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Questões resolvidas

O texto traz estatísticas acerca do abandono animal e em sua maioria se coloca em oposição a essa prática, apontando como inaceitável, não importando a justificativa.
O Texto 1 tem como objetivo principal
a) denunciar o abandono de animais.
b) informar sobre a legislação que ampara os animais.
c) explicitar os motivos que levam ao abandono de animais.
d) explicar porque o Centro de Zoonoses já não recolhe animais.

O texto traz o abandono de animais pelos donos de circos como mais um exemplo de abandono animais, assim como traz o dado de aumento de abandono nos períodos de férias.
A leitura do Texto 1 nos permite, prioritariamente, refletir sobre
a) o abandono de animais por donos de circos.
b) o sacrifício de animais nos centros zoonoses.
c) a falta de amor das pessoas para com seus animais.
d) a necessidade de punição para quem abandona seus animais.

Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do Texto 1, são
Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do Texto 1, são
a) adjetivos e referem-se às desculpas esfarrapadas.
b) adjetivos e explicitam a revolta do autor do texto.
c) substantivos e reforçam o tom informativo do texto.
d) substantivos e referem-se ao abandono de animais.

O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução verbal.
No trecho, existem
a) seis orações.
b) cinco orações.
c) quatro orações.
d) três orações.

Assinale a opção que reescreve, de acordo com a modalidade formal escrita e no futuro do pretérito do modo indicativo, a sentença destacada no trecho.
a) Existirá outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão.
b) Existia outras fontes que afirmavam estar esse número em torno de 1 milhão.
c) Existirão outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão.
d) Existiriam outras fontes que afirmariam estar esse número em torno de 1 milhão.

De acordo com o último parágrafo do Texto 1, o cidadão brasileiro deve
a) adotar os animais maltratados e abandonados nas ruas.
b) denunciar os casos de maus tratos e de abandono de animais.
c) alertar os donos de animais domésticos sobre as penas previstas na Lei de Crimes Ambientais.
d) exigir das autoridades policiais o cumprimento das leis previstas para o abandono de animais.

A leitura do Texto 2 permite afirmar que os
a) problemas sociais, no Zimbábue, não são considerados graves pelo governo do país.
b) leões do Zimbábue sofrem com a violência dos caçadores norte-americanos.
c) leões do Zimbábue são sempre mais importantes do que os seres humanos.
d) moradores do Zimbábue estão inconformados com a morte do leão Cecil.

Com o título do Texto 2, o autor objetiva
a) antecipar a preocupação da mídia mundial com relação aos povos sofridos do Zimbábue.
b) apresentar ao leitor a alienação da população com relação os problemas sociais do Zimbábue.
c) apresentar a opinião do autor em relação à morte do leão Cecil por um dentista norte-americano.
d) antecipar ao leitor a insatisfação do povo do Zimbábue em relação à repercussão da morte do leão.

A expressão “ALHEIO AO LEÃO”, destacada no Texto 2, indica, da parte do povo do Zimbábue, em relação a Cecil, um sentimento de
a) afeição.
b) rejeição.
c) idolatria.
d) indiferença.

O uso das aspas no fragmento tem o objetivo de
a) demarcar a autoria da citação da moradora do Zimbábue.
b) reproduzir, indiretamente, a fala da moradora do Zimbábue.
c) enfatizar a ironia presente na fala da moradora do Zimbábue.
d) destacar a importância, para o texto, da fala da moradora do Zimbábue.

A leitura dos elementos verbais e não verbais permite afirmar que o objetivo do Texto 3 é
a) narrar uma brincadeira de mau gosto com animais.
b) criticar a postura dos donos de animais domésticos.
c) descrever o comportamento dos animais abandonados.
d) explicar como não devem ser as brincadeiras com os animais domésticos.

Marque a opção que apresenta a temática comum aos Textos 1 e 3.
a) O comportamento dos animais abandonados na rua.
b) Os motivos para o abandono dos animais domésticos.
c) O abandono e os maus tratos dos animais domésticos.
d) Os casos de violação dos direitos dos animais exóticos.

Considerando um número ????∈ℕ , tal que, x, (x+1), (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 9.605 e 1998, é correto afirmar que a soma de todos os valores possíveis de x, é igual a
a) 25.
b) 23.
c) 20.
d) 18.

Na feira “Patinha Amiga”, entre os filhotes disponíveis para adoção, 60% dos gatos e 60% dos cães eram fêmeas.
Podemos afirmar que, no citado evento, entre os animais da espécie
a) felina, havia cinco fêmeas a mais do que machos.
b) felina, o número de machos era igual ao de fêmeas.
c) canina, havia cinco fêmeas a menos do que machos.
d) canina, o número de machos era maior do que o de fêmeas.

Ana adotou um gatinho abandonado e, por isso, precisou colocar, na varanda do seu apartamento, uma tela.
A expressão que representa o valor a ser pago numa compra à vista, é dada por
a) P(x)=45∙(x2−x).
b) P(x)=45∙(x2+x).
c) P(x)=50∙(x2−x).
d) P(x)=50∙(x2+x).

O professor de matemática apresentou aos seus alunos o Tangram, uma quebra-cabeça muito antigo, de origem chinesa, composto por sete peças: 5 triângulos retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
Supondo-se que o lado do quadrado maior formado pelas peças tem medida l =4√2 cm, podemos afirmar que a área da figura do gato mede
a) 8 cm².
b) 16 cm².
c) 32 cm².
d) 64 cm².

Pedro resolveu adotar cães e criá-los em um terreno da sua família. Para adequar o ambiente, construiu um bebedouro com duas torneiras que, individual e respectivamente, enchem esse reservatório em duas e três horas; e um registro que retira água desse mesmo reservatório em quatro horas. Abertas as duas torneiras e o registro, simultaneamente, o bebedouro estará totalmente cheio em cerca de
a) 93 minutos.
b) 103 minutos.
c) 154 minutos.
d) 164 minutos.

Um grupo de amigos resolveu ajudar uma ONG que cuida de animais abandonados. Para isso, decidiu fazer um jantar no intuito de arrecadar mantimentos e acessórios para os animais. O custo do jantar deve ser dividido igualmente entre cada pessoa do grupo. Se houver três pessoas a mais nesse grupo, cada um diminuirá R$20,00 na sua cota. Caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, cada cota aumentará R$50,00. O valor total gasto nesse jantar será de
a) 1.200 reais.
b) 1.400 reais.
c) 2.200 reais.
d) 2.400 reais.

Uma ONG, em um trimestre, abrigou x cachorros resgatados por voluntários. Ao final desse período, 12 foram devolvidos a seus donos, 32 foram adotados e os restantes, que correspondem a 1/5 do total de acolhidos por essa instituição nesse período, permaneceram em treinamento para futura adoção. A partir desses dados, podemos afirmar que o número total de cães abrigados por essa ONG, nesse trimestre, foi igual a
a) 44.
b) 48.
c) 55.
d) 62.

A leitura global do Texto 1 permite afirmar que
a) o devaneio dos jogadores do Pokémon Go é relatado pela mídia mundial.
b) o fanatismo dos jogadores de Pokémon Go está provocando acidentes de trânsito.

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Questões resolvidas

O texto traz estatísticas acerca do abandono animal e em sua maioria se coloca em oposição a essa prática, apontando como inaceitável, não importando a justificativa.
O Texto 1 tem como objetivo principal
a) denunciar o abandono de animais.
b) informar sobre a legislação que ampara os animais.
c) explicitar os motivos que levam ao abandono de animais.
d) explicar porque o Centro de Zoonoses já não recolhe animais.

O texto traz o abandono de animais pelos donos de circos como mais um exemplo de abandono animais, assim como traz o dado de aumento de abandono nos períodos de férias.
A leitura do Texto 1 nos permite, prioritariamente, refletir sobre
a) o abandono de animais por donos de circos.
b) o sacrifício de animais nos centros zoonoses.
c) a falta de amor das pessoas para com seus animais.
d) a necessidade de punição para quem abandona seus animais.

Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do Texto 1, são
Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do Texto 1, são
a) adjetivos e referem-se às desculpas esfarrapadas.
b) adjetivos e explicitam a revolta do autor do texto.
c) substantivos e reforçam o tom informativo do texto.
d) substantivos e referem-se ao abandono de animais.

O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução verbal.
No trecho, existem
a) seis orações.
b) cinco orações.
c) quatro orações.
d) três orações.

Assinale a opção que reescreve, de acordo com a modalidade formal escrita e no futuro do pretérito do modo indicativo, a sentença destacada no trecho.
a) Existirá outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão.
b) Existia outras fontes que afirmavam estar esse número em torno de 1 milhão.
c) Existirão outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão.
d) Existiriam outras fontes que afirmariam estar esse número em torno de 1 milhão.

De acordo com o último parágrafo do Texto 1, o cidadão brasileiro deve
a) adotar os animais maltratados e abandonados nas ruas.
b) denunciar os casos de maus tratos e de abandono de animais.
c) alertar os donos de animais domésticos sobre as penas previstas na Lei de Crimes Ambientais.
d) exigir das autoridades policiais o cumprimento das leis previstas para o abandono de animais.

A leitura do Texto 2 permite afirmar que os
a) problemas sociais, no Zimbábue, não são considerados graves pelo governo do país.
b) leões do Zimbábue sofrem com a violência dos caçadores norte-americanos.
c) leões do Zimbábue são sempre mais importantes do que os seres humanos.
d) moradores do Zimbábue estão inconformados com a morte do leão Cecil.

Com o título do Texto 2, o autor objetiva
a) antecipar a preocupação da mídia mundial com relação aos povos sofridos do Zimbábue.
b) apresentar ao leitor a alienação da população com relação os problemas sociais do Zimbábue.
c) apresentar a opinião do autor em relação à morte do leão Cecil por um dentista norte-americano.
d) antecipar ao leitor a insatisfação do povo do Zimbábue em relação à repercussão da morte do leão.

A expressão “ALHEIO AO LEÃO”, destacada no Texto 2, indica, da parte do povo do Zimbábue, em relação a Cecil, um sentimento de
a) afeição.
b) rejeição.
c) idolatria.
d) indiferença.

O uso das aspas no fragmento tem o objetivo de
a) demarcar a autoria da citação da moradora do Zimbábue.
b) reproduzir, indiretamente, a fala da moradora do Zimbábue.
c) enfatizar a ironia presente na fala da moradora do Zimbábue.
d) destacar a importância, para o texto, da fala da moradora do Zimbábue.

A leitura dos elementos verbais e não verbais permite afirmar que o objetivo do Texto 3 é
a) narrar uma brincadeira de mau gosto com animais.
b) criticar a postura dos donos de animais domésticos.
c) descrever o comportamento dos animais abandonados.
d) explicar como não devem ser as brincadeiras com os animais domésticos.

Marque a opção que apresenta a temática comum aos Textos 1 e 3.
a) O comportamento dos animais abandonados na rua.
b) Os motivos para o abandono dos animais domésticos.
c) O abandono e os maus tratos dos animais domésticos.
d) Os casos de violação dos direitos dos animais exóticos.

Considerando um número ????∈ℕ , tal que, x, (x+1), (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 9.605 e 1998, é correto afirmar que a soma de todos os valores possíveis de x, é igual a
a) 25.
b) 23.
c) 20.
d) 18.

Na feira “Patinha Amiga”, entre os filhotes disponíveis para adoção, 60% dos gatos e 60% dos cães eram fêmeas.
Podemos afirmar que, no citado evento, entre os animais da espécie
a) felina, havia cinco fêmeas a mais do que machos.
b) felina, o número de machos era igual ao de fêmeas.
c) canina, havia cinco fêmeas a menos do que machos.
d) canina, o número de machos era maior do que o de fêmeas.

Ana adotou um gatinho abandonado e, por isso, precisou colocar, na varanda do seu apartamento, uma tela.
A expressão que representa o valor a ser pago numa compra à vista, é dada por
a) P(x)=45∙(x2−x).
b) P(x)=45∙(x2+x).
c) P(x)=50∙(x2−x).
d) P(x)=50∙(x2+x).

O professor de matemática apresentou aos seus alunos o Tangram, uma quebra-cabeça muito antigo, de origem chinesa, composto por sete peças: 5 triângulos retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
Supondo-se que o lado do quadrado maior formado pelas peças tem medida l =4√2 cm, podemos afirmar que a área da figura do gato mede
a) 8 cm².
b) 16 cm².
c) 32 cm².
d) 64 cm².

Pedro resolveu adotar cães e criá-los em um terreno da sua família. Para adequar o ambiente, construiu um bebedouro com duas torneiras que, individual e respectivamente, enchem esse reservatório em duas e três horas; e um registro que retira água desse mesmo reservatório em quatro horas. Abertas as duas torneiras e o registro, simultaneamente, o bebedouro estará totalmente cheio em cerca de
a) 93 minutos.
b) 103 minutos.
c) 154 minutos.
d) 164 minutos.

Um grupo de amigos resolveu ajudar uma ONG que cuida de animais abandonados. Para isso, decidiu fazer um jantar no intuito de arrecadar mantimentos e acessórios para os animais. O custo do jantar deve ser dividido igualmente entre cada pessoa do grupo. Se houver três pessoas a mais nesse grupo, cada um diminuirá R$20,00 na sua cota. Caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, cada cota aumentará R$50,00. O valor total gasto nesse jantar será de
a) 1.200 reais.
b) 1.400 reais.
c) 2.200 reais.
d) 2.400 reais.

Uma ONG, em um trimestre, abrigou x cachorros resgatados por voluntários. Ao final desse período, 12 foram devolvidos a seus donos, 32 foram adotados e os restantes, que correspondem a 1/5 do total de acolhidos por essa instituição nesse período, permaneceram em treinamento para futura adoção. A partir desses dados, podemos afirmar que o número total de cães abrigados por essa ONG, nesse trimestre, foi igual a
a) 44.
b) 48.
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SUMÁRIO 
1. EXAME DE SELEÇÃO 2016 ................................... 5 
2. EXAME DE SELEÇÃO 2017.................................... 30 
3. EXAME DE SELEÇÃO 2018 ................................... 55 
4. EXAME DE SELEÇÃO 2019 ................................... 79 
5. EXAME DE SELEÇÃO 2020 ................................... 104 
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1. EXAME DE SELEÇÃO 2016 
TEXTO 1 
Bichos – Martha Follain 
ABANDONO DE ANIMAIS 
“Somos sempre nós que abandonamos os cães, na natural ingratidão com que sacrificamos as 
melhores afeições aos interesses e conveniências. Não tenho notícia de cachorro que se 
houvesse, de vontade própria, separado do dono, abandonando o amigo por mais negra que 
fosse a miséria que com ele partilhasse. O homem é diferente. É a criatura que mais depressa 
e com a maior facilidade esquece as amizades. A natureza humana é muito ordinária. E ainda 
há gente que emprega a palavra “cão” como insulto, como injúria!” - Vivaldo Coaracy (1882-
1967: engenheiro, jornalista e escritor brasileiro). 
As desculpas são as mais esfarrapadas possíveis, e não há nada mais vil, abjeto, hediondo 
e infame. O fato é que é inaceitável o abandono de animais domésticos, nativos ou exóticos – 
não há desculpas. Não escapam nem os animais de circo, pois os proprietários desses espaços, 
que exploram animais, alegam dificuldades financeiras para alimentar os cativos e os 
abandonam nas ruas. Também é grande o número de abandono de animais sazonais ou da 
“moda”, como coelhos e minicoelhos – comercializados por ocasião da Páscoa – e animais 
nativos e exóticos (cobras, iguanas, tartarugas etc.) que, depois de crescerem, tornam-se um 
“estorvo”. O abandono de animais é uma grave e covarde violação dos direitos dos animais. 
Há uma estatística da Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa), 
de 2008, que coloca o abandono como pior nos meses das férias escolares. No período de 
dezembro a janeiro, a quantidade de animais abandonados cresce em média de 1.000 %, com 
50 denúncias diárias de maus tratos e abandono em todo o território nacional. Durante os outros 
meses do ano, a média de denúncia é de 5 animais ao mês. Isso porque as famílias viajam e 
não têm com quem deixar o animalzinho. Absurdamente, preferem abandoná-lo. 
Por força da Lei nº 12.916/08, que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos, o centro 
de zoonoses, os canis municipais e congêneres do estado de São Paulo não recolhem nem 
sacrificam mais animais. Dessa forma, a população de animais, em situação de rua, cresce. No 
entanto, não há uma pesquisa oficial que indique precisamente o número de animais em 
situação de abandono. 
Estima-se que há 200.000 cães e gatos em São Paulo capital. Há outras fontes que afirmam 
estar esse número em torno de 1 milhão. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a Secretaria 
Municipal de Saúde confirma que não se sabe precisar o número de animais em situação de 
rua atualmente em São Paulo. No Rio de Janeiro, de acordo com Nini Bandeira, Assessora da 
Diretoria da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), cerca de 40 animais, 
entre cães e gatos, são abandonados por dia naquela cidade. “O abandono é muito grande. 
Além dos que são deixados aqui na Suipa, nós ainda fazemos o resgate de animais atropelados 
nas ruas, que variam de 8 a 10 diariamente. Aqui eles são cuidados e preparados para a futura 
adoção”. Muitos desses animais abandonados à sorte ainda são filhotes e a vida deles é, em 
média, de 2 anos. 
Os motivos alegados para o abandono de animais são de estarrecer. São banais e sem 
sentido. Essa estatística é da revista veterinária Journal of Applied Animal Welfare Science, de 
acordo com pesquisa feita nos EUA, em 12 abrigos, envolvendo 1.984 cães e 1.286 gatos. As 
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somas passam de 100% porque um criminoso pode ter alegado mais de um motivo para 
abandonar seu animal (Revista da Folha, de 7 de janeiro de 2007). 
CÃES GATOS 
18,5% Suja a casa 37,7% Suja a casa 
12,6% Destrutivo fora de casa 11,4% Destrutivo fora de casa 
12,1% Agressivo com as pessoas 16,9% Agressivo com as pessoas 
11,6% Tem vício de fugir de casa 8,0% Não se adapta a outros animais 
11,4% Ativo demais 9,0% Morde 
10,9% Requer muita atenção 6,9% Requer muita atenção 
10,7% Late ou uiva muito 14,6% Destrutivo dentro de casa 
9,7% Morde 4,6% Eutanásia por motivo de comportamento 
20,7% Destrutivo dentro de casa 6,9% Não amistoso 
9,0% Desobediente 4,6% Ativo demais 
 
No site da Associação de Proteção aos Animais de Caxambu, há o seguinte alerta: “Caso 
você veja ou saiba de maus tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas 
vezes, vá à Delegacia de Polícia mais próxima para lavrar Boletim de Ocorrência. Abandono e 
maus tratos a animais é crime. A denúncia de maus tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei 
Federal nº 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e o Art. 164 do Código Penal prevê o 
crime de abandono de animais para aqueles que introduzirem ou deixarem animais em 
propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo. 
Segundo a legislação, a pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais é de detenção, 
de 3 meses a 1 ano, e multa; e a pena prevista pelo Art. 164 do Código Penal é de detenção, 
de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa. Para o caso de denúncia, é importante levar com 
você uma cópia da Lei (no caso, a 9.605/98) e do Art. 32 porque, em geral, as autoridades 
policiais não têm conhecimento dessa legislação. Leve também o Art. 319 do Código Penal, 
caso a autoridade se recuse a abrir o Boletim de Ocorrência. Afinal de contas, estamos no Brasil 
e, se os próprios cidadãos deste país sofrem com o descaso de muitas autoridades, imagine os 
animais!” 
Disponível em: <http://www.anda.jor.br/16/09/2014/abandono-animais. Acesso em: 15 set. 2015. (Texto adaptado 
para fins pedagógicos). 
TEXTO 2 
Pobre e faminto, Zimbábue quer saber por que um leão vale mais que humanos 
O Zimbábue quer saber por que a morte de um leão comove tanto o mundo enquanto 
milhares de pessoas no país sequer têm o que comer. Esse é o sentimento do país após a 
enorme repercussão do assassinato do leão Cecil, caçado por um dentistanorte-americano. 
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“Sim, é cruel. Mas não entendo essa história toda. Tem tantos problemas mais urgentes no 
Zimbábue, passamos por falta de água, não temos eletricidade, não temos emprego… E as 
pessoas fazem esse barulho todo por um leão?”, desabafou uma moradora de Harare, capital 
local, ao site New Zimbabwe. 
Alheio ao leão, o Zimbábue é um dos países mais pobres do mundo. Por lá, nada menos 
do que 72,3% da população vive abaixo da linha da pobreza, com expectativa de vida de apenas 
52,7 anos. De acordo com moradores do país, Cecil tinha uma vida que pelo menos três quartos 
dos zimbabuanos nunca nem sonharão ter. 
“Sinceramente, estou chocado com toda a atenção dada à morte do leão Cecil, enquanto 
meu país tem problemas bem mais graves e urgentes. Quando um leão é morto, o Zimbábue é 
manchete dos jornais do mundo inteiro. Um pouco de respeito, por favor. Desde quando os 
leões se tornaram mais importantes que os seres humanos?”, questiona o radialista local Eric 
Knight. 
Além da revolta por conta da atenção dada ao leão em detrimento aos problemas locais, 
causa incômodo na população o nome do animal. Cecil é associado ao colonizador britânico 
Cecil John Rhodes, magnata dos diamantes que fez fortuna explorando minas locais. Ainda é 
debatido o fato de, todos os anos, muitos zimbabuanos serem vítimas de ataques de animais 
silvestres sem que ninguém dê atenção. 
Depois de toda a repercussão da morte de Cecil, os moradores do Zimbábue clamam por 
atenção para seus maiores problemas e para o fato de ser, ali, um dos países mais pobres do 
mundo. O governo local, porém, não parece estar muito preocupado: atualmente, se move, 
diplomaticamente, para julgar em seu território o caçador e faz da caça aos caçadores a 
prioridade nacional — independentemente de fome, de sede ou de pobreza da população. 
Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/pobre-e-faminto--zimb%C3%A1bue-quer-saber-por-que-um-
le%C3%A3o-vale-mais-que-humanos-173407166.html>. Acesso em: 15 set. 2015. (Texto adaptado para fins 
pedagógicos). 
TEXTO 3 
 
Disponível em: <maldecachorro.com.br>. Acesso em: 15 set. 2015. 
1) O Texto 1 tem como objetivo principal 
a) denunciar o abandono de animais. 
b) informar sobre a legislação que ampara os animais. 
c) explicitar os motivos que levam ao abandono de animais. 
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d) explicar porque o Centro de Zoonoses já não recolhe animais. 
Solução: O texto traz estatísticas acerca do abandono animal e em sua maioria se coloca em 
oposição a essa prática, apontando como inaceitável, não importando a justificativa. Outrossim, 
a autora coloca o ato do abandono como uma grave violação dos direitos dos animais. Apesar 
de citar a legislação do Estado de São Paulo e o Centro de Zoonoses que se encontra impedido 
de recolher e sacrificar os animais exatamente em decorrência da legislação paulista, essas 
informações são apenas citadas, não sendo foco do texto. Além disso, mesmo trazendo 
algumas desculpas dadas pelos donos para o abandono animal, essas são repudiadas pela 
autora, que afirma não haver argumento que justifique. Logo, o objetivo principal do texto é 
denunciar o abandono de animais. 
Resposta: a 
2) A leitura do Texto 1 nos permite, prioritariamente, refletir sobre 
a) o abandono de animais por donos de circos. 
b) o sacrifício de animais nos centros zoonoses. 
c) a falta de amor das pessoas para com seus animais. 
d) a necessidade de punição para quem abandona seus animais. 
Solução: O texto traz o abandono de animais pelos donos de circos como mais um exemplo 
de abandono animais, assim como traz o dado de aumento de abandono nos períodos de férias. 
Novamente, os centros zoonoses apenas são citados como alvo de proibição, não sendo assim 
a prioridade da autora. Além disso, o texto traz as consequências legais para o abandono e 
maus tratos animais, apontando como crime passível de multa, mas em nenhum momento 
discorda do que é determinado na legislação, apenas incentiva a denúncia. Por fim, ela 
apresenta os motivos dados pelos donos para o abandono animais como banais e sem sentido, 
logo, a reflexão prioritária trazida pelo texto é sobre a falta de amor das pessoas com seus 
animais. 
Resposta: c 
3) Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do 
Texto 1, são 
a) adjetivos e referem-se às desculpas esfarrapadas. 
b) adjetivos e explicitam a revolta do autor do texto. 
c) substantivos e reforçam o tom informativo do texto. 
d) substantivos e referem-se ao abandono de animais. 
Solução: Os vocábulos aparecem na primeira frase do texto: “As desculpas são as mais 
esfarrapadas possíveis, e não há nada mais vil, abjeto, hediondo e infame”. Substantivos, de 
acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, são a classe de palavras que se caracteriza por 
significar o que convencionalmente chamamos objetos substantivos: substâncias (homem, 
casa, livro) e quaisquer outros objetos mentalmente apreendidos como substâncias, sejam 
qualidades (bondade, brancura ), estados (saúde, doença), processos (chegada, entrega, 
aceitação). De outro modo, adjetivos são a classe de palavras que se caracteriza por 
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caracterizar as possibilidades designativas do substantivo, orientando de forma delimitada a 
referência a uma parte ou a um aspecto do denotado. Na oração ora em análise, os vocábulos 
em destaque são adjetivos, pois servem para apresentar uma característica a um objeto. 
Entretanto, o objeto, nesse caso, não são as desculpas esfarrapadas em si, mas a situação 
tema do texto como um todo. 
Resposta: b 
4) A função do quadro presente no Texto 1 é 
a) confirmar que quem abandona seu animal de estimação tem mais de um motivo para isso. 
b) informar que sujar a casa é o motivo principal para o abandono de cães e gatos. 
c) mostrar que os cães, percentualmente, sofrem mais abandono que os gatos. 
d) apresentar os principais motivos para o abandono de cães e gatos. 
Solução: O quadro presente no Texto 1 apresenta uma lista de motivos apresentados pelos 
donos para a abandono animal acompanhada da porcentagem de ocorrência de acordo com a 
pesquisa realizada. No parágrafo anterior ao quadro, a autoria cita que os donos, às vezes, 
apresentam mais de um motivo, mas não traz como ponto principal da pesquisa. Além disso, 
não há nenhum dado que mostre, no quadro, que o abandono de cães é superior ao de gatos. 
Assim também, ainda que sujar a casa seja o motivo com maior porcentagem de ocorrência, 
ao longo do texto, a autora não enfatiza nenhum dos motivos, inclusive esse. Ao contrário, a 
autora apenas cita os motivos. 
Resposta: d 
O trecho a seguir deve ser utilizado para responder à questão 5. 
Dessa forma, a população de animais, em situação de rua, cresce. No entanto, não há 
uma pesquisa oficial que indique precisamente o número de animais em situação de 
abandono. 
5) Considerando sua inserção no Texto 1, a expressão DESSA FORMA poderia, sem 
prejuízo para o sentido, ser substituída por 
a) Além disso. 
b) Sendo assim. 
c) Do mesmo modo. 
d) Ao mesmo tempo. 
Solução: A expressão “dessa forma” é uma conjunção. Conjunções, de acordo com a Moderna 
Gramática Portuguesa, são unidades que tem como missão unir orações em um mesmo 
enunciado. Essas conjunções podem ser subordinadas ou coordenadas, sendo essas últimas 
responsáveispor reunir orações que pertencem ao mesmo nível sintático, isto é, independentes 
umas das outras e, por isso mesmo, podem aparecer em enunciados separados, como 
acontece no trecho ora em análise. “Dessa forma” é uma conjunção explicativa, que expressa 
explicação e pode ser substituída por outra expressão que cause o mesmo efeito semântico, 
como “sendo assim”, 
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Resposta: b 
O trecho a seguir deve ser utilizado para responder às questões 6, 7 e 8. 
Estima-se que há 200.000 cães e gatos em São Paulo capital. Há outras fontes que 
afirmam estar esse número em torno de 1 milhão. 
6) No trecho, existem 
a) seis orações. 
b) cinco orações. 
c) quatro orações. 
d) três orações. 
Solução: O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução 
verbal. No trecho, é possível identificar os seguintes verbos e/ou locuções verbais: “estima-se”, 
“há”, “há”, “afirmam” e “estar”. Logo, há cinco orações. 
Resposta: b 
7) ANULADA 
8) Assinale a opção que reescreve, de acordo com a modalidade formal escrita e no 
futuro do pretérito do modo indicativo, a sentença destacada no trecho. 
a) Existirá outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão. 
b) Existia outras fontes que afirmavam estar esse número em torno de 1 milhão. 
c) Existirão outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão. 
d) Existiriam outras fontes que afirmariam estar esse número em torno de 1 milhão. 
Solução: O modo verbal indicativo faz referência a fatos como verossímeis ou tidos como tais: 
canto, cantei, cantava, cantarei. Enquanto isso, o tempo verbal futuro do pretérito implica em 
uma modalidade condicional: cantaria. Essas características são encontradas em “existiriam” e 
“afirmariam”. 
Resposta: d 
Analise o trecho para responder às questões 9 e 10. 
“O abandono é muito grande. Além dos que são deixados aqui na Suipa, nós ainda 
fazemos o resgate de animais atropelados nas ruas, que variam de 8 a 10 diariamente. 
Aqui eles são cuidados e preparados para a futura adoção.” 
9) O elemento linguístico DOS, sem perda do sentido original, pode ser substituído por 
a) desses. 
b) daqueles. 
c) de alguns. 
d) de muitos. 
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Solução: O elemento “dos” é uma combinação do pronome “de” e do artigo definido “o”. No 
texto, o elemento refere-se aos animais abandonados na Suipa, e o uso da expressão “aqui” 
indica que o sujeito está também na Suipa. Logo, “dos” pode ser substituído por “desses”, uma 
vez que a combinação do “de” com o pronome demonstrativo “esses” faz referência a algo perto 
do sujeito da oração. 
Resposta: a 
10) O vocábulo QUE, em destaque, retoma 
a) animais. 
b) abandono. 
c) animais deixados na Suipa 
d) resgate de animais atropelados 
Solução: No texto, o “que”, enquanto pronome relativo remete ao resgaste de animais 
atropelados. O “que” retoma e depois apresenta sua taxa de ocorrência. 
Resposta: d 
11) De acordo com o último parágrafo do Texto 1, o cidadão brasileiro deve 
a) adotar os animais maltratados e abandonados nas ruas. 
b) denunciar os casos de maus tratos e de abandono de animais. 
c) alertar os donos de animais domésticos sobre as penas previstas na Lei de Crimes 
Ambientais. 
d) exigir das autoridades policiais o cumprimento das leis previstas para o abandono de 
animais. 
Solução: Logo no início do último parágrafo, a autora traz: “Caso você veja ou saiba de maus 
tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas vezes, vá à Delegacia de 
Polícia mais próxima para lavrar Boletim de Ocorrência.” Já nesse trecho, ela apresenta o foco 
do parágrafo. Em nenhum momento é trazida a necessidade de adotar. As penas trazidas ao 
longo do parágrafo servem para informar e alertar para a denúncia. Além disso, a autora não 
incita no texto que as autoridades policiais não cumprem as leis previstas, apenas alerta a 
importância do denunciador de apresentá-las, pois muitas vezes essas autoridades não têm 
conhecimento das mesmas. 
Resposta: b 
12) A leitura do Texto 2 permite afirmar que os 
a) problemas sociais, no Zimbábue, não são considerados graves pelo governo do país. 
b) leões do Zimbábue sofrem com a violência dos caçadores norte-americanos. 
c) leões do Zimbábue são sempre mais importantes do que os seres humanos. 
d) moradores do Zimbábue estão inconformados com a morte do leão Cecil. 
Solução: No último parágrafo do texto, há o seguinte trecho: “O governo local, porém, não 
parece estar muito preocupado: atualmente, se move, diplomaticamente, para julgar em seu 
território o caçador e faz da caça aos caçadores a prioridade nacional — independentemente 
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de fome, de sede ou de pobreza da população.” Daí, já é possível identificar a população não 
é considerada a prioridade do governo, em face de todo a publicidade gerada a partir da morte 
do leão. O autor afirma que a caça ao leão Cecil é sim um ato de violência contra os animais, 
entretanto o país enfrenta outros problemas que afetam diretamente a vida de seus cidadãos. 
Resposta: a 
13) Com o título do Texto 2, o autor objetiva 
a) antecipar a preocupação da mídia mundial com relação aos povos sofridos do Zimbábue. 
b) apresentar ao leitor a alienação da população com relação os problemas sociais do 
Zimbábue. 
c) apresentar a opinião do autor em relação à morte do leão Cecil por um dentista norte-
americano. 
d) antecipar ao leitor a insatisfação do povo do Zimbábue em relação à repercussão da morte 
do leão. 
Solução: O título do texto 2 é: “Pobre e faminto, Zimbábue quer saber por que um leão vale 
mais que humanos”. A insatisfação que tem origem no povo do Zimbábue pode ser identificada 
em “Zimbábue quer saber” e em “por que um leão vale mais que humanos” já indica indignação 
com a repercussão dada a mídia pelo caso do leão Cecil, ao fazer uso da ironia para comparar 
o valor da vida humana com o valor da vida de um leão. 
Resposta: d 
14) A expressão “ALHEIO AO LEÃO”, destacada no Texto 2, indica, da parte do povo do 
Zimbábue, em relação a Cecil, um sentimento de 
a) afeição. 
b) rejeição. 
c) idolatria. 
d) indiferença. 
Solução: A expressão aparece no seguinte trecho: “Alheio ao leão, o Zimbábue é um dos 
países mais pobres do mundo”. O que indica que, apesar do leão, o país possui sérios 
problemas que dizem respeito diretamente a vida dos seres humanos ali residentes. O trecho 
também indica que a população possui assuntos mais vitais para se preocupar, apesar da morte 
do leão Cecil. 
Resposta: d 
Para responder às questões 15 e 16, considere o trecho a seguir. 
“Sim, é cruel. Mas não entendo essa história toda. Tem tantos problemas mais urgentes 
no Zimbábue, passamos por falta de água, não temos eletricidade, não temos emprego… 
E as pessoas fazem esse barulho todo por um leão?”, desabafou uma moradora de 
Harare, capital local, ao site New Zimbabwe. 
15) O uso das aspas no fragmento tem o objetivo de 
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a) demarcar a autoria da citação da moradora do Zimbábue. 
b) reproduzir, indiretamente, a fala da moradora do Zimbábue. 
c) enfatizar a ironia presente na fala da moradora do Zimbábue. 
d) destacara importância, para o texto, da fala da moradora do Zimbábue. 
Solução: O uso de aspas serve para enfatizar expressões ou indicar citações diretas em um 
texto. Como no trecho em questão, não é apenas uma expressão que se apresenta entre aspas, 
mas toda uma fala, o seu uso indica exatamente a separação entre o texto do autor em si e a 
citação direta incluída no corpo do texto. 
Resposta: a 
16) De acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa, as palavras que 
seguem a mesma orientação de acentuação que “história” e “Zimbábue” são 
a) país e após. 
b) água e território. 
c) além e incômodo. 
d) ninguém e prejuízo. 
Solução: As palavras “história” e “Zimbábue” recebem acento agudo por serem paroxítonas 
terminadas em ditongo. Elas são paroxítonas por apresentarem a penúltima sílaba como sílaba 
tônica. De acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, numa palavra nem todas as sílabas 
são proferidas com a mesma intensidade e clareza, há uma sílaba que se sobressai às demais 
por ser proferida com mais esforço muscular e mais nitidez e, por isso, se chama tônica. Nesse 
sentido também, o ditongo se caracteriza pela emissão de duas vogais em uma única sílaba. 
Assim, as palavras que se assemelham a “história” e “Zimbábue” são “água” e “território”. 
Resposta: b 
17) ANULADA 
18) A leitura dos elementos verbais e não verbais permite afirmar que o objetivo do Texto 
3 é 
a) narrar uma brincadeira de mau gosto com animais. 
b) criticar a postura dos donos de animais domésticos. 
c) descrever o comportamento dos animais abandonados. 
d) explicar como não devem ser as brincadeiras com os animais domésticos. 
Solução: O texto 3 tenta mostrar, entre outras coisas, a lealdade e inocência dos animais que 
muitas vezes são abandonados sem justificativa. O texto evidencia também que esse abandono 
pode resultar, entre outras coisas como a fome dos abandonados, que antes tinham um dono 
para lhe prover dessas necessidades básicas. Logo, o objetivo do texto é criticar a postura dos 
donos dos animais abandonados. 
Resposta: b 
19) Marque a opção que apresenta a temática comum aos Textos 1 e 3. 
a) O comportamento dos animais abandonados na rua. 
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b) Os motivos para o abandono dos animais domésticos. 
c) O abandono e os maus tratos dos animais domésticos. 
d) Os casos de violação dos direitos dos animais exóticos. 
Solução: O texto 1 nem o 3 apresenta reações ou comportamento dos animais após o 
abandono. Os motivos para o abandono são apenas citados no texto 1 com o intuito de 
desclassificá-los e nem são citadas no texto 3. O texto 1 fala sobre os animais em geral, e o 
texto 3 foca nos animais domésticos, de modo que nenhum dos dois enfatiza apenas os animais 
exóticos. Logo, o abandono e mau trato dos animais domésticos é uma temática presente em 
ambos os textos. 
Resposta: c 
Preencha as lacunas 1, 2 e 3 da afirmativa a seguir utilizando as informações presentes 
nas colunas 1, 2 e 3, respectivamente. 
O Texto 3 é uma _________, com estrutura _________ que _________ o abandono de 
animais. 
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 
I. tirinha 
II. charge 
III. descritiva 
IV.narrativa 
V. argumentativa 
VI. informa 
VII. denuncia 
 
