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SUMÁRIO 
1. EXAME DE SELEÇÃO 2016 ................................... 5 
2. EXAME DE SELEÇÃO 2017.................................... 30 
3. EXAME DE SELEÇÃO 2018 ................................... 55 
4. EXAME DE SELEÇÃO 2019 ................................... 79 
5. EXAME DE SELEÇÃO 2020 ................................... 104 
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1. EXAME DE SELEÇÃO 2016 
TEXTO 1 
Bichos – Martha Follain 
ABANDONO DE ANIMAIS 
“Somos sempre nós que abandonamos os cães, na natural ingratidão com que sacrificamos as 
melhores afeições aos interesses e conveniências. Não tenho notícia de cachorro que se 
houvesse, de vontade própria, separado do dono, abandonando o amigo por mais negra que 
fosse a miséria que com ele partilhasse. O homem é diferente. É a criatura que mais depressa 
e com a maior facilidade esquece as amizades. A natureza humana é muito ordinária. E ainda 
há gente que emprega a palavra “cão” como insulto, como injúria!” - Vivaldo Coaracy (1882-
1967: engenheiro, jornalista e escritor brasileiro). 
As desculpas são as mais esfarrapadas possíveis, e não há nada mais vil, abjeto, hediondo 
e infame. O fato é que é inaceitável o abandono de animais domésticos, nativos ou exóticos – 
não há desculpas. Não escapam nem os animais de circo, pois os proprietários desses espaços, 
que exploram animais, alegam dificuldades financeiras para alimentar os cativos e os 
abandonam nas ruas. Também é grande o número de abandono de animais sazonais ou da 
“moda”, como coelhos e minicoelhos – comercializados por ocasião da Páscoa – e animais 
nativos e exóticos (cobras, iguanas, tartarugas etc.) que, depois de crescerem, tornam-se um 
“estorvo”. O abandono de animais é uma grave e covarde violação dos direitos dos animais. 
Há uma estatística da Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa), 
de 2008, que coloca o abandono como pior nos meses das férias escolares. No período de 
dezembro a janeiro, a quantidade de animais abandonados cresce em média de 1.000 %, com 
50 denúncias diárias de maus tratos e abandono em todo o território nacional. Durante os outros 
meses do ano, a média de denúncia é de 5 animais ao mês. Isso porque as famílias viajam e 
não têm com quem deixar o animalzinho. Absurdamente, preferem abandoná-lo. 
Por força da Lei nº 12.916/08, que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos, o centro 
de zoonoses, os canis municipais e congêneres do estado de São Paulo não recolhem nem 
sacrificam mais animais. Dessa forma, a população de animais, em situação de rua, cresce. No 
entanto, não há uma pesquisa oficial que indique precisamente o número de animais em 
situação de abandono. 
Estima-se que há 200.000 cães e gatos em São Paulo capital. Há outras fontes que afirmam 
estar esse número em torno de 1 milhão. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a Secretaria 
Municipal de Saúde confirma que não se sabe precisar o número de animais em situação de 
rua atualmente em São Paulo. No Rio de Janeiro, de acordo com Nini Bandeira, Assessora da 
Diretoria da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), cerca de 40 animais, 
entre cães e gatos, são abandonados por dia naquela cidade. “O abandono é muito grande. 
Além dos que são deixados aqui na Suipa, nós ainda fazemos o resgate de animais atropelados 
nas ruas, que variam de 8 a 10 diariamente. Aqui eles são cuidados e preparados para a futura 
adoção”. Muitos desses animais abandonados à sorte ainda são filhotes e a vida deles é, em 
média, de 2 anos. 
Os motivos alegados para o abandono de animais são de estarrecer. São banais e sem 
sentido. Essa estatística é da revista veterinária Journal of Applied Animal Welfare Science, de 
acordo com pesquisa feita nos EUA, em 12 abrigos, envolvendo 1.984 cães e 1.286 gatos. As 
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somas passam de 100% porque um criminoso pode ter alegado mais de um motivo para 
abandonar seu animal (Revista da Folha, de 7 de janeiro de 2007). 
CÃES GATOS 
18,5% Suja a casa 37,7% Suja a casa 
12,6% Destrutivo fora de casa 11,4% Destrutivo fora de casa 
12,1% Agressivo com as pessoas 16,9% Agressivo com as pessoas 
11,6% Tem vício de fugir de casa 8,0% Não se adapta a outros animais 
11,4% Ativo demais 9,0% Morde 
10,9% Requer muita atenção 6,9% Requer muita atenção 
10,7% Late ou uiva muito 14,6% Destrutivo dentro de casa 
9,7% Morde 4,6% Eutanásia por motivo de comportamento 
20,7% Destrutivo dentro de casa 6,9% Não amistoso 
9,0% Desobediente 4,6% Ativo demais 
 
No site da Associação de Proteção aos Animais de Caxambu, há o seguinte alerta: “Caso 
você veja ou saiba de maus tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas 
vezes, vá à Delegacia de Polícia mais próxima para lavrar Boletim de Ocorrência. Abandono e 
maus tratos a animais é crime. A denúncia de maus tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei 
Federal nº 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e o Art. 164 do Código Penal prevê o 
crime de abandono de animais para aqueles que introduzirem ou deixarem animais em 
propriedade alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que o fato resulte prejuízo. 
Segundo a legislação, a pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais é de detenção, 
de 3 meses a 1 ano, e multa; e a pena prevista pelo Art. 164 do Código Penal é de detenção, 
de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa. Para o caso de denúncia, é importante levar com 
você uma cópia da Lei (no caso, a 9.605/98) e do Art. 32 porque, em geral, as autoridades 
policiais não têm conhecimento dessa legislação. Leve também o Art. 319 do Código Penal, 
caso a autoridade se recuse a abrir o Boletim de Ocorrência. Afinal de contas, estamos no Brasil 
e, se os próprios cidadãos deste país sofrem com o descaso de muitas autoridades, imagine os 
animais!” 
Disponível em: <http://www.anda.jor.br/16/09/2014/abandono-animais. Acesso em: 15 set. 2015. (Texto adaptado 
para fins pedagógicos). 
TEXTO 2 
Pobre e faminto, Zimbábue quer saber por que um leão vale mais que humanos 
O Zimbábue quer saber por que a morte de um leão comove tanto o mundo enquanto 
milhares de pessoas no país sequer têm o que comer. Esse é o sentimento do país após a 
enorme repercussão do assassinato do leão Cecil, caçado por um dentistanorte-americano. 
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“Sim, é cruel. Mas não entendo essa história toda. Tem tantos problemas mais urgentes no 
Zimbábue, passamos por falta de água, não temos eletricidade, não temos emprego… E as 
pessoas fazem esse barulho todo por um leão?”, desabafou uma moradora de Harare, capital 
local, ao site New Zimbabwe. 
Alheio ao leão, o Zimbábue é um dos países mais pobres do mundo. Por lá, nada menos 
do que 72,3% da população vive abaixo da linha da pobreza, com expectativa de vida de apenas 
52,7 anos. De acordo com moradores do país, Cecil tinha uma vida que pelo menos três quartos 
dos zimbabuanos nunca nem sonharão ter. 
“Sinceramente, estou chocado com toda a atenção dada à morte do leão Cecil, enquanto 
meu país tem problemas bem mais graves e urgentes. Quando um leão é morto, o Zimbábue é 
manchete dos jornais do mundo inteiro. Um pouco de respeito, por favor. Desde quando os 
leões se tornaram mais importantes que os seres humanos?”, questiona o radialista local Eric 
Knight. 
Além da revolta por conta da atenção dada ao leão em detrimento aos problemas locais, 
causa incômodo na população o nome do animal. Cecil é associado ao colonizador britânico 
Cecil John Rhodes, magnata dos diamantes que fez fortuna explorando minas locais. Ainda é 
debatido o fato de, todos os anos, muitos zimbabuanos serem vítimas de ataques de animais 
silvestres sem que ninguém dê atenção. 
Depois de toda a repercussão da morte de Cecil, os moradores do Zimbábue clamam por 
atenção para seus maiores problemas e para o fato de ser, ali, um dos países mais pobres do 
mundo. O governo local, porém, não parece estar muito preocupado: atualmente, se move, 
diplomaticamente, para julgar em seu território o caçador e faz da caça aos caçadores a 
prioridade nacional — independentemente de fome, de sede ou de pobreza da população. 
Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/pobre-e-faminto--zimb%C3%A1bue-quer-saber-por-que-um-
le%C3%A3o-vale-mais-que-humanos-173407166.html>. Acesso em: 15 set. 2015. (Texto adaptado para fins 
pedagógicos). 
TEXTO 3 
 
