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1 Introdução a perfilagem + Perfil SP_João

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Noções de Perfilagem 
 
Módulo I 
 
João Paulo Lobo dos Santos 
São Cristóvão, Maio/2019 
 
 
 
Introdução 
 É uma etapa do processo de 
avaliação das formações. 
 A habilidade de medir 
propriedades dos poços e 
formações a uma determinada 
profundidade com a finalidade 
de obter informações sobre o 
reservatório. 
 
Histórico 
• As primeiras aplicações da perfilagem de poços foram 
realizadas na década de 20. 
• O constante aprimoramento da pesquisa e da lavra do 
petróleo exigiu o aparecimento de técnicas correlatas para 
maior economia e redução do custo exploratório. 
• Quais são as profundidades do topo e da base da camada de 
interesse ? 
• Qual sua porosidade ? Qual sua permeabilidade ? 
• Qual o tipo do fluido intersticial : óleo ? salmoura ? 
• Qual a porcentagem de óleo do em relação ao de água ? E em 
relação ao espaço poroso total? 
• Qual o volume de óleo capaz de ser extraído da camada ? 
Objetivos 
 Consiste na representação 
gráfica da propriedades da 
formação em relação a 
profundidade. 
 Identificar os vários tipos 
litológicos atravessados pela 
broca. 
 Localizar os reservatórios 
mais promissores e avaliar a 
viabilidade econômica. 
Sistema petrolífero 
Trapas estruturais 
Trapas estratigráficas 
Etapas da perfilagem 
• O processo de perfilagem pode ser descrito 
como sendo a realização das seguintes etapas: 
 Aquisição dos dados 
 Processamento 
 Interpretação dos dados 
 Correção dos dados 
COMPONENTES DO SISTEMA DE PERFILAGEM 
FERRAMENTAS (SONDAS) DE 
PERFILAGEM DE POCOS 
Unidades de perfilagem 
• Móvel 
Unidades de perfilagem 
• Cabine fixa(skid) 
OPERACÃO DE DESCIDA DA FERRAMENTA DE PERFILAGEM 
GEOFISICA DE POCOS 
 
 
Classificação das Ferramentas 
 
• As ferramentas são classificadas segundo seu 
princípio de funcionamento e/ou tipo de pesquisa em 
dois grandes grupos: 
 Perfilagem a poço aberto: 
 Calíper, Raios gama, potencial espontâneo, indução, 
sônico, densidade, neutrônico, imagens, amostragem 
lateral e LWD. 
 Perfilagem a poço revestido: 
 Raios gama induzido, CCL, CBL/VDL, TDT, flowmeter, 
temperatura, registradores de pressão e perfis de 
imagem, etc. 
 
Aplicações dos perfis geofísicos 
Produção 
 Engenharia de reservatórios 
• Obtenção de parâmetros da rocha (Sw, So, etc) 
• Contatos entre fluidos 
• Calculo de reservas 
• Estimativas de permeabilidade 
 Engenharia de acompanhamento 
• Análise do comportamento do reservatório 
• Identificação da procedência das águas produzidas 
 
Aplicações dos perfis geofísicos 
 Engenharia de completação 
• Seleção de zonas para canhoneio 
• Localização de pontos para correção na cimentação primária 
• Planejamento de testes de avaliação 
 Engenharia de avaliação 
• Seleção de zonas para testes de formação 
• Posição de obturadores 
• Indicação de zonas permeáveis 
• Previsão de fluidos 
 
Dados obtidos da perfilagem 
• Qualitativos (evidências visuais) 
 Litologia 
 Tipo de fluido na camada 
 Permeabilidade das camadas 
 Fraturas ou zonas com perdas de circulação 
 Qualidade das cimentações dos revestimentos 
 Seleção de zonas para canhoneio para a produção de 
hidrocarbonetos 
 Seleção de zonas para isolamento hidráulico 
 
