Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 3 DESENVOLVIMENTO DE CENÁRIOS E TENDÊNCIAS Prof. Giancarlo Leite 2 CONVERSA INICIAL No contexto empresarial, é preciso planejar-se para reduzir as incertezas e os riscos inerentes associados à esta atividade. O planejamento compreende uma série de atividades estruturadas e organizadas que são realizadas de forma conjunta e integrada pela direção e o staff, visando, sobretudo, a identificação de estratégias, de cenários, oportunidades e tendências mercadológicas, e como se preparar para elas. Ao planejar-se, são definidos planos de trabalho aplicados a áreas específicas do negócio, que atuam como vetores direcionadores das ações individuais e coletivas. As áreas beneficiadas com estes planos incluem o Marketing, Recursos Humanos, Vendas, Finanças e Logística, por exemplo. Já os cenários construídos e partilhados visam indicar tendências, resultados da combinação de atores e variáveis que têm potencial para impactar nos negócios, no curto, médio ou longo prazo. A metodologia do planejamento permite e proporciona à organização um modo de preparar-se de forma mais assertiva para um futuro incerto e arriscado. CONTEXTUALIZANDO Os estudos indicam que o planejamento melhora a capacidade de a organização tomar melhores decisões ao longo do tempo, pois por meio da combinação de estudos, levantamento de dados e informações, conciliando com os recursos internos, pode-se decidir de forma mais assertiva sobre o dia a dia e o futuro da organização. Quando se decide sobre o futuro, determina-se uma trilha, um caminho a ser seguido como resultado da visão que se tem no momento. Ciente ou não deste processo, as organizações combinam informações e as consolidam para decidir. Levando em conta as informações geradas no processo de construção das empresas: 1) Como a técnica de planejamento pode reduzir as incertezas e os riscos inerentes ao negócio? 2) De que forma as empresas podem beneficiar-se do planejamento para construir os cenários que indiquem os caminhos a serem seguidos ou evitados? 3) Como obter uma vantagem competitiva com o planejamento estratégico de cenários? 3 TEMA 1 – A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EMPRESARIAL NO CONTEXTO DOS CENÁRIOS Tomamos decisões todos os dias que afetam nossa existência, nossas ações, relações e nosso futuro. Quanto mais dedicamos tempo no processo decisório e criamos múltiplas opções, mais desenvolvemos nossa capacidade de estar preparado e dar o direcionamento que gostaríamos em nossas vidas. A elaboração do planejamento é um ponto de partida para este direcionamento, e reforça o entendimento de que podemos exercer uma influência significativa no controle de nossas vidas. O Planejamento – quer seja o rotineiro ou estratégico, constitui-se numa das principais ferramentas do campo da gestão ou administração, e é amplamente empregado em qualquer empresa ou setor. Quando se planeja determinadas atividades, eventos ou projetos, busca-se aumentar as chances de que o objeto do planejamento seja realizado e entregue com êxito dentro das expectativas iniciais, que podem incluir algumas especificações, como prazo, preço e responsáveis. Para Cunha (2017) planejar não é prever o futuro, mas antecipar o que pode acontecer, pois é o processo inicial preparando-nos para agir com consciência e de forma adequada, impactando numa significativa mudança de atitude. Segundo Chiavenato (2004), o processo de planejamento consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes da ação ser necessária. Esta tomada de decisão inclui a análise de alternativas ou opções que se tem a respeito dos possíveis caminhos que a organização pode seguir, visando resultados desejados. Neste sentido, o planejamento inclui um processo de reflexão e avaliação contínuo entre os envolvidos, antecipando-se o que pode acontecer por meio do levantamento de informações que possam ser analisadas e criem um cenário para a tomada de decisão. Para Mueller (2003), o planejamento deve vislumbrar caminhos que possam ser percorridos e que levem ao sucesso, incluindo enxergar onde a empresa precisa chegar e selecionar alternativas viáveis para o desenvolvimento das ações necessárias para que de fato se chegue lá. A seleção de alternativas inclui a projeção das vantagens e desvantagens de cada uma em relação aos resultados que a organização visualiza. Em termos pessoais, a capacidade de planejar nos torna únicos, nos distingue uns dos outros, reforça nossa vantagem com um certo apelo de diferencial competitivo. Entende-se, no