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RESUMO AV1 - processo penal 2

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RESUMO AV1 - PROCESSO PENAL 2
1- SISTEMA DE APRECIAÇÃO DA PROVA: (Como a prova é valorada)
A) Sistema da Intima convecção: O juiz julga como quiser nesse sistema o juiz é livre para apreciar as provas, inclusive aquelas que não constam no processo de acordo com sua íntima convecção. O magistrado não é obrigado fundamentar sua íntima convicção.
EX: Tribunal do Júri = O juiz não está vinculado a prova.
· Via de regra não é aplicado, mas há exceção do Tribunal do Júri, Art. 5º inciso XXXVIII. 
B) Sistema da prova tarifada: É tipo de um sistema processual inquisitivo (idade média/Santa Inquisição). Esse sistema determina hierarquia entre as provas, ou seja, existem provas que valem mais que as outras. (Não Adotado) (Ex: Confissão rainha das provas)
C) Sistema do convencimento motivado ( ou persuasão racional do magistrado) – Art. 155 CPP e Art. 93, lx da CF: O magistrado possui liberdade para decidir e valorar provas, com tudo está decisão deve estar vinculado as provas constantes nos autos e deverá ser fundamentado em conformidade com estas provas. (Adotado pelo sistema brasileiro). 
Art. 155 do CPP: A prova sobre o qual juiz irá se fundamentar deve ter sido produzido em contraditório.
 Não pode fundamentar decisão nas provas produzidas no inquérito policial, pois no processo haverá toda reprodução das provas do inquérito.
2- ÔNUS DA PROVA (ART. 156,CPP): REPRESENTA UM INTERESSE PRÓPRIO E O SEU DESCUMPRIMENTO NÃO ACARRETA EM ILICITUDE.
- Ônus interesse da parte, se não exercê-lo pode acarretar conseqüências a parte.
O ônus da prova é o encargo que as partes têm de provar pelos meios legais a veracidade das suas afirmações.
· Se o ônus da prova incube a quem o fizer e sendo réu presumidamente inocente o ônus da prova e preponderante para o MP.
EX: O promotor para acusá-lo diz que ele é reincidente e faz parte de uma facção, porém não é assim, pois para o acusado precisa ter provas sobre o caso.
Obs: Cabendo o ônus da prova preponderantemente sobre acusação, se houver dúvida, o magistrado deve absorver o acusado. 
3- PRINCÍPIOS DA PROVA:
A) PRINCIPIO DA CUMUNHÃO DE PROVAS: Uma vez produzida à prova, ela não é da acusação ou defesa, e sim do processo.
Traz a idéia de que uma vez produzida a prova esta não pertence a parte que a produziu podendo ser convocada inclusive pela outra parte.
B) PRINCIPIO DA LIBERDADE DE PROVA: As partes, a princípio, possuem liberdade para produzir as provas de seu interesse no processo. É certo, contudo que essa liberdade encontra limites na constituição e na própria lei. 
· Limites a liberdade de provas:
1. Art. 155,P. Único do CPP – EX: provas documentais relativas a pessoa. EX²: Testemunho para provar a menoridade do acusado, não pode, tem que ser documental.
2. Art. 207, CPP – EX: Confessou o crime para o padre, devido ao seu magistério ser fundamental guardar segredo, o padre não presta compromisso, logo não poderá ser arrolado como testemunha.
3. Art. 479, CPP – Tribunal do Júri, pode juntar documentos ao processo com a antecedência de 3 dias, não poderá querer juntar provas surpresas.
4. Art. 158, CPP – Crimes não transeuntes - deixou vestígios.
Art. 5º, LVI, CF - Crimes não transeuntes - não deixou vestígios – xingou o professor – crime contra honra.
C) PRINCIPIO DA ORALIDADE: A oralidade passou a ser adotada a partir da reforma de 2008, como regra no processo penal no procedimento comum e nas duas fases do tribunal do júri. 
D) PRINCIPIO DO IMEDIATISMO: Ele trás a idéia que o juiz deve proceder imediatamente à colheita das provas em contato direto/imediato e as provas.
 Principio da identidade física de Juiz – art. 399, § 2º CPP: Diz que o Juiz que presidir a AIJ deverá ser o mesmo a prolatar a sentença.
- O Juiz que presenciou a colheita de provas é o que deve sentenciar o processo.
E) PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO (ART. 5º, LV,CF): Ele é formado pelo Binômio informação e participação.
· INFORMAÇÃO: Toda vez que uma prova for produzida a outra parte deve ser informada sobre a existência dela.
