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projeto-18-34-edicao-futuro-020916

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Prévia do material em texto

Identificar e descrever comportamentos e 
expectativas do jovem brasileiro em relação ao 
seu futuro e ao país que deseja construir. 
 
OBJETIVO GERAL 
2 
• Caracterizar o público em termos sociodemográficos e comportamentais; 
• Descrever a perspectiva do público-alvo sobre o contexto social, político e econômico do país; 
• Avaliar o nível de engajamento dos jovens em causas sociais, ambientais, políticas, etc.; 
• Identificar frustrações e esperanças que caracterizam a relação do jovem com o país; 
• Avaliar a capacidade dos jovens de projetar uma visão de futuro; 
• Definir o conceito de satisfação pessoal no futuro do jovem, descrevendo suas aspirações profissionais, financeiras 
e de autorrealização; 
• Identificar pontos de conflito e/ou convergência entre aspirações pessoais e sonhos para o país; 
• Investigar como os jovens lidam com obstáculos que dificultam seus objetivos de vida, levando em conta aspectos 
como desistência, mudança de rumo e persistência; 
• Identificar qual o modelo de país desejado pelos jovens e suas expectativas para o futuro do Brasil; 
• Caracterizar, dentro do modelo idealizado pelos jovens, o que é de fato possível de realizar no período projetado 
por eles, além de segmentar os papeis da sociedade e do indivíduo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
3 
FLUXO DE TRABALHO 
4 
ETAPA 1: PRELIMINAR 
ETAPA 2: INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA 
ETAPA 3: DESCRIÇÃO QUANTITATIVA 
DESK RESEARCH + ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE 
PRESENCIAIS E POR SKYPE 
01 Especialista – Administração 
01 Especialista – Comunicação Social 
01 Especialista – Psicologia 
Período de Coleta: 09/11/15 a 02/03/16 
 1700 QUESTIONÁRIOS 
DE AUTOPREENCHIMENTO 
Período de Coleta: 25/05/16 a 30/06/16 
ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE 
07 Jovens na faixa de 18\24 anos de diversas regiões 
10 Jovens na faixa de 25\34 anos de diversas regiões 
Período de coleta: 14/04/16 a 23/06/16 
COLETA QUANTITATIVA 
O questionário eletrônico: 
● Foram desenvolvidas 40 perguntas, englobando dados básicos, visões sobre o país, ambições 
e futuro. 
● Para o desenvolvimento do questionário, utilizamos a ferramenta disponível no pacote 
Google Docs. 
● Para tornar viável a coleta, entramos em contato com comunidades universitárias e pessoas 
de referência em cada praça, buscando parcerias. 
● O questionário esteve no ar entre 25/05 a 30/06, com divulgação por redes sociais 
(Facebook e Twitter) e e-mail. 
Segmentação demográfica: jovens brasileiros, com idades de 18/24 e 25/34. 
Abrangência geográfica: 1700 respondentes divididos proporcionalmente por região no Brasil. 
5 
QUADRO AMOSTRAL 
6 
REGIÃO 
POPULAÇÃO 
ABSOLUTA* 
PARTICIPAÇÃO 
RELATIVA 
RESPONDENTES 
NA AMOSTRA 
CENTRO-OESTE 15.442.232,00 7,6% 129 
NORDESTE 56.560.081,00 27,7% 470 
NORTE 17.472.636,00 8,5% 145 
SUDESTE 85.745.520,00 41,9% 713 
SUL 29.230.180,00 14,3% 243 
TOTAL GERAL 204.450.649,00 100,00% 1700 
Amostra total: 1700 respondentes válidos 
(erro amostral estimado em 2,4% a partir de intervalo de confiança fixado em 95,5%) 
* FONTE: caraftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2014/estimativas_2014_TCU.pdfs/ 
• Segundo dados do IBGE, 26,9% da população brasileira está na faixa etária dos 18 aos 33 anos, 
totalizando aproximadamente 55 milhões de pessoas (Estimativa); 
CONCEITO DE GERAÇÃO 
• A noção de geração permite fazer referência ao conjunto de pessoas que, por terem nascido no 
mesmo período histórico, receberam ensinamentos e estímulos culturais e sociais similares e, 
por conseguinte, têm gostos, comportamentos e interesses em comum. 
GERAÇÃO Y 
• É a juventude entre 18-34 anos que nasceu na época de “boom” da internet, entre 1980 e 1995. 
Reconhecidos como Geração do Milênio, Internet ou Digital, são jovens interessados pelo novo e 
acostumados a mudar continuamente. 
 
FONTE: http://brasileiros.com.br/2013/12/geracao-y-quem-sao-esses-caras/ 
http://conceito.de/geracao#ixzz42tpKKUBS 
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/11/pesquisa-inedita-traca-o-perfil-do-jovem-brasileiro-da-geracao-y.html 
A GERAÇÃO 
8 
• Segundo especialistas, o termo “Geração Y” é considerado generalizado e não representa a 
diversidade dos jovens nascidos a partir da década de 80 – o que, segundo um especialista: 
 
 
 
• Existe o consenso de que, uma melhor forma de classificá-los seria como “jovens”, pois algumas 
características percebidas no “jovem de hoje” são mais fruto de um contexto do que 
características de uma determinada geração. 
 
CONCEITO DE JUVENTUDE 
• De maneira resumida, pode-se considerar que “ser jovem é viver um ‘contato original’ com a 
herança social e cultural, constituído não apenas por uma mudança social, mas por fatores 
biológicos” (Sousa, 2006). 
FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS 
http://www.ufrgs.br/e-psico/subjetivacao/tempo/juventude-texto.html 
 
“Cria um modo de vida que não é de todas as pessoas e faz algumas pessoas acreditarem 
que este é o modo de vida certo.” Sidinei R. de Oliveira (Professor – UFRGS) 
A JUVENTUDE 
9 
A juventude 
representa um grupo 
influenciado em termos 
culturais, históricos 
e demográficos; 
É vista como mecanismo 
de mudança social, e 
os jovens vistos como 
líderes de novas 
tendências e 
responsáveis pelo 
futuro do país. 
A JUVENTUDE 
10 
• Em sua realidade, ligada diretamente à necessidade de informação imediata, o jovem se 
caracteriza pela ansiedade e, consequentemente, pelo contato constante com a tecnologia. 
• Os jovens possuem as informações na “palma da mão”, com seus aparelhos tecnológicos, o 
que os torna, de alguma maneira, limitados. 
• Devido à velocidade de informação, o jovem tende a se ater somente às manchetes, e usa 
desta superficialidade para construir sua opinião, que se torna rasa, devido ao não 
aprofundamento nos fatos e acontecimentos do país. 
 
FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. 
“Ele tem totalmente à disposição a tecnologia que permite que ele adquira 
informação, mas ele não guardou essa informação, então ele não pra que serve; ele 
vai se tornando cada vez mais limitado, principalmente aos olhos das empresas. Uma 
das características é uma superficialidade.” Sidnei Oliveira(Escritor) 
PERFIL DO JOVEM 
11 
FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-defeitos-da-geracao-y-que-podem-virar-qualidades 
http://www.salesiano.org.br/site/fotos/midia/879f3152.pdf 
PERFIL DO JOVEM 
SEUS MAIORES MEDOS 
Devido à arrogância e à autoconfiança, o ego do jovem acaba inflado e seus maiores 
medos referem-se a sua imagem: humilhação dentro e fora das redes sociais, 
bullying por serem diferentes. 
A superproteção de seus pais os deixou inseguros e, graças a isso, desenvolveram 
medos da solidão e de ficarem sempre como última escolha. 
Por estarem acostumados a fazer diversas coisas ao mesmo tempo, muitas vezes os 
jovens não se preocupam com resultados. 
Portanto, têm medo de não ser bons em algo específico. 
12 
• Segundo o último censo do IBGE, 37% da população brasileira nasceu entre 1978 e 1990. São 71 milhões 
de pessoas que consomem, em média, R$380 bilhões de reais por ano (cerca de R$5.400 per capita). 
• Boa parte desse consumo se concentra em eletrônicos, bebidas, cosméticos, roupa, 
gastronomia, viagens e balada. Ou seja, consumo diretamente relacionado ao prazer. 
FONTE: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-fatos-sobre-o-comportamento-dos-jovens-brasileiros#2 
http://www.agenciaduplo.com.br/infografico-geracao-y/ 
HÁBITOS DE CONSUMO E LAZER 
DO JOVEM 
13 
FONTE: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-fatos-sobre-o-comportamento-dos-jovens-brasileiros#2. 
http://www.agenciaduplo.com.br/infografico-geracao-y/ 
HÁBITOS DE CONSUMO E LAZER 
• A Geração Y viu o mundo todo se conectar e 
se transformar em uma grande aldeia global. 
• Essas mudanças tiveram como consequênciao surgimento de novos hábitos voltados à 
comunicação e ao consumo de informação. 
A mobilidade, 
a instantaneidade e as 
infinitas possibilidades 
que a Internet oferece 
permitiram a construção 
de indivíduos plurais, 
dinâmicos, mutáveis de 
acordo com interesses e 
necessidades, com 
personalidades 
múltiplas. 
DO JOVEM 
14 
FONTE: Netnografia realizada pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS 
ERA DIGITAL 
• A internet é prática, cômoda e imediata; através dela, a 
manifestação dos jovens é maior do que nas ruas. Isto traz à tona 
uma característica muito marcante da geração Y: o imediatismo, 
a vontade de saber de tudo no momento em que o fato ocorreu. 
 
 
 
 
 
Exemplos de páginas por onde os jovens se expressam 
são as páginas “Socialista de iPhone” (de direita) e 
“Socialista Morena”(de esquerda). 
Usam páginas que, por vezes, através de 
sátiras, defendem ou se opõem a algum partido 
político, governante ou ideologia. 
15 
FONTE: Netnografia realizada pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS 
Outro atributo dessa geração, que foi 
criada com a internet, é que eles protestam 
muito nas redes sociais; por isso, acabam 
se engajando menos em causas reais. 
De todo modo, tiveram 
participação ativa em momentos 
importantes da história recente do 
Brasil. 
16 
ENGAJAMENTO DO JOVEM 
A falta de envolvimento do jovem se justifica, pois acreditam que o problema não é seu; 
eles sentem necessidade de identificação com a causa, pensando de forma mais 
individual. 
 
