pressão digital com o polegar por 1 minuto.
Recomendações:
Ajuste oclusal deve ser realizado com instrumentos manuais.
O uso de instrumentos rotatórios deve ser evitado, pois o CIV convencional demora 48h para presa final.
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Profilaxia do dente a ser restaurado utilizando escova de 
Robinson ou taça de borracha com pasta pedra pomes 
misturada com água destilada ou soro fisiológico.
Isolamentoabsoluto ou relativo do dente a ser 
restaurado.
Aplicação do ácido fosfórico a 37% 
em esmalte (30s) e em dentina (15s).
Irrigação com água e 
secagem do dente.
Limpeza do dente com 
clorexidina a 2%.
APLICACAO DE RESINA FLOW
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Remoção do ácido fosfórico com uma pelota de algodão e irrigação abundante da cavidade com água.
Fotoativação por 40 seguntos.Aplicação da resina flow.Secagem da cavidade (intensa no 
esmalte e cuidadosa na dentina).
Recomendações:
Ajuste oclusal;
Acabamento e polimento da restauração.
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Profilaxia do dente a ser restaurado utilizando escova de 
Robinson ou taça de borracha com pasta pedra pomes 
misturada com água destilada ou soro fisiológico.
Limpeza da cavidade com clorexidina a 2%.
Isolamento absoluto (grampos e lençol de 
borracha) ou relativo (roletes de algodão e 
sugador) do dente a ser restaurado.
Limpeza da cavidade com clorexidina a 2%.
RESTAURACAO COM RESINA COMPOSTA
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Recomendações:
Irrigação com água e secagem da cavidade;
Seleção da cor da resina.
Aplicação do primer + adesivo.
. Irrigação abundante com água e secagem da cavidade 
(intensa no esmalte e cuidadosa na dentina).
Aplicação do ácido fosfórico a 37% em 
esmalte (30 s) e em dentina (15 s);
Leve jato de ar.
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Inserção de pequenos incrementos de resina na cavidade.
Fotoativação por 20 s em cada incremento 
inserido na cavidade.
Fotoativação do adesivo por 20 s.
Recomendações:
Ajuste oclusal;
Acabamento e polimento da restauração.
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REFERENCIAS
GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. 9 ed. Rio de Janeiro: Santos, 2017.
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora – Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Santos, 2004.
Cimento de Ionômero de vidro. Disponível em: http://www.fgm.ind.br/site/produtos/dentistica-estetica/cimento-ionomero-
vidro-maxxion-r/ Acesso em: 10 mar 2018.
RAGIO, D. P.; TEDESCO, T. K. Materiais restauradores atuais indicados em odontopediatria. 
Resina flow. Disponível em: http://www.fgm.ind.br/site/produtos/dentistica-estetica/composito-resina-composta-opallis-
flow/ Acesso em: 10 mar 2018.
Aplicação de selante. Disponível em: http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/restauradora/files/protocolo-clinico-
para-aplicacao-do-selante.pdf Acesso em: 10 mar 2018.
Cimento de ionômero de vidro Riva. Disponível em: https://www.sdi.com.au/wp-content/uploads/2017/01/in_riva_lc_pt.pdf 
Acesso em: 10 mar 2018.
Verniz fluoretado. Disponível em: http://www.sswhite.com.br/site_sswhite/bulas/Fluorniz.pdf Acesso em: 11 mar 2018.
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TERAPIA PULPAR EM DENTES DECIDUOS 
CAPÍTULO 6
MONNICE HELENA ALVES DE SOUZA BARBOSA | FERNANDA DE ARAÚJO TRIGUEIRO CAMPOS
TIPOS DE TERAPIA PULPAR
Proteção Pulpar Direta
Pulpotomia
Pulpectomia
Contra-indicações
Extensa destruição coronária
Mais de 2/3 de rizólise
Dente sucessor com mais de 2/3 da raiz formada
Reabsorção interna avançada
Extensa lesão periapical
Perfuração extensa na área de furca
PROTEÇÃO PULPAR DIRETA
Indicações:
Exposição pulpar acidental, livre de tecido cariado circunjacente
Exposição por trauma, até 24 horas após sua ocorrência.