Dados obtidos da perfilagem 
• Quantitativos (valores numéricos) 
 Saturação de fluidos 
 Profundidade dos contatos O/A e G/O 
 Porosidade 
 Espessura do gross pay e net pay 
 Resistividade 
 Densidade 
 Velocidade das ondas no meio 
 Conteúdo radioativo 
 Volume de argila 
 Calculo da reserva 
Exemplo da utilização de perfis geofísicos 
 
 Propriedades fundamentais das rochas 
• Três grandes grupos de rochas são 
encontrados nas bacias sedimentares: 
 Terrígenos ou siliclásticos 
 Conglomerados, arenitos, siltitos e folhelhos. 
 Carbonáticos 
 Calcarenitos, dolomitos, etc. 
 Evaporitos 
 Anidritas, halitas, silvinitas, etc. 
Propriedades fundamentais das rochas 
• Na técnica de perfilagem 
uma rocha sedimentar está 
dividida em duas partes, 
somente: 
 Matriz 
 Poros 
Propriedades fundamentais das rochas 
• Principais fatores que afetam o valor da 
porosidade: 
 Grau de seleção dos grãos 
 Irregularidade dos grãos 
 Arranjo dos grãos 
 Cimentação 
 Compactação 
 Conteúdo de argila 
Propriedades fundamentais das rochas 
• Lei das misturas 
 Em um sistema multicomposto cada componente contribui 
volumetricamente para as propriedades da mistura . 
 Três exemplos de misturas com um mesmo resultado: 
 a) 70% de Sílica de 2,65 g/cm3 + 30% de Água de 1,00 g/cm3 
 Densidade da mistura = 0,7 x 2,65 + 0,3 x 1,00 = 2,155 g/cm³ 
 b) 67,55% de Calcita de 2,71 g/cm3 + 32,45% de Água de 1,00 g/cm3 
 Densidade da mistura = 0,6755 x 2,71 + 0,3245 x 1,00 = 2,155 g/cm³ 
 c) 33% de Água de 1,00 g/cm3 + 26% Sílica de 2,65 g/cm3 + 25,5% de Calcita de 
2,71 g/cm3 + 15,5% de Dolomita de 2,87 g/cm3 
 Densidade da mistura = 0,33 x 1,00 + 0,26 x 2,65 + 0,255 x 2,71 + 0,155 x 2,87 
= 2,155 g/cm³ 
Ambiente de poço 
 É o local de constante interação 
entre o fluido de perfuração e 
as formações atravessadas. 
 A interação rocha/ lama de 
perfuração deve ser bem 
compreendida, pois o raio de 
investigação das ferramentas de 
perfilagem é limitado. 
 
Fatores que influenciam o ambiente de perfilagem 
• As ferramentas de perfilagem portam vários sensores 
passíveis de sofrer influências dos diversos elementos 
presentes dentro e/ou adjacentes ao poço . 
 Geometria de um Poço 
 Fluido de Perfuração 
 Volume do Fluido de Perfuração 
 Invasão (Ph>Pe) 
 Reboco 
 Salinidade ou Resistividade do Fluido de Perfuração 
Tipos de Perfis 
Partes de um perfil 
• Cabeçalho 
• Comentários 
• Escalas 
• Calibrações 
Informações registradas no perfil 
Escalas 
Profundidade 
Perfis 
Tipos de malhas do perfil 
Perfil calíper 
 É um perfil auxiliar que 
permite o acompanhar 
o diâmetro do poço. 
 O registro é baseado no 
diâmetro nominal da 
broca usada para 
perfurar o poço. 
 Apresentado sempre na 
1ª faixa junto com o GR 
e SP. 
Braços da ferramenta 
 
