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Introdução ao estudo da Patologia 1 Introdução ao estudo da Patologia data estudo dirigido Questionário sobre técnicas de histologia e citologia.pages ok História da patologia: 1. Fase Humoral: (idade antiga - final da idade média) mecanismos de doenças explicadas pelo desequilíbrio do humores Rudolf Virchow: pai da patologia celular 2. Fase orgânica (sec XV e XVI) observação do órgão humano necropsia e autópsia 3. Fase tecidual (séc XVI a XVII) organização e estrutura do tecido alteração morfológica e sua associação aos distúrbios funcionais 4. Fase Celular (sec XIX) visão morfológica + microscópica estudo da célula 5. Fase ultracelular (sec XX) avanços bioquímicos e microscopia eletrônica linha de estudo sobre biologia molecular e organela tríade de virchow (embolismo), disseminação metastática Estudo da patologia: O que é a Patologia: estudo do sofrimento @August 5, 2020 Introdução ao estudo da Patologia 2 estuda alterações estrututras e funções do corpo nas doenças (anatomia, histologia, fisiologia) faz a interligação entre as "logias" com cada especialidade ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações moleculares, morfológicas e funcionais que apresentam. O que é a Patofisiologia: estudo alterações na fisiologia e quebra da homeostase Patologista/Anatomopatologista: médico que contribui no tratamento do paciente dando o diagnóstico final das doenças entendimento da linguagem da patologia e dos laudos para manejo adequado dos pacientes Patologia Geral x Patologia Especial Qual a diferença entre patologia Geral e especial? Patologia geral : estuda os aspectos comuns às diferentes doenças no que se referem às suas causas, mecanismos patogenéticos, lesões estruturais e alterações da função Patologia Especial: doenças de um determinado órgão ou sistema ou estuda as doenças agrupadas por suas causas Saúde e Doença: Saúde: O que é o estado de saúde? estado de adaptação do organizmos ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivídeo se sente bem (saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou alterações orgânicas (saúde objetiva) O que é a doença? oposto do saudável Introdução ao estudo da Patologia 3 perda do conforto do corpo desconforto por alterações estrutural e funcional Espectro de normalidade altura, peso, química do sangue e tecidos no nível celular também existe faixa normal saúde envolve o ambiente em que vive, o contexto nº elevado de hemácias pode ser policitemia se a pessoa vive ao nível do mar ou uma adaptação fisiológica se vive em grandes altitudes. Saúde x Normalidade: são diferentes saúde é utilizada em relação ao indivíduo O que é normalidade? normalidade: é ultilizado em relação a parâmetros de parte estrutural ou funcional do organismo estabelecido a partir da média de várias observações são parâmetros estabelecdos a partir da observação de populações semelhantes Síndrome: andar junto combinação de achados clínicos causados por vários processos fisiológicos Estudo da Patologia das Doenças: Etiologia: por quê? causas ambientais ou genéticas responsáveis por lesões Patogênese: como? mecanismos e processos de produção e progressão da doença Alterações patológicas ou morfológicas: Significado clínico: Introdução ao estudo da Patologia 4 exame do tecido ou estruturas doentes macroscopia e microscopia o que esta errado? diagnóstico o que vai acontecer? prognóstico o que pode ser feito? tratamento como evitar? prevenção Agentes causadores: batéria, vírus, radiação, trauma Termos em Patologia: Paciente, lesão, alterações patológicas, exame morfológico (1º macroscopia e depois microscopia), sintomas, sinais físicos, diagnóstico, prognóstico, tratamento, prevenção doença congênita: presente desde o nascimento, todas outras doenças são adquiridas doenças familiares: envolvimento de genes em família Principais grupos de doenças: Etiologia (2 tipos básicos) fatores externos ou ambientais: ex= bactérias → úlcera → câncer Introdução ao estudo da Patologia 5 fatores internos ou genéticos Inflamatórias: dano ao tecido devido a injúria física, químicas, infecciosas Degenerativas: alterações devido à falta de crescimento ou senilidade (envelhecimento celular) Neoplásicas alteração no cresceimento → formação de neoplasias Subdivisões da Patologia Humana Patologia Geral: princípios gerias