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CASOS CONCRETOS - 9 PERIODO ESTÁCIO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS NOVA AMÉRICA 
 
 
 
 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 
9º PERÍODO (2020.1) 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS NOVA AMÉRICA 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO FINANCEIRO E 
TRIBUTÁRIO I 
(THIAGO GUERREIRO BASTOS) 
 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 01 
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia 
Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos, 
sua Assembleia é hoje composta em maioria considerável pela oposição? Ressentida por não 
ter reeleito o antigo governador, candidato da situação. Diante deste conflito político, o 
governador não consegue aprovar a lei orçamentária que se manifesta compatível com suas 
propostas. Sendo assim, decide baixar o orçamento por medida provisória. Deputado da 
oposição se recusa a votar a medida provisória e levanta argumentos tecnicamente 
adequados. Pergunta-se: 
a) Quais seriam estes argumentos? 
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b) Pode o governador editar medida provisória? 
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c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Identifique qual das opções abaixo traz situação que será objeto de aplicação das regras do 
Direito Financeiro: 
a) realização de despesa pela Ordem dos Advogados do Brasil 
b) processo de seleção de juízes para a carreira da magistratura estadual 
c) projeção de receitas da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Estado do Rio de Janeiro 
d) previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
CASO CONCRETO - AULA 02 
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao 
Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À 
época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira 
em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os 
elementos da atividade financeira do estado. Indaga-se: 
1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um 
projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e 
como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso. 
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2) Como ficaria com base na legislação atual? 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta. 
a) Todo tributo advém da Receita Originária. 
b) Ingresso e receita constituem sinônimos. 
c) Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa 
vinculada ou discricionária. 
d) Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é 
aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. 
e) Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é 
aquela em que o Estado atua através do seu poder de império. 
CASO CONCRETO – AULA 03 
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total 
de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas 
prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão 
Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de 
arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei 
de Responsabilidade fiscal, responda: 
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? 
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2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram 
alcançadas pela coisa julgada? 
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3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido 
na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? 
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QUESTÃO OBJETIVA 
O Tribunal de Contas 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de 
renúncia de receitas. 
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea 
constitucional. 
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem 
multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO – AULA 04 
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança 
de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como 
a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos 
empregadores domésticos, dos trabalhadores (incidentes sobre o seu salário-de-contribuição), 
incidentes sobre o faturamento e lucro das empresas e sobre a receita de concursos de 
prognósticos. Estas contribuições são, por lei, designadas de contribuições sociais. A mesma lei 
que as institui estabelecia um prazo de dez anos para a apuração e constituição dos créditos da 
seguridade social. Sabendo que normas gerais do Direito Tributário são reservadas pela 
Constituição para lei complementar, identifique e analise o dispositivo, tendo para tanto a 
compreensão da natureza da cobrança realizada e, portanto, o ordenamento jurídico 
específico ao qual está submetida. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
(CETREDE – 2016) Como se chama o tributo que tem por características ser não vinculado a 
uma atividade estatal, admite, por expressa e excepcional previsão constitucional, destinação 
específica do produto da arrecadação e não admite previsão de restituição ao final de 
determinado período? 
A( ) Contribuição de intervenção no domínio econômico. 
B ( ) Contribuição social. 
C ( ) Empréstimo compulsório. 
D ( ) Imposto. 
E ( ) Taxa 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO 5 
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve 
fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a 
legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
a) A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra. 
b) Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e 
territorial urbana. 
c) Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta 
competência é exclusiva da União Federal. 
d) As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de 
competência comum. 
CASO CONCRETO 06 
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em 
função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual 
pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência 
tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação 
do Estado. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE 
as da União para os Estados/DF (1), 
as da União para os Municípios (2) 
e as dos Estados/DF para os Municípios (3): 
 
( ) 50% do IPVA; 
( ) 20% dos impostos de competência residual; 
( ) 50% do ITR; 
( ) 21,5% doIPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 25% do ICMS; 
( ) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
( ) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. 
 