Ferramenta do calíper 
Aplicações 
 Variações no diâmetro 
do poço. 
 Identificar zonas de boa 
permeabilidade. 
 Calcular o volume de 
cimento usado na 
completação do poço. 
Exercício 1 
• Observe a curva de calíper e faça 
uma análise crítica da perfuração 
relacionando o comportamento 
da broca com avaliação 
qualitativa da permeabilidade? 
Propriedades radioativas 
• Mede o conteúdo radioativo da formação. 
• Raios alfa, beta e gama. 
• Radioatividade natural ou induzida. 
• A energia dos raios gama é medida pela 
quantidade de fótons emitidos. 
• Em alguns perfis são utilizados nêutrons 
produzidos artificialmente. 
Perfil de raios gama - GR 
• Mede a radioatividade natural das 
formações, com base no decaimento 
dos átomos entre isótopos. 
• A desintegração de um núcleo 
atômico tem como conseqüência a 
emissão de energia em forma de 
partículas α, β e γ e geração de calor. 
• A radioatividade faz parte de nosso 
meio ambiente, em função dos 
elementos químicos presentes na 
Terra. 
Principio de Medição do GR 
Radioatividade das rochas 
• As rochas são mais ou menos radioativas a depender 
da maior ou menor quantidade de seus elementos 
radioativos. 
• Qualquer elemento radioativo natural ocorre 
originalmente nas rochas ígneas. 
• As argilas e/ou folhelhos são os elementos mais 
naturalmente radioativos entre as rochas 
sedimentares . 
Radioatividade das rochas 
• Principais fontes 
 Desintegração da família do U, Th e K. 
 K emite raios gama em somente um nível de energia, 
enquanto os outros emitem em vários níveis. 
Exemplo 
Apresentação do GR 
• A curva de GR é sempre registrada 
na primeira faixa, com escala linear 
que pode variar desde 0-150 a 0-
300 unidades API. 
• Usado na identificação entre os 
folhelhose as rochas não argilosas. 
• O valor registrado provém de uma 
zona localizada dentro de um raio 
das 6 in a partir da parede do poço. 
Raio de investigação 
Fatores que afetam as leituras do GR 
 Detectores de Radiação 
• Contador Geiger-Müeller, Câmara de Ionização e 
Cintilômetro. 
 Variações Estatísticas 
 Raio de Investigação 
 Efeitos do Poço 
Aplicações 
• Identificação litológica; 
• Definição eventual de ambientes 
de deposição; 
• Correlação entre poços vizinhos; 
• Identificação de minerais 
radioativos; 
• Cálculo da argilosidade ou 
volume de folhelho (VSH); 
• Identificação de discordâncias 
geológicas. 
Aplicações 
Aplicações 
Aplicações 
Calculo da argilosidade 
• Inicia-se a interpretação 
quantitativa definindo-se 
LBF=GRmáximo. 
• Por outro lado, o arenito 
mais limpo do intervalo a 
ser analisado corresponde 
ao GRMínimo. onde: 
 A é igual a 3 quando a rocha é 
do Terciário e a 2 quando ela for 
mais velha. 
Exercício 2 
• Calcular o VSHGR dos 
pontos localizados no 
intervalo de 202 a 213 
m? 
• Qual a sua análise em 
relação a deposição dos 
sedimentos? 
Problemas 
• Mineralizações Eventuais 
• Rochas Densas 
• Camadas Finas 
• Tipo do Detector 
• Apenas 2 componentes volumétricos 
(Folhelho e Não Folhelho). 
Perfil de potencial espontâneo - SP 
 É o registro da diferença de 
potencial entre um eletrodo 
móvel colocado no poço e 
outro eletrodo de referência na 
superfície. 
 