 
“Infelizmente, hoje, uma minoria dos jovens 
se envolve, avalia o cenário e se posiciona. Os que fazem isso são aqueles 
que já alcançaram uma maturidade pessoal diferenciada e normalmente são os 
que realmente fazem diferença em suas atividades.” Sidnei Oliveira (Escritor) 
17 
● A geração atual luta por ideais diferentes das gerações anteriores, com foco principal nos 
direitos dos homossexuais, das mulheres e na desigualdade social. 
FONTES: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2016/04/13/jovem-nao-da-mais-para-se-omiti 
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/os-jovens-fazem-revolucao-mas-tem-de-atuar-no-governo-tambem-diz-pesquisador-do-mit.html 
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2016/04/13/jovem-nao-da-mais-para-se-omitir/
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/os-jovens-fazem-revolucao-mas-tem-de-atuar-no-governo-tambem-diz-pesquisador-do-mit.html
Fonte: Núcleo de Tendências e Pesquisa do Espaço Experiência FAMECOS/PUCRS 
18 
FONTE: http://exame.abril.com.br/negocios/dino/noticias/arie-halpern-a-geracao-y-no-mercado-de-trabalho.shtml 
 
• Segundo relatório do Bank of America, em 2025, os jovens da geração Y serão responsáveis por 
75% da força mundial de trabalho. O perfil dos jovens dessa geração, que realizam múltiplas 
tarefas sem grandes dificuldades, é ditado pela busca constante de oportunidades. 
Para eles, o crescimento profissional caminha junto ao pessoal. 
Querem trabalhar em ambientes flexíveis e que, de certa maneira, 
impactem positivamente a sociedade em que vivem. 
O perfil, embora generalista, revela uma característica aflorada dessa geração: 
eles dizem saber como deve ser o local de trabalho dos "sonhos". 
MERCADO DE TRABALHO 
O JOVEM 
19 
FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/por-que-os-jovens-profissionais-da-gera%C3%A7%C3%A3o-y-est%C3%A3o-ana-colombia 
• Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, e 
expert em GYPSYs (em português, “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”), 
fez uma pesquisa onde conclui que a geração Y tem “expectativas fora da realidade, 
uma grande resistência em aceitar críticas negativas e uma visão inflada sobre si 
mesmo”. 
“Uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso de grandeza 
são as expectativas não alcançadas. Elas geralmente se sentem merecedoras 
de respeito e recompensas que não estão de acordo com seus níveis de 
habilidade e esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e 
recompensa que estão esperando”. 
MERCADO DE TRABALHO 
AS FRUSTRAÇÕES DO JOVEM 
20 
• Segundo reportagem da revista EXAME, os maiores medos da Geração Y referentes ao 
mercado de trabalho são: 
• Não realizar objetivos de carreiras; 
• Ficar estagnado e sem oportunidade de desenvolvimento; 
• Não encontrar um emprego que combine com sua personalidade; 
• Ter um desempenho inferior ao esperado. 
MERCADO DE TRABALHO 
MEDOS E ANSEIOS DO JOVEM 
FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-14-maiores-temores-do-jovem-brasileiro-sobre-a-carreira 
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/d7/8d/23/d78d23748a431131ce4ffb156aed8e26.jpg 
21 
 
 
FONTE: http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2016/02/jovens-valorizam-horario-flexivel-e-plano-de-carreira-mostra-pesquisa.html 
Algumas características do ambiente de trabalho almejado: 
1) Plano de carreira bem estruturado - 66% 
2) Pacote de benefícios diversos - 57% 
3) Horários flexíveis de trabalho - 37% 
4) Reputação positiva da companhia - 33% 
"A geração Y tem valores diferentes. Para eles, não basta apenas ter um bom cargo e 
salário. Isso é importante também, mas não é tudo. Os jovens estão de olho nas 
empresas que procuram tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Para eles, 
muitas vezes a vida corporativa e de trabalho formal parece pouco atrativa. 
Restrições de comportamento e horário, por exemplo, que condicionaram a vida de seus 
pais, soam ultrapassados“. Ricardo Haag (Diretor da Page Personnel) 
MERCADO DE TRABALHO 
ASPIRAÇÕES DO JOVEM 
22 
• Esses jovens cresceram em um período de prosperidade econômica. Pelo fato de mudarem 
constantemente de emprego, levaram até as empresas a pensarem em estratégias para segurar 
talentos. 
• Agora, porém, eles vivem sua primeira crise econômica e, como consequência, a alta na taxa de 
desemprego no país, que aumenta principalmente entre os jovens. 
FONTES: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/crise-leva-geracao-y-enfrentar-desemprego-pela-primeira-vez.html 
Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. 
CRISE DO DESEMPREGO 
“O jovem tem pouco planejamento econômico e não sabe lidar com a estabilidade 
econômica. Ele está se endividando. É um trabalhador, tem um discurso de que quer 
qualidade de vida, mas é um dos que mais trabalham no mundo. A partir do término do 
ensino médio no Brasil, se tu não tiver no mercado de trabalho há um desconforto, 
uma cobrança da família enquanto tu não começa a trabalhar.” 
Sidinei R. de Oliveira (Professor - UFRGS) 
E O JOVEM 
23 
FONTE: g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/crise-leva-geracao-y-enfrentar-desemprego-pela-primeira-vez.html 
http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/06/geracao-y-economiza-mais-e-tem-menos-dividas-do-que-geracao-anterior-na-mesma-idade.html 
24 
25 
Socialmente falando, houve 
uma evolução. O jovem passou 
a se preocupar mais com a 
sociedade e com o planeta. 
Conquistaram liberdade, 
quebraram tabus e ainda lutam 
contra preconceitos. 
Eles se tornaram mais 
individualistas, acomodados e 
críticos. Preocupam-se mais 
com o ser o que o ter, vivem 
o presente e têm uma visão de 
futuro muito curta. 
 
 
FONTE: https://timedotcom.files.wordpress.com/2014/01/1101130520_600.jpg?quality=75&strip=color&w=407 
26 
• Segundo uma pesquisa realizada em 2011, pelo Instituto Akatu e pela Indicator Opinião Pública, o Brasil deve se 
orgulhar do nível de conscientização e compromisso com mudança de seus jovens. É um sinal de esperança 
sobre o qual os governos e a indústria podem se basear. 
• Aparentemente, uma classe de consumidores globais está emergindo, compartilhando não apenas os mesmos 
padrões de consumo, mas também os mesmos ideais por um mundo melhor. 
FONTE: http://www.akatu.org.br/Content/Akatu/Arquivos/file/Publicacoes/26-PesquisaJovemConsumoSustentavel.pdfhttp://ambientalsustentavel.org/2011/mulheres-tem-habitos-mais-sustentaveis-do-que-os-homens/ 
FUTURO 
O JOVEM E O CONSUMO SUSTENTÁVEL 
 
Segundo a pesquisa, em todos os lugares 
os consumidores estão cada vez mais 
dispostos a fazer 
escolhas mais sustentáveis 
e pedindo para ser incluídos no 
“mundo por trás do produto”. 
27 
• O futuro revela um jovem propenso a ter o seu próprio negócio. Um dos caminhos a serem trilhados passa pelo 
meio que ele mais domina: o ambiente digital. Então, as empresas estão deixando de ter “quatro paredes” e, 
cada vez mais, adotam o mundo digital como a matriz de seu serviço. 
FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. 
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/03/numero-de-escritorios-compartilhados-aumenta-nos-ultimos-cinco-anos.html 
FUTURO 
NOVOS FORMATOS NO MERCADO DE TRABALHO 
O novo panorama 
de mercado de 
trabalho inclui: 
Coworking; 
Home Office; 
Empreendedorismo. 
28 
• Uma pesquisa realizada em 2013 pelo programa de empreendedorismo Global Entrepreneurship Monitor 
mostrou que o Brasil está em 13º lugar na posição de ranking mundial em empreendedorismo. Segundo o 
levantamento, o que motiva muitos dos empreendedores é a busca de independência em uma atividade 
genuína, característica que está muito presente nos jovens. 
• Os jovens brasileiros desejam empreender e ter o próprio negócio. É o que revela a quinta pesquisa “Perfil do 
LIDE Futuro” realizada pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do LIDE Futuro, vertente do LIDE – Grupo de 
Líderes Empresariais. Cerca de 80% dos entrevistados esperam se tornar empreendedores dentro de 10 anos. 
FONTE: http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2015-03-31/brasil-esta-no-topo-do-ranking-mundial-de-empreendedorismo.html 
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82436-17141,00-O+JOVEM+EMPREENDEDOR+DE+HOJE.html 
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/empreendedorismo-e-foco-de-jovens-brasileiros-diz-pesquisa 
FUTURO 
EMPREENDEDORISMO 
29 
Mais da metade dos jovens apontam como prioridade empreender nos próximos dois a quatro 
anos. Experiência em empresas foi a segunda opção, com 24% dos votos, seguida de vivência 
no exterior (11%) e formação acadêmica (9%). 
O principal obstáculo para aqueles que desejam se tornar 
empreendedores é ter um ambiente econômico favorável. Experiência, 
capital, contatos e capacitação foram os outros fatores apontados. 
FONTE: Entrevistas concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS. 
“É um jovem que tem mais 
ambição que a geração 
anterior tinha. O que eu 
vejo daqui, com o 
aconselhamento de 
carreira, é que o pessoal 
que vai vir em seguida tem 
o perfil de querer ganhar 
bem, mas fazendo uma coisa 
que gosta.” 
Manoela Ziebell 
(Professora – PUCRS) 
30 
• Em geral, o jovem demonstra interesse em assuntos relacionados à sua área de atuação. 
– Além destes, se destacam assuntos como: política, esportes e entretenimento (cultura, 
moda, música, arte, etc.). 
 