Caso Concreto – AULA 07 
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra 
emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, 
inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor 
imediatamente. Incialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao 
poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os 
entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para 
que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a 
possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a 
questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. 
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QUESTÃO OBJETIVA: (FGV-2015) 
O Presidente, representando a República Federativa do Brasil, celebra tratado internacional 
com outros dois Estados soberanos, com o objetivo de incrementar a prestação de serviços de 
tecnologia para grandes projetos de infraestrutura. O acordo internacional, após todos os 
trâmites legislativos impostos pela ordem jurídica interna e internacional, passa a produzir 
seus efeitos, dentre os quais a isenção de todos os impostos incidentes nessa operação. 
Considerando que esses serviços estão incluídos na lista anexa da Lei Complementar nº 
116/2003 e a jurisprudência do STF, é correto afirmar que o tratado é: 
A ( ) inconstitucional ao estabelecer isenção heterônoma, vedada pelo artigo 151, III, da 
Constituição Federal em vigor, o qual veda à União instituir isenções de tributos da 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; 
B ( ) constitucional, pois a vedação constitucional se volta à União, nada impedindo que 
a República Federativa do Brasil, na qualidade de pessoa jurídica de direito público externo, 
celebre tratados e acordos internacionais de Direito Tributário; 
C ( ) constitucional, pois, nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções 
internacionais sobre tributação, desde que aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, 
em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais; 
D ( ) inconstitucional, pois somente lei complementar federal poderia estabelecer isenção 
de tributos estaduais e municipais; 
E ( )inconstitucional, pois a União somente pode conceder isenção de tributos de 
competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente 
conceder aos tributos de competência federal. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO – AULA 08 
O Município de Angra dos Reis promulga lei em 30.05.2006, estabelecendo a incidência do ITBI 
sobre as embarcações alienadas no território municipal, já que esses bens são garantidos por 
hipoteca, o que demonstraria a natureza imobiliária das embarcações. Ester efetua alienação 
de uma embarcação para Moisés (ambos domiciliados naquele Município, mediante contrato 
lavrado em cartório no dia 30.05.2007. Firme na legislação municipal, a Fazenda Pública de 
Angra dos Reis efetua o lançamento de ofício do ITBI. Ester apresenta impugnação na via 
administrativa, pleiteando o seu direito de não pagar o tributo em tela. Examine o caso, em 
suas várias nuances, sob a ótica das normas do CTN sobre interpretação. 
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QUESTÃO OBJETIVA (FAURGS-2015) 
No que se refere à legislação tributária, assinale a alternativa que contém afirmativa correta. 
A ( )Leis expressamente interpretativas não podem ser aplicadas a atos ou fatos pretéritos 
se contrariarem orientação favorável aos contribuintes já firmada pelos Tribunais Superiores. 
B ( )Os conceitos utilizados pela Constituição da República para outorgar competência 
impositiva podem ser alterados pelo legislador do ente político que a titularizar, dada a sua 
autonomia tributária e financeira. 
C ( )O Código Tributário Nacional admite a utilização da analogia para a aplicação das 
hipóteses de incidência tributária a fatos juridicamente semelhantes àqueles por elas 
previstos, com vistas à promoção da igualdade. 
D ( )O legislador ordinário pode estabelecer que multa tributária menos gravosa somente 
se aplique a fatos futuros. multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO - AULA 09 
Lei federal, publicada no ano passado, majora alíquotas do Imposto de Renda incidente em 
determinadas importações e determina a incidência sobre o exercício passado cuja declaração 
será feita neste exercício. Neste caso, inicia-se forte discussão sobre o tema da segurança 
jurídica e dos princípios tributários atinentes. Para verificação da constitucionalidade do tema, 
apresente o entendimento do STF e sua evolução até os dias atuais. 
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QUESTÃO OBJETIVA (FUNDATEC-2015) 
Quanto aos princípios da legalidade e da anterioridade tributária, analise as assertivas abaixo: 
I. O princípio da legalidade tributária aplica-se a todos os tributos, mas se admite a alteração 
da alíquota de certos impostos federais, de caráter extrafiscal, desde que sejam atendidas as 
condições e os limites estabelecidos em lei. 
II. Reserva absoluta de lei tributária designa a exigência de que a Administração Tributária se 
paute rigorosamente pelos ditames legais, não adotando condutas contrárias à legislação 
tributária. 
III. A anterioridade de exercício e a nonagesimal são aplicáveis a todos os tributos, de forma 
cumulativa, excetuadas hipóteses previstas taxativamente no texto constitucional. 
IV. Majoração de alíquota do ICMS, determinada por lei publicada em 1º de novembro de um 
ano, pode ser aplicada em 1º de janeiro do ano subsequente. 
Após a análise, pode-se dizer que: 
A ( ) Está correta apenas a assertiva I. 
B ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e II. 
C ( ) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
D ( ) Estão corretas apenas as assertivas II e III. 
E ( ) Todas as assertivas estão corretas. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 10 
O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para 
aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, 
aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em 
montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de 
transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte 
questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da 
Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal 
Federal sobre o assunto. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O 
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de 
conformidade com o disposto neste Decreto.” Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda 
sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos limites da Lei, o artigo está 
contemplando o critério da 
A ( ) anterioridade. 
B ( ) capacidade contributiva. 
C ( ) generalidade. 
D ( ) legalidade. 
E ( ) universalidade 
 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO - AULA 11 
O Supermercado Vende Bem propõe uma ação para anular uma cobrança de ICMS que 
desconsiderava créditos de ICMS decorrentes do consumo de energia elétrica que, segundo o 
contribuinte, a energia elétrica utilizada para a comercialização de seus produtos não podia ser 