Disponível em: <maldecachorro.com.br>. Acesso em: 15 set. 2015. 
1) O Texto 1 tem como objetivo principal 
a) denunciar o abandono de animais. 
b) informar sobre a legislação que ampara os animais. 
c) explicitar os motivos que levam ao abandono de animais. 
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d) explicar porque o Centro de Zoonoses já não recolhe animais. 
Solução: O texto traz estatísticas acerca do abandono animal e em sua maioria se coloca em 
oposição a essa prática, apontando como inaceitável, não importando a justificativa. Outrossim, 
a autora coloca o ato do abandono como uma grave violação dos direitos dos animais. Apesar 
de citar a legislação do Estado de São Paulo e o Centro de Zoonoses que se encontra impedido 
de recolher e sacrificar os animais exatamente em decorrência da legislação paulista, essas 
informações são apenas citadas, não sendo foco do texto. Além disso, mesmo trazendo 
algumas desculpas dadas pelos donos para o abandono animal, essas são repudiadas pela 
autora, que afirma não haver argumento que justifique. Logo, o objetivo principal do texto é 
denunciar o abandono de animais. 
Resposta: a 
2) A leitura do Texto 1 nos permite, prioritariamente, refletir sobre 
a) o abandono de animais por donos de circos. 
b) o sacrifício de animais nos centros zoonoses. 
c) a falta de amor das pessoas para com seus animais. 
d) a necessidade de punição para quem abandona seus animais. 
Solução: O texto traz o abandono de animais pelos donos de circos como mais um exemplo 
de abandono animais, assim como traz o dado de aumento de abandono nos períodos de férias. 
Novamente, os centros zoonoses apenas são citados como alvo de proibição, não sendo assim 
a prioridade da autora. Além disso, o texto traz as consequências legais para o abandono e 
maus tratos animais, apontando como crime passível de multa, mas em nenhum momento 
discorda do que é determinado na legislação, apenas incentiva a denúncia. Por fim, ela 
apresenta os motivos dados pelos donos para o abandono animais como banais e sem sentido, 
logo, a reflexão prioritária trazida pelo texto é sobre a falta de amor das pessoas com seus 
animais. 
Resposta: c 
3) Os vocábulos vil, abjeto, hediondo e infame, destacados no primeiro parágrafo do 
Texto 1, são 
a) adjetivos e referem-se às desculpas esfarrapadas. 
b) adjetivos e explicitam a revolta do autor do texto. 
c) substantivos e reforçam o tom informativo do texto. 
d) substantivos e referem-se ao abandono de animais. 
Solução: Os vocábulos aparecem na primeira frase do texto: “As desculpas são as mais 
esfarrapadas possíveis, e não há nada mais vil, abjeto, hediondo e infame”. Substantivos, de 
acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, são a classe de palavras que se caracteriza por 
significar o que convencionalmente chamamos objetos substantivos: substâncias (homem, 
casa, livro) e quaisquer outros objetos mentalmente apreendidos como substâncias, sejam 
qualidades (bondade, brancura ), estados (saúde, doença), processos (chegada, entrega, 
aceitação). De outro modo, adjetivos são a classe de palavras que se caracteriza por 
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caracterizar as possibilidades designativas do substantivo, orientando de forma delimitada a 
referência a uma parte ou a um aspecto do denotado. Na oração ora em análise, os vocábulos 
em destaque são adjetivos, pois servem para apresentar uma característica a um objeto. 
Entretanto, o objeto, nesse caso, não são as desculpas esfarrapadas em si, mas a situação 
tema do texto como um todo. 
Resposta: b 
4) A função do quadro presente no Texto 1 é 
a) confirmar que quem abandona seu animal de estimação tem mais de um motivo para isso. 
b) informar que sujar a casa é o motivo principal para o abandono de cães e gatos. 
c) mostrar que os cães, percentualmente, sofrem mais abandono que os gatos. 
d) apresentar os principais motivos para o abandono de cães e gatos. 
Solução: O quadro presente no Texto 1 apresenta uma lista de motivos apresentados pelos 
donos para a abandono animal acompanhada da porcentagem de ocorrência de acordo com a 
pesquisa realizada. No parágrafo anterior ao quadro, a autoria cita que os donos, às vezes, 
apresentam mais de um motivo, mas não traz como ponto principal da pesquisa. Além disso, 
não há nenhum dado que mostre, no quadro, que o abandono de cães é superior ao de gatos. 
Assim também, ainda que sujar a casa seja o motivo com maior porcentagem de ocorrência, 
ao longo do texto, a autora não enfatiza nenhum dos motivos, inclusive esse. Ao contrário, a 
autora apenas cita os motivos. 
Resposta: d 
O trecho a seguir deve ser utilizado para responder à questão 5. 
Dessa forma, a população de animais, em situação de rua, cresce. No entanto, não há 
uma pesquisa oficial que indique precisamente o número de animais em situação de 
abandono. 
5) Considerando sua inserção no Texto 1, a expressão DESSA FORMA poderia, sem 
prejuízo para o sentido, ser substituída por 
a) Além disso. 
b) Sendo assim. 
c) Do mesmo modo. 
d) Ao mesmo tempo. 
Solução: A expressão “dessa forma” é uma conjunção. Conjunções, de acordo com a Moderna 
Gramática Portuguesa, são unidades que tem como missão unir orações em um mesmo 
enunciado. Essas conjunções podem ser subordinadas ou coordenadas, sendo essas últimas 
responsáveispor reunir orações que pertencem ao mesmo nível sintático, isto é, independentes 
umas das outras e, por isso mesmo, podem aparecer em enunciados separados, como 
acontece no trecho ora em análise. “Dessa forma” é uma conjunção explicativa, que expressa 
explicação e pode ser substituída por outra expressão que cause o mesmo efeito semântico, 
como “sendo assim”, 
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Resposta: b 
O trecho a seguir deve ser utilizado para responder às questões 6, 7 e 8. 
Estima-se que há 200.000 cães e gatos em São Paulo capital. Há outras fontes que 
afirmam estar esse número em torno de 1 milhão. 
6) No trecho, existem 
a) seis orações. 
b) cinco orações. 
c) quatro orações. 
d) três orações. 
Solução: O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução 
verbal. No trecho, é possível identificar os seguintes verbos e/ou locuções verbais: “estima-se”, 
“há”, “há”, “afirmam” e “estar”. Logo, há cinco orações. 
Resposta: b 
7) ANULADA 
8) Assinale a opção que reescreve, de acordo com a modalidade formal escrita e no 
futuro do pretérito do modo indicativo, a sentença destacada no trecho. 
a) Existirá outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão. 
b) Existia outras fontes que afirmavam estar esse número em torno de 1 milhão. 
c) Existirão outras fontes que afirmarão estar esse número em torno de 1 milhão. 
d) Existiriam outras fontes que afirmariam estar esse número em torno de 1 milhão. 
Solução: O modo verbal indicativo faz referência a fatos como verossímeis ou tidos como tais: 
canto, cantei, cantava, cantarei. Enquanto isso, o tempo verbal futuro do pretérito implica em 
uma modalidade condicional: cantaria. Essas características são encontradas em “existiriam” e 
“afirmariam”. 
Resposta: d 
Analise o trecho para responder às questões 9 e 10. 
“O abandono é muito grande. Além dos que são deixados aqui na Suipa, nós ainda 
fazemos o resgate de animais atropelados nas ruas, que variam de 8 a 10 diariamente. 
Aqui eles são cuidados e preparados para a futura adoção.” 
9) O elemento linguístico DOS, sem perda do sentido original, pode ser substituído por 
a) desses. 
b) daqueles. 
c) de alguns. 
d) de muitos. 
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Solução: O elemento “dos” é uma combinação do pronome “de” e do artigo definido “o”. No 
texto, o elemento refere-se aos animais abandonados na Suipa, e o uso da expressão “aqui” 
indica que o sujeito está também na Suipa. Logo, “dos” pode ser substituído por “desses”, uma 
vez que a combinação do “de” com o pronome demonstrativo “esses” faz referência a algo perto 
do sujeito da oração. 
Resposta: a 
10) O vocábulo QUE, em destaque, retoma 
a) animais. 
b) abandono. 
c) animais deixados na Suipa 
d) resgate de animais atropelados 
Solução: No texto, o “que”, enquanto pronome relativo remete ao resgaste de animais 
atropelados. O “que” retoma e depois apresenta sua taxa de ocorrência. 
Resposta: d 
11) De acordo com o último parágrafo do Texto 1, o cidadão brasileiro deve 
a) adotar os animais maltratados e abandonados nas ruas. 
b) denunciar os casos de maus tratos e de abandono de animais. 
c) alertar os donos de animais domésticos sobre as penas previstas na Lei de Crimes 
Ambientais. 
d) exigir das autoridades policiais o cumprimento das leis previstas para o abandono de 
animais. 
Solução: Logo no início do último parágrafo, a autora traz: “Caso você veja ou saiba de maus 
tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas vezes, vá à Delegacia de 
Polícia mais próxima para lavrar Boletim de Ocorrência.” Já nesse trecho, ela apresenta o foco 
do parágrafo. Em nenhum momento é trazida a necessidade de adotar. As penas trazidas ao 
longo do parágrafo servem para informar e alertar para a denúncia. Além disso, a autora não 
incita no texto que as autoridades policiais não cumprem as leis previstas, apenas alerta a 
importância do denunciador de apresentá-las, pois muitas vezes essas autoridades não têm 
conhecimento das mesmas. 
Resposta: b 
12) A leitura do Texto 2 permite afirmar que os 
a) problemas sociais, no Zimbábue, não são considerados graves pelo governo do país. 
b) leões do Zimbábue sofrem com a violência dos caçadores norte-americanos. 
c) leões do Zimbábue são sempre mais importantes do que os seres humanos. 
d) moradores do Zimbábue estão inconformados com a morte do leão Cecil. 
Solução: No último parágrafo do texto, há o seguinte trecho: “O governo local, porém, não 
parece estar muito preocupado: atualmente, se move, diplomaticamente, para julgar em seu 
território o caçador e faz da caça aos caçadores a prioridade nacional — independentemente 
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de fome, de sede ou de pobreza da população.” Daí, já é possível identificar a população não 
é considerada a prioridade do governo, em face de todo a publicidade gerada a partir da morte 
do leão. O autor afirma que a caça ao leão Cecil é sim um ato de violência contra os animais, 
entretanto o país enfrenta outros problemas que afetam diretamente a vida de seus cidadãos. 
Resposta: a 
13) Com o título do Texto 2, o autor objetiva 
a) antecipar a preocupação da mídia mundial com relação aos povos sofridos do Zimbábue. 
b) apresentar ao leitor a alienação da população com relação os problemas sociais do 
Zimbábue. 
c) apresentar a opinião do autor em relação à morte do leão Cecil por um dentista norte-
americano. 
d) antecipar ao leitor a insatisfação do povo do Zimbábue em relação à repercussão da morte 
do leão. 
Solução: O título do texto 2 é: “Pobre e faminto, Zimbábue quer saber por que um leão vale 
mais que humanos”. A insatisfação que tem origem no povo do Zimbábue pode ser identificada 
em “Zimbábue quer saber” e em “por que um leão vale mais que humanos” já indica indignação 
com a repercussão dada a mídia pelo caso do leão Cecil, ao fazer uso da ironia para comparar 
o valor da vida humana com o valor da vida de um leão. 
Resposta: d 
14) A expressão “ALHEIO AO LEÃO”, destacada no Texto 2, indica, da parte do povo do 
Zimbábue, em relação a Cecil, um sentimento de 
a) afeição. 
b) rejeição. 
c) idolatria. 
d) indiferença. 
Solução: A expressão aparece no seguinte trecho: “Alheio ao leão, o Zimbábue é um dos 
países mais pobres do mundo”. O que indica que, apesar do leão, o país possui sérios 
problemas que dizem respeito diretamente a vida dos seres humanos ali residentes. O trecho 
também indica que a população possui assuntos mais vitais para se preocupar, apesar da morte 
do leão Cecil. 
Resposta: d 
Para responder às questões 15 e 16, considere o trecho a seguir. 
“Sim, é cruel. Mas não entendo essa história toda. Tem tantos problemas mais urgentes 
no Zimbábue, passamos por falta de água, não temos eletricidade, não temos emprego… 
E as pessoas fazem esse barulho todo por um leão?”, desabafou uma moradora de 
Harare, capital local, ao site New Zimbabwe. 
15) O uso das aspas no fragmento tem o objetivo de 
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a) demarcar a autoria da citação da moradora do Zimbábue. 
b) reproduzir, indiretamente, a fala da moradora do Zimbábue. 
c) enfatizar a ironia presente na fala da moradora do Zimbábue. 
d) destacara importância, para o texto, da fala da moradora do Zimbábue. 
Solução: O uso de aspas serve para enfatizar expressões ou indicar citações diretas em um 
texto. Como no trecho em questão, não é apenas uma expressão que se apresenta entre aspas, 
mas toda uma fala, o seu uso indica exatamente a separação entre o texto do autor em si e a 
citação direta incluída no corpo do texto. 
Resposta: a 
16) De acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa, as palavras que 
seguem a mesma orientação de acentuação que “história” e “Zimbábue” são 
a) país e após. 
b) água e território. 
c) além e incômodo. 
d) ninguém e prejuízo. 
Solução: As palavras “história” e “Zimbábue” recebem acento agudo por serem paroxítonas 
terminadas em ditongo. Elas são paroxítonas por apresentarem a penúltima sílaba como sílaba 
tônica. De acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, numa palavra nem todas as sílabas 
são proferidas com a mesma intensidade e clareza, há uma sílaba que se sobressai às demais 
por ser proferida com mais esforço muscular e mais nitidez e, por isso, se chama tônica. Nesse 
sentido também, o ditongo se caracteriza pela emissão de duas vogais em uma única sílaba. 
Assim, as palavras que se assemelham a “história” e “Zimbábue” são “água” e “território”. 
Resposta: b 
17) ANULADA 
18) A leitura dos elementos verbais e não verbais permite afirmar que o objetivo do Texto 
3 é 
a) narrar uma brincadeira de mau gosto com animais. 
b) criticar a postura dos donos de animais domésticos. 
c) descrever o comportamento dos animais abandonados. 
d) explicar como não devem ser as brincadeiras com os animais domésticos. 
Solução: O texto 3 tenta mostrar, entre outras coisas, a lealdade e inocência dos animais que 
muitas vezes são abandonados sem justificativa. O texto evidencia também que esse abandono 
pode resultar, entre outras coisas como a fome dos abandonados, que antes tinham um dono 
para lhe prover dessas necessidades básicas. Logo, o objetivo do texto é criticar a postura dos 
donos dos animais abandonados. 
Resposta: b 
19) Marque a opção que apresenta a temática comum aos Textos 1 e 3. 
a) O comportamento dos animais abandonados na rua. 
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b) Os motivos para o abandono dos animais domésticos. 
c) O abandono e os maus tratos dos animais domésticos. 
d) Os casos de violação dos direitos dos animais exóticos. 
Solução: O texto 1 nem o 3 apresenta reações ou comportamento dos animais após o 
abandono. Os motivos para o abandono são apenas citados no texto 1 com o intuito de 
desclassificá-los e nem são citadas no texto 3. O texto 1 fala sobre os animais em geral, e o 
texto 3 foca nos animais domésticos, de modo que nenhum dos dois enfatiza apenas os animais 
exóticos. Logo, o abandono e mau trato dos animais domésticos é uma temática presente em 
ambos os textos. 
Resposta: c 
Preencha as lacunas 1, 2 e 3 da afirmativa a seguir utilizando as informações presentes 
nas colunas 1, 2 e 3, respectivamente. 
O Texto 3 é uma _________, com estrutura _________ que _________ o abandono de 
animais. 
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 
I. tirinha 
II. charge 
III. descritiva 
IV.narrativa 
V. argumentativa 
VI. informa 
VII. denuncia 
 
