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Introdução ao estudo da Patologia

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Introdução ao estudo da Patologia 1
Introdução ao estudo da 
Patologia
data
estudo dirigido Questionário sobre técnicas de histologia e citologia.pages
ok
História da patologia:
1. Fase Humoral: (idade antiga - final 
da idade média)
mecanismos de doenças 
explicadas pelo desequilíbrio 
do humores
Rudolf Virchow: pai da patologia celular
2. Fase orgânica (sec XV e XVI)
observação do órgão humano
necropsia e autópsia
3. Fase tecidual (séc XVI a XVII)
organização e estrutura do 
tecido 
alteração morfológica e sua 
associação aos distúrbios 
funcionais
4. Fase Celular (sec XIX)
visão morfológica + 
microscópica 
estudo da célula
5. Fase ultracelular (sec XX)
avanços bioquímicos e 
microscopia eletrônica 
linha de estudo sobre biologia 
molecular e organela
tríade de virchow (embolismo), 
disseminação metastática 
Estudo da patologia:
O que é a Patologia:
estudo do sofrimento 
@August 5, 2020
Introdução ao estudo da Patologia 2
estuda alterações estrututras e funções do corpo nas doenças (anatomia, 
histologia, fisiologia)
faz a interligação entre as "logias" com cada especialidade 
ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as 
produzem, os locais onde ocorrem e as alterações moleculares, 
morfológicas e funcionais que apresentam. 
O que é a Patofisiologia:
estudo alterações na fisiologia e quebra da homeostase
Patologista/Anatomopatologista:
médico que contribui no tratamento do paciente dando o diagnóstico final 
das doenças
entendimento da linguagem da patologia e dos laudos para manejo 
adequado dos pacientes
Patologia Geral x Patologia Especial
Qual a diferença entre patologia Geral e especial?
Patologia geral : 
estuda os aspectos comuns às diferentes doenças no que se referem 
às suas causas, mecanismos patogenéticos, lesões estruturais e 
alterações da função 
Patologia Especial:
doenças de um determinado órgão ou sistema ou estuda as doenças 
agrupadas por suas causas 
Saúde e Doença:
Saúde: 
O que é o estado de saúde?
estado de adaptação do organizmos ao ambiente físico, psíquico ou social 
em que vive, de modo que o indivídeo se sente bem (saúde subjetiva) e não 
apresenta sinais ou alterações orgânicas (saúde objetiva)
O que é a doença?
oposto do saudável 
Introdução ao estudo da Patologia 3
perda do conforto do corpo
desconforto por alterações estrutural e funcional 
Espectro de normalidade
altura, peso, química do sangue e tecidos
no nível celular também existe faixa normal
saúde envolve o ambiente em que vive, o contexto 
nº elevado de hemácias pode ser policitemia se a pessoa vive ao nível 
do mar ou uma adaptação fisiológica se vive em grandes altitudes. 
Saúde x Normalidade:
são diferentes
saúde é utilizada em relação ao indivíduo
O que é normalidade?
normalidade: é ultilizado em relação a parâmetros de parte estrutural ou 
funcional do organismo 
estabelecido a partir da média de várias observações 
são parâmetros estabelecdos a partir da observação de populações 
semelhantes 
Síndrome:
andar junto 
combinação de achados clínicos causados por vários processos fisiológicos
Estudo da Patologia das Doenças:
Etiologia:
por quê?
causas ambientais ou 
genéticas responsáveis por 
lesões
Patogênese:
como?
mecanismos e processos de 
produção e progressão da 
doença
Alterações patológicas ou 
morfológicas:
Significado clínico:
Introdução ao estudo da Patologia 4
exame do tecido ou estruturas 
doentes
macroscopia e microscopia
o que esta errado? diagnóstico 
o que vai acontecer? 
prognóstico 
o que pode ser feito? 