mundo empresarial, como uma 4 necessidade vital para as organizações planejarem seu futuro. Esta necessidade está diretamente relacionada com as incertezas naturais do mundo dos negócios. Castejon (2016) explica que o resultado final de um planejamento, bem-sucedido, está relacionado à capacidade de assumir riscos maiores, acreditando-se na melhora do desempenho empresarial, tornando-se necessário compreender os riscos assumidos para escolher racionalmente entre os diversos caminhos, sem embrenhar-se no ambiente de incerteza. Para Souza e Qualharini (2007), o grande benefício do planejamento é a tendência à redução dos efeitos de uma série de incertezas em um processo qualquer a ser considerado, pois trata-se de um delineamento, uma percepção provável do cenário esperado e os meios para alcançá-lo. Já Oliveira (2010) caracteriza a técnica de planejamento estratégico como um processo vital nas organizações, independente do porte, pois gera múltiplos benefícios, como a ordenação dos esforços individuais e coletivos, haja visto que o planejamento é um processo de suma importância dentro das empresas de todos os portes e setores. Neste contexto, a criação de cenários – como uma etapa do planejamento – auxilia sensivelmente a definição das variáveis e atores que impactam no dia a dia, na rotina e no futuro da empresa. No entanto, o que devemos e como devemos planejar visando ter um maior controle sobre os cenários e tendências que nos afetam? A resposta para esta indagação inclui o conhecimento das variáveis e atores que impactam no negócio para que se possa planejar assertivamente as metas, objetivos e ações. Saiba mais Para compreender melhor este assunto, leia o artigo “A pertinência do planejamento estratégico para os gestores”, de Rosana Castejon, que aborda o tema do planejamento e sua importância administrativa para as empresas. http://legacy.unifacef.com.br/rea/edicao06/ed06_art02.pdf TEMA 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O planejamento visa proporcionar um maior grau de interação entre as empresas e o entorno que a circunda, proporcionando um controle mais efetivo do direcionamento e das ações desejadas. O planejamento estratégico pode ser aplicado e executado em qualquer empresa, independente do porte, faturamento ou tamanho. A sua implantação pode ser realizada em toda a empresa ou parte 5 dela, incluindo todos os elementos do planejamento ou também apenas parte dele. O professor e pesquisador Martinho Almeida (2001), em sua tese de doutorado sobre a importância do Desenvolvimento de um modelo de planejamento para grupos de pequenas empresas, explica que o “Planejamento Estratégico é uma técnica administrativa que procura ordenar as ideias das pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia)”. Souza e Qualharini (2007) explicam que, em linhas gerais, o Planejamento Estratégico pode ser didaticamente simplificado para aplicação, em quatro passos ou etapas básicas: 1. Definir e alinhar os objetivos e os resultados esperados; 2. Levantamento das informações; 3. Tomada de decisões e planos de ações pertinentes a cada ato estratégico; 4. Buscar total respaldo dos funcionáriosenvolvendo-os no processo decisório e participando-os por uma comunicação formal. Esta definição dos objetivos, seguida da elaboração das metas e das ações a serem desdobradas, tem maior chance de gerar resultados sem que os funcionários fossem efetivamente envolvidos no processo de criação do futuro desejado. A professora Neusa Maria dos Santos (2017), no trabalho sobre o Planejamento Estratégico com foco na Gestão Hospitalar, propõe uma metodologia para se pensar no construção do futuro da organização: Figura 1 – Metodologia para o Planejamento Estratégico 6 Esta metodologia leva em conta a capacidade da organização de diagnosticar-se de forma imparcial, identificando seus pontos fortes, suas fraquezas, oportunidades e ameaças, e a partir destes quatro elementos avançar na construção do futuro desejado, planejando os demais elementos e alocando- os em um documento específico. TEMA 3 – NÍVEIS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO As empresas, normalmente, são organizadas em níveis ou camadas, na qual as pessoas são alocadas em setores ou departamentos que, em conjunto, contribuem para o atingimento dos resultados. Independentemente da posição hierárquica ou estratégica, as pessoas se organizam nestes níveis e contribuem com as atividades inerentes. Em alguns casos, em função da maior organização, conhecimento de estratégias e planejamento, ou até