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___________________________________________________________________ 1 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br PRIMEIROS SOCORROS Siga as instruções abaixo para navegar no ambiente virtual do Ead e obter êxito no curso. Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para concluir o curso e emitir o certificado. Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone AVALIAÇÃO. O usuário deverá responder a avaliação existente na última página do material do curso e transcrever as respostas para o gabarito existente no site. Uma vez confirmada às respostas, a avaliação não será mais disponibilizada. Em seguida, você pode emitir o Certificado. Para emitir o certificado, em outro momento, digite seu e-mail e senha, na área do usuário, clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo será visualizado no formato PDF, para que você possa salvar ou imprimir. Observação: No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail informando o seu percentual de acerto. Para emitir o certificado, o usuário precisa obter pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. Boa sorte! 1. Apresentação Os primeiros socorros ou Socorros básicos de urgência são as medidas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. É fundamental prestar atendimentos emergenciais. Portanto, os conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. 2. Objetivos Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca dos primeiros socorros. Esclarecer dúvidas a cerca da assistência de enfermagem nos primeiros socorros. 3. Premissas Tão importante quanto os próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento especializado. Ao informar as autoridades, deve-se ser direto e preciso sobre as condições da(s) vítima (s) e o local da ocorrência. Durante os primeiros socorros evite entrar em contato com sangue ou fluidos corpóreos da vítima, para tal projeta-se fazendo uso de luvas. Acidentes podem acontecer na hora em que menos esperamos. Por isso tenha sempre em casa um estojo de primeiros socorros para os casos de emergência. O estojo deve conter pelo menos, esse material básico: ▪ Antiséptico ▪ Pomada contra queimaduras e picadas de insetos. ▪ Antitérmico para adulto ▪ Antitérmico infantil ▪ Gaze ▪ Esparadrapo ▪ Algodão ▪ Ataduras ▪ Curativos adesivos tipo band-aid ▪ Bolsa de gelo e de água quente ___________________________________________________________________ 2 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Nas situações de primeiros socorros ressalta-se que em primeiro lugar deve- se procurar manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da(s) vítima(s), e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um profissional treinado. º Critérios na realização dos primeiros socorros Manter a calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento. Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros. Transmitir as vítimas, tranquilidade, confiança e segurança, e quando estiverem conscientes informar-lhes que o atendimento especializado está a caminho. Utilizar conhecimentos básicos de primeiros socorros. º Portanto, a finalidade dos primeiros socorros é Preservar a Vida; Evitar o agravamento do estado da vítima; Promover o seu restabelecimento 4. Definição dos Primeiros Socorros Primeiros socorros são uma série de procedimentos simples com o intuito de manter vidas em situações de emergência, feitos por pessoas comuns com esses conhecimentos, até a chegada de atendimento médico especializado. Emergência é quando há uma situação crítica, gravíssima, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato, caso contrário, o paciente pode morrer ou apresentará uma sequela irreversível. O atendimento é feito imediatamente. Urgência é caracterizada como um evento grave, que deve ser resolvido urgentemente, mas que não possui um caráter imediatista, ou seja, é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. O atendimento deve ser dado nas primeiras 24 horas. O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma. O primeiro atendimento mal sucedido pode levar a vítima sequelas irreversíveis. 5. Situações que necessitam de primeiros socorros ▪ Atendimento de vítimas de acidentes automobilísticos ▪ Atropelamentos ▪ Incêndios ▪ Tumultos ▪ Afogamentos ▪ Catástrofes naturais ▪ Tiroteios ▪ Acidentes industriais ___________________________________________________________________ 3 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ▪ Atendimento de pessoas que passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques epilépticos, convulsões, dentre outros. 6. Avaliação da cena e do sinistro É muito importante salientar que para a abordagem de uma vítima, primeiro você deverá ter ideia do contexto geral da situação, pois apenas com uma pré- avaliação do local é que se pode conhecer o tipo de vítima com a qual se está lidando. A avaliação da cena também é importante para que se possam dimensionar os riscos potenciais existentes na cena, prevenindo assim que a pessoa que tem o intuito de aplicar os primeiros socorros não se torne mais uma vítima da ocorrência. º A avaliação de cena é dividida em quatro fases ▪ Segurança: verificar se a cena é segura para ser abordada. ▪ Cinemática do trauma - verificar como se deu o acidente ou sinistro; ▪ Bioproteção. ▪ Triagem/contagem de vítimas. 