• O meio em que mais buscam informações sobre seus assuntos de interesse é a internet, variando 
entre sites informativos, jornais on-line e redes sociais. 
– Ainda há presença de meios tradicionais, como livros, revistas e televisão, porém com 
menos adesão na comparação com o meio virtual. 
“Acabo me envolvendo 
mais com política, por 
mais que não seja meu 
tema favorito, por estar 
sempre borbulhando.” 
Laura, 19. 
32 
INFORMAÇÃO E ATUAÇÃO 
ASSUNTOS DE INTERESSE 
“As questões da minha 
área me interessam, 
procuro sempre me 
manter informado.” 
Rafael, 21. 
“Normalmente eu pesquiso 
na internet, em portais 
de notícias.” Rafael, 21. 
“80% internet, 20% outros 
meios.” Felipe, 28. 
• Os entrevistados revelaram não ter o costume de 
opinar nas redes sociais, pois acreditam que a 
internet é um meio com grande alcance, o que 
consideram muita exposição. 
• Comportam-se, na maioria das vezes, como 
observadores, interagindo apenas em grupos 
fechados ou quando são indagados sobre a sua 
opinião. 
• Acabam utilizando a rede social como meio de 
informação, e não como maneira de expressar 
opinião. 
A maioria dos jovens nota que qualquer forma de engajamento 
tem impacto na vida social, tanto online quanto off-line. 
33 
INFORMAÇÃO E ATUAÇÃO 
ENGAJAMENTO 
ONLINE x OFFLINE 
• Grande parte dos entrevistados também diz que 
não costuma se engajar presencialmente em 
causas sociais. 
• Justificam sua não participação por falta de 
tempo e por não se sentirem representados em 
certos movimentos (extremistas). 
• Estes mesmos jovens acreditam que mudanças 
podem surgir de pequenos atos, mas isso não 
os faz aderir às causas. 
ONLINE OFFLINE 
• A maioria dos jovens entrevistados revelou não sentir orgulho em ser brasileiro: acreditam que a 
parcela de aspectos negativos se sobrepõe aos aspectos positivos do país. 
• Em função do período atual, a esperança dos entrevistados em melhorar o Brasil diminuiu e, 
para uma pequena parte, tornou-se nula. 
• Os jovens que se consideraram orgulhosos afirmam perceber os pontos negativos do país, mas 
preservam o sentimento positivo principalmente por questões de pertencimento/nacionalismo. 
“Eu nasci aqui, tenho que 
defender minha terra. Tem 
problema? Tem; mas eu gosto 
de ser brasileiro.” 
Raphael, 21. 
34 
O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS 
ORGULHO EM SER BRASILEIRO 
“Minha visão é muito 
otimista, mas na situação 
atual do país estou chegando 
à conclusão de que eu sinto 
menos orgulho.” Felipe, 28. 
“Nos tempos de hoje é 
muito difícil. 
Acho que me orgulharia 
mais de pertencer à outras 
culturas.” Erica, 32. 
• Em geral, o jovem considera a crise um período de transformação, por gerar 
amadurecimento e aprendizado: 
– Há um aumento no interesse das pessoas por informação e discussão de ideias, em 
busca de soluções. 
• Segundo o público, transformações não deveriam depender essencialmente de crises; 
poderiam surgir de mobilizações na sociedade. 
– Portanto, uma crise não é considerada elemento necessário para a mudança. 
35 
O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS 
CRISES COMO FORMA DE TRANSFORMAÇÃO 
“Essa vontade de mudança é 
uma tendência. Com crise ou 
sem crise, ela ia vir à 
tona.” Laura, 19. 
“Você precisa passar por um período de 
instabilidade para ver os erros e tentar 
corrigi-los em um tempo hábil.” 
Paulo, 28. 
“A crise não deveria ser 
necessária pra se chegar à 
mudança.” Raul, 25. 
“Acho que toda crise é uma oportunidade, 
porque a inovação surge dela e o 
amadurecimento também.” Deise, 33. 
36 
O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS 
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO BRASIL 
• Para os entrevistados, o país tem condições para 
desenvolvimento; entre os aspectos citados, são 
considerados positivos: 
– A riqueza cultural (música, gastronomia, costumes); 
– Modo de ser das pessoas (povo carismático, 
receptivo e capaz de fazer acontecer); 
– Movimentos de inclusão social (FIES, PROUNI, Bolsa 
Família). 
 
POSITIVOS NEGATIVOS 
“A organização das instituições é péssima, 
talvez pelo povo não ter aprendido a bater 
de frente. A partir disso se desenrola o 
resto que não presta no país.” Renan, 25. 
“O que a gente se propõe a fazer, a gente 
faz melhor. A cultura também é diversa, 
muito rica, e o povo bem receptivo.” 
Paulo, 28. 
• Para os entrevistados, os aspectos negativos do 
Brasil são os que mais pesam. Entre eles, estão: 
– A má administração do país por parte de 
governantes, resultando na baixa qualidade de vida 
(sistemas de saúde, educação, política e segurança 
precários); 
– Corrupção, em grande e pequena escala; 
– Modo de ser das pessoas (povo individualista, 
trapaceiro, acomodado). 
 