amadurecimento profissional, as pessoas não estão conscientes destes níveis. Quanto aos níveis do planejamento estratégico, incluindo os prazos e o foco das atividades, Andreuzza (2012), explica que: O Planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los que afetam a empresa como um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se aos objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa. Já o planejamento operacional pode ser considerado como partes homogêneas do planejamento tático, sendo a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidos. Tem 7 foco nas atividades do dia-a-dia. De uma maneira geral, o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da empresa/organização, o planejamento tático é desenvolvido pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis e o planejamento operacional é elaborado pelos níveis mais baixos da organização. Figura 2 – Níveis decisórios nas organizações Decisões estratégicas Planejamento estratégico Decisões táticas Planejamento tático Decisões operacionais Planejamento operacional Fonte: Adaptado de Andreuzza, 2012. A definição dos níveis hierárquicos leva em conta principalmente a aplicação das estratégias ao longo da estrutura hierárquica da organização, partindo do pressuposto que a empresa adotará o planejamento de forma sistemática em todas as suas áreas, subáreas e departamentos internos. Para Juliana Lima (2017), escritora do Portal dos Administradores, o administrador deve possuir equilíbrio e pulso firme na hora de planejar, mostrando confiabilidade a seus colaboradores. Ainda segundo a escritora, os 3 níveis possuem o seguinte delineamento: No nível estratégico, deve-se definir o que se deseja alcançar num prazo estabelecido e empregar as ações para realizar. Também deve-se definir o cenário, ou seja, prever a situação interna e externa da organização para o futuro, formulando um planejamento estratégico, definindo as decisões que serão tomadas e os rumos a seguir. No nível tático, as pessoas envolvidas têm o objetivo do desdobramento da estratégia, por meio da definição de metas e buscando condições adequadas para que elas sejam realizadas. Aqui, são envolvidos os coordenadores, supervisores, gerentes e eles buscam cuidar dos 8 processos dos recursos, das pessoas envolvidas, alinhando as decisões estratégicas. No nível operacional, é uma função gerencial que busca especificar e alocar os recursos que devem estar disponíveis para cada processo ou produto e fornece os respectivos cronogramas de implantação. Esse planejamento pode ser anual, bienal, mensal, semanal ou trimestral, especificando quais recursos estão disponíveis para os serviços ou produtos, e utilizando esses cronogramas. O planejamento operacional está ligado à eficiência. A adequação do planejamento ao longo dos níveis decisórios deve levar em conta a estrutura hierárquica existente ou ainda a ser desenvolvida, pois, uma vez que a estratégia é concebida e os cenários são delimitados, a comunicação entre estes níveis tem a capacidade de disseminar as informações, permitindo e proporcionando um maior engajamento dos atores neste processo. TEMA 4 – ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A construção do planejamento deve levar em conta todas as informações disponíveis no entorno organizacional. Diversos critérios e técnicas podem ser empregadas neste processo, o qual deve-se privilegiar, sobretudo, a melhoria da capacidade da empresa combinar seus recursos, otimizar seus processos e preparar-se ou construir um futuro desejado. A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), em um estudo prospectivo, apresenta oito passos para a elaboração do planejamento estratégico: 1. Análise dos ambientes externo e interno: Conhecer os fatores ambientais que estão no entorno da organização: o macroambiente, que inclui os cenários político, legal, econômico, social e tecnológico em que a empresa está inserida; o ambiente operacional ou setor de atuação, que envolve os comportamentos dos clientes, fornecedores, concorrentes e mercado-alvo; e, por fim, o ambiente interno, que determina as forças e fraquezas da organização. 2. Definir e disseminar a visão da empresa: Deixar claro o que se espera da empresa, para onde ela deseja ir, determinando seu posicionamento. A comunicação da visão para todos os envolvidos e afetados contribui para que todos compartilhem e persigam os mesmos ideais, potencializando a colaboração de cada um dentro da organização. 