tratamento 
como evitar? prevenção 
Agentes causadores:
batéria, vírus, radiação, trauma
Termos em Patologia:
Paciente, lesão, alterações patológicas, exame morfológico (1º macroscopia e 
depois microscopia), sintomas, sinais físicos, diagnóstico, prognóstico, 
tratamento, prevenção 
doença congênita:
presente desde o nascimento, todas outras doenças são adquiridas
doenças familiares:
envolvimento de genes
em família
Principais grupos de doenças:
Etiologia (2 tipos básicos)
fatores externos ou ambientais: ex= bactérias → úlcera → câncer
Introdução ao estudo da Patologia 5
fatores internos ou genéticos
Inflamatórias: 
dano ao tecido devido a injúria física, químicas, infecciosas
Degenerativas:
alterações devido à falta de crescimento ou senilidade (envelhecimento 
celular)
Neoplásicas
alteração no cresceimento → formação de neoplasias
Subdivisões da Patologia Humana
Patologia Geral:
princípios gerias das doenças
Patologia sistêmica:
doenças de órgãos ou sistemas específicos do corpo
Inclui disciplinas morfológicas e não morfológicas:
morfológicas - microscópio 
não morfológica - qualificação e quantificação automatizada, as vezes 
microscópio
Morfológicas:
Histopatologia (anatomiapatológicas)
mais útil e eficiente até hoje
estudo alterações estritirais para fazer diagnóstico 
macroscopia, microscopia, histoquímicas, imuno-histoquímica
sub-especialidades: cardíacas, pulmonar, neuro, cabeça e pescoço, 
dermato, renal, tecidos moles
subdivisões:
patologia cirúrgica: amostras teciduais
patologia experimental: em modelos animais
Introdução ao estudo da Patologia 6
patologia forence e autopsia: análise posmortem, definição de causa de 
morte
Agressão l Defesa l Adaptação l Lesão 
Agressões:
provocadas por agentes físicos, químicos e biológicos, além de por 
alterações na expressão gênica ou por modificação nutricional ou dos 
próprios mecanismos defensivos do organismo.
Defesa:
mecanismo contra agente externo 
barreira mecânica e química = revestimento externo e interno (pele e 
mucosa)
contra agentes infecciosos = fagocitose, sistema complemento, reação 
inflamatória (inata e adaptativa)
contra agentes genotóxicos = sistema de reparo do DNA
contra compostos químicos tóxicos, radicais livres = sistema enzimático de 
detoxicação e antioxidantes
Adaptação:
capacidade do célula, dos tecidos ou do próprio individuo de modificar suas 
funções dentro de certos limites para ajustar-se às modificações induzidas 
pelo estimulo.
estresse: 
respotas adaptativa geral, inespecífica e sistêmica que o organismo 
monta frente a diferentes agressões por agentes físicos, químicos, 
biológicos ou emocionais 
Lesão:
processo patológico 
conjunto de alterações morfológicas, moleculares e funcionais que surgem 
na célula e tecido após agressões 
são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou cronicidade 
(sucessão de eventos) 
Introdução ao estudo da Patologia 7
o aspecto morfológico de uma lesão varia de acordo com o momento em 
que ela é examinada
Qual o principal alvo dos agentes agressores?
alvo dos agentes agressores são sempre as moléculas, 
macromoléculas ⇒ toda lesão incia no nivel molecular
lesão molecular → alterações morfológicas celulares
Ação direta x indireta:
1. Ação direta: por meio de alterações moleculares que se 
traduzem em modificações morfológicas
2. Ação indireta: por intermédio de mecanismos de adaptação 
que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a 
agressão, induzem alterações moleculares que resultam em 
modificações morfológicas. 
mecanismos de defesa também podem causar danos 
Introdução ao estudo da Patologia 8
Por que a variedade de lesões encontradas nas doenças não é tão grande 
quanto os agentes lesivos existente:
mecanismos de agressão às moleculas são comuns aos diferentes 
agentes agressores
defesa do organismo é inespecífico (semelhante diante agressões 
distintas)
Lesão
ação direta do agente agressor
ação indireta decorrente da ação dos mecanismos de defesa acionados 
Agressão:
Introdução ao estudo da Patologia 9
Lesões: 
Classificação das lesões:
as agressões comprometem:
definidos de acordo com o alvo atingido 
interdependência entre os componentes estruturais dos tecidos, as lesões não 
surgem isoladamente nas doenças
1. Lesões Celulares:
Não letais:
recuperação do estado de normalidade após cessada a agressão, ocorre a 
reversão 
depende de?