Técnica:
1. Anestesia
2. Isolamento absoluto
3. Assepsia do campo operatório com Clorexidina 2%
4. Controle do sangramento, utilizando irrigação com soro fisiológico
5. Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio
6. Cobertura com cimento de hidróxido de cálcio
7. Base de cimento de ionômero de vidro ou óxido de zinco e eugenol
8. Sistema adesivo (restauração de resina)
9. Controle periódico clínico e radiográfico
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PULPOTOMIA
Indicações:
Exposição pulpar por cárie
Exposição por trauma após 24h
Em dentes com ampla destruição coronária, 
onde se faz necessário o uso da câmara pulpar para 
retenção da restauração.
Indicadores de diagnóstico:
Anamnese: ausência de dor espontânea
Na radiografia: ausência de rarefação óssea 
interradicular, ausência de reabsorção interna e de 
calcificações e menos de 2/3 de rizólise.
Aspecto macroscópico do tecido pulpar: 
consistência fibrosa, sangramento vivo e 
hemostasia espontânea
Técnica com hidróxido de cálcio
1. Assepsia bucal com clorexidina a 0,12%
2. Anestesia local tópica e infiltrativa
3. Isolamento e assepsia do campo operatório com clorexidina 2%
4. Remoção do tecido cariado com curetas de dentina ou brocas
esféricas de baixa rotação
5. Remoção do teto da câmara pulpar com broca esférica de alta
rotação
6. Remoção da polpa coronária com curetas bem afiadas
7. Irrigações sucessivas com soro fisiológico ou hipoclorito de sódio a
0,5% ou 1%
8. Remoção do coágulo sanguíneo
9. Curativo de Otosporin®: 5 a 10’
10. Aplicação da pasta de hidróxido de cálcio com espátula de inserção
11. Aplicação do cimento de hidróxido de cálcio com o aplicador de
hidróxido de cálcio
12. Aplicação da base de cimento de ionômero de vidro ou óxido de
zinco e eugenol com espátula de inserção
13. Restauração definitive ( amálgama ou resina composta)
14. Controle periódico clínico e radiográfico
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Técnica com formocresol
1. Assepsia bucal com clorexidina a 0,12%
2. Anestesia local tópica e infiltrativa
3. Isolamento absoluto e assepsia do campo operatório
com clorexidina a 2%
4. Remoção do tecido cariado com curetas de dentina ou
brocas esféricas de baixa rotação
5. Remoção do teto da câmara pulpar com broca esférica
de alta rotação
6. Remoção da polpa coronária com curetas bem afiadas
7. Irrigações sucessivas com soro fisiológico
8. Curativo com pelota de algodão umedecida com
formocresol por 5 minutos. Antes de inserir na cavidade,
remover o excesso de formocresol com gaze esterilizada 
9. Aplicação de camada de 2mm de óxido de zinco e
eugenol na câmara pulpar
10. Aplicação de base de cimento de ionômero de vidro
com espátula de inserção
11. Restauração definitiva (amálgama ou resina
composta)
12. Controle periódico clínico e radiográfico
PULPECTOMIA
Indicações
Finalidade protética (retenção intra-radicular)
Dente com lesão de cárie associado à presença de fístula
Presença de dor espontânea
Presença de rarefação óssea interradicular ou periapical
Presença de reabsorção interna
Presença de calcificações
Dentes com menos de 2/3 de rizólise
Sangramento escurecido
Hemorragia severa que não cessa após pulpotomia
Opções de pastas obturadoras:
Pasta à base de óxido de zinco e eugenol
Pasta à base de hidróxido de cálcio = hidróxido de cálcio PA 
+ pasta Callen
Pasta CTZ (Clorafenicol, Tetraciclina e Óxido de Zinco + 
eugenol)
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Técnica
1. Determinação do comprimento aparente do dente por