confundida com aquela utilizada para o uso ou consumo, pois a energia elétrica utilizada nas 
áreas comerciais (dentro dos supermercados) seria indispensável ao desempenho das 
atividades do estabelecimento, tais como na conservação de produtos congelados e 
refrigerados, na fabricação de pães e biscoitos, sendo posta em uso para proveito dos 
consumidores finais que não podem comprar às escuras. Neste sentido, como deve se 
manifestar o tribunal? 
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QUESTÃO OBJETIVA 
O princípio da não cumulatividade é 
A ( ) um atributo exclusivo do ICMS e do IPI. 
B ( ) princípio de tributação por meio do qual se pretende evitar a assim chamada 
“tributação em cascata” que onera as sucessivas operações e prestações com bens e serviços 
sujeitos a determinado tributo. 
C ( ) técnica de tributação aplicável também aos impostos reais, tais como o ITR e o IPTU. 
D ( ) suscetível apenas de interpretação restritiva e literal, à medida que institui um 
benefício fiscal ao contribuinte. 
E ( ) um instrumento de transferência de riqueza indireta entre as Unidades da Federação 
inserido no pacto federativo, à medida que o crédito de ICMS a ser suportado pela Unidade da 
Federação de destino dos bens e serviços está limitado ao valor do imposto efetivamente 
recolhido em favor do Estado de origem. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO – AULA 12 
O Estado de Pernambuco, de forma a incrementar sua arrecadação tributária e ampliar a sua 
receita, decide criar alíquota diferenciada para veículos de fabricação estrangeira importados 
ao Brasil. Esta alíquota é maior do que as dos veículos nacionais. Desta forma, encaminha a 
proposta à sua assessoria jurídica que após pesquisa à jurisprudência das Côrtes Superiores lhe 
dá parecer. O parecer mais adequado deve ser em que sentido? 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Sobre as limitações ao poder de tributar, assinale a alternativa correta:A ( ) O Município pode tributar imóveis de instituições de ensino, sem fins lucrativos, que 
estiverem locados a terceiros não alcançados pela imunidade tributária. 
B ( ) É vedada a utilização de tributo com efeito de confisco, vedação que não alcança as 
multas tributárias. 
C ( ) O Município pode instituir taxa para a entrada e circulação de pessoas e bens no seu 
território, de modo a preservar as vias e o patrimônio público. 
D ( ) É vedado ao Município de Vila Velha instituir tributo diferenciado sobre serviços 
prestados por estabelecimentos domiciliados no Município de Vitória. 
E ( ) As imunidades criadas pela Constituição têm natureza subjetiva, ou seja, visam 
beneficiar pessoas e não coisas. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO – AULA 13 
A prefeitura do município de Rio Branco enviou carnê de IPTU para a Locadora de Veículos 
Localizada em terreno da Infraero ao lado do Aeroporto Internacional Plácido de Castro. A 
Locadora promoveu ação anulatória e o processo se encontra hoje no STF aguardando 
julgamento de recurso extraordinário. Neste sentido, apresente os argumentos favoráveis ao 
fisco e ao contribuinte. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Na hipótese da União, mediante tratado internacional, abrir mão de tributos de competência 
de Estados e Municípios, nos termos do decidido pelo Supremo Tribunal Federal (RE 229096), 
é correto afirmar que 
A ( ) se caracteriza a denominada isenção heterônoma, vedada nos termos do art. 151, III, 
da Constituição Federal. 
B ( ) se caracteriza violação ao princípio federativo, objeto de cláusula pétrea, nos termos 
do art. 60, § 4º , I, da Constituição Federal. 
C ( ) o tratado é válido desde que acompanhado de medidas de “compensação tributária” 
em favor dos Estados e Municípios prejudicados. 
D ( ) se insere a medida na competência privativa do Presidente da República, sujeita a 
referendo do Congresso Nacional, com prevalência dos tratados em relação à legislação 
tributária interna. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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CASO CONCRETO – AULA 14 
A legislação do Imposto de Renda da Pessoa Física atribui ao contribuinte uma série de 
obrigações e deveres. Analise os dispositivos abaixo elencados e indique sua natureza 
específica. Em seguida, identifique o ato normativo que pode tratar de cada uma das matérias 
e o regime jurídico ao qual devem se submeter. 
A) Lei 7.713/1988 Art. 3º O imposto incidirá sobre o rendimento bruto, sem qualquer dedução, 
ressalvado o disposto nos arts. 9º a 14 desta Lei. 
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B) Lei 7.713/1988 Art. 53. Os juros e as multas serão calculados sobre o imposto ou quota, 
observado o seguinte: 
a) quando expresso em BTN serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN no mês 
do pagamento; 
b) quando expresso em BTN Fiscal, serão convertidos em cruzados novos pelo valor do BTN 
Fiscal no dia do pagamento. 
C) Instrução Normativa 1613/2016 Art. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste 
Anual referente ao exercício de 2016, a pessoa física residente no Brasil que, no ano-
calendário de 2015: I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja 
soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um 
centavos); 
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QUESTÃO OBJETIVA (FUNDATEC-2014) 
É correto afirmar que: 
A ( ) Dado que a obrigação tributária seja acessória, não é possível a sua ocorrência sem a 
existência de obrigação tributária principal a ela relacionada. 
B ( ) O objeto da obrigação tributária é a prestação, variando essa apenas em relação ao seu 
objeto 
C ( ) No caso de haver uma obrigação tributária principal, somente poderá haver uma 
prestação como seu objeto. 
D ( ) Na hipótese de ter sido pago o tributo previsto em lei, não é necessário o atendimento a 
exigência de obrigação tributária acessória. 
E ( ) As penalidades pecuniárias tributárias são oriundas apenas dos casos de pagamento em 
atraso. 
CASO CONCRETO – AULA 15 
Em processo administrativo discute-se a base de cálculo do ISSQN incidente sobre a prestação 
de serviço de transporte coletivo de passageiros. O ponto central do problema é se a base de 
cálculo para efeito do recolhimento do ISSQN seria o preço efetivamente pago pelo usuário no 
ato da compra e venda dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), posição 
adotada pelo contribuinte ou se o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva 
prestação, posição adotada pelo Fisco. Considerando que no momento em que se deu a 
efetiva prestação o preço já estaria majorado, qual o seu parecer jurídico sobre o tema? qual 
dos elementos referente ao fato gerador integral está em discussão? 
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QUESTÃO OBJETIVA 
Tendo como referência o disposto no CTN, assinale a opção correta. 
A ( ) A capacidade tributária passiva é plena e independe da capacidade civil. 
B ( ) Não haverá incidência tributária sobre atividades ilícitas. 
C ( ) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento do fato gerador. 
 