depende da qualidade,intensidade e duração da agressão, estado 
funcional ou tipo de célula
mecanismo de adaptação 
modificação do metabolismo celular e acúmulo de substânicas 
intracelulares: degeneração 
Introdução ao estudo da Patologia 10
alterações no mecanimos de crescimento e diferenciação celular: 
hipertrofia, hiperplasia, metaplasia, displasia, neoplasia 
Letais:
necrose → morte celular seguida de autólise
apoptose → morte celular programada, não seguida de autólise
2. Alteração no interstício
da matriz extracelular
modificação e alterações de quais partes?
modificação nas substância amorfa e fibras elásticas, colágena e reticulares
podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substâncias formadas in 
situ ou vindas da circulação 
exemplo:
 formações de concreções e cálculos no meio extracelular
3. Distúrbios da circulação 
tipos: 
aumento, diminuição ou cessação do fluxo sanguíneo para os tecidos 
(hiperemia, oligoemia e isquemia)
trombose: 
coagulação do sangue no leito vascular
embolia: 
aparecimento de substâncias que não se misturam ao sangue e causam 
obstrução vascular
hemorragia: 
saída de sangue do leito vascular
edema: 
alterações das trocas de líquidos entre plasma e interstício 
4. Alteração da inervação:
não é abordado na patologia
Introdução ao estudo da Patologia 11
importante papel integrador de funções que o tecido nervoso exerce
5. Inflamação:
lesão mais complexa que envolve todos os componentes teciduais
o que a caracteriza?
caracterizada por modificação da microcirculação, saída de leucócitos do 
leito vascular, lesões celulares e do interstício
efetuação da resposta imunitária 
reação acompanha a maioria das lesões produzidas por diferentes agentes 
lesivos
Métodos de estudo em patologia:
1. patologia de necropsia
2. patologia cirúrgica: biópsias e peças cirúrgicas 
3. citopatologia: estudo de células esfoliativas: líquido, secreções, punções com 
agulha fina
4. Patologia forense: necropsia e exame de cropo e delito para a investigação 
❓ ex: tirei um linfonodo, o que vou fazer para levá-lo ao patologista?
Exames anatomopatológicos:
Biópsias:
diferença entre biopsia incisional e excisional ex:
1. Biópsia incisional: 
apenas uma parte da lesão é retirada e é enviado para exame 
anatomo-patológico
biópsia endoscópsica: incisional, normalmente; excicional quando 
consegue tirar tudo, raro 
Introdução ao estudo da Patologia 12
2. Biópsia excisional: 
lesão é completamente retirada com finalidade curativa e 
diagnóstica
Peça cirúrgia: órgão ou fragmento de órgão 
Punção com agulha: biópsia incisional normalmente em órgão profundo 
como rim, fígado, osso, pulmão
Introdução ao estudo da Patologia 13
💡 todo o exame histopatológico: acondicionado em frasco com formal a 
10% tamponado (ph 7,2)
Fixação do material: 
volume deve ser 6 a 10 vezes aquele do espécime
formol penetra na estrutura 1 mm por hora
preservação das caracterísiticas bioquímicas, morfológicas e da integridade 
das moléculas podem ser alvo de testes complementares 
impedindo que ocorra morte celular, necrose
peças grande = 48h em formol
Macroscopia: 
pode ser percebido a olho nu 
descrever o materal enviado quanto a sua topografia e estruturas anatômicas 
presentes
identificar patologias tumorais e não tumorais do ponto de vista macroscópico 
descrever os achado patológicos anormais
descrever as neoplasias e suas relações anatômicas
determinar limites cirúrgicos e grau de invasão das neoplasias 
Introdução ao estudo da Patologia 14
selecionar o materal para exame microscópico 
Tipos de peças cirúrgicas:
pequenas: biópsias: 0,1 a 1,0 cm
pequenas ou médias
médias complexidade ou alta: 
ex: retalho de pele, nódulo subcutâneo, órgão de pequenas dimensões