meio da radiografia para diagnóstico
2. Assepsia bucal com clorexidina a 0,12% e anestesia
tópica e infiltrativa
3. Isolamento absoluto
4. Assepsia do campo operatório com clorexidina a 2%
5. Remoção do tecido cariado com cureta de dentina ou
brocas esféricas de baixa rotação
6. Remoção do teto da câmara pulpar com broca esférica
de alta rotação
7. Desgaste da convexidade da câmara pulpar (broca
Endo Z)
8. Irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5%
9. Odontometria (CRT = CRD - 1 a 2mm)
10. Preparo biomecânico dos canais radiculares
Técnica modificada de Oregon: 
limas tipo K de 21mm
a) Preparo apical
Instrumento de memória: lima 25, 30 ou 35
b) Preparo escalonado
Irrigações sucessivas: solução de hipoclorito de sódio a 2,5%
11. Secagem do conduto com cones de papel absorvente
12. Remoção da camada de “smear layer”, utilizando a solução
de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) – 3 minutos, sob
agitação.
13. Neutralização: solução de hipoclorito de sódio a 2,5%
14. Secagem dos canais radiculares com cone de papel
absorvente
15. Obturação do canal com pasta à base de hidróxido de cálcio,
ou pasta à base de óxido de zinco e eugenol ou pasta CTZ,
inserindocom a própria lima
16. Radiografia para confirmar o preenchimento do canal
17. Aplicação de camada de 2mm de óxido de zinco e eugenol na
câmara pulpar
18. Aplicação de base de cimento de ionômero de vidro
19. Restauração definitiva
20. Controle pós-operatório
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Instrumentação dos condutos.Irrigação e aspiração.
Aspecto clínico inicial.
Isolamento absoluto
Aspecto radiográfico inicial.
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Aspecto radiográfico dos 
condutos obturados
Restauração final da cavidade
Manipulação da pasta obturadora a 
ser inserida nos condutos
Base de 2 mm de óxido de 
zinco e eugenol
Secagem dos condutos com cone 
de papel absorvente.
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REFERENCIAS
GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria 9. ed. São Paulo: Santos, 2016.
IMPARATO, J.C.P. Anuário Odontopediatria Clínica Integrada e Atual. Nova Odessa, volumes: 01 e 02. São Paulo: Napoleão, 2013.
IMPARATO, J.C.P. Anuário Odontopediatria Clínica Integrada e Atual. Nova Odessa, vol.03. São Paulo: Napoleão, 2017.
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TRAUMATISMO DENTARIO
CAPÍTULO 7
FLÁVIA KELLY DANTAS LEITE | CAMILA MATTOS SANTOS BRITO
LESOES DE TECIDOS DUROS DENTAIS, POLPA E OSSO ALVEOLAR
FRATURAS CORONÁRIAS
Trincas de esmalte:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Aplicação tópica de flúor ou em casos com 
sensibilidade aplicação de verniz fluoretado;
Proservação e orientações.
Fratura de esmalte:
Quando a fratura for horizontal ou pequenas perdas 
de esmalte:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Desgaste das bordas do esmalte fraturado com discos abrasivos 
em abundante irrigação com água;
Aplicação de flúor;
Proservação do elemento.
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Quando ocorrer uma fratura maior:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson com 
pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Seleção da cor da resina composta;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% (30s em 
esmalte);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s);
Aplicação de pequenos incrementos de resina 
composta;
Fotopolimerização de cada incremento por 20s;
Fotopolimerização final por 40s;
Acabamento e polimento;
Proservação do elemento.