das doenças Patologia sistêmica: doenças de órgãos ou sistemas específicos do corpo Inclui disciplinas morfológicas e não morfológicas: morfológicas - microscópio não morfológica - qualificação e quantificação automatizada, as vezes microscópio Morfológicas: Histopatologia (anatomiapatológicas) mais útil e eficiente até hoje estudo alterações estritirais para fazer diagnóstico macroscopia, microscopia, histoquímicas, imuno-histoquímica sub-especialidades: cardíacas, pulmonar, neuro, cabeça e pescoço, dermato, renal, tecidos moles subdivisões: patologia cirúrgica: amostras teciduais patologia experimental: em modelos animais Introdução ao estudo da Patologia 6 patologia forence e autopsia: análise posmortem, definição de causa de morte Agressão l Defesa l Adaptação l Lesão Agressões: provocadas por agentes físicos, químicos e biológicos, além de por alterações na expressão gênica ou por modificação nutricional ou dos próprios mecanismos defensivos do organismo. Defesa: mecanismo contra agente externo barreira mecânica e química = revestimento externo e interno (pele e mucosa) contra agentes infecciosos = fagocitose, sistema complemento, reação inflamatória (inata e adaptativa) contra agentes genotóxicos = sistema de reparo do DNA contra compostos químicos tóxicos, radicais livres = sistema enzimático de detoxicação e antioxidantes Adaptação: capacidade do célula, dos tecidos ou do próprio individuo de modificar suas funções dentro de certos limites para ajustar-se às modificações induzidas pelo estimulo. estresse: respotas adaptativa geral, inespecífica e sistêmica que o organismo monta frente a diferentes agressões por agentes físicos, químicos, biológicos ou emocionais Lesão: processo patológico conjunto de alterações morfológicas, moleculares e funcionais que surgem na célula e tecido após agressões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou cronicidade (sucessão de eventos) Introdução ao estudo da Patologia 7 o aspecto morfológico de uma lesão varia de acordo com o momento em que ela é examinada Qual o principal alvo dos agentes agressores? alvo dos agentes agressores são sempre as moléculas, macromoléculas ⇒ toda lesão incia no nivel molecular lesão molecular → alterações morfológicas celulares Ação direta x indireta: 1. Ação direta: por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas 2. Ação indireta: por intermédio de mecanismos de adaptação que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão, induzem alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas. mecanismos de defesa também podem causar danos Introdução ao estudo da Patologia 8 Por que a variedade de lesões encontradas nas doenças não é tão grande quanto os agentes lesivos existente: mecanismos de agressão às moleculas são comuns aos diferentes agentes agressores defesa do organismo é inespecífico (semelhante diante agressões distintas) Lesão ação direta do agente agressor ação indireta decorrente da ação dos mecanismos de defesa acionados Agressão: Introdução ao estudo da Patologia 9 Lesões: Classificação das lesões: as agressões comprometem: definidos de acordo com o alvo atingido interdependência entre os componentes estruturais dos tecidos, as lesões não surgem isoladamente nas doenças 1. Lesões Celulares: Não letais: recuperação do estado de normalidade após cessada a agressão, ocorre a reversão depende de? depende da qualidade,intensidade e duração da agressão, estado funcional ou tipo de célula mecanismo de adaptação modificação do metabolismo celular e acúmulo de substânicas intracelulares: degeneração Introdução ao estudo da Patologia 10 alterações no mecanimos de crescimento e diferenciação celular: hipertrofia, hiperplasia, metaplasia, displasia, neoplasia Letais: necrose → morte celular seguida de autólise apoptose → morte celular programada, não seguida de autólise 2. Alteração no interstício da matriz extracelular modificação e alterações de quais partes? modificação nas substância amorfa e fibras elásticas, colágena e reticulares podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substâncias formadas in situ ou vindas da circulação exemplo: formações de concreções e cálculos no meio extracelular 3. Distúrbios da circulação tipos: aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos (hiperemia, oligoemia e isquemia) trombose: coagulação do sangue no