7. Avaliações das condições gerais da vítima Todo procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições da(s) vítima(s). Devem-se observar sinais (tudo o que se observa ao examinar uma vítima: respiração, pele fria, palidez, dentre outros), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma: náusea, dor, vertigem, etc.) e sinais vitais (sinais cuja ausência ou alteração indica grave irregularidade no funcionamento do organismo). São eles: pulso (batimentos cardíacos), respiração, pressão arterial e temperatura. Existem estudos à luz das evidências científicas atuais que a dor pode ser considerada o quinto sinal vital, uma vez que somente os vivos sentem dor. Desta forma um ponto importante tanto para o socorrista profissional ou leigo será em primeiro momento avaliar o nível de consciência de sua vítima usando um parâmetro muito simples, chamado A.V.D.S.: º A (ALERTA) º V (RESPONDE À VOZ) º D (RESPONDE À DOR) º S (SEM RESPOSTA) 8. Posição lateral de segurança (PLS) A Posição Lateral de Segurança pode ser utilizada em várias situações que necessitam de primeiros socorros, em que a vítima esteja inconsciente, mas a respirar e com um bom pulso, uma vez que esta posição permite uma melhor ventilação,libertando as vias aéreas superiores. ___________________________________________________________________ 4 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Esta não deve ser realizada quando a pessoa ▪ Não estiver a respirar; ▪ Tiver uma lesão na cabeça, pescoço ou coluna; ▪ Tiver um ferimento grave. 9. Análise Primária ▪ Verifique o nível de consciência. ▪ Abra as vias aéreas respiratórias. ▪ Verifique a respiração ▪ Verifique os batimentos cardíacos ▪ Aplicar colar cervical (trauma) 10. Análise Secundária ▪ Proceda ao exame da cabeça aos pés. ▪ Questione a vítima se possível. ▪ Questione as testemunhas (se houver). 11. Síncope/ Desmaio Acontece quando há uma redução no fluxo de sangue no cérebro. Sem oxigenação adequada, o metabolismo do cérebro reduz-se o que causa perda breve e transitória da consciência. Geralmente não existe nenhum aviso prévio. Mas pode-se perceber sudorese e palidez cutânea. O indivíduo pode queixar-se de enjôo, tontura e visão turva ou acinzentada. Dentro de aproximadamente 1 minuto após a queda, como não existe o efeito da gravidade, o fluxo de sangue para o cérebro é restabelecido o paciente tende a recuperar consciência. 11.1. Quais são as principais causas ▪ Hipotensão postural ▪ Hipoglicemia ▪ Uso de medicamentos ▪ Ansiedade ▪ Atividade Física excessiva 11.2. O que fazer? ▪ Chamar o paciente pelo nome. ▪ Verificar se o paciente está respirando. ▪ Solicitar para qualquer funcionário pegar a maca ou a cadeira de rodas mais próxima. ▪ Acionar a enfermeira do ambulatório. ▪ Colocar o paciente na maca/ cadeira de rodas e encaminhar ao consultório vazio mais próximo. 11.3. O que não fazer? ▪ Oferecer líquidos. ▪ Dar tapas no rosto. ▪ Levantar o paciente abruptamente. ▪ Não minimize o desmaio. ___________________________________________________________________ 5 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 12. Ferimentos Externos São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável. Sinais e sintomas ▪ Dor e edema local ▪ Sangramento ▪ Laceração em graus variáveis. ▪ Contaminação se não adequadamente tratado. Primeiros Socorros nos ferimentos externos ▪ Priorizar o controle do sangramento. ▪ Lavar o ferimento com água e sabão, se possível. ▪ Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem apertar. ▪ Não remover objetos empalados. ▪ Não coloque qualquer substância estranha sobre a lesão. ▪ Encaminhar para o atendimento hospitalar. 13. Hemorragia Externa É perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares). Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 min. * Como reconhecer o sangramento Sinais e Sintomas ▪ Sangramento visível; ▪ Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea; ▪ Palidez de pele e mucosa. Primeiros socorros na hemorragia externa ▪ Comprimir o local com um pano limpo. ▪ Elevar o membro quando possível. ▪ Comprimir os pontos arteriais. ▪ Prevenir o estado de choque. ▪ Encaminhar para atendimento hospitalar. 14. Hemorragia Interna Sinais e sintomas ▪ Sangramento geralmente não visível. ▪ Nível de consciência variável dependente da intensidade e do local do sangramento. Primeiros Socorros ▪ Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e ___________________________________________________________________ 6 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br atuando adequadamente nas intercorrências. ▪ Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar. 15. Hemorragia Nasal Sinais e Sintomas ▪ Sangramento nasal visível. Primeiros Socorros ▪ Colocar a vítima sentada com a cabeça ligeiramente voltada para trás, apertar- lhe as narinas por 5 min. ▪ Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar gelo sobre o nariz. ▪ Encaminhar para atendimento hospitalar. 