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INTRODUCAO-A-SEMIOLOGIA-VETERINARIA-AULA-1-parte 1

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INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
Prof. Rodrigo Francisco de Salles
ORIGEM DA PALAVRA
A palavra semiologia provém do grego:
 semeion: que quer dizer sintomas/sinais
logos: que significa ciência/estudo. 
INTRODUÇÃO
A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo, dessa forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade.
SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA
Semiotécnica: É a utilização, de todos os recursos disponíveis para se examinar o paciente enfermo, desde a simples observação do animal até a realização de exames modernos e complexos.
Clínica Propedêutica: Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos através do exame do paciente. É um elemento de raciocínio e análise fundamental, na clínica médica, para o estabelecimento do diagnóstico. 
Semiogênese: Busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas aparecem e se desenvolvem. 
CONCEITOS GERAIS
SINTOMA OU SINAL
Para a medicina humana, sintoma é uma sensação subjetiva anormal, sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador (dor, náusea, dormência).
Sinal é um dado objetivo, que pode ser notado pelo examinador por inspeção, palpação, percussão, auscultação ou por meio de exames complementares (tosse, edema, cianose). 
Na medicina veterinária, o sintoma, por definição, é todo o fenomeno anormal, orgânico ou funcional, pelo qual as doenças se revelam no animal (tosse, claudicação, dispneia). 
O sintoma é um indício de doença sendo, o sinal, o raciocínio feito após a observação de um determinado sintoma.
SEMIOTÉCNICA
FÍSICA
FUNCIONAL
EXPERIMENTAL
Determina as alterações anatômicas por meios físicos 
Determina as alterações funcionais por meio de registros gráficos 
Promove alterações orgânicas para se comprovar o diagnóstico 
Não existem sintomas em medicina veterinária, tendo em vista que os animais não expressam verbalmente o que sentem. 
Doença: "Evento biológico caracterizado por alterações anatómicas, fisiológicas ou bioquímicas, isoladas ou associadas". 
Os sintomas podem ser classificados como: 
A) Quanto à evolução:
Iniciais: são os primeiros sintomas observados ou os sintomas reveladores da doença. 
Tardios: quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio da enfermidade.
Residuais: quando se verifica uma aparente recuperação do animal, como as mioclonias que ocorrem em alguns casos de cinomose. 
Os sintomas podem ser classificados como: 
B) Quanto a mecanismo de produção:
Anatômicos: alteração da forma de um órgão ou tecido (esplenomegalia, hepatomegalia). 
Funcionais: alteração na função dos órgãos (claudicação). 
Reflexos: sintomas distantes, por serem originados longe da área em que o principal sintoma aparece (sudorese em casos de cólicas, taquipnéia em caso de uremia, icterícia nas hepatites). 
SÍNDROME
Conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas e que afetam diversos órgãos .
DIAGNÓSTICO
Não se deve ter a pretensão de que a suspeita clínica venha a se encaixar em um único tipo de diagnóstico. 
Nesses casos, é conveniente se fazer o que denominamos de diagnóstico provável/, provisório ou presuntivo. 
As principais causas de erro no estabelecimento do diagnóstico são
Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente. 
Exame físico superficial ou feito às pressas. 
Avaliação precipitada ou falsa dos achados clínicos. 
Conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos dos exames físicos disponíveis. 
Impulso precipitado em tratar o paciente antes mesmo de se estabelecer o diagnóstico. 
Princípios de Hutchinson
 
1. Não seja demasiadamente sagaz. 
2. Não tenha pressa. 
3. Não tenha predileções. 
4. Não diagnostique raridades. Pense nas hipóteses mais simples. 
5. Não tome um rótulo por diagnóstico. 
6. Não tenha prevenções. 
7. Não seja demasiado seguro de si. 
8. Não hesite em rever seu diagnóstico
"O aprimoramento da Semiologia e, consequentemente, a Clínica Médica, depende da repetição, sendo, às vezes, mais conveniente informar menos e repetir mais, afim de se ter um melhor ensino e aprendizado." Prof. Dr. Eduardo Harry Birgel 
TRATAMENTO OU RESOLUÇÃO
É o meio utilizado para combater a doença. Podemos utilizar meios:
 cirúrgicos, medicamentosos e dietéticos. 