D ( ) Fato gerador corresponde ao momento abstrato previsto em lei que habilita o início 
da relação jurídico-tributária. 
E ( ) A denominação do tributo e a destinação legal do produto de sua arrecadação são 
essenciais para qualificá-lo. 
 
CASO CONCRETO – AULA 16 
Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNANDA LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários 
resolveram pagar o 15º salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de 
planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ. 
O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita 
Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se 
Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que 
sustentam a relação jurídica de direito material. 
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QUESTÃO OBJETIVA 
A responsabilidade tributária por sucessão 
A ( ) é pessoal do espólio pelos tributos devidos pelo de cujus, desde a data da abertura da 
sucessão até a data da partilha ou adjudicação; também é pessoal a responsabilidade do 
cônjuge meeiro e sucessores a qualquer título, nos limites da meação, do quinhão ou legado, 
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação. 
B ( ) abrange o tributo e as penalidades por infração à legislação tributária porventura 
cometidas pelo contribuinte e que não foram pagas, desde que tenha havido transmissão de 
bens imóveis por ato oneroso sem prova da quitação. 
C ( ) é absoluta no caso de aquisição de imóvel em hasta pública para o adquirente, ora 
arrematante, desde que não se trate de processo de falência, pois, neste caso, a 
responsabilidade é afastada se o adquirente for parente do falido na linha reta ou colateral até 
terceiro grau. 
 