leito vascular embolia: aparecimento de substâncias que não se misturam ao sangue e causam obstrução vascular hemorragia: saída de sangue do leito vascular edema: alterações das trocas de líquidos entre plasma e interstício 4. Alteração da inervação: não é abordado na patologia Introdução ao estudo da Patologia 11 importante papel integrador de funções que o tecido nervoso exerce 5. Inflamação: lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais o que a caracteriza? caracterizada por modificação da microcirculação, saída de leucócitos do leito vascular, lesões celulares e do interstício efetuação da resposta imunitária reação acompanha a maioria das lesões produzidas por diferentes agentes lesivos Métodos de estudo em patologia: 1. patologia de necropsia 2. patologia cirúrgica: biópsias e peças cirúrgicas 3. citopatologia: estudo de células esfoliativas: líquido, secreções, punções com agulha fina 4. Patologia forense: necropsia e exame de cropo e delito para a investigação ❓ ex: tirei um linfonodo, o que vou fazer para levá-lo ao patologista? Exames anatomopatológicos: Biópsias: diferença entre biopsia incisional e excisional ex: 1. Biópsia incisional: apenas uma parte da lesão é retirada e é enviado para exame anatomo-patológico biópsia endoscópsica: incisional, normalmente; excicional quando consegue tirar tudo, raro Introdução ao estudo da Patologia 12 2. Biópsia excisional: lesão é completamente retirada com finalidade curativa e diagnóstica Peça cirúrgia: órgão ou fragmento de órgão Punção com agulha: biópsia incisional normalmente em órgão profundo como rim, fígado, osso, pulmão Introdução ao estudo da Patologia 13 💡 todo o exame histopatológico: acondicionado em frasco com formal a 10% tamponado (ph 7,2) Fixação do material: volume deve ser 6 a 10 vezes aquele do espécime formol penetra na estrutura 1 mm por hora preservação das caracterísiticas bioquímicas, morfológicas e da integridade das moléculas podem ser alvo de testes complementares impedindo que ocorra morte celular, necrose peças grande = 48h em formol Macroscopia: pode ser percebido a olho nu descrever o materal enviado quanto a sua topografia e estruturas anatômicas presentes identificar patologias tumorais e não tumorais do ponto de vista macroscópico descrever os achado patológicos anormais descrever as neoplasias e suas relações anatômicas determinar limites cirúrgicos e grau de invasão das neoplasias Introdução ao estudo da Patologia 14 selecionar o materal para exame microscópico Tipos de peças cirúrgicas: pequenas: biópsias: 0,1 a 1,0 cm pequenas ou médias médias complexidade ou alta: ex: retalho de pele, nódulo subcutâneo, órgão de pequenas dimensões peças grande não radicais: útero, segmentos de intestino peças radicais: ressecções em bloco de um órgão ou mais de um órgão ex: pneurmonectomia, cistectomia, gastrectocmia alta complexidade Princípios Gerais: identificação correta do material: número do exame, nome do paciente, informações contidas na requisilão médica e no frasco tipo de fixador utilizado formol 10%: histológico álcool etílico 95%: citológico características do material: exame macroscópico descrição das lesões seleção do material para processamento identificado com o número do AP cassetes (frascos numerados com o mesmo número que vai no exame, laudo, ... tudo da patologia) Procedimentos de envio de material para antomia patológica: escolher os frascos de acordo com o tamanho da peça se for muito grande, pode usar saco o formol penetra na peça 1 a 2mm/h Introdução ao estudo da Patologia 15 peças grande → fatiar para acelerar a infiltração do formol / melhor exposição ao formol Magem cirúrgica região de ressecção das peças - área cruentas onde a peça foi seccionada com bisturi ou divulcionada avaliação de múltiplas áreas importante para prognóstico de muitas neoplasias determina se uma neoplasia foi inteiramente ressecada ou restou tecido neoplásico no paciente naquim ⇒ não sai com formol ou xilol marcação do lados e margens para ajudar na identificação depois de fatiados retração dos tecido pós-fixação de 1 a 3 cm é mais seguro em peças não manipuladas previamente neoplasias ou peças fragmentadas impedem avaliação da margem Reparos de orientação ajudam a orientar as peças cirúrgicas no momento do exame macroscópico no sentido topográfico é muito recomendável em ressecções