· PARTICIPAÇÃO: Uma vez informada pela prova produzida, à outra parte terá o direito do contradir. (Se manifestar sobre aquelas provas juntadas)
F) PRINCIPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA – (ART. 5º, LVII, CF): No âmbito das provas trás o ônus da prova preponderante para acusação. No estado democrático para formula-se uma acusação esse deve-se estar instruído com basto probatório mínimo. Portanto na dúvida sobre a procedência ou não da pretensão acusatória deve vigorar o PRINCIPIO DO IN DÚBIO PRO REO.
4- LIMITES AO DIREITO DA PROVA:
A) Vedação a prova ilícita/ilegítima (Art. 5º, LV, CF)
PROVA ILÍCITA (espécie) – Viola Disposições constitucionais de direito material, é desentranhado do processo e não pode ser juntado novamente. 
EX: confissão obtida por tortura.
EX²: Inviolabilidade do domicilio – art. 5º,XI,CF.
PROVA ILEGÍTIMA (espécie)- Viola disposições de direito processual, pode juntar a prova novamente. EX: juntada de prova fora do prazo é nulo, desentranha do processo, ou requer a juntada , ou junta aquelas mesmas provas só que dentro do prazo.
B) Principio da proporcionalidade e admissão da prova ilícita pró reo – A prova ilícita pode ser admitida no processo penal se dor para absorver o réu. 
– Também conhecida como excludente de ilicitude da prova. EX: Viola domicilio para pegar a prova que comprova sua inocência.
5- PROVA ILÍCITA POR DERIVAÇÃO: Considerada a prova ilícita deve ser verificada eventual comunicação das demais provas produzidas no processo.
A) Principio da contaminação corte suprema – EUA – 1937 (ART. 157, § 1º, 1ª parte do CPP): A teoria tem por finalidade não somente produzir a prova ilícita,assim também como produzir o uso de eventuais provas que derivem dela.
· Teoria dos frutos da árvore envenenada.
B) Teoria da fonte independente (Caso Bugnum U.S 1960): Se o MP demonstrar que obteve legitimamente novos elementos de informação, a partir de uma fonte independente, que não derive da prova ilícita, deve estar demonstrado que foi obtido de forma independente. 
EX: Em 1º processo o sujeito confessou forma ilícita – digitais obtidas de forma ilícita. Em 2º processo de homicídio as digitais confirmam que é o mesmo sujeito, essas digitais são do banco de dados do FBI e não do antigo processo.
C) Teoria da descoberta inevitável: Caso a acusação demonstre que a prova derivada do ilícito seria de qualquer forma descoberta (independentemente da prova ilícita) poderá ser considerada como uma prova admissível no processo.
6- PROVA EMPRESTADA: É a utilização da prova em um processo que foi produzido em outro processo. É possível a utilização da chamada prova emprestada, desde que essa prova tenha a possibilidade de ser rediscutida, sob o crivo do contraditório no 2º processo. EXCESSÃO DE INADMISSIBILIDADE DA PROVA EMPRESTADA – São as provas que estão em processo de segredo de justiça. 
7- PROVA EM ESPÉCIE:
A) Prova pericial: É uma prova técnica, na medida, em que a sua produção exigi o domínio de um determinado saber específico.
· Laudo Pericial: Deverá ser produzido por um perito oficial, ou em sua ausência por 2 peritos nomeados pelo Juiz.
· Perito: profissional técnico com conhecimento específico dos quais o juiz possa necessitar para resolver o caso concreto.
B) Exame de corpo de delito – art. 158 CPP: É uma espécie de prova pericial realizada sobre a pessoa ou objeto que constitua a materialidade do próprio delito investigado, desde que este seja um delito que deixa vestígios.
· Corpo delito: Conjunto de vestígios materiais deixando no delito.
 NÃO necessariamente sobre o corpo. (Arma do crime, fechadura arrombada)
· Direto: É aquele realizado por perito oficial ou por 2 peritos não oficiais no conjunto de vestígio deixado pelo crime.
· Indireto: É subsidiário, é uma exceção no ordenamento jurídico, somente sendo admitido quando não for possível o exame de corpo de delito direto. Isso somente será possível quando desaparecem os vestígios daquele crime.
· A prova testemunhal só suprime o corpo de delito, se não tiver ocorpo.
C) Outros exames:
- Autópsia – Art.162, CPP.
- Lesões Corporais – Art.168, CPP.
- Exumação – Art. 163 e seguintes do CPP.
- Exame no local do crime – Art. 169 CPP.
8- INTERROGATÓRIO (Art. 185 e seguintes do CPP)
É um ato processual por meio do qual o juiz ouve o acusado a respeito da acusação que lhe é imputada. É a oportunidade no qual o acusado tem a própria versão dos fatos ouvido pelo Juiz.
· A natureza jurídica do interrogatório: Após a CRFB/88 é considerado meio de defesa.