• Em geral, os países mais admirados pelos jovens são: 
– Países Escandinavos (Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Ilhas Feroé e Islândia), pela educação; 
– Estados Unidos da América, pela capacidade de inovação; 
– Japão, pelodesenvolvimento tecnológico. 
• Outros países citados como exemplos foram a Alemanha (pela infraestrutura), a Inglaterra 
(pelo sistema político), o Canadá (pela qualidade de vida) e Portugal (pela hospitalidade). 
37 
O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS 
EXEMPLOS A SE SEGUIR 
“O estilo de vida dos 
americanos, o sistema 
de ensino e 
principalmente a 
capacidade de 
inovação.” Carlo, 20. 
“O modo de organização 
dos Países Escandinavos; 
existe uma consciência 
provinda da educação. Eu 
admiro muito isso.” 
Denise, 23. 
“O Japão, pelo sistema de 
organização das 
instituições e pelo 
desenvolvimento 
tecnológico.” 
Paulo Roberto, 28. 
• Uma entrevistada revelou que escolheria o Brasil como o país que mais admira, apesar de todos os 
problemas, por não se imaginar em outra cultura. 
• Os jovens acreditam que, devido à crise econômica, o mercado de trabalho está mais 
seletivo; exigindo maior empenho do jovem no momento de ingresso no ambiente 
profissional. 
– Devido à alta procura, os profissionais mais requisitados nas empresas são aqueles 
com experiência no mercado. 
• A partir disso, alguns medos se destacaram na fala dos jovens, como o de se 
formar e não conseguir vaga no mercado de trabalho. 
– Um entrevistado mencionou o empreendedorismo como uma oportunidade para 
crescer na crise. 
38 
AMBIÇÕES 
MOMENTO ATUAL DO PAÍS - MERCADO DE TRABALHO 
“Você se forma e não 
sabe o que vai fazer, 
onde conseguir emprego 
e como vai se 
sustentar.” Rafael, 21. 
“Quem sofre são os 
jovens entrantes, que 
possuem pouca 
experiência no 
mercado.” Carlo, 20. 
“O momento é complicado 
para ingressar como 
empregado, mas muitas 
pessoas estão 
empreendendo.” Deise, 33. 
• A maioria dos entrevistados não percebe a crise econômica como algo que os atinja 
diretamente; porém, reconhecem o impacto à sua volta. 
– Para estes entrevistados, a crise afeta principalmente os luxos e, por isso, acabam 
substituindo gastos. 
• O restante dos entrevistados se divide em extremos: 
– Os que foram totalmente afetados em seus gastos básicos do dia-a-dia; 
– E os que não foram afetados e continuam com os mesmos hábitos. 
39 
AMBIÇÕES 
A 1ª CRISE ECONÔMICA DA GERAÇÃO 
“A gente acaba não percebendo, mas muita 
coisa mudou. Atualmente a gente para e pensa 
se vale a pena comprar algo, porque você tem 
que tomar cuidado; o mercado em geral está 
bem volátil.” Luis, 19. 
“Em relação a despesas, não teve mudança 
nenhuma; em relação à forma de ver as 
coisas, estou valorizando mais o meu 
trabalho, o meu dinheiro.” 
Felipe, 28. 
• Em geral, possuem uma visão otimista em relação ao que vem depois da crise; acreditam 
que o país vá se desenvolver. 
• Em termos amplos, os entrevistados desejam ser felizes, e a felicidade para eles se liga ao 
sucesso profissional e à estabilidade financeira, além do bem-estar e da independência. 
• Parte dos entrevistados tem interesse em sair do país, pois acreditam haver mais 
oportunidades de realização no exterior. 
– Para estes, caso permaneçam no Brasil, os concursos públicos são considerados uma 
garantia profissional, portanto, uma possibilidade. 
• Uma pequena parte dos entrevistados tem interesse pela carreira acadêmica, pois deseja 
ter um emprego que traga benefício próprio e ao próximo. 
40 
AMBIÇÕES 
AMBIÇÕES DE VIDA 
“Quero ter um emprego 
que faça a diferença 
não só para mim, mas 
para as outras pessoas 
também.” Rodrigo, 20. 
“Não faço questão de ganhar muito, 
mas quero ter condição para fazer 
minhas coisas sem depender de 
ninguém.” 
Rafael, 21. 
“Uma das possibilidades é 
sair do país, mas se o plano 
for ficar aqui, estou 
estudando para concursos 
públicos.” Érica, 32. 
• Em geral, os entrevistados acreditam que a realização de suas ambições depende, principalmente, de seu 
próprio esforço e dedicação, mas não desconsideram a importância de oportunidades externas 
(indicações, contatos, etc.): 
– Para isso, apostam na otimização de seu desempenho profissional. 
• Parte dos jovens entrevistados considera o país um fator influente para sua realização: 
– Esses têm o desejo de sair do Brasil em busca de oportunidades que o país não oferece. 
• O período de tempo estimado para a concretização de suas ambições varia conforme a idade, devido à 
bagagem de experiência e planejamento: 
– Jovens de 25/34 anos: até 5 anos para realizá-las; 
– Jovens de 18/24: de 10 a 15 anos para realizá-las. 
41 
AMBIÇÕES 
PARA REALIZÁ-LAS 
“Depende dos dois. A crise 
não quer dizer que tudo 
está perdido. Muita gente 
tira oportunidade dela.” 
Renan, 25. 
“Os meus pais sempre trabalhavam 
fora, eu me virei e estou aqui; 
acho realmente que é algo 
palpável, nada lúdico, de 
sonho.” Laura, 19. 
“De mim e, lógico, falando 
de emprego, do país também. 
Se as pessoas não estão bem 
financeiramente, o país não 
vai estar.” Érica, 32. 
• A maioria dos jovens se frustraria, em primeira instância, por não realizar suas ambições. 
– Esta frustração, entretanto, não é considerada um empecilho; mas sim um estímulo para a 
busca de novas metas. 
• Como segunda opção, destacam-se: 
– Lutar para manter o plano A a qualquer custo; 
– Pedir ajuda a algum familiar; 
– Sair do país em busca de novas oportunidades. 
• Uma pequena parcela dos entrevistados não possui planejamento de futuro, devido à 
instabilidade no cotidiano. 
42 
AMBIÇÕES 
SE NADA DER CERTO 
“Não. Vai dar 
certo.” 
Marina, 19. 
“Talvez, hoje, eu esteja vivendo uma 
frustração por não estar aonde eu 
imaginaria estar há um tempo atrás. As 
palavras que vão estar comigo sempre 
são „se reinventar.” Felipe, 28. 
“Continuar lutando, procurar 
formas de me profissionalizar 
e melhorar o meu trabalho. 
Desistir é para os fracos.” 
Thiery, 29. 
• Para os entrevistados, as principais diferenças entre a geração atual e as gerações anteriores 
estão ligadas a valores, a crenças e ao modo de levar a vida. 
43 
AMBIÇÕES 
DIFERENÇAS ENTRE GERAÇÕES 
• Nasceram em um período de menos 
oportunidades, quando eram necessários maiores 
esforços para construir seu futuro; 
• A prioridade das gerações foi, portanto, a 
estabilidade financeira; 
• Uma realização importante para a geração era 
casar e ter filhos, devido à necessidade de ter 
algo palpável para si e para as próximas gerações. 
• Devido à globalização e à velocidade de 
informação, a geração atual possui maior 
acesso à informação; acabam lendo muito, mas 
se aprofundando pouco; 
• Possuem maior liberdade de expressão, são 
menos conservadores e, portanto, aceitam 
melhor o diferente; 
• Querem muito, e querem logo; são 
impacientes, imediatistas. 
GERAÇÕES ANTERIORES GERAÇÃO ATUAL 
• Para os jovens entrevistados, a geração atual pretende deixar como legado a liberdade de ideias 
e uma sociedade mais igualitária. 
– Segundo eles, os jovens dessa geração são mais conscientizados e costumam se engajar 
em causas humanitárias e ambientais, uma geração com menos preconceitos. 
• A tecnologia segue como o marco da geração: 
– As mudanças constantes, proporcionadas pela tecnologia, fazem com que o jovem se 
torne mais dependente e superficial – esperam muito, mas fazem pouco por isso. 
44 
AMBIÇÕES 
LEGADO 
“Nossa geração quer 
deixar um legado, mas 
não sabe o que. Ela 
sonha demais, e faz 
menos.” Renan, 25. 
“O que eu gostaria que a juventude 
deixasse de legado é a garra, a 
força de viver e dizer que a minha 
geração se preocupou com a família e 
com as pessoas próximas.” Thiery,29. 
“Essa preocupação com as 
causas do mundo, questões 
sociais. Esses insights 
criativos vão aproximar as 
pessoas.” Érica, 32. 
• Em geral, os jovens entrevistados são otimistas em relação a seu futuro: 
– Têm como prioridade o trabalho; veem-se encaminhados e buscam primeiro a 
estabilização, para depois construir família. 
• Quando indagados sobre o futuro, o jovens demonstraram um posicionamento individualista, 
colocando-se sempre em primeiro lugar;• Pequena parte destes jovens não vê importância em se planejar, pois as mudanças são tantas e 
tão velozes que podem acarretar frustrações; 
• Uma solução para o crescimento profissional, caso o jovem não consiga atingir suas metas no 
Brasil, é deixar o país. 
45 
FUTURO 
COMO SE VÊ DAQUI A 10 ANOS 
“A gente não planeja 
porque tem quase 
certeza de que tudo 
vai mudar até o 
final.” Renan, 25. 
“Eu quero estar em um emprego 
estabilizado. Se eu vou estar 
casado, com casa própria, eu já 
não sei; não tenho em mente.” 
Raul, 25. 
“Tudo depende da carreira que 
eu escolher. Eu pretendo morar 
um tempo fora do país, mas não 
sei até onde isso é possível.” 
Denise, 23. 
• Para os jovens, o Brasil dos sonhos é um país com mais oportunidades de 
desenvolvimento econômico, intelectual e tecnológico: 
– Uma nação mais igualitária e consciente de suas responsabilidades, direitos e 
deveres; 
– Um Brasil livre de corrupção, em grande e pequena escala; 
– Um país com mais investimento em questões básicas, como educação, saúde e 
segurança, consideradas bases para o desenvolvimento. 
46 
FUTURO 
BRASIL DOS SONHOS 
“Respeitar o próximo em todas 
as circunstâncias; creio que 
isso ajuda a resolver quase 
todos os problemas que temos 
aqui.” Denise, 23. 
“Brasil de oportunidades, 
onde as empresas crescem, 
contratam e exportam com um 
olhar sustentável e menos 
voraz.” Deise, 33. 
“Um país onde ignorância e 
desigualdade social fossem 
zero. Esse seria o básico, 
junto de educação, saúde, 
entre outros.” Paulo, 28. 
A partir da idealização do Brasil, os jovens foram indagados em relação à possibilidade de construção 
deste país no futuro. 
• Neste sentido, a maioria dos jovens considera possível a transformação do Brasil: 
– Eles têm consciência, entretanto, de que a mudança exige tempo e esforço de ambas as 
partes, tanto do governo (reforma política) quanto da população (na própria atitude). 
• Acreditam que, apostando na educação das próximas gerações, haverá mudança no pensamento 
corrupto enraizado na sociedade. 
• Surge a ideia de que é papel exclusivo dos governantes pensar em soluções para a situação atual 
do país. 
47 
FUTURO 
É POSSÍVEL? COMO? 
“Basta escolhermos bem 
em quem vamos votar, 
estudar bem as pessoas 
que estão se 
candidatando.” Raul, 25. 
“Poderia começar por cada um de 
nós. A gente fala que o país é 
corrupto, mas nós mesmos 
fazemos pequenas corrupções sem 
perceber.” Thiery, 29. 
“Não acredito que vá mudar de 
uma hora pra outra, não é 
fácil mudar um conceito, uma 
ideia que está implementada no 
país.” Luis, 19. 
• Os jovens acreditam que, para recomeçar, devem ser priorizadas a educação de base, a saúde e a 
segurança: 
– Através do investimento no ambiente escolar, em novos métodos de ensino, os jovens 
creem em uma nação com mais respeito e empatia; buscando a conscientização da 
sociedade sobre seus direitos e deveres. 
• Outro ponto levantado, essencial para a mudança, é relacionado à política: 
– Os entrevistados revelam que os políticos deveriam assumir o cargo por vontade própria 
de mudança, a fim de representar os ideais do povo, e não apenas pelo interesse no 
retorno financeiro. 
 
48 
FUTURO 
E SE PUDÉSSEMOS RECOMEÇAR? 
“Os políticos não 
precisavam ganhar tanto, 
e o povo deveria ser 
mais consciente na hora 
de votar.” Thiery, 29. 
“Começar pela educação de 
base e pela saúde, em 
consequência a segurança, 
também. Temos que melhorar 
desde a base.” Paulo, 28. 
“Acho que a gente deveria deixar 
de ter posições de poder tão 
únicas, para ter um poder 
produzido por nós; e investir em 
educação.” Rodrigo, 20. 
CARACTERIZAÇÃO 
DA AMOSTRA 
49,00% 
51,00% 
1
,5
0
%
 
3
,3
6
%
 
5
,5
4
%
 
6
9
,8
7
%
 
8
2
,7
0
%
 
1
8
,3
7
%
 
1
0
,2
7
%
 
8
,4
0
%
 
M H
Nenhum dos gêneros
Mulheres
Homens
Ambos os gêneros
70,82% 
29,18% 
51 IDADE GÊNERO 
INTERESSE POR GÊNERO 
RU Base: 1700 
De 18 a 24 
anos 
De 25 a 
34 anos 
Homens 
Mulheres 
Diante dos novos cenários de gênero, há mais 
bissexuais no público feminino; e mais 
homossexuais no público masculino. 
O interesse pelo sexo oposto é 
maioria entre os respondentes, somando 
76,41% da amostra geral. 
Entre aqueles que não se interessam por 
nenhum dos gêneros, o segmento masculino 
representa o dobro do segmento feminino. 
5
7
,5
6
%
 
3
7
,1
0
%
 
5
,6
5
%
 
5
,2
4
%
 
3
3
,6
4
%
 
3
1
,4
5
%
 
2
,9
9
%
 
2
5
,6
0
%
 
0
,1
7
%
 
0
,6
0
%
 
De 18 a 24 anos De 25 a 34 anos
Solteiro (sem compromisso) Ficando
Namorando Casado/União estável
Divorciado/Separado
0,29% 
9,59% 
33,00% 
5,53% 
51,59% 
Divorciado/Separado
Casado/União estável
Namorando
Ficando
Solteiro (sem compromisso)
Como era de se esperar, em função do próprio ciclo de vida, há um aumento de 22,61 pontos 
percentuais na faixa dos jovens de 25/34 anos que são casados ou mantêm união estável. 
Há um equilíbrio entre solteiros e 
compromissados. 
52 ESTADO CIVIL 
RU Base: 1700 
TOTAL GERAL POR IDADE 
Quase 60% da faixa de 18/24 anos 
ainda estão solteiros. 
42,06% 
14,71% 
6,00% 
14,82% 
20,00% 
2,41% 
Apenas estudo
Apenas trabalho
Estudo e faço estágio não remunerado
Estudo e faço estágio remunerado
Estudo e trabalho
Não trabalho e não estudo/Sem
atividade
53 
ESCOLARIDADE 
78,94% dos jovens se encontram no Ensino Superior 
e quase a metade deles (49,53%) declara 
exercer alguma atividade remunerada. 
Fruto de diversos fatores socioeconômicos dos últimos anos, 
mais de ¼ da amostra declara ser o primeiro 
universitário do grupo familiar. 
RU Base: 1700 
OCUPAÇÃO ATUAL 
PRIMEIRO UNIVERSITÁRIO NA FAMÍLIA? 
74,73% 
25,27% 
Não 
Sim Base: 1547 
TOTAL GERAL 
0
,6
5
%
 
