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1 Aspectos metalúrgicos de soldas em materiais metálicos Prof. Dr. João Batista Fogagnolo Soldagem por pressão ou deformação Soldagem por fusão Processos de soldagem 1 2 2 Soldagem calor pressão fenômenos metalúrgicos Alterações estruturais dos materiais na região da junta Forte influência nas propriedades mecânicas Comprometimento do desempenho Minimizar as alterações pela adequação do processo; Selecionar materiais menos sensíveis às alterações estruturais. Por que estudar processo de soldagem e a metalurgia envolvida nele? 3 4 3 Mecanismos de endurecimento •Deformação a frio •Formação de solução sólida •Formação de fases ou constituintes mais resistentes •Endurecimento por precipitação •Refino de grão Fornecimento de calor a junta pela fonte de calor Energia de soldagem ou aporte térmico Condutividade térmica do metal base FLUXO DE CALOR Dissipação do calor pela peça 5 6 4 Energia de Soldagem ou Aporte Térmico (H) Quantidade de energia (q) gerada pela fonte de calor por unidade de comprimento (L) da junta t = tempo de soldagem P = potência v = velocidade de soldagem Energia de Soldagem ou Aporte Térmico (H) Considerando o arco como a única fonte de calor η = eficiência térmica do processo V = tensão no arco I = corrente de soldagem v IV H 7 8 5 Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta 9 10 6 Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Temperatura de pico Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Temperatura de pico Temperatura crítica Tempo de permanência acima da temperatura crítica 11 12 7 Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Temperatura de pico Temperatura crítica Tempo de permanência acima da temperatura crítica Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Temperatura de pico Temperatura crítica Tempo de permanência acima da temperatura crítica Velocidade de resfriamento 13 14 8 Ciclo térmico variação de temperatura experimentada por um determinado ponto do material localizado próximo à junta Temperatura de pico Temperatura crítica Tempo de permanência acima da temperatura crítica Velocidade de resfriamento Retrado do tratamento térmico para um determinado ponto Ciclo térmico – temperatura de pico Temperatura de pico 15 16 9 Ciclo térmico – temperatura de pico To = temperatura inicial H = energia de soldagem ρ = densidade do material c = calor específico rx = distância do ponto ao eixo da solda h = espessura da peça y = distância do ponto à linha de solda Ciclo térmico – velocidade de resfriamento importante na determinação da microestrutura em aços estruturais comuns ΔtT1/T2 Δt8/5 (Aços) Intervalo entre 800 e 500oC. 17 18 10 Ciclo térmico – velocidade de resfriamento fluxo de calor bidimensional k = condutividade térmica do material Ciclo térmico temperatura de pico velocidade de resfriamento Repartição térmica 19 20 11 Repartição térmica Variação de temperatura de pico com a distância ao centro do cordão de solda, na direção perpendicular ao cordão de solda. Repartição térmica Variação de temperatura de pico com a distância ao centro do cordão de solda, na direção perpendicular ao cordão de solda. Repartição térmica em soldas com diferentes energias de soldagem (H) temperatura de pico 21 22 12 Ciclo térmico Repartição térmica Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica condutibilidade térmica do metal base geometria da junta espessura da junta energia de soldagem temperatura inicial de peça Ciclo térmico Repartição térmica 23 24 13 dissipam maior quantidade de calor dificultam a formação da poça de fusão pior aproveitamento da energia de soldagem Ciclo térmico Repartição térmica bons condutores de calor Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica condutibilidade térmica do metal base pior aproveitamento da energia de soldagemCiclo térmico Repartição térmica bons condutores de calor Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica condutibilidade térmica do metal base maus condutores de calor melhor aproveitamento da energia de soldagem 25 26 14 apresentam gradientes térmicos mais abruptos no aquecimento e menores velocidades de resfriamento Ciclo térmico Repartição térmica maus condutores de calor Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica condutibilidade térmica do metal base k = condutibilidade térmica do