20) Assinale a opção que completa corretamente a afirmativa. 
a) I, III e VI. 
b) I, IV e VII. 
c) II, V e VII. 
d) II, IV e VI. 
Solução: Tirinha e charge são gêneros textuais. A charge traz uma crítica sarcástica. Já a 
tirinha é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais, que 
é exatamente o gênero do texto 3. Além disso, também é característica da tirinha apresenta 
uma sequência lógica e temporal de fala/fatos, assim, caracterizando a tipologia textual como 
narrativa. Por fim, a tirinha não só informa, mas denuncia o abandono dos animais, trazendo 
elementos que indicam a crueldade do ato, como a inocência animal e a incapacidade racional 
que, como evidenciado, pode levar a fome e outras coisas. 
Resposta: b 
21) O Texto 1 faz referência ao artigo 32, da Lei Federal nº 9.605 de 1998. Considerando 
um número 𝒙∈ℕ , tal que, x, (x+1), (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 9.605 e 
1998, é correto afirmar que a soma de todos os valores possíveis de x, é igual a 
a) 25. 
b) 23. 
c) 20. 
d) 18. 
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Solução: A priori, analisemos os números x tal que são divisores de 32. 
x = D(32) = 1, 2, 4, 8, 16, 32. 
Agora, já definidos os possíveis valores de x, analisemos os valores x + 1 tal que são divisores 
de 9605. 
Para x = 1→ x + 1 = 2. 2 não é divisor de 9605, uma vez que 9605 não é par, é ímpar, pois 
termina em 5. 
Para x = 2→ x + 1 = 3. 3 não é divisor de 9605, pois a soma dos algarismos do número 9605 
não resulta em um número divisível por 3. Isto é, 9 + 6 + 0 + 5 = 20. 20 não é divisível por 3. 
Para x = 4→ x + 1 = 5. 5 é divisor de 9605, em decorrência de 9605 ter o próprio 5 como seu 
algarismo das unidades. 
Para x = 8→ x + 1 = 9. 9 não é divisor de 9605, uma vez que 3 também não é e o próprio 9 é 
múltiplo de 3. 
Para x = 16→ x + 1 = 17. 17 é divisor de 9605, de modo que 
9605
17
= 565. 
Para x = 32→ x + 1 = 33. 33 não é divisor de 9605, uma vez que 3 também não é e o próprio 
33 é múltiplo de 3. 
Agora, já definidos os possíveis valores de x + 1, analisemos os valores x + 2 tal que são 
divisores de 1998. 
Para x + 1 = 5→ x + 2 = 6. Para um número ser divisível por 6, ele tem de ser divisível por 2 e 
por 3. 1998 é divisível por 2, uma vez que é par, isto é, seu último algarismo é um número par; 
e 1998 também é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos resulta em um número 
múltiplo de 3, ou seja, 1 + 9 + 9 + 8 = 27. Daí, 6 é divisor de 1998. 
Para x + 1 = 17→ x + 2 = 18. 18 é divisor de 1998, pois 
1998
18
=111. 
Daí, os possíveis valores de x tal que, x, (x+1) e (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 
9.605 e 1998 são 4 e 16. Onde, 
4 + 16 = 20. 
Resposta: c 
22) Conforme os dados da pesquisa publicada pela revista veterinária Journal of Applied 
Animal Welfare Science e apresentados no Texto 1, o número de cachorros que foram 
abandonados por serem destrutivos fora de casa foi, aproximadamente, de 
a) 185. 
b) 250. 
c) 326. 
d) 432. 
Solução: Na pesquisa, foram envolvidos 1984 cães. Entre os cães, 12,6% foram abandonados 
por serem destrutivos. Logo, a quantidade, x, de cães abandonados por serem destrutivos é: 
x = 1984⋅
12,6
100
 
x = 249,98 
Como não é possível ter 0,98 cão: 
x = 250. 
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Resposta: b 
23) Conforme os dados da mesma pesquisa abordada na questão 22, o número de gatos 
que foram abandonados por não se adaptarem a outros animais foi, aproximadamente, 
de 
a) 103. 
b) 121. 
c) 132. 
d) 153. 
Solução: Na pesquisa, foram envolvidos 1286 gatos. Entre os gatos, 8,0% foram abandonados 
por serem destrutivos. Logo, a quantidade, x, de cães abandonados por serem destrutivos é: 
x = 1286⋅
8,0
100
 
x = 102,88 
Como não é possível ter 0,88 gato: x = 103. 
Resposta: a 
Considere o trecho do Texto 1, a seguir, para responder à questão 24. 
Segundo a legislação, a pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais é de 
detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa; e a pena prevista pelo Art. 164 do Código Penal 
é de detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa. 
24) Um indivíduo condenado por maus tratos a animais recebeu comopena o tempo 
mínimo de detenção previsto pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais somado ao 
tempo máximo previsto pelo artigo 164 do Código Penal. A pena atribuída ao indivíduo 
foi de 
a) 4 semestres. 
b) 3 trimestres. 
c) 5 bimestres. 
d) 6 meses. 
Solução: O tempo mínimo de detenção previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, 
conforme o texto, é de 3 meses. E a pena prevista peto Art. 164 do Código Penal varia de 15 
dias a 6 meses, de modo que o tempo máximo é 6 meses. Logo, somando as duas penas, o 
indivíduo teria de cumprir: 
3 meses + 6 meses = 9 meses. 
Uma vez que 1 trimestre corresponde a 3 meses, 3 trimestres correspondem exatamente a 9 
meses. 
Resposta: b 
25) Na feira “Patinha Amiga”, estavam disponíveis para adoção um total de 65 animais, 
conforme expresso na Tabela 1. Escolhendo-se ao acaso um animal desse grupo, a 
probabilidade de que ele seja um filhote é igual a 
 
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GATOS CÃES 
FILHOTES 10 15 
ADULTOS 19 21 
Tabela 1 
a) 
2
17
. 
b) 
2
13
. 
c) 
3
19
. 
d) 
5
13
. 
Solução: A definição mais simples de probabilidade é: 
P(A) = 
número de casos favoráveis ao evento A
número de resultados possíveis do experimento
. 
No caso em questão, o experimento é a escolha aleatória de um animal do grupo representado 
na tabela 1 e o evento em análise é a probabilidade de que um filhote seja escolhido. 
O número total de filhotes no grupo é:10 + 15 = 25 filhotes. 
O número total de animais no grupo é: 10 + 15 + 19 + 21 = 65 filhotes. 
Chamemos de F o evento que denota a escolha de um filhote ao acaso, de modo que, tem-se: 
P(F)=
25
65
 
Como tanto 25 quanto 65 são divisíveis por 5, a fração acima pode ser simplificada da seguinte 
maneira: 
P(F)=
5
13
 
Resposta: d 
26) Na feira “Patinha Amiga”, entre os filhotes disponíveis para adoção, 60% dos gatos e 
60% dos cães eram fêmeas. Sabendo-se que, entre os adultos, 8 gatos e 12 cães eram 
machos, podemos afirmar que, no citado evento, entre os animais da espécie 
a) felina, havia cinco fêmeas a mais do que machos. 
b) felina, o número de machos era igual ao de fêmeas. 
c) canina, havia cinco fêmeas a menos do que machos. 
d) canina, o número de machos era maior do que o de fêmeas. 
Solução: Da espécie felina, 60% eram fêmeas. De acordo com a tabela 1, a quantidade de 
gatos filhotes é 10 gatos filhotes. 
Desse modo, a quantidade, xff, de fêmeas felinas filhotes é: 
xff = 10
60
100
 
xff = 6 fêmeas felinas filhotes 
Como são 10 os gatos filhotes, e 6 são fêmeas, há 4 gatos filhotes machos. Além disso, entre 
os 19 gatos adultos, conforme o texto, 8 eram machos. Logo, há 19 – 8 = 11 fêmeas felinas 
adultas. De modo que, a quantidade xf de fêmeas felinas é: 
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xf = 6 + 11 
xf = 17 fêmeas felinas. 
E a quantidade, xm, de machos felinos é: 
xm = 4 + 8 
xm = 12 machos felinos. 
Logo, há 5 fêmeas a mais que machos da espécie felina. 
Resposta: a 
27) Um grupo de resgate de animais de rua contabilizou, ao final do dia, um total de 17 
animais resgatados. Sabe-se que a quantidade de fêmeas foi maior do que a de machos 
e que a diferença entre a metade do número de fêmeas e o total do número de machos 
foi 1. Com base nessas informações, a diferença entre o número de fêmeas e de machos, 
é igual a 
a) 5. 
b) 7. 
c) 8. 
d) 9. 
Solução: Chamemos f a quantidade de fêmeas e m a quantidade de machos. 
Sabe-se que: 
f + m = 17 (I) 
f
2
 – m = 1 (II) 
Somando-se as duas equações, tem-se 
f + 
f
2
 + m - m = 17 + 1 
3f
2
 = 18 
3f = 2 x 18 
3f = 36 
f = 
36
3
 
f = 12 fêmeas. 
Substituindo o valor de f na equação I, implica em: 
12 + m = 17 
m = 17 – 12 
m = 5 machos. 
Logo, a diferença entre o número de fêmeas e machos é: 
f – m = 12 – 5 
f – m = 7. 
Resposta: b 
28) Para ajudar 20 animais abandonados, um grupo de amigos fez uma campanha nas 
redes sociais para arrecadar ração para os peludinhos. O grupo arrecadou uma 
quantidade x de ração, em kg, capaz de alimentá-los por 35 dias. Suponha que o 
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consumo médio diário de cada animal é de 110g de ração. Para armazenar a ração 
arrecadada em sacos de 3,5 kg, seriam necessários um total de 
a) 18 sacos. 
b) 20 sacos. 
c) 21 sacos. 
d) 22 sacos. 
Solução: A quantidade de ração necessária para alimentar um animal por 35 dias é: 
110
g
animal x dia
 x 35 dias = 3850 
g
animal
. 
De outro modo: 3,850 
kg
animal
. 
Logo, como a ração arrecadada é suficiente para a alimentação de 20 animais abandonados, 
a quantidade x de ração arrecadada foi: 
x = 3,850 
kg
animal
 x 20 
x = 77kg. 
Como são armazenados em sacos de 3,5 kg, a quantidade, q, de sacos necessária é 
q = 
77kg
3,5 kg
saco
 
q = 22 sacos 
Resposta: d 
29) Segundo o Texto 2, a população que vive abaixo da linha de pobreza chega a 72,3%, 
no Zimbábue. Sabendo-se que cerca de 3.878.000 habitantes vivem acima da linha de 
pobreza, a população aproximada daquele país é 
a) 14.000.000. 
b) 16.000.000. 
c) 24.000.000. 
d) 32.000.000. 
Solução: Como a porcentagem de habitantes abaixo da linha da pobreza é 72,3%, a 
porcentagem de habitantes acima da linha da pobreza é: 
100% - 72,3% = 27,7% 
A partir de uma regra de três simples, é possível montar que: 
27,7% → 3.878.000 habitantes 
100% → x 
Logo, tem-se que: 
x=
3.878.000 habitantes x 100%
27,7%
 
x = 14.000.000 habitantes. 
Resposta: a 
30) Ana adotou um gatinho abandonado e, por isso, precisou colocar, na varanda do seu 
apartamento, uma tela, cujas dimensões podem ser vistas na Figura 1. O preço da tela 
no mercado é de R$ 50,00 o metro quadrado para pagamento parcelado e é dado um 
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desconto de 10% para pagamento à vista. A expressão que representa o valor a ser pago 
numa compra à vista, é dada por 
 
Figura 1 
a) P(x)=45∙(x2−x). 
b) P(x)=45∙(x2+x). 
c) P(x)=50∙(x2−x). 
d) P(x)=50∙(x2+x). 
Solução: A questão pede a expressão que representa o valor a ser pago numa compra à 
vista, de modo que o valor do metro quadrado, de R$ 50,00 recebe um desconto de 10%. De 
outra forma, o novo valor do custo é apenas 90% do valor inicial. 
Custo = Valor inicial * 90% 
Custo = 
R$ 50,00 
m²
x 
90
100
 
Custo = 
R$ 45,00 
m²
 
Além disso, o custo é por metro quadrado, ou seja, é um valor multiplicado pela área da tela. 
Como a tela tem dimensões de (x + 1) por x, sua área será: 
Área = (x + 1) x 
Área = x² + x 
Logo, a expressão que representa o valor da tela caso fosse paga à vista leva em consideração 
o custo por metro quadrado e a expressão que representa o valor da área: 
P(x) = Custo x Área 
P(x) = 45 (x² + x) 
Resposta: b 
31) No Texto 3, é possível visualizar um cachorro abandonado dentro de uma caixa. A 
Figura 2 mostra a planificação da caixa com suas medidas. A expressão que determina 
o volume da caixa é dada por 
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Figura 2 
a) (x+3)∙(y+2). 
b) (x+3)²∙(y+2). 
c) (x+3)∙(y²+2y). 
d) (x+3)∙(y²+2y)². 
Solução: A caixa se configura como um paralelepípedoretângulo, de modo que o volume é 
dado por: 
Volume = Comprimento x Largura x Altura 
Através da planificação, é possível identificar que o comprimento da caixa é dado por (y+2), 
uma vez que essa cota é comum para 4 dos 6 pedaços da planificação. Além disso, a largura 
é dada por (x+3), que também é uma cota comum para 4 dos 6 pedaços da planificação. Por 
fim, a altura é dada por y, que é uma cota que aparece exatamente nos pedaços que formam 
as laterais da caixa. Assim, o volume será dado por: 
Volume = (y + 2) (x + 3) y 
Volume = (y² + 2y) (x + 3) 
Resposta: c 
32) Considerando que o veículo utilizado no Texto 3, após 40 minutos de viagem, 
percorreu x quilômetros a uma velocidade média de 63 km/h, a distância percorrida por 
este veículo, para abandonar o animal, foi de 
a) 42 km. 
b) 45 km. 
c) 47 km. 
d) 49 km. 
Solução: A distância percorrida pode ser determinada multiplicando o tempo da viagem pela 
velocidade. Porém, a velocidade e o tempo devem ter unidades de medidas correspondentes. 
Entretanto, na questão a velocidade é dada em km/h e o tempo de viagem em minutos. Assim, 
faz-se necessário transformar a velocidade de km/h para km/min ou o tempo de viagem de 
minutos para hora. Iremos transformar o tempo de minutos para hora através de uma regra de 
três simples: 
60 min → 1 h 
40 min → x 
Daí, 
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x=
1 h x 40 min
60 min
 
x = 
2
3
h 
Além disso, 
Velocidade média = 
Distância percorrida
Tempo
 
Logo, 
Distância percorrida = Velocidade média x Tempo 
Distância percorrida = 63km/h x 
2
3
h 
Distância percorrida = 42 km 
Resposta: a 
33) O professor de matemática apresentou aos seus alunos o Tangram, uma quebra-
cabeça muito antigo, de origem chinesa, composto por sete peças: 5 triângulos 
retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado. Após conhecer o jogo, um aluno 
teve a ideia de fazer a figura de um gato, utilizando todas as peças do Tangram, que, 
juntas, também formam um quadrado, como mostra a Figura 3. Supondo-se que o lado 
do quadrado maior formado pelas peças tem medida l =4√2 cm, podemos afirmar que a 
área da figura do gato mede 
 
Figura 3 
a) 8 cm². 
b) 16 cm². 
c) 32 cm². 
d) 64 cm². 
Solução: Apesar da figura do gato e do quadrado terem formas geométricas visivelmente 
distintas, ambas são formadas pelas mesmas peças juntas, sem tirar ou acrescentar nenhuma, 
conforme o texto. Logo, a área do quadrado equivale a área da figura do gato. Assim, 
calculando a área do quadrado, obtém-se também a área da figura do gato. 
Área = lado x lado 
Área = 4√2 cm x 4√2cm 
Área = 16 x √2 x √2 cm² 
Área = 16 x 2 cm² 
Área = 32 cm² 
Resposta: c 
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34) Pedro resolveu adotar cães e criá-los em um terreno da sua família. Para adequar o 
ambiente, construiu um bebedouro com duas torneiras que, individual e 
respectivamente, enchem esse reservatório em duas e três horas; e um registro que 
retira água desse mesmo reservatório em quatro horas. Abertas as duas torneiras e o 
registro, simultaneamente, o bebedouro estará totalmente cheio em cerca de 
a) 93 minutos. 
b) 103 minutos. 
c) 154 minutos. 
d) 164 minutos. 
Solução: Como a torneira 1 leva duas horas para encher o tanque, em 1 hora essa torneira 
enche 
1
2
 do tanque. Do mesmo modo, como a torneira 2 leva três horas para encher o tanque, 
em 1 hora essa segunda torneira enche 
1
3
 do tanque. Além disso, como o registro leva quatro 
horas para retirar toda a água do reservatório, em 1 hora o registro retira 
1
4
 do tanque. 
Somando as frações, em 1 hora, tem-se: 
1 hora: 
1
2
 + 
1
3
 - 
1
4
 
1 hora: 
6 +4 -3 
12
 
1 hora: 
7
12
 
Agora, com o volume equivalente do tanque para 1h, fazemos uma regra de 3 simples: 
1 h → 
7
12
 do volume do tanque 
x → 1 volume do tanque (isto é, o tanque cheio) 
Daí, 
7
12
x volume do tanque = 1 h x volume do tanque 
x = 
12
7
 h 
Ou, de outro modo, 
x = 1,71h 
Ou, ainda, 
1 h → 60min 
1,71 h → x 
Logo, 
1h x = 60 min 1,71h 
x = 102,6min 
Ou, arredondando, 
x = 103min 
Resposta: b 
35) Um grupo de amigos resolveu ajudar uma ONG que cuida de animais abandonados. 
Para isso, decidiu fazer um jantar no intuito de arrecadar mantimentos e acessórios para 
os animais. O custo do jantar deve ser dividido igualmente entre cada pessoa do grupo. 
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Se houver três pessoas a mais nesse grupo, cada um diminuirá R$20,00 na sua cota. 
Caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, cada cota aumentará R$50,00. O valor total 
gasto nesse jantar será de 
a) 1.200 reais. 
b) 1.400 reais. 
c) 2.200 reais. 
d) 2.400 reais. 
Solução: Sendo q a quantidade de pessoas no grupo de amigos e c o custo do evento por 
pessoa e t o valor total gasto no jantar, de modo que: 
c = 
𝑡
𝑞
 
Ou, 
t = c q (I) 
Se houver três pessoas a mais nesse grupo, isto é, q + 3, o custo c diminuirá R$20,00 para 
cada, ou seja: 
c – 20 = 
t
q + 3
 (II) 
Além disso, caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, q – 4, o custo c aumentará R$50,00, de 
outro modo: 
c + 50 = 
t
q – 4
 (III) 
A partir da equação II, tem-se: 
t = (q + 3) (c – 20) 
t = c q – 20q + 3c – 60. 
Como c q = t, conforme equação I: 
t = t – 20q + 3c – 60 
0 = -20q + 3c – 60 
3c -20q = 60 (IV) 
Além disso, a partir da equação III, tem-se: 
(c + 50) (q – 4) = t 
c q + 50q – 4c – 200 = t 
Como c q = t, conforme equação I: 
t + 50q – 4c – 200 = t 
50q – 4c – 200 = 0 
50q – 4c = 200 
50q = 200 + 4c 
q = 
200 + 4c
50
 (V) 
Substituindo a equação V na equação IV: 
3c - 20x
200 + 4c
50
 = 60 
3c – 
20 x 200
50
 - 
20 x 4c
50
 = 60 
3c – 80 - 
8c
5
 = 60 
3c - 
8c
5
 = 60 + 80 
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15c - 8c
5
 = 140 
7c
5
 = 140 
7c = 140 x 5 
7c = 700 
c = 
700
7
 
c = 100 
Substituindo o valor de c encontrado na equação V: 
q = 
200 + 4x100
50
 
q = 12 
Daí, a partir da equação I 
t = c q 
t = 100 x 12 
t = 1200 
Resposta: a 
36) Para transportar animais, um PET SHOP construiu uma caixa de resina plástica, no 
formato de paralelepípedo retângulo, com uma grade de alumínio em um dos lados, 
conforme mostra a Figura 4. A área total da superfície de resina plástica utilizada é de 
 
Figura 4 
a) 2.264 cm². 
b) 3.400 cm². 
c) 5.000 cm². 
d) 6.250 cm². 
Solução: O paralelepípedo retângulo tem seis faces, de modo que as faces paralelas tem a 
mesma área, isto é, são iguais duas a duas. Todas as faces são em formato de retângulos, 
cujas áreas são base x altura. Entretanto, para o cálculo da área total de resina plástica é 
necessário desconsiderar a área de uma das faces laterais, não tem a superfície de resina 
plástica, e sim uma grade de alumínio. Logo, 
Área da superfície = 2 x área da base/topo + 2 x área da face frontal/posterior + 1 x área da 
face lateral 
Área da superfície = 2 x (50cm x 30cm) + 2 x (50cm x 25cm) + 1 x (30cm x 25cm) 
Área da superfície = 2 x 1500cm² + 2 x 1250cm² + 1 x 750cm² 
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Área da superfície = 3000cm² + 2500cm² + 750cm² 
Área dasuperfície = 6250cm² 
Resposta: d 
37) Segundo uma pesquisa, 900 pessoas já abandonaram algum animal. Sabendo-se que 
esse número corresponde a 12% dos entrevistados, o total de entrevistados nessa 
pesquisa é 
a) 6000. 
b) 6500. 
c) 7000. 
d) 7500. 
Solução: A partir de uma regra de três simples, é possível montar que: 
12% → 900 pessoas 
100% → x 
Logo, tem-se que: 
x =
900 pessoas x 100%
12%
 
x = 7.500 pessoas. 
Resposta: d 
38) Durante 3 dias, a ONG “Amigos Peludos” promoveu uma campanha de resgate de 
animais abandonados. No primeiro dia, eles resgataram 25 animais e, a cada dia, esse 
grupo aumentou a quantidade de animais resgatados em 2/5 da quantidade do dia 
anterior. O total de animais resgatados, no terceiro dia, foi de 
a) 29. 
b) 39. 
c) 49. 
d) 59. 
Solução: Um aumento de 2/5 ao dia indica que o valor do dia atual representa 1 + 2/5 do dia 
anterior, isto é 
Aumento = 1+ 
2
5
 
Aumento = 
5+2
5
 
Aumento = 
7
5
 
Sejam q1, q2 e q3 a quantidade de animais resgatados no primeiro, segundo e terceiro dia, 
respectivamente. A partir do enunciado, tem-se: 
q1 = 25 (I) 
q2 = 
7
5
 q1 (II) 
q3 = 
7
5
 q2 (III) 
Substituindo a equação II na equação III: 
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q3 = 
7
5
 
7
5
 q1 
q3 = = 
49
25
 q1 
Substituindo o valor de q1 da equação I: 
q3 = 
49
25
 25 
q3 = 49. 
Resposta: c 
39) O caminhão utilizado pela ONG “Amigos Peludos”, para transportar os animais 
resgatados, tem uma carroceria em formato de um paralelepípedo retângulo com 
dimensões internas de 2 m de altura, 18 dm de largura e 320 cm de comprimento. Se 
dividíssemos essa carroceria em ambientes, também no formato de paralelepípedo 
retângulos, para acomodar os animais cujas dimensões medissem 50 cm de altura, 90 
cm de largura e 40 cm de comprimento, o número máximo de compartimentos que essa 
carroceria poderia ser dividida é igual a 
a) 49 ambientes. 
b) 58 ambientes. 
c) 64 ambientes. 
d) 72 ambientes. 
Solução: O volume total da carroceria, que é um paralelepípedo retângulo, é dado por: 
Volume da carroceria = Comprimento x Largura x Altura 
Entretanto, essas dimensões devem estar na mesma unidade de medida. As unidades usadas 
são m, dm e cm. Assim, iremos transformar todas as medidas para cm, onde: 
1m = 100cm 
1dm = 10cm 
Daí, 
2m = 200cm 
18dm = 180dm 
Logo, 
Volume da carroceria = 320cm x 180cm x 200cm 
Volume da carroceria = 11.520.000cm³ 
O volume de cada um dos ambientes menores, que também são paralelepípedos retângulos, 
também é dado por: 
Volume de cada ambiente = Comprimento x Largura x Altura 
Volume de cada ambiente = 40cm x 90cm x 50cm 
Volume de cada ambiente = 180.000cm³ 
Assim, a quantidade máxima de ambientes menores que caberia dentro da carroceria inicial é 
dada por 
Quantidade de ambientes = 
Volume da carroceria
Volume de cada ambientes
 