Às vezes, ocorre uma combinação desses recursos, outras, o tratamento é feito de forma individual, dependendo de cada caso. 
Quanto à finalidade, o tratamento pode ser: 
Causal: quando se opta por um meio que combata a causa da doença (hipocalcemia: administra-se cálcio).
Sintomático: quando visa combater apenas os sintomas (anorexia: orexigênicos, vitaminas) ou abrandar o sofrimento do animal (analgésicos, antipiréticos).
Patogênico: procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença (tétano: usa-se soro antitetânico antes que as toxinas atinjam os neurônios). 
Vital: quando procuramos evitar o aparecimento de complicações que o animal corra risco de morte . 
"No diagnóstico, o clínico alcança a afirmação de seus conhecimentos; no prognóstico, prevendo corretamente a evolução da doença, o clínico terá a contraprova do seu acerto e, no sucesso da terapia recomendada, a confirmação da sua competência." Prof. Dr. Eduardo Harry Birge
MÉTODOS GERAIS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA
MÉTODOS GERAIS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA
-Plano Geral: 
-Resenha 
-Anamnese 
-Exame Físico: 
-Inspeção 
-Palpação 
-Auscultação 
-Percussão
-Olfação 
SEMIOTÉCNICA E A CIÊNCIA DO DIAGNÓSTICO
Aporte humano básico necessário: 
 Conhecimento. 
 Raciocínio. 
 Visão, audição, tato, olfação.
 Sensatez. 
 Organização. 
 Paciência. 
Material básico necessário: 
Estetoscópio
Termômetro. 
Lanterna. 
Luvas de procedimento. 
Luvas de palpação retal. 
Otoscópio e oftalmoscópio. 
Especulos vaginais. 
Material específico para contenção (cordas, cachimbo, mordaças, etc.). 
EXAME FÍSICO
Os principais métodos de exploração física são: 
1) Inspeção, 
2) Palpação
3) Percussão
4) Ausculta
5) Olfação
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
"Comete-se mais erros por não olhar que por não saber." 
• O exame deve ser feito em um lugar bem iluminado, de preferência sob a luz solar 
Compare o animal doente com os assintomáticos.
• Não se precipite: não faça a contenção nem manuseie o animal antes de uma inspeção cuidadosa, já que a manipulação o deixará estressado.
INSPEÇÃO
Não tenha pressa! 
• Limite-se a descrever o que está vendo. Não se preocupe, com a interpretação e a conclusão do caso.
Utiliza-se o sentido da visão e inicia-se antes mesmo da anamnese. Pela inspeção verifica-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. 
INSPEÇÃO
Tipos: 
Panorâmica: quando o animal é visualizado como um todo (condição corporal) 
Localizada: visualiza-se uma determinada região do corpo 
Direta: utilizando-se do sentido da visão. Observa-se pele, pêlos, mucosas, movimentos respiratórios, secreções, aumento de volume, cicatrizes, claudicações.
Indireta: feita com auxílio de aparelho (otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio, raio- X, microscópio, eletrocardiograma, ultra-sonografia)
INSPEÇÃO
Informações Úteis para o Diagnóstico:
Nível de consciência: alerta, depressão, fúria (agressão), delírio, estupor (semicomatoso – responde a estímulos dolorosos e pouco responde a estímulos sonoros) e coma (não reponde a estímulo doloroso e sonoro) 
Postura e locomoção: 
Cavalo: quadrupedal e deita em decúbito lateral 
Bovino: quadrupedal e deita em decúbito esternal 
INSPEÇÃO
Condição física o corporal (estado nutricional):
 Caquético
 Magro
 Normal
 Gordo
 Obeso.
INSPEÇÃO
Pele: determinação do estado de hidratação. 