Fraturas de esmalte e dentina sem 
exposição pulpar:
Dentes Permanentes:
Tratamento de imediado com colagem do 
fragmento fraturado:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson com 
pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Confecção de uma pequena caixa na parte do dente a 
ser colada às expensas de dentina, para que o volume do 
material de proteção se ajuste e ocorra uma adaptação 
perfeita;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% nas duas 
estruturas -elemento dentário e fragmento fraturado 
(30s em esmalte e 15s em dentina);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo em ambas estruturas;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s) em ambas as 
estruturas;
Colagem do fragmento;
Proservação.
PÁGINA 57
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Tratamento com restauração em resina 
composta sem proximidade da polpa 
coronária:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson com 
pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% nas duas 
estruturas (30s em esmalte e 15s em dentina);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s);
Aplicação de pequenos incrementos de resina 
composta;
Fotopolimerização de cada incremento por 20s;
Fotopolimerização final por 40s;
Acabamento e polimento;
Proservação do elemento.
Dentes Decíduos:
Tratamento de imediato com colagem do 
fragmento fraturado:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson com 
pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Confecção de uma pequena caixa na parte do dente a 
ser colada às expensas de dentina, para que o volume do 
material de proteção se ajuste e ocorra uma adaptação 
perfeita;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% nas duas 
estruturas -elemento dentário e frangmento fraturado 
(30s em esmalte e 15s em dentina);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo em ambas estruturas;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s) em ambas as 
estruturas;
Colagem do fragmento;
Proservação.
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Tratamento com restauração em resina 
composta sem proximidade da polpa coronária:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson com 
pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Utilização de matriz de poliéster se o trauma ocorrer 
em dente anterior;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% nas duas 
estruturas (30s em esmalte e 15s em dentina);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s);
Aplicação de pequenos incrementos de resina 
composta;
Fotopolimerização de cada incremento por 20s;
Fotopolimerização final por 40s;
Acabamento e polimento;
Proservação do elemento
Fratura de esmalte e dentina com 
exposição pulpar
Dente com vitalidade pulpar:
Até 24 hrs de exposição: Capeamento pulpar 
direto.
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Profilaxia da região utilizando escova de Robinson 
com pedra pomes e água ou soro fisiológico;
Isolamento absoluto;
Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio 
pontualmente;
Restauração provisória com CIV;
Proservação. 
Mais de 24hrs de exposição PULPOTOMIA
Dente com vitalidade pulpar (rizogênese incompleta) 
PULPOTOMIA (APICIFICAÇÃO)
Dentes com necrose pulpar PULPECTOMIA
Dentes com necrose pulpar (rizogênese incompleta) 
PULPECTOMIA E CURATIVO EXPECTANTE ATÉ A
APICIFICAÇÃO.
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FRATURAS CORONORRADICULARES
Até 3mm subgengival sem proximidade da 
polpa – o mesmo tratamento das fraturas 
coronárias:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Se necessário exposição da região: realiza-se 
gengivectomia, osteotomia ou extrusão ortodôntica prévia;
Utilização de matriz de poliéster se o trauma ocorrer em 
dente anterior;
Condicionamento com ácido fosfórico 37% nas duas 
estruturas (30s em esmalte e 15s em dentina);
Irrigação abundante com água e secagem da região;
Aplicação do primer + adesivo;
Breve jato de spray de ar;
Fotopolimerização do adesivo (20s);
Aplicação de pequenos incrementos de resina composta;
Fotopolimerização de cada incremento por 20s;
Fotopolimerização final por 40s;
Acabamento e polimento;
Proservação do elemento. 
Se não for possível restaurar EXODONTIA
FRATURAS RADICULARES
Dentes Permanentes:
Fraturas no 1/3 apical e médio horizontais: 
bom prognóstico
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Proservação (acompanhamento da reabsorção).
Fraturas verticais, extrusão do 1/3 cervical, fratura 
do rebordo ou tábua óssea EXODONTIA
Fraturas no 1/3 cervical próximo a gengiva 
marginal:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Remoção da coroa;
Gengivectomia e ou tração ortodôntica;
Tratamento endodôntico;
Coroa de pino;
Proservação.