20) Assinale a opção que completa corretamente a afirmativa. 
a) I, III e VI. 
b) I, IV e VII. 
c) II, V e VII. 
d) II, IV e VI. 
Solução: Tirinha e charge são gêneros textuais. A charge traz uma crítica sarcástica. Já a 
tirinha é uma sequência de quadrinhos que geralmente faz uma crítica aos valores sociais, que 
é exatamente o gênero do texto 3. Além disso, também é característica da tirinha apresenta 
uma sequência lógica e temporal de fala/fatos, assim, caracterizando a tipologia textual como 
narrativa. Por fim, a tirinha não só informa, mas denuncia o abandono dos animais, trazendo 
elementos que indicam a crueldade do ato, como a inocência animal e a incapacidade racional 
que, como evidenciado, pode levar a fome e outras coisas. 
Resposta: b 
21) O Texto 1 faz referência ao artigo 32, da Lei Federal nº 9.605 de 1998. Considerando 
um número 𝒙∈ℕ , tal que, x, (x+1), (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 9.605 e 
1998, é correto afirmar que a soma de todos os valores possíveis de x, é igual a 
a) 25. 
b) 23. 
c) 20. 
d) 18. 
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Solução: A priori, analisemos os números x tal que são divisores de 32. 
x = D(32) = 1, 2, 4, 8, 16, 32. 
Agora, já definidos os possíveis valores de x, analisemos os valores x + 1 tal que são divisores 
de 9605. 
Para x = 1→ x + 1 = 2. 2 não é divisor de 9605, uma vez que 9605 não é par, é ímpar, pois 
termina em 5. 
Para x = 2→ x + 1 = 3. 3 não é divisor de 9605, pois a soma dos algarismos do número 9605 
não resulta em um número divisível por 3. Isto é, 9 + 6 + 0 + 5 = 20. 20 não é divisível por 3. 
Para x = 4→ x + 1 = 5. 5 é divisor de 9605, em decorrência de 9605 ter o próprio 5 como seu 
algarismo das unidades. 
Para x = 8→ x + 1 = 9. 9 não é divisor de 9605, uma vez que 3 também não é e o próprio 9 é 
múltiplo de 3. 
Para x = 16→ x + 1 = 17. 17 é divisor de 9605, de modo que 
9605
17
= 565. 
Para x = 32→ x + 1 = 33. 33 não é divisor de 9605, uma vez que 3 também não é e o próprio 
33 é múltiplo de 3. 
Agora, já definidos os possíveis valores de x + 1, analisemos os valores x + 2 tal que são 
divisores de 1998. 
Para x + 1 = 5→ x + 2 = 6. Para um número ser divisível por 6, ele tem de ser divisível por 2 e 
por 3. 1998 é divisível por 2, uma vez que é par, isto é, seu último algarismo é um número par; 
e 1998 também é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos resulta em um número 
múltiplo de 3, ou seja, 1 + 9 + 9 + 8 = 27. Daí, 6 é divisor de 1998. 
Para x + 1 = 17→ x + 2 = 18. 18 é divisor de 1998, pois 
1998
18
=111. 
Daí, os possíveis valores de x tal que, x, (x+1) e (x+2) são divisores, respectivamente, de 32, 
9.605 e 1998 são 4 e 16. Onde, 
4 + 16 = 20. 
Resposta: c 
22) Conforme os dados da pesquisa publicada pela revista veterinária Journal of Applied 
Animal Welfare Science e apresentados no Texto 1, o número de cachorros que foram 
abandonados por serem destrutivos fora de casa foi, aproximadamente, de 
a) 185. 
b) 250. 
c) 326. 
d) 432. 
Solução: Na pesquisa, foram envolvidos 1984 cães. Entre os cães, 12,6% foram abandonados 
por serem destrutivos. Logo, a quantidade, x, de cães abandonados por serem destrutivos é: 
x = 1984⋅
12,6
100
 
x = 249,98 
Como não é possível ter 0,98 cão: 
x = 250. 
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Resposta: b 
23) Conforme os dados da mesma pesquisa abordada na questão 22, o número de gatos 
que foram abandonados por não se adaptarem a outros animais foi, aproximadamente, 
de 
a) 103. 
b) 121. 
c) 132. 
d) 153. 
Solução: Na pesquisa, foram envolvidos 1286 gatos. Entre os gatos, 8,0% foram abandonados 
por serem destrutivos. Logo, a quantidade, x, de cães abandonados por serem destrutivos é: 
x = 1286⋅
8,0
100
 