< 5%: não detectável, a anamnese pode sugerir desidratação 
5%: perda sutil da elasticidade, > 2 segundos
6% - 8%: retardo definido no retorno da pele à posição normal, olhos fundos, ligeiro aumento no tempo de reperfusão capilar (TPC), mucosas podem estar ressecadas, > 4 segundos.
10% - 12%: quando a pele é levantada permanece no lugar, TPC prolongado, frequência cardíaca epulso fraco (sinais de choque), > 10 segundos.
12% - 15%: choque, colapso e morte iminente. 
TEMPO DE PREENCHIMENTO CAPILAR (TPC)
INSPEÇÃO
Mucosas: indica o estado de saúde do animal 
Mucosas visíveis: oculopalpebral, nasal, bucal, vulvar, prepucial e anal 
*sempre avaliar mais de uma mucosa
INSPEÇÃO
COLORAÇÃO DAS MUCOSAS
Pálida: esbranquiçada > Anemia > indicação de infestação por endo ou ectoparasitos e hemorragias 
Congesta: hiperêmica ou avermelhada > aumento da permeabilidade vascular > indicação de inflamação, septicemia, febre 
INSPEÇÃO
COLORAÇÃO DAS MUCOSAS
Cianótica: azulada > transtorno na hematose > indicação de edema, anafilaxia 
Ictérica: amarelada > hiperbilirrubinemia > indicação de anemia hemolítica ou hemolítica imune 
Tempo de Preenchimento Capilar: avalia o grau de hidratação 
*O normal é 2 segundos 
*mais que 10 segundos > falha circulatória (fatal). 
INSPEÇÃO
Presença de Secreções: 
 Unilateral x Bilateral 
 Quantidade (leve, moderada, etc.) 
 Aspecto (fluído, seroso, catarral, purulento ou sanguinolento) 
43
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO
Utiliza-se do sentido tátil, mãos, pontas dos dedos, punhos ou instrumentos para se determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada. 
Fornece informações sobre estruturas superficiais ou profundas (palpação leve ou profunda). 
Alterações percebidas durante a palpação: consistência, sensibilidade, textura, temperatura, espessura volume, presença de frêmites, flutuação, elasticidade 
PALPAÇÃO
Palpação Direta ou Indireta (com auxílio de instrumentos – sondas, pinças). 
Maneira de se Realizar: 
Com a mão espalmada ou palpos digitais e a parte ventral dos dedos 
Usando-se o polegar e o indicador (para ossos normalmente): Consiste na compressão de uma área com diferentes objetivos: pesquisar a existência de dor, detectar a presença de edema (sinal godet positivo). 
Com o dorso das mãos (para temperatura) 
PALPAÇÃO
Maneira de se Realizar: 
Punho-pressão é feita com a mão fechada, particularmente, em grandes ruminantes, com a finalidade de avaliar à consistência de estruturas de maior tamanho (rúmen, abomaso) e para denotar, também, aumento de sensibilidade na cavidade abdominal. 
Para pesquisa de flutuação, aplica-se à palma da mão sobre um lado da tumefação, enquanto a mão oposta, exerce sucessivas compressões perpendiculares à superfície cutânea. Havendo líquido, a pressão determina um leve rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se denomina flutuação. 
PALPAÇÃO
Tipos de Consistência: 
1-Mole: quando uma determinada estrutura reassume sua forma normal após cessar a aplicação de pressão. É uma estrutura macia porém flexível. Ex.: tecido adiposo 
2-Firme: quando uma estrutura oferece resistência à pressão, mas acaba cedendo e voltando ao normal com seu fim. Ex.: músculo e fígado 
3-Dura: quando a estrutura não cede, por mais forte que seja a pressão Ex.: ossos e alguns tecidos tumorais 
PALPAÇÃO
Tipos de Consistência: 
4-Pastosa: quando uma estrutura cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, mesmo quando cessada. Ex.: edema – sinal de Godet positivo 
5-Flutuante: é determinada pelo acúmulo de líquido, tais como sangue, soro, pus ou urina em uma estrutura ou região. 