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Fraturas no 1/3 médio e apical: 
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Redução;
Contenção rígida com fio 0.3 ou 0.4 de aço (manutenção 
por 90 à 120 dias);
Alívio da oclusão;
Tratamento endodôntico: Callen por 60 dias.
Proservação.
Dentes Decíduos:Fratura no 1/3 apical e médio:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Proservação (acompanhamento da reabsorção).
Lesão na linha de fratura ENDODONTIA
Fratura em 1/3 cervical EXODONTIA
LESOES AOS TECIDOS PERIODONTAIS
CONCUSSÃO:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Proservação e orientações (dieta pastosa, evitar 
traumatizar o elemento dentário).
SUBLUXAÇÃO:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Alívio da oclusão do elemento dentário;
Proservação e orientações (dieta pastosa);
Em alguns casos: contenção semi-rígida 7- 14 dias.
OBS: observar o grau de rizólise e rizogênese, para avaliar 
a necessidade de tratamento endodôntico.
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LUXAÇÃO EXTRUSIVA:
Tratamento Imediato:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Reposicionamento do elemento;
Fixação semi-rigida por 14 dias;
Proservação.
Tratamento Mediato:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Fixação semirrígida;
Alívio oclusal;
Proservação por 18 meses.
LUXAÇÕES INTRUSIVAS:
Dentes decíduos:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Aguardar a reerupção espontânea;
Proservação e orientação (evitar hábitos 
que traumatizem a região e dieta pastosa). 
*OBS: Se ocorrer anquilose o dente estará sujeito a extração
ou se ocorrer lesão do permanente será indicada a remoção
do dente decíduo.
Dentes permanentes:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Aguardar reerupção por 15 dias, se não ocorrer a 
reerupção procurar um ortodontista e um cirurgião buco 
maxilo facial;
Se ocorrer necrose do elemento: tratamento 
endodôntico;
Se necessário: prescrição medicamentosa de anti-
inflamatório ou antibiótico.
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LUXAÇÕES LATERAIS:
Dentes decíduos:
Dente com coroa para palatina e ápice para 
vestibular:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Proservação.
Dente com coroa para vestibular e ápice para palatina 
(grande risco de dano ao sucessor permanente) 
EXODONTIA IMEDIATA
AVULSÃO:
Dente decíduo:
Anamnese;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Não reimplantar, optar por uma prótese fixa ou 
removível;
Proservação.
Dente permanente:
Anamnese rápida;
Limpeza da região;
Exame clínico e radiográfico;
Limpeza do elemento;
Reimplante imediato;
Contenção flexível ou semirrígida de 7à 10 dias;
Tratamento endodôntico pós período de contenção;
Proservação.
REFERENCIAS
GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria 9. ed. São Paulo: 
Santos, 2016.
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CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA
CAPÍTULO 8
MONNICE HELENA ALVES DE SOUZA BARBOSA | FERNANDA DE ARAÚJO TRIGUEIRO CAMPOS
PROTOCOLO PARA EXODONTIA DE DENTES DECIDUOS
INDICAÇÕES
Dentes com lesão de cárie com perfuração na região de furca;
Dentes com lesão óssea periapical ou interradicular, apresentando mais de dois terços de rizólise;
Dentes com raízes fraturadas no terço cervical abaixo da crista alveolar;
Dentes com anquilose que não responderam ao aumento de coroa e/ou estão impedindo crescimento alveolar na área;
Dentes com destruição coronária extensa, sem condições de reabilitação;
Raízes residuais;
Retenção prolongada (sucessor permanente com dois terços de raiz formada);
Dentes natais ou neonatais com mobilidade excessiva. 