1
,1
8
%
 
7
,1
8
%
 
6
0
,8
2
%
 
1
8
,1
2
%
 
1
2
,0
6
%
 
Até Ensino Fundamental
Ensino Médio incompleto
Ensino Médio completo
Ensino Superior incompleto
Ensino Superior completo
Pós-Graduação
54 RENDA 
Respondentes: 1700 
71,53% dos entrevistados estão 
nas classes B e C. * 
RU Base: 1700 
4,82% 
3,88% 
7,65% 
20,59% 
25,94% 
25,00% 
12,12% 
Acima de R$20.000,00
Mais de R$15.000,00 a R$20.000,00
Mais de R$10.000,00 a R$15.000,00
Mais de R$5.000,00 a R$10.000,00
Mais de R$2.500,00 a R$5.000,00
Mais de R$1.000,00 a R$2.500,00
Até R$1.000,00
TOTAL GERAL POR REGIÃO 
Na região Nordeste, há o maior percentual de 
pessoas com renda mais baixa; enquanto 
Sul e CO apresentam maiores concentrações 
 de jovens com rendas mais altas. 
9,30% 
3,83% 
5,52% 
3,65% 
7,44% 
4,65% 
2,13% 
3,45% 
4,77% 
4,55% 
10,08% 
4,04% 
5,52% 
9,54% 
9,09% 
19,38% 
11,70% 
15,86% 
25,95% 
25,62% 
20,16% 
25,96% 
25,52% 
26,65% 
26,86% 
25,58% 
32,77% 
31,72% 
20,76% 
18,18% 
10,85% 
19,57% 
12,41% 
8,70% 
8,26% 
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Até R$1.000,00
Mais de R$1.000,00 a
R$2.500,00
Mais de R$2.500,00 a
R$5.000,00
Mais de R$5.000,00 a
R$10.000,00
Mais de R$10.000,00 a
R$15.000,00
Mais de R$15.000,00 a
R$20.000,00
Acima de R$20.000,00
* Fonte: http://www.abep.org/criterio-brasil 
55 RELIGIÃO 
RU Base: 1700 
O segmento Fé sem Religião ocupa uma 
espécie de liderança na amostra pesquisada. 
Mesmo assim, vale destacar: 
53,22% dos jovens declaram ainda seguir 
alguma vertente religiosa. 
Em termos de religião formal, o Catolicismo 
é aquela que tem mais adeptos na amostra. 
Aqui, cabe uma explicação: o segmento Fé sem religião obteve destaque na edição 2015 do projeto 18/34, momento em 
que, mesmo não sendo uma opção disponível, foi apontado espontaneamente por 6,7% dos respondentes. 
A partir disso, tornou-se uma opção disponível no questionário de 2016, representando 
jovens que têm fé, mas não se enquadram em uma religião especifica. 
TOTAL GERAL 
Entretanto, jovens que não têm religião 
(Ateus e Agnósticos) somam 23,58%. 
7,82% 
3,59% 
6,06% 
6,29% 
7,06% 
10,82% 
12,76% 
22,24%23,35% 
Outras
Sincretismo
Evangelismo
Protestantismo
Espiritismo
Agnosticismo
Ateísmo
Catolicismo
Fé sem religião
56 RELIGIÃO - AS OPÇÕES COM MAIS REPRESENTATIVIDADE 
RU Base: 1700 
POR REGIÃO 
Entre os “sem fé”: no Sudeste há mais Ateus; no Sul, mais Agnósticos. 
O Catolicismo tem percentuais parecidos em todas as regiões, menos no Sudeste. 
2
0
,5
8
%
 
2
3
,2
8
%
 
1
7
,9
3
%
 
2
6
,6
0
%
 
2
3
,2
6
%
 
2
4
,6
9
%
 
1
8
,2
3
%
 
2
6
,9
0
%
 
2
5
,5
3
%
 
2
2
,4
8
%
 
1
1
,9
3
%
 1
6
,2
7
%
 
7
,5
9
%
 
1
0
,0
0
%
 
1
0
,8
5
%
 
1
6
,8
7
%
 
1
0
,1
0
%
 
1
2
,4
1
%
 
8
,0
9
%
 1
1
,6
3
%
 
7
,8
2
%
 
8
,2
7
%
 
6
,9
0
%
 
5
,7
4
%
 
3
,8
8
%
 
3
,2
9
%
 7
,2
9
%
 
8
,9
7
%
 
5
,7
4
%
 
5
,4
3
%
 
2
,0
6
%
 
5
,0
5
%
 8
,9
7
%
 
9
,1
5
%
 
4
,6
5
%
 
2
,0
6
%
 
4
,4
9
%
 
3
,4
5
%
 
2
,7
7
%
 
4
,6
5
%
 
1
0
,7
0
%
 
7
,0
1
%
 
6
,9
0
%
 
6
,3
8
%
 
1
3
,1
8
%
 
Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste
Fé sem religião
Catolicismo
Ateísmo
Agnosticismo
Espiritismo
Protestantismo
Evangelismo
Sincretismo
Outras
Fé sem religião não é a 1ª opção apenas na região Sul e, com contraste maior, na região Norte. 
57 RELIGIÃO: PRATICANTES OU NÃO? 
Entre os jovens que declaram seguir 
alguma religião (53,22%), apenas 
10,09% não se consideram praticantes. 
RU Base: 902 
TOTAL GERAL POR RELIGIÃO 
Mesmo o Catolicismo sendo a religião com mais 
adeptos, apresenta a menor porcentagem de 
Totalmente Praticantes. 
Por outro lado, 43,93% 
dos protestantes dizem ser 
Totalmente Praticantes. 
4,67% 
3,88% 
8,33% 
6,08% 
6,54% 
10,68% 
17,50% 
23,54% 
22,43% 
26,21% 
37,50% 
39,42% 
22,43% 
22,33% 
23,33% 
22,49% 
43,93% 
36,89% 
13,33% 
8,47% 
Protestantismo
Evangelismo
Espiritismo
Catolicismo
Totalmente praticante
Muito praticante
Nem muito nem pouco
Um pouco praticante
Nada praticante
10,09% 
18,74% 
34,48% 
19,96% 
16,74% 
Nada praticante
Pouco praticante
Nem muito nem pouco
Muito praticante
Totalmente praticante
HÁBITOS 
DE CONSUMO E INFORMAÇÃO 
59 
CONTEÚDOS DE INTERESSE 
Em geral, o jovem tem preferência por assuntos ligados ao lazer, como Cultura e Entretenimento. 
RM Base: 1700 
7
2
,7
6
%
 
