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Sobre a Democracia Cap 9,10,11

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Segundo Dahl, nenhuma constituição preservaria uma democracia de um país 
cuja as condições sejam altamente desfavoráveis. Fazendo um retrocesso 
histórico, podemos concordar ou discordar do autor? 
Quando Robert Dahl cita Alice no país das Maravilhas na introdução do Capítulo Nove 
do seu livro “Sobre a Democracia” ele faz um paralelo sobre coisas que as pessoas 
querem que seja, mas não são. Essa tentativa de convencer a maioria a acreditar em 
uma ilusão é papel constante de líderes autoritários no mundo todo, da mesma forma 
que eles querem que a população creia no impossível, os mesmos se esforçam para 
mascarar seus totalitarismos como democracias. Entretanto, algumas instituições que 
se fazem necessárias na democracia são inexistentes nesses países ditos 
democráticos. 
Outro levantamento feito por Dahl, foi de como os gregos se diziam democráticos se 
hoje, para os parâmetros existentes a “democracia grega” não é uma das mais 
democráticas. Porém, para a sociedade que não conhecia nada além da ditatura, 
aquela falsa ideia de participação política era mais do que suficiente. O surgimento da 
constituição foi outro avanço para a democracia, principalmente porque ali estavam 
inseridos todos os direitos e deveres dos cidadãos assegurando que tudo que 
supostamente seria cumprido fosse cobrado dos governantes. 
Porém a constituição pode ser fictícia, e, elaborada afim de apenas representar um 
papel falso, e não algo que realmente funcione. Quando Dahl fala afirma que nenhuma 
constituição preservaria uma democracia em um país em crise, ele está 
profundamente correto. Dessa forma, fazendo analogia a Alice, não adianta se fingir 
que existe algo quando na verdade só há vazio. Não é possível fingir democracia 
quando na verdade só se encontra farsa.

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