A) PRINCIPIO DA AMPLA DEFESA:
· Defesa técnica: É necessidade do réu no processo penal ser defendido por alguém com habilidade técnica. (Ela é indispensável)
· Auto Defesa: Possibilidade do próprio réu contar a sua versão dos fatos (ocorre no interrogatório). (Ela é dispensável – Art. 5º inciso 63 CF)
 Direito de audiência.
 Direito de presença (do réu estar em audiência)
 Direito de Entrevista prévia (O réu pode conversar com sua defesa técnica)
 Direito de Silêncio ( O acusado tem o direito de permanecer em silêncio)
B) Forma de inquirição do interrogando: Art. 212 do CPP.
Sistema que vigora no interrogatório é o presidencialista, portanto o Juiz preside o interrogatório 
C) Interrogatório por vídeo conferência – Art. 185 CPP.
 Não é a regra, sim uma medida excepcional.
 Ocorre somente nos casos previstos em lei – art. 185, § 2º CPP.
O acusado tem o direito de estar presente em todos os atos processuais.
§2º - Tem que ser uma dessas finalidades para ter vídeo conferência:
I- Integrar organização criminosa, risco concreto a segurança pública.
II- Acusado Acomodo e/ ou jurado de morte.
III- Basta retirar o acusado da sala de audiência para a vitima e a testemunha deporem.
9- CONFISSÃO (ART.197 E SEGUINTES DO CPP)
A confissão para o direito penal é uma causa atenuante na dosimetria da pena, causa genérica – art. 65, III, D do CP.
Obs: Art. 197 do CPP
-> A confissão tem o mesmo valor que as demais provas no processo penal.
-> Dentro da AIJ a confissão.
->A confissão tem valor relativo e deve ser interpretado junto com as demais provas no processo.
· Historicamente a confissão já teve valor absoluto no sistema inquisitivo, atualmente democraticamente não mais.
· A confissão será DIVISIVEL E RETRATÁVEL.
ART. 198 do CPP + ART.5º, LXIII da CRFB/88 -> O silêncio não deve ser interpretado de forma errada.
Art. 199 do CPP -> O réu pode confessar fora do interrogatório, faz a confissão por termo e anexa aos autos.
Características da confissão – Art. 200 CPP:
- Ato personalíssimo: Só o individuo por si mesmo pode confessar.
- Ato livre e espontâneo: Não pode ser coagido a confessar o crime.
- Ato retratável: Pode voltar atrás do que confessou.
- Ato divisível: O acusado pode confessar a pratica de determinado delito e negar a prática de outro delito.
10- DECLARAÇÃO DO OFENDIDO (ART. 201 §§ DO CPP)
O depoimento do ofendido deverá ser prestado sempre que possível, contudo a doutrina adverte que deve ser ouvido com certo parcimônia, uma vez que o ofendido tem interesse no processo, EX:Vingança, por isso deve ser ouvido de forma parcial.
· A vitima pode ser tratada como testemunha? 
Não pode, pois o próprio CPP tem um capitulo específico para o depoimento do ofendido.
· O ofendido não presta compromisso antes de depor, logo não responde pelo crime de falso testemunho.
· O ofendido pode pedir para que o réu saia da sala de audiência para ele poder depor, pois se sente constrangido com a presença do réu é aplicável o art. 217 por analogia.
Declaração mentirosa do ofendido, pode responder por:
· Comunicação de falso crime;
· Denunciação caluniosa (Imputa falso crime ao acusado fazendo dar inicio ao Inquérito policial)
Obs: O ofendido NÃO pode se recusar a comparecer para depor, Art. 201,§ 1º se não comparecer para depor pode ocorrer a condução coercitiva.
§2º e §3º - O ofendido será notificado sobre a saída do acusado da prisão, esse aviso pode ser por email.
Obs²: Via de regra no processo penal apenas a palavra da vítima não poderá fundamentar uma condenação. 
Exceção a esta regra: Contudo na jurisprudência do STJ, nos crimes contra dignidade sexual e nos de violência doméstica aceita a palavra da vítima, como sendo suficiente para prolatar uma condenação.
11- ACAREAÇÃO – Art. 229 do CPP.
A acareação é o ato processual de colocar o acusado, testemunha e ofendido em presença um do outro para apurar as declarações divergentes.
· A natureza jurídica da acareação é meio de prova.
· Consenso entre doutrina e jurisprudência no sentido de que dificilmente a acareação conduzirá as soluções das divergências entre declarações dos sujeitos.
12- PROVA DOCUMENTAL – Art. 231 e seguintes do CPP.
Documento: Qualquer objeto escrito confeccionado por particular ou por funcionário publico no exercício de suas funções.
· Documento em sentido estrito: São objetos que tem finalidade de identificar o autor e indicam órgão que o expediu. A prova documental no processo penal não pode ser interpretada em uma acepção estrita da palavra documento.
· A prova documental no processo penal – deve ser interpretada em uma acepção ampla, ou seja, será considerado documento não somente os documentos formais, mas sim também objeto representativos de fato relevante.