peças grande não radicais:
útero, segmentos de intestino
peças radicais:
ressecções em bloco de um órgão ou mais de um órgão 
ex: pneurmonectomia, cistectomia, gastrectocmia
alta complexidade
Princípios Gerais:
identificação correta do material: número do exame, nome do paciente, 
informações contidas na requisilão médica e no frasco
tipo de fixador utilizado
formol 10%: histológico
álcool etílico 95%: citológico
características do material: exame macroscópico 
descrição das lesões
seleção do material para processamento identificado com o número do AP
cassetes (frascos numerados com o mesmo número que vai no exame, laudo, 
... tudo da patologia)
Procedimentos de envio de material para antomia patológica:
escolher os frascos de acordo com o tamanho da peça
se for muito grande, pode usar saco
o formol penetra na peça 1 a 2mm/h
Introdução ao estudo da Patologia 15
peças grande → fatiar para acelerar a infiltração do formol / melhor exposição 
ao formol
Magem cirúrgica
região de ressecção das peças - área cruentas onde a peça foi seccionada com 
bisturi ou divulcionada
avaliação de múltiplas áreas
importante para prognóstico de muitas neoplasias
determina se uma neoplasia foi inteiramente ressecada ou restou tecido 
neoplásico no paciente
naquim ⇒ não sai com formol ou xilol
marcação do lados e margens para ajudar na identificação depois de 
fatiados
retração dos tecido pós-fixação de 1 a 3 cm
é mais seguro em peças não manipuladas previamente
neoplasias ou peças fragmentadas impedem avaliação da margem 
Reparos de orientação
ajudam a orientar as peças cirúrgicas no momento do exame macroscópico no 
sentido topográfico
é muito recomendável em ressecções parciais, onde as relações anatômicas 
não foram preservadas ou não podem ser identificadas
como se orienta?
uso de fios para ajudam a identificar as relações anatômicas
Técnicas Histológicas:
Fixação 
formol 10% tamponado
evita autólise e proliferação de microrganismos
coagula proteinas atraves de ligações cruzadas com grupos amino 
inicia o endurecimento do tecido 
Introdução ao estudo da Patologia 16
fixação ocorre de fora para dentro 
mater propriedades bioquimicos
depende de que?
depende da densidade, tamanho do tecido, temperatura do ambiente
outro fixadores: álcool, bouin, glutaraldeído, Zenker
Desidratação (processamento)
desidratação dos tecidos em baterias de concentralçoes crecentes de álcool
permitir que o material seja misturado com a parafina e resinas apolares
Clarificação ou diafanização 
2 xilol clarifica o material 
suga o resto de água para que a parafina consiga penetrar no tecido 
banho de xilol para retirar etanol e gordura
xilol (miscível em álcool e parafina)
Inclusão em parafina
2 parafinas no máximo 70 a 75 grau
inclusão em parafina líquida (ponto de fusão = 55-60 ºC)
preenchimento do tecido com material firme ⇒ possibilita o corte/microtomia 
posterior
Microtomia (corte)
cortes do micrótomo
cortes dos blocos de parafina → banho maria para distender os cortes e 
retirar dobras
Coloração 
tecido fica incolor durante o processamenti 
objetivo de contrastar as estruturas celulares e teciduais 
coloração em hematoxilina e eosina
coloração histopatológico padrão 
não revela todos os componenttes celulares (ultraestruturais)
Introdução ao estudo da Patologia 17
hematoxilina: 
azulada, basofílica, cora estruturas ácidas (heterocromatina, 
núcleolo, RNAr, matriz cartilaginosa, cálcio)
eosina: 
rosa, eosinófila, cora componentes básicos ( citoplasma, filamentos 
citoplasmáticos,m fibras extracelulares)
banho em álcool em concentrações decrescentes para hidratar
Montagem 
conização 
vai para estufa para cair a parafina
Colorações especiais:
Giemsa: 
detecção de bacilos espiralados, helycobater pylori → gastrite até neoplasia 