16. Corpo Estranho nos Olhos É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, ou qualquer corpo estranho na cavidade do globo ocular. Sinais e sintomas ▪ Dor ▪ Ardência ▪ Vermelhidão ▪ Lacrimejamento Primeiros socorros em caso de corpo estranho nos olhos ▪ Não esfregar os olhos. ▪ Lavar o olho com água limpa. ▪ Não remover o corpo estranho manualmente. ▪ Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com pano limpo. ▪ Encaminhar para atendimento de urgência. 17. Queimaduras É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou emanação radioativa. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão (superficial ou profunda), mas também pela extensão da área atingida. As queimaduras podem ser classificação em ▪ 1º Grau: Lesão das camadas superficiais da pele, com: eritema (vermelhidão), dor local suportável e edema. ▪ 2º Grau: Lesão das camadas mais profundas da pele, com: eritema (vermelhidão), formação de Flictenas (bolhas), edema, dor e ardência local, de intensidade variada. ___________________________________________________________________ 7 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ▪ 3º Grau: Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. Pouca ou nenhuma dor local. Pele branca escura ou carbonizada. Não ocorrem bolhas. Queimaduras de 1º, 2º e 3º graus podem apresentar-se no mesmo acidentado. O risco de vida (gravidade do caso) não está no grau da queimadura, e sim, na extensão da superfície atingida. Avaliação da área queimada Use a "regra dos nove" correspondente a superfície corporal: Genitália 1%. Cabeça 9%. Membros superiores 18%. Membros inferiores 36%. Tórax e abdome (anterior) 18%. Tórax e região lombar (posterior) 18%. Considerações Importantes na avaliação das queimaduras Pequeno queimado - menos de 10% da área corpórea; Grande queimado - Mais de 10% da área corpórea; Avaliação da área corpórea queimada para crianças Cabeça 18% Membros superiores 18% Membros inferiores 28% Tórax e abdome (anterior) 18% Tórax e região lombar (posterior) 13% Nádegas 5% Primeiros socorros na vítima com queimadura ▪ Afaste a vítima da origem da queimadura e retire sua veste, se a peça for de fácil remoção. ▪ Caso contrário abafe o fogo envolvendo- a em cobertor, colcha ou casaco. ▪ Lave a região afetada com água fria (1º grau), mas não esfregue a região atingida, evitando o rompimento das bolhas. ▪ Aplique compressas frias utilizando pano limpo. ▪ Não aplique ungüentos, graxas, óleos, pasta de dente, margarina etc., sobre a área queimada. ▪ Mantenha a vítima em repouso e evite o estado de choque. ▪ Encaminhe a vítima para um serviço de emergência. IMPORTANTE: Nas queimaduras por CAL SODADA (soda cáustica), devemos ___________________________________________________________________ 8 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br limpar as áreas atingidas com uma toalha ou pano antes da lavagem,pois o contato destas substâncias com a água cria uma reação química que produz enorme quantidade de calor. 18. Epilepsia Epilepsia é a situação que resulta de uma tendência para breves interrupções na atividade elétrica do cérebro, que provocam desde a perda momentânea da atenção (pequeno mal epiléptico) a espasmos musculares e convulsões (grande mal epiléptico). Grande mal Epiléptico Características ▪ A vítima perde a consciência e cai; fica rígida podendo parar de respirar por segundos; fica cianótica; os músculos relaxam e depois começam as convulsões; a respiração torna-se ruidosa e difícil e pode surgir espuma na boca; os músculos voltam a relaxar e o ataque e o ataque passa embora a vítima possa manter-se inconsciente por alguns minutos. Primeiros Socorros ▪ Proteger a vitima; ▪ Não restringir os movimentos à força; ▪ Afastar todos os objetos em redor ▪ Não deslocar a vitima; ▪ Não tentar acordar a vitima; ▪ Não dar nada de beber à vitima; ▪ Evitar a queda da língua colocando uma caneta atravessada na boca; ▪ Colocar em Posição Lateral Segura (PLS) quando as convulsões pararem; ▪ Manter acompanhamento até a recuperação completa; ▪ Encaminhar a vitima ao hospital. Pequeno mal Epiléptico Características A vítima pode ter um olhar alheado e ou sonhador; poderão surgir comportamentos estranhos como: mastigar ou apertar os lábios ou dizer frases sem sentido; a vítima poderá ter falhas de memória. Primeiros Socorros ▪ Proteger a vitima de perigos; ▪ Afastá-la de curiosos; ▪ Acompanhá-la até estar completamente recuperada; ▪ Aconselhá-la a procurar um médico. ___________________________________________________________________ 9 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 19. Contusão Lesão produzida nos tecidos por uma pancada, sem que haja rompimento da pele. ▪ Se manifesta através da dor e edema no local. Primeiros Socorros ▪ Evite movimentar a região atingida e aplique compressas frias ou saco de gelo no local atingido. ▪ Procure um serviço de emergência se necessário. ▪ Importante: uma contusão pode acarretar em hemorragia interna, fraturas ou outras lesões graves. 