6
9
,5
6
%
 
6
7
,8
6
%
 
6
1
,4
9
%
 
1
4
,4
5
%
 4
9
,6
0
%
 
3
5
,8
8
%
 
3
6
,4
9
%
 
1
7
,7
7
%
 
2
0
,9
7
%
 
1
5
,7
8
%
 
1
9
,5
6
%
 
1
4
,4
5
%
 
1
6
,5
3
%
 
De 18 a 24 De 25 a 34
Cultura e Entretenimento Conteúdos acadêmicos
Política Tecnologia e Inovação
Esporte Economia
TOTAL GERAL POR IDADE 
A faixa de 25 a 34 anos está mais interessada 
 em conteúdos voltados à política. 
15,2% 
16,9% 
18,8% 
36,4% 
47,4% 
66,0% 
71,9% 
Sustentabilidade
Economia
Esporte
Tecnologia e Inovação
Política
Conteúdos acadêmicos
Cultura e Entretenimento
Conteúdos acadêmicos também se destacam por 
ser uma forma de se manter atualizado 
sobre sua área de atuação. 
 Neste aspecto, há um aumento de 35,15 pontos 
percentuais na comparação ao segmento 18/24. 
60 MEIOS PELOS QUAIS SE MANTÊM INFORMADOS 
RM 
Tratando apenas de 
meios off-line, 
a televisão lidera na 
maioria das regiões. 
9,6% 
15,2% 
28,8% 
32,8% 
82,8% 
84,5% 
Rádio
Revistas
Jornais
Televisão
Sites e Blogs Informativos
Redes Sociais
10,08% 
9,1% 
6,2% 
10,1% 
11,1% 
16,28% 
15,5% 
19,3% 
14,6% 
13,6% 
27,13% 
28,1% 
27,6% 
31,0% 
25,1% 
34,11% 
36,4% 
41,4% 
28,5% 
32,5% 
81,40% 
81,7% 
81,4% 
84,4% 
81,1% 
81,40% 
83,8% 
79,3% 
85,1% 
88,5% 
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Redes Sociais Sites e Blogs Informativos
Televisão Jornais
Revistas Rádio
Base: 1700 
POR REGIÃO TOTAL GERAL 
Como era de se esperar, estes jovens, 
nascidos na era digital, têm a internet 
como principal forma de acesso à informação. 
Entretanto, é 
ultrapassada 
pelo jornal 
 na região Sudeste. 
61 ENGAJAMENTO E COMPARTILHAMENTO DIGITAL 
89% dos entrevistados dizem interagir de alguma maneira nas redes sociais. 
RU 
A faixa de 25 a 34 anos interage com 
um pouco mais de frequência. 
Base: 1700 
57,76% 
11,00% 
Sempre; curto, comento e
compartilho
Às vezes, quando julgo
muito importante
Nunca; não tenho o hábito
29,90% 
34,48% 
58,22% 56,65% 
11,88% 
8,87% 
De 18 a 24 De 25 a 34 anos
Sempre; curto, comento e
compartilho
Às vezes, quando julgo
muito importante
Nunca; não tenho o
hábito
TOTAL GERAL POR IDADE 
A maioria deles interage apenas quando tem certeza do que está falando, 
devido à exposição demasiada, existente no meio virtual. 
De certo modo, até mesmo em função da maturidade, 
sabe-se que costumam avaliar o contexto 
 antes de se posicionar. 
31,24% 
62 
CAUSAS SOCIAIS 
Surpreende que 60,70% dos entrevistados 
dizem estar engajados ou já ter se engajado 
em causas sociais. 
RU 
Entretanto, 9,94% revelam 
nunca ter se engajado em causas sociais 
por falta de interesse. 
Base: 1700 
TOTAL GERAL 
Mesmo passando a maior parte do 
tempo conectados, dizem usar tanto 
o meio virtual quanto o real para o 
engajamento. 
9,94% 
22,35% 
29,35% 
38,35% 
Não, não tenho interesse
Já me engajei, mas no momento não
estou engajado(a)
Ainda não, mas tenho interesse
Sim, estou engajado(a) [VALOR] 
75,87% 
10,37% Totalmente no mundo
virtual
Tanto no mundo
virtual quanto fora
dele
Apenas no mundo real
ENGAJAMENTO DO JOVEM 
Base: 1032 
FORMAS DE ENGAJAMENTO 
O jovem se diz engajado, 
mas não vê engajamento no outro. 
63 
RU 
85,82% julgam que os outros 
usam o engajamento como 
forma de autopromoção. 
Base: 1700 
TOTAL GERAL 
COMO VÊ O ENGAJAMENTO DO OUTRO 
2,88% 6,82% 
85,82% 
4,47% 
Fazem mais do que falam
Fazem tanto quanto falam
Falam mais do que fazem
Não falam, nem fazem
O IMPACTO DESTE ENGAJAMENTO 
Mesmo assim, 81,94% consideram 
positivo o impacto de todo e qualquer 
engajamento – visto como uma 
maneira sincera de ajudar os outros. 
81,94% 
8,76% 
9,29% 
Positivo
Indiferente
Negativo
MOMENTO ATUAL 
DO PAÍS 
0,82% 
1,24% 
4,00% 
12,06% 
12,53% 
19,47% 
20,18% 
36,06% 
48,18% 
61,12% 
71,47% 
Nenhum dos aspectos anteriores
Diversidade Cultural
Programas Sociais
Modo de ser das pessoas
Inovação Tecnológica
Qualidade de Vida
Desenvolvimento Econômico
Sistema de Saúde
Segurança
Sistema de Educação
Sistema Político
O aspecto “segurança” foi zerado; 
não é visto como um ponto positivo do país. 
65 
RM 
O melhor do Brasil está relacionado a questões 
humanitárias, já que dos 3 aspectos destacados, 
2 estão ligados à personalidade do brasileiro 
e apenas 1 é ligado a esforços governamentais. 
Base: 1700 
O MELHOR E O PIOR DO BRASIL TOTAL GERAL 
0,71% 
1,88% 
2,65% 
3,12% 
9,00% 
10,94% 
11,35% 
26,88% 
48,18% 
81,94% 
Sistema Político
Sistema de Educação
Qualidade de Vida
Desenvolvimento Econômico
Inovação Tecnológica
Sistema de Saúde
Nenhum dos aspectos…
Modo de ser das pessoas
Programas Sociais
Diversidade Cultural
O MELHOR O PIOR 
Quanto aos pontos negativos, as questões básicas 
formam o tripé Educação, Segurança e Saúde. 
O Sistema político é considerado 
o principal defeito do país. 
Entre as 11 opções disponíveis*, 
os países escolhidos servem de exemplo 
por se destacar em pontos considerados 
deficientes no Brasil. 
66 
RM Base: 1700 
INSPIRAÇÕES DE FORA - OS 5 EXEMPLOS MAIS CITADOS TOTAL GERAL 
22,35% 
32,24% 
35,47% 
47,18% 
50,82% 
Uruguai, pelos Avanços Sociais
Alemanha, pela Infraestrutura
Suíça, pela Distribuição de Renda
Países Escandinavos, pela Educação
Canadá, pela Qualidade de Vida
Os 5 principais exemplos são uma mescla 
de aspectos individuais e coletivos 
que, no Brasil, não conseguem deixar a 
categoria de sonho para, enfim, 
virar realidade. 
*Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Países Escandinavos, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai. 
Em função do períodoatual, os jovens revelam alguma indecisão 
em relação ao orgulho de ser brasileiro. 
67 
RU Base: 1700 
NÍVEL DE ORGULHO DE SER BRASILEIRO 
TOTAL GERAL 
10,35% 
17,76% 
36,47% 
24,35% 
11,06% 
Nada orgulhoso Pouco orgulhoso Nem muito nem pouco Muito orgulhoso Totalmente orgulhoso
Assim, 35,41% consideram-se orgulhosos; 
36,47% não assumem posição e 28,11% apresentam pouco ou nenhum orgulho. 
68 
RU 
79,41% da amostra consideram o momento razoavelmente ou totalmente negativo. 
Base: 1700 
COMO CLASSIFICAM O MOMENTO ATUAL DO PAÍS 
TOTAL GERAL 
0,76% 
12,41% 10,41% 
46,94% 
29,47% 
É totalmente positivo É razoavelmente positivo É como outro qualquer É razoavelmente negativo É totalmente negativo
A visão dos brasileiros quanto ao momento atual não é otimista. 
Mesmo descontente, a maioria dos jovens tem consciência 
de que já houve momentos com mais problemas e menos oportunidades. 
A região Norte é a mais pessimista: 
69 
RU 
Possui o maior percentual individual de 
“Totalmente Negativo”, enquanto o 
aspecto “Totalmente positivo” 
foi zerado. 
Base: 1700 
COMO CLASSIFICAM O MOMENTO ATUAL DO PAÍS 
POR REGIÃO 
25,58% 
32,98% 
39,31% 
25,95% 
29,22% 
48,84% 
43,83% 
44,14% 
50,07% 
44,44% 
11,63% 
9,79% 
5,52% 
11,50% 
10,70% 
12,40% 
12,77% 
11,03% 
11,92% 
13,99% 
1,55% 
0,64% 
0,56% 
1,65% 
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
É totalmente positivo É razoavelmente positivo É como outro qualquer
É razoavelmente negativo É totalmente negativo
A quantidade de otimistas é parelha 
em todas as regiões. 
A CRISE 
ECONÔMICA 
24,53% revelam perceber a existência da crise, mesmo que não sejam afetados diretamente. 
71 
RU Base: 1700 
A CRISE ECONÔMICA NO DIA-A-DIA TOTAL GERAL 
73,77% dizem ser afetados pela crise econômica: 
tanto em gastos do dia-a-dia quanto em gastos esporádicos. 
60,12% 
13,65% 
24,53% 
1,71% 
Afeta totalmente; no dia-a-dia, em
todos os gastos
Afeta apenas em gastos esporádicos Não me afeta muito, mas percebo o
aumento de preços
Não me afeta de forma alguma;
continuo consumindo o mesmo
Apenas 1,71% declaram não ser afetados de maneira alguma. 
3,29% 
4,19% 
6,94% 
7,24% 
7,48% 
8,56% 
8,74% 
9,63% 
10,95% 
12,21% 
12,63% 
13,88% 
14,12% 
16,22% 
21,30% 
27,65% 
28,37% 
43,21% 
44,46% 
Troquei o ensino privado pelo público
Troquei a assinatura de jornal por portais de notícia
Troquei o plano de saúde pelo SUS
Troquei viagens para o exterior por destinos nacionais
Troquei a TV a cabo pela TV aberta
Troquei o plano de dados pelo WiFi
Troquei o carro pelo ônibus
Troquei o ar condicionado pelo ventilador
Troquei a academia por exercícios ao ar livre
Troquei a cerveja cara pela que estiver em oferta
Troquei o salão pelo esmalte em casa
Troquei o banho de meia hora pela ducha rápida
Troquei viagens de fim de semana por passeios na cidade
Troquei o filé pela carne de segunda
Troquei a balada pelo Netflix
Troquei o produto pronto pelo "faça você mesmo"
Troquei produto de marca pelo genérico
Troquei o restaurante pela jantinha em casa
Troquei a compra por impulso pela lista de desejos
72 
RM Base: 1671 
EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA TOTAL GERAL 
Conforme indícios levantados, as 
principais substituições de hábitos 
de consumo dos jovens que 
foram afetados pela crise estão 
relacionadas a pequenos luxos. 
Visando à economia, o planejamento e 
o DIY (“do it yourself” ou “faça você 
mesmo”) tornaram-se parte 
da rotina do jovem. 
Todavia, 52,71% contrariam o senso 
comum de que o brasileiro sempre espera 
por uma solução governamental. 
73 
RU Base: 1700 
E PARA SOLUCIONAR A CRISE ECONÔMICA? 
TOTAL GERAL 
A opção mais citada pelos jovens aponta o 
poder público como responsável por 
solucionar os problemas do país. Estes acreditam que a responsabilidade é 
tanto da população, como indivíduo 
e coletivo, quanto da iniciativa privada. 
3,35% 
24,12% 
25,24% 
47,29% 
Da iniciativa privada
De cada pessoa como indivíduo
Da população como coletivo
Do poder público
74 
RU Base: 1700 
QUANTO TEMPO PARA SOLUCIONAR? 
11,18% 
37,00% 37,12% 
9,59% 
5,12% 
Curtíssimo prazo: até 2
anos
Curto prazo: até 5 anos
Médio prazo: de 5 a 10
anos
Longo prazo: acima de 10
anos
Não vejo solução
TOTAL GERAL 
Não se pode negar o impacto da crise 
econômica: quase 75% acreditam que 
a solução requer um período 
de 5 a 10 anos. 
No entanto, apenas 5,12% dos jovens 
afirmam não haver solução para a crise. 
A CRISE 
POLÍTICA 
76 
RU 
A POLÍTICA NA VISÃO DO JOVEM TOTAL GERAL 
Base: 1700 
2,35% 
27,41% 
70,24% 
Algo distante; envolve apenas políticos, e eu não
quero nem chegar perto
Algo que envolve a sociedade, mas eu não
entendo muito
Algo próximo; tem a ver comigo, por isso procuro
me inteirar cada vez mais
Chama atenção que a maioria dos jovens busca inteirar-se cada vez mais a respeito de política, 
visto que consideram o tema algo próximo de sua realidade. 
 Apenas 2,35% declaram não ter interesse em se inteirar sobre política: 
acreditam que se relaciona apenas a um grupo fechado. 
77 
RU Base: 1700 
COMO SE POSICIONAM? POR REGIÃO 
Em que pesem a turbulência ocorrida desde 
2013 e a crise política de 2016, ainda é 
marcante uma tendência à esquerda, 
somando 46,59% da amostra. 
15,65% 
13,12% 
25,71% 
20,88% 
8,88% 
9,00% 
6,76% 
Não sei me posicionar
Sou apolítico
Esquerda
Centro-Esquerda
Centro
Centro-Direita
Direita
TOTAL GERAL 
7
,1
4
%
 
