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SOCIEDADE EM NOME COLETIVO SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES SOCIEDADE LIMITADA SOCIEDADE ANÔNIMA SOCIEDADE COMANDITA POR AÇÕES SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
EIRELLI - EMPRESA INDIVIDUAL DE 
RESPONSABILIDADE LIMITADA
 MODO DE CONSTITUIÇÃO
A sociedade em nome coletivo será constituída mediante 
contrato escrito particular ou público, que deverá conter:
 - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos 
sócios;
 - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
 - capital da sociedade expresso em moeda corrente, 
podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis 
de avaliação pecuniária;
 - a quota de cada sócio no capital e o modo de integralização;
 - a qualificação dos administradores e suas atribuições;
 - a participação dos sócios nos lucros e perdas;
 - firma social
A sociedade em comandita simples será constituída mediante contrato 
escrito particular ou público, que deverá conter:
 - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios; 
 - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;
 - capital da sociedade expresso em moeda corrente, podendo 
compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação 
pecuniária;
 - a quota de cada sócio no capital e o modo de integralização;
 - a qualificação dos administradores e suas atribuições;
 - a participação dos sócios nos lucros e perdas;
 - firma social
 é aquela formada por duas ou mais pessoas, podendo ser pessoa natural ou jurídica, com capital social dividido em quotas
A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
 I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
 II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
 III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
O disposto no item II não se aplica às companhias para as quais a lei exige realização inicial de parte maior do capital social.
A constituição da companhia por subscrição particular do capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em assembleia-geral ou por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores.
A constituição de companhia por subscrição pública depende do prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, e a subscrição somente poderá ser efetuada com a intermediação de 
instituição financeira.
Nos atos e publicações referentes a companhia em constituição, sua denominação deverá ser aditada da cláusula "em organização".
Nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e publicados seus atos constitutivos.
Arquivados os documentos relativos à constituição da companhia, os seus administradores providenciarão, nos 30 (trinta) dias subsequentes, a publicação deles, bem como a de certidão do arquivamento, em 
órgão oficial do local de sua sede.
Um exemplar do órgão oficial deverá ser arquivado no registro do comércio.
A certidão dos atos constitutivos da companhia, passada pelo registro do comércio em que foram arquivados, será o documento hábil para a transferência, por transcrição no registro público competente, dos 
bens com que o subscritor tiver contribuído para a formação do capital social.
A ação para anular a constituição da companhia, por vício ou defeito, prescreve em 1 (um) ano, contado da publicação dos atos constitutivos.
Ainda depois de proposta a ação, é lícito à companhia, por deliberação da assembleia-geral, providenciar para que seja sanado o vício ou defeito.
a Sociedade em Conta de Participação, está prevista em nosso ordenamento jurídico desde o 
antigo Código Comercial de 1850 (clique aqui), que a tratava em seus artigos 325 a 328, nos 
seguintes termos: "Art. 325. Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, 
se reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio 
determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, a 
associação toma o nome de Sociedade em Conta de Participação..."
Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade 
Limitada) é um formato empresarial que pode ser 
constituído por apenas um sócio.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
A responsabilidade dos sócios é ilimitada, ou seja, os 
bens particulares podem ser alcançados na execução de 
dívidas da sociedade
Os sócios comanditados respondem solidária e ilimitadamente em face 
das obrigações sociais, enquanto os sócios comanditários, que podem ser 
pessoas físicas ou jurídicas, respondem somente pelo valor de suas 
quotas no capital social.
A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
A Sociedade Anônima, também chamada de companhia ou sociedade por ações, é nome dado a uma empresa com fins lucrativos que tem seu capital dividido em ações e a responsabilidade de seus sócios 
(acionistas) limitada ao preço da emissão das ações subscritas (lançadas para aumento de capital) ou adquiridas. Os sócios são chamados de acionistas e têm responsabilidade limitada ao preço das ações 
adquiridas.