20. Distensão Muscular ▪ É a lesão provocada no músculo, por movimento brusco e violento. ▪ Se manifesta com dor intensa à movimentação e contratura da musculatura atingida. Primeiros Socorros ▪ Evite movimentar a região lesada, aplique compressas geladas ou saco de gelo no local. ▪ Procure um serviço de emergência se necessário. 21. Luxação ▪ É o deslocamento da extremidade de um osso em sua articulação. Sinais e sintomas ▪ Dor intensa, ▪ Deformação local, ▪ Edema, ▪ Hiperemia ▪ Impossibilidade de movimentação. Primeiros Socorros ▪ Mantenha a vítima em repouso e evite movimentar a região lesada. ▪ Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. ▪ Proteja a região lesada usando algodão ou pano, a fim de evitar danos à pele. ▪ Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à lesão ___________________________________________________________________ 10 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ▪ Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos: ▪ ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA REGIÃO LESADA. ▪ ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesada. ▪ Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. ▪ Importante: Não tente colocar o osso no lugar. 22. Entorses É a separação momentânea das superfícies ósseas na articulação. Sinais e Sintomas ▪ Dor intensa à movimentação e edema (inchaço) local. Primeiros Socorros ▪ Evite movimentar a região atingida e aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. ▪ Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Proteja a região lesada usando algodão ou pano, a fim de evitar danos à pele. ▪ Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à fratura ▪ Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos: ▪ Acima e abaixo do local da lesão. ▪ ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesão. ▪ Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. ▪ Importante: Não use compressas quentes nas primeiras 24 horas. Não faça fricção nem procure "esticar" a região lesada. Entorse é um traumatismo que sempre exige orientação médica. 23. Fraturas ▪ É a ruptura do osso. O primeiro socorro consiste em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando assim o agravamento da lesão. ▪ As fraturas podem ser classificadas em ▪ Fechadas - quando o osso quebrado não perfura a pele. ▪ Exposta - quando o osso quebrado rompe a pele. Sinais e Sintomas ▪ Dor e edema (inchaço) local, ▪ Dificuldade ou incapacidade de movimentação, ▪ Posição anormal da região atingida. ▪ Há uma sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura, ▪ Em fratura expostas há a rotura da pele com exposição do osso fraturado. ___________________________________________________________________ 11 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Primeiros Socorros 23.1. Fratura Fechada ▪ Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida e o estado de choque. ▪ Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. ▪ Proteja a região lesada usando algodão ou pano, a fim de evitar danos à pele, faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à fratura. ▪ Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos: ▪ Acima e Abaixo do Local da Lesão. ▪ Acima e abaixo das articulações próximas à região lesão. ▪ Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. ▪ Importante: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar). 23.2. Fratura Exposta ▪ Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida. ▪ Estanque a hemorragia e faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou pano limpo. ▪ Evite o estado de choque, aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. ▪ Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. ▪ IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar). 24. Parada cardíaca ▪ Definição: A parada cardíaca é uma situação de emergência que pode levar à morte em poucos minutos se não for tratada rapidamente. Nesta situação o coração está gravemente comprometido ___________________________________________________________________ 12 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br e deixa de bater ou passa a bater muito lentamente, de forma insuficiente. ▪ Sintomas: Ausência de batimentos cardíacos, contração da faringe, dilatação das pupilas e coloração azulada da pele e dos lábios. ▪ Existem algumas causas da parada cardíaca tais como: choque, envenenamento, doença cardíaca e afogamento.▪ A parada cardíaca acontece em maior frequência em indivíduos com problemas cardíacos, doenças pulmonares crônicas, fumantes, obesos, colesterol alto, triglicerídeos elevados ou em pessoas com hábitos de vida pouco saudáveis e alimentação inadequada. ▪ O tratamento inicial para parada cardíaca é fazer o coração voltar a bater corretamente. Isso pode ser conseguido através da massagem cardíaca ou através do uso de um aparelho chamado desfibrilador. ▪ Quando o coração volta a bater, é preciso fazer exames que evidenciem o que causou a parada cardíaca para que assim, possa ser tratado. ▪ Em alguns casos a parada cardíaca deve ser tratada com uma cirurgia no coração, mas nem sempre ela é necessária. Além disso, é necessário que o indivíduo tome medicamento para o coração, tenha um estilo de vida saudável e