 Registra pequenas diferenças 
de potencial (mv), ao nível dos 
contatos entre o filtrado e as 
águas das formações. 
Resistividade X Salinidade 
 Quanto maior a salinidade, maior a 
condutividade elétrica e menor a 
resistividade da rocha. 
 Os ions resultados da dissociação são 
os responsáveis pela condução. 
 Movimento dos ions Na e Cl gera a 
influência de um potencial elétrico. 
 O primeiro importante conceito na 
interpretação de perfis é relativo a 
quantidade de sais dissolvidos. 
Resistividade X Temperatura 
Resistividade X Porosidade 
Potencial espontâneo - SP 
 A condição essencial para ocorrer deflexão na 
curva de SP é o contraste de salinidade entre o 
filtrado da lama e a água da formação. 
 As deflexões do SP expressam uma diferença 
de potencial dentro do poço, criada a partir de 
movimentações iônicas entre fluidos de 
diferentes salinidades. 
Origem do SP 
• A movimentação de ions nas paredes do poço pode 
ser atribuída basicamente a dois processos: 
 Potencial eletrocinético ou de Filtração - ocorre em formações 
permeáveis onde houve formação de reboco. 
 Potencial eletroquímico - é a interação entre dois fluidos, o 
filtrado presente na rocha permeável e a água intersticial dos 
folhelhos adjacentes. 
 Potencial de membrana (80 % da deflexão) 
 Potencial de junção líquida (20% da deflexão) 
Origem do SP 
Potencial Espontâneo Estático (SSP) 
• O máximo potencial que se desenvolve no circuito 
lama/rocha/folhelho/lama é denominado de SSP. 
• Corresponde a soma dos potenciais Ek, Ej e Em. 
Como o Ek normalmente tende a zero o SSP resume-
se a : 
 SSP = Em + Ej 
 
Potencial Espontâneo Estático (SSP) 
• SSP = (Em + Ej) = i (rm + 
rxo + rt + rsh) 
• Observa-se que é impossível 
se realizar o registro do total 
da queda ôhmica (SSP) em 
um poço. 
• A curva do SP, tal como é 
registrada nos perfis, nada 
mais é do que uma fração do 
SSP. 
• SP = i . rm 
A Medida do SP em um Poço 
• O SP fração aproximada do SSP pode ser calculada 
com uso da equação: 
Apresentação do perfil SP 
• A curva de SP é apresentada no 
primeiro track (pista 1) do perfil, 
junto com as curvas de Raios 
Gama, Cáliper e Tensão. 
• As escalas mais comuns são de 
10 ou 20 mV por divisão da pista. 
• Apresenta um comportamento 
retilíneo frente a folhelhos e 
litologias impermeáveis (LBF). 
Apresentação do perfil SP 
Qualidade da curva SP 
• Defronte a camadas permeáveis (onde ocorre invasão do 
filtrado) a curva apresenta deflexões para a direita quando o 
filtrado for mais salgado do que a água intersticial e para a 
esquerda, quando a água intersticial for mais salgada que o 
filtrado. 
• Por convenção, dá-se o sinal positivo para as deflexões à 
direita da LBF e negativo, para a esquerda. 
• Não há movimentação nas camadas com igualdade de 
salinidade entre o filtrado e a água (log {Rmf/Rw} = 0). 
Exemplos 
Exemplos 
 
Interpretação do Perfil SP 
• Para se calcular corretamente a Rw de uma camada a 
uma profundidade conhecida, deve-se primeiramente 
tomar algumas precauções. 
 A escolha deve recair sobre aquelas camadas de uma mesma 
formação, ambiente deposicional. 
 Camadas que apresentam baixas resistividades (indicativa de 
uma possível zona com Sw = 100%). 
 Espessuras maiores que 5 m. 
 Argilosidade igual ou tendendo a 0%. 
 Escolha de camadas sem desmoronamento. 
Exercício 3 
• Tomemos o perfil teórico abaixo como 
exemplo. Nele são mostradas as curvas 
do RG (cheia) e SP (pontilhada). 
• Calcular a resistividade da água da 
formação do arenito localizado entre 
262 e 279m ? 
• Dados: Rmf = 10 Ohm.m @30 ºC 
 Gradiente geotérmico= 30 ºC/1000 m 
Salinidade da água da formação 
Curva do SP em soluções bivalentes 
• Nas soluções onde o NaCI não seja o sal predominante (Ca+2, 
Mg+2 e SO+2 freqüentes nas águas superficiais) o SSP pode ser 
calculado pela equação: 
Cálculo da Argilosidade (VSH) 
 A amplitude do SP diminui a 
proporção em que aumenta 
linearmente a quantidade de 
argila das camadas. 
 Isto ocorre em função de 
diferentes características de 
seleção catiônica de cada tipo 
de argilomineral presente. 
Aplicações 
 Identificação litológica 
 Correlação entre poços vizinhos 
 Detecção de camadas permoporosas 
 Resistividade das águas das formações – Rw 
 Argilosidade (VSHSP = (1 – SP/SSP)) 
 Qualidade do reservatório 
Problemas 
 Camada com espessura < 5m 
 Poço com lama a base de óleo 
 Poço com lama a base de água com alta 
salinidade (> 35.000 ppm) 
 Camadas portadoras de hidrocarbonetos 
 Camada altamente impermeável 
 Camada com Rmf = Rw 
 Poço desmoronado 
 Camada argilosa 
Perfis de resistividade 
• Propriedade física de uma substância de resistir 
a passagem de corrente elétrica; 
• O inverso da resistividade é a condutividade 
elétrica; 
• Os perfis de resistividade são fundamentais 
para a avaliação de formações. 
Perfis de resistividade 
• A resistividade é definida pela lei experimental de 
Ohm; 
• A resistência de um condutor é proporcional ao 
comprimento (L) e inversamente proporcional a área 
(A); 
 
