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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS BENTO GONÇALVES THAÍSE GRIGOLETTO PASQUALLI RELATÓRIO SOBRE EXPERIMENTO DE REYNOLDS Nova Prata, Março de 2020. INTRODUÇÃO O número de Reynolds (conhecimento como Re), popularizado por Osborne Reynolds, é a relação entre forças de inércia e forças viscosas. Reynolds, em seus experimentos em laboratório, que demonstrou a existência de três tipos de escoamento, o laminar, transitório e turbulento. O escoamento laminar foi caracterizado como “escoamento tranquilo, e em camadas paralelas”, onde as camadas se aderem umas às outras. O escoamento transitório é a passagem do escoamento laminar para o turbulento, que nessa corrente turbulenta é vista como uma vazão turbulenta, caracterizada pela mistura do próprio líquido, sem poder observar suas camadas, como no laminar. Sendo assim, Reynolds nomeou este seu projeto com um número absoluto chamado de “Número de Reynolds”, “o qual constitui hoje a base do comportamento de sistemas reais do escoamento, sendo o mesmo empregado nos estudos dos fluidos em geral e, também em modelos reduzidos como na dinâmica de asas de avião, automóveis, edificações, etc.” METODOLOGIA O experimento foi realizado na casa da aluna Thaíse Grigoletto Pasqualli, do curso de Engenharia de Produção, da UCS campus Bento Gonçalves. MATERIAIS Os materiais utilizados para o experimento de Reynolds estão listados a seguir: - Cronômetro através do celular - Copo de plástico com medidas - Régua para medir o diâmetro da torneira MÉTODOS Baseado no experimento de Reynolds, conforme figura 1, foi feita uma adaptação modo caseiro. Neste experimento caseiro, Figura 2 e 3, foi utilizada a torneira da cozinha, com controle de água (para identificar a corrente laminar e turbulenta), a própria torneira com 2 cm de diâmetro, água com diferenças no seu volume para a devida identificação, o copo com medidor com volume de 200 ml para ambos os casos. Para definição, a torneira já ligada, com temperatura média de 20ºC, foi colocado o copo abaixo e cronometrado o tempo que enchia o copo até completar os 200ml. Através dos cálculos, deu-se a resposta para laminar ou turbulento, mas tem-se uma noção através da visualização da água corrente o que cada um significaria. Conforme a Figura 2, a água corrente descia de forma “tranquila”. Podemos imaginar nesse meio um filete colorido no meio desta água, como se fosse uma camada da água, indicando essa tranquilidade, conforme a figura 4, como exemplo. Anotou-se nesse processo o tempo e o volume. Conforme a Figura 3, a água corrente desce de forma turbulenta, como já se refere o nome, neste processo, imaginamos o filete descoordenado, perdido na camada da água, devido à grande vazão da água neste caso, exemplificado no exemplo da Figura 5. Dada essas observações e os dados obtidos, há a prova real através de cálculos para mostrar de maneira assertiva o que é laminar e o que é turbulento em forma de números. Vale lembrar que para o Número de Reynolds ser laminar<2300 e para turbulento>2300. Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 RESULTADOS Primeiramente, foi necessário descobrir a vazão através do volume e o tempo. 𝑄 = 𝑣 𝑡 Dados obtidos, para laminar e turbulento, respectivamente, foram: 𝑸 = 𝟎, 𝟐. 𝟏𝟎−𝟑𝒎𝟑 𝟓𝟔, 𝟓𝟖𝒔 = 𝟑, 𝟓𝟑 . 𝟏𝟎−𝟔𝒎𝟑/𝒔 𝑸 = 𝟎, 𝟐 . 𝟏𝟎−𝟑𝒎𝟑 𝟑, 𝟓𝟖𝒔 = 𝟓, 𝟓𝟖 . 𝟏𝟎−𝟓𝒎𝟑/𝒔 E por fim, calculando o Número de Reynolds, através da equação 𝑅𝑒 = 4𝑄/𝜋𝐷𝜇 Para 𝜇, vide a tabela A.7, Propriedades da Água, dado em aula, que para temperatura de 20ºC da água, sua Viscosidade Cinemática é 1,01 . 10−6. Calcula-se então: 𝑹𝒆 = (𝟒. 𝟑, 𝟓𝟑. 𝟏𝟎−𝟔 𝝅𝟎, 𝟎𝟐(𝟏, 𝟎𝟏. 𝟏𝟎−𝟔) ) = 𝟐𝟐𝟐, 𝟓𝟎 𝒍𝒂𝒎𝒊𝒏𝒂𝒓 𝑹𝒆 = (𝟒. 𝟓, 𝟓𝟖. 𝟏𝟎−𝟓 𝝅𝟎, 𝟎𝟐(𝟏, 𝟎𝟏. 𝟏𝟎−𝟔) ) = 𝟑. 𝟓𝟏𝟒, 𝟗𝟕 𝒕𝒖𝒓𝒃𝒖𝒍𝒆𝒏𝒕𝒐 RESULTADOS Conclui-se que “em números muito altos de Reynolds, o movimento do fluido faz com que os redemoinhos se formem e causem fenômenos de turbulência. ” Exemplo disso, é a figura 6 abaixo. De forma experimental e matemática observamos isso através do experimento caseiro e através dos cálculos matemáticos a possibilidade de realizarmos a corrente laminar e turbulenta de forma simples para melhor entendimento, realizado por um aluno. Figura 6
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