Quantidade de ambientes = 
11.520.000
180.000
 
Quantidade de ambientes = 64 
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Resposta: c 
40) Uma ONG, em um trimestre, abrigou x cachorros resgatados por voluntários. Ao final 
desse período, 12 foram devolvidos a seus donos, 32 foram adotados e os restantes, que 
correspondem a 1/5 do total de acolhidos por essa instituição nesse período, 
permaneceram em treinamento para futura adoção. A partir desses dados, podemos 
afirmar que o número total de cães abrigados por essa ONG, nesse trimestre, foi igual a 
a) 44. 
b) 48. 
c) 55. 
d) 62. 
Solução: Seja x a quantidade de cães resgatados, a partir do texto, tem-se que: 
x = 12 + 32 +
1
5
x 
x - 
1
5
x = 12 + 32 
4
5
x = 44 
4x = 220 
x = 
220
4
 
x = 55 
Resposta: c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. EXAME DE SELEÇÃO 2017 
TEXTO 1 
Pokémon Go e o Trânsito 
Archimedes Azevedo Raia Jr.(*) 
Foi lançado no país, nas últimas semanas, o game Pokémon Go, um dos primeiros jogos de 
realidade aumentada para smartphones, que está provocando uma verdadeira onda de fanatismo. 
O jogo é baseado em uma franquia japonesa dos anos 1990 e os jogadores usam seus celulares 
para descobrir e capturar personagens virtuais de pokémon em vários lugares do mundo real. 
Caminhar ou dirigir veículo caçando pokémons mistura o real com o virtual e faz com que os 
jogadores se sintam parte do jogo. É um aplicativo que funciona como um GPS. Até aí não haveria 
muitos motivos para preocupações. O grande perigo é a distração, que provoca milhares de 
acidentes de trânsito no mundo todo. 
No Brasil, não estão ainda disponíveis estatísticas sobre o assunto, porém, a mídia americana 
afirma que 96% dos jogadores possuem idades entre 18 e 30 anos. Esses dados apontam para o 
fato de que a maioria dos jogadores pode ser potencialmente motorista e pedestre. 
O jogo, aparentemente inofensivo, tem provocado, nas últimas semanas, acidentes de trânsito 
gravíssimos, relatados pela mídia mundial. No Brasil, um jovem foi atropelado em Curitiba-PR, 
enquanto jogava o aplicativo. Em Rolândia-PR, um motorista de 21 anos bateu na traseira de uma 
caminhonete, por estar distraído com o Pokemón Go. Em Camboriú-SC, um motorista perdeu o 
controle do veículo, bateu em outro que estava estacionado e foi flagrado com celular em mãos, 
tentando capturar pokémons. O causador do acidente fugiu do local antes da chegada da polícia. 
Em Auburn, estado de Nova York, um motorista saiu da rodovia e chocou seu carro frontalmente 
com uma árvore. Aos policiais locais admitiu que estava absorto jogando Pokémon Go. 
Um homem de 39 anos dirigia seu caminhão na cidade japonesa de Tokushima e acabou 
atropelando 2 pedestres. Foi preso e confessou à polícia que estava distraído jogando Pokémon 
Go. Uma senhora de 72 anos fraturou o pescoço, indo a óbito, e a outra vítima, de 60 anos, teve 
lesão grave no tórax. 
Departamentos Estaduais de Trânsito, preocupados com mais esse novo fato que acaba por 
agravar a acidentalidade de trânsito no país, lançaram campanhas para esclarecer e conscientizar 
as pessoas sobre o grave risco que assumem como motoristas ou pedestres. Artigos anteriores, 
por mim publicados no JC, já alertavam para o uso de celular enquanto se dirige veículo automotor 
e também como pedestre. Agora, o desenvolvimento tecnológico que, em muitos casos, ajuda a 
salvar vidas, está contribuindo para ceifá-las. 
Ressalta-se que, se a tecnologia fosse bem utilizada, ela não produziria impactos negativos à 
vida das pessoas. No entanto, como se sabe, o ser humano não está totalmente conscientizado 
sobre seu verdadeiro papel na sociedade. Exemplos disso são pessoas que dirigem após 
consumirem bebidas alcoólicas, alguns dirigem sem serem habilitados ou com seus veículos sem 
a devida conservação, distraídos, em excesso de velocidade etc. 
É preciso sempre se ter em mente que a desídia de uns pode colocar, além das próprias vidas 
em risco, as de outros também, que nada têm a ver com os seus devaneios. Viver em sociedade 
significa assinar contrato que rege a vida em comum. Não se pode nunca esquecer isso. 
(*) O autor é mestree doutor em Engenharia de Transportes, docente da UFSCar, diretor de Mobilidade da Assenag 
e membro do Conselho Diretor da ANTP. 
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Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em: 
<http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=244867>. Acesso em: 16 set. 2016. 
TEXTO 2 
 
Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2016/07/mais-acessos-e-menos-calorias-curiosidades-sobre-o-
pokemon-go-a-nova-febre-digital.html> Acesso em: 16 set. 2016. 
TEXTO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A leitura global do Texto 1 permite afirmar que 
a) o devaneio dos jogadores do Pokémon Go é relatado pela mídia mundial. 
b) o fanatismo dos jogadores de Pokémon Go está provocando acidentes de trânsito. 
Disponível em 
<http://g1.globo.com/beme
star/noticia/2016/08/charge
-cacando-pokemon.htm>. 
Acesso em: 16 set. 2016. 
 
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c) os jogadores do Pokémon Go não estão totalmente conscientizados sobre seu verdadeiro 
papel na sociedade. 
d) os jogadores do Pokémon Go solicitaram campanhas educativas aos Departamentos 
Estaduais de Trânsito. 
Solução: Há um trecho do texto que o expõe seguinte: “O grande perigo é a distração, que 
provoca milhares de acidentes de trânsito no mundo todo” e mais adiante traz que “o 
desenvolvimento tecnológico que, em muitos casos, ajuda a salvar vidas, está contribuindo 
para ceifá-las”. Em outras palavras, o autor não parece ser contra o jogo ou o avanço 
tecnológico que ele representa, mas busca atentar para as consequências do uso irracional do 
recurso. Ou seja, o fanatismo que os jogadores apresentam, tendo, atualmente e dentre outras 
coisas, acidentes de trânsito como fins. 
Resposta: b 
2) O Texto 1 tem como objetivo principal 
a) conscientizar as crianças sobre os impactos negativos das tecnologias. 
b) mostrar que o jogo Pokémon Go é de realidade aumentada para smartphones. 
c) alertar sobre aumento dos acidentes de trânsito por causa do jogo Pokémon Go. 
d) condenar o uso do jogo Pokémon Go em todas as situações e em diversos países. 
Solução: O texto não é focado nas crianças, pelo contrário, traz que o maior número de 
jogadores está entre 18 e 30 anos. Além disso, o fato de o Pokémon Go ser um jogo de 
realidade aumentada é apenas uma característica do jogo e não é o foco do autor. Além disso, 
ele não condena o uso do jogo, inclusive afirma que o grande perigo é a distração. De outro 
modo, ele apenas alerta para seu uso consciente, de forma que o jogador atente com a sua 
segurança e das pessoas ao seu redor. 
Resposta: c 
3) Para cumprir seu objetivo, o autor 
a) utiliza dados sobre acidentes de trânsito. 
b) apresenta e descreve o jogo Pokémon Go. 
c) defende o bom uso da tecnologia em sociedade. 
d) compara os jogadores a motoristas alcoolizados. 
Solução: O autor ao longo do texto traz vários dados de diversos acidentes ao redor do Brasil 
e do mundo, em todos mostrando que o motorista ou pedestre, no momento do importuno, 
estava distraído com o Pokémon Go. Para isso, também, apresenta as consequências dos 
acidentes em alguns casos, como a atropelamento que acabou resultando em um óbito. 
Resposta: a 
4) De acordo com a leitura do Texto 1, os milhares de acidentes provocados pelo uso do 
Pokémon Go, em todo o globo, devem-se à 
a) ousadia. 
b) indiscrição. 
c) curiosidade. 
d) desatenção. 
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Solução: Logo no segundo parágrafo, o autor traz: “O grande perigo é a distração, que provoca 
milhares de acidentes de trânsito no mundo todo”. Distração, nesse caso, também pode ser 
tida sim como desatenção. 
Resposta: d 
5) Os dados sobre os acidentes causados pelo uso do jogo Pokémon Go demonstram 
que 
a) departamentos de trânsito estão preocupados com os acidentes. 
b) recursos tecnológicos causam impactos negativos nas pessoas. 
c) pedestres e motoristas representam a maioria dos jogadores. 
d) acidentes gravíssimos são provocados em várias cidades. 
Solução: No terceiro parágrafo do texto é dito que: “a mídia americana afirma que 96% dos 
jogadores possuem idades entre 18 e 30 anos. Esses dados apontam para o fato de que a 
maioria dos jogadores pode ser potencialmente motorista e pedestre”. E, depois, ao trazer 
diversos casos de acidentes no trânsito, é confirmado que os pedestres e motoristas são a 
maioria dos jogadores do game. 
Resposta: c 
6) Os dois primeiros parágrafos do Texto 1 têm como função 
a) apresentar a história do game Pokémon Go. 
b) situar o leitor e apresentar o ponto de vista do autor. 
c) descrever o jogo e valorizar a mescla do real com o virtual. 
d) mostrar os argumentos que serão desenvolvidos ao longo do texto. 
Solução: Ao longo dos dois primeiros parágrafos, as informações trazidas pelo autor são 
acerca do game em si, sua inspiração na franquia japonesa, a tecnologia usada por ele, como 
os jogadores estão jogando etc. Isso tudo serve para situar o leitor na temática do texto. E, já 
no final do segundo parágrafo, ele explicita seu ponto de vista ao afirmar que o grande problema 
trazido pelo jogo é a distração dos jogadores ao utilizá-lo. 
Resposta: b 
Considere o trecho a seguir para responder às questões 7, 8 e 9. 
O jogo é baseado em uma franquia japonesa dos anos 1990 e os jogadores usam seus 
celulares para descobrir e capturar personagens virtuais de Pokémon em vários lugares 
do mundo real. 
7) Classifica-se o trecho como um período composto por 
a) subordinação com três orações. 
b) coordenação com quatro orações. 
c) coordenação e subordinação com três orações. 
d) coordenação e subordinação com quatro orações. 
Solução: O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução 
verbal. No trecho, é possível identificar os seguintes verbos e/ou locuções verbais: “é”, “usam”, 
“descobrir” e “capturar”. Logo, há quatro orações. O período composto com coordenação ocorre 
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quando é constituído apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem 
nenhuma dependência sintática. A coordenação é observada na relação entre as duas 
primeiras orações, de modo que a oração “o jogo é baseado em uma franquia japonesa dos 
anos 1990” não possui nenhuma dependência sintática com o restante do período. Já o período 
composto com subordinação ocorre quando é constituído de um conjunto de pelo menos duas 
orações, em que uma delas (subordinada) depende sintaticamente da outra (principal). A 
subordinação é observada nas três próximas orações, sendo “os jogadores usam seus 
celulares” a oração principal e as duas demais as orações subordinadas. 
Resposta: d 
Considerando o trecho destacado, analise as afirmativas para responder à Questão 8 
I. Os substantivos JOGO e JOGADORES estão determinados de forma particular. 
II. Os substantivos ANOS e MUNDO são referenciados de modo impreciso. 
III. O substantivo FRANQUIA assume sentido preciso e completo. 
IV. O substantivo FRANQUIA apresenta caráter vago e geral. 
 
8) Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
Solução: Os substantivos jogo e jogadores estão determinados de forma particular porquefazem referência especificamente ao Pokémon Go e os seus jogadores. Os substantivos anos 
e mundo são referenciados de modo preciso, o primeiro aos anos 90 e o segundo ao mundo 
real. O substantivo franquia assume um sentido pouco preciso, pois pode significar “direito de 
asilo de que desfrutam certas instituições” ou até mesmo “contrato em que o titular de uma 
marca registrada, patente ou registro de propriedade industrial concede a outrem licença para 
a utilização de sua marca, bem como de seu processo de produção, produtos ou sistema de 
negócios, mediante o cumprimento de determinadas condições”, de modo que o sentido 
empregado pelo autor não fica tão preciso. 
Resposta: b 
9) No trecho, identificam-se 
a) 7 substantivos. 
b) 8 substantivos. 
c) 9 substantivos. 
d) 10 substantivos. 
Solução: Substantivos, de acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, são a classe de 
palavras que se caracteriza por significar o que convencionalmente chamamos objetos 
substantivos: substâncias (homem, casa, livro) e quaisquer outros objetos mentalmente 
apreendidos como substâncias, sejam qualidades (bondade, brancura ), estados (saúde, 
doença), processos (chegada, entrega, aceitação). Com essas características, no trecho, é 
possível identificar os seguintes vocábulos: “jogo”, “franquia”, “anos”, “jogadores”, “celulares”, 
“personagens”, “Pokémon”, “lugares” e “mundo”. Ou seja, 9 substantivos. 
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Resposta: c 
Considere o seguinte trecho do Texto 1 para responder às questões 10, 11 e 12. 
 
O jogo, (1) aparentemente inofensivo, (2) tem provocado, (3) nas últimas semanas, (4) 
acidentes de trânsito gravíssimos, relatados pela mídia mundial. No Brasil, (5) um jovem foi 
atropelado em Curitiba-PR, enquanto jogava o aplicativo. Em Rolândia-PR, um motorista de 
21 anos bateu na traseira de uma caminhonete, (6) por estar distraído com o Pokémon Go. 
Em Camboriú-SC, um motorista perdeu o controle do veículo, (7) bateu em outro que estava 
estacionado e foi flagrado com celular em mãos, tentando capturar pokémons. O causador do 
acidente fugiu do local antes da chegada da polícia. 
 
10) Considerando sua inserção no Texto 1, a expressão APARENTEMENTE INOFENSIVO 
a) mostra a opinião do autor. 
b) explicita uma dúvida do autor. 
c) expressa uma denúncia do autor. 
d) apresenta a defesa do uso do jogo. 
Solução: A expressão aparece no seguinte trecho: “O jogo, aparentemente inofensivo, tem 
provocado, nas últimas semanas, acidentes de trânsito gravíssimos”. Nesse sentido, o autor 
deixa sua opinião pessoal, ao ver o jogo como aparentemente inofensivo, como qualquer outro 
jogo. Adiante, ele aponta a distração como a culpa dos acidentes de trânsito e não o jogo em 
si. 
Resposta: a 
Para responder à questão 11, leia as afirmativas a seguir relativas ao uso das vírgulas 
destacadas no trecho. 
I. As vírgulas assinaladas com os números 1 e 2 isolam uma oração adjetiva explicativa. 
II. As vírgulas assinaladas com os números 3, 4 e 5 foram utilizadas para separar adjunto 
adverbial deslocado. 
III. A vírgula assinalada com o número 6 indica a supressão de um verbo. 
IV. A vírgula assinalada com o número 7 separa orações coordenadas. 
 
11) Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
Solução: Entre as vírgulas 1 e 2 não há uma oração adjetiva explicativa, principalmente por 
em “aparentemente inofensivo” não há nenhum verbo, o que não caracteriza o trecho como 
uma oração. Outrossim, advérbios e adjuntos adverbiais são expressões modificadoras que 
por si só denotam uma circunstância (de lugar, de tempo, modo, intensidade, condição, etc.); 
a expressão entre as vírgulas 3 e 4, “nas últimas semanas”, é adjunto adverbial de tempo e 
entre a vírgula 5, “No Brasil”, é adjunto adverbial de lugar. Geralmente, esses adjuntos parecem 
no final das orações, de modo que, quando deslocados, exigem o uso obrigatório de vírgulas. 
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A vírgula 6 indica a separação de uma oração coordenada explicativa. Nesse sentido, a vírgula 
7 também separa orações coordenadas, que possuem sentido independente umas das outras. 
Resposta: c 
Leia as afirmativas a seguir sobre acentuação e tonicidade para responder à questão 12. 
 
I. O vocábulo MÃOS recebe o til por ser oxítono. 
II. Três vocábulos são acentuados por serem paroxítonos terminados em ditongo. 
III. A acentuação de DISTRAÍDO, CAMBORIÚ e VEÍCULO se justifica pelo mesmo motivo. 
V. Os vocábulos MÍDIA, ROLÂNDIA e POLÍCIA foram acentuados por serem proparoxítonos. 
 
12) Estão corretas apenas 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
Solução: O til é usado para indicar ditongo nasal e não tonicidade. Os vocábulos “distraído”, 
“polícia” e “Rolândia” são acentuado por serem paroxítonos terminados em ditongo: elas são 
paroxítonas por apresentarem a penúltima sílaba como sílaba tônica. De acordo com a 
Moderna Gramática Portuguesa, numa palavra nem todas as sílabas são proferidas com a 
mesma intensidade e clareza, há uma sílaba que se sobressai às demais por ser proferida com 
mais esforço muscular e mais nitidez e, por isso, se chama tônica. Nesse sentido também, o 
ditongo se caracteriza pela emissão de duas vogais em uma única sílaba. As palavras 
“distraído”, “Camboriú” e “veículo” recebem acento pela mesma regra, pois, de acordo com a 
Moderna Gramática Portuguesa, levam acento agudo o i e u, quando representam a segunda 
vogal tônica de um hiato, desde que não formem sílaba com r, l, m, n, z ou não estejam seguidos 
de nh. Finalmente, os vocábulos “mídia”, “Rolândia” e “polícia” são paroxítonas (possuem a 
penúltima sílaba como silaba tônica) e não proparoxítonas (que apresentam a antepenúltima 
sílaba como tônica). 
Resposta: b 
13) A palavra DESÍDIA, destacada no último parágrafo do Texto 1, assume o sentido de 
a) atenção. 
b) liberdade. 
c) autonomia. 
d) negligência. 
Solução: A palavra desídia aparece no seguinte trecho: “É preciso sempre se ter em mente 
que a desídia de uns pode colocar, além das próprias vidas em risco, as de outros também, 
que nada têm a ver com os seus devaneios”. Nesse sentido, desídia faz referência a 
negligência, isto é, a distração dos motoristas e pedestres que, jogando, de forma desatenta 
com o mundo real a sua volta, põe em risco sua vida e dos outros pedestres/motoristas. 
Resposta: d 
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14) ANULADA 
 
15) A leitura do Texto 2 permite concluir que 
a) jogadores do Pokémon Go poderão comer biscoitos à vontade. 
b) jogadores do Pokémon Go, homens e mulheres, podem emagrecer. 
c) o uso do jogo Pokémon Go deve acontecer por uma semana inteira. 
d) o uso do jogo Pokémon Go prejudica a saúde de homens e mulheres. 
Solução: O cartaz do texto 2 é informativo e traz os dados da perda calórica de um jogador de 
Pokémon Go, assíduo, por uma semana. Assim, ele informa que, ao caminhar caçando 
pokémons, os jogadores podem estar também se exercitando e perdendo calorias. Assim, 
mostra que esses homens e mulheres, ao jogarem, podem estar emagrecendo. 
Resposta: b 
16) Considerando a relação de sentido expressa no primeiro período do Texto 2, assinale 
a opção que reescreve, adequadamente, esse período. 
a) Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia enquanto andam pelo mundo 
real. 
b) Apesar de andarem pelo mundo real, jogadores estãousando o Pokémon Go 43 minutos 
por dia. 
c) Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia porque andam pelo mundo real. 
d) Como andam pelo mundo real, jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia. 
Solução: O primeiro período do texto 2 é: “Jogadores estão usando Pokémon Go 43 minutos 
por dia, andando pelo ‘mundo real’”. O sentido do período é mostrar que o jogo de realidade 
aumentada apresenta o intuito da caça de pokémons pelo mundo real, de modo que o ato de 
jogar é feito simultaneamente com o ato de caminhar pelo mundo real. Logo, o período que 
apresenta o mesmo sentido é: “Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia 
enquanto andam pelo mundo real.” 
Resposta: a 
17) Quanto ao gênero textual, é correto afirmar que 
a) o Texto 1 é um artigo de opinião. 
b) o Texto 1 é uma reportagem. 
c) o Texto 2 é uma charge. 
d) o Texto 2 é um cartaz. 
Solução: O texto 1 é sim um artigo de opinião, por apresentar as características principais de 
ser um texto dissertativo-argumentativo no qual o autor tem a finalidade de apresentar 
determinado tema e seu ponto de vista; é um texto jornalístico com o principal objetivo de 
informar e persuadir o leitor sobre um assunto. Logo, não é uma reportagem, que basicamente 
consiste em adquirir informações sobre determinado assunto e transformá-las em noticiário, 
uma vez que, no texto 10, o autor expressa sua opinião. Nesse sentido também, o texto 2 não 
é uma charge, pois não faz uso de sarcasmo e/ou ironia; nem é um cartaz, uma vez que esse 
também faz uso da função apelativa, isto é, tenta convencer o leitor de ou para algo. 
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Resposta: a 
18) A intenção comunicativa do Texto 3 é 
a) narrar um fato em que participam dois personagens usando celular. 
b) criticar o uso do Pokémon Go e a falta de vacinas contra a Dengue. 
c) descrever um flagrante da vida urbana em uma grande cidade. 
d) informar sobre a falta de vacinas nos postos de saúde. 
Solução: O texto 3 mostra uma cena em que, enquanto um homem está muito distraído e 
empolgado jogando Pokémon Go, o homem ao seu lado está preocupado com os preços da 
vacinação contra a dengue. Assim, o autor critica o uso exagerado e distraído do Pokémon Go 
e a falta de vacinas, imprescindível para a saúde dos cidadãos 
Resposta: b 
19) A variedade linguística usada no Texto 3 está de acordo com a escolha do gênero e 
pertence à modalidade da língua escrita 
a) formal. 
b) cultural. 
c) regional. 
d) informal. 
Solução: A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos 
sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus elementos 
(vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a 
característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a 
idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação. No texto, 
não é explicitado de onde fala o locutor, de modo que não é possível ou identificar no texto 
variedade cultural e regional. Além disso, vocábulos como “tô” indicam uma variação informal 
da língua, de modo que, se o texto fosse formal, o esperado seria o locutor usar “eu estou”. 
Resposta: d 
20) Os textos 1, 2 e 3 desta prova apresentam em comum 
a) a temática. 
b) a tipologia textual. 
c) a linguagem utilizada. 
d) a referência ao jogo Pokémon Go. 
Solução: Todos os três textos fazem referência ao Pokémon Go. Entretanto, muda-se a 
temática: o texto 1 traz a relação do jogo com os acidentes de trânsito causados pela distração 
dos jogadores. Outrossim, tipologia textual pode ser tida como a classificação de um texto de 
acordo com sua forma, estrutura e conteúdo; de modo que o texto 1 se apresenta como um 
texto dissertativo (no qual tem-se a intenção de explicar, provar, analisar, expor ideias e/ou 
discutir determinado assunto), o texto 2 pode ser identificado como um texto descritivo (que 
traz detalhes sobre a cor, forma, sensações, sentimentos, dimensões, cheiros e outras 
características de algo ou alguém) e, por fim, o texto 3 pode ser visto como um texto narrativo 
(que é uma história, traz personagens, reais ou não, que são os referenciais para o desenrolar 
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da história). Além disso, a linguagem utilizada varia: enquanto nos textos 1 e 2 identifica-se 
uma variedade formal da língua, no texto 3 é possível identificar uma variação informal, como 
no uso do “tô”. Assim, o que os três textos têm em comum é a referência ao jogo Pokémon Go. 
Resposta: d 
21) Segundo o Texto 1, “[...] a mídia americana afirma que 96% dos jogadores possuem 
idades entre 18 e 30 anos.” Com base nessas informações, escolhendo-se um jogador 
ao acaso, a probabilidade de ele NÃO estar na faixa etária entre 18 e 30 anos é 
a) 
1
25
 
b) 
3
25
 
c) 
1
4
 
d) 
3
4
 
Solução: 96% representa a probabilidade, P(A), de, escolhendo-se um jogador ao acaso, ele 
tenha entre 18 e 30 anos. A probabilidade de, escolhendo-se um jogador ao acaso, ele não 
está na faixa etária de 18 e 30 anos é a probabilidade complementar de A, isto é, P(AC), onde 
P(AC) = 1 – P(A) 
P(AC) = 1 - 
96
100
 
P(AC) = 
100-96
100
 
P(AC) = 
4
100
 
Ou, dividindo o numerador e denominador por 4: 
P(AC) = 
1
25
 
Resposta: a 
22) O Texto 1 informa que o jogo Pokémon Go funciona como um GPS (sigla, em inglês, 
para Sistema de Posicionamento Global), que é um sistema por satélites utilizado para 
localização na superfície terrestre. O sistema cartesiano, observado na Figura 1, 
representa o esboço de um sistema de posicionamento mais simples que o GPS, com 
escala em quilômetros. Suponha que, em um novo jogo, para chocar um ovo Pokémon, 
um jovem precisou se deslocar o equivalente à distância entre os pontos A e B. Então, 
considerando √2 = 1,41, esse jovem, aproximadamente, andou 
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Figura 1 
a) 7,4 km. 
b) 8,5 km. 
c) 9,6 km. 
d) 10,1 km. 
Solução: A distância entre os pontos AB pode ser calculada a partir do Teorema de Pitágoras: 
a² = b² = c² 
Onde a é a medida da hipotenusa, o lado do triângulo que tem como ângulo oposto o ângulo 
de 90° e b e c as medidas dos catetos, isto é, os demais lados do triângulo. 
Para o problema em questão, a, a medida da hipotenusa, equivale exatamente ao comprimento 
do segmento AB. 
A medida do cateto b, de acordo com a figura 1, seria: 
b = 2km – (-4)km 
b = 2km + 4km 
b = 6km 
E, a medida do cateto c: 
c = 4km – (-2)km 
c = 4km + 2km 
c = 6km 
Assim, a partir do Teorema de Pitágoras 
AB² = (6km)² + (6km)² 
AB² = 36km² + 36km² 
AB² = 72km² 
AB = √72km² 
AB = 6√2km 
Como √2 = 1,41 
AB = (6 x 1,41)km 
AB = 8,46km 
Ou, 
AB = 8,5km 
Resposta: b 
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23) O Texto 1 comenta que uma das maiores causas de mortes no trânsito brasileiro é o 
fato lastimável de se consumir bebidas alcóolicas e depois dirigir. A Figura 2 apresenta 
um gráfico com o resultado de um estudo sobre a taxa de mortalidade no trânsito por 
100.000 habitantes no Brasil, de 1996 a 2011, período em que algumas medidas foram 
tomadas para se tentar diminuir acidentes de trânsito, principalmente, os motivados pormotoristas embriagados. 
 
Figura 2 
Disponível em: <http://www.cisa.org.br/artigo/5828/-impacto-lei-seca-no-brasil-nas.php> 
Acesso em: 24 set. 2016. 
Com relação às informações apresentadas, conclui-se que 
a) as menores taxas de mortalidade, no trânsito brasileiro, ocorreram nos anos de 2000 e 2009. 
b) de 1998 até 2008, a cada ano, a taxa de mortalidade no trânsito brasileiro sempre apresentou 
crescimento. 
c) após 2008, ano de implantação da Lei de Tolerância Zero (Lei Seca), a taxa de mortalidade, 
no trânsito brasileiro, vem sempre decaindo. 
d) apesar das medidas de 1998, 2008 e 2010 para coibir a embriaguez ao volante, a taxa de 
mortalidade, no trânsito brasileiro, em 2011, muito se aproximou da mesma taxa em 1996. 
Solução: A menor taxa de mortalidade foi nos anos 2000, mas ainda teve uma taxa inferior 
àquela do ano de 2009: a taxa do ano de 2003. 
A taxa de mortalidade apresentou decrescimento de 1998 até 2000, apresentando crescimento 
novamente de 2000 a 2008. Logo, ela não apresentou sempre crescimento de 1998 a 2008. 
Após 2008, a taxa de mortalidade apenas decai até 2009, apresentando crescimento desde 
então. 
Mesmo com períodos de crescimento e decrescimento, a taxa de 2011 e 1996 são muito 
próximas uma da outra. 
Resposta: d 
Considere o trecho do Texto 2, a seguir, para responder às questões 24 e 25. 
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Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia, andando pelo ‘mundo real’ 
24) As informações do trecho levam à conclusão de que os jogadores, em 30 dias, usando 
o Pokémon Go, caminham 
a) 19 horas e 45 minutos. 
b) 21 horas e 30 minutos. 
c) 23 horas e 30 minutos. 
d) 25 horas e 15 minutos. 
Solução: Seja x o tempo de caminhada em 30 dias. Os jogadores caminhas 43min/dia, logo: 
x = 43min/dia x 30 dias 
x = 1290min 
Além disso, a partir de uma regra de três simples, podemos montar que: 
60min → 1 h 
1290min → x 
x = 
1290 min x 1h
60min
 
x = 21,5h 
É de fácil percepção que 0,5h equivale a 30min, uma vez que 1h equivalente a 60min. Logo, 
x = 21horas e 30minutos 
Resposta: b 
25) Se os jogadores de Pokémon Go andam a uma velocidade média de 4 km/h, então, em 
um dia, eles percorrem uma distância aproximada de 
a) 2,05 km. 
b) 2,38 km. 
c) 2,63 km. 
d) 2,87 km. 
Solução: Como os jogadores percorrem 43min por dia a uma velocidade de 4km/h, para 
descobrir a distância percorrida teríamos que multiplicar o tempo pela velocidade, mas, para 
isso, a velocidade e o tempo devem ter unidades de medidas equivalentes. Como a velocidade 
está dada em km/h e o tempo em minuto, é necessário transformar a velocidade em km/min ou 
o tempo em hora. Nesse caso, com o auxílio de uma regra de três, transformaremos o tempo 
de min para hora. 
60min → 1 h 
43min → x 
x = 
43 min x 1h
60min
 
x = 0,717h 
De outro modo, 
Velocidade = 
Distância
Tempo
 
Distância = Velocidade x Tempo 
Distância = 4km/h x 0,717h 
Distância = 2,868km 
Ou, arredondando, 
Distância = 2,87km 
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Resposta: d 
26) Segundo o Texto 2, um jogador de Pokémon Go que caminhasse 43 minutos por dia, 
durante uma semana, usando o aplicativo, queimaria 1.800 calorias. Considerando que 
a queima de calorias ocorra de forma proporcional, um jogador que caminhasse 55 
minutos por dia, durante uma semana, aproximadamente, queimaria 
a) 2.136 calorias. 
b) 2.204 calorias. 
c) 2.302 calorias. 
d) 2.405 calorias. 
Solução: Como 43 minutos por dia, durante uma semana, equivale 1800 calorias, para 
encontrar quantas calorias equivalem a 55 minutos de caminhada, por dia, durante uma 
semana, montamos a seguinte regra de três: 
43min → 1800 calorias 
55min → x 
x = 
1800 calorias x 55 min
43min
 
x = 2302,32 calorias 
Ou, arredondando: 
x = 2302 calorias 
Resposta: c 
27) O Texto 2 faz referência à quantidade de calorias consumidas por jogadores de 
Pokémom Go. No mesmo sentido, o Quadro 1 se refere à quantidade de calorias 
consumidas em algumas atividades. 
Quadro 1: GASTO CALÓRICO DE ATIVIDADE EM KCAL POR HORA 
(Calculado para uma pessoa de 70kg) 
Caminhando rápido 520kcal/h 
Caminhando devagar 240kcal/h 
Correndo 500 a 900kcal/h 
Digitando 95kcal/h 
Estudando 120kcal/h 
Disponível em: <http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=avaliacao_fisica_gasto2>. 
Acesso em: 24 set. 2016. 
Com base nos dados do Quadro 1, observou-se que, em 9h, caminhando rápido e 
estudando, uma pessoa consumiu 2.480 kcal. A partir dessas informações, é correto 
afirmar que ela gasta 
a) 750 kcal estudando. 
b) 5h 30min estudando. 
c) 2h 30min caminhando rápido. 
d) 1.150 kcal caminhando rápido. 
Solução: Caso a pessoa tivesse consumido 750kcal estudando, ela teria estudado por: 
Tempo de estudo = 
750kcal
120kcal/h
 