x = 102,88 
Como não é possível ter 0,88 gato: x = 103. 
Resposta: a 
Considere o trecho do Texto 1, a seguir, para responder à questão 24. 
Segundo a legislação, a pena prevista pelo Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais é de 
detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa; e a pena prevista pelo Art. 164 do Código Penal 
é de detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, ou multa. 
24) Um indivíduo condenado por maus tratos a animais recebeu comopena o tempo 
mínimo de detenção previsto pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais somado ao 
tempo máximo previsto pelo artigo 164 do Código Penal. A pena atribuída ao indivíduo 
foi de 
a) 4 semestres. 
b) 3 trimestres. 
c) 5 bimestres. 
d) 6 meses. 
Solução: O tempo mínimo de detenção previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, 
conforme o texto, é de 3 meses. E a pena prevista peto Art. 164 do Código Penal varia de 15 
dias a 6 meses, de modo que o tempo máximo é 6 meses. Logo, somando as duas penas, o 
indivíduo teria de cumprir: 
3 meses + 6 meses = 9 meses. 
Uma vez que 1 trimestre corresponde a 3 meses, 3 trimestres correspondem exatamente a 9 
meses. 
Resposta: b 
25) Na feira “Patinha Amiga”, estavam disponíveis para adoção um total de 65 animais, 
conforme expresso na Tabela 1. Escolhendo-se ao acaso um animal desse grupo, a 
probabilidade de que ele seja um filhote é igual a 
 
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GATOS CÃES 
FILHOTES 10 15 
ADULTOS 19 21 
Tabela 1 
a) 
2
17
. 
b) 
2
13
. 
c) 
3
19
. 
d) 
5
13
. 
Solução: A definição mais simples de probabilidade é: 
P(A) = 
número de casos favoráveis ao evento A
número de resultados possíveis do experimento
. 
No caso em questão, o experimento é a escolha aleatória de um animal do grupo representado 
na tabela 1 e o evento em análise é a probabilidade de que um filhote seja escolhido. 
O número total de filhotes no grupo é:10 + 15 = 25 filhotes. 
O número total de animais no grupo é: 10 + 15 + 19 + 21 = 65 filhotes. 
Chamemos de F o evento que denota a escolha de um filhote ao acaso, de modo que, tem-se: 
P(F)=
25
65
 
Como tanto 25 quanto 65 são divisíveis por 5, a fração acima pode ser simplificada da seguinte 
maneira: 
P(F)=
5
13
 
Resposta: d 
26) Na feira “Patinha Amiga”, entre os filhotes disponíveis para adoção, 60% dos gatos e 
60% dos cães eram fêmeas. Sabendo-se que, entre os adultos, 8 gatos e 12 cães eram 
machos, podemos afirmar que, no citado evento, entre os animais da espécie 
a) felina, havia cinco fêmeas a mais do que machos. 
b) felina, o número de machos era igual ao de fêmeas. 
c) canina, havia cinco fêmeas a menos do que machos. 
d) canina, o número de machos era maior do que o de fêmeas. 
Solução: Da espécie felina, 60% eram fêmeas. De acordo com a tabela 1, a quantidade de 
gatos filhotes é 10 gatos filhotes. 
Desse modo, a quantidade, xff, de fêmeas felinas filhotes é: 
xff = 10
60
100
 
xff = 6 fêmeas felinas filhotes 
Como são 10 os gatos filhotes, e 6 são fêmeas, há 4 gatos filhotes machos. Além disso, entre 
os 19 gatos adultos, conforme o texto, 8 eram machos. Logo, há 19 – 8 = 11 fêmeas felinas 
adultas. De modo que, a quantidade xf de fêmeas felinas é: 
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xf = 6 + 11 
xf = 17 fêmeas felinas. 
E a quantidade, xm, de machos felinos é: 
xm = 4 + 8 
xm = 12 machos felinos. 
Logo, há 5 fêmeas a mais que machos da espécie felina. 
Resposta: a 
27) Um grupo de resgate de animais de rua contabilizou, ao final do dia, um total de 17 
animais resgatados. Sabe-se que a quantidade de fêmeas foi maior do que a de machos 
e que a diferença entre a metade do número de fêmeas e o total do número de machos 
foi 1. Com base nessas informações, a diferença entre o número de fêmeas e de machos, 
é igual a 
a) 5. 
b) 7. 
c) 8. 
d) 9. 
Solução: Chamemos f a quantidade de fêmeas e m a quantidade de machos. 
Sabe-se que: 
f + m = 17 (I) 
f
2
 – m = 1 (II) 
Somando-se as duas equações, tem-se 
f + 
f
2
 + m - m = 17 + 1 
3f
2
 = 18 
3f = 2 x 18 
3f = 36 
f = 
36
3
 
f = 12 fêmeas. 
Substituindo o valor de f na equação I, implica em: 
12 + m = 17 
m = 17 – 12 
m = 5 machos. 
Logo, a diferença entre o número de fêmeas e machos é: 
f – m = 12 – 5 
f – m = 7. 
Resposta: b 
28) Para ajudar 20 animais abandonados, um grupo de amigos fez uma campanha nas 
redes sociais para arrecadar ração para os peludinhos. O grupo arrecadou uma 
quantidade x de ração, em kg, capaz de alimentá-los por 35 dias. Suponha que o 
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consumo médio diário de cada animal é de 110g de ração. Para armazenar a ração 
arrecadada em sacos de 3,5 kg, seriam necessários um total de 
a) 18 sacos. 
b) 20 sacos. 
c) 21 sacos. 
d) 22 sacos. 
Solução: A quantidade de ração necessária para alimentar um animal por 35 dias é: 
110
g
animal x dia
 x 35 dias = 3850 
g
animal
. 
De outro modo: 3,850 
kg
animal
. 
Logo, como a ração arrecadada é suficiente para a alimentação de 20 animais abandonados, 
a quantidade x de ração arrecadada foi: 
x = 3,850 
kg
animal
 x 20 
x = 77kg. 
Como são armazenados em sacos de 3,5 kg, a quantidade, q, de sacos necessária é 
q = 
77kg
3,5 kg
saco
 
q = 22 sacos 
Resposta: d 
29) Segundo o Texto 2, a população que vive abaixo da linha de pobreza chega a 72,3%, 
no Zimbábue. Sabendo-se que cerca de 3.878.000 habitantes vivem acima da linha de 
pobreza, a população aproximada daquele país é 
a) 14.000.000. 
b) 16.000.000. 
c) 24.000.000. 
d) 32.000.000. 
Solução: Como a porcentagem de habitantes abaixo da linha da pobreza é 72,3%, a 
porcentagem de habitantes acima da linha da pobreza é: 
100% - 72,3% = 27,7% 
A partir de uma regra de três simples, é possível montar que: 
27,7% → 3.878.000 habitantes 
100% → x 
Logo, tem-se que: 
x=
3.878.000 habitantes x 100%
27,7%
 
x = 14.000.000 habitantes. 
Resposta: a 
30) Ana adotou um gatinho abandonado e, por isso, precisou colocar, na varanda do seu 
apartamento, uma tela, cujas dimensões podem ser vistas na Figura 1. O preço da tela 
no mercado é de R$ 50,00 o metro quadrado para pagamento parcelado e é dado um 
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desconto de 10% para pagamento à vista. A expressão que representa o valor a ser pago 
numa compra à vista, é dada por 
 
Figura 1 
a) P(x)=45∙(x2−x). 
b) P(x)=45∙(x2+x). 
c) P(x)=50∙(x2−x). 
d) P(x)=50∙(x2+x). 
Solução: A questão pede a expressão que representa o valor a ser pago numa compra à 
vista, de modo que o valor do metro quadrado, de R$ 50,00 recebe um desconto de 10%. De 
outra forma, o novo valor do custo é apenas 90% do valor inicial. 
Custo = Valor inicial * 90% 
Custo = 
R$ 50,00 
m²
x 
90
100
 
Custo = 
R$ 45,00 
m²
 
Além disso, o custo é por metro quadrado, ou seja, é um valor multiplicado pela área da tela. 
Como a tela tem dimensões de (x + 1) por x, sua área será: 
Área = (x + 1) x 
Área = x² + x 
Logo, a expressão que representa o valor da tela caso fosse paga à vista leva em consideração 
o custo por metro quadrado e a expressão que representa o valor da área: 
P(x) = Custo x Área 
P(x) = 45 (x² + x) 
Resposta: b 
31) No Texto 3, é possível visualizar um cachorro abandonado dentro de uma caixa. A 
Figura 2 mostra a planificação da caixa com suas medidas. A expressão que determina 
o volume da caixa é dada por 
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Figura 2 
a) (x+3)∙(y+2). 
b) (x+3)²∙(y+2). 
c) (x+3)∙(y²+2y). 
d) (x+3)∙(y²+2y)². 
Solução: A caixa se configura como um paralelepípedoretângulo, de modo que o volume é 
dado por: 
Volume = Comprimento x Largura x Altura 
Através da planificação, é possível identificar que o comprimento da caixa é dado por (y+2), 
uma vez que essa cota é comum para 4 dos 6 pedaços da planificação. Além disso, a largura 
é dada por (x+3), que também é uma cota comum para 4 dos 6 pedaços da planificação. Por 
fim, a altura é dada por y, que é uma cota que aparece exatamente nos pedaços que formam 
as laterais da caixa. Assim, o volume será dado por: 
Volume = (y + 2) (x + 3) y 
Volume = (y² + 2y) (x + 3) 
Resposta: c 
32) Considerando que o veículo utilizado no Texto 3, após 40 minutos de viagem, 
percorreu x quilômetros a uma velocidade média de 63 km/h, a distância percorrida por 
este veículo, para abandonar o animal, foi de 
a) 42 km. 
b) 45 km. 
c) 47 km. 
d) 49 km. 
Solução: A distância percorrida pode ser determinada multiplicando o tempo da viagem pela 
velocidade. Porém, a velocidade e o tempo devem ter unidades de medidas correspondentes. 
Entretanto, na questão a velocidade é dada em km/h e o tempo de viagem em minutos. Assim, 
faz-se necessário transformar a velocidade de km/h para km/min ou o tempo de viagem de 
minutos para hora. Iremos transformar o tempo de minutos para hora através de uma regra de 
três simples: 
60 min → 1 h 
40 min → x 
Daí, 
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x=
1 h x 40 min
60 min
 