5
,8
5
%
 
8
,2
2
%
 
1
0
,8
9
%
 
8
,9
7
%
 
8
,6
7
%
 
2
1
,1
8
%
 
2
0
,1
6
%
 
2
5
,1
7
%
 
2
7
,0
2
%
 
1
2
,2
1
%
 
1
5
,3
2
%
 
1
7
,1
1
%
 
1
2
,1
0
%
 
De 18 a 24 anos De 25 a 34 anos
Direita
Centro-Direita
Centro
Centro-Esquerda
Esquerda
Sou apolítico
Não sei me posicionar
A faixa de 18/24 apresenta 
maior indecisão em relação ao 
posicionamento quando comparada 
à faixa 25/34. 
78 
RM 
TOTAL GERAL 
Quase 30% da amostra declaram ter decidido 
sozinhos, demonstrando uma certa autonomia. 
7,74% 
13,74% 
18,69% 
22,04% 
26,92% 
29,57% 
29,57% 
70,22% 
Mídia
Ídolos/Formadores
de Opinião
Políticos
Família
Amigos
Professores
Ninguém/Decidi
Sozinho
Experiência de Vida
Base: 1434 
INFLUÊNCIAS NA POSIÇÃO POLÍTICA 
Nas influências externas, destacam-se grupos de 
maior vínculo afetivo, tais como: 
Professores, Amigos e Família. 
É a Experiência de Vida, resultante do 
somatório de aspectos internos e externos, 
que possui o maior percentual de influência entre os 
jovens que se posicionam politicamente. 
RESULTADO DE TUDO ISSO... 
CHAMA ATENÇÃO 
FUTURO 
E O JOVEM 
63,35% 
36,65% 
80 
RU 
ONDE SE VÊ DAQUI A 10 ANOS? 
A maioria dos jovens se vê no Brasil daqui a 10 anos. 
TOTAL GERAL 
No Brasil 
No Exterior 
Base: 1700 
Entretanto, não se pode descartar a parcela de quase 40% dos jovens 
 que desejam migrar para o exterior. 
15,87% 
18,27% 
23,56% 
26,76% 
39,42% 
48,40% 
Austrália
Países Escandinavos
Alemanha
Reino Unido
Estados Unidos da América
Canadá
81 
RM Base: 623 
PAÍSES DE PREFERÊNCIA TOTAL GERAL 
O maior destaque é o Canadá, mais recente na 
rota dos brasileiros, talvez pelas oportunidades e 
pela imigração facilitada em busca de 
qualidade de vida. 
Os principais destinos para os jovens 
que pretendem sair do Brasil são 
países anglo-saxões, vistos como uma 
possibilidade de fuga e busca de realização. 
De todo modo, não deixam de aparecer destinos considerados tradicionais, 
como Estados Unidos e Reino Unido. 
82 
RM Base: 623 
POR REGIÃO PAÍSES DE PREFERÊNCIA 
Na região Norte, há destaque para o 
interesse pela Alemanha e, no 
Centro-Oeste, pelos 
Países Escandinavos. 
17,78% 
17,44% 
5,36% 
15,87% 
18,18% 
31,11% 
15,12% 
14,29% 
18,25% 
21,21% 
20,00% 
25,58% 
30,36% 
22,62% 
20,20% 
22,22% 
28,49% 
25,00% 
24,21% 
33,33% 
40,00% 
42,44% 
30,36% 
40,48% 
36,36% 
53,33% 
44,19% 
57,14%52,38% 
38,38% 
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Canadá
Estados Unidos da
América
Reino Unido
Alemanha
Países
Escandinavos
Austrália
FUGINDO DO PADRÃO... 
36,82% 
63,18% 
83 
RU Base: 1700 
 O FUTURO DAQUI A 10 ANOS 
A força do empreendedorismo deve ser vista à luz de uma nova realidade: as empresas querem 
funcionários com ambição de crescer e desenvolver suas carreiras – e os jovens já sabem disso. 
TOTAL GERAL 
PROFISSIONALMENTE 
43,82% 
56,18% 
48,18% 
51,82% 
Emprego 
Público 
Iniciativa 
Privada 
Autônomo 
Empregado 
Empreendedor 
Funcionário 
Segundo a amostra, prepondera o desejo 
de ingressar no ambiente profissional 
atuando como empregado em uma 
organização da iniciativa privada. 
Novos formatos de emprego, que retiraram 
as paredes das empresas, bem como 
novas profissões que vêm surgindo, 
podem explicar este comportamento. 
84 
RU Base: 1700 
Apesar das diferenças, 
em aspectos afetivos os jovens 
demonstram um perfil semelhante 
ao de outras gerações. 
Entretanto, há equilíbrio entre o aspecto relacionado ao desejo de ter filhos, 
 pois muitos não possuem esse interesse. 
TOTAL GERAL 
PESSOALMENTE 
Solteiro/Sem 
Compromisso 
Em uma 
relação/Com 
compromisso 
Sem Filhos 
Com filhos 
Viajando pelo 
Mundo 
Estabelecido 
O FUTURO DAQUI A 10 ANOS 
Mantém-se o interesse em estar 
estabelecido, algo considerado 
tradicional. 
14,65% 
83,35% 
50,24% 49,76% 57,29% 42,71% 
11,82% 
88,18% 
85 
RU Base: 1700 
No futuro, o jovem deseja não depender financeiramente dos outros. 
FINANCEIRAMENTE 
Dependente 
Independente 
Rico 
Estabilizado 
Esbanjando 
Poupando 
5,41% 
TOTAL GERAL 
Influenciado pelo momento atual, o ato de poupar torna-se fundamental, 
assim como o conforto econômico resultante da estabilidade. 
O FUTURO DAQUI A 10 ANOS 
94,59% 
16,47% 
83,53% 
86 
RU Base: 1700 
CASO NADA DÊ CERTO... 
A maioria dos jovens relata que, se nada der certo, 
não vai desistir e sim 
procurar alternativas para, novamente, 
tentar atingir seus objetivos. 
TOTAL GERAL 
1,41% 
6,88% 
15,53% 
34,65% 
41,53% 
Gritar para pedir ajuda
Sair do país sem olhar para trás
Nunca parei para pensar
Lutar para manter o plano A a
qualquer custo
Respirar fundo e recomeçar do zero
POR REGIÃO 
1,55% 
1,70% 
0,69% 
0,98% 
2,47% 
4,65% 
5,74% 
6,90% 
7,29% 
9,05% 
17,83% 
12,77% 
8,97% 
16,97% 
19,34% 
33,33% 
38,09% 
44,14% 
31,56% 
32,10% 
42,64% 
41,70% 
39,31% 
43,20% 
37,04% 
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Respirar fundo e
recomeçar do zero
Lutar para manter o
plano A a qualquer
custo
Nunca parei para
pensar
Sair do país sem olhar
para trás
Gritar para pedir
ajuda
A região Norte possui o maior 
 percentual individual de jovens que 
investiriam tudo para manter seu plano A. 
87 
RU Base: 1700 
O QUE FAZEM PARA O PAÍS MELHORAR 
O restante dos jovens, 
20% da amostra, afirma 
pensar somente em si. 
TOTAL GERAL 
6,18% 
73,65% 
20,18% 
Foco principalmente nos outros,
porque não existirá um Brasil
ideal com tanta desigualdade
Foco tanto em mim quanto no
próximo, porque esse Brasil
depende de uma construção
coletiva
Foco principalmente em mim,
nas minhas ambições, porque
meu futuro depende disso
Grande parte dos jovens (80%) diz ter 
uma visão coletiva por acreditar 
que apenas com um pensamento 
coletivo é possível haver 
mudanças no país. 
Partindo do que o brasileiro pode fazer para melhorar o país, o jovem acredita principalmente 
na educação e na conscientização de cada um. 
88 
RU Base: 1700 
PARA CHEGAR LÁ: QUAL A IMPORTÂNCIA DOS SEGUINTES ASPECTOS? 
TOTAL GERAL 
Cada um de nós fazer o seu papel no dia-a-dia 
Sermos um país mais educado 
Sermos cidadãos com direitos e deveres de verdade 
78,59% 
80,82% 
78,47% 
Direitos e Deveres: Totalmente Importante* 
* Em uma Escala de 1 a 5, na qual 1 é Nada Importante e 5 é Totalmente Importante. 
89 
RU Base: 1700 
PARA CHEGAR LÁ: QUAL A IMPORTÂNCIA DOS SEGUINTES ASPECTOS? 
TOTAL GERAL Sermos eleitores mais conscientes na hora de votar 
Termos menos corruptos em posição de comando 
Colocarmos mais políticos idealistas para ocupar cargos 
82,41% 
82,29% 
31,29% 
Aspectos Políticos: Totalmente Importante* 
Mas algo chama atenção: ainda que desejem 
menos corrupção em cargos de comando, 
não acreditam em políticos idealistas. 
Sobre aspectos relacionados à política, em 
busca da mudança, grande parte dos jovens 
reconhece a importância 
da conscientização no momento do voto. 
* Em uma Escala de 1 a 5, na qual 1 é Nada Importante e 5 é Totalmente Importante. 
As prioridades, na visão dos 
jovens, estão relacionadas a 
aspectos básicos que, no 
Brasil, não recebem 
tanto investimento. 
90 
RM Base: 1700 
PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO PAÍS POR REGIÃO 
Ainda há um segundo grupo 
com destaque para prioridades 
relacionadas a 
aspectos humanitários 
como Qualidade de Vida, 
Distribuição de Renda e Respeito 
aos direitos humanos. 
21,82% 
24,88% 
26,24% 
37,71% 
40,06% 
40,65% 
42,94% 
47,71% 
68,82% 
91,65% Educação
Saúde
Segurança Pública
Qualidade de Vida da População
Distribuição de Renda
Respeito aos Direitos Humanos e às Diferenças
Infraestrutura do País
Tecnologia e Inovação
Organização Política da Sociedade
Cultura
27,13% 
22,34% 
21,60% 
21,60% 
22,63% 
24,03% 
23,62% 
25,53% 
25,53% 
25,51% 
32,56% 
27,45% 
23,98% 
23,98% 
22,63% 
35,66% 
33,62% 
38,99% 
38,99% 
38,27% 
48,06% 
36,60% 
43,20% 
43,20% 
39,92% 
37,98% 
37,87% 
47,41% 
47,41% 
34,16% 
34,11% 
44,26% 
43,06% 
43,06% 
41,56% 
43,41% 
53,40% 
40,95% 
40,95% 
54,73% 
69,77% 
70,64% 
68,30% 
68,30% 
65,02% 
89,92% 
91,91% 
91,58% 
91,58% 
93,00% 
Centro-
Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Educação
Saúde
Segurança Pública
Qualidade de Vida da População
Distribuição de Renda
Respeito aos Direitos Humanos e às Diferenças
Infraestrutura do País
Tecnologia e Inovação
Organização Política da Sociedade
Cultura
91 
RM Base: 1700 
PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO PAÍS 
No Centro-Oeste, Respeito aos Direitos 
Humanos e às Diferenças. 
POR REGIÃO 
Algumas peculiaridades por região: 
No Sudeste e no Norte, Distribuição de Renda. 
No Nordeste, Qualidade de Vida. 
93 
QUEM EU SOU E QUEM É VOCÊ? 
+ da metade 
são solteiros 
+ de 70% 
são das 
classes B e C 
Em torno da metade exerce 
atividade remunerada 
+ de 75% estão na Universidade 
¼ deles são 
os primeiros 
universitários 
da família 
“Rock Estrela” – Leo Jaime (Leo Jaime) 
94 
ANDAR COM FÉ EU VOU? 
No mesmo sentido, esta pesquisa 
mostra que, seguindo uma espécie de 
tendência de “desdogmatização”, vista 
em vários aspectos do comportamento, 
com opções religiosas mais 
tradicionais sendo afetadas 
Dados do IBGE mostram que o 
Catolicismo tem enfrentado uma 
queda no número de fiéis 
“Andar com Fé” – Gilberto Gil (Gilberto Gil) 
80% 
POSSUEM FÉ 60% 
POSSUEM RELIGIÃO 
MAS SOMENTE 
95 
NOSSO DEUS É UM SÓ, 
VÁRIOS NOMES PARA O MESMO CRIADOR 
“Bate a poeira” – Karol Conka (Karol Conká) 
O segmento Fé sem religião aparece para abrigar dois possíveis perfis: 
 
