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Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12654JUN 1992 Controle tecnológico de materiais componentes do concreto Palavras-chave: Concreto. Controle tecnológico 1 página Origem: Projeto 18:305.01-001/1992 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:305.01 - Comissão de Estudo de Procedimentos para Controle de Qualidade do Concreto NBR 12654 - Concrete - Technological control of materials - Procedure Descriptors: Concrete. Technological control Incorpora Errata de Out 1992 Esta Errata nº 2 de MAR 2000 tem por objetivo corrigir na NBR 12654 o seguinte: - Em 4.4.2.2, alínea c): - onde se lê: "NBR 7212" - leia-se: "NBR 7222" Procedimento Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reserva- dos Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Concreto. Controle tecnológico 6 páginas Controle tecnológico de materiais componentes do concreto NBR 12654JUN 1992 Origem: Projeto 18:305.01-001/92 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:305.01 - Comissão de Estudo de Procedimentos para Controle de Qualidade do Concreto NBR 12654 - Concrete - Technological control of materials - Procedure Descriptors: Concrete. Technological control Incorpora Errata de Out 1992 Procedimento 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para realiza- ção do controle tecnológico dos materiais componentes do concreto. 1.2 Para aplicações especiais de concreto, tais como con- creto-massa, concreto de pavimentação, concretos le- ves, concretos sujeitos à ação de meios agressivos e ou- tros, podem ser feitas exigências específicas. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5732 - Cimento Portland comum - Especifi- cação NBR 5733 - Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Espe- cificação NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico - Espe- cificação NBR 5737 - Cimento Portland resistente a sulfatos - Especificação NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto cilíndricos ou prismáticos - Método de en- saio NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos-de- prova de concreto cilíndricos NBR 5740 - Análise química de cimento Portland - Disposições gerais - Método de ensaio NBR 5741 - Cimentos - Extração e preparação de amostras - Método de ensaio NBR 5742 - Análise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para determinação de dió- xido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de magnésio NBR 5743 - Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo - Método de ensaio NBR 5744 - Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel - Método de ensaio NBR 5745 - Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico - Método de ensaio NBR 5746 - Cimento Portland - Determinação de enxofre na forma de sulfeto - Método de ensaio NBR 5747 - Cimento Portland - Determinação de óxido de sódio e óxido de potássio por fotometria de chama - Método de ensaio NBR 5753 - Cimentos - Método de determinação de atividade pozolânica em cimentos Portland pozolâ- nico - Método de ensaio 2 NBR 12654/1992 NBR 5754 - Cimento Portland comum (CPE) e cimen- to Portland de alto-forno (CPAF) - Determinação por microscopia do teor de escória granulada - Método de ensaio NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concre- to armado - Procedimento NBR 6465 - Agregados - Determinação da abrasão “Los Angeles” - Método de ensaio NBR 6467 - Agregados - Determinação do incha- mento de agregado miúdo - Método de ensaio NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre - Procedimento NBR 7211 - Agregados para concreto - Especifi- cação NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão - Método de ensaio NBR 7217 - Agregados - Determinação da compo- sição granulométrica - Método de ensaio NBR 7218 - Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis - Método de ensaio NBR 7219 - Agregados - Determinação do teor de materiais pulverulentos - Método de ensaio NBR 7220 - Agregados - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregado miúdo - Método de ensaio NBR 7221 - Agregado - Ensaio de qualidade de agre- gado miúdo - Método de ensaio NBR 7222 - Argamassas e concretos - Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos-de-prova cilíndricos - Método de ensaio NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistên- cia pelo abatimento do tronco de cone - Método de ensaio NBR 7224 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da área