material Δt8/5 chapas grossas Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica geometria da junta Ciclo térmico Repartição térmica 27 28 15 Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica espessura da junta quanto mais espessa a junta melhor o escoamento do calor maior a taxa de resfriamento Espessura limite – acima da qual a velocidade de resfriamento independe da espessura Ciclo térmico Repartição térmica Variáveis que influenciam o ciclo e a repartição térmica energia de soldagem temperatura inicial da peça Ciclo térmico Repartição térmica A velocidade de resfriamento diminui e a repartição térmica torna- se mais larga com o aumento destes dois parâmetros. Controle sobre a velocidade de resfriamento da região da solda. Controle da microestrutura e propriedades. 29 30 16 A curva de repartição térmica define as zonas em uma solda por fusão: A curva de repartição térmica define as zonas em uma solda por fusão: As temperaturas de pico desta região foram superiores à temperatura de fusão do material base (ZF) Zona Fundida 31 32 17 A curva de repartição térmica define as zonas em uma solda por fusão: As temperaturas as temperaturas de pico desta região foram superiores à temperatura crítica e inferiores à temperatura de fusão do material base (ZTA) Zona Termicamente Afetada A curva de repartição térmica define as zonas em uma solda por fusão: As temperaturas as temperaturas de pico desta região foram inferiores à temperatura crítica (MB) Metal de Base 33 34 18 (ZF) Zona Fundida (ZTA) Zona Termicamente Afetada Formação: Pela fusão do material de base, em processos autógenos. Em processos a arco com eletrodo consumível, o metal de adição é transferido para a poça de fusão no estado líquido, em forma de gotas, a elevadas temperaturas. (ZF) Zona Fundida 35 36 19 (ZF) Zona Fundida (ZF) Zona Fundida Partes mais quentes (abaixo do arco elétrico): intensa agitação mistura do metal base com o metal de adição intensa interação do metal fundido com gases e escoria 37 38 20 (ZF) Zona Fundida Partes mais quentes (abaixo do arco elétrico): absorção de hidrogênio redução de óxidos – transferência de oxigênio para o metal transferência de elementos de liga para a escória volatilização de elementos de liga (Zn, Cd, Cr, Al) (ZF) Zona Fundida Região I: gota de metal de adição localizadas na ponta do eletrodo e no arco. Região II: parte anterior da poça de fusão e região localizada sob a raiz do arco. Região III: parte posterior da poça de fusão, localizada após o arco. 39 40 21 (ZF) Zona Fundida Região I intensas interações com o ambiente dissolução no metal fundido: gases (O, N, H, etc.) elementos existentes no arco elementos existentes na escória (Si, Mn, O, etc.) (ZF) Zona Fundida Região II diluição mistura do metal base com o metal de adição reações de incorporação de gases e de outros elementos (de forma menos intensa que na Região I) 41 42 22 (ZF) Zona FundidaRegião III temperaturas menores e decrescentes até a solidificação da poça reações de evolução de gases dissolvidos na poça precipitação de compostos formação de escória e de inclusões solidificação da solda Interações metal-gás Interações metal-escória Diluição e formação da zona fundida Solidificação da poça de fusão (ZF) Zona Fundida 43 44 23 He, Ar: Insolúveis e não reagem com os metais líquidos. N2, O2, H2: Dissociam-se na forma atômica na superfície do metal líquido e são dissolvidos neste. CO, CO2, H2O, SO2: Também podem se dissociar e serem incorporados na poça de fusão. Interações metal-gás Implicações da absorção de gás pelo metal fundido: reações entre o gás e outros elementos da poça evolução de gás durante o resfriamento e a solidificação da poça permanência do componente em solução na solda após a solidificação Interações metal-gás 45 46 24 Solubilidade do gás na poça de fusão Interações metal-gás No cordão de solda de um aço carbono, o teor de H2 pode chegar a 27ml/100g na temperatura ambiente, após soldagem com eletrodo revestido rutílico ou celulósico Interações metal-gás alumínio ferro no líquido 0,69 ml/100g 27,7 ml/100g no sólido 0,04 ml/100g 7,8 ml/100g Solubilidade do gás na poça de fusão 47 48 25 Certos elementos dissolvidos na poça de fusão podem reagir (particularmente na região III) formando um gás ou uma fase condensada. Formação de gás – porosidade 2C + O2 → 2CO Formação de fase condensada – inclusões Si + O2 → SiO2 Formação de gás – porosidade 49 50 26 Porosidade fina – tolerada na maioria das aplicações Porosidade grosseira – pode exigir a remoção da região afetada e o seu reparo Poros formados um uma solda de alumínio feita com o processo GMAW Formação de fase condensada Si + O2 → SiO2 Elementos desoxidantes utilizados em soldagem aços e ligas de ferro: manganês e silício cobre : fósforo ligas de cobre e níquel: alumínio e o titânio 51 52 27 Formação de fase condensada Elementos candidatos a desoxidantes são aqueles cujas linhas se localizam abaixo das linhas dos elementos que não devem ser oxidados. Diagrama de Ellingham Formação de fase condensada Se a fase condensada ATINGE a superfície antes de sua solidificação da poça escória Se a fase condensada NÃO ATINGE a superfície antes de sua solidificação da poça inclusões não metálicas na solda 53 54 28 Inclusões não metálicas na solda Papel fundamental na formação da microestrutura de soldas de aço estrutural. Presença em grande quantidade pode afetar as propriedades mecânicas da solda, particularmente a sua ductilidade. 55 56 29 Evolução de gás formação de porosidade inclusões não metálicas Hidrogênio dissolvido trincas a frio degradação de propriedades Interações metal-gás Controle da absorção de gases uso de proteção gasosa limpeza da junta uso de eletrodos com o revestimento em boas condições físicas e adequadamente secos execução da soldagem com parâmetros corretos execução da soldagem em locais protegidos contra correntes de ar 57 58 30 Interações metal-gás Interações metal-escória Diluição e formação da zona fundida Solidificação da poça de fusão (ZF) Zona Fundida Principais processos que utilizam fluxo e produzem escória: SMAW (eletrodo revestido) – fluxo no revestimento Interações Metal-Escória 59 60 31 Principais processos que utilizam fluxo e produzem escória: FCAW (arame tubular) - fluxo no centro do eletrodo Interações Metal-Escória Principais processos que utilizam fluxo e produzem escória: SAW (arco submerso) – fluxo sobre a junta Interações Metal-Escória 61 62 32 Funções do fluxo formação de escória gerar gases fornecer elementos de liga remover contaminações do metal líquido fornecer elementos estabilizadores de arco aumenta a estabilidade do arco facilita o controle do processo permite a soldagem com corrente alternada. aumenta a intensidade do arco Tipos de fluxo Fluxos de sais halogênicos Fluxos de sais halogênicos e óxidos Fluxos de óxidos 63 64 33 Tipos de fluxo Fluxos de sais halogênicos CaF2-NaF CaF2-BaCl2 KCl-NaCl-Na3AlF6 BaF2-MgF2-CaF2-LiF isentos de oxigênio soldagem de não ferrosos Tipos de fluxo Fluxos de sais halogênicos e óxidos CaF2-CaO-Al2O3 CaF2-CaO-SiO2 CaF2-CaO-Al2O3-SiO2 CaF2-CaO-MgO-Al2O3 ligeiramente oxidantes soldagem de aços de alta liga 65 66 34 Tipos de fluxo Fluxos de óxidos MnO-SiO2 FeO-MnO-SiO2 CaO-TiO2-SiO2 fortemente oxidantes soldagem dos aços carbono e de baixa liga Índice de basicidade do fluxo B < 1,0 Fluxo ácido 1,0 < B < 1,5 Fluxo neutro B > 1,5 Fluxo básico Índice de basicidade Teor de oxigênio na solda Propriedades da solda 67 68 35 Tipos de escória Protetora (inativa) Envolve a poça de fusão Baixa permeabilidade à passagem de gases Viscosa – restringir o escorrimento do metal líquido na poça de fusão Fluxante” (reativa) Efeito ativo durante a soldagem Remoção das camadas superficiais de óxido e de outras contaminações que dificultam a soldagem A escória em contato com a poça de fusão pode controlar as características do movimento de metal líquido na poça de fusão a afetar o formato do cordão. TIG ATIG chapas de aço inoxidável AISI304 de 5mm de espessura 69 70 36 Interações metal-gás Interações metal-escória Diluição da zona fundida Solidificação da poça de fusão (ZF) Zona Fundida Diluição da zona fundida Coeficiente de diluição (δ) . δ = 100% - soldagem sem metal de adição δ = 0% - brasagem 71 72 37 Fatores que influenciam o coeficiente de diluição (δ) . Presença de chanfro diminui a diluição Fatores que influenciam o coeficiente de diluição (δ) . Condições de soldagem 73 74 38 Fatores que influenciam o coeficiente de diluição (δ) . Espessura da chapa Diluição da zona fundida Importância: Soldagem de materiais dissimilares Deposição de revestimentos especiais Soldagem de materiais de composição desconhecida (soldagem de manutenção) Soldagem de materiais com alto teor de carbono e enxofre. . 