evite o estresse. ▪ Primeiros Socorros: Saber o que fazer em caso de parada cardíaca pode salvar uma vida, por isso os primeiros socorros devem ser em primeiro lugar chamar uma ambulância e a seguir iniciar a seguinte massagem cardíaca descrita em detalhes a seguir: ▪ Deite a vítima no chão de barriga para cima; ▪ Posicione a cabeça da vítima um pouco para trás, deixando o queixo mais para cima; ▪ Apóie suas mãos abertas uma sobre a outra, com os dedos para cima, você vai usar somente a palma da mão; ▪ Coloque suas mãos, sobre o lado esquerdo do peito da vítima (no coração) e deixe os seus próprios braços esticados; ▪ Empurre as suas mãos com força e rapidamente sobre o coração contando 2 empurrões por segundo (compressão cardíaca); ▪ Faça a compressão cardíaca 30 vezes seguidas e a seguir jogue o ar de sua boca na boca da vítima utilizando a máscara (pocket); ▪ Repita esse procedimento sem interrupção verificando se a vítima voltou a respirar. 25. Parada Respiratória ▪ Definição: Cessação dos movimentos respiratórios, que pode ocorrer por obstrução das vias aéreas, por depressão do mecanismo de inspiração e expiração, ou ainda como fenômeno secundário a uma parada cardíaca. ▪ Sinais e sintomas: inconsciência, lábios, língua e unhas azuladas (cianose); ausência de movimentos do peito ___________________________________________________________________ 13 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br (movimentos respiratórios) e pupilas dilatadas. ▪ Causas da Parada Respiratória: Gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio. Procedimento: remover a vítima para local arejado e fora de perigo de contaminação. Em seguida, aplique a respiração artificial pelo método boca-a-boca. Afogamento Procedimento: retirar a vítima da água. Inicie a respiração artificial imediatamente assim que ela atinja local plano, como por exemplo, no próprio barco. Agasalhe e comprima o estômago, se necessário, para expulsar o excesso de água. ▪ Sufocação por saco plástico Procedimento: rasgar e retirar o saco plástico, depois iniciar a respiração boca-a-boca. ▪ Choque elétrico Procedimento: não tocar na vítima até ter a certeza que ela não está mais em contato com a corrente. Pode-se desligar a tomada quando possível ou tentar afastar a vítima do contato elétrico com uma vara ou algo semelhante que não seja condutor elétrico. Em seguida inicie a respiração artificial. ▪ Pancadas na cabeça e envenenamento por ingestão de sedativos ou produtos químicos Procedimento: iniciar imediatamente a respiração boca-a- boca. Soterramento Procedimento: fazer respiração boca-a-boca vigorosamente, evitando novos desmoronamentos. Tentar liberar o tórax da vítima. Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto Procedimento: desobstruir as vias aéreas e iniciar a respiração artificial. ▪ O que fazer: Desobstruir as vias respiratórias com os dedos cobertos por um pano limpo. Imobilizar a cabeça e pescoço. Aplicar respiração artificial. ▪ O que não fazer: Aplicar a respiração artificial se a pessoa estiver sangrando ou vomitando. 26. Intoxicação e Envenenamento O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/ nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão. Sinais e sintomas ▪ Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes. ▪ Hálito com odor estranho. ▪ Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios. ▪ Lesões cutâneas. ▪ Náuseas e vômitos ▪ Alteração da respiração e do pulso. Primeiros socorros nas intoxicações e envenenamento ▪ Retirar a roupa impregnada. ▪ Lavar a região atingida com água em abundância. ▪ Agasalhar as vítimas. ___________________________________________________________________ 14 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ▪ Encaminhar para atendimento de urgência. ▪ Proporcionar a ventilação. ▪ Abrir as vias aéreas respiratórias. ▪ Identificar o tipo de veneno ingerido. ▪ Não provocar o vômito. Envenenamento pela pele ▪ Sintomas: Ardência, coceira e erupções. O que fazer: Lavar rapidamente a região com água corrente, enquanto as roupas contaminadas são retiradas. ▪ O que não fazer: Deixar que o veneno seja absorvido. ▪ Cuidados: Proteger-se usando luvas e evitando inalar o veneno. Identificar o produto. Envenenamento por aspiração ▪ Sintomas: Sufocamento e inconsciência. ▪ O que fazer: Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa do que o corpo, para facilitar a respiração. Imobilizá-la. Afrouxar as roupas. Agasalhá-la. Arejar o ambiente e fazer com que ela respire ar puro. ▪ O que não fazer: Permitir que a vítima tome bebida alcoólica. Provocar vômito. ▪ Cuidados: Descobrir qual foi o veneno aspirado e encaminhar, imediatamente, a pessoa para o atendimento médico, tendo cuidado com a ventilação no trajeto. Envenenamento por ingestão ▪ Sintomas: Desconforto, convulsões e indigestão. ▪ O que não fazer: Provocar vômito na pessoa que estiver inconsciente ou tiver tomado: soda cáustica, desinfetantes, amoníacos, ácidos, derivados de petróleo ou alvejantes. ▪ Cuidados: Encaminhar, imediatamente, a vítima para o atendimento médico, levando o veneno e a embalagem para ser examinada. 