específica - Método de ensaio NBR 7227 - Cimento Portland - Determinação de óxido de cálcio livre pelo etilenoglicol - Método de ensaio NBR 7251 - Agregado em estado solto - Determina- ção da massa unitária - Método de ensaio NBR 7389 - Apreciação petrográfica de agregados - Procedimento NBR 7809 - Agregado graúdo - Determinação do ín- dice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio NBR 7810 - Agregado em estado compactado seco - Determinação da massa unitária - Método de ensaio NBR 8347 - Cimento Portland pozolânico, cimento Portland comum e cimento Portland composto com adições de materiais pozolânicos - Análise química - Método de referência - Método de ensaio NBR 8490 - Argamassa endurecida para alvenaria estrutural - Retração por secagem - Método de en- saio NBR 8809 - Cimento Portland - Determinação do calor de hidratação a partir do calor de dissolução - Método de ensaio NBR 9203 - Cimento Portland comum e clínquer - Análise química por complexometria - Método de ensaio NBR 9773 - Agregado - Reatividade potencial de álcalis em combinação cimento-agregado - Método de ensaio NBR 9774 - Agregado - Verificação da reatividade potencial pelo método químico - Método de ensaio NBR 9775 - Agregados - Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Chapman - Método de ensaio NBR 9776 - Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman - Método de ensaio NBR 9777 - Agregados - Determinação da absorção de água em agregados miúdos - Método de ensaio NBR 9778 - Argamassa e concreto endurecido - Determinação da absorção de água por imersão - Índice de vazios e massa específica - Método de ensaio NBR 9832 - Concreto e argamassa - Determinação dos tempos de pega por meio da resistência à pene- tração - Método de ensaio NBR 9833 - Concreto fresco - Determinação da mas- sa específica e do teor de ar pelo método gravimétri- co - Método de ensaio NBR 9917 - Agregados para concreto - Determinação de sais, cloretos e sulfatos solúveis - Método de en- saio NBR 9936 - Agregados - Determinação do teor de partículas leves - Método de ensaio NBR 9937 - Agregados - Determinação da absorção e da massa específica de agregado graúdo - Método de ensaio NBR 9938 - Agregados - Determinação da resistên- cia ao esmagamento de agregados graúdos - Méto- do de ensaio NBR 12654/1992 3 NBR 9941 - Redução de amostra de campo de agre- gados para ensaio de laboratório - Procedimento NBR 10340 - Agregados - Avaliação da reatividade potencialdas rochas carbonáticas com os álcalis do cimento - Método de ensaio NBR 10342 - Concreto fresco - Perda de abatimen- to - Método de ensaio NBR 10908 - Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de uniformidade - Método de ensaio NBR 11578 - Cimento Portland composto - Especifi- cação NBR 11579 - Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200) - Método de ensaio NBR 11580 - Cimento Portland - Determinação da água da pasta de consistência normal - Método de ensaio NBR 11581 - Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega - Método de ensaio NBR 11582 - Cimento Portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio NBR 11583 - Cimento Portland e matérias-primas - Determinação de anidrido carbônico (CO2) por gaso- metria - Método de ensaio NBR 11768 - Aditivos para concreto de cimento Portland - Especificação NBR 12006 - Cimento - Determinação do calor de hi- dratação pelo método da garrafa de Langavant - Mé- todo de ensaio NBR 12142 - Concreto - Determinação da resistên- cia à tração na flexão em corpos-de-prova prismáti- cos - Método de ensaio NBR 12317 - Verificação de desempenho de aditivos para concreto - Procedimento NBR 12655 - Concreto - Preparo, controle e rece- bimento - Procedimento ASTM-C 232 - Standard test methods for bleeding of concrete 3 Condições gerais 3.1 O controle tecnológico deve comprovar que os mate- riais empregados na elaboração do concreto atendem aos requisitos exigidos nas normas respectivas. 3.2 O programa de controle tecnológico deve ser elabora- do em função do grau de responsabilidade da estrutura, das condições agressivas existentes no local da obra, do conhecimento prévio das características dos materiais disponíveis para a execução das obras e outras condi- ções estabelecidas pelos responsáveis por este controle. 3.3 Os responsáveis pela programação e realização do controle tecnológico e o pessoal envolvido na sua exe- cução, nas condições estabelecidas nesta Norma, devem possuir qualificação e experiência comprovadas nesta atividade. 