gástricas, fundo azul e bacilo em azul (fazer a bi[opsia no antro do estômago)
Ziehl-Neesen (ZN): 
suspeita de bacilo álcool resistente → tuberculose, fundo azul, bacilos 
vermelhos 
Prata (grocott, GMS): 
suspeita de fungos: verde no fundo e cora o fungo de preto, também para 
tecido cojuntivo, fibras elásticas, colágeno 
Orceina: para ver fibra elástica, em vasos se há complicação de membranas
Tricomico de masson: exame derim, fibras colágenas músculo, tecido 
conjuntivo e colágeno de verde ou azul; citoplasma vermelho; em cirrose e 
miolofibrose 
Picrossirius: precisa de susbtância explosiva, necessita de autorização, mas é 
uma coloração para ver cirrose, pode ser substituida pela prata para ver cirrose
Azul prússia/Perls: deposito de hemossiderina, ferro
Vermelho congo: amilóide 
PAS: para ver carboidrato e polissacarídeo, fungos, membrana basal, 
Introdução ao estudo da Patologia 18
Descalcificação por ácidos:
possuem propriedade de solubilizar sais mineirais
ex: ossos
recomendado banho neutralizante com hidróxido de amônia ou oxalato de 
amônia
desvantagem: 
dilatação e hidrólise da matriz óssea e destruição de enzimas, ácidos 
nucleicos e proteinas
Autópsia ou necrópsia
exame pos mortem
Introdução ao estudo da Patologia 19
determinar a causa e conhecer as lesões e as doenças existentes no falecido 
Autópsia completa
todos os órgãos sao dissecados e examinados detalhadamente 
Autópsia parcial:
minimamente invasiva 
alguns orgãos são removidos por meio de incisões regionais de reabertura 
de incisões cirúrgicas 
Exame Citologólico:
Fixador: 
álcool etílico a 95%
ressecamento antes da fixação torna o esfregaço imprestável par exame 
adequado das células
Acondicionamento:
até 1 dia: secreções ricas em muco ou em proteínas (na geladeira) = 
líquidos serosos
muco protege as células, e as proteinas servem de nutriente
apenas poucas horas: líquidos pobres em proteínas ou em muco = como 
líquor e urina
quando o material não puder ser encaminhado logo ao laboratório é 
necessário fixá-lo em igual volume de etanol a 50%
Coloração universal: 
Papanicolau 
material fixado em alcool 
 corantes:
corante ácido (que se combina com o citoplasma das células 
queratinizadas: orange G) 
corante policromático (que oferece tonalidades de cores diferentes no 
citoplasma das células: EA-65).
Introdução ao estudo da Patologia 20
evidenciar variações na morfologia baseada na maturidade e metabolismo 
celular
cel escamosa madura: rósea
nucleo: roxo 
cel atividade metabolicca: verde azulado 
cel queratinizadas: laranja amarelo
Depende de:
quantidade e qualidade do material citológico 
tecnicas adequadas de amostrage 
processamento aprorpriado dos espécimes
Vatagens:
menor grau de invasão 
dispensa anestesia
menor taxas de complicações 
simplicidades: forma de coleta não invasiva
baixo custo: não precisa de processamento histológico 
rapidez: análise microscópica em alguns minutos
direcionar a coleta de outra amostras para testes adicionais
Desvantagem:
maior nº de resultados inconclusivos 
não há o esqueleto tecidual → algumas situações impede diagnóstico mais 
específico → má interpretação diagnóstica 
dificuldade de acesso a certos órgãos
dificuldade na obtenção de espécimes representativos em algumas lesões
obscurecimento de elementos celulares pela presença de sangue
menor quantidade de material para análise 
necessidade de treinamento diagnóstico na área
Amostra/Material:
Introdução ao estudo da Patologia 21
raspado / esfregaço: pele ou mucosa, colo uterino, cavidade oral 
secreções: brônquica, cisto, TGI, expressão mamilar 
líquido: serosas, urina, líquido amniótico
punção aspirativa por agulha fina(guiada por palpação ou ultrassom: lesões 