75 76 39 Interações metal-gás Interações metal-escória Diluição da zona fundida Solidificação da poça de fusão (ZF) Zona Fundida Solidificação da poça de fusão Ocorre na parte posterior da poça de fusão Dá origem ao cordão de solda Determina sua macro e microestrutura Importante efeito sobre as propriedades da solda 77 78 40 Solidificação da poça de fusão A taxa de resfriamento e velocidade de solidificação da poça é significativamente maior do que as geralmente encontradas em peças fundidas Depende da velocidade de soldagem e pode atingir até 103mm/s. Gradientes térmicos podem atingir 102 ºC/mm. Solidificação de um lingote de fundição em coquilha 79 80 41 Solidificação da poça de fusão Não ocorre super-resfriamento A parede da poça está aquecida a temperaturas muito próximas de seu ponto de fusão Não se forma a zona coquilhada O metal líquido molha perfeitamente os grãos do metal base Solidificação da poça de fusão Crescimento epitaxial O metal líquido molha perfeitamente os grãos do metal base Os grãos na ZF se formam como um prolongamento dos grãos do metal base Não há a nucleação de novos grãos aço inoxidável ferrítico 81 82 42 Formato da poça de fusão elíptico gota Velocidade de soldagem Condutibilidade térmica da liga Formato da poça de fusão elíptico baixas velocidades de soldagem a orientação da frente de solidificação muda progressivamente da linha de fusão até o centro do cordão grão encontrará sempre condições ótimas para o seu crescimento 83 84 43 Formato da poça de fusão gota altas velocidades de soldagem a frente de solidificação tem uma orientação relativamente constante em relação à direção de soldagem favorece o crescimento somente dos grãos inicialmente melhor orientados a solidificação se desenvolve como duas paredes, que se deslocam e se encontram no meio do cordão. Transição de formada poça de fusão de elíptica para gota Parte posterior da gota gradiente térmico mínimo velocidade de solidificação máxima alta quantidade de calor latente tende a ser gerada condições favoráveis para dissipar o calor latente 85 86 44 Transição de forma da poça de fusão de elíptica para gota • liga com baixa condutibilidade térmica • ou alta velocidade de soldagem • e alta velocidade de solidificação impossível dissipar o calor latente a frente de solidificação torna-se instável a alteração para a forma de gota reduz a região de máxima geração de calor a um ponto (ZF) Zona Fundida (ZTA) Zona Termicamente Afetada 87 88 45 Zona Termicamente Afetada Influência do metal base Ligas endurecidas por solução sólida Ligas endurecidas por encruamento Ligas endurecíveis por precipitação Ligas transformáveis Zona Termicamente Afetada Ligas endurecidas por solução sólida principal alteração: crescimento de grão temperaturas alcançadas tempo de permanência nestas temperaturas 89 90 46 Zona Termicamente Afetada Ligas endurecidas por solução sólida ligas CCC aumento de sua temperatura de transição dútil-frágil diminuição da tenacidade à temperatura ambiente aços inoxidáveis ferríticos e austeníticos precipitação de carbonetos e, eventualmente, nitretos em contornos de grão sensibilidade à problemas de corrosão na ZTA Zona Termicamente Afetada Ligas endurecidas por encruamento região de recristalização região de granulação grosseira 91 92 47 Zona Termicamente Afetada Ligas endurecidas por encruamento região de recristalização região de granulação grosseira Zona Termicamente Afetada Ligas endurecíveis por precipitação 93 94 48 Zona Termicamente Afetada Ligas endurecíveis por precipitação (B) região de solubilização - mais macia que o metal base - pode apresentar uma granulação grosseira - tratamento de envelhecimento pós soldagem pode restaurar as propriedades mecânicas Zona Termicamente Afetada Ligas endurecíveis por precipitação (C) região super-envelhecida - ocorre algum super-envelhecimento - perda de dureza - tratamentos de solubilização e envelhecimento são necessários para restaurar as propriedades 95 96 49 Medidas para minimizar a diminuição de propriedades em soldagem de liga endurecível por precipitação: Tratar termicamente toda a estrutura (solubilização e envelhecimento). • medida mais efetiva em termos de recuperação de propriedades mecânicas • difícil e de alto custo • impossível no caso de estruturas de grande porte. Zona Termicamente