 
 
Jovens que acreditam 
 em Deus, mas 
não em uma 
Instituição religiosa 
FÉ SIM, RELIGIÃO NÃO 
 
 
 
Jovens que acreditam 
em uma religião, 
mas não se consideram 
praticantes 
REZO MAS NÃO 
VOU À IGREJA 
Como era de se esperar, os bebês digitais têm a internet 
como principal meio de informação 
96 
TODAS AS COISAS QUE EU VEJO ME PARECEM IGUAIS 
Entre os assuntos de interesse, diferentemente do que se pensava sobre a geração, 
destaca-se a política (47,4%) 
Aumento 
do interesse 
na busca por 
informação 
“Televisão” – Titãs (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Belloto) 
EXPLICADA PELA SOMA 
Aumento 
do volume e 
velocidade de 
informação 
Situação atual 
do país + = 
RESULTANDO NO 
Os jovens costumam interagir nas redes sociais,mas 
apenas quando indagados por assuntos 
que consideram relevantes 
97 
ALÔ, ALÔ, MARCIANO! AQUI QUEM FALA É DA TERRA 
Tanto a frequência de interação quanto o interesse por política 
são aspectos que aumentam conforme a idade 
“Alô, Alô, Marciano” – Elis Regina (Rita Lee e Roberto De Carvalho) 
Um dos motivos para a não interação da faixa de 18/24 
é o medo da alta exposição no meio virtual, 
considerada um obstáculo para os jovens 
CONSEQUÊNCIA DISSO... 
Os jovens se consideram engajados, mas 
não veem engajamento efetivo no outro 
98 
MUDAR O MUNDO DO SOFÁ DA SALA 
E POSTAR NO INSTA 
Há quem avalie o impacto de todo e 
qualquer engajamento como uma 
forma sincera de ajudar os outros 
No entanto, a maioria acredita que 
muitos utilizam o engajamento 
como forma de autopromoção 
“Convoque seu Buda” – Criolo (Criolo) 
O olhar para si aparece, confirmando uma característica dos jovens 
de serem autocentrados, já vista em edições anteriores desta pesquisa 
Há uma indecisão que se explica um 
pouco pelo momento atual do país, 
mas também pela histórica 
baixa autoestima do brasileiro* 
COMPLEXO DE VIRA-LATA 
O jovem não revela orgulho em ser brasileiro 
“Por "complexo de vira-lata“, entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às 
avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.” Nelson Rodrigues (1950) 
99 
ALERTA! 
Sistema Político 
100 
O MELHOR DO BRASIL É O BRASILEIRO? 
Sobre o governo: reconhecem a efetividade dos programas sociais, mas só veem 
chance de mudança se houver alterações em questões de política e estado 
Sistema de Educação 
Segurança 
Sistema de Saúde 
Diversidade Cultural 
Programas Sociais 
Modo de ser das pessoas 
O jovem brasileiro acredita em si e, para melhorar o país, pensa no básico 
Os jovens substituíram gastos menos essenciais: 
ENTRE RAZÕES E EMOÇÕES, A SAÍDA... 
Compra por impulso pela lista de desejos 
 A crise econômica mexeu, mas não em tudo 
Produto de marca pelo genérico 
Restaurante pela jantinha em casa 
Produto pronto pelo “faça você mesmo” 
Balada pelo Netflix 
Mesmo assim, a crise não provocou 
mudanças em aspectos básicos, como 
transporte, educação e saúde 
“Razões e Emoções” – NX Zero (Gee Rocha e Di Ferrero) 
101 
 TODOS JUNTOS SOMOS FORTES 
Apesar de uma das marcas do jovem atual 
ser a vontade de resolver tudo 
rápido, ainda há uma parcela que 
optou por esperar sentada 
até que o governo resolva tudo 
A solução para a crise econômica é uma 
soma de esforços entre o indivíduo, 
o povo e a iniciativa privada 
“Todos Juntos” – Os Saltimbancos (Luiz Enriquez & Sérgio Bardotti / Versão: Chico Buarque) 
102 
Buscam se inteirar diariamente, 
principalmente a faixa de 25/34 anos 
IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PRA VIVER 
Até mesmo pela turbulência, 
a política está presente no cotidiano 
dos jovens brasileiros 
 
 
Na hora de 
decidir pela 
posição política, 
a experiência de 
vida é a que 
mais conta, 
deixando de 
lado aspectos 
externos, como 
a mídia 
“Ideologia” – Cazuza (Cazuza e Roberto Frejat) 
DEVIDO AOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS, 
ALGO QUE ATÉ CERTO PONTO SURPREENDE... 
103 
Há uma tendência de esquerda 
entre os jovens 
QUANTA 
CONFIANÇA... 
Só pensa 
em si! 
JÁ ANUNCIAS A HORA DE PARTIDA, 
SEM SABER MESMO O RUMO QUE IRÁS TOMAR 
Acreditam que a realização pessoal 
somente será possível fora do país 
Boa parte dos jovens na amostra 
pretende sair do país 
daqui a 10 anos 
NOVIDADES 
DESTINOS TRADICIONAIS 
PRINCIPAIS DESTINOS 
Estados Unidos 
Reino Unido 
Canadá 
Alemanha 
Aspectos 
considerados 
deficientes 
no país podem 
influenciar 
 a fuga para outros 
países 
“O Mundo É Um Moinho” – Cartola (Cartola) 
104 
Não 
necessariamente 
com filhos 
AMANHÃ SERÁ UM LINDO DIA? 
Daqui a 10 anos, a maioria se imagina: 
Iniciativa Privada 
Por outro lado, não 
é desprezível a 
parcela de jovens 
que tem interesse 
em empreender 
Compromissado Independente 
Estabilizado 
e não rico 
Poupando 
e não esbanjando 
Empregado 
Enraizado 
e não viajando pelo 
mundo 
“Amanhã” – Guilherme Arantes (Guilherme Arantes) 
PESSOALMENTE PROFISSIONALMENTE FINANCEIRAMENTE 
105 
Querem 
a garantia de 
um emprego, 
mas sabem que 
precisam 
correr atrás 
para alcançar o 
que desejam 
para o futuro 
RESUMINDO 
VIVEMOS ESPERANDO DIAS MELHORES 
Se nada der certo, a maioria 
dos jovens pretende 
lutar para manter seu plano A 
a qualquer custo 
Entre os que 
não se imaginam 
no Brasil daqui a 
10 anos, qualquer 
empecilho é motivo 
para justificar a 
ideia de 
fugir do país 
sem olhar para trás 
Por não saberem 
lidar com a 
frustração 
de um plano A 
não se realizar, 
é comum que não 
parem para pensar 
em plano B 
106 
“Dias Melhores” – Jota Quest (Rogério Flausino) 
POR OUTRO LADO 
Da conscientização não só na 
hora do voto, mas no dia-a-dia 
SE ESSA RUA FOSSE MINHA 
Sendo os jovens os responsáveis 
pelo futuro do país, 
eles priorizam o investimento: 
De um pensamento coletivo, 
voltado às minorias, a partir do 
incentivo a programas sociais, 
já considerados um 
aspecto positivo no país 
Em aspectos básicos, 
necessários para o 
desenvolvimento de 
qualquer país, como o tripé: 
Saúde, Educação e 
Segurança 
PARA ISSO 
PRECISAMOS... 
Em contraponto, não acreditam na possibilidade de haver políticos idealistas que façam o país melhorar 
Ser cidadãos com 
direitos e deveres de verdade 
107 
Domínio Público 
Participação 
em causas sociais 
Apoio à liberdade e ao respeito 
Pensamento coletivo 
Afinal, o que essa gente quer do Brasil? 
Mais qualidade de vida 
QUE PAÍS É ESSE? 
Mais politização e 
menos corrupção 
Mais fé e menos religiões 
Menos individualismo 
Menos consumismo e mais poupança 
108 
“Que País é Esse?” – Legião Urbana (Renato Russo) 
109 
Engajamento e informação ON + OFF 
Investimento em aspectos básicos: 
Educação, Saúde e Segurança 
Incentivo a Programas Sociais 
Cada um fazendo o seu papel para a 
construção de um país melhor 
Através de... 
BRASIL, MOSTRA TUA CARA 
“Brasil” – Cazuza (Cazuza/George Israel/Nilo Roméro) 
NÃO PRECISAMOS SABER PRA ONDE 
VAMOS, NÓS SÓ PRECISAMOS IR? 
110 
O Brasil estará na mão desta geração em breve. 
No entanto, como construir uma nação plural 
se dependemos de gente que acredita em si, 
mas não confia no outro? 
Se foi assim que chegamos até aqui, talvez o caminho não seja este! 
“Infinita Highway” – Engenheiros do Hawaii (Humberto Gessinger) 
O futuro passa por esta resposta. 
Equipe de Pesquisa 
Amanda de Albuquerque Cerioli 
Carla dos Santos Bohrer 
Eduardo Malfati Rodrigues 
Elisandra Lorenzi Bettega 
Graziele Gampe Bonness 
Guilherme Radaelli 
Leonardo Couto Cosner 
Roberta da Silva Pujol 
Realização 
Núcleo de Pesquisa do Espaço Experiência 
Coordenação de Núcleo 
Prof. Me. Ilton Teitelbaum 
 
Coordenação do Espaço Experiência 
Profa. Dra. Paula Regina Puhl

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