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Identificar e descrever comportamentos e expectativas do jovem brasileiro em relação ao seu futuro e ao país que deseja construir. OBJETIVO GERAL 2 • Caracterizar o público em termos sociodemográficos e comportamentais; • Descrever a perspectiva do público-alvo sobre o contexto social, político e econômico do país; • Avaliar o nível de engajamento dos jovens em causas sociais, ambientais, políticas, etc.; • Identificar frustrações e esperanças que caracterizam a relação do jovem com o país; • Avaliar a capacidade dos jovens de projetar uma visão de futuro; • Definir o conceito de satisfação pessoal no futuro do jovem, descrevendo suas aspirações profissionais, financeiras e de autorrealização; • Identificar pontos de conflito e/ou convergência entre aspirações pessoais e sonhos para o país; • Investigar como os jovens lidam com obstáculos que dificultam seus objetivos de vida, levando em conta aspectos como desistência, mudança de rumo e persistência; • Identificar qual o modelo de país desejado pelos jovens e suas expectativas para o futuro do Brasil; • Caracterizar, dentro do modelo idealizado pelos jovens, o que é de fato possível de realizar no período projetado por eles, além de segmentar os papeis da sociedade e do indivíduo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 FLUXO DE TRABALHO 4 ETAPA 1: PRELIMINAR ETAPA 2: INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA ETAPA 3: DESCRIÇÃO QUANTITATIVA DESK RESEARCH + ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE PRESENCIAIS E POR SKYPE 01 Especialista – Administração 01 Especialista – Comunicação Social 01 Especialista – Psicologia Período de Coleta: 09/11/15 a 02/03/16 1700 QUESTIONÁRIOS DE AUTOPREENCHIMENTO Período de Coleta: 25/05/16 a 30/06/16 ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE 07 Jovens na faixa de 18\24 anos de diversas regiões 10 Jovens na faixa de 25\34 anos de diversas regiões Período de coleta: 14/04/16 a 23/06/16 COLETA QUANTITATIVA O questionário eletrônico: ● Foram desenvolvidas 40 perguntas, englobando dados básicos, visões sobre o país, ambições e futuro. ● Para o desenvolvimento do questionário, utilizamos a ferramenta disponível no pacote Google Docs. ● Para tornar viável a coleta, entramos em contato com comunidades universitárias e pessoas de referência em cada praça, buscando parcerias. ● O questionário esteve no ar entre 25/05 a 30/06, com divulgação por redes sociais (Facebook e Twitter) e e-mail. Segmentação demográfica: jovens brasileiros, com idades de 18/24 e 25/34. Abrangência geográfica: 1700 respondentes divididos proporcionalmente por região no Brasil. 5 QUADRO AMOSTRAL 6 REGIÃO POPULAÇÃO ABSOLUTA* PARTICIPAÇÃO RELATIVA RESPONDENTES NA AMOSTRA CENTRO-OESTE 15.442.232,00 7,6% 129 NORDESTE 56.560.081,00 27,7% 470 NORTE 17.472.636,00 8,5% 145 SUDESTE 85.745.520,00 41,9% 713 SUL 29.230.180,00 14,3% 243 TOTAL GERAL 204.450.649,00 100,00% 1700 Amostra total: 1700 respondentes válidos (erro amostral estimado em 2,4% a partir de intervalo de confiança fixado em 95,5%) * FONTE: caraftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2014/estimativas_2014_TCU.pdfs/ • Segundo dados do IBGE, 26,9% da população brasileira está na faixa etária dos 18 aos 33 anos, totalizando aproximadamente 55 milhões de pessoas (Estimativa); CONCEITO DE GERAÇÃO • A noção de geração permite fazer referência ao conjunto de pessoas que, por terem nascido no mesmo período histórico, receberam ensinamentos e estímulos culturais e sociais similares e, por conseguinte, têm gostos, comportamentos e interesses em comum. GERAÇÃO Y • É a juventude entre 18-34 anos que nasceu na época de “boom” da internet, entre 1980 e 1995. Reconhecidos como Geração do Milênio, Internet ou Digital, são jovens interessados pelo novo e acostumados a mudar continuamente. FONTE: http://brasileiros.com.br/2013/12/geracao-y-quem-sao-esses-caras/ http://conceito.de/geracao#ixzz42tpKKUBS http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/11/pesquisa-inedita-traca-o-perfil-do-jovem-brasileiro-da-geracao-y.html A GERAÇÃO 8 • Segundo especialistas, o termo “Geração Y” é considerado generalizado e não representa a diversidade dos jovens nascidos a partir da década de 80 – o que, segundo um especialista: • Existe o consenso de que, uma melhor forma de classificá-los seria como “jovens”, pois algumas características percebidas no “jovem de hoje” são mais fruto de um contexto do que características de uma determinada geração. CONCEITO DE JUVENTUDE • De maneira resumida, pode-se considerar que “ser jovem é viver um ‘contato original’ com a herança social e cultural, constituído não apenas por