Afetada Medidas para minimizar a diminuição de propriedades em soldagem de liga endurecível por precipitação: Submeter a junta apenas a um tratamento de envelhecimento. • recupera parte da resistência da região solubilizada • não afeta a região super-envelhecida. Zona Termicamente Afetada 97 98 50 Medidas para minimizar a diminuição de propriedades em soldagem de liga endurecível por precipitação: Soldar a peça na condição solubilizada e envelhecer toda a peça após a soldagem. • a região super-envelhecida permanecerá com menor resistência. Zona Termicamente Afetada Medidas para minimizar a diminuição de propriedades em soldagem de liga endurecível por precipitação: Prever a perda de resistência e compensá-la aumentando a espessura da peça na região da solda. • raramente justificável devido aos altos custos envolvidos na usinagem e perdas de material Zona Termicamente Afetada 99 100 51 Medidas para minimizar a diminuição de propriedades em soldagem de liga endurecível por precipitação: Utilizar processos que permitam a execução da junta com uma menor energia de soldagem e, portanto, com uma menor ZTA. Zona Termicamente Afetada Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis Região de crescimento de grãos Região de refino de grãos Região interdendrítica 101 102 52 Região de crescimento de grãos (GGZTA) Região mais próxima ao cordão de solda – temperaturas acima de 1.200oC •Crescimento de grãos da estrutura austenítica. Grãos austeníticos maiores menor quantidade de contornos de grãos dificuldade de nucleação da ferrita aumento da temperabilidade do aço fenômeno acentuado para aços com maior teor de C Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis Região de crescimento de grãos (GGZTA) Estrutura final: - estrutura grosseira - ferrita em forma de placas - presença de bainita Para aços com maior teor de C - estrutura completamente martensítica. Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 103 104 53 Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis Região de crescimento de grãos Região de refino de grãos Região interdendrítica Região de refino de grãos (GFZTA) Região aquecida a temperaturas usadas na normalização de aços. – temperaturas entre 900 a 1.200oC Estrutura final: - estrutura fina de ferrita e perlita Esta região não problemática na maioria dos casos. Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 105 106 54 Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis Região de crescimento de grãos Região de refino de grãos Região interdendrítica Região interdendrítica (ICZTA) Região aquecida a temperaturas que levam a transformação parcial da ferrita em austenita. temperaturas entre 727oC e a linha que separa os campos da ferrita e austenita. Em alguns casos, especialmente na soldagem com vários passes, constituintes de elevada dureza e baixa tenacidade podem se formar. Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 107 108 55 Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis Região de crescimento de grãos Região de refino de grãos Região interdendrítica Região subcrítica (SCZTA) Temperaturas de pico inferiores a A1. Pequena esferoidização da perlita. Aços temperados e revenidos -super-revenimento nas regiões da ZTA aquecidas acima da temperatura original de tratamento - perda de resistência mecânica. Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 109 110 56 energia de soldagem temperatura de pré-aquecimento variáveis do procedimento de soldagem que mais facilmente podem ser alteradas para se controlar o fluxo de calor em soldagem Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis energia de soldagem tempo de permanência região de granulação grosseira extensão da ZTA tamanho de grão Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 111 112 57 energia de soldagem formação de produtos mais frágeis na ZTA velocidades de resfriamento Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis alta velocidade de resfriamento • microestrutura tende a ser predominantemente martensítica • dureza elevada • tenacidade baixa baixa velocidade de resfriamento • microestrutura grosseira na ZTA • formação de produtos de baixa dureza • a tenacidade pode ser tornar baixa Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 113 114 58 Zona Termicamente Afetada Ligas transformáveis 115
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