 
• A constante de proporcionalidade é a resistividade; 
• A unidade de resistividade será o Ohm.m. 
 
 
Perfis de resistividade 
 Determinar a resistividade da formação; 
 Identificação de zonas portadoras de 
hidrocarbonetos; 
 Contato entre fluidos; 
 Calculo de saturação de água da formação. 
Perfis de resistividade 
Perfil Elétrico-Convencional - ES 
• Os valores da resistividade são 
determinados pela DDP entre 
os dois eletrodos M e N; 
• Quanto maior o espaçamento 
entre os eletrodos, mais 
profunda é a zona investigada; 
• Registra duas curvas RSN -rasa 
16” e RLN – profunda 64” e 
Rlat – 18’ e 8”. 
Perfil Elétrico-Convencional - ES 
• Apresenta na segunda 
faixa a RSN e RLN com 
escala de 0 a 20 Ohm.m 
e back up de 20 a 200; 
• Na terceira faixa curva 
RLaT. 
 
Perfil Elétrico-Convencional - ES 
• Aplicações 
 Leituras aproximadas de Rxo; 
 Leituras aproximada de Rt (RLaT); 
 Correlação entre poços; 
 Análise quantitativa das zonas com água e 
hidrocarbonetos. 
 “Atualmente está fora de uso” 
 
Perfil Elétrico-Convencional - ES 
• Problemas 
 Poços com lamas condutivas (> 35 Kppm de 
NaCI). 
 Camadas finas (< 12 m) 
 Rxo < Rt 
 Zonas com altas resistividades 
Perfis de indução - IL 
• As ferramentasde indução 
emitem uma corrente 
alternada de alta freqüência e 
intensidade constante através 
de uma bobina transmissora. 
• A voltagem induzida na bobina 
receptora é proporcional à 
condutividade da formação. 
Ferramentas de indução - elétrico - IES 
• Registra duas curvas de resistividade com raios de 
investigação de 16” SN e 40” RILD – investigação 
profunda(Indução); 
• O perfil é apresentado no track 2, com escala 
linear de 0 a 20 ohm.m e back-up de 20 a 200 
Ohm.m. No track 3 é apresentada a curva de 
condutividade; 
• A ferramenta usada é a 6FF40; 
• Atualmente está ultrapassada e fora de utilização. 
Ferramenta 6FF40 
Aplicações 
• Correlações poço a poço; 
• Obtenção de bons valores de Rt para casos de 
camadas espessas e lama não condutiva; 
• Cálculo quantitativo aproximado de Sw quando 
se tem uma camada com comprovada 
saturação de água. 
• Sw²= Ro/Rt 
Vantagens 
• Apresentam uma grande vantagem em 
relação aos elétricos; 
• São mais indicados para formações com baixas 
resistividades; 
• Possibilita focalização da ferramenta radial e 
vertical. 
 