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Tempo de estudo = 6,25h 
Assim, ela teria tido apenas 9h – 6,25h de caminhada rápida, isto é, apenas 2,75h de 
caminhada rápida. Esse tempo de caminhada rápida resultaria em: 
Calorias de caminhada rápida = 520kcal/h x 2,75h 
Calorias de caminhada rápida = 1430kcal 
De modo que, somando as duas perdas calóricas, teríamos apenas: 
Calorias totais = 750kcal + 1430kcal 
Calorias totais = 2180kcal 
Entretanto, o enunciado afirma que foram gastas 2480kcal, logo, está incorreta a afirmativa que 
diz que 750kcal foram gastos estudando. 
Além disso, caso a pessoa tivesse gastando 2h30min, isto é, 2,5h caminhando rápido, ela 
deveria ter passado o resto tempo, 9h – 2,5h, estudando, ou seja, 6,5h. De modo que, esses 
tempos de caminhada rápida e estudo resultam nas seguintes percas calóricas: 
Calorias de caminhada rápida = 520kcal/h x 2,5h 
Calorias de caminhada rápida = 1300kcal 
E 
Calorias de estudo = 120kcal/h x 6,5h 
Calorias de estudo = 780kcal 
De modo que, somando as duas perdas calóricas, teríamos: 
Calorias totais = 1300kcal + 780kcal 
Calorias totais = 2080kcal. 
Como o enunciado afirma que foram gastas 2480kcal, está incorreto afirmar que a pessoa 
passou 2h 30min caminhando rápido 
Além disso, se a pessoa tivesse gastado 1150kcal caminhando rápido, ela teria caminhado 
rápido por: 
Tempo de caminhada rápida = 
1150kcal
520kcal/h
 
Tempo de caminhada rápida = 2,21h 
Assim, ela teria tido apenas 9h – 2,21h de estudo, isto é, apenas 6,79h de estudo. Esse tempo 
de estudo resultaria em: 
Calorias de estudo= 120kcal/h x 6,79h 
Calorias de caminhada rápida = 815kcal 
De modo que, somando as duas perdas calóricas, teríamos apenas: 
Calorias totais = 1150kcal + 815kcal 
Calorias totais = 1965kcal 
Entretanto, o enunciado afirma que foram gastas 2480kcal, logo, está incorreta a afirmativa que 
diz que 1150kcal foram gastos caminhando rápido. 
Finalmente, caso a pessoa tivesse gastando 5h30min, isto é, 5,5h estudando, ela deveria ter 
passado o resto tempo, 9h – 5,5h, caminhando rápido, ou seja, 3,5h. De modo que, esses 
tempos de caminhada rápida e estudo resultam nas seguintes percas calóricas: 
Calorias de caminhada rápida = 520kcal/h x 3,5h 
Calorias de caminhada rápida = 1820kcal 
E 
Calorias de estudo = 120kcal/h x 5,5h 
Calorias de estudo = 660kcal 
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De modo que, somando as duas perdas calóricas, teríamos: 
Calorias totais = 1820kcal+ 660kcal 
Calorias totais = 2480kcal. 
Logo, o gasto calórico proporcionado por 5h30min de estudo e, consequentemente, 3h30min 
de caminhada rápida, correspondem exatamente às 2480kcal. 
Resposta: b 
28) O personagem do Texto 3, que buscava uma clínica que não cobrasse R$ 300,00 pela 
vacina da dengue, encontrou um consultório médico que cobrava R$ 264,00. Assim, em 
relação ao preço apresentado no Texto 3, ele fez uma economia de 
a) 11% 
b) 12% 
c) 13% 
d) 14% 
Solução: A economia feita pelo personagem foi de: 
Economia = R$300,00 – R$264,00 
Economia = R$36,00 
Assim, uma vez que R$300,00 representa o valor inicial, isto é, 100% do valor da vacina, o 
valor economizado representa: 
% Economia = 
R$ 36,00
R$ 300,00
 x 100% 
% Economia = 12% 
Resposta: b 
Considere as informações, destacadas a seguir, para responder às questões 29 e 30. 
Uma caixa para transporte e armazenamento de vacina da dengue contém 12 frascos 
com 6ml do líquido em cada um deles. 
29) Se é necessário 0,5 ml para a aplicação da vacina em cada pessoa, então, com o 
conteúdo de uma caixa é possível, no máximo, vacinar 
a) 36 pessoas. 
b) 72 pessoas. 
c) 144 pessoas. 
d) 248 pessoas. 
Solução: O conteúdo líquido da caixa é: 
Volume total de líquido= 12 fracos x 6ml/fraco 
Volume total de líquido= 72ml 
Como é necessário 0,5ml para a aplicação da vacina em 1 pessoa e há 72ml da vacina, é 
possível montar uma regra de três simples para descobrir quantas pessoas conseguem ser 
atendidas: 
0,5ml → 1 pessoa 
72ml → x 
x = 
72 ml x 1 pessoa
0,5ml
 
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x = 144 pessoas 
Resposta: c 
30) O conteúdo líquido dos 12 frascos foi despejado em um recipiente em forma de 
paralelepípedo retângulo, conforme ilustrado na Figura 3. Se a face, com dimensões 6 
cm x 4 cm desse recipiente, está assentada sobre uma mesa plana paralela ao solo, 
então, a altura do nível do líquido contido no recipiente é igual a 
 
Figura 3 
a) 1 cm. 
b) 2 cm. 
c) 3 cm. 
d) 4 cm. 
Solução: Seja h a altura do nível do líquido contido no recipiente e sabendo que o recipiente é 
um paralelepípedo retângulo, o seu volume, em função da altura h, é dado por: 
Volume do recipiente = 6cm x 4cm x h 
Volume do recipiente = 24cm² x h 
Além disso, 1 ml equivale a 1 cm³, o volume de líquido para vacina também pode ser dado por: 
Volume de líquido = 72 cm³ 
Como o volume preenchido do recipiente conterá o volume de 12 frascos de vacinas de 6ml, o 
volume do líquido tem de ser igual ao volume preenchido do recipiente, isto é 
24cm² x h = 72cm³ 
h = 
72 cm³
24cm²
 
h = 3cm 
Resposta: c 
31) O Pokémon mostrado na Figura 4 é do tipo aquático e se chama Goldeen. Suponha 
que pudesse deixá-lo em um aquário de vidro com o formato de um paralelepípedo 
retângulo, sem a face superior, com base de dimensões 60 cm x 40 cm. Se a altura desse 
aquário for de 50 cm, então, para sua construção, no mínimo, seriam necessários 
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Figura 4 
a) 12,4m² de vidro. 
b) 1,24m² de vidro. 
c) 0,124m² de vidro. 
d) 0,0124m² de vidro. 
Solução: O aquário é no formato de um paralelepípedo retângulo, isto é, possui seis faces 
retangulares, cujas áreas são base x altura. Entretanto, não há a face superior. Logo, 
Área da superfície = 1 x área da base + 2 x área da face frontal/posterior + 2 x área da face 
lateral 
Além disso, as dimensões no texto são dadas em centímetro, 60cm, 40cm e 50cm. Essas 
dimensões em metro seriam: 0,60m, 0,40m e 0,50m. 
Área da superfície = 1 x (0,60m x 0,40m) + 2 x (0,60m x 0,50m) + 2 x (0,40m x 0,50m) 
Área da superfície = 1 x 0,24m² + 2 x 0,30m² + 2 x 0,20m² 
Área da superfície = 0,24m² + 0,60m² + 0,40m² 
Área da superfície = 1,24m² 
Resposta: b 
32) A Figura 5 mostra um Pokémon Arbok, que é um tipo de cobra. Suponha que, 
totalmente esticado, ele atinja o comprimento de meio perímetro do retângulo 
apresentado no Texto 3 mais uma das diagonais desse mesmo retângulo, cujas 
dimensões são 18 cm de base e 21 cm de altura. Então, o Pokémon Arbok tem como 
comprimento um valor mais próximo de 
 
Figura 5 
a) 65 cm. 
b) 66 cm. 
c) 67 cm. 
d) 68 cm. 
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Solução: O perímetro de uma figura é, em outras palavras, seu comprimento, isto é, no caso 
do retângulo, o perímetro é a soma de todos os seus lados, de modo que esses lados são 
iguais dois a dois. Logo, 
Perímetro = 18cm + 21cm + 18cm + 21cm 
Perímetro = 78cm. 
Além disso, como os lados do retângulo são perpendiculares entre si, isto é, formam um ângulo 
de 90°, a diagonal, que é a reta que liga dois vértices oposto, pode ser calculado através do 
Teorema de Pitágoras, de modo que 
Diagonal² = Lado maior² + Lado menor² 
Diagonal² = (18cm)² + (21cm)² 
Diagonal² = 324cm² + 441cm² 
Diagonal² = 765cm² 
Diagonal = √765cm² 
Diagonal = 28cm 
Logo, o comprimento desse Pokémon é 
Comprimento = 
Perímetro
2
 + Diagonal 
Comprimento = 
78
2
 cm + 28cm 
Comprimento = 39cm + 28cm 
Comprimento = 67cm 
Resposta: c 
33) ANULADA 
 
34) Pokémon Go é um jogo que permite aos jogadores capturar, batalhar e treinar 
criaturas virtuais. Supondo que Lucas demore 2 horas para executar uma certa tarefa do 
jogo, enquanto Pedro demora 4 horas e Fábio 3 horas, o tempo aproximado para que os 
três juntos executem a mesma tarefa, considerando que os mesmos trabalhem 
uniformemente, é de 
a) 23 minutos. 
b) 35 minutos. 
c) 41 minutos. 
d) 55 minutos. 
Solução: Seja t o tempo de execução da mesma tarefa sendo ela realizada pelos três juntos, 
esse tempo t é inversamente proporcional a soma do tempo de execução da mesma tarefa 
pelos três individualmente. De outro modo, quanto mais tempo a pessoa leva para executar a 
tarefa individualmente, menor será sua parcela de contribuição para a execução da tarefa em 
conjunto. Assim, 
1
t
=
1
2
h +
1
3
h +
1
4
h 
1
t
=
6 + 4 + 3
12
h 
1
t
 = 
13
12
h 
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t = 
12
13
h 
Como 1 hora equivalente a 60 min, esse tempo t em minutos, seria 
t = 
12
13
h x 60
min
h
 
t = 55min 
Resposta: d 
35) PokéStop é o termo utilizado, no jogo, para designar os locais onde os jogadores 
podem conseguir ovos, incensos, pokébolas, dentre outros itens. Um jogador, ao se 
aproximar de uma pokéStop, percebeu uma figura geométrica plana com círculos de raio 
2 cm, conforme ilustrado na Figura 6. Considerando π = 3,14, o valor aproximado da área 
hachurada será 
 
Figura 6 
a) 25,12cm² 
b) 38,88cm² 
c) 42,24cm² 
d) 51,44cm² 
Solução: De acordo com a figura, a área hachurada pode ser obtida da seguinte maneira 
Área hachurada = 4 x área do quadrado – 2 x área do círculo 
Onde a área do quadrado é a medida do lado ao quadrado, e o lado é exatamente 2cm + 2cm 
= 4cm. Da mesma maneira, a área do círculo é dada do πr², onde r é o raio, que para o círculo 
ora em questão, de acordo com a figura, equivale a 2cm. Daí, 
Área hachurada = 4 x lado² - 2 x πr² 
Área hachurada = 4 x (4cm)² - 2 x π x (2cm)² 
Área hachurada = 4 x 16cm² - 2 x 3,14 x 4cm² 
Área hachurada = 64cm² - 25,12cm² 
Área hachurada = 38,88cm² 
Resposta: b 
36) A Pokébola é um objeto com um compartimento interno em que os treinadores 
armazenam e transportam seus pokémonsdurante uma viagem. Considere que a 
representação planificada da Pokébola da Figura 7 tenha diâmetro de 12,4 cm e que o 
raio do círculo central da figura seja igual a 3,2 cm. Nesse caso, considerando π = 3,14, 
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o comprimento do círculo central somado ao comprimento dos segmentos AB̅̅ ̅̅̅ e CD̅̅ ̅̅̅ é, 
aproximadamente, de 
 
Figura 7 
a) 18,4cm 
b) 20,1cm 
c) 26,1cm 
d) 28,4cm 
Solução: Chamemos de comprimento total o comprimento do círculo central somado com o 
comprimento dos segmentos AB̅̅ ̅̅ e CD̅̅ ̅̅̅, de modo que 
Comprimento total = Comprimento do círculo central + AB̅̅ ̅̅ + CD̅̅ ̅̅̅ 
Onde o comprimento círculo central é dado por 2 πr, onde r é o raio dado por 3,2cm. Além 
disso, o comprimento dos segmentos AB̅̅ ̅̅ e CD̅̅ ̅̅̅ somados pode ser obtido através da diferença 
entre o diâmetro da pokébola e o diâmetro do círculo central. Vale lembrar que diâmetro é duas 
vezes o raio. Assim, 
Comprimento total = 2 x π x r + (D – d) 
Onde D é o diâmetro da pokébola, dado por 12,4cm e d é o valor do diâmetro do círculo 
central, que equivale a 2 x r = 2 x 3,2cm = 6,4cm. Daí, 
Comprimento total = 2 x 3,14 x 3,2cm + (12,4cm – 6,4cm) 
Comprimento total = 20,1cm + 6,0cm 
Comprimento total = 26,1cm 
Resposta: c 
37) Com o sucesso do jogo Pokémon Go, um jornal reservou 25% de uma página para a 
publicidade de figuras referentes ao jogo, e os 435 cm² restantes foram destinados a 
textos. A área total dessa página é 
a) 580 cm² 
b) 625 cm² 
c) 745 cm² 
d) 860 cm² 
Solução: De acordo com o texto, como 25% da folha foi usada para a publicidade referente ao 
Pokémon Go e o restante da área foi 435cm², então 435cm² equivale a 75% da área da página. 
Desse modo, é possível descobrir a área total da folha, isto é, 100%, através de uma regra de 
três: 
 
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75% → 435cm² 
100% → x 
75% x = 435cm² x 100% 
x= 
435cm2x 100%
75%
 
x = 580cm² 
Resposta: a 
38) Na Figura 8, temos uma situação de captura de pokémon. Considerando que as retas 
r e s são paralelas, os valores de 𝒙 e 𝒚, para essa situação, são 
 
Figura 8 
a) x = 60° e y = 20° 
b) x = 60° e y = 60° 
c) x = 80° e y = 40° 
d) x = 80° e y = 60° 
Solução: O ângulo x é oposto pelo vértice com o ângulo de 80°. Ângulos opostos pelo vértice 
possuem o mesmo valor. Logo, x = 80°. Além disso, os ângulos 80° e y + 20° são iguais, pois 
terão a mesma abertura uma vez que r e s são paralelas e a reta que corta r e s formando 
esses ângulos é a mesma. Daí, 
y + 20° = 80° 
y = 60° 
Resposta: d 
39) Um jogador descobriu que os pokémons surgem com maior frequência em regiões 
com maior população. Começando a jogar Pokémon Go, ele percebeu que, na primeira 
hora, apareceram 4 pokémons e que, a cada hora seguinte, essas aparições 
quadruplicavam-se. Nessas circunstâncias, o tempo necessário para que apareçam 
1.024 pokémons será 
a) 4 horas. 
b) 5 horas. 
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c) 6 horas. 
d) 7 horas. 
Solução: Como na primeira hora já apareceram 4 pokémons e essas aparições 
quadriplicavam-se. Pode-se fazer: 
1 hora: 4 pokémons 
2 horas: 4 x 4 pokémons = 16 pokémons 
3 horas: 16 x 4 pokémons = 64 pokémons 
4 horas: 64 x 4 pokémons = 256 pokémons 
5 horas: 256 x 4 pokémons = 1024 pokémons 
Resposta: b 
40) Os pokémons Flareon e Jolteon são evoluções do pokémon Eevee. A probabilidade 
de um jogador, que tenha os pokémons representados da Figura 9, escolher 
aleatoriamente uma evolução do Eevee para batalhar é de
 
Figura 9 
a) 
1
3
 
b) 
2
3
 
c) 
1
9
 
d) 
2
9
 
Solução: A definição mais simples de probabilidade é: 
P(A) = 
número de casos favoráveis ao evento A
número de resultados possíveis do experimento
. 
No caso em questão, o experimento é a escolha aleatória de um pokémon do grupo 
representado na figura 10 e o evento em análise é a probabilidade de que uma evolução do 
Eevee seja escolhida, isto é, um Jolteon ou um Flareon. 
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O número total de evoluções de Eevee no grupo é:1 + 1 + 1 = 3 pokémons. 
O número total de pokémons no grupo é: 9 pokémons. 
Chamemos de A o evento que denota a escolha de uma evolução do Eevee ao acaso, de modo 
que, tem-se: 
P(A)=
3
9
 
Como tanto 3 quanto 9 são divisíveis por 3, a fração acima pode ser simplificada da seguinte 
maneira: 
P(F)=
1
3
 
Resposta: a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. EXAME DE SELEÇÃO 2018 
TEXTO 1 
AMAZÔNIA: FASCÍNIO E DESTRUIÇÃO 
Em 15 de fevereiro de 2015. 
Do alto, do solo ou da água, a Amazônia é um impacto para os olhos. Por seus 6,9 milhões 
de quilômetros quadrados em nove países sulamericanos (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, 
Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa), espalha-se uma biodiversidade sem paralelos. 
É ali que mora metade das espécies terrestres do planeta. São aproximadamente 40 mil espécies 
de plantas e mais de 400 de mamíferos. Os pássaros somam quase 1.300 e os insetos chegam a 
milhões. 
No Brasil, que engloba cerca de 60% da bacia amazônica, o bioma cobre 4,2 milhões de 
quilômetros quadrados (49% do território nacional) e se distribui por nove estados (Amazonas, 
Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, parte do Tocantins e parte do Maranhão). 
Ele é muitas vezes confundido com a chamada Amazônia Legal - uma região administrativa de 5,2 
milhões de quilômetros quadrados definida em leis de 1953 e 1966 e que, além do bioma 
amazônico, inclui cerrados e o Pantanal. 
Sob as superfícies negras ou barrentas dos rios amazônicos, 3 mil espécies de peixes deslizam 
por 25 mil quilômetros de águas navegáveis: é a maior bacia hidrográfica do mundo, com cerca de 
um quinto do volume total de água doce do planeta. Às suas margens, vivem mais de 24 milhões 
de pessoas, incluindo mais de 342 mil indígenas de 180 etnias distintas, além de ribeirinhos, 
extrativistas e quilombolas. 
Além de garantir a sobrevivência desses povos, fornecendo alimentação, moradia e 
medicamentos, a Amazônia tem uma relevância que vai além de suas fronteiras. Ela é fundamental 
no equilíbrio climático global e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América 
Latina. Sua imensa cobertura vegetal estoca entre 80 e 120 bilhões de toneladas de carbono. A 
cada árvore que cai, uma parcela dessa conta vai para os céus. 
GRANDES TAMBÉM SÃO AS AMEAÇAS 
Maravilhas à parte, o ritmo de destruição segue par a par com a grandiosidade da Amazônia. 
Desde que os portugueses pisaram aqui, em 1550, até 1970, o desmatamento não passava de 1% 
de toda a floresta. De lá para cá, em apenas 40 anos, foram desmatados cerca de 18% da 
Amazôniabrasileira – uma área equivalente aos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, 
Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à 
economia nacional, o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros 
ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos 
fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje. 
A governança e a fiscalização deram alguns passos. Mas em boa parte da Amazônia, os limites 
das propriedades e seus respectivos donos ainda são uma incógnita. Isso pode mudar com a 
consolidação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), ferramenta de regularização ambiental prevista 
no Código Florestal, mas que ainda está em processo de implementação. Os órgãos ambientais 
correm atrás de recursos para enquadrar os que ignoram a lei, mas o orçamento para a pasta não 
costuma ser generoso. O resultado, visto do alto, do solo ou das águas, é impactante. 
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DESENVOLVIMENTO PARA QUEM? 
Uma das últimas grandes reservas de madeira tropical do planeta, a Amazônia enfrenta um 
acelerado processo de degradação para a extração do produto. A agropecuária vem a reboque, 
ocupando enormes extensões de terra sob o pretexto de que o celeiro do mundo é ali. Mas o modelo 
de produção, em geral, é antigo e se esparrama para os lados, avançando sobre as matas e 
deixando enormes áreas abandonadas. 
Ainda assim, o setor do agronegócio quer mais. No Congresso, o lobby ruralista por mudanças 
na legislação ambiental conseguiu aprovar o novo Código Florestal, que concedeu anistia a quem 
desmatou ilegalmente e enfraqueceu a legislação. O objetivo é que mais áreas de floresta deem 
lugar à produção, principalmente, de gado e soja. A fome por desenvolvimento deu ao país a 
segunda posição dentre os maiores exportadores de produtos agrícolas. Mas os louros desses 
números passaram longe da população local. As taxas anuais de desmatamento na Amazônia 
brasileira, que haviam caído nos últimos anos, aumentaram 28% entre agosto de 2012 e julho de 
2013. 
A exploração predatória e ilegal de madeira continua a ser um enorme problema na região e 
tem como principal consequência a degradação florestal, que é o primeiro passo para o 
desmatamento. Além disso, ela causa inúmeros conflitos sociais, como ameaças e assassinatos 
de lideranças que lutam para proteger a floresta. Como se não bastasse, essa madeira chega aos 
mercados nacionais e internacionais como se fosse legal, por meio de um processo de “lavagem” 
que utiliza documentos oficiais para dar status de legalidade à madeira tirada de locais que não 
possuem autorização – incluindo áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de 
conservação. O sistema do governo que deveria controlar o setor madeireiro é falho e está 
totalmente fora de controle. 
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em forma 
de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o modelo 
econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da 
Amazônia: meio ambiente e pessoas. 
TEXTO 2 
MAIS DE MEIO MILHÃO ASSINAM PETIÇÃO EM DEFESA DA AMAZÔNIA 
29/08/2017 11:05 / Atualizado 29/08/2017 12:42 
Abaixo-assinado foi criado após decisão do governo de acabar com reserva e liberar 
exploração mineral 
Em apenas três dias, mais de meio milhão de pessoas assinaram uma petição da organização 
Avaaz em defesa da Amazônia. Até 11 horas da manhã desta terça-feira, o documento tinha 
recebido 584.898 nomes. O abaixo-assinado “Impeça que a Amazônia vire um deserto” foi criado 
depois do decreto publicado pelo governo na semana passada, que extinguiu a Reserva Nacional 
de Cobre e Associados (Renca), criada em 1984, ainda durante a ditadura militar, e liberou a 
exploração mineral na região. 
O decreto diz que uma região de cerca de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá 
está liberada para extração de ouro e outros minerais nobres. A área fechada é maior que a 
Dinamarca e tem o tamanho equivalente ao do estado do Espírito Santo, ou oito vezes a dimensão 
do Distrito Federal. 
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Nesta segunda-feira, o governo federal decidiu revogar o decreto que acaba com a Renca e 
publicou um novo decreto que mantém a área aberta à mineração, mas detalha “ponto a ponto” 
como será a preservação ambiental na região. O novo texto diz, por exemplo, que não poderá haver 
mineração em unidades de conservação ambiental e indígena. 
O ritmo de novas assinaturas tem sido intenso. Em menos de meia hora na manhã desta terça-
feira, foram dez mil novas adesões. O texto da petição afirma que “Na surdina, aprovaram o 
desmate de uma área equivalente ao tamanho da Dinamarca: não podemos deixar mais essa 
passar”, fazendo referência à extinção da reserva. Mas alerta para um outro risco: o Projeto de Lei 
8.107/17, que reduz em 30% a Floresta Nacional do Jamanxim (Flona), no Pará. 
“Pedimos o abandono total e definitivo da PL 8.107/17. Exigimos também que ouçam o apelo 
do povo brasileiro e parem, de uma vez por todas, de passar leis, decretos e qualquer outra medida 
legislativa irresponsável para agradar a interesses da bancada ruralista e a outros poderosos. Esse 
abuso gera o desmate e a destruição irreversível da floresta Amazônica, patrimônio da humanidade 
das gerações atuais e futuras”, ressalta o documento, apontando que o projeto “será analisado por 
uma comissão especial a qualquer momento”. Precisamos pressioná-los a abandonar de vez essa 
lei. 
Disponível em: <www.oglobo.com.br>. Acesso em: 10 set. 2017. Texto adaptado para uso nesta avaliação. 
TEXTO 3 
 
 
1) O título do Texto 1 apresenta 
a) uma contradição. 
b) uma explicação. 
c) um aviso. 
d) um fato. 
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Solução: A utilização das palavras “fascínio” e “destruição” apresentam ideia de contradição. 
Resposta: a 
2) Segundo o Texto 1, 
a) os ruralistas são o grupo que mais explora a Amazônia. 
b) a Amazônia, entre 1550 e 1970, abrigava a maior biodiversidade do planeta. 
c) o modelo de desenvolvimento escolhido para a Amazônia está destruindo a região. 
d) a destruição da Amazônia começou com a chegada dos portugueses, ao Brasil, em 1550. 
Solução: Na frase “Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo 
militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia” 
é possível interpretar que o modelo de desenvolvimento escolhido para a Amazônia contribui 
para o desmatamento. 
Resposta: c 
Leia as afirmativas abaixo relativas ao Texto 1. 
I. A Amazônia tem cerca de 60% da biodiversidade do planeta. 
II. De 1550 para cá, já houve o desmatamento de 18% da Amazônia brasileira. 
III. O modelo econômico escolhido para a região tem levado à depredação da floresta. 
IV. O agronegócio pretende que mais áreas de floresta deem lugar à produção de gado e 
soja. 
3) A leitura do Texto 1 permite afirmar que estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
Solução: Ao lermos trechos do texto como “Mas o modelo econômico escolhido para a região 
deixa de fora os dois elementos essenciais na grandeza da Amazônia: meio ambiente e 
pessoas” e “O objetivo é que mais áreas de florestadeem lugar à produção, principalmente, 
de gado e soja” revelam que os itens corretos são III e IV. 
Resposta: c 
Utilize o trecho a seguir para responder às questões 4, 5 e 6. 
As promessas de desenvolvimento para a Amazônia também se espalham pelos rios, em 
forma de grandes hidrelétricas, e pelas províncias minerais, em forma de garimpo. Mas o 
modelo econômico escolhido para a região deixa de fora os dois elementos essenciais na 
grandeza da Amazônia: meio ambiente e pessoas. 
4) Considerando a inserção do trecho no Texto 1, o uso do vocábulo TAMBÉM deixa 
pressuposto que 
a) no Texto 1, se falou apenas de promessas de desenvolvimento predatórias. 
b) tanto as hidrelétricas como o garimpo são promessas de desenvolvimento. 
c) no Texto 1, já se havia comentado sobre outras promessas de desenvolvimento. 
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d) não é só para a Amazônia que existem promessas de desenvolvimento predatórias. 
Solução: O termo “também” implica que algumas promessas de desenvolvimento para a 
Amazônia já foram citadas no texto. 
Resposta: c 
5) ANULADA 
6) A expressão A REGIÃO retoma 
a) rios. 
b) garimpo. 
c) Amazônia. 
d) províncias. 
Solução: Como no primeiro período o foco principal foi a Amazônia, a palavra “região” no 
segundo período refere-se a ela. 
Resposta: c 
Leia as afirmativas relativas aos dois períodos em negrito no Texto 1. 
I. O período do primeiro parágrafo expressa uma valoração positiva em relação à Amazônia. 
II. O período do sétimo parágrafo resume os três aspectos discutidos em relação à 
Amazônia. 
III. O período do primeiro parágrafo indica ao leitor que serão tratados três aspectos relativos 
à Amazônia. 
IV. O período do sétimo parágrafo expressa uma valoração negativa em relação ao que 
ocorre na Amazônia. 
7) Considerando a inserção dos períodos no Texto 1, estão corretas apenas as 
afirmativas 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
Solução: A afirmativa “Do alto, do solo ou da água, a Amazônia é um impacto para os olhos”, 
localizada no primeiro parágrafo, atribui valor positivo à região Amazônica. Já o trecho “O 
resultado, visto do alto, do solo ou das águas, é impactante” atribui valor negativo a ela. 
Resposta: d 
8) De acordo com a leitura do quarto parágrafo do Texto 1, a Amazônia apresenta uma 
relevância que 
a) ultrapassa suas fronteiras, pois é imprescindível para a estabilidade climática do mundo. 
b) ultrapassa as necessidades de seus habitantes, pois fornece alimentação, moradia e 
medicamentos. 
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c) se restringe à sobrevivência de seus habitantes, pois fornece alimentação, moradia e 
medicamentos. 
d) se restringe às fronteiras do Brasil, pois é responsável pela estabilidade climática e pelo 
regime de chuvas. 
Solução: No quarto parágrafo temos o trecho “Ela é fundamental no equilíbrio climático global 
e influencia diretamente o regime de chuvas do Brasil e da América Latina”, o que nos revela 
que ela ultrapassa suas fronteiras, pois é imprescindível para a estabilidade climática mundial. 
Resposta: a 
Considere o trecho abaixo para responder às questões de 9, 10, 11 e 12. 
Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. Numa campanha para integrar a região à 
economia nacional, (1) o governo militar distribuiu incentivos para que milhões de brasileiros 
ocupassem aquela fronteira “vazia”. Na corrida por terras, (2) a grilagem falou mais alto, (3) e 
o caos fundiário virou regra difícil de ser quebrada até hoje. 
9) A expressão em destaque A PORTEIRA SE ABRIU antecipa a ideia de que o governo 
militar estimulou a 
a) pecuária e o caos latifundiário na Amazônia. 
b) ocupação da Amazônia por milhões de brasileiros. 
c) ocupação de terras e o caos latifundiário na Amazônia. 
d) pecuária na Amazônia com a criação de fazendas de gado. 
Solução: A afirmativa mostra que os incentivos do governo foram destinados à ocupação da 
Amazônia por brasileiros, o que gerou consequências como o caos latifundiário. 
Resposta: b 
10) Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, o acento grave indicador de crase, 
em destaque no trecho, justifica-se pela fusão 
a) da preposição exigida pela regência verbal com o pronome relativo. 
b) da preposição exigida pela regência verbal com o pronome demonstrativo. 
c) do artigo definido feminino singular com a preposição exigida pela regência verbal. 
d) do artigo definido feminino singular com a preposição exigida pela regência nominal. 
Solução: O verbo “integrar” é bitransitivo, ou seja, em alguns casos é exigido o uso da 
preposição “a”. Além disso, há um artigo definido singular “a”, o qual se refere ao termo 
“economia”. 
Resposta: c 
11) No trecho, há 
a) um período e oito orações. 
b) um período e nove orações. 
c) três períodos e oito orações. 
d) três períodos e nove orações. 
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Solução: Sabendo que oração é todo enunciado, de sentido completo ou não, que possua 
verbo, já um período é um conjunto de orações. 
O trecho possui 8 orações: 
1. Foi pela década de 1970 
2. que a porteira se abriu. 
3. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, 
4. o governo militar distribuiu incentivos 
5. para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia 
6. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, 
7. e o caos fundiário virou (oração 8) até hoje. 
8. regra difícil de ser quebrada 
No mesmo trecho, há 3 períodos: 
1. Foi pela década de 1970 que a porteira se abriu. 
2. Numa campanha para integrar a região à economia nacional, o governo militar distribuiu 
incentivos para que milhões de brasileiros ocupassem aquela fronteira “vazia”. 
3. Na corrida por terras, a grilagem falou mais alto, e o caos fundiário virou regra difícil de ser 
quebrada até hoje. 
Resposta: c 
12) Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, no trecho, 
a) as vírgulas são todas opcionais. 
b) as vírgulas são todas obrigatórias. 
c) a primeira e a segunda vírgulas são opcionais. 
d) a segunda é opcional e a terceira é obrigatória. 
Solução: Nos dois primeiros casos, ela é obrigatória porque isola adjuntos adverbiais longos e 
no terceiro caso ela aparece entre orações de sujeitos diferente, portanto, de uso obrigatório. 
Resposta: c 
13) A expressão AINDA ASSIM, que introduz o nono parágrafo do Texto 1, sem prejuízo 
do sentido original no texto, pode ser substituída por 
a) por isso. 
b) apesar disso. 
c) enquanto isso. 
d) em função disso. 
Solução: Tendo em vista que “ainda assim” indica um sentido de adversidade, a expressão 
“apesar disso” poderia substitui-la sem prejuízo de sentido. 
Resposta: b 
14) O Texto 2 é 
a) uma notícia em que predomina a narrativa. 
b) uma notícia em que predomina a descrição. 
c) um artigo informativo em que predomina a exposição. 
d) um artigo informativo em que predomina a argumentação. 
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Solução: O texto 2 transmite um fato, atual e cotidiano de maneira clara e objetiva, 
classificando-se, assim, como uma notícia onde predomina a narrativa, uma vez que conta uma 
história. 
Resposta: a 
15) De acordo com a leitura do Texto 2, o novo decreto publicado pelo governo federalapresenta uma melhoria em relação ao primeiro, pois 
a) proíbe a exploração de minérios em unidades de conservação ambiental e indígenas. 
b) detalha como será a preservação ambiental e expande a mineração para unidades 
indígenas. 
c) diminui a área fechada, maior que a Dinamarca e equivalente ao tamanho do estado do 
Espírito Santo. 
d) acaba com a Reserva Nacional de Cobre e Associados e mantém a área aberta à mineração 
naquela região. 
Solução: É possível encontrar a resposta no terceiro parágrafo do texto 2: “O novo texto diz, 
por exemplo, que não poderá haver mineração em unidades de conservação ambiental e 
indígena”. 
Resposta: a 
Utilize o trecho a seguir para responder às questões 16 e 17 
O texto da petição afirma que “Na surdina, aprovaram o desmate de uma área equivalente ao 
tamanho da Dinamarca: não podemos deixar mais essa passar”, fazendo referência à extinção 
da reserva. 
16) O vocábulo QUE, em destaque, 
a) introduz uma oração coordenada. 
b) introduz uma oração subordinada. 
c) retoma o elemento linguístico “texto”. 
d) retoma o elemento linguístico “petição”. 
Solução: O vocábulo “que” em destaque introduz uma oração subordinada substantiva objetiva 
direta, já que a oração introduzida logo em seguida tem função de objeto direto do verbo 
“afirmar”, presente na primeira oração do período. 
Resposta: b 
17) O uso das aspas no trecho tem o objetivo de 
a) enfatizar expressões que não estão na norma-padrão da escrita. 
b) destacar a grande dimensão da área que pode ser desmatada. 
c) ironizar o fato de o decreto ter sido assinado na surdina. 
d) indicar que o fragmento é uma transcrição da petição. 
Solução: No sentido do texto, as aspas, nessa ocasião, indicam que o trecho é uma transcrição 
da petição. 
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Resposta: d 
18) A intenção comunicativa prioritária do Texto 3 é 
a) defender a expansão do agronegócio na Amazônia brasileira. 
b) criticar a devastação da Amazônia causada pela agropecuária. 
c) discutir a necessidade de modernização do exército brasileiro. 
d) mostrar que o exército está atento à devastação ocorrida na Amazônia. 
Solução: O texto 3 é uma charge e esse gênero textual tem função de criticar um 
acontecimento atual. Nesse caso, ela critica a devastação causada na Amazônia pelos 
agropecuários. 
Resposta: b 
19) A linguagem verbal do Texto 3, predominantemente, é 
a) formal, devido ao uso de gírias regionais. 
b) coloquial, devido ao uso do jargão militar. 
c) formal, devido à exigência do gênero textual. 
d) coloquial, devido à situação de comunicação. 
Solução: No contexto da situação de comunicação, o uso de termos na linguagem como “tá 
por fora” e “fofo” caracterizam a linguagem coloquial, aquela usada em situações cotidianas. 
Resposta: d 
20) Os textos 1, 2 e 3 apresentam em comum o 
a) tipo textual. 
b) gênero textual. 
c) recorte temático. 
d) registro linguístico. 
Solução: O tipo textual do texto 1 é dissertativo, o do 2 é narrativo e o do texto 3 é dissertativo. 
Já o gênero textual do texto 1 é dissertação argumentativa, o do 2 é notícia e o do texto 3 é 
charge. O registro linguístico dos textos 1 e 2 é formal, enquanto o do texto 3 é informal. 
Portanto, o que todos os textos tem em comum é o recorte temático, pois os três abordam o 
desmatamento da Amazônia. 
Resposta: c 
21) Conforme o Texto 1, a biodiversidade da Amazônia conta com aproximadamente 40 
mil espécies de plantas e 400 de mamíferos. A razão entre a quantidade de espécies de 
mamíferos e a quantidade de espécies de plantas é 
a) 
1
100
. 
b) 10. 
c) 100. 
d) 
1
10
. 
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Solução: Devemos montar a razão solicitada e simplificá-la dividindo o numerador e o 
denominador da fração pelo maior divisor comum entre eles, temos que, 
400
40.000
 