Na Sociedade em Conta de Participação o sócio ostensivo é quem se obriga para com 
terceiros pelos resultados das transações e das obrigações sociais, realizadas ou empreendidas 
em decorrência da sociedade, nunca o sócio participante ou oculto que nem é conhecido dos 
terceiros nem com estes nada trata.
Tem responsabilidade limitada: A empresa possui 
personalidade jurídica própria, separada da pessoa 
física;
Em caso de inadimplência, o sócio não paga pela dívida 
da empresa.
ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE
Conforme disposto no artigo 1042, somente os sócios 
podem integrar a administração da sociedade, sendo 
vedada a sua delegação a terceiros.
O artigo 1047 do Código Civil afirma que sem prejuízo da faculdade de 
participar das deliberações da sociedade e de lhe fiscalizar as operações, 
não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem ter o 
nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de 
sócio comanditado. O Código Civil inova ao permitir que o comandatário 
atue como procurador da sociedade, com poderes especiais para realizar 
ou celebrar um negócio determinado, sem risco de perder a condição de 
sócio nessa qualidade.
A legislação anterior vedava expressamente a participação do sócio 
comanditário em qualquer negócio que envolvesse a assunção de 
obrigações sociais pela empresa.
 A administração pode ser exercida por sócio ou não sócio devidamente nomeado.
A administração da sociedade anônima compete ao conselho de administração e diretoria, ou somente à diretoria, caso não haja conselho de administração. As companhias também devem ter um conselho 
fiscal, de funcionamento permanente ou não, com funções de fiscalizar a companhia e os atos praticados pelos administradores.
Quando a lei fala em administradores ela geralmente se refere aos diretores e aos conselheiros de administração da sociedade. O conselho fiscal não é propriamente um órgão da administração da sociedade, e 
seus membros não são considerados administradores. Por isto dedicamos um post separado para abordar o conselho fiscal.
A administração da SCP é exercida pela empresa revestida da condição de sócio ostensivo, ou 
então as empresas, pois nada obsta que haja vários sócios ostensivos, como também poderá 
haver vários sócios participantes.
É o sócio ou sócios ostensivos – estes em conjunto ou separadamente – que assumem, como 
obrigação pessoal, as obrigações da sociedade. (RESPONDEM ILIMITADAMENTE pelas 
obrigações contraídas)
A EIRELI poderá ser administrada pelo titular 
e/ou por não titular. O administrador não titular 
considerar-se-á investido no cargo mediante 
aposição de sua assinaturano ato constitutivo 
em que foi nomeado. 
A administração da EIRELI será exercida por 
uma ou mais pessoas designadas no ato 
constitutivo
MODO DE DISSOLUÇÃO
A sociedade em nome coletivo se dissolve de pleno direito 
por:
- vencimento do prazo de duração;
 - consenso unânime dos sócios ou por maioria absoluta;
 - falta de pluralidade de sócios superior a 180 dias; - 
 - extinção da autorização de funcionamento;
 - declaração de falência.
A hipótese mencionada na alínea "e" se aplica quando a 
sociedade em nome coletivo for empresária, ou seja, 
desempenhar objeto mercantil relacionado com a produção 
ou circulação de bens e serviços.
A sociedade em nome coletivo se dissolve de pleno direito por:
- vencimento do prazo de duração;
 - consenso unânime dos sócios ou por maioria absoluta;
 - falta de pluralidade de sócios superior a 180 dias; - 
 - extinção da autorização de funcionamento;
 - declaração de falência.
A hipótese mencionada na alínea "e" se aplica quando a sociedade em 
nome coletivo for empresária, ou seja, desempenhar objeto mercantil 
relacionado com a produção ou circulação de bens e serviços.