Limitações 
• Não apresentam boa resolução em lamas 
muito condutivas (acima de 100.000 ppm de 
NaCl); 
• Altos valores de Rt; 
• Resolução vertical de 2 metros. 
Indução esférico focalizado - ISF 
• SFL (esférica focalizada) - obtida pela presença de 
correntes focalizadas que dão uma forma esférica 
para as superfícies eqüipotenciais; 
• Essa curva tem um raio de investigação em torno de 
16”, sendo indicada para a leitura da resistividade da 
zona invadida (Rxo); 
• Equivalente a normal curta da IES, mas usa correntes 
focalizadas o que minimiza efeitos de poço. 
 
Indução esférico focalizado - ISF 
• ILD (indução profunda) - obtida através de 
uma variação na disposição de eletrodos e 
bobinas; 
• Resulta numa leitura de resistividade com 
menor influência da zona invadida; 
• Investigação profunda (40”). 
Aplicações 
• As curvas ILD e SFL, quando comparadas, 
podem fornecer informações quanto à 
permeabilidade ou quanto à extensão da zona 
invadida; 
• Por exemplo, uma separação entre as duas 
curvas frente a um intervalo pode caracterizar 
uma zona com boa permeabilidade, enquanto 
que a coincidência entre estas curvas pode 
indicar baixa permeabilidade. 
Perfil duplo-indução - DIL 
• O Duplo-Indução constituí de um sistema 6FF40 
acoplado a um outro de igual resolução vertical, 
porém com menor espaçamento entre as 
bobinas; 
• Esta ferramenta é mais moderna e substituiu a 
ferramenta ISF; 
• Apresenta duas curvas de indução, uma média 
20” (ILM) e outra profunda 40” (ILD), além da 
curva SFL do Indução Esférico Focalizado 16” (ISF). 
 
 
Perfil duplo-indução - DIL 
• A ferramenta fornece duas 
curvas, ambas representadas 
no track 4 (2+3); 
• Leitura em escala logarítmica 
de 0,2 a 2000 ohm.m. 
Perfil duplo-indução - DIL 
• Vantagens 
 Curva ILM (@ Rxo) pode ser corrida em lama base 
óleo; 
 Separação das curvas indica boa permeabilidade. 
• Limitações 
 Curva SFL (elétrica) não funciona em lama base óleo 
 Zonas de altas resistividades (> 50 Ohm.m) 
Array induction imager tool - AIT 
• A ferramenta AIT representa a 
última geração dos perfis de 
indução. 
• O princípio de funcionamento 
é semelhante ao das outras 
ferramentas de indução, 
porém com várias inovações. 
• Opera simultaneamente em 3 
freqüências e 8 sensores de 
indução balanceados. 
Array induction imager tool - AIT 
• Os sinais são enviados em fase, de forma a 
obter 28 leituras de resistividade a cada 
intervalo de 3 polegadas. 
• Essas 28 medidas geram 5 curvas com raios de 
investigação de 10, 20, 30, 60 e 90 polegadas. 
• Permite uma melhor definição do fluido, tanto 
na zona virgem, quanto na zona invadida. 
APRESENTAÇÃO DO PERFIL 
• Apresentado no track 4 
na escala log de 0,2 a 
2000 ohm.m. 
• Resolução vertical de 
até 1 ft. 
 