parciais, onde as relações anatômicas não foram preservadas ou não podem ser identificadas como se orienta? uso de fios para ajudam a identificar as relações anatômicas Técnicas Histológicas: Fixação formol 10% tamponado evita autólise e proliferação de microrganismos coagula proteinas atraves de ligações cruzadas com grupos amino inicia o endurecimento do tecido Introdução ao estudo da Patologia 16 fixação ocorre de fora para dentro mater propriedades bioquimicos depende de que? depende da densidade, tamanho do tecido, temperatura do ambiente outro fixadores: álcool, bouin, glutaraldeído, Zenker Desidratação (processamento) desidratação dos tecidos em baterias de concentralçoes crecentes de álcool permitir que o material seja misturado com a parafina e resinas apolares Clarificação ou diafanização 2 xilol clarifica o material suga o resto de água para que a parafina consiga penetrar no tecido banho de xilol para retirar etanol e gordura xilol (miscível em álcool e parafina) Inclusão em parafina 2 parafinas no máximo 70 a 75 grau inclusão em parafina líquida (ponto de fusão = 55-60 ºC) preenchimento do tecido com material firme ⇒ possibilita o corte/microtomia posterior Microtomia (corte) cortes do micrótomo cortes dos blocos de parafina → banho maria para distender os cortes e retirar dobras Coloração tecido fica incolor durante o processamenti objetivo de contrastar as estruturas celulares e teciduais coloração em hematoxilina e eosina coloração histopatológico padrão não revela todos os componenttes celulares (ultraestruturais) Introdução ao estudo da Patologia 17 hematoxilina: azulada, basofílica, cora estruturas ácidas (heterocromatina, núcleolo, RNAr, matriz cartilaginosa, cálcio) eosina: rosa, eosinófila, cora componentes básicos ( citoplasma, filamentos citoplasmáticos,m fibras extracelulares) banho em álcool em concentrações decrescentes para hidratar Montagem conização vai para estufa para cair a parafina Colorações especiais: Giemsa: detecção de bacilos espiralados, helycobater pylori → gastrite até neoplasia gástricas, fundo azul e bacilo em azul (fazer a bi[opsia no antro do estômago) Ziehl-Neesen (ZN): suspeita de bacilo álcool resistente → tuberculose, fundo azul, bacilos vermelhos Prata (grocott, GMS): suspeita de fungos: verde no fundo e cora o fungo de preto, também para tecido cojuntivo, fibras elásticas, colágeno Orceina: para ver fibra elástica, em vasos se há complicação de membranas Tricomico de masson: exame derim, fibras colágenas músculo, tecido conjuntivo e colágeno de verde ou azul; citoplasma vermelho; em cirrose e miolofibrose Picrossirius: precisa de susbtância explosiva, necessita de autorização, mas é uma coloração para ver cirrose, pode ser substituida pela prata para ver cirrose Azul prússia/Perls: deposito de hemossiderina, ferro Vermelho congo: amilóide PAS: para ver carboidrato e polissacarídeo, fungos, membrana basal, Introdução ao estudo da Patologia 18 Descalcificação por ácidos: possuem propriedade de solubilizar sais mineirais ex: ossos recomendado banho neutralizante com hidróxido de amônia ou oxalato de amônia desvantagem: dilatação e hidrólise da matriz óssea e destruição de enzimas, ácidos nucleicos e proteinas Autópsia ou necrópsia exame pos mortem Introdução ao estudo da Patologia 19 determinar a causa e conhecer as lesões e as doenças existentes no falecido Autópsia completa todos os órgãos sao dissecados e examinados detalhadamente Autópsia parcial: minimamente invasiva alguns orgãos são removidos por meio de incisões regionais de reabertura de incisões cirúrgicas Exame Citologólico: Fixador: álcool etílico a 95% ressecamento antes da fixação torna o esfregaço imprestável par exame adequado das células Acondicionamento: até 1 dia: secreções ricas em muco ou em proteínas (na geladeira) = líquidos serosos muco protege as células, e as proteinas servem de nutriente apenas poucas horas: líquidos pobres em proteínas ou em muco = como líquor e urina quando o material não puder ser encaminhado logo ao laboratório é necessário fixá-lo em igual volume de etanol a 50% Coloração universal: Papanicolau material fixado em alcool corantes: corante ácido (que se combina com o citoplasma das células queratinizadas: orange G) corante policromático (que oferece tonalidades de cores diferentes no citoplasma das células: EA-65). Introdução ao