Já que 40.000 é divisível por 400, então 400 é o maior divisor comum deles, assim, realizando 
a simplificação, temos, 
400
40.000
=
1
100
 
Portanto a resposta final é 
1
100
. 
Resposta: a 
22) Segundo o Texto 1, a quantidade de carbono estocada, na cobertura vegetal da 
Amazônia, varia entre 80 e 120 bilhões de toneladas. A representação, em notação 
científica, desse intervalo de variação das toneladas de carbono é 
a) 8 ∙ 1010 e 1,2 ∙ 1010. 
b) 8 ∙ 1010 e 1,2 ∙ 1011. 
c) 8 ∙ 1011 e 1,2 ∙ 1010. 
d) 8 ∙ 1011 e 1,2 ∙ 1011. 
Solução: A notação científica é uma forma de escrever números usando potência de 10. É 
utilizada para reduzir a escrita de números que apresentam muitos algarismos. É representado 
como N ∙ 10n, sendo N um número real maior ou igual a 1 e menor do que 10 e n um número 
inteiro. 
Temos que, 
80.000.000.000 = 8 ∙ 1010 
120.000.000.000 = 1,2 ∙ 1011 
Resposta: b 
23) Segundo o Texto 1, a Amazônia brasileira cobre 4,2 milhões de quilômetros 
quadrados, ou seja, 49% do território nacional. De acordo com esses dados, a área total 
do território brasileiro, aproximadamente, é 
a) 8,48 milhões de quilômetros quadrados. 
b) 8,57 milhões de quilômetros quadrados. 
c) 8,60 milhões de quilômetros quadrados. 
d) 8,69 milhões de quilômetros quadrados. 
Solução: Podemos montar uma regra de três simples para resolvermos esse problema, temos 
então, 
Porcentagem Área 
49 4,2 ∙ 106 
100 x 
Para achar o valor de x, que é o valor da área total do território brasileiro, devemos seguir 
alguns passos, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 4,2 ∙ 106. 
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2. Questionamos: “Se 49% equivalem a 4,2 ∙ 106 km², 100% equivale a mais ou menos km² de 
área?”, MAIS, são variáveis diretamente proporcionais, uma aumenta à medida que a outa 
também aumenta. Então circulamos o MAIOR valor da coluna “Porcentagem”, que é 100. 
Assim, temos, 
Porcentagem (%) Área (km²) 
49 4,2 ∙ 106 
100 x 
Agora, fazemos, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
49x = 4,2 ∙ 106 ∙ 100 
x =
4,2 ∙ 108
49
 
x = 8,57 ∙ 106 km² 
Portanto, a resposta final é que a área total do território brasileiro é, aproximadamente, 8,57 ∙
106 milhões de km² 
Resposta: b 
24) Segundo o Texto 2, o Projeto de Lei nº 8.107/17 reduz em 30% a Floresta Nacional do 
Jamanxim, localizada no Pará. Sabendo-se que o percentual reduzido corresponde a 
390.000 hectares (ha), a área total da floresta é de 
a) 1.300.000 ha. 
b) 1.400.000 ha. 
c) 1.170.000 ha. 
d) 1.000.000 ha. 
Solução: Nessa situação, faremos igual a questão anterior, através de uma regra de três 
simples. 
Porcentagem (%) Área (ha) 
30 390.000 
100 x 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 390.000. 
2. Questionamos: “Se 30% equivalem a 390.000 ha, 100% equivale a mais ou menos ha de 
área?”, MAIS, são variáveis diretamente proporcionais, uma aumenta à medida que a outa 
também aumenta. Então circulamos o MAIOR valor da coluna “Porcentagem”, que é 100. 
Assim, temos, 
 
Porcentagem (%) Área (ha) 
30 390.000 
100 x 
Agora, fazemos, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 30x = 390.000 ∙ 100 
x =
39.000.000
30
 
x = 1.300.000 ha 
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Portanto, 1.300.000 ha é a área total da floresta.Resposta: a 
25) Suponha que o Projeto de Lei nº 8.107/17 seja aprovado e a Floresta Nacional do 
Jamanxim perca 30% de sua área por desmatamento. Se um estudante quiser sugerir um 
projeto de lei que recupere a área perdida, esse projeto de lei deverá propor que seja 
acrescido à nova área da Floresta Nacional do Jamanxim um percentual aproximado de 
a) 30% da área que sobrou após o desmatamento. 
b) 42,8% da área que sobrou após o desmatamento. 
c) 54,7% da área que sobrou após o desmatamento. 
d) 70% da área que sobrou após o desmatamento. 
Solução: Para solucionar o problema, precisamos saber quanto da floresta restou após perder 
30% da área, para isso aplicaremos regra de três simples com grandezas diretamente 
proporcionais. 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 1.300.000. 
2. Questionamos: “Se 100% equivalem a 1.300.000 ha, 70% equivale a mais ou menos ha de 
área?”, MENOS, são variáveis diretamente proporcionais, uma diminui à medida que a outa 
também diminui. Então circulamos o MENOR valor da coluna “Porcentagem”, que é 70. 
Porcentagem (%) Área (ha) 
100 1.300.000 
70 x 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 100x = 70 ∙ 1.300.000 
x =
91.000.000
100
 
x = 910.000 ha 
Então, 910.000 ha é o tamanho restante da floresta. Agora, para saber a porcentagem da área 
que deve ser reposta em relação a ela, faremos outra regra de três simples, para sabermos 
quanto representa 390.000 ha em relação a 910.000 ha. 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 100. 
2. Questionamos: “Se 910.000 ha equivalem a 100%, 390.000 equivale a mais ou menos ha de 
área?”, MENOS, são variáveis diretamente proporcionais, uma diminui à medida que a outa 
também diminui. Então circulamos o MENOR valor da coluna “Área”, que é 390.000. 
Porcentagem (%) Área (ha) 
100 910.000 
x 390.000 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 910.000x = 100 ∙ 390.000 
x =
39.000.000
910.000
 
x = 42,8% 
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Portanto, deve-se ser acrescido 42,8% à nova área para equivaler ao total da área perdida 
inicialmente. 
Resposta: b 
26) Ao ler o Texto 2, em que é citado o Projeto de Lei nº 8.107/17, um estudante observa 
que 8.107 não é divisível por 17. Se esse estudante buscar identificar o primeiro número 
divisível por 17 e maior que 8.107, encontrará 
a) 8.108. 
b) 8.109. 
c) 8.110. 
d) 8.111. 
Solução: Para encontrarmos a solução, podemos dividir o número 8.107 por 17, como o 
primeiro não é divisível do segundo, teremos “resto”. Basta então encontrar quanto falta para 
esse “resto” chegar ao valor 17, daí somamos a 8.107 e encontraremos a resposta. Então, 
temos que, 
8.107
17
= 476, com resto 15 
17 − 15 = 2 
8.107 + 2 = 8.109 
Portanto, 8.109 é o número imediatamente superior a 8.107 divisível por 17. 
Resposta: b 
27) A Figura 1 mostra uma área de desmatamento na região 
amazônica, no formato de um trapézio isósceles ABCD, com 
𝑨𝑩̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅//𝑪𝑫̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅. Suponha que a medida do lado 𝑨𝑩̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ é igual a x 
quilômetros, que a medida do lado 𝑪𝑫̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅ é o dobro de 𝑨𝑩̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅, e que 
a medida de cada lado não paralelo mede dois quilômetros. 
As expressões algébricas que representam o perímetro e a 
altura desse trapézio, respectivamente, são 
a) 4𝑥 + 3; √(2 − 𝑥) ∙ (2 + 𝑥). 
b) 4𝑥 + 3; √(2 −
𝑥
2
) ∙ (2 +
𝑥
2
). 
c) 3𝑥 + 4; √(2 − 𝑥) ∙ (2 + 𝑥). 
d) 3𝑥 + 4; √(2 −
𝑥
2
) ∙ (2 +
𝑥
2
). 
Solução: 
 
 
 
 
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Sabendo que o perímetro é a soma de todos os lados da figura, a expressão algébrica que 
representa o trapézio é, 
perímetro = x + 2x + 2 + 2 
perímetro = 3x + 4 
Para achar a altura, dividiremos o trapézio em dois triângulos e um retângulo, 
 
 
 
 
 
Agora, para encontrar a expressão algébrica que representa a altura h basta aplicar o Teorema 
de Pitágoras no triângulo retângulo que foi formado. Assim, temos que, 
a2 = b2 + c2 
22 = (
x
2
)2 + h2 
h2 = 22 − (
x
2
)2 
h = √22 − (
x
2
)2 
Desenvolvendo o produto notável (diferença de dois quadrados) dentro da raiz quadrada, 
temos, 
h = √(2 −
x
2
) ∙ (2 +
x
2
) 
Resposta: d 
28) Para uma empresa clandestina transportar, em 10 dias, 280 m3 de madeira, são 
necessários 20 caminhões que fazem 4 viagens por dia. Para esse mesmo trajeto e com 
a mesma velocidade, em 15 dias, fazendo 2 viagens diárias, 18 desses caminhões 
transportarão 
a) 189 m³ de madeira. 
b) 198 m³ de madeira. 
c) 264 m³ de madeira. 
d) 378 m³ de madeira. 
Solução: Devemos realizar uma regra de três composta. Temos que, 
Dias m³ de madeira Caminhões Viagens/dia 
10 280 20 4 
15 x 18 2 
Agora, faremos uma análise isolada de cada variável em relação à variável que tem a incógnita 
(m³ de madeira) para descobrirmos se elas se comportam uma em relação a outra de maneira 
diretamente ou inversamente proporcional. 
Primeiro, Dias x m³ de madeira: 
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1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x. 
2. Questionamos: “Se em 10 dias são transportados 280m³ de madeira, em 15 dias serão 
transportados mais ou menos madeira?”, MAIS, são variáveis diretamente proporcionais, um 
aumenta à medida que a outra também aumenta. Então circulamos o MAIOR valor da coluna 
“Dias”, que é 15. 
Dias M³ de madeira 
10 280 
15 x 
Segundo, Caminhões x m³ de madeira: 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x. 
2. Questionamos: “Se com 20 caminhões são transportados 280m³ de madeira, com menos 
serão transportados mais ou menos madeira?”, MENOS, são variáveis diretamente 
proporcionais, um diminui à medida que a outra também diminui. Então circulamos o MENOR 
valor da coluna “Caminhões”, que é 18. 
Caminhões m³ de madeira 
20 280 
18 x 
Terceiro, Viagens/dias x m³ de madeira: 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x. 
2. Questionamos: “Se com 4 viagens por dia são transportados 280m³ de madeira, com menos 
viagens serão transportados mais ou menos madeira?”, MENOS, são variáveis diretamente 
proporcionais, um diminui à medida que a outra também diminui. Então circulamos o MENOR 
valor da coluna “Viagens/dia”, que é 2. 
Viagens/dia m³ de madeira 
4 280 
2 x 
Agora, devemos fazer, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
10 ∙ 20 ∙ 4 ∙ x = 15 ∙ 18 ∙ 2 ∙ 280 
800x = 151.200 
x =
151.200
800
 
x = 189 m3 de madeira 
Resposta: a 
29) Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da 
Amazônia (IPAM), em 2016, Altamira e Novo 
Progresso, situados no estado do Pará, estão entre 
os municípios que lideraram o desmatamento na 
Amazônia. No mapa mostrado na Figura 2, a distância 
entre os dois municípios é de 5 cm, e a escala 
utilizada foi de 1:11.260.000. A distância real entre os 
dois municípios é de 
a) 225 km. 
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b) 453 km. 
c) 563 km. 
d) 655 km. 
Solução: A partir da escala indicada, sabemos então que 1 cm no desenho representa 
11.260.000 cm na vida real. Então, 
5 ∙ 11.260.000 = 56.300.000 cm 
Como as alternativas estão em km, faremosa transformação de unidades de cm para km, para 
isso devemos dividir o número por 100.000. Assim, 
56.300.000
100.000
= 563 km 
Portanto, a distância entre os dois municípios é de 563 km. 
Resposta: c 
30) Segundo o levantamento do Instituto de Pesquisa 
Ambiental da Amazônia (IPAM), em 2016, o ranking dos dez 
municípios que lideram o desmatamento na Amazônia, 
permanece praticamente inalterado nos últimos anos. A 
Tabela 1 mostra a quantidade de municípios envolvidos no 
levantamento, distribuídos em quatro estados do Brasil. 
Escolhendo, aleatoriamente, um município desse ranking, a 
probabilidade de ele ser do estado de Mato Grosso, é de 
a) 10%. 
b) 15%. 
c) 20%. 
d) 40%. 
Solução: Sabendo que o cálculo de probabilidade consiste em: 
P =
casos favoráveis
casos possíveis
 
Assim, temos que, 
P =
2
10
= 0,2 
Em porcentagem, 0,2 ∙ 100 = 20%. 
Portanto, a probabilidade de um município de Mato Grosso ser escolhido é 20%. 
Resposta: c 
31) Um grupo de 17 biólogos, composto por homens e mulheres, pretende desenvolver 
um projeto de pesquisa na região Amazônica. Sabe-se que o número de mulheres excede 
em três unidades o número de homens. O total de mulheres nesse grupo de pesquisa é 
de 
a) 9. 
b) 10. 
c) 11. 
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d) 12. 
Solução: Se o número de mulheres excede em três o número de homens, então montaremos 
uma equação que nos ajude a encontrar o resultado. Chamando o número de homens de x, 
temos, 
x + (x + 3) = 17 
2x + 3 = 17 
2x = 17 − 3 
2x = 14 
x =
14
2
 
x = 7 homens 
Portanto, o número total de mulheres é 7 + 3 = 10 mulheres. 
Resposta: b 
Considere o Gráfico 1 para responder às questões 32 e 33. 
 
32) O Gráfico 1 mostra a dinâmica de desmatamento na Amazônia, no período de 2004 a 
2016, a partir de dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Com 
base nos dados do Gráfico 1, a Média Aritmética aproximada da área desmatada, em km², 
nos anos múltiplos de quatro, foi de 
a) 13.310. 
b) 12.560. 
c) 14.000. 
d) 14.756. 
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Solução: Faremos a média aritmética sabendo dos anos 2004, 2008, 2012 e 2016, já que são 
os únicos múltiplos de 4. 
27.772 + 12.911 + 4.571 + 7.989
4
=
53.243
4
= 13.310,75 
Portanto, a média é, aproximadamente, 13.310. 
Resposta: a 
33) Com relação às informações apresentadas no Gráfico 1, conclui-se que 
a) a área total desmatada, nos anos ímpares, foi de 56.649 km2. 
b) as taxas anuais de desmatamento foram decrescentes de 2005 a 2015. 
c) o aumento percentual da área desmatada entre 2015 e 2016 foi próximo de 28,7%. 
d) a área total desmatada de 2012 a 2016, excede em 1.838 km2 da área desmatada no ano 
de 2004. 
Solução: Em questões como essa devemos procurar verificar as mais fáceis primeiro, por 
exemplo a letra b, que basta analisar o gráfico que vemos que houve uma crescente nos 
desmatamentos em alguns anos, então ela é falsa. Vamos verificar a letra c: 
7.989 − 6.207 = 1.782 
Para saber a porcentagem de acréscimo fazemos, 
1.782
6.207
∙ 100 = 0,287 ∙ 100 = 28,7% 
Portanto, é verdadeira. 
Resposta: c 
34) Um fazendeiro contratou 19 caminhões com a mesma capacidade de carga, para 
transportar um total de 456 m³ de madeira. Suponha que cada caminhão fez apenas uma 
viagem, transportando sempre sua capacidade máxima. O volume de madeira, em dm³, 
que cada caminhão transportou foi de 
a) 24.000. 
b) 2.400. 
c) 240. 
d) 24. 
Solução: Para saber quanto m³ cada caminhão transportou, temos que, 
456
19
= 24 m³ 
Como o enunciado pede a quantidade em dm³ devemos fazer a conversão das unidades. De 
m³ para dm³ temos que multiplicar por 1000, então, 
24 ∙ 1.000 = 24.000 dm³ 
Resposta: a 
35) Utilizando como unidade de medida um pedaço de madeira, um índio observou que, 
em determinada hora do dia, sua sombra media 7 vezes o comprimento desse pedaço 
de madeira e, nesse mesmo momento, uma árvore perpendicular ao solo e plantada no 
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mesmo nível em que o índio se encontrava, produzia uma sombra que media 21 pedaços 
de madeira. Ele sabe que sua altura equivale a 3 medidas do pedaço de madeira, então, 
a altura da árvore equivale ao comprimento de 
a) 8 pedaços de madeira. 
b) 9 pedaços de madeira. 
c) 10 pedaços de madeira. 
d) 11 pedaços de madeira. 
Solução: Para resolver esse problema devemos montar uma igualdade, onde o 𝑥 será a altura 
da árvore. Temos que, 
altura do homem
sombra do homem
=
altura da árvore
sombra da árvore
 
3
7
=
x
21
 
7x = 3 ∙ 21 
x =
63
7
 
x = 9 pedaços de madeira 
Resposta: b 
36) Após uma campanha contra o desmatamento, o prefeito de determinado município 
enviou um projeto de lei para a câmara dos vereadores em que reservava um terreno 
retangular da prefeitura para ser preservado de eventuais desmatamentos. Se o terreno 
reservado tem 70 km de perímetro e 250km² de área, suas dimensões são 
a) 15 km e 20 km. 
b) 17 km e 18 km. 
c) 12 km e 23 km. 
d) 25 km e 10 km. 
Solução: Precisamos montar um sistema de equação e resolvê-lo para poder encontrarmos os 
lados do terreno. Chamando a e b, os lados do retângulo, temos que, 
2𝑎 + 2𝑏 = 70 
𝑎 ∙ 𝑏 = 250 
2𝑎 + 2𝑏 = 70 
𝑎 = 250 𝑏⁄ 
Fazendo a substituição da segunda equação na primeira, 
2 ∙
250
𝑏
+ 2𝑏 = 70 
500
𝑏
+ 2𝑏 = 70 
500 + 2𝑏²
𝑏
= 70 
500 + 2𝑏² = 70𝑏 
2𝑏2 − 70𝑏 + 500 = 0 
Simplificando por 2, 
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𝑏2 − 35𝑏 + 250 = 0 
Para resolver a equação do 2º grau, aplicamos a Fórmula de Bhaskara. Temos, 
−𝑏 ± √∆
2𝑎
 
∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 
∆= (−35)2 − 4 ∙ 1 ∙ 250 
∆= 1.225 − 1.000 
∆= 225 
−(−35) ± √225
2 ∙ 1
 
35 ± 15
2
 
𝑏′ =
35 + 15
2
 
𝑏′ =
50
2
 
𝑏′ = 25 𝑘𝑚 
𝑏′′ =
35 − 15
2
 
𝑏′′ =
20
2
 
𝑏′′ = 10 𝑘𝑚 
Os dois resultados são possíveis comprimentos do lado 𝑏 do retângulo, substituindo nas 
equações que montamos inicialmente apenas para confirmar os resultados, temos, 
2𝑎 + 2𝑏 = 70 
𝑎 ∙ 𝑏 = 250 
2𝑎 + 2 ∙ 25 = 70 
𝑎 ∙ 25 = 250 
𝑎 = 20 2⁄ 
𝑎 = 250 25⁄ 
𝑎 = 10 
𝑎 = 10 
2𝑎 + 2𝑏 = 70 
𝑎 ∙ 𝑏 = 250 
2𝑎 + 2 ∙ 10 = 70 
𝑎 ∙ 10 = 250 
𝑎 = 50 2⁄ 
𝑎 = 250 10⁄ 
𝑎 = 25 
𝑎 = 25 
Resposta: d 
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37) Lendo que a bacia hidrográfica do Rio Amazonas tem 25 mil quilômetros de águas 
navegáveis, um professor propôs aos seus alunos um exercício para que eles tivessem 
uma noção do volume dessa água. Ele pediu que seus alunos imaginassem parte da 
água dessa bacia preenchendo totalmente um paralelepípedo retângulo com medidas 
internas de 25 mil quilômetros de comprimento, 2 m de largura e 2 m de profundidade. 
Sabendo que 25 mil quilômetros equivalem a 𝟐, 𝟓 ⋅ 𝟏𝟎𝟕 m e que 1 m³ equivale a 1.000 
litros, o volume de água estimado, em litros, foi de 
a) 1010 litros. 
b) 1011 litros. 
c) 1012 litros. 
d) 1013 litros. 
Solução: O volume de um paralelepípedo retângulo é calculado multiplicando o comprimento, 
largura e altura. Temos que, 
volume = 2,5 ∙ 107 ∙ 2 ∙ 2 
volume = 10∙ 107 m³ 
volume = 108 m³ 
Para descobrirmos em litros, temos que multiplicar por 1.000 ou 103. 
volume = 108 ∙ 1.000 
volume = 108 ∙ 103 
volume = 1011 litros 
Resposta: b 
38) Um pecuarista dispõe de um terreno retangular cujo semiperímetro mede 12 km e 
cuja área mede 25 km². Ele deseja demarcar dois terrenos quadrados, sendo um com 
lado de medida igual ao comprimento do retângulo e outro com lado de medida igual à 
largura do retângulo. A soma das áreas desses terrenos quadrados será 
a) 80. 
b) 94. 
c) 120. 
d) 144. 
Solução: Sabendo que o semiperímetro é metade do perímetro e chamando de 𝑏 e ℎ o 
comprimento e largura do retângulo, temos que, 
perímetro = 2b + 2h 
12 =
2b + 2h
2
 
12 =
2(b + h)
2
 
b + h = 12 
Sabemos também que a área é 25 km², assim, 
b ∙ h = 25 
Como o enunciado pede a área formada por dois quadrados, um com medidas da largura do 
retângulo e outro com medidas do comprimento, temos, 
b + h = 12 
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(b + h)² = 12² 
Desenvolvendo o produto notável (quadrado da soma), temos, 
b2 + 2bh + h² = 144 
b2 + 2 ∙ 25 + h² = 144 
b2 + h2 + 50 = 144 
b2 + h2 = 144 − 50 
b2 + h2 = 94 km² 
Resposta: b 
39) Um produtor de tilápias da região amazônica tem um viveiro de criação de peixes que 
ocupa uma área de 10.000 m² e produz 15.000 kg desse peixe. Seu novo viveiro ocupará 
uma área retangular, cujas dimensões serão 120 m e 100 m. Considerando que o nível 
de produção se mantenha o mesmo, por metro quadrado ocupado, a produção do novo 
viveiro será 
a) 15 % maior que o anterior. 
b) 20 % maior que o anterior. 
c) 25 % maior que o anterior. 
d) 30 % maior que o anterior. 
Solução: Primeiro, encontraremos a área do novo viveiro. A área de um retângulo é calculada 
multiplicando o comprimento e a largura, temos que, 
Área = 120 ∙ 100 
Área = 12.000 m2 
Agora, encontraremos o nível de produção atual por metro quadrado e, em seguida, 
multiplicar pela nova área, 
Nível de produção =
15.000
10.000
 
Nível de produção = 1,5 kg/m² 
Sabendo disso, 
Nova produção = 1,5 ∙ 12.000 
Nova produção = 18.000 kg/m² 
Para sabermos o percentual de acréscimo em relação a produção anterior, faremos, 
% acréscimo =
nova produção − antiga produção
antiga produção
∙ 100 
% acréscimo =
18.000 − 15.000
15.000
∙ 100 
% acréscimo =
3.000
15.000
∙ 100 
% acréscimo =
300.000
15.000
 
% acréscimo = 20% maior que a anterior 
Resposta: b 
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40) Técnicos de uma instituição que avaliam o desmatamento na Amazônia sobrevoaram 
a região e identificaram uma área desmatada que formava um triângulo retângulo, em 
que a hipotenusa media 13 km e um dos catetos, 7 km a mais que o outro. Nessas 
condições, o cateto menor media 
a) 5 km. 
b) 6 km. 
c) 7 km. 
d) 8 km. 
Solução: Para encontrarmos a medida dos catetos, devemos aplicar o Teorema de Pitágoras, 
onde 𝑥 é a medida do cateto menor. Assim, temos que, 
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐² 
132 = (7 + 𝑥)2 + 𝑥² 
Fazendo o produto notável (quadrado da soma), temos, 
132 = 49 + 14𝑥 + 𝑥2 + 𝑥² 
169 − 49 = 14𝑥 + 2𝑥2 
2𝑥2 + 14𝑥 − 120 = 0 
Simplificando por 2, 
𝑥2 + 7𝑥 − 60 = 0 
Encontramos uma equação de 2º grau, para resolvê-la aplicamos a Fórmula de Bhaskara, 
temos, 
−𝑏 ± √∆
2𝑎
 
∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐 
∆= 72 − 4 ∙ 1 ∙ (−60) 
∆= 49 + 240 
∆= 289 
−7 ± √289
2 ∙ 1
 