D ( ) é solidária com o contribuinte nas hipóteses de fusão, cisão e incorporação de 
empresa, salvo se havia prova de quitação dos tributos no ato e não entraram como passivo no 
negócio jurídico. 
E ( ) pode ser atribuída por ato normativo e decorrer de analogia, pois existe supremacia 
do interesse público sobre o particular na arrecadação tributária. 
ANOTAÇÕES EXTRAS: 
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS NOVA AMÉRICA 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL) 
(TATIANA FERNANDES DIAS DA SILVA) 
 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 02 
Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há 30 anos com Pedro Soares, 
brasileiro, dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das 
Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço 
comum do casal. Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento 
extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher 
em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e 
Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma 
das contas conjuntas do casal. Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova 
junto ao banco ao qual possuem conta os saques de Pedro. Diante da hipótese, como 
advogado de Antônia, elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente 
que esta desconhece todos os bens a que tem direito. 
CASO CONCRETO – AULA 03 
XIV Exame da OAB adaptado? Unificado ? Prova D. Empresarial 
Carlos, Gustavo e Pedro, residentes na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, decidiram 
constituir a companhia XYZ Viagens S.A., de capital fechado, com sede naquela cidade. No 
estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria 
dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 
600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 
1.000,00 (mil reais) cada. A Administraçãoda companhia incumbirá os acionistas Carlos e 
Gustavo, podendo cada um representá-la alternativamente. Cada um dos três acionistas 
subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), 
tendo havido a realização, como entrada, de 10% (dez por cento) do preço de emissão. Em 
relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de 
acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, Pedro 
não integralizou o preço de emissão de suas ações. Carlos e Gustavo optaram por exigir a 
prestação de Pedro, pois não desejavam promover a redução do capital social da companhia, 
nem excluir Pedro para admitir novo sócio. A sociedade não publicou aviso de chamada aos 
subscritores por ser desnecessário. Carlos e Gustavo, munidos dos respectivos boletins de 
subscrição, o procuraram para demandar em Juízo contra Pedro. Elabore a peça processual 
adequada na defesa dos direitos da companhia para receber as importâncias devidas por 
Pedro. 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 04 
Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório, 
narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o 
encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco 
Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos 
mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2016, foi 
informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta 
parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, 
Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a 
nota promissória que havia assinado. Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo 
porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de 
Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco 
Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial 
em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de 
Florianópolis. Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao 
Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) 
O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 
(cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da 
nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o 
Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco 
requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, 
Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de 
Justiça o intimou da penhora que incide sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova 
a peça processual cabível à defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou 
toda a documentação comprobatória de suas alegações. 
CASO CONCRETO – AULA 05 
Exame 130 Ponto 1 OAB/SP 
Deustêmio, de posse de uma sentença estrangeira condenatória contra Zílio, devidamente 
homologada perante o Superior Tribunal de Justiça, propõe a competente execução perante 
uma das Varas Cíveis da Comarca de São Paulo, local onde reside o devedor, tendo sido 
distribuída para a 30ª. Vara Cível. Ocorre que o bem penhorado não é da propriedade de Zílio, 
pois trata-se de veículo de propriedade da empresa em que ele trabalha, estando na sua posse 
para exercício da profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo credor estão em 
desconformidade com o disposto na sentença. Como advogado de Zílio, elabore a defesa 
cabível. 
 