27. Picada e ferroada de animal peçonhento Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo: cobras venenosas, aranhas e escorpiões. Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse animal peçonhento. Sinais e sintomas: mordida de cobra ▪ Marcas da picada, ▪ Dor, ▪ Inchaço, ▪ Manchas roxas, ▪ Hemorragia, ▪ Febre, ▪ Náuseas, ▪ Sudorese, ▪ Urina escura, ▪ Calafrios, ▪ Perturbações visuais, ▪ Eritema, ▪ Cefaléia, ▪ Queda e edema das pálpebras, ▪ Convulsões, ▪ Dificuldade respiratória. Primeiros socorros para picadas de animais peçonhentos: cobra ▪ Manter a vítima deitada. ___________________________________________________________________ 15 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ▪ Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno. ▪ Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração. ▪ Lavar a picada com água e sabão. ▪ Colocar gelo e água fria sobre o local. ▪ Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço. ▪ Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo. ▪ Não fazer garroteamento ou torniquete. ▪ Não cortar ou perfurar o local da picada. Sinais e sintomas: picada de escorpião e aranha▪ Dor ▪ Eritema ▪ Inchaço ▪ Febre ▪ Cefaléia Primeiros socorros em picadas de escorpião e aranha ▪ Manter a vítima deitada. ▪ Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno. ▪ Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração. ▪ Lavar a picada com água e sabão. ▪ Colocar gelo e água fria sobre o local. ▪ Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço. ▪ Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo. ▪ Não fazer garroteamento ou torniquete. ▪ Não cortar ou perfurar o local da picada. Picadas e ferroadas de insetos Há pessoas que sofreram reações graves ou generalizadas, devido à picada de insetos (abelhas e formigas). Sinais e sintomas ▪ Eritema local que pode se estender pelo corpo. ▪ Prurido. ▪ Dificuldade respiratória (edema de glote). ▪ Primeiros socorros nas picadas e ferroadas de insetos ▪ Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer. ▪ Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente. ▪ Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico. 28. Choque elétrico É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com parte energizadas. Sinais e sintomas ▪ Parada cardiorrespiratório. ▪ Queimaduras ▪ Lesões traumáticas Primeiros socorros nos choques elétricos ▪ Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borrachas, ___________________________________________________________________ 16 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante. ▪ Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante. ▪ Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação). ▪ Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas. ▪ Encaminhar para atendimento médico. 29. Afogamento ▪ Sintomas: Perda do controle dos movimentos corporais, inconsciência e sufocamento. ▪ O que fazer: Mergulhar a cerca de três metros da vítima, imobilizar seus braços e retirá-la, mantendo sua cabeça fora da água. Deitá-la de bruços ou de lado. Ficar atento à pulsação e à respiração. Se for necessário, iniciar a respiração com balão, máscara, boca-a-boca ou boca-nariz. ▪ O que não fazer: Não avaliar a distância a percorrer, chegando até a vítima sem condições de tirá-la da água. ▪ Cuidados: Mergulhar, se for agarrado pela vítima. Assim, o afogado deverá soltá-lo para buscar ar. 30. Estado de choque O choque é um estado agudo provocado por uma insuficiência circulatória que se caracteriza pelo inadequado fornecimento de sangue aos tecidos. ▪ Sintomas: Pulsação fraca e rápida, pele fria, palidez, fraqueza, suor excessivo, frio e inquietação. ▪ O que fazer: Deitar a pessoa, com a cabeça no mesmo nível ou mais baixa do que o corpo. Afrouxar a roupa da vítima, conservando-a agasalhada. Retirar qualquer objeto da boca. Caso não haja fratura, levantar suas pernas cerca de 30 cm do chão. ▪ O que não fazer: Oferecer líquidos à pessoa semi-inconsciente ou inconsciente. ▪ Cuidados: Quando houver vômitos, virar a cabeça da vítima para o lado. 30.1. Choque Hipovolêmico É causado pela redução do volume sanguíneo devido à perda de sangue, plasma ou água. Achados da avaliação ▪ Pressão sistólica menor do que 90 mmHg, ▪ Taquicardia, ▪ Pele fria e viscosa, ▪ Palidez, ▪ Oligúria, ▪ Sede extrema, ▪ Irritabilidade 30.2. Choque Respiratório Incapacidade do ao paciente respirar uma quantidade adequada de oxigênio. Causas ▪ Tórax politraumatizado ▪ Vias aéreas obstruídas ▪ Pneumotórax 30.3. Choque Neurogênico Os músculos dos vasos sanguíneos estão temporária ou permanentemente ___________________________________________________________________ 17 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br paralisados, devida a paralisia dos nervos periféricos após lesão da medula espinhal. Achados da avaliação ▪ Pele quente, seca e possivelmente ruborizada. ▪ Pressão sistólica menor do que 90 mmHg. ▪ Pulso regular e completo. ▪ Bradicardia profunda ▪ Temperatura corporal varia com o ambiente. 