Vantagens 
• Permite quantificar a profundidade da invasão; 
• Com processamento especial gera imagem 
resistiva do poço; 
• Quando submetidas a técnicas de interpretação 
estas imagens podem ser convertidas em 
imagens de saturações. 
Limitações 
• Efeitos de poço: o sinal proveniente do poço 
aumenta com o diâmetro do mesmo e com a 
condutividade da lama; 
• Efeitos de camadas adjacentes – grandes contrastes 
de condutividade entre camadas afetam o valor das 
leituras; 
• Efeitos de invasão - a correção torna-se mais 
significativa quando o diâmetro da invasão é maior 
que 40 in e a condutividade da zona invadida é muito 
alta. 
LATEROPERFIS 
• As ferramentas de lateroperfis funcionam através da 
emissão de corrente elétrica e, portanto, necessitam 
de lamas condutivas para o registro dos perfis. 
• São indicadas nos casos em que as ferramentas de 
indução não apresentam boa resolução, ou seja: 
 Lamas muito condutivas (acima de 100.000 ppm de 
NaCl); 
 Altas resistividades. 
LATEROPERFIS 
 A ferramenta emite uma corrente 
elétrica constante através de um 
eletrodo central Ao. 
 Correntes ajustáveis mantém os 
pares de eletrodos medidores sobre 
um mesmo potencial, o que focaliza 
a corrente para a formação. 
 A ferramenta registra a diferença de 
potencial entre um eletrodo 
monitor localizado na ferramenta e 
outro na superfície. 
LATEROPERFIS 
• DLL - Dual laterolog 
 Esta ferramenta fornece duas 
curvas de resistividade, uma rasa 
(LLS) e outra profunda (LLD). 
 O princípio de funcionamento é 
o mesmo dos outros latero-
perfis, mas apresenta mudanças 
na quantidade e arranjo dos 
eletrodos. 
 É apresentado na faixa 4 na 
escala log de 0,2 a 2000 ohm.m. 
LATERO-PERFIS 
• HALS - High Resolution Azimuthal 
Sonde 
 O perfil apresenta duas curvas, 
uma de resistividade rasa e outra 
profunda. 
 Estas curvas, quando processadas, 
geram imagens de resistividade. 
 Esta ferramenta tem princípio 
semelhante ao DLL, desenvolvida 
especialmente para o novo 
sistema de perfilagem compacto 
da Schlumberger, denominado de 
Platform Express. 
LATEROPERFIS 
• HRLA - High Resolution 
Laterolog 
 É a última geração de lateroperfil. 
 Gera 5 curvas com diferentes raios 
de investigação, semelhante ao 
perfil de indução AIT. 
Correções ambientais dos latero-perfis 
• Efeitos de poço: são mínimos para poços de 8 ½”. Correções 
são necessárias quando LLD>>Rm; 
• Efeito de camadas adjacentes: o alto contraste de 
resistividades entre camadas adjacentes afeta a leitura. Se 
estas camadas são mais resistivas, as leituras são afetadas 
para mais, se são menos resistivas, as leituras são afetadas 
para menos; 
• Efeito de invasão: depende da relação Rt/Rxo. Quanto maior a 
relação, menor será o efeito da invasão na leitura de Rt; 
• Efeito Groningen: consiste no aumento da leitura de Rt em 
zonas imediatamente abaixo de camadas espessas e muito 
resistivas. 
LATEROPERFIS 
• Vantagens 
 Pode ser corrido em lamas muito condutivas 
(acima 100.000 ppm); 
 Indicado para altos valores de Rt; 
 Resolução vertical de 1m. 
• Limitações 
 Não podem ser corridos em lamas não 
condutivas (base óleo/ar). 
APLICABILIDADE DAS 
FERRAMENTAS DE INDUÇÃO E DLL 
• O contraste entre as 
resistividades do filtrado 
da lama (Rmf) e da água 
da formação (Rw), 
associado à variação da 
porosidade foi usado 
durante muito tempo 
para escolher qual 
ferramenta correr em 
determinado poço. 
 
Ferramenta de Microresistividade - MSFL 
 Estas ferramentas possuem um 
dispositivo esférico focalizado 
(SFL) em menor escala. 
 A focalização é obtida através de 
eletrodos auxiliares que, em vez 
de forçar a corrente a 
concentrar-se em um raio 
estreito, impede apenas que a 
mesma circule na lama e no 
reboco. 
 É apresentado na faixa 4 na 
escala log de 0,2 a 2000 ohm.m. 
 
Aplicações 
• A principal utilização do MSFL é fornecer 
medidas da resistividade da zona invadida 
(Rxo); 
• Avaliar reservatórios com grande invasão; 
• Calcular a saturação de hidrocarbonetos em 
zonasde água doce. 
Ferramenta de Microresistividade - MSFL 
Ferramenta de Microresistividade - MSFL

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