x = 
2
3
h 
Além disso, 
Velocidade média = 
Distância percorrida
Tempo
 
Logo, 
Distância percorrida = Velocidade média x Tempo 
Distância percorrida = 63km/h x 
2
3
h 
Distância percorrida = 42 km 
Resposta: a 
33) O professor de matemática apresentou aos seus alunos o Tangram, uma quebra-
cabeça muito antigo, de origem chinesa, composto por sete peças: 5 triângulos 
retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado. Após conhecer o jogo, um aluno 
teve a ideia de fazer a figura de um gato, utilizando todas as peças do Tangram, que, 
juntas, também formam um quadrado, como mostra a Figura 3. Supondo-se que o lado 
do quadrado maior formado pelas peças tem medida l =4√2 cm, podemos afirmar que a 
área da figura do gato mede 
 
Figura 3 
a) 8 cm². 
b) 16 cm². 
c) 32 cm². 
d) 64 cm². 
Solução: Apesar da figura do gato e do quadrado terem formas geométricas visivelmente 
distintas, ambas são formadas pelas mesmas peças juntas, sem tirar ou acrescentar nenhuma, 
conforme o texto. Logo, a área do quadrado equivale a área da figura do gato. Assim, 
calculando a área do quadrado, obtém-se também a área da figura do gato. 
Área = lado x lado 
Área = 4√2 cm x 4√2cm 
Área = 16 x √2 x √2 cm² 
Área = 16 x 2 cm² 
Área = 32 cm² 
Resposta: c 
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34) Pedro resolveu adotar cães e criá-los em um terreno da sua família. Para adequar o 
ambiente, construiu um bebedouro com duas torneiras que, individual e 
respectivamente, enchem esse reservatório em duas e três horas; e um registro que 
retira água desse mesmo reservatório em quatro horas. Abertas as duas torneiras e o 
registro, simultaneamente, o bebedouro estará totalmente cheio em cerca de 
a) 93 minutos. 
b) 103 minutos. 
c) 154 minutos. 
d) 164 minutos. 
Solução: Como a torneira 1 leva duas horas para encher o tanque, em 1 hora essa torneira 
enche 
1
2
 do tanque. Do mesmo modo, como a torneira 2 leva três horas para encher o tanque, 
em 1 hora essa segunda torneira enche 
1
3
 do tanque. Além disso, como o registro leva quatro 
horas para retirar toda a água do reservatório, em 1 hora o registro retira 
1
4
 do tanque. 
Somando as frações, em 1 hora, tem-se: 
1 hora: 
1
2
 + 
1
3
 - 
1
4
 
1 hora: 
6 +4 -3 
12
 
1 hora: 
7
12
 
Agora, com o volume equivalente do tanque para 1h, fazemos uma regra de 3 simples: 
1 h → 
7
12
 do volume do tanque 
x → 1 volume do tanque (isto é, o tanque cheio) 
Daí, 
7
12
x volume do tanque = 1 h x volume do tanque 
x = 
12
7
 h 
Ou, de outro modo, 
x = 1,71h 
Ou, ainda, 
1 h → 60min 
1,71 h → x 
Logo, 
1h x = 60 min 1,71h 
x = 102,6min 
Ou, arredondando, 
x = 103min 
Resposta: b 
35) Um grupo de amigos resolveu ajudar uma ONG que cuida de animais abandonados. 
Para isso, decidiu fazer um jantar no intuito de arrecadar mantimentos e acessórios para 
os animais. O custo do jantar deve ser dividido igualmente entre cada pessoa do grupo. 
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Se houver três pessoas a mais nesse grupo, cada um diminuirá R$20,00 na sua cota. 
Caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, cada cota aumentará R$50,00. O valor total 
gasto nesse jantar será de 
a) 1.200 reais. 
b) 1.400 reais. 
c) 2.200 reais. 
d) 2.400 reais. 
Solução: Sendo q a quantidade de pessoas no grupo de amigos e c o custo do evento por 
pessoa e t o valor total gasto no jantar, de modo que: 
c = 
𝑡
𝑞
 
Ou, 
t = c q (I) 
Se houver três pessoas a mais nesse grupo, isto é, q + 3, o custo c diminuirá R$20,00 para 
cada, ou seja: 
c – 20 = 
t
q + 3
 (II) 
Além disso, caso tenha 4 pessoas a menos no grupo, q – 4, o custo c aumentará R$50,00, de 
outro modo: 
c + 50 = 
t
q – 4
 (III) 
A partir da equação II, tem-se: 
t = (q + 3) (c – 20) 
t = c q – 20q + 3c – 60. 
Como c q = t, conforme equação I: 
t = t – 20q + 3c – 60 
0 = -20q + 3c – 60 
3c -20q = 60 (IV) 
Além disso, a partir da equação III, tem-se: 
(c + 50) (q – 4) = t 
c q + 50q – 4c – 200 = t 
Como c q = t, conforme equação I: 
t + 50q – 4c – 200 = t 
50q – 4c – 200 = 0 
50q – 4c = 200 
50q = 200 + 4c 
q = 
200 + 4c
50
 (V) 
Substituindo a equação V na equação IV: 
3c - 20x
200 + 4c
50
 = 60 
3c – 
20 x 200
50
 - 
20 x 4c
50
 = 60 
3c – 80 - 
8c
5
 = 60 
3c - 
8c
5
 = 60 + 80 
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15c - 8c
5
 = 140 
7c
5
 = 140 
7c = 140 x 5 
7c = 700 
c = 
700
7
 
c = 100 
Substituindo o valor de c encontrado na equação V: 
q = 
200 + 4x100
50
 
q = 12 
Daí, a partir da equação I 
t = c q 
t = 100 x 12 
t = 1200 
Resposta: a 
36) Para transportar animais, um PET SHOP construiu uma caixa de resina plástica, no 
formato de paralelepípedo retângulo, com uma grade de alumínio em um dos lados, 
conforme mostra a Figura 4. A área total da superfície de resina plástica utilizada é de 
 
Figura 4 
a) 2.264 cm². 
b) 3.400 cm². 
c) 5.000 cm². 
d) 6.250 cm². 
Solução: O paralelepípedo retângulo tem seis faces, de modo que as faces paralelas tem a 
mesma área, isto é, são iguais duas a duas. Todas as faces são em formato de retângulos, 
cujas áreas são base x altura. Entretanto, para o cálculo da área total de resina plástica é 
necessário desconsiderar a área de uma das faces laterais, não tem a superfície de resina 
plástica, e sim uma grade de alumínio. Logo, 
Área da superfície = 2 x área da base/topo + 2 x área da face frontal/posterior + 1 x área da 
face lateral 
Área da superfície = 2 x (50cm x 30cm) + 2 x (50cm x 25cm) + 1 x (30cm x 25cm) 
Área da superfície = 2 x 1500cm² + 2 x 1250cm² + 1 x 750cm² 
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Área da superfície = 3000cm² + 2500cm² + 750cm² 
Área dasuperfície = 6250cm² 
Resposta: d 
37) Segundo uma pesquisa, 900 pessoas já abandonaram algum animal. Sabendo-se que 
esse número corresponde a 12% dos entrevistados, o total de entrevistados nessa 
pesquisa é 
a) 6000. 
b) 6500. 
c) 7000. 
d) 7500. 
Solução: A partir de uma regra de três simples, é possível montar que: 
12% → 900 pessoas 
100% → x 
Logo, tem-se que: 
x =
900 pessoas x 100%
12%
 
x = 7.500 pessoas. 
Resposta: d 
38) Durante 3 dias, a ONG “Amigos Peludos” promoveu uma campanha de resgate de 
animais abandonados. No primeiro dia, eles resgataram 25 animais e, a cada dia, esse 
grupo aumentou a quantidade de animais resgatados em 2/5 da quantidade do dia 
anterior. O total de animais resgatados, no terceiro dia, foi de 
a) 29. 
b) 39. 
c) 49. 
d) 59. 
Solução: Um aumento de 2/5 ao dia indica que o valor do dia atual representa 1 + 2/5 do dia 
anterior, isto é 
Aumento = 1+ 
2
5
 
Aumento = 
5+2
5
 
Aumento = 
7
5
 
Sejam q1, q2 e q3 a quantidade de animais resgatados no primeiro, segundo e terceiro dia, 
respectivamente. A partir do enunciado, tem-se: 
q1 = 25 (I) 
q2 = 
7
5
 q1 (II) 
q3 = 
7
5
 q2 (III) 
Substituindo a equação II na equação III: 
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q3 = 
7
5
 