30.4. Choque Cardiogênico Dificuldade do esvaziamento ventricular, causado pelo mau funcionamento do coração. Achados clínicos ▪ Pressão sistólica menor que 90 mmHg. ▪ Pele fria e pegajosa. ▪ Pulso rápido e filiforme. ▪ Confusão mental. ▪ Crepitações e dispneia. ▪ Oligúria. 30.5. Choque Séptico Presença de um vírus, bactéria ou fungos na corrente sanguínea, que resulta em prejuízo do funcionamento celular e em estado hemodinâmico alterado. Tem início com bacteremia. Pacientes de risco incluem aqueles que recentemente sofreram lesões traumáticas, cirurgias ou procedimentos invasivos, pacientes desnutridos, imunocomprometidos ou debilitados. As infecções hospitalares são a causa mais comum do choque séptico. 30.6. Choque Anafilático É uma reação violenta, por vezes fatal de origem alérgica. Não tratado pode levar a parada respiratória e hipóxia tecidual. Achados da avaliação ▪ Dispnéia ▪ Obstrução completa das vias respiratórias. ▪ Pressão sistólica menor que 90mmHg. ▪ Palpitações. ▪ Náuseas e vômito. ▪ Urticária. ▪ Edema nos olhos, lábios, língua, mãos, pés e genitália. Manifestações clínicas gerais do choque ▪ Agitação psicomotora ▪ Confusão mental ▪ Taquisfigmia ▪ Pele fria e úmida ▪ Sudorese profunda ▪ Palidez e/ ou cianose ▪ Taquipnéia ▪ Polidpsia ▪ Hipotensão ▪ Midríase ▪ Pode ocorrer: náuseas, vômito, desmaio. Complicações ▪ Septicemia ▪ Insuficiência renal ▪ Descerebração (alteração neurológica) ▪ Parada Cardiorrespiratória. ▪ Óbito ___________________________________________________________________ 18 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 31. Coma Estado de incontinência do qual não se consegue despertar o paciente. Pode ser devido primariamente a ▪ Doença intracraniana ▪ Medicamentos ▪ Toxinas ▪ Hipóxia ▪ Transtornos metabólicos, respiratórios, térmicos ou circulatórios. ▪ Traumatismo. Torpor: anestesia parcial ou local com demência, deficiência de sensação. O paciente apresenta sintomas de aborrecimento quando estimulado por algo desagradável. Ele pode retrair ou fazer caretas e até responder com sons ininteligíveis. Inconsciência: é uma condição na qual existe depressão da função cerebral, variando desde torpor até coma. Manifestações clínicas ▪ O nível de resposta (consciência) é verificado avaliando-se a abertura dos olhos. ▪ As respostas verbais e as respostas motoras a uma ordem ou a um estímulo doloroso às quais são verificadas na Escala de Glasgow. ▪ As pupilas são avaliadas quanto ao tamanho, igualdade e reação à luz. Observa-se o tamanho dos olhos, a simetria facial, os reflexos da deglutição e os reflexos tendinosos profundos. ▪ Observações durante a assistência ao paciente com torpor e inconsciência: ▪ É importante conhecer os sinais vitais iniciais do paciente, e alertar ao médico se houver qualquer alteração significativa na pressão arterial e instabilidade do pulso, respiração e temperatura. ▪ As flutuações dos sinais vitais indicam uma alteração na homeostasia (equilíbrio interno) intracraniano. ▪ Também é essencial monitorizaros sinais vitais para detectar o sangramento oculto. ▪ O nível de consciência é o parâmetro mais importante do estado do paciente. ▪ Os pacientes inconscientes podem deteriorar rapidamente. ▪ Atentar as pupilas dos olhos em relação ao tamanho, formato e a reação à luz. ▪ Avaliar o movimento das extremidades em respostas a ordens verbais ou estímulos dolorosos. A ausência de respostas ou uma resposta retardada e desigual é um sinal clínico desfavorável. ▪ Evitar sedar o paciente em excesso. ▪ Evitar contenções, se possível. ▪ Falar suavemente pelo nome. ▪ Manter a pele limpa, seca e sem pressão, pois os pacientes comatosos são vulneráveis à formação de úlceras de decúbito. ▪ Ficar atento para as complicações respiratórias, infecções e desequilíbrio. 32. Estado do mal asmático ▪ Asma é uma doença inflamatória crônica. ▪ É o resultado de hiperresponsividade das vias aéreas inferiores. ▪ Ataque de asma grave e prolongado que não responde à terapia tradicional. ▪ Obstrução da via respiratória que resulta de um espasmo do músculo liso ___________________________________________________________________ 19 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br brônquico, edema de mucosa e hipersecreção de muco. ▪ Decorre da interação genética, exposição ambiental e outros fatores que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas reversíveis espontaneamente ou com tratamento. ▪ Obstrução de vias aéreas respiratórias interfere nas trocas gasosas. Causas ▪ Infecções respiratórias. ▪ Exposição de alérgenos, tais como fumaça e poeira. ▪ Reação medicamentosa. ▪ Controle ineficaz do regime terapêutico. ▪ Estresse. Achados da avaliação ▪ Dispnéia extrema com expiração prolongada. ▪ Rubor nasal ▪ Uso dos músculos acessórios. ▪ Sons pulmonares diminuídos. ▪ Sibilos prolongados. ▪ Tosse não produtiva ou com escarro especo e viscoso. ▪ Taquipnéia ▪ Taquicardia ▪ Pulso filiforme ▪ Pressão torácica ▪ Fadiga ▪ Ansiedade ▪ Medo Classificação da gravidade da crise asmática Leve Caracterizada pela presença de dispneia leve, consciência normal, frequência respiratória mais rápida, ausência de músculos acessórios e ausculta de sibilos no final da inspiração. Moderada Caracterizada pela presença de dispneia moderada, consciência