−7 ± 17
2
 
𝑥′ =
−7 + 17
2
 
𝑥′ =
10
2
 
𝑥′ = 5 
𝑥′′ =
−7 − 17
2
 
𝑥′′ =
−24
2
 
𝑥′′ = −12 
Como a medida de comprimento do cateto não pode ser negativo, então, o cateto menor 
mede 5 km. 
Resposta: a 
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4. EXAME DE SELEÇÃO 2019 
TEXTO 1 
7 MITOS SOBRE REFUGIADOS 
Vários países ocidentais, entre eles o Brasil, estão recebendo fluxos de migrantes e de refugiados, e as 
reações contrárias aos recém-chegados se multiplicam. Mas a vinda deles pode representar boas notícias 
para quem os recebe. 
Por: Unescopress 
Hoje o mundo é a casa do maior número de migrantes e 
refugiados de que se tem registro em qualquer outro momento 
da história. Tal situação traz desafios complexos para muitos 
países que tentam gerenciar esse fluxo e acolher com sucesso 
os novos cidadãos. 
Esses desafios se agravam com a falta de informações precisas 
e acessíveis na mídia, em que mitos e informações incorretas 
prevalecem. No pior dos casos, o foco está nos desafios 
envolvidos ou numa ameaça imaginária de um fluxo repentino 
de estrangeiros. Faltam quase que por completo na cobertura 
midiática as múltiplas vantagens para os países que acolhem e 
as inúmeras histórias de indivíduos, muitas vezes, com alto 
nível de estudos e ávidos por trabalhar, que buscam uma nova 
vida e contribuem positivamente para as sociedades que os 
recebem. 
A Unesco criou um curso para escolas de jornalismo e mídia: 
“Reporting Migration with a Focus on Refugees” (Reportar a 
imigração com foco nos refugiados, em tradução livre). O curso 
é focado na promoção de parcerias que permitam uma visão 
mais equilibrada da situação. A seguir, estão alguns dos mitos 
mais comuns e prejudiciais sobre os refugiados. 
1) OS REFUGIADOS SÃO UM PROBLEMA EUROPEU. 
A Europa acolhe apenas 6% dos refugiados globais, comparados com 39% no Oriente Médio e 
Norte da África e 29% no resto da África. A grande maioria dos refugiados sírios está em países 
vizinhos, como Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque. Mais de 1 milhão de refugiados chegaram à 
Europa por mar em 2015, o que representa apenas 0,3% da população total europeia. 
2) OS REFUGIADOS NÃO ESTÃO DESESPERADOS. ESTÃO ESCOLHENDO MIGRAR. 
Por definição, refugiados são pessoas que fogem cruzando fronteiras para escapar de conflitos 
violentos ou de perseguição. Eles estão fazendo uso de seu direito legal ao asilo, que consta na 
Declaração Universal de Direitos Humanos. Todos nós temos esse direito como garantia se algum 
dia ele se fizer necessário. Os enormes riscos pessoais que os refugiados assumem ao escaparem 
testemunham a gravidade da situação em que se encontram. Os migrantes são de uma categoria 
mais ampla, que inclui aqueles que migram por razões econômicas e pessoas buscando escapar 
de desastres ambientais e da fome. 
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3) A MAIORIA DOS REFUGIADOS SÃO HOMENS JOVENS E FISICAMENTE APTOS. 
Segundo o Alto Comando das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 75% dos 
refugiados sírios são mulheres e crianças. Dos refugiados que chegaram à Europa em 2016, mais 
da metade eram mulheres e crianças. 
4) OS REFUGIADOS ROUBAM OS EMPREGOS DO PAÍS DE ACOLHIMENTO. 
Os refugiados criam empregos. De acordo com uma pesquisa da Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), refugiados expandem o mercado doméstico 
e criam um emprego para cada vaga que ocupam. Em alguns países, eles respondem por quase 
um terço do crescimento econômico entre 2007 e2013. 
5) OS REFUGIADOS E OS MIGRANTES FRAUDAM O SISTEMA SOCIAL 
A maioria dos refugiados paga mais aos cofres públicos do que retira deles. Pesquisas feitas em 
Portugal, Espanha, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Grécia mostram que os refugiados são 
menos ou igualmente dependentes dos fundos públicos em relação aos moradores locais. 
6) OS REFUGIADOS E OS MIGRANTES TRAZEM O TERRORISMO. 
Dos ataques terroristas no mundo, durante os últimos anos, a vasta maioria foi feita por cidadãos 
nascidos nos países envolvidos. “Não é o fluxo de refugiados que causa o terrorismo, são o 
terrorismo, a tirania e a guerra que criam os refugiados”, afirma Antônio Guerra, secretário-geral 
da ONU. Criar divisões entre as pessoas e estimular o ódio entre grupos é parte da estratégia do 
terrorismo, em primeiro lugar. 
7) OS PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO SUPERPOPULOSOS E NÃO PODEM ACOLHER MAIS 
PESSOAS. 
O crescimento da população nativa na maioria dos países desenvolvidos está em declínio, um 
problema que pode ter os fluxos migratórios como solução. Refugiados e migrantes podem 
sustentar os níveis populacionais e trazer uma base de pessoas em idade produtiva para sustentar 
o número crescente de aposentados dos países que os recebem. 
Fonte: Revista Planeta, ano 27, edição 542, 2018, p. 54-55 
TEXTO 2 
 
 
 
 
 
 
 
1) O Texto 1 
a) afirma que a Europa é o continente que mais recebe refugiados. 
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b) descontrói ideias que circulam na mídia sobre refugiados e migrantes. 
c) argumenta que a migração em massa de refugiados causa o terrorismo. 
d) mostra que o sistema social dos países que acolhe refugiados é fraudado. 
Solução: Podemos perceber que o título “7 mitos sobre refugiados” já nos direciona para a 
alternativa b. Quando lemos o corpo do texto nos convencemos ainda mais que esta é a 
alternativa correta, pois há uma intenção clara do autor de desconstruir afirmativas de caráter 
negativo direcionadas aos refugiados, mostrando que são falsas. Além disso, as outras 
alternativas claramente não correspondem com o que está no texto 1, pois a Europa não é o 
continente que mais recebe refugiados, mas sim o Oriente Médio e Norte da África; o terrorismo 
que criam os refugiados, não o contrário; e, no texto 1 não cita que os sistemas dos países que 
acolhem os refugiados são fraudados. 
Resposta: b 
2) De acordo com o Texto 1, 
a) as informações incorretas que prevalecem na mídia aumentam o fluxo de estrangeiros nos 
países mais desenvolvidos. 
b) a ausência de informações claras e de fácil acesso veiculadas pela mídia pioram os desafios 
dos países que recebem imigrantes. 
c) as vantagens para os países que acolhem imigrantes são amplamente divulgadas pela 
mídia, porém isso não os ajuda a vencer os desafios. 
d) a história de vida dos imigrantes, o alto nível de estudos, que muitas vezes apresentam, 
influenciam o acolhimento nos países que os recebem. 
Solução: Para responder é interessante voltar ao texto 1 e fazer uma releitura rápida. Logo no 
início do segundo parágrafo, encontramos a resposta que procuramos: “Esses desafios [tratado 
no primeiro parágrafo] se agravam com a falta de informações precisas e acessíveis na mídia, 
em que mitos e informações incorretas prevalecem”. Com isso, a alternativa b, que é o trecho 
citado anteriormente, porém escrito com outras palavras, é a alternativa correta. 
Resposta: b 
3) De acordo com o Texto 1, 
a) a maioria dos refugiados são homens jovens e ativos e representam 75% da população da 
síria. 
b) o fluxo de refugiados tem sido responsável pelo aumento do terrorismo nas grandes cidades. 
c) os refugiados possuem o direito legal ao asilo conforme determina legislação internacional. 
d) os imigrantes, em sua maioria, deslocam-se de seus países de origem por razões políticas. 
Solução: Quando o autor trata do segundo mito, ele diz que “Eles [os refugiados] estão fazendo 
uso de seu direito legal ao asilo, que consta na Declaração Universal de Direitos Humano”. Na 
alternativa c essa declaração é chamada de legislação internacional, por tratar-se de um 
documento comum a todos os povos e nações. A alternativa a está errada pois 75% 
representam mulheres e crianças; na alternativa b, o contrário que é verdade, o terrorismo 
criam refugiados; e na alternativa d, o texto 1 não cita claramente o principal motivo pelo qual 
os migrantes deixam seus países. 
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Resposta: c 
4) O mito de que os refugiados são um problema europeu NÃO se sustenta porque a 
Europa recebe 
a) poucos imigrantes, 6% dos refugiados globais. 
b) poucos imigrantes, apenas aqueles que chegam por mar. 
c) mais refugiados do que o Oriente Médio e Norte da África. 
d) mais imigrantes sírios do que Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque. 
Solução: O primeiro mito do texto 1 trata desse assunto e apresenta que apenas 6% dos 
refugiados se encontram na Europa e que 39% estão no Oriente Médio e no Norte da África e 
29% no restante da África. Ou seja, esses lugares recebem muito mais refugiados e com 
impactos bem maiores do que na Europa. Não sendo, portanto, um problema europeu. As 
outras alternativas estão incorretas, pois no texto 1 não tem escrito que a Europa recebe 
apenas imigrantes pelo mar como está na alternativa b; na alternativa c, o texto 1 deixa claro 
que a Europa recebe menos, e não mais, refugiados do que esses outros lugares; e a 
alternativa d está errada pois a maioria dos imigrantes sírios se concentram justamente nesses 
países citados. 
Resposta: a 
5) Os mitos que o Texto 1 apresenta 
a) censuram os refugiados. 
b) condenam a migração no mundo. 
c) estimulam a migração no mundo. 
d) estigmatizam os refugiados. 
Solução: Os mitos criam julgamentos desagradáveis sobre os refugiados e os tacham como 
pessoas que roubam o emprego dos nativos, que fraudam o sistema social e que trazem o 
terrorismo, por exemplo. Nesse sentido, os refugiados são estigmatizados. O estigma está 
relacionado à classificação de um grupo por outro. Normalmente, o grupo social e culturalmente 
dominante ou mais adaptado aos hábitos, culturas e comportamentos, classifica de formas 
muitas vezes excludentes o outro grupo. 
Resposta: d 
6) O antônimo da palavra COMPLEXOS, destacada no primeiro parágrafo do Texto 1, é 
a) difíceis. 
b) simples. 
c) ingênuos. 
d) complicados. 
Solução: Antônimo é um substantivo masculino ou adjetivo que descreve uma palavra que tem 
um significado oposto em relação a outra palavra. Por exemplo: caro é antônimo de barato. 
“Complexos” no primeiro parágrafo do texto 1 é um adjetivo que caracteriza o substantivo 
“desafios”, baseado na definição, o antônimo que melhor se adequa é o adjetivo “simples”. As 
alternativas a e d são sinônimos de “complexos”. Sinônimo é um adjetivo que classifica uma 
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palavra que, apesar de ser diferente, tem o mesmo significado (ou muito parecido) de outra. 
Nesse caso, temos “difíceis” e “complicados” como sinônimo de “complexos”. 
Resposta: d 
7) O quadro Números Reais, presente no Texto 1 
a) destaca os sete mitos. 
b) faz um resumo do texto. 
c) reforça informações do texto. 
d) acrescenta informações ao texto. 
Solução: O quadro “Números Reais” apresenta quatro dados estatísticos que estão contidos 
no Texto 1. A alternativa a está incorreta pois o quadro não contém informações dossete mitos, 
e pela mesma justificativa, a alternativa b também está incorreta, o quadro não é um resumo. 
Além disso, o quadro não apresenta informações adicionais como está escrito na alternativa d. 
O quadro, na verdade, tem o objetivo de reforçar algumas informações do texto 1. 
Resposta: c 
8) Segundo o Texto 1, os vocábulos REFUGIADOS e MIGRANTES 
a) são sinônimos entre si e podem ser usados indistintamente. 
b) são antônimos entre si e não podem ser usados indistintamente. 
c) referem-se a pessoas que saem de seu país de forma involuntária. 
d) referem-se a pessoas que saem de seu país por causas distintas. 
Solução: Há dois trechos no texto 1 que nos ajuda a responder a questão, durante a exposição 
do segundo mito fala-se que “refugiados são pessoas que fogem cruzando fronteiras para 
escapar de conflitos violentos ou de perseguição” e que “migrantes são de uma categoria mais 
ampla, inclui aqueles que migram por razões econômicas e pessoas buscando escapar de 
desastres naturais”. As palavras não são sinônimas ou antônimos, elas referem-se a pessoas 
que saem do seu país por causas distintas. As pessoas saem de forma voluntária, e não de 
forma involuntária ou obrigatória como está na alternativa c. 
Resposta: d 
Considere o trecho e as afirmações a seguir para responder à questão 9. 
Eles estão fazendo uso de seu direito legal ao asilo, que consta na Declaração Universal 
de Direitos Humanos. Todos nós temos esse direito como garantia se algum dia ele se 
fizer necessário. 
I. A expressão ESSE DIREITO retoma O DIREITO LEGAL AO ASILO. 
II. O vocábulo ELE retoma ESSE DIREITO. 
III. Ambos os vocábulos SE têm valor de conjunção. 
IV. Um dos vocábulos SE tem valor de partícula apassivadora. 
 
9) Estão corretas apenas 
a) I e II. 
b) II e III. 
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c) III e IV. 
d) I e IV. 
Solução: As palavras esse, este, aquela são pronomes demonstrativos e são utilizados para 
fazer referência a algum termo que já foi dito no texto ou que ainda será apresentado, com o 
intuito principal de evitar repetições de palavras. O item I é verdadeiro, o direito legal ao asilo é 
retomado pelo termo “esse direito”. Poderíamos por exemplo substituir “esse direito” por “o 
direito legal ao asilo” para ver se faz sentido: “Todos nós temos o direito legal ao asilo como 
garantia…”, a frase tem sentido. Podemos usar esse método da substituição também no item 
II: “...se algum dia esse direito se fizer necessário.”, também está correto. Para tratar do item 
III, precisamos entender que conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de 
mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação entre eles. A conjunção SE pode ser 
condicional ou causal, e um bom caminho para descobrir é fazer a substituição dela por outra 
conjunção condicional (caso, desde que...) ou causal (porque, já que...), fazendo isso na frase 
“...como garantia se algum dia...” outras conjunções condicionais se encaixam perfeitamente, 
ou seja, esse SE é uma conjunção e tem valor condicional. No entanto, quando se faz a 
substituição no segundo SE, não conseguimos dar sentido à frase, e concluímos que esse 
segundo SE não é uma conjunção, portanto o item III é falso. Antes de responder o item IV, 
precisamos saber que a Partícula Apassivadora é a forma de utilizar o pronome “se” com o 
verbo na voz passiva, ou seja recebendo a ação em vez de praticá-la, que não é o caso de 
nenhum dos termos SE, então o item IV está incorreto. 
Resposta: a 
Leia o trecho a seguir para responder às questões 10, 11, 12 e 13. 
Segundo o Alto Comando das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 75% dos 
refugiados sírios são mulheres e crianças. Dos refugiados que chegaram à Europa em 2016, 
mais da metade eram mulheres e crianças. 
10) Sintaticamente, o trecho se constitui de 
a) três períodos compostos por subordinação. 
b) dois períodos compostos por coordenação. 
c) dois períodos compostos e um simples. 
d) um período simples e um composto. 
Solução: O período é construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Os 
períodos simples são aqueles constituídos por uma oração e os períodos compostos são 
aqueles constituídos por mais de uma oração. O verbo é a marca distintiva da oração. A 
quantidade de verbos indica a quantidade de orações num período. O trecho possui dois 
períodos, separados pelo ponto final. O primeiro possui um único verbo, “SÃO”. O segundo 
período possui os verbos “CHEGARAM” e “ERAM”. Portanto, concluímos que o primeiro 
período é simples e o segundo é composto. 
Resposta: d 
11) ANULADA 
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12) Os vocábulos SÍRIOS e QUE, em destaque no trecho, respectivamente, têm valor de 
a) adjetivo e adjetivo. 
b) adverbial e adjetivo. 
c) adjetivo e substantivo. 
d) adverbial e substantivo. 
Solução: “Sírios” é uma característica que está se referindo ao núcleo do sujeito “refugiados”, 
desse modo, é um adjetivo. “Que” retoma “refugiados” que é substantivo, ou seja, exerce a 
mesma função do termo que retoma. 
Resposta: c 
13) O vocábulo SEGUNDO, sem alteração no sentido do trecho, pode ser substituído por 
a) como. 
b) devido. 
c) conforme. 
d) mediante. 
Solução: A primeira oração é composta por subordinação. As orações subordinadas são 
aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou 
depende da outra. Classificam-se de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a 
introduz. Nesse caso, estamos tratando de uma oração subordinada adverbial conformativa, 
que indica ideia de conformidade, e a conjunção subordinativa conformativa usada foi 
SEGUNDO. É importante nesta questão conhecer outros exemplos de conjunção que indicam 
conformidade para fazer a substituição de uma palavra por outra sem que perca o sentido. São 
exemplos de conjunções de conformidade: consoante, conforme. 
Resposta: c 
14) Assinale a opção em que a palavra forma o plural igualmente ao do vocábulo 
NAÇÕES. 
a) coração. 
b) cidadão. 
c) capitão. 
d) órfão. 
Solução: A formação do plural dos substantivos terminados em -ão pode ser feita de três 
formas distintas: -ões, -ãos, -ães. A maioria são terminados em -ões, como em 
“Coração/Corações” e “Nação/Nações”. Todos os substantivos paroxítonos terminados em -ão 
formam o plural com -ãos, por exemplo “Órfão/Órfãos”, além disso alguns substantivos oxítonos 
também têm o seu plural formado segundo essa regra, como “Cidadão/Cidadãos”. Por fim, 
existe a possibilidade de ser terminados em -ães, como em “Capitão/Capitães”. 
Resposta: a 
15) Os textos 1 e 2 possuem em comum 
a) o gênero textual. 
b) a temática. 
c) o tipo textual. 
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d) a intenção comunicativa. 
Solução: Os gêneros textuais são distintos já que o texto 1 se trata de um artigo de revista e o 
texto 2 de uma charge. A temática, de fato, é comum, pois abordam o mesmo assunto/tema, a 
crise de refugiados. O tipo textual pode ser descritivo, dissertativo ou narrativo, no entanto 
também não percebemos semelhanças entre os dois textos nesse sentido. A intenção 
comunicativa do texto 1 é informar, enquanto a charge busca criticar por meio do humor. 
Resposta: b 
16) O Texto 2 configura-se como uma 
a) charge, pois usa o humor para fazer uma denúncia atual. 
b) tirinha, pois descreve a situação do migrante haitiano. 
c) tirinha, poisusa o humor e apresenta personagens. 
d) charge, pois narra um fato do cotidiano. 
Solução: Ambos são textos humorísticos acompanhados de desenhos. As tirinhas são uma 
sequência de quadrinhos que geralmente fazem críticas sociais. As charges costumam retratar 
situações que estejam acontecendo no tempo e no espaço, de forma mais específica e é 
acompanhada de sátiras muitas vezes com personagens principais podem ser figuras públicas, 
como políticos ou artistas. A maior diferença é que a charge não se apresenta visualmente 
como uma sequência de quadrinhos, que é a característica marcante das tirinhas. No caso do 
texto 2, portanto, trata-se de uma charge que denuncia o cenário dos refugiados através do 
humor, palavra-chave quando tratamos de charges ou tirinhas. 
Resposta: a 
17) O Texto 2 tem como intenção comunicativa principal 
a) criticar o fato de a Europa não acolher os imigrantes como o Brasil faz com os imigrantes 
haitianos 
b) argumentar que brasileiros e europeus não podem acolher todos os imigrantes que 
ingressam no país. 
c) argumentar que os brasileiros não deveriam acolher os haitianos já que os europeus também 
não acolhem imigrantes 
d) criticar o fato de os brasileiros se preocuparem com os imigrantes na Europa sem acolher 
os imigrantes haitianos no Brasil. 
Solução: A charge é muito utilizada para fazer críticas sociais, políticas e econômicas. A crítica 
é feita por meio de linguagem verbal e/ou não verbal a temáticas recorrentes na sociedade 
sempre acompanhadas de sátiras. Na charge do texto 2, o brasileiro ler o jornal de costas a um 
refugiado haitiano e fala que “não se vira as costas para imigrantes” ao ler um jornal que noticia 
que a Europa fecha as portas para esses. Não é difícil perceber que, enquanto no seu próprio 
Brasil há imigrantes que precisam de ajuda e que o brasileiro não contribui em nada para 
melhorar a vida dessas pessoas, ao mesmo tempo ele opina e critica a posição da Europa de 
não os ajudar. 
Resposta: d 
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18) A partir da leitura das linguagens verbal e não verbal, assinale a opção que apresenta 
a conclusão do Texto 2 construída pela leitura. 
a) O haitiano é pé frio. 
b) Macaco não olha o rabo. 
c) Isso é um chove não molha. 
d) O Brasil trollou os haitianos. 
Solução: A alternativa correta, pelo que já foi comentado na questão anterior, é que “Macaco 
não olha o rabo”. O termo “macaco” faz referência ao brasileiro, e “não olha o rabo” significa 
que o problema do próprio país não está sendo enxergado e dado a devida importância, tal 
problema trata-se do grande número de refugiados haitianos que estão precisando de ajuda, 
sem ter a atenção dos brasileiros, os mesmo que querem a abertura das portas da europa e 
que são favoráveis a livre entrada de imigrantes no Brasil. 
Resposta: b 
Considere o uso da vírgula no trecho a seguir para responder à questão 19. 
 
No pior dos casos, o foco está nos desafios envolvidos ou numa ameaça imaginária de 
um fluxo repentino de estrangeiros. 
 
19) Assinale a opção em que a vírgula foi usada pelo mesmo motivo do exemplo acima. 
a) Eles estão fazendo uso de seu direito legal ao asilo, que consta na Declaração Universal de 
Direitos Humanos. 
b) A Europa acolhe apenas 6% dos refugiados globais, comparados com 39% no Oriente Médio 
e Norte da África e 29% no resto da África 
c) Pesquisas feitas em Portugal, Espanha, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Grécia mostram 
que os refugiados são menos ou igualmente dependentes dos fundos públicos em relação 
aos moradores locais. 
d) Em alguns países, eles respondem por quase um terço do crescimento econômico entre 
2007 e 2013. 
Solução: O uso da vírgula se dá por conta da presença do adjunto adverbial antecipado, ou 
seja, posto no início da frase. O adjunto adverbial é "no pior dos casos", pois indica um "lugar" 
e ao mesmo tempo um "modo" que estão ligados ao restante do trecho. Por ser colocado no 
início da sentença, se faz necessária a utilização da vírgula, para que separe esse elemento 
do restante do trecho. É a alternativa que recebe vírgula pelo mesmo motivo, pois “em alguns 
países” é um adjunto adverbial que indica “lugar”. 
Resposta: d 
20) No Texto 2, a expressão VIRAR AS COSTAS significa 
a) indignação. 
b) indiferença. 
c) espanto. 
d) fuga. 
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Solução: A expressão “Virar as costas” significa no sentido conotativo, indiferença, alheio a 
situação problema, ignorar a dura realidade do outro. 
Resposta: b 
21) Conforme o Texto 1, mais de 1 milhão de refugiados chegaram à Europa pelo mar 
em 2015. Uma possível representação, em notação científica, dessa quantidade de 
refugiados, é dada por 
a) 1,0 ∙ 106. 
b) 1,2 ∙ 106. 
c) 2,4 ∙ 105. 
d) 4,1 ∙ 104. 
Solução: A notação científica é uma forma de escrever números usando potência de 10. É 
utilizada para reduzir a escrita de números que apresentam muitos algarismos. É representado 
como N∙10n, sendo N um número real maior ou igual a 1 e menor do que 10 e n um número 
inteiro. A alternativa a representa 1 milhão, no entanto o texto fala em “mais” de 1 milhão, a 
única alternativa possível é b, que representa 1.200.000 de refugiados. As demais alternativas 
são 240.000 e 41.000. 
Resposta: b 
22) De acordo com o Texto 1, a população nativa, na maioria dos países desenvolvidos, 
está em declínio. Suponha que a equação que descreve esse declínio, em função do 
tempo, seja dada por 𝐟(𝐭) = −𝟏𝟎𝟑 ∙ 𝐭𝟐 − 𝟏𝟎𝟒 ∙ 𝐭 + 𝟏𝟎𝟔 (𝟎 ≤ 𝐭 ≤ 𝟐𝟕) , em que t é o tempo, em 
anos. Sabendo disso, a população nativa após 10 anos, será de 
a) 1,8 × 106 
b) 5 × 106 
c) 7,5 × 105 
d) 8 × 105 
Solução: A população inicial é dada por t = 0 assim onde tem t, fazemos a substituição por 0 
e facilmente percebemos que f(0) = 106. É muito importante interpretar a função, nesse caso 
t assume apenas valores positivos, afinal, indica tempo. À medida que t cresce, f(t) diminui, ou 
seja, à medida que os anos passam, a população nativa diminui. Para saber a população nativa 
após 10 anos, fazemos t = 10, 
f(10) = −10³ ∙ 10² − 104 ∙ 10 + 106 
Temos uma multiplicação de potências de mesma base, então conservamos a base 10, 
respeitando o jogo de sinais, e somamos os expoentes, 
f(10) = −105 − 105 + 106 
Prefiro, neste momento, retirar a exponenciação, 
f(10) = −100.000 − 100.000 + 1.000.000 
f(10) = −200.000 + 1.000.000 
f(10) = 800.000 
Portanto, após 10 anos, a população nativa será 800.000, que em notação científica é 
equivalente a 8×105. 
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Resposta: d 
23) Segundo o Texto 1, a Unesco criou um curso para escolas de jornalismo e mídia: 
“Reporting Migration with a Focus on Refugees (Reportar a Imigração com foco nos 
refugiados, em tradução livre)”. Suponha que, em determinado mês, 200 alunos se 
inscreveram para o curso, e que, estudando 8 horas por dia, produzem, todos juntos, 40 
artigos em um único dia. Por razões indeterminadas, 80 desses estudantes saíram do 
curso e a jornada de estudo passou a ser de 6 horas diárias. Suponha também que o 
ritmo de estudo e produção de artigos de cada aluno continue o mesmo. Nessas 
condições, o número de artigos produzidos, em um dia, passou a ser de 
a) 12. 
b) 15. 
c) 18. 
d) 25. 
Solução: Montando a estrutura da regra de três composta, temos, 
Alunos h/dia Artigos 
200 8 40 
200 - 80 6 x 
As informações dalinha superior correspondem a primeira situação, em que 200 alunos 
estudando 8h/dia produzem 40 artigos por dia. Na linha inferior, estão os dados após mudanças 
no curso, 80 alunos deixaram o curso e os que ficaram passaram a estudar 6h/dia. O x 
corresponde a nova quantidade de artigos que os estudantes do curso conseguem produzir em 
um dia. 
Uma metodologia utilizada para responder esse tipo de questão é a seguinte: 
1. Circule o dado que está na mesma coluna do x (ou seja, 40), 
2. Esqueça que a coluna de alunos existe e compare apenas a coluna “h/dia” e “artigos” e 
questione: se estudando 8h/dia os alunos produzem 40 artigos, estudando 6h/dia eles 
irão produzir mais ou menos artigos? A resposta é menos, pois terão menos tempo, são 
variáveis diretamente proporcionais. Se é MENOS, circule o MENOR valor da coluna 
h/dia (ou seja, 6). 
3. Repete agora esse processo com a coluna “alunos” e “artigos”, esquecendo a coluna 
“h/dia”. Se 200 alunos produzem 40 artigos por dia, 120 alunos produzirão menos ou 
mais artigos? MENOS também, são variáveis diretamente proporcionais. Então circule 
o MENOR valor da coluna “alunos” (ou seja, 120). Teremos então, 
Alunos h/dia Artigos 
200 8 40 
120 6 x 
Agora, devemos fazer o seguinte, 
 Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
200 ∙ 8 ∙ x = 120 ∙ 6 ∙ 40 
1600x = 28800 
x =
28800
1600
 
x = 18 artigos 
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Resposta: c 
24) Segundo o Texto 1, um emprego é criado para cada emprego ocupado por um 
refugiado. Sabendo que, em determinada cidade que recebeu refugiados, foram criados 
200 empregos e que apenas metade dos refugiados recebidos por essa cidade, que 
estavam aptos a trabalhar, ocuparam uma vaga. O total de refugiados recebidos por essa 
cidade foi de 
a) 100. 
b) 200. 
c) 300. 
d) 400. 
Solução: A primeira informação muito relevante é que para cada 1 emprego ocupado por um 
refugiado, 1 novo emprego é criado. No texto diz que “foram criados 200 empregos”, 
concluímos então que 200 refugiados ocuparam um emprego. No decorrer do texto tem 
“apenas metade dos refugiados recebidos pela cidade ocuparam uma vaga”, ou seja, 200 
refugiados representam a metade da quantidade total de refugiados da cidade. Se 200 é a 
metade, então o total de refugiados é 400. 
Resposta: d 
25) Um dos países que mais recebe refugiados na Europa é a Alemanha. Sabendo que 
ela cresceu 2,2% em 2016 e admitindo, conforme o Texto 1, que 𝟏 𝟑⁄ desse crescimento 
se deveu aos refugiados inseridos na economia alemã, o crescimento percentual 
atribuído aos imigrantes, aproximadamente, é de 
a) 0,63%. 
b) 0,73%. 
c) 0,83%. 
d) 0,93%. 
Solução: O crescimento atribuído aos imigrantes corresponde a um terço do crescimento total, 
que é dado por 2,2%. Quando falamos 1/3 DE 2,2%, a partícula DE representa uma 
multiplicação, dessa forma, 
1
3
∙ 2,2% =
2,2%
3
≅ 0,73% 
Outra maneira de solucionar a questão é entendendo que, 
2,2% =
2,2
100
 
Sabendo disso, podemos fazer, 
1
3
∙
2,2
100
=
2,2
300
≅ 0,0073 
Para transformar esse valor em porcentagem precisamos apenas multiplicá-lo por 100, 
0,0073 ∙ 100 = 0,73% 
Resposta: b 
26) Considerando que 75% dos refugiados sírios são mulheres e crianças. 
Representando os refugiados sírios em um gráfico de pizza e sombreando a área 
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correspondente ao percentual de mulheres e crianças, o gráfico que melhor representa 
esses refugiados é 
 
 
 
Solução: Gráfico de pizza é um diagrama circular em que os valores de cada categoria 
estatística representada são proporcionais às respectivas medidas dos ângulos. Se dividirmos 
o círculo em 4 partes, cada uma delas representa 25%, da seguinte maneira, 
 
 
 
 
A alternativa a representa um valor entre 25% e 50%; a alternativa b é exatamente 50%; em c, 
temos também algo em torno de 25% e 50%; por fim, a alternativa d representa os 75% dos 
refugiados. 
Resposta: d 
27) O estado de Roraima é a principal porta de entrada dos imigrantes que fogem da crise 
na Venezuela. Para aliviar a superpopulação da cidade de Boa Vista, o governo federal 
iniciou a operação de interiorização de venezuelanos para outras regiões do Brasil. A 
Tabela 1 mostra distribuição de um grupo de 189 venezuelanos, entre homens e 
mulheres, em três cidades do 
Brasil. Escolhendo-se ao 
acaso uma pessoa desse 
grupo, a probabilidade de 
essa pessoa ser do sexo 
feminino e ter sido 
distribuída para João Pessoa 
é igual a 
a) 10 23⁄ 
b) 10 63⁄ 
c) 10 69⁄ 
d) 10 108⁄ 
Solução: Observando a tabela e relacionando a coluna “João Pessoa” e a linha “Mulheres”, 
notamos que 30 mulheres imigrantes foram distribuídas para João Pessoa. Sabendo que o total 
de imigrantes é 189 pessoas e que a probabilidade é dada por, 
Número de casos favoráveis
Número de casos possíveis
 
a) b) c) d) 
25% 25% 
25% 25% 
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Escolhendo-se ao acaso uma pessoa desse grupo, a probabilidade de uma mulher 
venezuelana distribuída para João Pessoa ser escolhida é, 
30
189
 
Simplificando a fração, temos, 
30 ÷ 3
189 ÷ 3
= 
10
63
 
Resposta: b 
As questões 28 e 29 deverão ser respondidas com base no trecho abaixo e nos gráficos 
1 e 2. 
 