7
5
 q1 
q3 = = 
49
25
 q1 
Substituindo o valor de q1 da equação I: 
q3 = 
49
25
 25 
q3 = 49. 
Resposta: c 
39) O caminhão utilizado pela ONG “Amigos Peludos”, para transportar os animais 
resgatados, tem uma carroceria em formato de um paralelepípedo retângulo com 
dimensões internas de 2 m de altura, 18 dm de largura e 320 cm de comprimento. Se 
dividíssemos essa carroceria em ambientes, também no formato de paralelepípedo 
retângulos, para acomodar os animais cujas dimensões medissem 50 cm de altura, 90 
cm de largura e 40 cm de comprimento, o número máximo de compartimentos que essa 
carroceria poderia ser dividida é igual a 
a) 49 ambientes. 
b) 58 ambientes. 
c) 64 ambientes. 
d) 72 ambientes. 
Solução: O volume total da carroceria, que é um paralelepípedo retângulo, é dado por: 
Volume da carroceria = Comprimento x Largura x Altura 
Entretanto, essas dimensões devem estar na mesma unidade de medida. As unidades usadas 
são m, dm e cm. Assim, iremos transformar todas as medidas para cm, onde: 
1m = 100cm 
1dm = 10cm 
Daí, 
2m = 200cm 
18dm = 180dm 
Logo, 
Volume da carroceria = 320cm x 180cm x 200cm 
Volume da carroceria = 11.520.000cm³ 
O volume de cada um dos ambientes menores, que também são paralelepípedos retângulos, 
também é dado por: 
Volume de cada ambiente = Comprimento x Largura x Altura 
Volume de cada ambiente = 40cm x 90cm x 50cm 
Volume de cada ambiente = 180.000cm³ 
Assim, a quantidade máxima de ambientes menores que caberia dentro da carroceria inicial é 
dada por 
Quantidade de ambientes = 
Volume da carroceria
Volume de cada ambientes
 
Quantidade de ambientes = 
11.520.000
180.000
 
Quantidade de ambientes = 64 
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Resposta: c 
40) Uma ONG, em um trimestre, abrigou x cachorros resgatados por voluntários. Ao final 
desse período, 12 foram devolvidos a seus donos, 32 foram adotados e os restantes, que 
correspondem a 1/5 do total de acolhidos por essa instituição nesse período, 
permaneceram em treinamento para futura adoção. A partir desses dados, podemos 
afirmar que o número total de cães abrigados por essa ONG, nesse trimestre, foi igual a 
a) 44. 
b) 48. 
c) 55. 
d) 62. 
Solução: Seja x a quantidade de cães resgatados, a partir do texto, tem-se que: 
x = 12 + 32 +
1
5
x 
x - 
1
5
x = 12 + 32 
4
5
x = 44 
4x = 220 
x = 
220
4
 
x = 55 
Resposta: c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. EXAME DE SELEÇÃO 2017 
TEXTO 1 
Pokémon Go e o Trânsito 
Archimedes Azevedo Raia Jr.(*) 
Foi lançado no país, nas últimas semanas, o game Pokémon Go, um dos primeiros jogos de 
realidade aumentada para smartphones, que está provocando uma verdadeira onda de fanatismo. 
O jogo é baseado em uma franquia japonesa dos anos 1990 e os jogadores usam seus celulares 
para descobrir e capturar personagens virtuais de pokémon em vários lugares do mundo real. 
Caminhar ou dirigir veículo caçando pokémons mistura o real com o virtual e faz com que os 
jogadores se sintam parte do jogo. É um aplicativo que funciona como um GPS. Até aí não haveria 
muitos motivos para preocupações. O grande perigo é a distração, que provoca milhares de 
acidentes de trânsito no mundo todo. 
No Brasil, não estão ainda disponíveis estatísticas sobre o assunto, porém, a mídia americana 
afirma que 96% dos jogadores possuem idades entre 18 e 30 anos. Esses dados apontam para o 
fato de que a maioria dos jogadores pode ser potencialmente motorista e pedestre. 
O jogo, aparentemente inofensivo, tem provocado, nas últimas semanas, acidentes de trânsito 
gravíssimos, relatados pela mídia mundial. No Brasil, um jovem foi atropelado em Curitiba-PR, 
enquanto jogava o aplicativo. Em Rolândia-PR, um motorista de 21 anos bateu na traseira de uma 
caminhonete, por estar distraído com o Pokemón Go. Em Camboriú-SC, um motorista perdeu o 
controle do veículo, bateu em outro que estava estacionado e foi flagrado com celular em mãos, 
tentando capturar pokémons. O causador do acidente fugiu do local antes da chegada da polícia. 
Em Auburn, estado de Nova York, um motorista saiu da rodovia e chocou seu carro frontalmente 
com uma árvore. Aos policiais locais admitiu que estava absorto jogando Pokémon Go. 
Um homem de 39 anos dirigia seu caminhão na cidade japonesa de Tokushima e acabou 
atropelando 2 pedestres. Foi preso e confessou à polícia que estava distraído jogando Pokémon 
Go. Uma senhora de 72 anos fraturou o pescoço, indo a óbito, e a outra vítima, de 60 anos, teve 
lesão grave no tórax. 
Departamentos Estaduais de Trânsito, preocupados com mais esse novo fato que acaba por 
agravar a acidentalidade de trânsito no país, lançaram campanhas para esclarecer e conscientizar 
as pessoas sobre o grave risco que assumem como motoristas ou pedestres. Artigos anteriores, 
por mim publicados no JC, já alertavam para o uso de celular enquanto se dirige veículo automotor 
e também como pedestre. Agora, o desenvolvimento tecnológico que, em muitos casos, ajuda a 
salvar vidas, está contribuindo para ceifá-las. 
Ressalta-se que, se a tecnologia fosse bem utilizada, ela não produziria impactos negativos à 
vida das pessoas. No entanto, como se sabe, o ser humano não está totalmente conscientizado 
sobre seu verdadeiro papel na sociedade. Exemplos disso são pessoas que dirigem após 
consumirem bebidas alcoólicas, alguns dirigem sem serem habilitados ou com seus veículos sem 
a devida conservação, distraídos, em excesso de velocidade etc. 
É preciso sempre se ter em mente que a desídia de uns pode colocar, além das próprias vidas 
em risco, as de outros também, que nada têm a ver com os seus devaneios. Viver em sociedade 
significa assinar contrato que rege a vida em comum. Não se pode nunca esquecer isso. 
(*) O autor é mestree doutor em Engenharia de Transportes, docente da UFSCar, diretor de Mobilidade da Assenag 
e membro do Conselho Diretor da ANTP. 
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Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em: 
<http://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=244867>. Acesso em: 16 set. 2016. 
TEXTO 2 
 
Texto adaptado para fins pedagógicos. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2016/07/mais-acessos-e-menos-calorias-curiosidades-sobre-o-
pokemon-go-a-nova-febre-digital.html> Acesso em: 16 set. 2016. 
TEXTO 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A leitura global do Texto 1 permite afirmar que 
a) o devaneio dos jogadores do Pokémon Go é relatado pela mídia mundial. 
b) o fanatismo dos jogadores de Pokémon Go está provocando acidentes de trânsito. 
Disponível em 
<http://g1.globo.com/beme
star/noticia/2016/08/charge
-cacando-pokemon.htm>. 
Acesso em: 16 set. 2016. 
 