CASO CONCRETO – AULA 06 
17º Exame de Ordem - 2ª fase - 2001 - Direito Civil. Adaptado 
Oséas, como locatário de veículo por contrato firmado com a locadora Carro e Automóveis 
Ltda., por prazo de doze meses iniciado no mês passado, recebe, logo no terceiro mês de 
vigência do contrato, notificação judicial da pessoa física Leontino Silveira, o qual, dizendo-se 
adquirente do veículo locado e exibindo contrato de compra e venda firmado com a locadora 
originária, notifica o locatário para, doravante, pagar a ele adquirente os alugueres mensais. 
Tendo Oséas buscado esclarecimento junto à locadora originária, disse ela desconhecer o 
contrato. Você, diante da dúvida de Oséas a quem pagar o aluguel que se vencerá dentro de 
quatro dias e os futuros até findo o contrato, é por ele procurado para adotar as providências 
cabíveis. Redija a peça processual cabível. Advogado: SÉRGIO ROSE OAB/RJ nº 1000 
 
CASO CONCRETO – AULA 07 
XXI Exame da OAB – Direito Empresarial. Adaptada. 
Em 31/10/2012, quarta-feira, Peçanha, domiciliado e residente na Rua X, casa Y, nº 1, na 
cidade de São Lourenço/MG, adquiriu eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil 
reais), do Lojão Chalé Ltda., EPP, tendo sido emitida, na mesma data, uma nota promissória 
em caráter pro solvendo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 
25/01/2013, sexta-feira, dia útil no lugar do pagamento. Em 05/01/2017, quinta-feira, o Sr. 
Fabriciano Murta, administrador e representante legal da credora, procura você munido de 
toda a documentação pertinente ao negócio jurídico mencionado. A cliente pretende a 
cobrança judicial do valor atualizado e com consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e 
oitenta mil reais) por não ter sido adimplida a obrigação no vencimento pelo devedor e 
restadas infrutíferas as tentativas de cobrança amigável. Elabore a peça adequada, eficaz e 
pertinente para a defesa do interesse da cliente e considere que a Comarca de São 
Lourenço/MG tem duas varas com competência concorrente para julgamento de matérias 
cíveis. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para 
dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere 
pontuação 
 
 
 
CASO CONCRETO – AULA 08 
X Exame da OAB D. Civil adaptado 
José Afonso, engenheiro, solteiro, adquiriu de Lúcia Maria, enfermeira, solteira, residente na 
Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, pelo valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil 
reais), uma casa para sua moradia, situada na cidade de Mucurici/ES, Rua Central, nº 123, 
bairro Funcionários. O instrumento particular de compromisso de compra e venda, sem 
cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 10/01/2015. O valor ajustado foi 
quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela. Sete meses após a aquisição do 
imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões necessárias à lavratura de 
escritura pública de compra e venda e respectivo registro, José Afonso toma ciência da 
existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível de Itaperuna / 
RJ, nos autos da execução de título extrajudicial nº 6002/2015, ajuizada por Carlos Batista, 
contador, solteiro, residente à Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, em face de Lúcia Maria, 
visando receber valor representado por cheque emitido e vencido três meses após a venda do 
imóvel. A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso requerimento 
formulado na inicial da execução por Carlos Batista, tendo o credor desprezado a existência de 
outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de posses na 
cidade onde reside. Elabore a peça processual prevista pela legislação processual, apta a 
afastar a constrição judicial invasiva sobre o imóvel adquirido por José Afonso. 
CASO CONCRETO – AULA 09 
32º Exame da OAB. Direito Civil. Adaptado. 
Paulo Castro e Sílvia Brandão mantiveram uniãoestável entre janeiro de 2007 e dezembro de 
2014, quando decidiram separar-se. O período de convivência não foi antecedido de qualquer 
convenção sobre o regime de bens dos companheiros. Como não haviam adquirido quaisquer 
bens durante aquele período, e como Sílvia, ao tempo da separação, se achava desempregada, 
Paulo anuiu à permanência de Sílvia, por tempo indeterminado, no imóvel que até então 
servira de residência aos companheiros, situado no Rio de Janeiro. Tal imóvel fora adquirido 
por Paulo, mediante pagamento integral do preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, 
passando a morar em outro, tomado por ele em locação. Passados mais de dois anos do fim da 
união estável, Paulo promoveu a notificação extrajudicial de sua ex-companheira, exigindo-lhe 
a desocupação, no prazo de quinze dias, do imóvel situado no Rio de Janeiro. A notificação foi 
efetivamente recebida por Sílvia e o prazo concedido na notificação extrajudicial já se expirou, 
sem que Sílvia tenha deixado o imóvel. Diante do narrado, Paulo deseja propor a ação judicial 
cabível para reaver o bem. Na qualidade de advogado constituído por Paulo, redija a petição 
inicial da ação a ser ajuizada pelo seu cliente. 
 