nodulares de tireóide, mama, LND, sólidas ou císticas
Métodos de coleta:
1. Raspado:
de superfícies cutâneas ou mucosas (pele, boca, uretra, canal anal)
uso de lâminas de bisturi, swabs, espátulas apropriadas
não lavar a lesão previamente nem usar medicações tópicas 
processo: 2 a 3 raspagens da lesão → evitar sangramentos
material colhido → uniforme e suamente estendido sobre lâmina de vidro 
limpa, em uma fina camada 
fixar em alcool 95% ou com spray fixador
lesões vesiculares → romper (incisão) → raspar margens → material 
exsitesnte na base por ser mal preservado dificulda diagnostico
lesões não ulceradas ou não vesiculares → aplicar previamente compressa 
de solução fisiológica por alguns minutos → maior descamação e melhor 
preservação celular
2. Escovado:
uso de aparelhos endoscópios → visualização direta da lesão a ser 
estudada
permitem adquir espécimes brônquicos, esofágicos, gástricos e intestinais
mais eficaz em detectar neoplasias malignas do que biopsias bronquicas → 
aplicar escova na superfície da lesão endobrônquica → espalhar numa 
lâmica para confecção dos esfregaços
procedimento ambulatoria sob sedação leve e anestesia tópica
pequena escova é introduzida juntamento com a sonda de fibroscópio pela 
cavidade oral, nasal ou anal dependendo da localização do tumor e 
suavemente deslizada por cima da lesão para efetuar a raspagem
Introdução ao estudo da Patologia 22
efetuar escovado antes de biopsiar a lesão → evitar amostras hemorrágicas
trasferir material rolando a escova sobre a lâmica vidro limpa → espalhar 
uniformemente 
fixar com alcool 95% ou spray fixador
3. Lavado:
instilação de solução salina tamponada na ára da lesão (visão endoscópica 
direta) → aspiração do material 
acondicionar em recipientes limpos indicando local da coleta
se diferentes localizações anatômicas → frascos diferentes
para evitar deteriorização
enviar imediatamento ao laboratório para processamento 
preservar segundo o tipo de lavado 
a. Lavado brônquico:
metodo alternalivo e mais comum do que o aspirativo 
"lavar" mucosa com instilação de 3 a 10 ml de solução salina ⇒ aspirar 
líquido 
armazenar em geladeira (max 24 h) sem anticoagulante ou fixador
na impossibilidadde de processamento laboratorial imediato → preservar 
material adicionado quantidade idêntica de etanol a 50% 
b. Lavado Peritoneal:
colocados em recipientes heparinizados (3 unid por ml) e refrigerar a 4ºC 
até confecção do esfregaço 
se demorar → + etanol 50%
lavados hemorrágicos → adição de anticoagulante → citrato de sódio a 
3,8% ou heparina 
4. Escarro:
adequacidaded da amostra → células cilindrica ciliadas e de numerosos 
macrófagos alveolares → trato respiratório inferior respresentado 
amostras multiplas em dias consecutivos aument sensibilidadde → alta 
especificidade
Introdução ao estudo da Patologia 23
coleta pela manhã (em jejum matinal após rigoroso higiene bucal) em 3 dias 
consecutivos
5. Urina:
volumes entre 25 a 100 ml de urina espontânea ou cateterizada
processamento imediato ou té 6 h após coleta → mater refrigerado ou 
preservada em etanol a 50% ou a 70%
6. Secreção mamária: (descarga)
para coletar: 
comprimir delicadamente a área subareolar e o mamilo entre os dedos 
polegar e indicador
sem pressionar, colocar a secreção diretamente na lâmina príxima a 
extremidade fosca → estender material com outra lâmina
fixar em alcool 95% ou deixar secando ao ar
7. Imprint:
obtenção do material → amostras de biópsias da superficie de corte de u 
orgão ou de lesões úmidas
tecnica → remoção de células superficiais através do contato ou topque 
direto da lâmina sobre o material que se quer examinar
informações diagnósticas complementares → lesões da mam, de orgaõ do 