uma mudança social, mas por fatores biológicos” (Sousa, 2006). FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS http://www.ufrgs.br/e-psico/subjetivacao/tempo/juventude-texto.html “Cria um modo de vida que não é de todas as pessoas e faz algumas pessoas acreditarem que este é o modo de vida certo.” Sidinei R. de Oliveira (Professor – UFRGS) A JUVENTUDE 9 A juventude representa um grupo influenciado em termos culturais, históricos e demográficos; É vista como mecanismo de mudança social, e os jovens vistos como líderes de novas tendências e responsáveis pelo futuro do país. A JUVENTUDE 10 • Em sua realidade, ligada diretamente à necessidade de informação imediata, o jovem se caracteriza pela ansiedade e, consequentemente, pelo contato constante com a tecnologia. • Os jovens possuem as informações na “palma da mão”, com seus aparelhos tecnológicos, o que os torna, de alguma maneira, limitados. • Devido à velocidade de informação, o jovem tende a se ater somente às manchetes, e usa desta superficialidade para construir sua opinião, que se torna rasa, devido ao não aprofundamento nos fatos e acontecimentos do país. FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. “Ele tem totalmente à disposição a tecnologia que permite que ele adquira informação, mas ele não guardou essa informação, então ele não pra que serve; ele vai se tornando cada vez mais limitado, principalmente aos olhos das empresas. Uma das características é uma superficialidade.” Sidnei Oliveira(Escritor) PERFIL DO JOVEM 11 FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-defeitos-da-geracao-y-que-podem-virar-qualidades http://www.salesiano.org.br/site/fotos/midia/879f3152.pdf PERFIL DO JOVEM SEUS MAIORES MEDOS Devido à arrogância e à autoconfiança, o ego do jovem acaba inflado e seus maiores medos referem-se a sua imagem: humilhação dentro e fora das redes sociais, bullying por serem diferentes. A superproteção de seus pais os deixou inseguros e, graças a isso, desenvolveram medos da solidão e de ficarem sempre como última escolha. Por estarem acostumados a fazer diversas coisas ao mesmo tempo, muitas vezes os jovens não se preocupam com resultados. Portanto, têm medo de não ser bons em algo específico. 12 • Segundo o último censo do IBGE, 37% da população brasileira nasceu entre 1978 e 1990. São 71 milhões de pessoas que consomem, em média, R$380 bilhões de reais por ano (cerca de R$5.400 per capita). • Boa parte desse consumo se concentra em eletrônicos, bebidas, cosméticos, roupa, gastronomia, viagens e balada. Ou seja, consumo diretamente relacionado ao prazer. FONTE: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-fatos-sobre-o-comportamento-dos-jovens-brasileiros#2 http://www.agenciaduplo.com.br/infografico-geracao-y/ HÁBITOS DE CONSUMO E LAZER DO JOVEM 13 FONTE: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/10-fatos-sobre-o-comportamento-dos-jovens-brasileiros#2. http://www.agenciaduplo.com.br/infografico-geracao-y/ HÁBITOS DE CONSUMO E LAZER • A Geração Y viu o mundo todo se conectar e se transformar em uma grande aldeia global. • Essas mudanças tiveram como consequênciao surgimento de novos hábitos voltados à comunicação e ao consumo de informação. A mobilidade, a instantaneidade e as infinitas possibilidades que a Internet oferece permitiram a construção de indivíduos plurais, dinâmicos, mutáveis de acordo com interesses e necessidades, com personalidades múltiplas. DO JOVEM 14 FONTE: Netnografia realizada pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS ERA DIGITAL • A internet é prática, cômoda e imediata; através dela, a manifestação dos jovens é maior do que nas ruas. Isto traz à tona uma característica muito marcante da geração Y: o imediatismo, a vontade de saber de tudo no momento em que o fato ocorreu. Exemplos de páginas por onde os jovens se expressam são as páginas “Socialista de iPhone” (de direita) e “Socialista Morena”(de esquerda). Usam páginas que, por vezes, através de sátiras, defendem ou se opõem a algum partido político, governante ou ideologia. 15 FONTE: Netnografia realizada pelo Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS Outro atributo dessa geração, que foi criada com a internet, é que eles protestam muito nas redes sociais; por isso, acabam se engajando menos em causas reais. De todo modo, tiveram participação ativa em momentos importantes da história recente do Brasil. 