normal ou excitado, frequência respiratória intensa, utilização de músculos acessórios e ausculta de sibilos na inspiração e expiração. Grave Caracterizada pela presença de dispneia grave, consciência excitada ou deprimida, frequência respiratória intensa, utilização de músculos acessórios, retrações intercostais e diafragmática, ausculta de sibilos no final da inspiração e murmúrios inaudíveis. Assistência ao cliente com asma Objetiva restaurar a ventilação adequada para a perfusão tecidual. Administrar oxigenoterapia umidificada para corrigir hipóxia. Quando necessário aspirar às vias respiratórias para remover secreções. Administrar líquidos para a hidratação e terapia medicamentosa conforme prescrita. Administrar broncodilatadores conforme prescrição médica. ___________________________________________________________________ 20 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br PRIMEIROS SOCORROS AVALIAÇÃO Atenção! Ao realizar avaliação se faz necessário o preenchimento do gabarito em nossa página para que possamos avaliar seu rendimento e emitir o seu certificado. Clique no link abaixo e siga as instruções. http://www.enfermagemadistancia.com.br/conta-do-usuario.php Clique no botão Entrar na área do usuário, digite seu e-mail e senha. Uma vez logado clique no botão Minha Conta, depois na aba Inscrições e, por fim, clique no ícone . 1) Com relação aos primeiros socorros na fratura exposta e incorreto afirmar que: a) Mantenha a vítima em agitação e movimente a região atingida. b) Estanque a hemorragia e faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou pano limpo. c) Evite o estado de choque, aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. d) Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. 2) Em relação aos sinais e sintomas da luxação é incorreto afirmar que: a) Dor intensa, b) Deformação local, c) Edema, d) Hipotermia 3) A contusão que é a lesão produzida nos tecidos por uma pancada, sem que haja rompimento da pele. Se manifesta através de: a) Deformidade e edema b) Dor e edema local c) Dor e hipertermia local d) Dor e deformidade local 4) Epilepsia é a situação que resulta de uma tendência para breves interrupções na atividade elétrica do cérebro, que provocam alterações tais como, exceto: a) Perda momentânea da atenção (pequeno mal epiléptico) b) Espasmos musculares c) Contusão cerebral d) Convulsões (grande mal epiléptico). 5) Com relação aos primeiros socorros no grande mal epiléptico, marque a alternativa errada: a) Proteger a vitima; b) Não restringir os movimentos à força; c) Afastar todos os objetos em redor d) Oferecer líquido para a vítima beber 6) Nas queimaduras por soda cáustica o socorrista deve, marque a alternativa verdadeira: a) Limpar as áreas atingidas com uma toalha ou pano antes da lavagem. b) Lavar diretamente a área afetada. c) Limpar o local com anti-séptico d) Utilizar creme hidratante. ___________________________________________________________________ 21 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 7) Nos acidentes com fratura fechada deve-se: a) Utilizar compressas quentes b) Utilizar compressas geladas c) Utilizar compressas mornas d) Utilizar compressas quentes e frias. 8) Sinais e sintomas de presença de corpo estranho no olho, exceto: a) Dor b) Ardência c) Vermelhidão d) Visão normal 9) Com relação ao sangramento nasal, marque a alternativa incorreta: a) Colocar a vítima sentada com a cabeça ligeiramente voltada para trás, apertar- lhe as narinas por 5 min. b) Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar gelo sobre o nariz. c) Colocar a vítima sentada com a cabeça ligeiramente voltada para frente apertar-lhe as narinas por 10 min. d) Encaminhar a vítima para atendimento hospitalar. 10) Com relação às fases de avaliação de cena é incorreto afirmar: a) Segurança: verificar se a cena é segura para ser abordada. b) Cinemática do trauma - verificar como se deu o acidente ou sinistro; c) Bioproteção. d) Remoção das vítimas. ___________________________________________________________________ 22 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br REFERÊNCIAS 1- BARRETO, S.S. M.; VIEIRA, S. R. V. e PINHEIRO, C. T. S. e Cols. Rotinas em Terapia Intensiva 3 ed Porto Alegre: Artmed, 2003. 2- CIANCIARULLO, Tamara Iwanow (Org.). Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 3- KNOBEL, E. e Cols. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Atneu, 2006. 4- LIMA, E. X.; SANTOS, I. Atualização de enfermagem em nefrologia. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia, 2004. 5- SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem médico- cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002. 6- BELO HORIZONTE. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação de Urgência e Emergência. Proposta de Regulação da Porta de Entrada das Unidades de Urgência e Emergência de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMSA, 2002. 8p. 7- NORONHA, R. Projeto de Sistematização: atendimento contínuo, regular e escalonado na UPA Oeste. Belo Horizonte: UPA Oeste, 2003. 73p. 8- ROCHA, A. F. S. 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