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TÉCNICA
Assepsia bucal com clorexidina a 0,12%;
Anestesia tópica e local (infiltrativa fundo de sulco/ 
infiltrativa superficial);
Sindesmotomia com descolador de Molt nº 9 e luxação;
Exérese utilizando alavancas ou fórceps infantis;
Irrigação com soro fisiológico e aspiração;
Curetagem superficial com cureta de Lucas ;
Irrigação com soro fisiológico e aspiração;
Compressão da loja cirúrgica utilizando gaze estéril;
Se necessário, realizar sutura com fio de sutura seda 
(caso o permanente esteja em estágio inferior ao 7 de NOLLA);
Colocar no local da cirurgia um mordente de gaze estéril 
por 20 minutos;
Orientações pós-cirurgia (dieta, repouso, escovação);
Prescrição medicamentosa, se necessário.
OBSERVAÇÕES
Curetagem e sutura
Curete quando constatar a presença intra-alveolar de lesão patológica, passível de ser removida por curetagem;
Suture quando a passagem da agulha não venha a causar esgarçamento do tecido gengival e não possa lesar as porções 
mais superficiais o germe do sucessor e também nos casos de exodontias múltiplas;
Devem ser retiradas após 5 a 7 dias e o fio de sutura geralmente mais utilizado na boca é o de seda preta, com diâmetro 3-0 
ou 4-0 (GUEDES-PINTO, 2016).
Sindesmotomia com descolador de Molt nº 9
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Exodontia de dentes com fórceps
Utilização de fórceps infantis para a remoção de dentes 
decíduos;
Dentes com apenas uma raiz, devem-se empregar 
movimentos pendulares e de rotação;
Dentes multirradiculares é preciso empregar 
movimentos de lateralidade e/ou pendulares;
A parte ativa do fórceps deverá prender corretamente 
a coroa dental, para que a força aplicada ao cabo seja 
convenientemente transmitida ao dente, possibilitando sua 
luxação (GUEDES-PINTO, 2016).
Exodontia de dentes com elevadores
Os mais utilizados em Odontopediatria são os de Seldin 
reto e curvo, e os apicais.
Indicados para luxar dentes, expandir a cortical 
vestibular e remover raízes residuais fraturadas, ou que 
foram seccionadas para facilitar a cirurgia (GUEDES-PINTO, 
2016).
Remoção de dente com fórceps infantil nº 18D
Tabela 1: Localização e numeração dos fórceps para maxila
Região Nª do fórceps
Incisivos 1 e 150
Caninos e pré-molares 150
Molares D 18R
Molares E 18L
Restos radiculares 65 ou 69
Tabela 2: Localização e numeração dos fórceps para mandíbula
Região Nº do fórceps
Incisivos, caninos e pré – molares 151
Molares de raízes bifurcadas 16
Molares de raízes fusionadas 17
Restos radiculares 65 ou 69
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TÉCNICA
Assepsia bucal com clorexidina a 0,12% ;
Anestesia tópica e local;
Sindesmotomia com descolador de molt nº 9 e luxação;
Exérese utilizando alavancas ou fórceps adequados;
Irrigação com soro fisiológico e aspiração;
Curetagem com cureta de Lucas;
Irrigação com soro fisiológico e aspiração;
Compressão da loja cirúrgica utilizando gaze 
esterilizada;
Realizar sutura com fio de sutura seda;
Colocar no local da cirurgia um mordente de gaze 
estéril por 20 minutos;
Orientações pós-cirurgia (dieta, repouso, escovação);
Prescrição medicamentosa, se necessário. 
FRENECTOMIA LABIAL
a) Realizar anestesia infiltrativa região apropriada, do
lado e fazer duas incisões ao longo da brida formada pelo
freio labial, convergindo ambas para a linha média, de
maneira que, na extremidade inferior, elas são paralelas e
PROTOCOLO PARA EXODONTIA DE DENTES PERMANENTES
quase se tocam. Nas extremidades superiores, essas incisões 
prolongam-se com mais duas pequenas e dirigem-se para 
cima, em direção à extremidade superior do freio para dar ao 
retalho, assim delimitado, o formato de um losango alongado. 
b) A incisão deve permitir a remoção de um retalho da mucosa e, 
com este, o freio será totalmente removido. Feitas as incisões,
o retalho compreendido entre elas é deslocado do osso com um
afastador de periósteo, sendo então removida essa pequena
parte em forma de fita estreita; com a amputação desse
retalho, serão também destruídas as inserções do freio. Deve
ser inspecionado com uma cureta compatível com a região
cirúrgica para verificar a remoção das fibras remanescentes.