3.4 Ao término da obra deve ser elaborado um relatório conclusivo, contendo todos os resultados obtidos e análi- ses efetuadas, encerrando com um parecer conclusivo da qualidade dos materiais constituintes do concreto, emiti- do pelo responsável pelo controle. Nota: Este relatório deve fazer parte dos documentos de aceita- ção da obra. 4 Condições específicas O controle tecnológico dos materiais componentes deve obedecer às condições específicas, estabelecidas em 4.1 a 4.5. 4.1 Cimento Portland 4.1.1 Tipos de cimento O cimento Portland, conforme o seu tipo, deve atender aos requisitos das NBR 5732 (CP I e CP I-S), NBR 5733 (CP V - ARI), NBR 5735 (CP III), NBR 5736 (CP IV), NBR 5737 e NBR 11578 (CP II-E, CP II-Z e CP II-F). 4.1.2 Ensaios de qualificação 4.1.2.1 Antes de ser iniciado o fornecimento, devem ser realizados ensaios de qualificação do cimento Portland em função dos requisitos e da localização da obra. Os en- saios devem ser executados em amostras deste material coletadas conforme a NBR 5741. Nota: Na escolha dos fornecedores podem ser considerados outros requisitos, tais como: a) maior eficiência, definida como a relação, em uma dada idade, entre a resistência à compressão obtida e o consumo de cimento no concreto; b) outras características desejáveis em função das condições ambientais e de execução das obras, tais como, a maior resistência química aos agentes agressivos, menor calor de hidratação, maiores resistências a baixas idades e outras. 4.1.2.2 Por ocasião da qualificação, deve ser coletada uma amostra de cimento como estabelecido na NBR 5741 e nos capítulos de inspeção das normas relacionadas em 4.1.1, conforme o cimento seja entregue, em sacos, con- têiner ou a granel. 4.1.2.3 Devem ser realizados em cada amostra os seguin- tes ensaios: a) finura da peneira 0,075 mm: NBR 11579; b) área específica (exceto nos cimentos tipos CP III e CP IV): NBR 7224; c) tempos de início e fim de pega: NBR 11581; d) expansibilidade a quente: NBR 11582; 4 NBR 12654/1992 e) resistência à compressão nas idades especifi- cadas para cada tipo de cimento: NBR 7215; f) perda ao fogo: NBR 5743; g) resíduo insolúvel (exceto cimento CP IV): NBR 5744; h) trióxido de enxofre - SO3: NBR 5745; i) óxido de magnésio - MgO (exceto cimento CP III): NBR 9203 e NBR 5742; j) anidrido carbônico - CO2: NBR 11583. 4.1.2.4 Outros ensaios podem ser exigidos para melhor caracterizar o tipo de cimento empregado na obra, para verificar a ocorrência de outros elementos ou para anali- sar o comportamento do material sob a ação de agentes agressivos. Estes ensaios são relacionados a seguir: a) expansibilidade a frio: NBR 11582; b) resíduo insolúvel no cimento (CP IV): NBR 8347; c) índice de consistência da argamassa normal: NBR 11580; d) enxofre na forma de sulfato (para o cimento CP III): NBR 5746; e) óxido de sódio e de potássio: NBR 5747; f) óxido de cálcio livre: NBR 7227 e NBR 5742; g) calor de hidratação a partir do calor de dissolução: NBR 8809; h) calor de hidratação utilizando a Garrafa de Langavant: NBR 12006; i) indicação dos compostos C3A e C4AF + C2F para o cimento CP V: NBR 9203 e NBR 5740; j) teor de escória nos cimentos CP III e CP II-E: NBR 5754; k) atividade pozolânica dos cimentos CP IV: NBR 5753; l) teor de pozolana nos cimentos CP IV e CP II-Z: NBR 5744. 4.1.3 Controle de recebimento 4.1.3.1 Por ocasião do recebimento devem ser coletadas amostras dos lotes ou partidas de cimento como esta- belecidas na NBR 5741 e no capítulo de inspeção das normas relacionadas em 4.1.1, conforme o cimento seja entregue em sacos, contêiner ou a granel. 4.1.3.2 Durante o recebimento, devem ser executados, no mínimo, os seguintes ensaios: a) finura da peneira 0,075 mm: NBR 11479; b) área específica (exceto nos cimentos tipos CP-III e CP-IV): NBR 7224; c) tempos de início e fim de pega: NBR 11581; d) resistência à compressão nas idades específicas para o tipo de cimento usado no estudo de dosa- gem: NBR 7215. 4.2 Agregados Os agregados a empregar na elaboração do concreto devem atender ao estabelecido na NBR 7211. Nota: Para os requisitos de qualidade não estabelecidos na NBR 7211, devem-se utilizar valores consagrados a serem acordados com os fornecedores dos agregados. 