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c) os jogadores do Pokémon Go não estão totalmente conscientizados sobre seu verdadeiro 
papel na sociedade. 
d) os jogadores do Pokémon Go solicitaram campanhas educativas aos Departamentos 
Estaduais de Trânsito. 
Solução: Há um trecho do texto que o expõe seguinte: “O grande perigo é a distração, que 
provoca milhares de acidentes de trânsito no mundo todo” e mais adiante traz que “o 
desenvolvimento tecnológico que, em muitos casos, ajuda a salvar vidas, está contribuindo 
para ceifá-las”. Em outras palavras, o autor não parece ser contra o jogo ou o avanço 
tecnológico que ele representa, mas busca atentar para as consequências do uso irracional do 
recurso. Ou seja, o fanatismo que os jogadores apresentam, tendo, atualmente e dentre outras 
coisas, acidentes de trânsito como fins. 
Resposta: b 
2) O Texto 1 tem como objetivo principal 
a) conscientizar as crianças sobre os impactos negativos das tecnologias. 
b) mostrar que o jogo Pokémon Go é de realidade aumentada para smartphones. 
c) alertar sobre aumento dos acidentes de trânsito por causa do jogo Pokémon Go. 
d) condenar o uso do jogo Pokémon Go em todas as situações e em diversos países. 
Solução: O texto não é focado nas crianças, pelo contrário, traz que o maior número de 
jogadores está entre 18 e 30 anos. Além disso, o fato de o Pokémon Go ser um jogo de 
realidade aumentada é apenas uma característica do jogo e não é o foco do autor. Além disso, 
ele não condena o uso do jogo, inclusive afirma que o grande perigo é a distração. De outro 
modo, ele apenas alerta para seu uso consciente, de forma que o jogador atente com a sua 
segurança e das pessoas ao seu redor. 
Resposta: c 
3) Para cumprir seu objetivo, o autor 
a) utiliza dados sobre acidentes de trânsito. 
b) apresenta e descreve o jogo Pokémon Go. 
c) defende o bom uso da tecnologia em sociedade. 
d) compara os jogadores a motoristas alcoolizados. 
Solução: O autor ao longo do texto traz vários dados de diversos acidentes ao redor do Brasil 
e do mundo, em todos mostrando que o motorista ou pedestre, no momento do importuno, 
estava distraído com o Pokémon Go. Para isso, também, apresenta as consequências dos 
acidentes em alguns casos, como a atropelamento que acabou resultando em um óbito. 
Resposta: a 
4) De acordo com a leitura do Texto 1, os milhares de acidentes provocados pelo uso do 
Pokémon Go, em todo o globo, devem-se à 
a) ousadia. 
b) indiscrição. 
c) curiosidade. 
d) desatenção. 
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Solução: Logo no segundo parágrafo, o autor traz: “O grande perigo é a distração, que provoca 
milhares de acidentes de trânsito no mundo todo”. Distração, nesse caso, também pode ser 
tida sim como desatenção. 
Resposta: d 
5) Os dados sobre os acidentes causados pelo uso do jogo Pokémon Go demonstram 
que 
a) departamentos de trânsito estão preocupados com os acidentes. 
b) recursos tecnológicos causam impactos negativos nas pessoas. 
c) pedestres e motoristas representam a maioria dos jogadores. 
d) acidentes gravíssimos são provocados em várias cidades. 
Solução: No terceiro parágrafo do texto é dito que: “a mídia americana afirma que 96% dos 
jogadores possuem idades entre 18 e 30 anos. Esses dados apontam para o fato de que a 
maioria dos jogadores pode ser potencialmente motorista e pedestre”. E, depois, ao trazer 
diversos casos de acidentes no trânsito, é confirmado que os pedestres e motoristas são a 
maioria dos jogadores do game. 
Resposta: c 
6) Os dois primeiros parágrafos do Texto 1 têm como função 
a) apresentar a história do game Pokémon Go. 
b) situar o leitor e apresentar o ponto de vista do autor. 
c) descrever o jogo e valorizar a mescla do real com o virtual. 
d) mostrar os argumentos que serão desenvolvidos ao longo do texto. 
Solução: Ao longo dos dois primeiros parágrafos, as informações trazidas pelo autor são 
acerca do game em si, sua inspiração na franquia japonesa, a tecnologia usada por ele, como 
os jogadores estão jogando etc. Isso tudo serve para situar o leitor na temática do texto. E, já 
no final do segundo parágrafo, ele explicita seu ponto de vista ao afirmar que o grande problema 
trazido pelo jogo é a distração dos jogadores ao utilizá-lo. 
Resposta: b 
Considere o trecho a seguir para responder às questões 7, 8 e 9. 
O jogo é baseado em uma franquia japonesa dos anos 1990 e os jogadores usam seus 
celulares para descobrir e capturar personagens virtuais de Pokémon em vários lugares 
do mundo real. 
7) Classifica-se o trecho como um período composto por 
a) subordinação com três orações. 
b) coordenação com quatro orações. 
c) coordenação e subordinação com três orações. 
d) coordenação e subordinação com quatro orações. 
Solução: O que caracteriza a existência de uma oração é a presença de um verbo ou locução 
verbal. No trecho, é possível identificar os seguintes verbos e/ou locuções verbais: “é”, “usam”, 
“descobrir” e “capturar”. Logo, há quatro orações. O período composto com coordenação ocorre 
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quando é constituído apenas de orações independentes, coordenadas entre si, mas sem 
nenhuma dependência sintática. A coordenação é observada na relação entre as duas 
primeiras orações, de modo que a oração “o jogo é baseado em uma franquia japonesa dos 
anos 1990” não possui nenhuma dependência sintática com o restante do período. Já o período 
composto com subordinação ocorre quando é constituído de um conjunto de pelo menos duas 
orações, em que uma delas (subordinada) depende sintaticamente da outra (principal). A 
subordinação é observada nas três próximas orações, sendo “os jogadores usam seus 
celulares” a oração principal e as duas demais as orações subordinadas. 
Resposta: d 
Considerando o trecho destacado, analise as afirmativas para responder à Questão 8 
I. Os substantivos JOGO e JOGADORES estão determinados de forma particular. 
II. Os substantivos ANOS e MUNDO são referenciados de modo impreciso. 
III. O substantivo FRANQUIA assume sentido preciso e completo. 
IV. O substantivo FRANQUIA apresenta caráter vago e geral. 
 
8) Estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e III. 
d) III e IV. 
Solução: Os substantivos jogo e jogadores estão determinados de forma particular porquefazem referência especificamente ao Pokémon Go e os seus jogadores. Os substantivos anos 
e mundo são referenciados de modo preciso, o primeiro aos anos 90 e o segundo ao mundo 
real. O substantivo franquia assume um sentido pouco preciso, pois pode significar “direito de 
asilo de que desfrutam certas instituições” ou até mesmo “contrato em que o titular de uma 
marca registrada, patente ou registro de propriedade industrial concede a outrem licença para 
a utilização de sua marca, bem como de seu processo de produção, produtos ou sistema de 
negócios, mediante o cumprimento de determinadas condições”, de modo que o sentido 
empregado pelo autor não fica tão preciso. 
Resposta: b 
9) No trecho, identificam-se 
a) 7 substantivos. 
b) 8 substantivos. 
c) 9 substantivos. 
d) 10 substantivos. 
Solução: Substantivos, de acordo com a Moderna Gramática Portuguesa, são a classe de 
palavras que se caracteriza por significar o que convencionalmente chamamos objetos 
substantivos: substâncias (homem, casa, livro) e quaisquer outros objetos mentalmente 
apreendidos como substâncias, sejam qualidades (bondade, brancura ), estados (saúde, 
doença), processos (chegada, entrega, aceitação). Com essas características, no trecho, é 
possível identificar os seguintes vocábulos: “jogo”, “franquia”, “anos”, “jogadores”, “celulares”, 
“personagens”, “Pokémon”, “lugares” e “mundo”. Ou seja, 9 substantivos. 
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Resposta: c 
Considere o seguinte trecho do Texto 1 para responder às questões 10, 11 e 12. 
 
O jogo, (1) aparentemente inofensivo, (2) tem provocado, (3) nas últimas semanas, (4) 
acidentes de trânsito gravíssimos, relatados pela mídia mundial. No Brasil, (5) um jovem foi 
atropelado em Curitiba-PR, enquanto jogava o aplicativo. Em Rolândia-PR, um motorista de 
21 anos bateu na traseira de uma caminhonete, (6) por estar distraído com o Pokémon Go. 
Em Camboriú-SC, um motorista perdeu o controle do veículo, (7) bateu em outro que estava 
estacionado e foi flagrado com celular em mãos, tentando capturar pokémons. O causador do 
acidente fugiu do local antes da chegada da polícia. 
 
10) Considerando sua inserção no Texto 1, a expressão APARENTEMENTE INOFENSIVO 
a) mostra a opinião do autor. 
b) explicita uma dúvida do autor. 
c) expressa uma denúncia do autor. 
d) apresenta a defesa do uso do jogo. 
Solução: A expressão aparece no seguinte trecho: “O jogo, aparentemente inofensivo, tem 
provocado, nas últimas semanas, acidentes de trânsito gravíssimos”. Nesse sentido, o autor 
deixa sua opinião pessoal, ao ver o jogo como aparentemente inofensivo, como qualquer outro 
jogo. Adiante, ele aponta a distração como a culpa dos acidentes de trânsito e não o jogo em 
si. 
Resposta: a 
Para responder à questão 11, leia as afirmativas a seguir relativas ao uso das vírgulas 
destacadas no trecho. 
I. As vírgulas assinaladas com os números 1 e 2 isolam uma oração adjetiva explicativa. 
II. As vírgulas assinaladas com os números 3, 4 e 5 foram utilizadas para separar adjunto 
adverbial deslocado. 
III. A vírgula assinalada com o número 6 indica a supressão de um verbo. 
IV. A vírgula assinalada com o número 7 separa orações coordenadas. 
 
11) Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
Solução: Entre as vírgulas 1 e 2 não há uma oração adjetiva explicativa, principalmente por 
em “aparentemente inofensivo” não há nenhum verbo, o que não caracteriza o trecho como 
uma oração. Outrossim, advérbios e adjuntos adverbiais são expressões modificadoras que 
por si só denotam uma circunstância (de lugar, de tempo, modo, intensidade, condição, etc.); 
a expressão entre as vírgulas 3 e 4, “nas últimas semanas”, é adjunto adverbial de tempo e 
entre a vírgula 5, “No Brasil”, é adjunto adverbial de lugar. Geralmente, esses adjuntos parecem 
no final das orações, de modo que, quando deslocados, exigem o uso obrigatório de vírgulas. 
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A vírgula 6 indica a separação de uma oração coordenada explicativa. Nesse sentido, a vírgula 
7 também separa orações coordenadas, que possuem sentido independente umas das outras. 
Resposta: c 
Leia as afirmativas a seguir sobre acentuação e tonicidade para responder à questão 12. 
 
I. O vocábulo MÃOS recebe o til por ser oxítono. 
II. Três vocábulos são acentuados por serem paroxítonos terminados em ditongo. 
III. A acentuação de DISTRAÍDO, CAMBORIÚ e VEÍCULO se justifica pelo mesmo motivo. 
V. Os vocábulos MÍDIA, ROLÂNDIA e POLÍCIA foram acentuados por serem proparoxítonos. 
 