estudo da Patologia 20 evidenciar variações na morfologia baseada na maturidade e metabolismo celular cel escamosa madura: rósea nucleo: roxo cel atividade metabolicca: verde azulado cel queratinizadas: laranja amarelo Depende de: quantidade e qualidade do material citológico tecnicas adequadas de amostrage processamento aprorpriado dos espécimes Vatagens: menor grau de invasão dispensa anestesia menor taxas de complicações simplicidades: forma de coleta não invasiva baixo custo: não precisa de processamento histológico rapidez: análise microscópica em alguns minutos direcionar a coleta de outra amostras para testes adicionais Desvantagem: maior nº de resultados inconclusivos não há o esqueleto tecidual → algumas situações impede diagnóstico mais específico → má interpretação diagnóstica dificuldade de acesso a certos órgãos dificuldade na obtenção de espécimes representativos em algumas lesões obscurecimento de elementos celulares pela presença de sangue menor quantidade de material para análise necessidade de treinamento diagnóstico na área Amostra/Material: Introdução ao estudo da Patologia 21 raspado / esfregaço: pele ou mucosa, colo uterino, cavidade oral secreções: brônquica, cisto, TGI, expressão mamilar líquido: serosas, urina, líquido amniótico punção aspirativa por agulha fina(guiada por palpação ou ultrassom: lesões nodulares de tireóide, mama, LND, sólidas ou císticas Métodos de coleta: 1. Raspado: de superfícies cutâneas ou mucosas (pele, boca, uretra, canal anal) uso de lâminas de bisturi, swabs, espátulas apropriadas não lavar a lesão previamente nem usar medicações tópicas processo: 2 a 3 raspagens da lesão → evitar sangramentos material colhido → uniforme e suamente estendido sobre lâmina de vidro limpa, em uma fina camada fixar em alcool 95% ou com spray fixador lesões vesiculares → romper (incisão) → raspar margens → material exsitesnte na base por ser mal preservado dificulda diagnostico lesões não ulceradas ou não vesiculares → aplicar previamente compressa de solução fisiológica por alguns minutos → maior descamação e melhor preservação celular 2. Escovado: uso de aparelhos endoscópios → visualização direta da lesão a ser estudada permitem adquir espécimes brônquicos, esofágicos, gástricos e intestinais mais eficaz em detectar neoplasias malignas do que biopsias bronquicas → aplicar escova na superfície da lesão endobrônquica → espalhar numa lâmica para confecção dos esfregaços procedimento ambulatoria sob sedação leve e anestesia tópica pequena escova é introduzida juntamento com a sonda de fibroscópio pela cavidade oral, nasal ou anal dependendo da localização do tumor e suavemente deslizada por cima da lesão para efetuar a raspagem Introdução ao estudo da Patologia 22 efetuar escovado antes de biopsiar a lesão → evitar amostras hemorrágicas trasferir material rolando a escova sobre a lâmica vidro limpa → espalhar uniformemente fixar com alcool 95% ou spray fixador 3. Lavado: instilação de solução salina tamponada na ára da lesão (visão endoscópica direta) → aspiração do material acondicionar em recipientes limpos indicando local da coleta se diferentes localizações anatômicas → frascos diferentes para evitar deteriorização enviar imediatamento ao laboratório para processamento preservar segundo o tipo de lavado a. Lavado brônquico: metodo alternalivo e mais comum do que o aspirativo "lavar" mucosa com instilação de 3 a 10 ml de solução salina ⇒ aspirar líquido armazenar em geladeira (max 24 h) sem anticoagulante ou fixador na impossibilidadde de processamento laboratorial imediato → preservar material adicionado quantidade idêntica de etanol a 50% b. Lavado Peritoneal: colocados em recipientes heparinizados (3 unid por ml) e refrigerar a 4ºC até confecção do esfregaço se demorar → + etanol 50% lavados hemorrágicos → adição de anticoagulante → citrato de sódio a 3,8% ou heparina 4. Escarro: adequacidaded da amostra → células cilindrica ciliadas e de numerosos macrófagos alveolares → trato respiratório inferior respresentado amostras multiplas em dias consecutivos aument sensibilidadde → alta especificidade Introdução ao estudo da Patologia 23 coleta pela manhã (em jejum matinal após rigoroso higiene bucal) em 3 dias consecutivos 5. Urina: volumes entre 25 a 100 ml de urina espontânea ou cateterizada processamento imediato ou té 6 h após coleta → mater refrigerado ou preservada em etanol a 50% ou a 70% 6. Secreção mamária: (descarga) para coletar: comprimir delicadamente a área subareolar e o mamilo entre os dedos polegar e indicador sem pressionar, colocar a secreção diretamente na lâmina príxima a extremidade fosca → estender material com outra lâmina fixar em alcool 95% ou deixar secando ao ar 7. Imprint: obtenção do material → amostras de biópsias da superficie de corte de u orgão ou de lesões úmidas tecnica → remoção de células superficiais através do contato ou topque direto da lâmina sobre o material que se quer examinar informações diagnósticas complementares → lesões da mam, de orgaõ do aparelho digestivo, pele , medula ossea Punção PAAF punção aspirativa em agulha fina metodo simples rápido e seguro boa precisão diagnótica pode ser realizado ambulatorialmente contraindicação: presença de distúrbios de coagulação tosse cisto hidático Introdução ao estudo da Patologia 24 tumor do corpo carotídeo uso de anticoagulante complicações: hemorragia: hematoma local, processos inflamatórios, punção de estruturas adjascntes procedimento: massa palpável ou visualida por imagem (US ou TC) obtenção de amostras de qualquer topografia superficiais: mama, tireoide, linfonodos, glandulas salivadres profundas: pulnão, figado, pancreas, retroperitônio material puncionado: não é preciso fixação prévia nem uso de anticoagulante recipiente limpo manter em geladeira se não encaminhar imediatamente Citologia em monocamada: difere da convencional na fixação e no processamento da amostra vantagens: fixaçãomais homogênia (elimina problemas de ressecamento e excesso de sangue) preservação da amostra residual para testes complementares desvantagem: perda variável do material extracelular e do componente inflamatório da lesão maior complexidade e do custo envolvido no processamento Tipos de exames: PAAF: (punção aspirativa por agulha fina) nódulos sólidos císticos Introdução ao estudo da Patologia 25 nódulos paláveis ou não, porém acessíveis para pução lesões não palpáveis - PAAD guiada de US ou TC contraindicações: crianças alterações da coagulação dificuldade de posicionamento nódulos menores que 0,6cm complicações: hemorragia, hematoma, punção de nervo ou laringe Escovado cervical exame preventivo de câncer de colo de útero verificar se existe lesão pré-malígna ou malígna Exame por congelação Criostatos: método de congelação rápida dos tecidos e corte casos de urgência congelação é empregado sobre tudo no diagnóstico peroperatório, principalmente no diagnóstico de câncer ou de margem de segurança de tumores interrompe a ação de proteases e outras enzimas ⇒ preserva melhor a intergridade dos ácidos nucrleidcos e proteínas e é útil na realização de testes moleculares complementares quanto menor o tempo entre a retirada da amostra e o congelamento, mais real será o perfil molecular obtido durante a cirurgia finalidade: determinar diagnóstico que poderá implicar mudança do tipo de cirurgia se material é apropriado para parafina Introdução ao estudo da Patologia 26 determinar margens cirúrgicas orientação terapêutica ex: mama → saber diagóstico, se for maligna → ampliar margem criostato: 10 - 15 min para o diagnóstico coloralção: azul de toluidina ou HE rápido não é diagnóstico de congelação: diagnóstico de linfoma (é por imuno-histoquímica) Imunohistoquímica Fixador: solução salina tamponada em frasco imerso em gelo triturado ou em álcool a 70% resfriado = preservação por periodo mais longo Aplicação: detecção de antígenos tumorais por meio da utilização de anticorpos, marcados com agente cromógeno diagnóstico de neoplasias indiferenciadas detecção de antígenos virais (herpes) detecção de sítios primários de neoplasias metastáticas diagnóstico diferencial de neoplasias: existem paineis para ver pulmão, mama, .... tipagem de linfomas avaliação prognóstica e definição terapêutica Importante: fixação adequada e inclusção em parafina, evitando temperaturas acimas de 60 graus Limitações: não são 100% específicos alguns marcadores problemas relacionados à fixação material (autólise) formalina não tamponado, destruição dos antígenos Introdução ao estudo da Patologia 27 nem tudo que é marrom é positivo ( melanina, hemossiderina) interpretação e conhecimento dos padrões de reatividade dos ACs
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