4.2.1 Ensaios de qualificação 4.2.1.1 Independentemente da graduação dos agrega- dos, devem ser realizados os seguintes ensaios para sua qualificação: a) determinação da composição granulométrica: NBR 7217; b) determinação da massa unitária em estado solto: NBR 7251; c) determinação do teor de argila em torrões e mate- riais friáveis: NBR 7218; d) determinação do teor de materais pulverulentos: NBR 7219; e) determinação do teor de partículas leves: NBR 9937; f) determinação do teor de cloretos e sulfatos solúveis em água: NBR 9917. 4.2.1.2 As amostras de agregados devem ser coletadas de acordo com a NBR 7118 e reduzidas para ensaio em laboratório, segundo a NBR 9941. 4.2.1.3 Devem ainda ser realizados os seguintes ensaios nos agregados miúdos: a) determinação de impurezas orgânicas húmicas: NBR 7220; b) ensaio de qualidade do agregado: NBR 7221; c) determinação do inchamento: NBR 6467; d) determinação da massa específica na condição saturada superfície seca: NBR 9776; e) determinação da absorção de água: NBR 9777. NBR 12654/1992 5 4.2.1.4 Devem ainda ser realizados os seguintes ensaios nos agregados graúdos: a) determinação da massa específica na condição saturada - superfície seca: NBR 9937; b) determinação da absorção de água: NBR 9937; c) determinação da massa unitária compactada seca: NBR 7810; d) determinação do índice de forma pelo método do paquímetro: NBR7809; e) determinação da abrasão “Los Angeles”: NBR 6465. 4.2.2 Outros ensaios de qualificação Quando a natureza mineralógica dos agregados é des- conhecida ou há dúvidas quanto à sua durabilidade (tan- to em estado natural, quanto nas condições específicas de utilização), ou ainda, quando se deseja obter um conhe- cimento mais profundo sobre estes, podem ser solicita- dos alguns dos ensaios ou análises seguintes: a) análise petrográfica: NBR 7389; b) determinação da reatividade potencial de álcalis em combinação cimento-agregado: NBR 9733; c) verificação da reatividade potencial pelo método químico: NBR 9774; d) avaliação da reatividade potencial das rochas car- bonáticas com álcalis do cimento: NBR 10340; e) determinação da resistência ao esmagamento (so- mente para agregados graúdos): NBR 9938. Nota: A natureza mineralógica (ou análise petrográfica) indica quais dos ensaios relacionados de b) a e) são necessários para qualificar cada agregado. 4.2.3 Controle de recebimento 4.2.3.1 Em cada lote ou partida deve ser coletada uma amostra, de acordo com as NBR 7118 e NBR 9941, que deve ser submetida aos seguintes ensaios: a) determinação da composição granulométrica: NBR 7217; b) determinação do teor de argila em torrões e mate- riais friáveis: NBR 7218; c) determinação do teor de materiais pulverulentos: NBR 7219; d) determinação do teor de partículas leves: NBR 9936. 4.2.3.2 No caso específico dos agregados miúdos, devem ser realizados, além dos ensaios prescritos em 4.2.3.1, os seguintes ensaios: a) determinação de impurezas orgânicas húmicas: NBR 7220; b) determinação da umidade superficial: NBR 9775. Nota: Na eventualidade de se notar alguma alteração nas ca- racterísticas dos agregados, durante o recebimento para a produção dos concretos, o responsável pelo controle tecnológico deve realizar os ensaios descritos em 4.2.1.3, 4.2.1.4 e 4.2.2 que julgar necessários para caracterizá-los. 4.3 Água 4.3.1 Qualificação das fontes A água destinada ao amassamento e cura do concreto deve atender aos requisitos exigidos na NBR 6118. 4.3.2 Amostragem A amostra de água deve ter, pelo menos, 5 L e ser coleta- da conforme o procedimento descrito em 4.3.2.1 e 4.3.2.2. 4.3.2.1 Recipiente para amostras O recipiente e os dispositivos destinados à coleta da amostra devem ser previamente limpos e enxaguados várias vezes com a própria água a ser analisada. Devem ser fechados, aceitando-se o emprego de rolha de borra- cha ou cortiça, desde que seja envolvida em papel mani- lha antes de ser colocada no recipiente. 4.3.2.2 Coleta de amostras A coleta de amostras deve ser feita, de acordo com o local, da seguinte maneira: a) em sistema de distribuição, devem ser escolhidos pontos representativos de todo o sistema, selecio- nando-se torneiras limpas e sem vazamentos. A coleta deve ser iniciada após 3 min a 5 min con- tados a partir da abertura da torneira; b) em poços, reservatórios ou cisternas, o procedi- mento adotado é o mesmo que o usado no sistema de distribuição no caso de existência de bomba. No caso de não existir bomba, a coleta deve ser rea lizada por meio de um recipiente dotado de um dis- positivo que permita abri-lo dentro d’água. O frasco deve ser ligado a uma massa e suspensopor um fio até a metade da altura da lâmina de água do poço; c) em cursos d’água, a coleta de amostras deve ser efetuada com o recipiente aproximadamente 15 cm abaixo do nível da corrente, com sua boca voltada para jusante, devendo ser evitada contami nação proveniente da mão do operador. Nota: As amostras devem ser coletadas por ocasião da seleção das fontes de abastecimento para a obra. Se, durante a sua execução, for observada alteração na qualidade da água, a critério do responsável pelo controle tecnológico, devem ser realizadas outras amostragens. 