**CASO 10, APENAS FALA SOBRE RECURSOS (NÃO TEM PEÇA). 
CASO CONCRETO – AULA 11 
XIX Exame da OAB – Direito Civil. 
Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu, em 
20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com 
sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento 
que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a 
todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. Não obstante a 
reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o 
comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) 
permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, 
Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto 
da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo 
modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco 
mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por 
danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo 
pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, acolheu 
preliminar de ilegitimidade passiva arguída, em contestação, pela loja que havia alienado a 
televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do 
Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, 
alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do 
CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do 
defeito e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado. Na qualidade de 
advogado(a) do autor da ação, indique o meio processual adequado à tutela do seu direito, 
elaborando a peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de 
declaração, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. 
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CASO CONCRETO – AULA 12 
37 ° Exame da OAB ? Direito Civil. Adaptado. 
Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de indenização por dano 
material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do 
vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal de 
Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, 
Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. Os 
gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo hospital em 
que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos 
aos gastos com medicamentos, alegando terse esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, 
devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação 
de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, 
não poderia ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. Houve audiência 
de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta da casa 
de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, Gustavo atirava 
pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença 
condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de R$ 5 mil, sob o 
argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar 
razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais 
decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar 
indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi publicada e, após uma semana, Leonardo, não 
se conformando com a sentença, procurou advogado. 
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CASO CONCRETO – AULA 13 
XIV Exame da OAB - Unificado - Prova D. Civil 
Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de Janeiro/RJ, 
legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro 
de 2012, contrato por escrito de locação com João, brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo 
de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 
(três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não poderia lhe dar destinação diversa da 
residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular cumprimento da avença, o 
locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois de quatro meses sem 
receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis 
perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipaçãode 
tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o 
mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, regularmente instruída e 
distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) 
horas para João desocupar o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 
Desesperado, João o procura para que, na qualidade de seu advogado, interponha o recurso 
adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel, abordando todos 
os aspectos de direito material e processual pertinentes. 
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CASO CONCRETO – AULA 14 
XX Exame da OAB – Direito Civil. Adaptada Em 2015, 
Rafaela, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação de Alimentos em 
Comarca onde não foi implantado o processo judicial eletrônico, em face de Emerson, suposto 
pai. Apesar de o nome de Emerson não constar da Certidão de Nascimento de Rafaela, ele 
realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa Melina, exame 
de DNA, no qual foi apontada a existência de paternidade de Emerson em relação a Rafaela. 
Na petição inicial, a autora informou ao juízo que sua genitora encontrava-se desempregada e 
que o réu, por seu turno, não exercia emprego formal, mas vivia de “bicos” e serviços 
prestados autônoma e informalmente, razão pela qual pediu a fixação de pensão alimentícia 
no valor de 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída 
com os seguintes documentos: cópias do laudo do exame de DNA, da certidão de nascimento 
de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante de residência de Melina, além de 
procuração e declaração de hipossuficiência para fins de gratuidade. Recebida a inicial, o juízo 
da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y indeferiu o pedido de tutela 
antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios com 
base em dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o 
nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era 
uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, inservível; e (ii) 
inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia 
pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora. A referida 
decisão, que negou o pedido de tutela antecipada para fixação de alimentos provisórios, já foi 
publicada no Diário da Justiça Eletrônico. Considere-se que não há feriados no período. Na 
qualidade de advogado(a) de Rafaela, elabore a peça processual cabível para a defesa imediata 
dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da 
legislação vigente. 
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CASO CONCRETO – AULA 15 
Virgínia Lopez, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, ajuizou perante o V Juizado Especial 
Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em outubro de 2014, Ação de 
obrigação de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela antecipada, em face de 
Usuracard S.A. Administradora de Cartão de Crédito, estabelecida em São Paulo capital. Na 
inicial informou que era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322. 1100, emitido 
e administrado pelo réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos 
meses de abril e maio de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito 
(SPC). Ocorre que Virgínia quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de 
junho de 2014, para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a 
data de distribuição da demanda a Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a 
levou a perder o contrato para aquisição da sua casa própria. Em decisão interlocutória o 
magistrado determinou que o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do 
crédito. Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. Finda a fase instrutória 
foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipada anteriormente deferida, 
mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido pela autora por entender 
incabível. Diante da situação hipotética, elabore o recurso adequado aos interesses de Virgínia. 
CASO CONCRETO – AULA 16 
Maria Cândida propôs ação de anulação em face de Energia's sob o argumento de que foi 
coagida a assinar confissão de dívida no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), pois a 
concessionária de serviço público alegou que, quando da visita de inspeção do medidor em sua 
residência, constatou irregularidade no medidor, conhecido popularmente como "gato", e que 
se não assinasse seria interrompida a prestação de serviços. Maria informou que mesmo com 
o valor parcelado em 5 prestações mensais e sucessivas não tem condições financeiras de 
arcar com este pagamento mais os valores referentes ao seu consumo mensal, o que 
certamente resultará na interrupção na prestação de serviço de energia elétrica, uma vez que 
os dois valores juntos são superiores ao seu salário. A ré em contestação alegou a validade da 
confissão de dívida, por ser a autora maior, o objeto lícito e a forma prescrita em lei. Afirmou 
ainda em preliminar, a incompetência do juizado para julgamento da demanda face à 
necessidade de perícia para saber se o medidor de energia elétrica havia sido alterado ou não. 
O magistrado acolheu a preliminar de incompetência e julgou extinto o processo sem 
resolução do mérito. Elabore a peça processual cabível para defender os interesses de Maria. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS NOVA AMÉRICA 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO INTERNACIONAL 
(PEDRO DAVID MONTES MIRELES) 
 