aparelho digestivo, pele , medula ossea
Punção PAAF
punção aspirativa em agulha fina
metodo simples rápido e seguro 
boa precisão diagnótica
pode ser realizado ambulatorialmente
contraindicação:
presença de distúrbios de coagulação 
tosse 
cisto hidático 
Introdução ao estudo da Patologia 24
tumor do corpo carotídeo 
uso de anticoagulante
complicações:
hemorragia: hematoma local, processos inflamatórios, punção de 
estruturas adjascntes 
procedimento:
massa palpável ou visualida por imagem (US ou TC)
obtenção de amostras de qualquer topografia 
 superficiais: mama, tireoide, linfonodos, glandulas salivadres
profundas: pulnão, figado, pancreas, retroperitônio 
material puncionado:
não é preciso fixação prévia nem uso de anticoagulante
recipiente limpo 
manter em geladeira se não encaminhar imediatamente
Citologia em monocamada:
difere da convencional na fixação e no processamento da amostra
vantagens:
fixaçãomais homogênia (elimina problemas de ressecamento e excesso de 
sangue)
preservação da amostra residual para testes complementares
desvantagem:
perda variável do material extracelular e do componente inflamatório da 
lesão 
maior complexidade e do custo envolvido no processamento 
Tipos de exames:
 PAAF: (punção aspirativa por agulha fina)
nódulos sólidos císticos
Introdução ao estudo da Patologia 25
nódulos paláveis ou não, porém acessíveis para pução 
lesões não palpáveis - PAAD guiada de US ou TC
contraindicações:
crianças
alterações da coagulação 
dificuldade de posicionamento
nódulos menores que 0,6cm
complicações:
hemorragia, hematoma, punção de nervo ou laringe
Escovado cervical
exame preventivo de câncer de colo de útero 
verificar se existe lesão pré-malígna ou malígna
Exame por congelação 
Criostatos:
método de congelação rápida dos tecidos e corte 
casos de urgência
congelação é empregado sobre tudo no diagnóstico peroperatório, 
principalmente no diagnóstico de câncer ou de margem de segurança de 
tumores
interrompe a ação de proteases e outras enzimas ⇒ preserva melhor a 
intergridade dos ácidos nucrleidcos e proteínas e é útil na realização de testes 
moleculares complementares
quanto menor o tempo entre a retirada da amostra e o congelamento, mais real 
será o perfil molecular obtido 
durante a cirurgia 
finalidade: determinar diagnóstico que poderá implicar 
mudança do tipo de cirurgia 
se material é apropriado para parafina
Introdução ao estudo da Patologia 26
determinar margens cirúrgicas
orientação terapêutica
ex: mama → saber diagóstico, se for maligna → ampliar margem 
criostato: 10 - 15 min para o diagnóstico
coloralção: azul de toluidina ou HE rápido 
não é diagnóstico de congelação:
diagnóstico de linfoma (é por imuno-histoquímica)
Imunohistoquímica
Fixador:
solução salina tamponada em frasco imerso em gelo triturado ou em álcool a 
70% resfriado = preservação por periodo mais longo 
Aplicação:
detecção de antígenos tumorais por meio da utilização de anticorpos, marcados 
com agente cromógeno
diagnóstico de neoplasias indiferenciadas
detecção de antígenos virais (herpes)
detecção de sítios primários de neoplasias metastáticas
diagnóstico diferencial de neoplasias: existem paineis para ver pulmão, mama, 
.... 
tipagem de linfomas
avaliação prognóstica e definição terapêutica
Importante:
fixação adequada e inclusção em parafina, evitando temperaturas acimas de 60 
graus
Limitações:
não são 100% específicos alguns marcadores
problemas relacionados à fixação material (autólise)
formalina não tamponado, destruição dos antígenos
Introdução ao estudo da Patologia 27
nem tudo que é marrom é positivo ( melanina, hemossiderina)
interpretação e conhecimento dos padrões de reatividade dos ACs

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