- Art. 231 do CPP – Pode juntar documento a qualquer hora.
- Art. 232 do CPP – P. único: pode ser cópia autenticada, seja por advogado ou cartório.
- Art. 234 do CPP – Diz que o Juiz de oficio obtém as provas é controvertido.
- Art. 155 do CPP – Pessoa morreu para comprovar, juntar a certidão de óbito.
- Art. 479 do CPP – Exceção sobre juntar provas documentais a qualquer hora nos autos. EX: Ter acesso ao documento e juntar no dia da audiência, Não pode mostrar prova nova em audiência (de tribunal do Juri).
13- DAS TESTEMUNHAS – Art. 202 e seguintes do CPP:
Testemunha é a pessoa desinteressada e capaz de depor que vai em juízo declarar o que sabe a respeito dos fatos que interessam para resolução do fato.
Art. 202 do CPP: TODA pessoa pode ser testemunha no processo penal, desde que dotado de capacidade física para dar o depoimento. (Menor, Doente mental). EX: Criança de 5 anos que presencia crime pode ser ouvido em juízo. 
Obs: NÃO existe restrição para ser ouvida em juízo, a incapacidade jurídica é irrelevante para testemunho no processo penal.
A) Características da prova testemunhal: 
- Judicialidade: Ouvido em Juízo.
- Oralidade: O depoimento deve ser oral – Art. 204 CPP. Exceção – Art. 221 – é uma exceção da oralidade, pois essas pessoas especificas podem dar seu depoimento escrito. 
- Objetividade: A testemunha deve dar o depoimento a respeito dos fatos e deve se abster de emitir juízo de valor.
- Incomunicabilidade – Art. 210 § único e caput: Não ter combinado depoimento; Advertir sobre o crime de falso testemunho.
B) Dever de depor – Art. 201§ 1º e 202 do CPP.
Antes da testemunha dar o depoimento ela será compromissada na forma do art. 203 do CPP.
Obs: Condução coercitiva – STF: Ofendido e a testemunha.
Obs²: O réu não pode ser conduzido coercitivamente pois tem o direito de permanecer em silêncio.
· Podem se recusar a depor – art. 206 CPP:
As pessoas do rol do art. 206 não tem obrigação de depor, pois tem o intuito de preservar a família. Por não ter a obrigação de depor, elas só fazem se quiserem ou caso ela seja a única testemunha do caso. Elas não prestam compromisso, portanto se mentir não responde pelo crime de falso testemunho e elas são escutadas como informantes.
· Proibidas de depor – art. 207 CPP:
Só poderá depor se o interessado permitir ou desobrigá-lo e ele também deverá querer. 
Determinadas pessoas são proibidas de depor por que sabem segredos dos outros. 
C) Espécies de testemunhas:
- Numerárias: São aquelas que são computadas para aferir o número máximo previsto em lei- art. 401 e 406 do CPP. 
- Extranumerárias: São as que extrapolam o numero máximo previsto em lei, em que ainda sim serão ouvidas por iniciativa do juiz.
- Direta: Testemunha que presenciou o ato.
- Indireta: Testemunha que não presenciou o ato. (ex: Escutou ou chegouapós o ato.
- Informante: Testemunha que não pode ser compromissado.
D) Sistema de inquirição:
- Presidencialista (Revogado): Juiz presidia, fazia pergunta diretamente a testemunha, o promotor fazia a pergunta ao juiz que repassava a testemunha. (Não era permitida pergunta direta).
- Atualmente a inquirição das testemunhas e pelo exame direto e exame cruzado – art. 212 do CPP.
No exame Direto a parte arrolou a testemunha perguntará primeiramente a mesma. EX: MP arrolou João, MP fará primeiro as perguntas (exame direto); defesa fará as perguntas em segundo lugar (exame cruzado).
14- RECONHECIMENTO DE COISAS E PESSOAS – Art. 226 do CPP.
Reconhece quem cometeu o crime.
15- INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA – lei 9296/96 (esta sob segredo de justiça)
Art. 1º Ela está submetida ao principio da reserva de jurisdição para ser decretada.
Obs: Só pode ser decretada por juiz competente; No momento das investigações está em segredo; A quebra do sigilo por parte do juiz – responde pelo crime art. 325 CPP.
A interceptação acontece durante 15 dias podendo ser prorrogada por mais 15 dias.
16- ATOS PROCESSUAIS:
A) Ato decisórios
- Sentença – Art. 381 e seguintes do CPP: É um pronunciamento final do Juízo de 1º grau que julga o mérito absolvendo ou condenando o acusado.
- Sentença Condenatória: Aquela que reconhece a pretensão acusatória e determina o cumprimento de uma pena privativa de liberdade e de uma pena restritiva de direitos.

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