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ANATOMIA PATOLÓGICA PATOLOGIA / CONCEITO - GREGO Patos = DOENÇA/SOFRIMENTO + Logos= ESTUDO INTRODUÇÃO • Ciência que estuda alterações fisiológicas e morfológicas, definindo então as doenças a partir das lesões orgânicas. • DOENÇA – segundo OMS – alteração de forma, função de células, órgãos ou sistemas, que descompense o bem estar FÍSICO, PSÍQUICO/MENTAL E SOCIAL do indivíduo. DIVISÕES / Patologia · Clinica – Análises Clínicas · Cirúrgica – Anatomia Patológica OUTRA DEFINIÇÃO • Funcionamento ótimo e pleno do organismo em determinado meio ambiente – homeostase • Do ponto de vista da Anatomia Patológica: • Desvio da normalidade caracterizada por sinais e sintomas (quadro clínico), alterações de exames complementares que exteriorizam uma lesão orgânica. HISTÓRIA DA PATOLOGIA FASE HUMORAL (Idade antiga – final da idade média) • O mecanismo da origem das doenças era explicado pelo desequilíbrio de humores – considerados os líquidos do corpo, como água, sangue e linfa. • Os “Deuses” tinham o poder de controlar esse desequilíbrio – visão da civilização (mitologia Grécia antiga) FASE ORGÂNICA (Séc. XV – XVI) • Predomínio da observação dos órgãos do corpo, realizada por meio de: • Necropsia (estudo do cadáver) ou Autópsia (estudo de “si mesmo”) FASE TECIDUAL (XVI – XVIII) • Enfatiza a estrutura e a organização dos tecidos, iniciando os estudos sobre alterações morfológicas teciduais e suas relações com os desequilíbrios funcionais. FASE CELULAR (XIX) • Com a visão morfológica, associada ao uso do microscópio óptico, as pesquisas médicas iniciaram a fase da Patologia Moderna. O estudo das células foi fundamental na busca da origem de todo processo mórbido. FASE ULTRACELULAR (XX) • Fase atual do conceito sobre Patologia, envolvendo conceitos de biologia molecular e estruturas celulares. • Facilitada pelos avanços tecnológicos de bioquímica e microscopia eletrônica. DOENÇAS • Quadro clínico relevante x Lesões mínimas · - Doenças psiquiátricas · - Envenenamentos • Grandes lesões x Quadro ClÍnico não relevante · - Rim Policístico adulto CONCEITOS CRONOLÓGICOS DA DOENÇA • Etiologia (Causa das Doenças) • Prognóstico (Evolução) • Pródromos · - Tempo de Incubação (tempo de exposição ao patógeno até primeiros sintomas) · - Período Prodrômico (tempo de inicio dos sintomas até diagnóstico estabelecido) • Patogenia · - Mecanismo de Evolução (estudo dos mecanismos desencadeadores da doença) · - Fisiopatologia (estudo das funções patológicas do organismo) • Patognomônico (próprio de...) EX. As manchas de Koplick são patognomônicas de sarampo. ASPECTOS DAS DOENÇAS • Etiologia: estuda origem da doença, fatores internos/externos • Patogenia: estuda evolução inicial até alterações morfológicas • Alterações morfológicas: alterações estruturais em células e tecidos, caracterizando a doença. • Fisiopatologia: estuda distúrbios funcionais e significado clínico • Manifestações clínicas: sinais e sintomas Agentes Etiológicos · - Físicos · - Químicos · - Biológicos Virulência · - Patogenicidade (invasão dos tecidos) · - Mortalidade ASPECTOS CONSTITUCIONAIS Individualidade · - Idade · - Raça · - Sexo · - Atividade Profissional · - Estado de Saúde · - Mal Formações · - Grupos Sanguíneos · - Uso de Medicamentos... EXEMPLOS ▪ Doenças Familiares/Genéticas (HAS, DM...) Raça · - Ca. Gástrico – Japoneses · - Sífilis – Negros e Árabes · - Calculose – Nórdicos Brancos Sexo · - Lupus – F · - Úlcera Gástrica e Hemofilia – M · - D.S.T. – Masculino e Feminino Indivíduos Refratários · - AIDS · - Hepatites Virais ANTROPOMETRIA ANATÔMICA · GENE - RNA - Código Genético · ENZIMA - Catalise - Metabolismo Intra Celular · CITOPLASMA - Met. Extra celular Morfogênese - Manifestação Orgânica · ÓRGÃOS - Comportamento - Sintomas EXAME ANATOMOPATOLÓGICO • São realizados através da análise de fragmentos de tecido ou órgão retirados por meio de biópsias, cirurgias, endoscopias, punção aspirativa com agulha grossa, necrópsias, entre outros. • O estudo desses fragmentos permite análises macro e microscópicas com o objetivo de estabelecer o diagnóstico de doenças, como tumores, avaliar fatores histopatológicos prognósticos e as margens cirúrgicas. • O fragmento de tecido incluído no bloco de parafina será submetido a cortes finos o suficiente para que se tornem translúcidos a luz do microscópio permitindo assim a visualização das células (coloração diferentemente do núcleo e do citoplasma das células). Após a coloração é possível identificar-se ao microscópio tecidos normais e diferenciá-los dos tecidos doentes ou com tumor. ASPIRAÇÃO COM AGULHA FINA ASPIRAÇÃO COM AGULHA GROSSA (BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA – MIELOGRAMA) BIÓPSIA - ASPIRATIVA, INCISIONAL, EXCISIONAL, ENDOSCOPIA, LÁPARO E TORACOTOMIA, DE PELE, LINFONODO SENTINELA...) NECRÓPSIA PRÉ E PÓS EXAME · Cuidados de enfermagem: · SEMPRE explicar o procedimento ao paciente (riscos, dor, desconforto, anestesia local ou geral...) · Realizar antissepsia local / encaminhar ao banho (aspiração, biópsia – cirurgia...) · Após o exame, acompanhar paciente em recuperação pós anestésicos (protocolo institucional - RPA). · Monitorar local da incisão (presença de sangramento, sinais flogísticos de inflamação, laceração, deiscência de tecidos... · Avaliar SSVV e 5o sinal vital (DOR) · Realizar curativo local, se necessário · Encaminhar material para laboratório de destino... REFERÊNCIAS Smeltzer SC, Bare BG. In: Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005 v.1. LIMA, O. P. S. C. Leitura e Interpretação de Exames em Enfermagem. 3 ed. Goiás: AB Editora, 2010. HENRY, J. B.; Mc PHERSON, R. A.; PINCUS, M. R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais de Henry. 20 ed. Barueri: Manole, 2008. FISCHBACH, F., DUNNING, M. B. Manual de enfermagem: Exames laboratoriais e diagnósticos. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
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