6 NBR 12654/1992 4.3.3 Ensaio de qualificação 4.3.3.1 Na qualificação das fontes de água, deve-se consi- derar a presença de: a) sulfetos; b) cloretos; c) quantidade de matéria orgânica presente (expres- sa em oxigênio consumido); d) sólidos dissolvidos; e) sólidos totais; f) sólidos em suspensão; g) pH. 4.3.3.2 Deve-se ainda realizar, além dos ensaios prescri- tos em 4.3.3.1, os seguintes ensaios comparativos em pasta e argamassa em relação a uma água comprova- damente inócua: a) tempo de início e fim de pega: NBR 11581; b) resistência à compressão: NBR 7215. 4.3.4 Controle de recebimento Para o controle de recebimento devem ser retiradas amos- tras de acordo com as características sazonais da região onde estiver sendo realizada a obra, sempre que houver indícios ou suspeitas de alteração na qualidade da água. Deve ser ensaiada conforme 4.3.3, adotando o mesmo procedimento de coleta de 4.3.2.2. 4.4 Aditivos Os aditivos, conforme o seu tipo, devem atender às NBR 10908, NBR 11768 e NBR 12317. 4.4.1 Qualificação dos fornecedores Antes de iniciado o fornecimento, devem ser realizados ensaios de qualificação dos tipos de aditivos emprega- dos na obra. Deve ser verificado o atendimento aos re- quisitos das normas específicas para cada tipo, utilizan- do, nestes ensaios, concretos e argamassas executadas com os materiais empregados na obra e a dosagem do aditivo indicada pelo fornecedor. Estes ensaios devem ser realizados na temperatura ambiente do local da obra. 4.4.2 Amostragem e ensaios de qualificação A amostragem e ensaios para qualificação de aditivos devem ser feitos conforme as NBR 11768 e NBR 12317, ou seja, de acordo com 4.4.2.1 ou 4.4.2.2. 4.4.2.1 No concreto fresco devem ser realizados os se- guintes ensaios: a) consistência: NBR 7223; b) tempos de pega: NBR 9832; c) massa específica: NBR 9833; d) teor de ar incorporado: NBR 9833; e) exsudação: ASTM-C 232; f) perda de abatimento: NBR 10342. 4.4.2.2 No concreto endurecido devem ser realizados os seguintes ensaios: a) massa específica: NBR 9778; b) resistência à compressão axial: NBR 5739; c) resistência à tração por compressão diametral: NBR 7212; d) resistência à tração na flexão: NBR 12142; e) variações de comprimento: NBR 8490; Nota: Os corpos-de-prova para o ensaio de variações de com- primento devem ser prismáticos, nas dimensões de 100 mm x 100 mm x 285 mm, com comprimento efetivo de medida de 250 mm, moldados conforme a NBR 5738, curados durante 14 dias em câmara úmida e, posterior- mente, 14 dias ao ar, ocasião em que deve ser determinada a variação de comprimento. 4.4.3 Ensaio para qualificação 4.4.3.1 Durante o fornecimento, tanto a dosagem do aditi- vo, como as suas características físicas e químicas não devem apresentar variações superiores às tolerâncias admitidas nas respectivas normas. 4.4.3.2 Para verificação posterior da uniformidade e equi- valência dos lotes durante o fornecimento, devem ser executados os seguintes ensaios, conforme a metodo- logia da NBR 10908: a) pH; b) teor de sólidos; c) densidade; d) teor de cloretos. Nota: Em casos específicos, para melhor caracterizar um tipo de aditivo, pode-se recorrer à determinação da composição química mediante o método de espectrofotometria de infravermelho. 4.5 Adições minerais 4.5.1 Definições Para os efeitos desta Norma são consideradas as adi- ções minerais de natureza hidráulica latente (escória bá- sica granulada de alto forno que atende a NBR 5735), pozolânica (materiais pozolânicos naturais ou artificiais que atendem às prescrições da NBR 5736) ou inertes (pigmentos de óxidos metálicos destinados a colorir in- tegralmente o concreto com o objetivo estético). 4.5.2 Condições de utilização As adições minerais somente podem ser incorporadas ao concreto produzido em central e devem ser armazenadas e dosadas de acordo com a NBR 12655. As adições mi- nerais somente podem ser usadas em concreto com base nos subsídios decorrentes de estudoexperimental prévio.
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