16 ENGAJAMENTO DO JOVEM A falta de envolvimento do jovem se justifica, pois acreditam que o problema não é seu; eles sentem necessidade de identificação com a causa, pensando de forma mais individual. “Infelizmente, hoje, uma minoria dos jovens se envolve, avalia o cenário e se posiciona. Os que fazem isso são aqueles que já alcançaram uma maturidade pessoal diferenciada e normalmente são os que realmente fazem diferença em suas atividades.” Sidnei Oliveira (Escritor) 17 ● A geração atual luta por ideais diferentes das gerações anteriores, com foco principal nos direitos dos homossexuais, das mulheres e na desigualdade social. FONTES: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2016/04/13/jovem-nao-da-mais-para-se-omiti http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/os-jovens-fazem-revolucao-mas-tem-de-atuar-no-governo-tambem-diz-pesquisador-do-mit.html http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2016/04/13/jovem-nao-da-mais-para-se-omitir/ http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/06/os-jovens-fazem-revolucao-mas-tem-de-atuar-no-governo-tambem-diz-pesquisador-do-mit.html Fonte: Núcleo de Tendências e Pesquisa do Espaço Experiência FAMECOS/PUCRS 18 FONTE: http://exame.abril.com.br/negocios/dino/noticias/arie-halpern-a-geracao-y-no-mercado-de-trabalho.shtml • Segundo relatório do Bank of America, em 2025, os jovens da geração Y serão responsáveis por 75% da força mundial de trabalho. O perfil dos jovens dessa geração, que realizam múltiplas tarefas sem grandes dificuldades, é ditado pela busca constante de oportunidades. Para eles, o crescimento profissional caminha junto ao pessoal. Querem trabalhar em ambientes flexíveis e que, de certa maneira, impactem positivamente a sociedade em que vivem. O perfil, embora generalista, revela uma característica aflorada dessa geração: eles dizem saber como deve ser o local de trabalho dos "sonhos". MERCADO DE TRABALHO O JOVEM 19 FONTE: https://www.linkedin.com/pulse/por-que-os-jovens-profissionais-da-gera%C3%A7%C3%A3o-y-est%C3%A3o-ana-colombia • Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, e expert em GYPSYs (em português, “Yuppies Especiais e Protagonistas da Geração Y”), fez uma pesquisa onde conclui que a geração Y tem “expectativas fora da realidade, uma grande resistência em aceitar críticas negativas e uma visão inflada sobre si mesmo”. “Uma grande fonte de frustrações de pessoas com forte senso de grandeza são as expectativas não alcançadas. Elas geralmente se sentem merecedoras de respeito e recompensas que não estão de acordo com seus níveis de habilidade e esforço, e talvez não obtenham o nível de respeito e recompensa que estão esperando”. MERCADO DE TRABALHO AS FRUSTRAÇÕES DO JOVEM 20 • Segundo reportagem da revista EXAME, os maiores medos da Geração Y referentes ao mercado de trabalho são: • Não realizar objetivos de carreiras; • Ficar estagnado e sem oportunidade de desenvolvimento; • Não encontrar um emprego que combine com sua personalidade; • Ter um desempenho inferior ao esperado. MERCADO DE TRABALHO MEDOS E ANSEIOS DO JOVEM FONTE: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-14-maiores-temores-do-jovem-brasileiro-sobre-a-carreira https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/d7/8d/23/d78d23748a431131ce4ffb156aed8e26.jpg 21 FONTE: http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2016/02/jovens-valorizam-horario-flexivel-e-plano-de-carreira-mostra-pesquisa.html Algumas características do ambiente de trabalho almejado: 1) Plano de carreira bem estruturado - 66% 2) Pacote de benefícios diversos - 57% 3) Horários flexíveis de trabalho - 37% 4) Reputação positiva da companhia - 33% "A geração Y tem valores diferentes. Para eles, não basta apenas ter um bom cargo e salário. Isso é importante também, mas não é tudo. Os jovens estão de olho nas empresas que procuram tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Para eles, muitas vezes a vida corporativa e de trabalho formal parece pouco atrativa. Restrições de comportamento e horário, por exemplo, que condicionaram a vida de seus pais, soam ultrapassados“. Ricardo Haag (Diretor da Page Personnel) MERCADO DE TRABALHO ASPIRAÇÕES DO JOVEM 22 • Esses jovens cresceram em um período de prosperidade econômica. Pelo fato de mudarem constantemente de emprego, levaram até as empresas a pensarem em estratégias para segurar talentos. • Agora, porém, eles vivem sua primeira crise econômica e, como consequência, a alta na taxa de desemprego no país, que aumenta principalmente entre os jovens. FONTES: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/crise-leva-geracao-y-enfrentar-desemprego-pela-primeira-vez.html Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. CRISE DO DESEMPREGO “O jovem tem pouco planejamento econômico e não sabe lidar com a estabilidade econômica. Ele está se endividando. É um trabalhador, tem um discurso de que quer qualidade de vida, mas é um dos que mais trabalham no mundo. A partir do término