6-Crepitante: observada quando um determinado tecido contém ar ou gás em seu interior. Tem-se à palpação, a sensação de movimentação de bolhas gasosas. Ex.: enfisema subcutâneo 
PALPAÇÃO
TEXTURA
Macia 
Rugoso 
Áspero 
AUSCULTAÇÃO
AUSCULTAÇÃO
1. Utilize um aparelho de ausculta de boa qualidade. 
2. Ausculte em um ambiente tranquilo, livre de ruídos acessórios. 
3. Detenha a sua atenção no ruído que está ouvindo. Procure individualizá-lo, para melhor concluir quanto a sua origem, tempo que ocorre e características sonoras. 
4. Evite acidentes. Só ausculte quando o animal estiver adequadamente contido. 
AUSCULTAÇÃO
Ruídos respiratórios 
Bulhas cardíacas (normais e alterações) 
Sopros 
Sons do sistema digestório 
TIPOS DE RUÍDOS DETECTADOS NA AUSCULTA
Aéreos. Ocorrem pela movimentação de massas gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar pelas vias aéreas). 
Hidroaéreos. Causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido (borborigmo intestinal). 
Líquidos. Produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura (sopro anêmico). 
Sólidos. Deve-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdico nas pericardites)
AUSCULTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
A) Direta ou Imediata: quando se aplica o ouvido diretamente na área examinada protegido por um pano. 
Desvantagens: dificuldade de manter-se um contato mínimo com animais irrequietos e de excluir os sons provenientes do meio externo. 
B) Indireta ou Mediata: quando se utilizam aparelhos de auscultação (estetoscópio, fonendoscópio e Doppler). 
AUSCULTAÇÃO
Estetoscópio/Fonendoscópio: 
1-Cones (Peças de Ford): mais utilizados para ruídos graves (de baixa frequência) 
Ex.: sopros e bulhas 
*não pressionar demais, pois distende a pele do animal e interfere no exame 
2-Diafragma (Bowles): utilizado para sons agudos (de alta frequência) 
PERCUSSÃO
É o ato ou efeito de percutir. É um método físico de exame em que, através de pequenos golpes ou batidas, aplicados a determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a condição dos tecidos adjacentes 
A percussão acústica permite a avaliação de tecidos localizados aproximadamente a 7 centímetros de profundidade e pode detectar lesões igual ou maiores que 5 centímetros.
PERCUSSÃO
OBJETIVOS: 
Delimitação topográfica de órgãos 
Comparação entre as variadas respostas sonoras 
PERCUSSÃO
TIPOS
Direta ou Imediata: percussão digital. Quando se percute diretamente com os dedos em uma área a ser examinada 
Indireta ou Mediata: quando se interpões o dedo de uma mão (dedo médio) ou algum outro instrumento (plessímetro), entre a área a ser percutida e o objeto percussor (martelo ou dedo). 
Percussão dígito-digital: golpear a 2ª falange do dedo médio de uma mão estendida com a porção ungueal (ponta do dedo) do dedo médio da outra mão, agora encurvada. 
Percussão martelo-plessimétrica: goleia-se o martelo contra o plessímetro colocado na área a ser examinada. 
PERCUSSÃO
PERCUSSÃO
TIPOS DE SOM
1-Claro: indica presença de ar 
Ex.: pulmão sadio, gases. 
2-Timpânico: indica órgãos ocos ou cavidades repletas de ar ou gases. 
Ex.: abdome 
3-Maciço: indica regiões compactas, desprovidas completamente de ar. 