Para apresentar um 
trabalho sobre refugiados, 
um grupo de alunos 
coletou alguns dados 
junto ao Comitê Nacional 
para os Refugiados 
(CONARE) e mostrou as 
informações mais 
importantes no Gráfico 1 e 
no Gráfico 2. 
 
 
 
 
 
28) Segundo o Gráfico 1, 
a) o número de solicitações de refúgio, em 2017, representa mais que o triplo de pedidos em 
2016. 
b) os anos de 2014 e 2015 apresentam os mesmos números de solicitações de refúgio. 
c) o número de solicitações de refúgio permaneceu sempre crescente de 2010 a 2017. 
d) o menor número de solicitações de refúgio aconteceu em um ano ímpar. 
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Solução: Os gráficos 1 e 2 são gráficos de barras, ou seja, possuem barras retangulares de 
comprimento proporcional aos valores que ele representa. Interpretando o gráfico 1, o número 
de pedidos feitos em 2016 é 10.308, o triplo disso é 30.924, que ainda é inferior ao número de 
pedidos realizados em 2017, que é de 33.865. 
Resposta: a 
29) De acordo com os gráficos 1 e 2, o percentual aproximado de solicitações de refúgio 
feitas pela Venezuela ao Brasil, no ano de 2017, foi de 
a) 38,66%. 
b) 45,70%. 
c) 52,75%. 
d) 55,60%. 
Solução: No gráfico 2, extraímos a informação que 17.865 venezuelanos solicitaram refúgio 
em 2017. No gráfico 1, vemos que, em 2017, houve um total de 33.865 solicitações no ano. 
Para sabermos o percentual de solicitações feitas por venezuelanos em 2017 é preciso montar 
a seguinte regra de três, 
Solicitações Percentual 
33.865 100% 
17.865 x 
A metodologia adotada na questão 23, se repete aqui. 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 100%. 
2. Questionamos: “Se 33.865 solicitações equivalem a 100%, 17.865 equivalem a mais ou 
menos?”, MENOS. Então circulamos o menor valor da coluna “Solicitações”, que é 17.865. 
Assim, temos 
 
SolicitaçõesPercentual 
33.865 100% 
17.865 x 
Agora, devemos fazer o seguinte, 
 Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
33.865x = 17.865 ∙ 100% 
Sabendo que, 
100% =
100
100
= 1 
Temos que, 
33.865x = 17.865 ∙ 1 
x =
17865
33865
 
x ≅ 0,5275 
Para representar esse valor em porcentagem é preciso apenas multiplicá-lo por 100, 
0,5275 ∙ 100 = 52,75% 
Resposta: c 
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As questões 30 e 31 deverão ser respondidas com base no trecho abaixo 
O refúgio é um direito de estrangeiros garantido por uma convenção da ONU de 1951 e 
ratificada por lei no Brasil em 1997. O Brasil tem hoje, entre os refugiados em seu 
território, habitantes de seis das sete nacionalidades barradas pelo presidente dos 
Estados Unidos, Donald Trump. São 2.480 sírios, 281 iraquianos, 65 sudaneses, 60 
iranianos, 44 somalis, 2 líbios e nenhum registro de nativos vindos do Iêmen. 
30) Supondo que, do número total desses refugiados, a quantidade de homens excede 
em 800 a quantidade de mulheres. O número total de mulheres refugiadas desse grupo 
é de 
a) 1066. 
b) 1256. 
c) 1689. 
d) 1866. 
Solução: Primeiro, vamos encontrar o número total de refugiados, 
2.480 sírios + 281 iraquianos + 65 sudaneses + 60 iranianos + 44 somalis + 2 líbios = 2.932 
Então, são 2.932 refugiados. Suponhamos que nesse grupo existem x mulheres. Como a 
quantidade de homens excedem 800 a quantidade de mulheres, podemos afirmar que existem 
800+x homens. Podemos agora montar a seguinte equação, 
Homens + Mulheres = total 
800 + x + x = 2.932 
800 + 2x = 2.932 
2x = 2.932 − 800 
2x = 2.132 
x =
2.132
2
 
x = 1.066 
Portanto, como foi dito no início que x é o número de mulheres, esse grupo possui 1.066 
mulheres. 
Resposta: a 
31) Supondo que o número de refugiados do Iêmen fosse 40% do número de refugiados 
sírios, o total de refugiados das sete nacionalidades seria 
a) 3048. 
b) 3924. 
c) 4104. 
d) 4124. 
Solução: O número de refugiados sírios é 2.480. Para sabermos quanto é 40% desse valor, 
podemos fazer, 
40% de 2.480 
A partícula “de” se torna uma multiplicação, 
40% ∙ 2.480 
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Considerando que, 
40% =
40
100
 
Temos, 
40
100
∙ 2.480 =
40 ∙ 2480
100
= 992 refugiados do Iêmen 
Ou seja, 40% de 2.480 é igual a 992. Para encontrar o número total de refugiados, somamos 
todos eles, acrescentando dessa vez o número de refugiados do Iêmen, 
2.480 sírios + 281 iraquianos + 65 sudaneses + 60 iranianos + 44 somalis + 2 líbios
+ 992 iemenitas = 3.924 
Resposta: b 
32) Para explorar assuntos de Matemática, 
em um trabalho sobre O Comitê 
Internacional da Cruz Vermelha (CICV), os 
alunos utilizaram o símbolo oficial desse 
comitê. Na Figura 1, é possível visualizar 
as medidas da cruz que compõem o 
símbolo da entidade escolhida, cujos 
segmentos são de tamanho 𝒙 mm e 𝒚 mm. 
A expressão algébrica que determina a 
área sombreada da cruz, em mm2, é dada 
por 
a) 2𝑥𝑦 + 𝑥² 
b) 2𝑥𝑦 + 𝑦² 
c) 4𝑥𝑦 + 𝑥² 
d) 4𝑥𝑦 + 𝑦² 
Solução: Dividindo a cruz em 5 retângulos, 
 
 
 
 
A área de um retângulo é dada pela multiplicação da largura × comprimento, analisando cada 
retângulo individualmente, temos, 
Retângulo Largura Comprimento 
1 y x 
2 x y 
3 y x 
4 x y 
5 x x 
1 
2 
3 
4 
5 
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Fazemos, 
Área total = Área 1 + Área 2 + Área 3 + Área 4 + Área 5 
Área total = yx + xy + yx + xy + x2 
Área total = 4xy + x² 
Resposta: b 
33) Um país que recebe refugiados tinha uma população de 10 milhões de habitantes e 
uma densidade demográfica de 80 hab/km². Após receber migrantes equivalentes a 20% 
de sua população, a densidade demográfica desse país mudou para 
a) 86 hab/km². 
b) 90 hab/km². 
c) 96 hab/km². 
d) 100 hab/km². 
Solução: Densidade demográfica é a medida expressa pela relação entre a população e a área 
do território. 80 hab/km² significa dizer que para cada km² do país existem 80 habitantes. A 
questão cita que há um aumento no número de habitantes devido a chegada dos migrantes, e 
precisamos descobrir a nova densidade demográfica do país. Inicialmente, podemos fazer, 
20% de 10.000.000 
A partícula “de” se torna uma multiplicação, 
20% ∙ 10.000.000 
Considerando que, 
20% =
20
100
 
Temos, 
20
100
∙ 10.000.000 =
20 ∙ 10.000.000
100
= 2.000.000 de migrantes 
Se o país recebeu 2.000.000 de migrantes e possuía uma população de 10.000.000, ao todo 
tem agora 12.000.000 de habitantes. Podemos desenvolver a seguinte regra de três, 
Habitantes Dens. demográfica 
10.000.000 80 hab/km² 
12.000.000 x 
Agora, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 80. 
2. Questionamos: “Se 10.000.000 de habitantes equivalem a 80 hab/km², a mesma região com 
12.000.000 de habitantes tem uma densidade maior ou menor? MAIOR, pois são mais pessoas 
no mesmo espaço, são variáveis diretamente proporcionais. Então, circulamos o maior valor 
da coluna “habitantes”, que é 12.000.000. 
Assim, temos, 
Habitantes Dens. demográfica 
10.000.000 80 hab/km² 
12.000.000 x 
Agora, devemos fazer o seguinte, 
 Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
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10.000.000x = 12.000.000 ∙ 80 
x =
12.000.000 ∙ 80
10.000.000
 
x = 96 hab/km² 
Resposta: c 
34) Uma alternativa empregada pela prefeitura de Berlim, na Alemanha, para receber 
famílias de refugiados foi a de criar vilas feitas com contêineres, em forma de 
paralelepípedo reto. Os contêineres usados têm medidas de base apoiada no solo 
aproximadas de 6 m de comprimento por 2,4 m de largura. A área do terreno ocupada 
por cada contêiner que irá abrigar uma família é 
a) 8,4 m². 
b) 9,4 m². 
c) 12,4 m². 
d) 14,4 m². 
Solução: O paralelepípedo reto tem como característica possuir uma base retangular. A base 
possui 6m de comprimento e 2,4m de largura, a área desse retângulo é dada por, 
Área da base = largura × comprimento 
Área da base = 6m × 2,4m 
Área da base = 14,4m² 
Resposta: d 
35) Para ajudar os imigrantes em 
campos de refugiados, um site 
oferece a possibilidade de doação 
para três entidades humanitárias 
diferentes. Em qualquer uma das três 
entidades, a doação é composta por 
um valor fixo mais um valor que será 
descontado, por dia, no cartão de 
crédito do doador, conforme mostra 
a Figura 2. Se uma pessoa pretende 
gastar R$ 200,00 em doação, ao longo 
de mais de três meses, ela deve 
escolher a entidade humanitária 
a) I ou II. 
b) II ou III. 
c) Somente II. 
d) Somente III. 
Solução: A ideia é verificar qual(is) das opções a pessoa gasta R$ 200,00 ao longo de mais 
de três meses, e para isso vamos analisar cada uma das opções de doação possível. A 
quantidade de dias de doação será obtida da seguinte forma, 
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1. subtrai o valor fixo 
2. divide o restante pelo valor que será descontado por dia 
Na opção I, temos, 
(200,00 − 36,00) ÷ 2,00 = 164,00 ÷ 2,00 = 82 dias de doação 
Três meses equivalema 90 dias de doação, portanto a opção I não satisfaz o desejado. Na 
opção II, temos, 
(200,00 − 45,50) ÷ 1,59 = 154,50 ÷ 1,59 = 97,17 ≅ 97 dias de doação 
Como supera os 90 dias, a entidade humanitária da opção II corresponde com o desejado. Por 
fim, na opção III, temos, 
(200,00 − 120,00) ÷ 20,00 = 80,00 ÷ 20,00 = 4 dias de doação 
A opção III também não satisfaz. 
Resposta: c 
36) Uma das alternativas que os refugiados usam para chegar ao Velho Continente é por 
meio de embarcações superlotadas. Admitindo-se que uma embarcação deve comportar 
uma pessoa a cada 3m², um barco com 12 m de comprimento por 4 m de largura poderia, 
no máximo, levar 
a) 20 pessoas. 
b) 18 pessoas. 
c) 16 pessoas. 
d) 14 pessoas. 
Solução: Considerando que a área do barco é, 
Área do barco = comprimento × largura 
Área do barco = 12m × 4m 
Área do barco = 48m² 
Fazemos a seguinte regra de três, 
Área do barco Quant. de pessoas 
3m² 1 
48m² x 
Agora, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 1. 
2. Questionamos: “Se em 3m² cabem 1 pessoa, em 48m² cabem mais ou menos pessoas? 
MAIS, pois a área é maior, são variáveis diretamente proporcionais. Então, circulamos o maior 
valor da coluna “Área do barco”, que é 48m². 
Assim, temos, 
Área do barco Quant. de pessoas 
3m² 1 
48m² x 
A partir disso, devemos fazer o seguinte, 
 Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
3x = 48 ∙ 1 
x =
48
3
 
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x = 16 pessoas 
O barco com 48m² pode levar, no máximo, 16 pessoas. 
Resposta: c 
37) Uma embarcação de refugiados, com destino a certo país, deveria navegar 40 km na 
direção norte para chegar ao seu destino. Devido ao mau tempo e à falta de instrumentos 
de navegação dessas embarcações, ela navegou 30 km na direção leste. A distância que 
a embarcação se encontra do seu destino 
a) 40 km. 
b) 50 km. 
c) 60 km. 
d) 70 km. 
Solução: Imaginamos o que foi dito da seguinte forma, 
 
 
 
 
 
 
O ponto A é onde a embarcação de refugiados inicia sua trajetória, após percorrer 30 Km na 
direção leste, a embarcação se encontra em B, porém precisa chegar em C. A menor distância 
de B para C é x, e para encontrá-lo precisamos utilizar o teorema de Pitágoras, pois a figura 
forma um triângulo retângulo, ou seja, um triângulo que possui um ângulo reto (90º). O teorema 
diz que “a hipotenusa ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos catetos”, a hipotenusa é 
o lado oposto ao ângulo reto, ou seja, x, e os catetos são os outros dois lados, 30 Km e 40 Km. 
Em linguagem matemática, 
x2 = 302 + 40² 
x2 = 900 + 1600 
x2 = 2500 
x = √2500 
x = 50 Km 
 Portanto, a distância que a embarcação se encontra do seu destino é 50 Km. 
Resposta: b 
38) Para melhorar as perspectivas sociais de um grupo de refugiados, um banco resolveu 
conceder empréstimos, a juros simples, com taxa de 0,5% ao mês. Se um refugiado 
tomar emprestado o equivalente a R$ 10.000,00 para pagar após 60 meses, o montante a 
ser pago será de 
a) R$ 12.000,00. 
30 Km 
m 
4
0
 K
m
 
A B 
C 
 
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b) R$ 13.000,00. 
c) R$ 14.000,00. 
d) R$ 15.000,00. 
Solução: O montante M que a questão pede é calculado por, 
M = C + J 
Onde C é o capital que foi tomado emprestado e J é os juros, que é calculado da seguinte 
forma, 
J = C ∙ i ∙ t 
Em que i é a taxa de juros e t o tempo, no caso da questão, temos, 
J = 10.000,00 ∙ 0,005 ∙ 60 
J = 10.000,00 ∙ 0,005 ∙ 60 
J = 3.000,00 
Isso quer dizer que após 60 meses, um refugiado vai ter pagado R$ 3000,00 a mais do que o 
valor que tomou emprestado. O montante M, que é total que ele pagou é, portanto, 
M = 10.000,00 + 3.000,00 
M = R$ 13.000,00 reais 
Resposta: b 
39) De um grupo de 40 refugiados, será escolhida uma pessoa para realizar uma pesquisa 
na Síria. Dos 40 refugiados, 5% são homens de olhos castanhos, 18 são mulheres de 
cabelos longos, 30% são homens de olhos azuis e o restante são mulheres de cabelos 
curtos. Escolhendo uma pessoa ao acaso, nesse grupo, a probabilidade de essa pessoa 
ser uma mulher de cabelo curto, é de 
a) 12%. 
b) 15%. 
c) 20%. 
d) 25%. 
Solução: O caminho mais curto é encontrar quantos porcento representa 18 mulheres de 
cabelos longos em relação ao total de 40 pessoas, pois obtendo essa informação, somaremos 
aos 35% de homens (5% de olhos castanhos e 30% de olhos azuis), e o restante é de mulheres 
com cabelo curto. Então, devemos montar a seguinte regra de três, 
Refugiados Percentual 
40 100% 
18 x 
Como já fizemos outras vezes, seguimos o mesmo caminho, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 100%. 
2. Questionamos: “Se 40 pessoas equivalem a 100%, 18 equivalem a mais ou menos?”, 
MENOS. Então circulamos o menor valor da coluna “Refugiados”, que é 18. 
Assim, temos 
Refugiados Percentual 
40 100% 
18 x 
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Agora, devemos fazer o seguinte, 
 Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
40x = 18 ∙ 100% 
Sabendo que, 
100% =
100
100
= 1 
Temos que, 
40x = 18 ∙ 1 
x =
18
40
 
x = 0,45 
Para representar esse valor em porcentagem é preciso apenas multiplicá-lo por 100, 
0,45 ∙ 100 = 45% 
Temos então que, a porcentagem de mulheres de cabelo curto equivale a, 
% Mulheres de cabelo curto = 100% − (45% + 35%) 
% Mulheres de cabelo curto = 100% − 80% 
% Mulheres de cabelo curto = 20% 
Resposta: c 
40) Em consulta a um mapa cartográfico da Síria, cuja escala 
é 1:3.000.000, as cidades Damasco e Alepo distam entre si, 
em linha reta, aproximadamente 10 cm. Um novo mapa, 
dessa mesma região, será construído na escala 1:2.000.000. 
Nesse novo registro cartográfico, a distância aproximada, em 
centímetros, considerando uma linha reta entre essas 
cidades, será 
e) 7,5. 
f) 12,5. 
g) 15. 
h) 20. 
Solução: A escala, em cartografia, é a relação matemática entre as dimensões do objeto no 
real e a fonte. Matematicamente, 
Escala =
Distância no mapa
Distância real
 
Podemos solucionar a questão desenvolvendo duas regras de três. Uma escala de 1:3.000.000 
significa dizer que cada 1 cm no mapa equivalem a 3.000.000 cm na distância real. No mapa, 
a distância entre as duas cidades é de 10 cm, então, podemos fazer a seguinte regra de três, 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 3.000.000 cm 
10 cm x 
Em seguida, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 3.000.000 cm. 
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2. Questionamos: “Se 1 cm equivalem a 3.000.000 cm reais, 10 cm equivalem a mais ou menos 
centímetros?”, MAIS, são variáveis diretamente proporcionais. Então circulamos o maior valor 
da coluna “Dist. no desenho”, que é 10 cm. 
Assim, temos, 
 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 3.000.000 cm 
10 cm x 
Agora, como já sabemos, fazemos, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 x ∙ 1 = 3.000.000 ∙ 10 
x = 30.000.000 cm 
Ou seja, a distância real entre as duas cidades é de 30.000.000 cm. Partimos agora para a 
próxima regra de três, pois já sabemos a distância real e a nova escala (1:2.000.000), 
precisamos apenas encontrar quantos centímetros essa distância vaiestar representada no 
desenho. Então, fazemos, 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 2.000.000 cm 
x 30.000.000 cm 
Em seguida, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, 1 cm. 
2. Questionamos: “Se 2.000.000 cm reais são representados com 1 cm no desenho, 30.000.000 
de centímetros será maior ou menor?”, MAIOR, são variáveis diretamente proporcionais. Então 
circulamos o maior valor da coluna “Dist. real”, que é 30.000.000 cm. 
Assim, temos, 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 2.000.000 cm 
x 30.000.000 cm 
Agora, como já sabemos, fazemos, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 2.000.000x = 30.000.000 ∙ 1 
x =
30.000.000
2.000.000
 
x = 15 cm 
Ou seja, a distância no desenho com a nova escala entre as duas cidades é de 15 cm. 
 
Resposta: c 
 
 
 
 
 
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5. EXAME DE SELEÇÃO 2020 
TEXTO 1 
1 em cada 4 crianças já sofreu ofensas na Internet: cyberbullying desafia pais 
Júlia Marques, O Estado de S.Paulo. 
17 de dezembro de 2017 | 03h00 
Percentual de vítimas cresce ano a ano: passou de 15% em 2014 para 23% no ano passado. Falta de 
intimidade de adultos com tecnologia – enquanto crianças são nativas digitais – é uma das explicações 
para a dificuldade dos pais de identificar riscos 
Quando entrou em um colégio novo, na Zona Oeste do Rio, os problemas começaram para 
Laura, de 13 anos. “Ela é popular. Faz amizade fácil e é bonita. Aquilo provocou a ira de um grupo 
de colegas”, lembra Rita, de 46 anos, mãe da jovem. Para conter as brigas na escola particular, a 
menina foi trocada de turno, mas a família jamais imaginaria que, mesmo distante dos antigos 
colegas, as agressões continuariam em outro espaço: o virtual. “Achei que haveria um basta. Mas 
foi pior. Pegaram a foto dela e botaram nas redes sociais. Fizeram o horror”, conta a mãe. “Se ela 
abria o live (vídeo ao vivo na Internet), sempre, entrava um e xingava.” Laura foi ofendida com 
palavras como “rata” e “demônio” nas redes sociais. 
Agressões levaram a família a mudar a jovem de escola; hoje, ela faz acompanhamento 
psicológico. A situação ficou insustentável até que a mãe trocou a menina de escola no meio do 
ano. “A foto da minha filha deve andar na Internet. Agora, ela está com trauma, no psicólogo. Amava 
publicar nas redes e não posta mais.” Os nomes de vítimas e familiares foram trocados para 
preservá-los. Casos como o de Laura não são isolados. Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no 
Brasil (CGI.br), de outubro, mediu o comportamento online de jovens. 
Os dados revelam que, de cada quatro crianças e adolescentes, um foi tratado de forma 
ofensiva na Internet, o que corresponde a 5,6 milhões de meninos e meninas entre 9 e 17 anos. O 
percentual cresce ano a ano: passou de 15% em 2014 para 20% em 2015 até chegar a 23% no 
ano passado. “Nesse dado (sobre ofensas online), a criança ou adolescente foi exposto a um risco, 
mas não necessariamente teve alguma sequela”, pondera Maria Eugenia Sozio, coordenadora da 
pesquisa TIC Kids Online Brasil. A taxa, portanto, nem sempre corresponde a cyberbullying – 
quando a agressão virtual é repetida –, mas faz soar o alerta para perigos que crianças e 
adolescentes correm na web e a importância da atenção dos pais. Segundo especialistas, as 
ofensas na Internet podem ter impacto ainda maior na vida das crianças. “Uma postagem atinge 
número incontável de pessoas e isso aumenta o sofrimento da vítima. Ela não sabe quem viu ou 
não”, afirma a psicóloga e pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Luciana Lapa. 
Em casos de agressão na escola, o jovem encontra refúgio em casa. “No cyberbullying, não. 
Onde quer que ele vá, a agressão vai junto”, diz Luciana. Outro problema é a gravidade das 
ofensas, encorajadas pela distância física da vítima. Também é comum que as agressões partam 
de pessoas da mesma faixa etária e que fazem parte do convívio. Para a pedagoga e 
psicopedagoga clínica e institucional Denise Aragão, as ofensas podem afetar até o desempenho 
na escola. “As crianças ficam preocupadas em se defender e perdem o desejo de aprender.” O uso 
crescente dos smartphones pelos jovens, com acesso cada vez mais particular, desafia a mediação 
dos pais. 
A gerente de operações Ana, de 53 anos, conhecia os riscos da Internet, mas se assustou 
quando passou por uma situação constrangedora na família. Quando a filha tinha 14 anos (hoje ela 
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tem 18), uma foto íntima da garota vazou entre alunos de uma escola particular na Zona Sul 
paulistana após uma brincadeira entre amigas. Os celulares facilitaram a propagação. “Ela ficou 
envergonhada. Foi uma semana de constrangimentos”, conta. “Em casa, fizemos questão de 
explicar o quão sério aquilo era. Mostramos que isso pode ficar no ‘currículo’ dela para o resto da 
vida”. 
A mãe de Helena, de 10 anos, só percebeu o problema depois que notou que a filha estava 
cabisbaixa e chorava pelos cantos. “Fizeram um grupo no Whatsapp (entre os colegas da escola) 
para xingá-la por causa da cor. Chamavam de macaca e ‘nega’ do cabelo duro”, conta a assistente 
administrativa Adriana, de 39 anos. Ela procurou os pais dos agressores. “Fazia uma semana que 
um deles tinha dado um celular para uma das meninas. Foi aí que ele descobriu. Acho que os pais 
deveriam prestar mais atenção ao que o filho faz na Internet”, desabafa. 
Apesar de 23% das crianças e adolescentes terem relatado à pesquisa que foram vítimas de 
ofensas na Internet, só 11% dos pais disseram que os filhos passaram por incômodos. A falta de 
intimidade de adultos com a tecnologia – enquanto as crianças são nativas digitais – ajuda a 
explicar a dificuldade das famílias em identificar riscos. “O gap existe, mas é preciso revertê-lo. 
Uma sugestão é estar disponível, querer saber o que a criança faz na Internet”, diz Heloisa Ribeiro, 
da Childhood Brasil, entidade de proteção a crianças e adolescentes. 
 