Apreensão e incisão horizontal do freio
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c) Caso necessário, poderá ser feito um ligeiro deslocamento das bordas da mucosa inserida e, em seguida, aproximar e
suturar essas bordas com fio agulhado 3.0. O pós-operatório, desde que fatores externos não interfiram, é dos mais favoráveis, 
limitando-se os cuidados aos bochechos antissépticosfrequentes e à remoção das suturas após 5 a 7 dias.
d) Esse procedimento é realizado com a colocação do
cimento cirúrgico na região do rebordo alveolar, uma vez que
esse reparo será por segunda intenção, devendo o cimento
permanecer por no mínimo 72 h.
e) A reparação inicial começa em 5 a 7 dias, quando se remove
a sutura, e a nova inserção só será visualizada em 21 dias.
Incisões verticais
Sutura
Divulsão 
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FRENECTOMIA LINGUAL
EXODONTIA DE DENTES DECIDUOS ANQUILOSADOS
Anestesia regional, infiltrando-se os nervos linguais de ambos os lados, na região apropriada, do lado interno do ramo 
ascendente da mandíbula;
Secciona-se o freio com a tesoura cirúrgica em sua porção mediana, tomando-se cuidado para que não haja um corte 
excessivo (“dar um pique tecidual com uma tesoura”);
Nos tecidos componentes do freio, por divulsão, dá-se uma amplitude maior à ferida cirúrgica e obtém-se um traçado bem 
próximo do linear;
Após o período de 15 dias de reparação, o paciente pode fazer fonoterapia .
Clinicamente ele encontra-se comumente em infra-oclusão e sem mobilidade;
O diagnóstico radiográfico da anquilose é a constatação da fusão do cemento com o osso alveolar;
Acomete preferencialmente os segundos molares decíduos inferiores e a percussão com o cabo do espelho é relatado 
como som metálico ou oco.
TÉCNICA
Fazer odontossecção com brocas tronco-cônica em alta rotação com refrigeração;
Nos dentes superiores, em formato de Y, separando as raízes vestibulares das linguais;
Nos dentes inferiores, no sentido vestíbulo-lingual, separando a raíz mesial da distal;
Luxar e remover as raízes, agora separadas, com elevadores dentais;
Caso haja insucesso no passo anterior, remover o tecido ósseo circundante com soro fisiológico.
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ULECTOMIA
TÉCNICA
Anestésico tópico potente ou anestesia infiltrativa próxima a região a ser incisionada lentamente;
Incisão elíptica com bisturi e exérese do tecido mucoso, expondo coroa do dente não irrompido;
Se houver presença de tecido ósseo alveolar recobrindo a coroa, realizar osteotomia e regularização tecidual. 
RECOMENDACOES POS-OPERATORIAS
hemostasia – morder a gaze durante 30 minutos;
bochechos – não realizar durante as primeiras 24 horas;
alimentação – deve ser fria e líquida nas primeiras 24 horas;
atividades esportivas ou esforços físicos – evitar durante 1 semana, pois podem comprometer a cicatrização;
os analgésicos podem ser prescritos na posologia adequada e, de preferência, VO (GUEDES-PINTO, 2016).
REFERENCIAS
GUEDES-PINTO, A.C. Odontopediatria 9. ed. São Paulo: Santos, 2016.
ASSED S. Odontopediatria - Bases científicas para a prática clínica. Ed. Artes Médicas, 2005.
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