Ex.: região hepática, cardíaca, musculatura 
PERCUSSÃO
TIPOS DE SOM
4-Hipersonoro: entre o claro e timpânico 
Ex.: pneumotórax, timpanismo gasoso 
5-Submaciço: entre timpânico e maciço 
Ex.: porção do fígado 
6-Sons Especiais:
Som metálico: cavidades cheias de ar ou gás 
Ex.: timpanismo grave 
Existem dois objetivos básicos para a utilização da percussão: 
1. Fazer observações com relação à delimitação topográfica dos órgãos. 
2. Fazer comparações entre as mais variadas respostas sonoras obtidas.
OLFAÇÃO
Vacas com acetonemia eliminam um odor que lembra o de acetona;
Hálito com odor urêmico aparece em doentes em uremia; 
Halitose (cáries dentárias, tártaro, afecções periodontais, presença de corpos estranhos na cavidade oral e esôfago, infecções de vias aéreas, alterações metabólicas com algumas afecções do sistema digestório). 
O odor das fezes 
EXAME FÍSICO
Principais causas de erros no exame físico. 
1. Pobre organização da sequência de exame. 
2. Ausência ou utilização de equipamento defeituoso. 
3. Técnica manual incorreta. 
4. Uso inadequado do equipamento. 
5. Abordagem imprópria do paciente (estresse). 
6. Considerar um achado fisiológico como anormal ou vice-versa. 
TERMOMETRIA
Estudo da variação térmica 
Vantagens: 
Pouco invasivo 
Baixo risco de dano à saúde 
Rápida obtenção do resultado 
Baixo custo financeiro 
TERMOMETRIA
Técnicas de Aferição: 
Palpação externa 
Termômetros 
Procedimento: 
Contenção adequada 
Verificar nível inferior, antesda introdução.
Lubrificação da extremidade
O tempo de aferição varia entre 2 a 3 minutos com termômetro de mercúrio. 
TERMOMETRIA
CAUSAS DE ERRO
Defecação e/ou enema recente 
Introdução pouco profunda 
Pouco contato do bulbo com a parede do reto 
Penetração de ar no reto 
Processo inflamatório retal (proctite) 
Tempo de permanência inadequado do termômetro no reto. 
TERMOMETRIA
Fatores Fisiológicos X Temperatura Corporal:
1-Variação circadiana: variação de 0,5 à 1,5ºC 
Manhã: temperatura mínima 
Tarde: temperatura máxima 
2-Ingestão de Alimentos: aumento da temperatura pelo aumento do metabolismo basal e pelos movimentos mastigatórios. Aumento de 0,1 a 0,9ºC 
3-Ingestão de água fria: redução que varia de 0,25 a 1ºC 
4-Idade: Animal jovem, mais elevada a temperatura, centro termorregulador não estar completamente desenvolvido. 
5-Sexo: fêmeas em cio ou em gestação apresentam uma temperatura mais elevada 
TERMOMETRIA
Fatores Fisiológicos X Temperatura Corporal:
6-Gestação: no terço final da gestação, pode ocorre diminuição de até 0,5ºC nas 24 a 48 horas antecedentes ao parto. 
7-Estado Nutricional: animais desnutridos tendem a apresentar uma temperatura menor, em virtude da diminuição do metabolismo basal. 
8-Tosquia: em virtude da irritação, determina um aumento da temperatura em até 2ºC 
9-Temperatura Ambiental: mudanças bruscas e acentuadas da temperatura externa 
10-Esforços Físicos: O retorno ao normal poderá ocorrer entre 20 a 120 minutos.
GLOSSÁRIO TERMOMÉTRICO
1-Normometria: valores de temperatura corporal dentro dos limites estabelecidos pela espécie. 
2-Hipertermia: elevação da temperatura corporal, sem que haja, no entanto uma alteração no termostato hipotalâmico. Alterações de origem não inflamatória. 
Pode ser pela retenção de calor, do esforço ou mista. 
3-Hipotermia: baixa da temperatura corporal. Por uma perda excessiva ou pela produção ineficiente. 
EFEITOS DA FEBRE
-Perda de peso 
-Sudorese 
-Desidratação 
-Desequilíbrio eletrolítico 
-Taquipnéia 
-Polidipsia 
-Diminuição da defecação 
-Oligúria 
-Depressão 
Quando a temperatura corporal ultrapassa 42,5ºC a função celular fica seriamente prejudicada a há perda de consciência.

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