 
 
 
CASOCONCRETO – AULA 01 
Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca 
das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser 
registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação, 
fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com 
base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada) 
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CASO CONCRETO – AULA 02 
A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação 
tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput 
estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos 
nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias 
tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia 
promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou 
três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que 
outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, 
as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino 
de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República 
Federativa Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes 
no momento em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante 
essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE – 
adaptada) 
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CASO CONCRETO – AULA 03 
Caso Concreto 1 O litígio se dá entre Portugal e Índia. O primeiro Estado aparelhou perante a 
Corte Internacional de Justiça procedimento judicial internacional contra o Estado indiano, 
relativo a certos direitos de passagem pelo território deste último Estado de súditos 
portugueses (militares e civis), assim como de estrangeiros autorizados por Portugal com a 
intenção de dirigir-se a pontos encravados situados perto de Damão, para acesso aos encraves 
de Dadra e Nagar-Aveli. O Estado português alega que havia um costume [internacional] local 
que concedia um direito de passagem pelo território indiano a seus nacionais e às forças 
armadas até Dadra e Nagar-Aveli. A alegação de fundo é a de que o Estado indiano quer 
anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus direitos soberanos sobre eles. Os 
indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado em 1779 entre Portugal e o 
governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este governante, os direitos 
portugueses não consistiam na soberania sobre os mencionados encraves, para os quais o 
direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o rendimento". 
Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de Maratha, 
encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo. Os 
britânicos aceitaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como sucessores 
de Maratha, mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao Estado 
português. Tal soberania foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida pelo 
Estado indiano, portanto as vilas Dadra e Nagar-Aveli foram tidas como territórios encravados 
portugueses, em território indiano. A petição portuguesa coloca a questão que o direito de 
passagem foi largamente utilizado durante a soberania britânica sobre o Estado indiano, o 
mesmo ocorrendo no período pós-britânico. Os indianos alegam que mercadorias, com 
exceção de armas e munições, passavam livremente entre o Porto de Damão (território 
português) e ditos encraves, e que exerceram seu soberano poder de regulamentação 
impedindo qualquer tipo de passagem, desde a derrubada do governo português em ditos 
encraves. (Pereira, L. C. R. Costume Internacional: Gênese do Direito Internacional. Rio de 
Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado). Diante da situação acima e dos dados 
apresentados, responda: 
1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito 
internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio? 
 
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2) Como ela é definida? 
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3) Qual o elemento que a torna norma jurídica? 
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Caso Concreto 02 – da Aula 03 
Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte 
Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa versus 
Paraguay: “...No universo do

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