9 3. Estabelecer as estratégias para alcançar a visão: Ao se definir a visão, a empresa deve estabelecer as ações para direcionar esforços a fim de alcançar seus objetivos elencados, pois isso contribuirá para o posicionamento da organização, sua competitividade e uma contribuição em sua continuidade e legado. 4. Criar indicadores e metas: Indicadores visam avaliar e mensurar, por meio de resultados quantitativos, o atingimento dos resultados anunciados nas metas e nos objetivos. As metas permitem a definição dos níveis de resultados esperados, possibilitando uma análise global do desempenho do negócio. 5. Desenvolver planos de ação: O desdobramento das estratégias deve ser feito em metas e ações, que indicam o que a empresa precisa realizar para lograr os resultados. Planos de ação bem-elaborados explicitam os responsáveis, prazos, recursos e demais componentes administráveis no processo. 6. Divulgar as estratégias, as metas e os planos: A comunicação interna das estratégias, das metas e dos seus indicadores e planos de ação é vital para o engajamento das pessoas na causa comum. Quando for pertinente, outras partes interessadas devem ser comunicadas para alinhar interesses e prevenir problemas de relacionamento comercial e institucional. A informação pode ser transmitida em quadros de aviso, folders, intranet, boletins informativos, memorandos internos, apresentações da direção da empresa, eventos de conscientização e, até, canais informais. 7. Monitorar as ações: Ao dar início à prática das ações planejadas, é preciso acompanhar, por meio de reuniões periódicas, todas as etapas para garantir que seja seguido o planejamento previsto, a fim de atingir o sucessoalmejado. Os sistemas de informação devem apoiar o monitoramento da implementação dos planos de ação. 8. Fazer revisões das estratégias: Novos cenários e mudanças nos ambientes externos e internos surgem constantemente no mercado. A promoção de revisões periódicas das estratégias ajuda a organização a se antecipar a possíveis riscos do planejamento, que pode se inviabilizar por conta de alterações inesperadas ou imprevistas no ambiente ao redor da organização. 10 Figura 3 – Oito passos para a elaboração do planejamento estratégico Análise dos ambientes externo e interno Definir e disseminar a visão da empresa Estabelecer as estratégias para alcançar a visão Criar indicadores e metas Desenvolver planos de ação Monitorar as ações Fazer revisões das estratégias Divulgar as estratégias, as metas e os planos O caminho da construção do planejamento exige uma postura rigorosa da organização para que, uma vez identificados os passos, se dedique o tempo pertinente entre os envolvidos para que se gere um planejamento consistente com a realidade, necessidades e expectativas. O estudo sobre Planejamento Estratégico da FNQ (2014) permite um aprofundamento da técnica de se construir os planos organizacionais e se compreender o ambiente da organização. TEMA 5 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Algumas empresas realizam suas atividades sem ter um foco claro para onde estão indo em termos de visão de negócio, e acabam não desenvolvendo um plano que as permita chegar lá, com objetivos claros e consistentes. Essas empresas acabam sendo vistas pelo mercado como organizações “comoditizadas” – padronizadas, comuns ou simplistas –, que prestam serviços e entregam produtos sem foco no cliente, na qualidade ou no processo. Neste 11 sentido, algumas ferramentas permitem uma diferenciação, uma melhoria na capacidade de fazer as coisas de forma diferente e mais eficiente, como o planejamento estratégico. Organizações que investem na elaboração e manutenção de um Planejamento Estratégico têm como benefícios a ordenação dos esforços, a estruturação de metas claras, o reconhecimento do ambiente e o estabelecimento de objetivos de longo prazo (Oliveira, 2010). Rodrigues (2010) afirma que objetivos coerentes e a compreensão do negócio são fundamentos importantes para uma estratégia adequada, tendo em vista o desejo de se alcançar um diferencial em um determinado mercado, pois, deste modo, uma vantagem competitiva é conquistada por meio de uma ótima estratégia estabelecida, baseadas em dois fatores: compreensão do negócio e objetivos coerentes. O planejamento estratégico auxilia as empresas em seu processo de diferenciação no mercado, porque incorpora em sua metodologia tanto a atividade de formulação dos objetivos e metas, a definição das ações a serem adotadas para a sua execução e os desmembramento em indicadores de performance. Essas etapas são conduzidas com a finalidade de melhorar a capacidade da empresa