12) Estão corretas apenas 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
Solução: O til é usado para indicar ditongo nasal e não tonicidade. Os vocábulos “distraído”, 
“polícia” e “Rolândia” são acentuado por serem paroxítonos terminados em ditongo: elas são 
paroxítonas por apresentarem a penúltima sílaba como sílaba tônica. De acordo com a 
Moderna Gramática Portuguesa, numa palavra nem todas as sílabas são proferidas com a 
mesma intensidade e clareza, há uma sílaba que se sobressai às demais por ser proferida com 
mais esforço muscular e mais nitidez e, por isso, se chama tônica. Nesse sentido também, o 
ditongo se caracteriza pela emissão de duas vogais em uma única sílaba. As palavras 
“distraído”, “Camboriú” e “veículo” recebem acento pela mesma regra, pois, de acordo com a 
Moderna Gramática Portuguesa, levam acento agudo o i e u, quando representam a segunda 
vogal tônica de um hiato, desde que não formem sílaba com r, l, m, n, z ou não estejam seguidos 
de nh. Finalmente, os vocábulos “mídia”, “Rolândia” e “polícia” são paroxítonas (possuem a 
penúltima sílaba como silaba tônica) e não proparoxítonas (que apresentam a antepenúltima 
sílaba como tônica). 
Resposta: b 
13) A palavra DESÍDIA, destacada no último parágrafo do Texto 1, assume o sentido de 
a) atenção. 
b) liberdade. 
c) autonomia. 
d) negligência. 
Solução: A palavra desídia aparece no seguinte trecho: “É preciso sempre se ter em mente 
que a desídia de uns pode colocar, além das próprias vidas em risco, as de outros também, 
que nada têm a ver com os seus devaneios”. Nesse sentido, desídia faz referência a 
negligência, isto é, a distração dos motoristas e pedestres que, jogando, de forma desatenta 
com o mundo real a sua volta, põe em risco sua vida e dos outros pedestres/motoristas. 
Resposta: d 
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14) ANULADA 
 
15) A leitura do Texto 2 permite concluir que 
a) jogadores do Pokémon Go poderão comer biscoitos à vontade. 
b) jogadores do Pokémon Go, homens e mulheres, podem emagrecer. 
c) o uso do jogo Pokémon Go deve acontecer por uma semana inteira. 
d) o uso do jogo Pokémon Go prejudica a saúde de homens e mulheres. 
Solução: O cartaz do texto 2 é informativo e traz os dados da perda calórica de um jogador de 
Pokémon Go, assíduo, por uma semana. Assim, ele informa que, ao caminhar caçando 
pokémons, os jogadores podem estar também se exercitando e perdendo calorias. Assim, 
mostra que esses homens e mulheres, ao jogarem, podem estar emagrecendo. 
Resposta: b 
16) Considerando a relação de sentido expressa no primeiro período do Texto 2, assinale 
a opção que reescreve, adequadamente, esse período. 
a) Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia enquanto andam pelo mundo 
real. 
b) Apesar de andarem pelo mundo real, jogadores estãousando o Pokémon Go 43 minutos 
por dia. 
c) Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia porque andam pelo mundo real. 
d) Como andam pelo mundo real, jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia. 
Solução: O primeiro período do texto 2 é: “Jogadores estão usando Pokémon Go 43 minutos 
por dia, andando pelo ‘mundo real’”. O sentido do período é mostrar que o jogo de realidade 
aumentada apresenta o intuito da caça de pokémons pelo mundo real, de modo que o ato de 
jogar é feito simultaneamente com o ato de caminhar pelo mundo real. Logo, o período que 
apresenta o mesmo sentido é: “Jogadores estão usando o Pokémon Go 43 minutos por dia 
enquanto andam pelo mundo real.” 
Resposta: a 
17) Quanto ao gênero textual, é correto afirmar que 
a) o Texto 1 é um artigo de opinião. 
b) o Texto 1 é uma reportagem. 
c) o Texto 2 é uma charge. 
d) o Texto 2 é um cartaz. 
Solução: O texto 1 é sim um artigo de opinião, por apresentar as características principais de 
ser um texto dissertativo-argumentativo no qual o autor tem a finalidade de apresentar 
determinado tema e seu ponto de vista; é um texto jornalístico com o principal objetivo de 
informar e persuadir o leitor sobre um assunto. Logo, não é uma reportagem, que basicamente 
consiste em adquirir informações sobre determinado assunto e transformá-las em noticiário, 
uma vez que, no texto 10, o autor expressa sua opinião. Nesse sentido também, o texto 2 não 
é uma charge, pois não faz uso de sarcasmo e/ou ironia; nem é um cartaz, uma vez que esse 
também faz uso da função apelativa, isto é, tenta convencer o leitor de ou para algo. 
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Resposta: a 
18) A intenção comunicativa do Texto 3 é 
a) narrar um fato em que participam dois personagens usando celular. 
b) criticar o uso do Pokémon Go e a falta de vacinas contra a Dengue. 
c) descrever um flagrante da vida urbana em uma grande cidade. 
d) informar sobre a falta de vacinas nos postos de saúde. 
Solução: O texto 3 mostra uma cena em que, enquanto um homem está muito distraído e 
empolgado jogando Pokémon Go, o homem ao seu lado está preocupado com os preços da 
vacinação contra a dengue. Assim, o autor critica o uso exagerado e distraído do Pokémon Go 
e a falta de vacinas, imprescindível para a saúde dos cidadãos 
Resposta: b 
19) A variedade linguística usada no Texto 3 está de acordo com a escolha do gênero e 
pertence à modalidade da língua escrita 
a) formal. 
b) cultural. 
c) regional. 
d) informal. 
Solução: A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos 
sistemas de uma língua em relação às possibilidades de mudança de seus elementos 
(vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a 
característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a 
idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação. No texto, 
não é explicitado de onde fala o locutor, de modo que não é possível ou identificar no texto 
variedade cultural e regional. Além disso, vocábulos como “tô” indicam uma variação informal 
da língua, de modo que, se o texto fosse formal, o esperado seria o locutor usar “eu estou”. 
Resposta: d 
20) Os textos 1, 2 e 3 desta prova apresentam em comum 
a) a temática. 
b) a tipologia textual. 
c) a linguagem utilizada. 
d) a referência ao jogo Pokémon Go. 
Solução: Todos os três textos fazem referência ao Pokémon Go. Entretanto, muda-se a 
temática: o texto 1 traz a relação do jogo com os acidentes de trânsito causados pela distração 
dos jogadores. Outrossim, tipologia textual pode ser tida como a classificação de um texto de 
acordo com sua forma, estrutura e conteúdo; de modo que o texto 1 se apresenta como um 
texto dissertativo (no qual tem-se a intenção de explicar, provar, analisar, expor ideias e/ou 
discutir determinado assunto), o texto 2 pode ser identificado como um texto descritivo (que 
traz detalhes sobre a cor, forma, sensações, sentimentos, dimensões, cheiros e outras 
características de algo ou alguém) e, por fim, o texto 3 pode ser visto como um texto narrativo 
(que é uma história, traz personagens, reais ou não, que são os referenciais para o desenrolar 
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da história). Além disso, a linguagem utilizada varia: enquanto nos textos 1 e 2 identifica-se 
uma variedade formal da língua, no texto 3 é possível identificar uma variação informal, como 
no uso do “tô”. Assim, o que os três textos têm em comum é a referência ao jogo Pokémon Go. 
Resposta: d 
21) Segundo o Texto 1, “[...] a mídia americana afirma que 96% dos jogadores possuem 
idades entre 18 e 30 anos.” Com base nessas informações, escolhendo-se um jogador 
ao acaso, a probabilidade de ele NÃO estar na faixa etária entre 18 e 30 anos é 
a) 
1
25
 
b) 
3
25
 
c) 
1
4
 
d) 
3
4
 
Solução: 96% representa a probabilidade, P(A), de, escolhendo-se um jogador ao acaso, ele 
tenha entre 18 e 30 anos. A probabilidade de, escolhendo-se um jogador ao acaso, ele não 
está na faixa etária de 18 e 30 anos é a probabilidade complementar de A, isto é, P(AC), onde 
P(AC) = 1 – P(A) 
P(AC) = 1 - 
96
100
 
P(AC) = 
100-96
100
 
P(AC) = 
4
100
 
Ou, dividindo o numerador e denominador por 4: 
P(AC) = 
1
25
 
Resposta: a 
22) O Texto 1 informa que o jogo Pokémon Go funciona como um GPS (sigla, em inglês, 
para Sistema de Posicionamento Global), que é um sistema por satélites utilizado para 
localização na superfície terrestre. O sistema cartesiano, observado na Figura 1, 
representa o esboço de um sistema de posicionamento mais simples que o GPS, com 
escala em quilômetros. Suponha que, em um novo jogo, para chocar um ovo Pokémon, 
um jovem precisou se deslocar o equivalente à distância entre os pontos A e B. Então, 
considerando √2 = 1,41, esse jovem, aproximadamente, andou 
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Figura 1 
a) 7,4 km. 
b) 8,5 km. 
c) 9,6 km. 
d) 10,1 km. 
Solução: A distância entre os pontos AB pode ser calculada a partir do Teorema de Pitágoras: 
a² = b² = c² 
Onde a é a medida da hipotenusa, o lado do triângulo que tem como ângulo oposto o ângulo 
de 90° e b e c as medidas dos catetos, isto é, os demais lados do triângulo. 
Para o problema em questão, a, a medida da hipotenusa, equivale exatamente ao comprimento 
do segmento AB. 
A medida do cateto b, de acordo com a figura 1, seria: 
b = 2km – (-4)km 
b = 2km + 4km 
b = 6km 
E, a medida do cateto c: 
c = 4km – (-2)km 
c = 4km + 2km 
c = 6km 
Assim, a partir do Teorema de Pitágoras 
AB² = (6km)² + (6km)² 
AB² = 36km² + 36km² 
AB² = 72km² 
AB = √72km² 
AB = 6√2km 
Como √2 = 1,41 
AB = (6 x 1,41)km 
AB = 8,46km 
Ou, 
AB = 8,5km 
Resposta: b 
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23) O Texto 1 comenta que uma das maiores causas de mortes no trânsito brasileiro é o 
fato lastimável de se consumir bebidas alcóolicas e depois dirigir. A Figura 2 apresenta 
um gráfico com o resultado de um estudo sobre a taxa de mortalidade no trânsito por 
100.000 habitantes no Brasil, de 1996 a 2011, período em que algumas medidas foram 
tomadas para se tentar diminuir acidentes de trânsito, principalmente, os motivados por

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