TEXTO 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
9) A intenção comunicativa dominante no Texto 1 é 
a) informar sobre o aumento do cyberbullying no Brasil. 
b) narrar situações de cyberbullying com crianças e jovens. 
c) criticar a dificuldade das famílias em perceber o cyberbullying. 
d) descrever casos de cyberbullying analisados por psicólogos. 
Solução: Quando uma questão pede para você dizer qual é a intenção comunicativa dominante 
no texto, significa que ela quer saber o que o autor do texto está querendo dizer, qual é o tema 
central do texto. Então é somente necessária a leitura com atenção. Numa visão geral todas 
as alternativas parecem estar bem coerentes, no entanto, nesse tipo de questão precisamos 
estar focados nas palavras-chaves de cada alternativa, que são as primeiras: informar, narrar, 
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criticar e descrever. O texto 1 é um artigo publicado em um jornal, O Estado de São Paulo, e a 
intenção principal é a de informar os seus leitores sobre temas relevantes, nesse caso sobre o 
aumento do cyberbullying. Ao logo do texto, a autora de fato narra algumassituações, critica a 
dificuldade das famílias e descreve casos, porém, a questão deixa claro que deseja saber a 
intenção DOMINANTE. 
Resposta: a 
10) De acordo com o Texto 1, as famílias têm dificuldade em identificar o cyberbullying 
devido 
a) à falta de atenção dada aos filhos pela vida corrida nas grandes cidades. 
b) ao uso cada vez mais frequente dos smartphones pelos jovens. 
c) ao conhecimento reduzido dos pais sobre as novas tecnologias. 
d) à ausência de atenção dos pais ao uso indiscriminado da Internet pelos filhos. 
Solução: O subtítulo do texto 1 traz a resposta da questão ao dizer que “Falta de intimidade 
de adultos com a tecnologia – enquanto as crianças são nativas digitais – é uma das 
explicações para a dificuldade de identificar riscos”. Essa falta de intimidade dos pais com a 
tecnologia implica no conhecimento reduzido. 
Resposta: c 
11) De acordo com o Texto 1, 
a) as agressões só não são graves por serem oriundas de pessoas que estão fisicamente 
distantes. 
b) os ataques sofridos na Internet podem se tornar muito ofensivos e prejudiciais à vida das 
vítimas. 
c) o surgimento do cyberbullying deve-se ao acesso irrestrito de crianças e jovens aos 
smartphones. 
d) o sofrimento das vítimas do cyberbullying no Brasil pode ser amenizado por entidades 
protetivas. 
Solução: O texto 1 apresenta três casos em que ofensas virtuais foram prejudiciais à vida dos 
jovens, o primeiro caso foi com a Laura, que precisou mudar de escola e recebe 
acompanhamento de psicólogo, outro caso foi a filha de Ana, que passou uma semana de 
constrangimentos, e por último falou do que aconteceu com Helena, que sofreu ofensas 
racistas pela internet. 
Resposta: b 
Considere o trecho a seguir para responder às questões de 4 a 7. 
Quando entrou em um colégio novo, na Zona Oeste do Rio, os problemas começaram para 
Laura, de 13 anos. “Ela é popular. Faz amizade fácil e é bonita. Aquilo provocou a ira de um 
grupo de colegas”, lembra Rita, de 46 anos, mãe da jovem. 
12) O vocábulo Quando apresenta ideia de 
a) tempo. 
b) espaço. 
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c) movimento. 
d) atualidade. 
Solução: “Quando” é uma conjunção, que é um importante elemento de conexão entre as 
orações. “Quando” é classificado como uma conjunção subordinativa temporal, outros 
exemplos podem ser: logo que, desde que, assim que, dentre outras. 
Resposta: a 
13) O trecho constitui-se de 
a) três períodos e seis orações. 
b) quatro períodos e sete orações. 
c) dois períodos e cinco orações. 
d) cinco períodos e quatro orações. 
Solução: O período é construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Os 
períodos simples são aqueles constituídos por uma oração e os períodos compostos são 
aqueles constituídos por mais de uma oração. O verbo é a marca distintiva da oração. A 
quantidade de verbos indica a quantidade de orações num período. O trecho possui quatro 
períodos, separados pelo ponto final. No primeiro período têm os verbos “entrou” e 
“começaram”, ou seja, duas orações; no segundo período, tem o ver “é”, então é uma oração; 
no terceiro período têm os verbos “faz” e “é”, ou seja, duas orações; por fim, no quarto período 
têm os verbos “provocou” e “lembra”, também é um período de duas orações. No total, são 4 
períodos e 7 orações. 
Resposta: b 
14) Assinale a opção em que os termos apresentam a mesma função sintática. 
a) ira e mãe. 
b) Laura e Rita. 
c) Ela e Aquilo. 
d) popular e fácil. 
Solução: Função sintática é o papel que determinada palavra desempenha dentro de uma 
oração. São exemplos de função sintática: sujeito, predicado, predicativo do sujeito, objeto 
direto, objeto indireto, complemento nominal, adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da 
passiva, aposto. Nessa questão é importante entender que sujeito é a parte da oração sobre a 
qual a restante oração se refere, ou seja, de quem ou do que se fala. Sabendo disso, 
concluímos que Ela e Aquilo são sujeitos. Um exercício para descobrir o sujeito da oração é 
nos perguntarmos: Quem é bonita? ELA, o que provocou a ira? AQUILO. 
Resposta: c 
15) ANULADA 
16) De acordo com o Texto 1, 
a) os casos apresentados no texto são isolados, pois não há pesquisas que comprovem a 
existência de cyberbullying no Brasil. 
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b) o uso indiscriminado dos smartphones pelos jovens influencia muito pouco a disseminação 
das agressões a jovens. 
c) as agressões feitas na Internet podem causar maior impacto na vida das crianças do que 
aquelas realizadas presencialmente. 
d) a maioria dos pais percebe, com antecedência, que os filhos estão vivendo alguma agressão 
por meio das redes sociais. 
Solução: No texto 1 há trechos que nos levam a escolher a alternativa c como correta. Alguns 
desses trechos são por exemplo: “Uma postagem atinge um número incontável de pessoas”, 
“No cyberbullying aonde quer que ele vá, a agressão vai junto”, “Outro problema é a gravidade 
das ofensas, encorajadas pela distância física da vítima”. 
Resposta: c 
9) De acordo com o Texto 1 
a) a família não sabe ainda como proteger os filhos dos riscos do cyberbullying. 
b) a agressão não acontece no contexto escolar, mas em outros espaços sociais. 
c) o cyberbullying é inevitável, pois os pais não se dão conta dos riscos dele. 
d) o uso de smartphones tornou-se uma ameaça à boa convivência familiar. 
Solução: Como as crianças são nativas digitais e muitas vezes os pais não possui intimidade 
com a tecnologia, isso “ajuda a explicar a dificuldade das famílias de identificar os riscos”, como 
está escrito no último parágrafo. Além disso, o texto 1 relata casos em que a família esteve 
presente apenas pós as agressões, sendo ausentes ao não alertar e aconselhar o filho quanto 
ao tema. 
Resposta: a 
10) A leitura do Texto 1 permite inferir que 
e) o percentual de vítimas de cyberbullying começou a decrescer no Brasil, desde 2013. 
f) a escola é o refúgio de crianças e adolescentes vítimas de agressão e de cyberbullying. 
g) o domínio precoce das tecnologias expõe as crianças aos riscos de cyberbullying. 
h) a parceria entre a escola e a família contra o cyberbullying mostrou-se eficaz desde 2014. 
Solução: Ao se referir no texto 1 que as crianças e adolescentes são “nativos digitais” significa 
que nasceram em um mundo tecnológico, desde muito cedo a criança tem acesso fácil ao uso 
de computadores, smartphones e tablets, que gera um domínio precoce dessas ferramentas, 
bem como os ricos de cyberbullying. 
Resposta: c 
Considere o trecho para responder às questões de 11 a 15. 
Segundo [1] especialistas, as ofensas na Internet podem ter impacto [2] ainda maior na vida 
das crianças. “Uma postagem atinge número incontável de pessoas e isso aumenta o 
sofrimento da vítima. Ela [3] não sabe quem viu ou não”, afirma a psicóloga e pesquisadora 
[4] da Universidade Estadual [5] Paulista (Unesp) Luciana Lapa. 
11) O elemento linguístico Segundo [1] indica sentido de 
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e) conformidade. 
f) consequência. 
g) condição. 
h) causa. 
Solução: Poderíamos ler a mesma frase da seguinte forma: “CONFORME especialistas, as 
ofensas na internet...”. “Segundo” é uma conjunção subordinativa que indica conformidade, ou 
seja, baseado no que disseram os especialistas, as ofensas na internet podem ter impacto 
ainda maior na vida das crianças. Outras conjunçõesde conformidade são: conforme, 
consoante. 
Resposta: a 
12) O elemento linguístico Ela [3] se refere à 
e) vítima. 
f) psicóloga. 
g) pesquisadora. 
h) postagem. 
Solução: É preciso ler e interpretar com atenção para entender que “Ela” refere-se à vítima. 
Esse mecanismo linguístico por meio do qual um termo recupera um outro termo que o 
antecedeu no texto dá-se o nome de anáfora. Podemos pensar no seguinte texto: “... isso 
aumenta o sofrimento da vítima. A vítima não sabe quem viu ou não.”, a leitura não é agradável 
ao fazer isso, justificando o uso essencial da anáfora. 
Resposta: a 
13) Os elementos linguísticos pesquisadora [4] e Estadual [5], respectivamente, 
assumem valor de 
a) substantivo e substantivo. 
b) adjetivo e adjetivo. 
c) adjetivo e substantivo. 
d) substantivo e adjetivo. 
Solução: Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os 
seres, já o adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se 
"encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. No texto 1, “Pesquisadora” é o nome que se 
dá à profissão de Luciana Lapa, não podemos confundir dizendo que é uma qualidade, 
portanto, trata-se de um substantivo. Diferentemente de “Estadual”, o termo está atribuindo 
uma característica ao substantivo que ele acompanha, “Universidade”. 
Resposta: d 
14) No trecho, o uso das aspas justifica-se por 
a) destacar algumas expressões de conteúdo irônico. 
b) isolar citação textual que rompe com o registro formal. 
c) destaca ideia expressa em registro informal. 
d) isolar citação textual direta de autoria alheia. 
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Solução: A função das aspas é isolar parte do texto, nesse caso ela foi colocada antes e depois 
da citação em que Luciana Lapa fala sobre o cyberbullying. A citação é considerada direta pois 
foi escrito exatamente as mesmas palavras afirmadas pela psicóloga e pesquisadora, caso 
tivesse sido alterado deveria ser indireta. Autoria “alheia”, na alternativa d, significa uma autoria 
“de outra pessoa”. 
Resposta: d 
15) O vocábulo impacto [2] tem sentido de 
a) efeito. 
b) causa. 
c) duração. 
d) possibilidade. 
Solução: No trecho “as ofensas na Internet podem ter impacto [2] ainda maior na vida das 
crianças” entende-se que o impacto só é causado por conta das ofensas, portanto ofender na 
internet é a causa do problema e sua consequência/efeito é o impacto que pode ser ainda 
maior. 
Resposta: a 
16) A leitura do Texto 2 permite inferir que o cyberbullying é 
e) um problema que atinge todos que têm acesso a tecnologias. 
f) uma brincadeira infantil inofensiva utilizada pelas crianças. 
g) um perigo para as crianças que usam livremente tecnologias. 
h) uma brincadeira infantil tão perigosa como outra qualquer. 
Solução: Aspectos da imagem como a grande mão que envolve o garoto, as cores escuras e 
o rosto de assustado do personagem trazem uma ideia aterrorizante de perigo e medo. Um 
detalhe importante é que a grande mão inicia no celular, e que esse celular está na mão de 
uma criança, referindo-se à origem do perigo e o público que ele atinge. 
Resposta: c 
17) No Texto 2, a imagem da mão oferece ideia de 
a) opressão. 
b) proteção. 
c) empatia. 
d) desrespeito. 
Solução: A mão simboliza as ofensas e julgamentos da sociedade, ou de um grupo, 
carimbados no garoto, que parece alvo, indefeso e minúsculo frente às agressões. Nessa 
perspectiva, a mão oferece ideia de opressão. 
Resposta: a 
18) No Texto 2, a ideia de que o jovem está indefeso é dada pelo 
e) movimento da mão em proteção ao jovem estudante. 
f) acesso fácil dos jovens aos aparelhos conectados à Internet. 
g) tamanho da mão em relação ao seu próprio tamanho. 
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h) fato de ser um jovem com farda e mochila a caminho da escola. 
Solução: As dimensões dos elementos da imagem oferece informações relevantes para uma 
boa interpretação. A mão é representada muito maior do que uma mão comum, e muito maior 
que a própria criança, justamente com a intenção de tornar o personagem mais fraco e 
indefeso. 
Resposta: c 
19) No Texto 2, há o predomínio da 
a) argumentação caracterizada pela defesa de um ponto de vista. 
b) narração caracterizada pela veracidade dos fatos. 
c) argumentação caracterizada pela linguagem verbal. 
d) narração caracterizada pela presença de personagem. 
Solução: A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos, diferentemente do texto 2, 
onde se tem apenas uma imagem sem a ideia de uma história com continuidade. Na alternativa 
c fala em “Linguagem verbal”, no entanto não é dito sequer uma palavra pelo personagem, 
trata-se na verdade de linguagem não-verbal. Temos, então, que a alternativa correta é a. 
Resposta: a 
20) Os Textos 1 e 2, respectivamente, são 
a) notícia e tirinha. 
b) artigo de opinião e cartaz. 
c) editorial e cartum. 
d) reportagem e charge. 
Solução: O texto 1 foi publicado no Jornal O Estado de São Paulo e contém casos reais de 
cyberbullying com dados estatísticos, depoimentos de mães, filhos e especialistas, é então uma 
reportagem sobre o tema. Já o texto 2 trata-se de uma charge, gênero textual que usa 
representação gráfica como forma de opinião ou crítica sobre personalidades e temáticas 
atuais. 
Resposta: d 
21) De acordo com o Texto 1, quando entrou em um colégio novo, na Zona Oeste do Rio, 
os problemas começaram para Laura, de 13 anos. “Ela é popular. Faz amizade fácil e é 
bonita. Aquilo provocou a ira de um grupo de colegas”, lembra Rita, de 46 anos, mãe da 
jovem. Sabendo que o texto foi escrito em 2017, a soma dos anos de nascimento de 
Laura e sua mãe resulta em 
e) 3974. 
f) 3975. 
g) 3976. 
h) 3977. 
Solução: Resolvendo uma subtração simples do ano atual pela idade da filha e da mãe, 
respectivamente, encontramos o ano de nascimento delas. Assim, 
● Ano de nascimento da filha: 2017 - 13 = 2004 
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● Ano de nascimento da mãe: 2017 - 46 = 1971 
Sabendo disso, ao somarmos os resultados obtidos temos a resposta do problema. 
● Soma dos anos de nascimento: 2004 + 1971 = 3975 
Portanto, a resposta final é 3975. 
Resposta: b 
22) Ao ler o Texto 1, onde Rita, de 46 anos, relata que sua filha Laura, de 13 anos, foi 
vítima de ofensas, um estudante de Matemática percebeu que a idade de Laura 
correspondeu a um quarto da idade da sua mãe quando Laura tinha 
e) 10 anos. 
f) 11 anos. 
g) 12 anos. 
h) 13 anos. 
Solução: Sabendo da idade da mãe e da filha, podemos montar uma equação em que o x nos 
apresenta a quantidade de anos que devem ser acrescidos ou subtraídos da idade atual delas 
para que a idade de Laura seja um quarto da idade de sua mãe. A equação é: 
46 + x
4
= 13 + x 
Resolvendo-a, temos, 
46 + x = 4 ∙ (13 + x) 
46 + x = 52 + 4x 
x − 4x = 52 − 46 
−3x = 6 
x = −
6
3
 
x = −2 
Dessa forma, a idade de Laura que correspondeu a um quarto da idade da sua mãe é 13 + x = 
13 – 2, ou seja, 11 anos de idade. 
Resposta: b 
23) Uma das orientações dadas por especialistas para a prevenção do cyberbullying é a 
observação dos limites de idade definidos para o uso de redes sociais. Em uma pesquisa 
feita com 450 alunos de uma escola, observou-se que 
5
9
 dos alunos da escola acessavam 
uma rede social com idade mínima maior que a sua idade e que, desses, 
3
5
 eram meninos. 
O número de meninos a acessar alguma redesocial sem ter a idade mínima necessária 
é 
e) 100 meninos. 
f) 150 meninos. 
g) 200 meninos. 
h) 250 meninos. 
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Solução: Nessa situação, temos que resolver atenciosamente ao que se pede e de maneira 
sequencial. Primeiro encontraremos quantos alunos representa 5 9⁄ dos alunos da pesquisa, 
temos que, 
5
9
∙ 450 = 250 alunos 
Sabendo então que 250 alunos acessavam uma rede social com idade mínima maior que a sua 
idade, encontraremos agora nossa resposta final, a quantidade de meninos entre eles. Então, 
3
5
∙ 250 = 150 meninos 
Portanto, a resposta final é 150 meninos. 
Resposta: b 
24) Ao organizar uma campanha de conscientização contra o cyberbullying, um grupo 
de alunos resolve divulgar os males dessa prática. Dispondo de um papel para cartão 
com 88 cm de comprimento por 104 cm de largura, eles pretendem produzir cartões 
quadrados com a maior dimensão possível e de tal forma que não sobrem pedaços do 
papel para cartão. Assim, o lado dos cartões recortados deverá medir 
e) 8 cm. 
f) 11 cm. 
g) 12 cm. 
h) 13 cm. 
Solução: Para responder o problema, precisamos encontrar o MDC (Máximo Divisor Comum) 
dos números 88 e 104 pelo método da fatoração simultânea. Primeiro fazemos a fatoração dos 
números ao mesmo tempo e em seguida circulamos aqueles que dividiram os dois ao mesmo 
tempo, temos que, 
 88, 104 2 
 44, 52 2 
 22, 26 2 
 11, 13 11 
 1, 13 13 
 1 2³∙11∙13 
Agora, para encontrar o MDC basta multiplicar os fatores circulados, ou seja, 2∙2∙2 = 8. 
Resposta: a 
25) Um pai preocupado com o cyberbullying em escolas e com o tempo de seu filho na 
internet resolve negociar a frequência com que ele acessará o mundo virtual. O pai 
estabeleceu que seu filho poderia utilizar a Internet dois quintos do tempo em que 
permanece estudando. Se o filho estuda 4 horas por dia no colégio, o tempo, em minutos, 
que deverá estudar em casa para que possa ficar na Internet por um período de duas 
horas é 
e) 60 minutos. 
f) 90 minutos. 
g) 120 minutos. 
h) 150 minutos. 
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Solução: Aqui podemos montar uma equação onde a incógnita será o tempo de estudo em 
casa do filho, em horas. Assim, a equação é: 
2
5
 ∙ (4 + x) = 2 
Resolvendo-a, temos, 
4 + x =
2 ∙ 5
2
 
4 + x =
10
2
 
4 + x = 5 
x = 5 − 4 
x = 1 hora 
Como no enunciado do problema pede a quantidade de tempo, em minutos, que o filho tem 
que estudar em casa para poder usar a internet por duas horas, devemos multiplicar o resultado 
encontrado acima por 60, uma vez que a cada hora estão contidos 60 minutos. 
Portanto, a resposta final é 1 ∙ 60, ou seja, 60 minutos. 
Resposta: a 
26) ANULADA 
27) Segundo o Texto 1, 5,6 milhões de meninos e meninas entre 9 e 17 anos foram 
tratados de forma ofensiva na Internet. Em notação científica, a quantidade de meninos 
e meninas ofendidos nas redes sociais é 
e) 5,6 ∙ 106 
f) 5,6 ∙ 107 
g) 56 ∙ 106 
h) 56 ∙ 107 
Solução: A notação científica é uma forma de escrever números usando potência de 10. É 
utilizada para reduzir a escrita de números que apresentam muitos algarismos. Para encontrar 
a notação científica de um número é mais fácil quando escrevemos ele com todos os 
algarismos, como no caso: 
5,6 milhões = 5.600.000 
Sabendo que a notação deve ser representada como N ∙ 10n, e N deve ser um número real 
maior ou igual a 1 e menor do que 10 e n um número inteiro, temos que, 
N = 5,6 
n = 6 
Portanto a resposta final é 5,6 ∙ 106. 
Resposta: a 
28) Em uma campanha contra o cyberbullying, uma escola promoveu uma palestra para 
pais e alunos. Querendo estimar o público presente, o professor de Matemática observou 
que o pátio, que tinha forma retangular com 50 m de comprimento por 80 m de largura, 
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estava lotado. Sabendo que, em média, o pátio comporta 4 pessoas por metro quadrado, 
ele conclui que estavam presentes 
e) 12.000 pessoas. 
f) 14.000 pessoas. 
g) 16.000 pessoas. 
h) 18.000 pessoas. 
Solução: Para encontramos a resposta do problema, devemos, inicialmente, saber qual é a 
área do pátio da escola utilizando nossos conhecimentos sobre geometria plana. Uma vez que 
o pátio tem formato retangular, a área é encontrada multiplicando seu comprimento pela sua 
largura, então, temos que, 
● Área do pátio: 50 ∙ 80 = 4000 m² 
Sabendo disso, é possível encontrar a quantidade de pessoas no local multiplicando a média 
de pessoas por metro quadrado pela área do pátio, assim, 
● Quantidade de pessoas presentes: 4 ∙ 4000 = 16.000 pessoas 
Portanto, a resposta final é 16.000 pessoas presentes no pátio para assistir a palestra. 
Resposta: c 
29) Os alunos de uma turma resolveram distribuir panfletos contra o cyberbullying. 
Inicialmente, havia 4.800 panfletos para ser distribuídos e cada aluno iria distribuir a 
mesma quantidade de panfletos. No dia da distribuição, 6 alunos ficaram doentes e cada 
um dos alunos presentes teve que distribuir 40 panfletos a mais do que o planejado. O 
número de alunos presentes para a distribuição foi 
a) 24. 
b) 30. 
c) 34. 
d) 40. 
Solução: Devemos montar um sistema de equações lineares que represente o problema que 
temos. Vamos considerar 𝑥 como o número de alunos esperados na distribuição e 𝑦 como o 
número de panfletos por aluno. Assim, temos a equação: 
xy = 4800 
Porém, como 6 alunos não compareceram, o que aumentou em 40 o número de panfletos por 
aluno, temos uma nova equação: 
(𝑥 − 6) ∙ (𝑦 + 40) = 4800 
Para encontramos o valor das incógnitas, usamos o método da substituição. Isolando o 𝑦 na 
primeira equação e substituindo na primeira, temos, 
𝑦 =
4800
𝑥
 
(𝑥 − 6) ∙ (
4800
𝑥
+ 40) = 4800 
4800 + 40𝑥 −
28800
𝑥
− 240 = 4800 
40𝑥 −
28800
𝑥
− 240 = 0 
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40𝑥2 − 28800 − 240𝑥
𝑥
= 0 
40𝑥2 − 28800 − 240𝑥 = 0 
Simplificando a equação ao dividir os dois lados da igualdade por 40, temos, 
40𝑥2 − 28800 − 240𝑥
40
=
0
40
 
𝑥2 − 6𝑥 − 720 = 0 
Chegamos a uma equação do segundo grau, o que implica que devemos aplicar a Fórmula de 
Bhaskara para resolvê-la, assim, 
x =
−b ± √∆
2a
 
∆= b2 − 4ac 
Encontrando o valor de ∆: 
∆= (−6)2 − 4 ∙ 1 ∙ (−720) 
∆= 36 + 2880 
∆= 2916 
Aplicando na fórmula geral, 
x =
−(−6) ± √2916
2 ∙ 1
 
x =
6 ± 54
2
Encontrando as raízes da equação, 
x′ =
6 + 54
2
 
x′ = 30 
x′′ =
6 − 54
2
 
x′′ = −24
Analisando o problema, vemos que 𝑥 não pode ser negativo uma vez que representa a 
quantidade de alunos, assim, a quantidade de alunos esperados no dia da distribuição dos 
panfletos era 30. 
Portanto, sabendo que faltaram 6 no dia da distribuição, a resposta final é 24. 
Resposta: a 
30) A imagem do Texto 2 será reproduzida em um outdoor para fomentar um debate 
sobre o cyberbullying em certa comunidade. A gráfica recebeu uma imagem original 
retangular com medidas de 18 cm de largura por 30 cm de comprimento. Sabendo que a 
gráfica irá ampliar a figura em 10 vezes do seu tamanho original e que o preço para a 
confecção desse outdoor é de R$ 120,00 por metro quadrado, o valor cobrado por esse 
outdoor será de 
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a) R$ 620,00. 
b) R$ 648,00. 
c) R$ 660,00. 
d) R$ 688,00. 
Solução: Para resolver o problema devemos saber que, quando o tamanho da imagem for 
ampliado em 10 vezes, a sua área será ampliada ao quadrado, ou seja, 100 vezes. Assim, 
inicialmente, encontramos a área da imagem original e multiplicamos por 100, então, 
● Área da imagem original: 18 ∙ 30 = 540 cm² 
● Área da imagem ampliada: 540 ∙ 100 = 54.000 cm² 
Como o preço do outdoor é cobrado pela quantidade de metros quadrados, temos que fazer a 
conversão de unidades de cm² para m². 
54.000 cm2 = 540 dm² = 5,4 m² 
Por fim, multiplicamos a área do outdoor pelo preço por cada metro quadrado cobrado pela 
gráfica, temos, 
● Valor final do outdoor: 5,4 ∙ 120 = R$ 648,00 
Portanto, o outdoor custará R$ 648,00 para ser produzido. 
Resposta: b 
31) De acordo com o título do Texto 1, uma em cada quatro crianças sofreu ofensas na 
Internet, no ano de 2017. Essa mesma proporção de crianças, percentualmente, 
corresponde a 
a) 50%. 
b) 4%. 
c) 25%. 
d) 10%. 
Solução: Para transformarmos uma fração em uma porcentagem referente a ela, basta 
dividirmos o numerador pelo denominador e, em seguida, multiplicarmos por 100, assim, temos 
que, 
1
4
∙ 100 = 0,25 ∙ 100 = 25% 
Portanto, a resposta final é 25%. 
Resposta: c 
32) A jovem Laura, mencionada no Texto 1, passou a ter acompanhamento psicológico 
após as agressões sofridas na Internet. Considere que, para pagar os custos da terapia, 
a mãe e o pai da adolescente pagaram juntos um total de 300,00 reais mensais. Supondo 
que a razão entre a contribuição do pai e a contribuição da mãe é 
4
11
, o valor a mais, em 
reais, que a mãe de Laura paga, mensalmente, em relação ao pai, é de 
e) 120,00. 
f) 210,00. 
g) 280,00. 
h) 140,00. 
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Solução: Sabendo que 4 representa a contribuição paga pelo pai e 11 a contribuição paga pela 
mãe, então o pagamento final será a soma destas partes, ou seja, 4 + 11 = 15. Desta forma, 
podemos encontrar quanto, em reais, cada um deles paga. Para isso, precisamos fazer os 
seguintes cálculos, 
● Contribuição do pai: 
300
15
 ∙ 4 = 20 ∙ 4 = 𝑅$ 80,00 
● Contribuição da mãe: 
300
15
 ∙ 11 = 20 ∙ 11 = 𝑅$ 220,00 
Agora, subtraindo as duas contribuições, encontraremos a resposta do problema, temos, 
220 − 80 = 𝑅$ 140,00 
Portanto a resposta final é R$ 140,00 que representa o valor pago a mais pela mãe. 
Resposta: d 
33) De acordo com o Texto 1, a pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 
em determinado mês, mediu o comportamento online de crianças e adolescentes. “Os 
dados revelaram que, de cada quatro crianças e adolescentes, um foi tratado de forma 
ofensiva na Internet, o que corresponde a 5,6 milhões de meninos e meninas entre 9 e 
17 anos”. Com base nessas informações, aproximadamente, o total de jovens 
pesquisados é de 
a) 22,4 milhões. 
b) 34,6 milhões. 
c) 14,2 milhões. 
d) 23,5 milhões. 
Solução: Para solucionar um problema como este basta desenvolver o seguinte raciocínio: se 
1
4
 do total de entrevistados representa 5,6 milhões de jovens, quanto representa 
4
4
 ? Este valor 
nos dará o total de entrevistados na pesquisa. Então, sabendo que, 
1
4
∙ 4 =
4
4
 
Faremos, 
5,6 ∙ 4 = 22,4 milhões de entrevistados 
Portanto a resposta final é 22,4 milhões. 
Resposta: a 
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34) Na tentativa de superar os traumas das 
agressões sofridas em ataques de 
cyberbullying, uma adolescente residente 
em Natal mudou-se para a casa dos avós no 
Piauí. Curiosa para saber a distância real 
entre as duas cidades, ela utilizou o mapa 
da Figura 1, cuja distância, em linha reta, 
entre as duas capitais mede 6 cm e, a escala 
adotada é 1:14.200.000. Com base nesses 
valores, em km, a distância real entre Natal 
e Piauí é de 
e) 852. 
f) 965. 
g) 754. 
h) 698. 
Solução: A escala, em cartografia, é a relação matemática entre as dimensões do objeto no 
real e a fonte. Matematicamente, 
Escala =
Distância no mapa
Distância real
 
Podemos solucionar a questão desenvolvendo uma regra de três simples. Uma escala de 
1:14.200.000 significa dizer que cada 1 cm no mapa equivalem a 14.200.000 cm na distância 
real. No mapa, a distância entre as duas cidades é de 6 cm, então, podemos fazer a seguinte 
regra de três, 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 14.200.000 cm 
6 cm x 
Em seguida, 
1. Circulamos o dado que está na mesma coluna que se encontra o x, ou seja, o 14.200.000 
cm. 
2. Questionamos: “Se 1 cm equivalem a 14.200.000 cm reais, 6 cm equivalem a mais ou menos 
centímetros?”, MAIS, são variáveis diretamente proporcionais. Então circulamos o maior valor 
da coluna “Dist. no desenho”, que é 6 cm. 
Assim, temos, 
Dist. no desenho Dist. real 
1 cm 14.200.000 cm 
6 cm x 
Agora, fazemos, 
Produto dos valores não circulados = Produto dos valores circulados 
 x ∙ 1 = 14.200.000 ∙ 6 
x = 85.200.000 cm 
Ou seja, a distância real entre as duas cidades é de 85.200.000 cm, mas como no enunciado 
pede a resposta em km, devemos fazer a conversão de unidades. 
85.200.000 cm = 85.2000 m = 852 km 
Portanto, a resposta final é 852 km que representa a distância real entre as duas cidades. 
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Resposta: a 
Considere o Gráfico 1 para responder às questões 35 e 36. 
35) Em uma escola da grande Natal, uma pesquisa de opinião realizada com 2524 
estudantes mostrou que as agressões de cyberbullying sofridas por eles estão 
associadas a: estatura, obesidade, religião, higiene pessoal, etnia e gênero. Supondo 
que cada aluno só podia relatar um tipo de agressão, o Gráfico 1 mostra o número de 
alunos em cada tipo de agressão. Com base nessas informações, a diferença percentual 
entre as agressões com maior e menor registro, em relação ao total de entrevistados, 
aproximadamente, é de 
e) 29%. 
f) 34%. 
g) 21%. 
h) 49%. 
Solução: Ao observar o gráfico, percebemos que Etnia tem o maior registro e Gênero tem o 
menor registro. Como o enunciado pede a diferença percentual deles em relação ao total de 
entrevistados, devemos encontrar as porcentagens referentes a cada tipo de agressão e em 
seguida faremos a subtração simples entre elas, temos então que, 
● Porcentagem de Etnia: 
650
2524
∙ 100 = 25,8% 
● Porcentagem de Gênero: 
123
2524
∙ 100 = 4,9% 
Sabendo disso, fazemos a subtração simples entre eles, temos, 
25,8 − 4,9 = 20,9% 
Portanto, a resposta final é, aproximadamente, 21%. 
Resposta: c 
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36) Com base nos dados do Gráfico 1, a média aritmética do número de alunos que 
sofreu agressão na Internet relacionada a estatura, religião e gênero foi de 
a) 456. 
b) 324. 
c) 281. 
d) 309. 
Solução: Para realizarmos o cálculo de média aritmética, devemos somar os números que 
queremos obter a média e em seguida dividimos pela quantidade de números envolvidos. 
Sabendo que, a quantidade de alunos que sofreram agressão em função da sua estatura, 
religião e gênero foi 400, 320, 123, respectivamente, temos que, 
400 + 320 + 1233
=
843
3
= 281 
Portanto, a resposta final é 281. 
Resposta: c 
37) De acordo com o Texto 1, o percentual de crianças e adolescentes ofendidos na 
Internet cresce ano a ano, passando de 15% em 2014 para 20% em 2015 até chegar em 
23% no ano de 2016. Considere que uma pesquisa foi feita em 2014 numa cidade A, em 
2015 numa cidade B e, em 2016, numa cidade C, sempre com a mesma quantidade x de 
jovens. Considere também que os percentuais obtidos corresponderam aos resultados 
indicados no Texto 1, para cada ano. A expressão que representa o número total de 
crianças e adolescentes pesquisados nas três cidades que não sofreram, nesses três 
anos, agressões na Internet é 
e) 
121𝑥
50
 
f) 
127𝑥
20
 
g) 
117𝑥
10
 
h) 
157𝑥
50
 
Solução: Para resolver o problema, basta lembrarmos que uma porcentagem significa uma 
divisão por cem, por exemplo: 
23% =
23
100
 
Assim, como o problema pede para encontrarmos o total de crianças e adolescentes que não 
sofreram violência, temos que verificar que percentual elas representam em cada ano. Temos 
que, 
● Em 2014: 100% − 15% =
100
100
−
15
100
=
85
100
 
● Em 2015: 100% − 20% =
100
100
−
20
100
=
80
100
 
● Em 2016: 100% − 23% =
100
100
−
23
100
=
77
100
 
Então, a quantidade de jovens que não sofreram agressões é: 
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85
100
x +
80
100
x +
77
100
x 
(
85
100
+
80
100
+
77
100
) x 
242
100
x 
Simplificando por 2, temos, 
121
50
x 
Portanto, a resposta final é 
121
50
x. 
Resposta: a 
38) A equipe pedagógica de uma escola estadual sorteou o tema da palestra de abertura 
do ano letivo, utilizando o lançamento aleatório de um dado honesto, com 12 faces, 
numeradas de 1 até 12. Para isso, estabeleceram-se as seguintes condições: se após o 
lançamento do dado a face virada para cima for um número maior que 5, o tema versará 
sobre “Bullying na Internet” e, se a face voltada para cima for um número menor ou igual 
a 5, o tema versará sobre “Meio Ambiente”. Após o lançamento do dado, a probabilidade 
de o tema sorteado ser sobre “Bullying na Internet” é de 
e) 
7
12
 
f) 
5
12
 
g) 
2
3
 
h) 
1
3
 
Solução: Sabendo que o total de faces do dado é 12 e que a probabilidade é dada por, 
P =
Número de casos favoráveis
Número de casos possíveis
 
Para que o tema sorteado seja “Bullying na Internet” os casos favoráveis são: 6, 7, 8, 9, 10, 11 
e 12, assim, 7 casos. Então, temos que, 
P =
7
12
 
Portanto, a resposta final é 7 12⁄ . 
Resposta: a 
39) Um casal resolveu levar a filha, vítima de cyberbullying, para passar 𝒙 dias em um 
hotel fazenda sem acesso à Internet. O custo total da viagem de 𝒚 reais corresponde a 
um valor fixo de R$150,00 para os gastos com combustível, mais R$ 390,00 a diária do 
quarto triplo com direito a todas as refeições. Em função de 𝒙 dias de hospedagem, a 
equação que representa o custo total de 𝒚 reais da viagem é 
a) y = 390 ∙ x + 300 
b) y = 150 ∙ x + 390 
c) y = 150 ∙ x + 300 
d) y = 390 ∙ x + 150 
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Solução: Sabe-se que o custo de R$ 150,00 é fixo e não se altera em razão da quantidade de 
dias de viagem, diferentemente dos gastos com a diária do hotel fazenda, que cobra R$ 390,00 
por dia de hospedagem. Sabendo que x é a quantidade de dias no hotel e y o custo total, então, 
temos que, 
y = 390 ∙ x + 150 
Resposta: d 
40) Laura começou um tratamento médico após ter sofrido sérias agressões nas redes 
sociais. Na prescrição médica, foram receitados dois medicamentos: um deles deve ser 
ingerido de 8 em 8 horas e o outro, de 10 em 10 horas. Supondo que Laura ingeriu os 
dois medicamentos às 14 horas do domingo, ela irá ingerir novamente os dois 
medicamentos juntos 
a) segunda-feira, às 06 horas. 
b) segunda-feira, às 14 horas. 
c) terça-feira, às 06 horas. 
d) terça-feira, às 14 horas. 
Solução: Podemos resolver o problema descobrindo o MMC (Mínimo Múltiplo Comum) de 8 e 
10, que são os intervalos de tempo para ingerir os remédios. Assim, 
8, 10 2 
4, 5 2 
2, 5 2 
1, 5 5 
 1 2∙2∙2∙5 = 40 
 
 MMC (8, 10) = 40 horas 
 
Assim, eles irão ingerir os medicamentos ao mesmo tempo após um intervalo de tempo de 40h 
após às 14h do domingo, ou seja, depois de 1 dia e 16h. 
Portanto, a resposta final é às 6h00min da terça-feira. 
Resposta: c 
 
 
 
 
 
 
 
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Produzido por: Carol Cavalcanti, Guilherme Maia e Gustavo Maia 
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