A dissolução da sociedade ocorre em decorrência dos mais variados motivos, podendo advir da vontade dos seus membros ou por imposição das circunstâncias de mercado ou determinação 
legal ou judicial. A seguir analisamos sucintamente cada caso.
a) Vontade dos sócios
Para que seja efetivada a dissolução pela vontade dos sócios é necessário um quorum qualificado para deliberação do ato. Pelas regras do novo código, isto ocorre em duas situações: 
consenso unânime dos sócios (artigo 1.033, II) e deliberação dos sócios que representem pelo menos três quartos dos votos (artigo 1.076, I).
b) Término do prazo de sociedade por prazo determinado
Determina neste caso o código que se dissolve a sociedade quando ocorrer o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em 
liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado (artigo 1.033, I).
c) Em decorrência de falência
Para esta hipótese determina o código civil que a sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da 
falência. Assim, declarada a falência da sociedade, estará esta automaticamente dissolvida.
d) Falta de pluralidade de sócios – unipessoalidade
A sociedade por essência da própria palavra, terá que ter pelo menos dois sócios. Na hipótese, por exemplo, de falecimento de sócio de modo que somente um fica na sociedade, terá ele que 
admitir novo sócio, sob pena de ser a sociedade dissolvida. Neste sentido o mandamento legal expressa que se dissolve a sociedade na falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no 
prazo de cento e oitenta dias. Portanto, passado este prazo e não sendo restabelecido o quadro societário, figurando pelo menos dois sócios, será ela dissolvida.
e) Inexequilibidade do fim social ou exaustão do fim social.
A existência de um destes dois motivos torna sem razão a existência da sociedade, considerando que ela foi constituída para cumprir uma finalidade ou objeto social. Não sendo mais possível 
efetivar seus objetivos, por razões obvias deve ser dissolvida. Assim, dissolve-se a sociedade exaurido o fim social, ou verificada a sua inexeqüibilidade.
f) Extinção da autorização de funcionamento
A sociedade que necessita de autorização para funcionar não pode naturalmente continuar existindo se extinta for tal autorização. Por esta razão esta é uma das previsões legais de dissolução 
da sociedade prevista no código. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
A lei determina que a dissolução da companhia poderá se dar em três ocasiões, de pleno direito, por decisão judicial e por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em 
lei especial.
A dissolução de pleno direito ocorrerá pelo término do prazo de duração, naquelas sociedades com prazo determinado; nos casos previstos no estatuto; por deliberação da assembléia geral; pela existência de 
único acionista, verificada em assembléia geral ordinária, se o mínimo de dois não foi reconstituído até o ano seguinte, ressalvado o disposto no artigo 251, ou seja, a subsidiária integral e; pela extinção, na 
forma da lei, da autorização para funcionar.
A dissolução por decisão judicial dar-se-á quando for anulada a constituição da companhia, em ação proposta por qualquer acionista; quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por 
acionistas que representem 5% ou mais do capital social e; em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei.
Sendo assim, admitindo-se a natureza societária dessa espécie empresarial, deve-se 
reconhecer a aplicação subsidiária do art. 1.034 do CC – o qual define de forma taxativa as 
hipóteses pelas quais se admite a dissolução judicial das sociedades – às sociedades em conta 
de participação, nos termos do art. 996 do CC, enquanto ato inicial que rompe o vínculo 
jurídico entre os sócios.
Ora, as sociedades não personificadas, diversamente das universalidades despersonalizadas, 
decorrem de um vínculo jurídico negocial e, no mais das vezes, plurissubjetivo. São contratos 
relacionais multilaterais de longa duração, os quais podem ser rompidos pela vontade das 
partes, em consenso ou não, porquanto não se pode exigir a eternização do vínculo contratual.
E é essa a finalidade do instituto jurídico denominado dissolução. Por fim, ressalte-se que, 
somente após esse ato inicial, que dissolve as amarras contratuais entre os sócios, inicia-se o 
procedimento de liquidação. E, nesta fase, sim, a ausência de personalidade jurídica terá clara 
relevância, impondo às sociedades em conta de participação um regime distinto dos demais 
tipos societários.
No que se refere à dissolução da EIRELI, aplica-
se de forma subsidiária, no que couber, as 
possibilidades de dissolução de sociedade 
dispostas no Código Civil em seu artigo 1.033, 
como por exemplo, pelo vencimento do prazo 
do contrato constitutivo, por deliberação pessoal 
do empreendedor.