de ter um desempenho diferente e, como consequência, diferenciar-se competitivamente no mercado, posicionando-se como única no mercado. Existem três fatores que podem ajudar a definir o posicionamento de uma empresa segundo sua estratégia, tendo em vista a vantagem competitiva: (Rodrigues, 2010): Sinergia: A organização segundo sua estratégia, deve criar harmonia entre suas atividades e seus praticantes. Posicionamento: As atividades envolventes devem ser consideradas posição exclusiva para a criação de uma estratégia bem elaborada. Posições excludentes (trade-off): Nesta ocasião, deve-se optar pelo o que não deve ser feito, ou seja, as escolhas dentro de uma empresa devem ser feitas com muita cautela. Isto porque o alinhamento entre a empresa e o ambiente geralmente está em constante mudança, forçando muitas vezes as organizações a mudarem suas características. A combinação desses fatores, aliados à uma estratégia eficaz, impulsionam a capacidade da organização de atingir um posicionamento diferenciado, utilizando seus atributos como uma vantagem mercadológica. 12 Saiba mais Observe o artigo sobre a “Excelência no atendimento: diferencial competitivo”, de Fernando Topanotti Rodrigues, para compreender melhor este assunto. https://docplayer.com.br/12772921-Excelencia-no-atendimento-diferencial-competitivo.html FINALIZANDO No início desta aula foi proposta uma reflexão: Levando em conta as informações geradas no processo de construção das empresas: 1) Como a técnica de planejamento pode reduzir as incertezas e os riscos inerentes ao negócio? 2) De que forma as empresas podem beneficiar-se do planejamento para construir os cenários que indiquem os caminhos a serem seguidos ou evitados? 3) Como obter uma vantagem competitiva com o planejamento estratégico de cenários? A questão para reflexão proposta – resposta – é: 1) O Planejamento contribui na redução das incertezas, pois permite à organização antecipar-se interna e externamente, obtendo informações sobre o mercado. 2) As empresas conseguem beneficiar-se com o planejamento em relação aos cenários, definindo os fatores ambientais, incluindo os atores e variáveis que impactam no negócio e têm potencial de afetá-la. 3) A vantagem competitiva com o planejamento estratégico de cenários vem da possibilidade de diferenciar-se no mercado, antecipando-se aos concorrentes. https://docplayer.com.br/12772921-Excelencia-no-atendimento-diferencial-competitivo.html 13 REFERÊNCIAS ANDREUZZA, M. G. S. B. Planejamento Estratégico. Revista Sagres: Política e gestão estratégica aplicadas. Universidade Federal do Paraná, 2012. Disponível em: <http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasgarzel/12.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. CASTEJON, R. A pertinência do planejamento estratégico para os gestores. Revista Eletrônica de Administração. Uni-Facef. v. 15, n. 2 (2016). Disponível em: <http://legacy.unifacef.com.br/REA/edicao06/ed06_art02.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CUNHA, M. H. Curso de Formação de Agentes Públicos e Gestores Culturais: Planejamento Estratégico e Plano de Ação. Disponível em: <http://www.cultura.rj.gov.br/curso-gestores-agentes/textos/planejplanacao.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Planejamento Estratégico. Caderno 11, 2014. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/informe-se/publicacoes/e- books>. Acesso em: 10 jan. 2018. MUELLER, C. J. Modelo de gestão integrando planejamento estratégico, sistemas de avaliação de desempenho, e gerenciamento de processos. Programa de Doutorado em Engenharia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2003. Disponível em: <http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/publicacoes/claudio_muller_tese.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. OLIVEIRA, D. D. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 28. ed. São Paulo: Atlas S.A., 2010. SANTOS, N. M. dos. Planejamento Estratégico: como foco na Gestão Hospitalar. VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração. Disponível em: <http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_822.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. SOUZA, W.; QUALHARINI, E. O planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas. III Workshop Gestão Integrada: Riscos e Desafios São Paulo, 2007. Centro Universitário Senac. Disponível em: <http://www.sp.senac.br/pdf/24848.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018. http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rea
Compartilhar