PECULIARIDADES
No que se refere ao nome empresarial, a sociedade em nome 
coletivo admite, apenas, a utilização da firma social, o que 
implica na menção do nome dos sócios que a integram, 
autorizados ao exercício dos poderes de representação e 
administração, não podendo utilizar denominação em seu 
nome empresarial.
O nome empresarial deve ser formado pelo nome do sócios 
ou de alguns deles, seguido da expressão " & Companhia".
De acordo com o disposto no artigo 1050, falecendo o sócio comanditário, 
a sociedade não entrará em processo de dissolução total.
Os herdeiros ou sucessores poderão escolher e designar aquele que 
assumirá a condição de comanditário, sem necessidade de liquidação das 
quotas.
Cabe salientar, que em virtude de se tratar de uma sociedade de pessoas, 
caberá aos sócios remanescentes aceitar ou não a designação do novo 
sócio. Sabendo 
que a sociedade se dissolve de pleno direito pela ausência de uma das 
categorias de sócio, por período superior a 180 dias, a lei estabeleceu 
que, na falta do sócio comanditado, os comanditários nomearão um 
administrador provisório para praticar, durante o referido período, os 
atos de administração, sem assumir a condição de sócio. 
O artigo 1046 estabelece que aplicam-se à sociedade em comandita 
simples as normas da sociedade em nome coletivo no que forem 
compatíveis.
O nome empresarial a ser adotado poderá ser firma ou denominação, acrescido da palavra final ‘limitada’, por extenso ou abreviada (LTDA). A sociedade limitada quando usar firma se não 
individualizar todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um deles, acrescentando-se“e companhia” e a palavra ‘limitada”, por extenso ou abreviados
Como dá para perceber, o Conselho de Administração é até mais importante que o próprio presidente da empresa. Isso explica o motivo de ações oscilarem após notícias sobre pessoas deixando ou integrando o Conselho de Administração de empresas. Os acionistas vêem com muito bons olhos quando pessoas competentes são eleitas para fazerem parte do Conselho de Administração de uma empresa, como foi o caso do Abílio Diniz integrando o Conselho da BR Foods. Ou Warren Buffett na Coca-Cola.
A constituição da Sociedade em Conta de Participações (SCP) não está sujeita às 
formalidades legais prescritas para as demais sociedades, não sendo necessário o registro de 
seu contrato social na Junta Comercial.
Da mesma maneira, os institutos jurídicos da 
desconsideração da personalidade jurídica, 
recuperação e falência também são empregados de 
forma subsidiária, à EIRELI. A desconsideração da 
personalidade jurídica será aplicada nos casos em que 
seja caracterizado o abuso de poder ou desvio de 
finalidade por parte do empresário instituidor. E, no 
que tange a recuperação e falência, vale salientar que 
após ser decretada a falência da EIRELI, haverá a 
arrecadação somente do patrimônio da pessoa 
jurídica, ausentando-se desse rol, os bens pessoais do 
instituidor, como também não será considerado falido 
o titular da EIRELI, portanto não sofrerá os efeitos da 
falência.
Nas sociedades em comandita por ações, aplicam-se basicamente estas 
mesmas regras das sociedades anônimas, ressalvadas as características 
peculiares abaixo descritas.
Somente sócios podem ser administradores, e como tais terão 
responsabilidade ilimitada, sendo chamados de sócios diretores ou sócios 
gerentes. O estatuto deve nomear e qualificar cada um dos administradores.
Os diretores ou gerentes serão nomeados, sem limitação de tempo, no 
estatuto da sociedade, e somente poderão ser destituídos por deliberação de 
acionistas que representem 2/3 (dois terços), no mínimo, do capital social (Lei 
6.404, art. 282, §1º).
As sociedades em comandita por ações não podem ter conselho de 
administração (Lei 6.404, art. 284).

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