do ensino médio no Brasil, se tu não tiver no mercado de trabalho há um desconforto, uma cobrança da família enquanto tu não começa a trabalhar.” Sidinei R. de Oliveira (Professor - UFRGS) E O JOVEM 23 FONTE: g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/crise-leva-geracao-y-enfrentar-desemprego-pela-primeira-vez.html http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/06/geracao-y-economiza-mais-e-tem-menos-dividas-do-que-geracao-anterior-na-mesma-idade.html 24 25 Socialmente falando, houve uma evolução. O jovem passou a se preocupar mais com a sociedade e com o planeta. Conquistaram liberdade, quebraram tabus e ainda lutam contra preconceitos. Eles se tornaram mais individualistas, acomodados e críticos. Preocupam-se mais com o ser o que o ter, vivem o presente e têm uma visão de futuro muito curta. FONTE: https://timedotcom.files.wordpress.com/2014/01/1101130520_600.jpg?quality=75&strip=color&w=407 26 • Segundo uma pesquisa realizada em 2011, pelo Instituto Akatu e pela Indicator Opinião Pública, o Brasil deve se orgulhar do nível de conscientização e compromisso com mudança de seus jovens. É um sinal de esperança sobre o qual os governos e a indústria podem se basear. • Aparentemente, uma classe de consumidores globais está emergindo, compartilhando não apenas os mesmos padrões de consumo, mas também os mesmos ideais por um mundo melhor. FONTE: http://www.akatu.org.br/Content/Akatu/Arquivos/file/Publicacoes/26-PesquisaJovemConsumoSustentavel.pdfhttp://ambientalsustentavel.org/2011/mulheres-tem-habitos-mais-sustentaveis-do-que-os-homens/ FUTURO O JOVEM E O CONSUMO SUSTENTÁVEL Segundo a pesquisa, em todos os lugares os consumidores estão cada vez mais dispostos a fazer escolhas mais sustentáveis e pedindo para ser incluídos no “mundo por trás do produto”. 27 • O futuro revela um jovem propenso a ter o seu próprio negócio. Um dos caminhos a serem trilhados passa pelo meio que ele mais domina: o ambiente digital. Então, as empresas estão deixando de ter “quatro paredes” e, cada vez mais, adotam o mundo digital como a matriz de seu serviço. FONTE: Entrevistas em profundidade, concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUC-RS. http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/03/numero-de-escritorios-compartilhados-aumenta-nos-ultimos-cinco-anos.html FUTURO NOVOS FORMATOS NO MERCADO DE TRABALHO O novo panorama de mercado de trabalho inclui: Coworking; Home Office; Empreendedorismo. 28 • Uma pesquisa realizada em 2013 pelo programa de empreendedorismo Global Entrepreneurship Monitor mostrou que o Brasil está em 13º lugar na posição de ranking mundial em empreendedorismo. Segundo o levantamento, o que motiva muitos dos empreendedores é a busca de independência em uma atividade genuína, característica que está muito presente nos jovens. • Os jovens brasileiros desejam empreender e ter o próprio negócio. É o que revela a quinta pesquisa “Perfil do LIDE Futuro” realizada pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do LIDE Futuro, vertente do LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. Cerca de 80% dos entrevistados esperam se tornar empreendedores dentro de 10 anos. FONTE: http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2015-03-31/brasil-esta-no-topo-do-ranking-mundial-de-empreendedorismo.html http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82436-17141,00-O+JOVEM+EMPREENDEDOR+DE+HOJE.html http://exame.abril.com.br/pme/noticias/empreendedorismo-e-foco-de-jovens-brasileiros-diz-pesquisa FUTURO EMPREENDEDORISMO 29 Mais da metade dos jovens apontam como prioridade empreender nos próximos dois a quatro anos. Experiência em empresas foi a segunda opção, com 24% dos votos, seguida de vivência no exterior (11%) e formação acadêmica (9%). O principal obstáculo para aqueles que desejam se tornar empreendedores é ter um ambiente econômico favorável. Experiência, capital, contatos e capacitação foram os outros fatores apontados. FONTE: Entrevistas concedidas ao Núcleo de Tendências e Pesquisa da FAMECOS/PUCRS. “É um jovem que tem mais ambição que a geração anterior tinha. O que eu vejo daqui, com o aconselhamento de carreira, é que o pessoal que vai vir em seguida tem o perfil de querer ganhar bem, mas fazendo uma coisa que gosta.” Manoela Ziebell (Professora – PUCRS) 30 • Em geral, o jovem demonstra interesse em assuntos relacionados à sua área de atuação. – Além destes, se destacam assuntos como: política, esportes e entretenimento (cultura, moda, música, arte, etc.). • O meio em que mais buscam informações sobre seus assuntos de interesse é a internet, variando entre sites informativos, jornais on-line e redes sociais. – Ainda há presença de meios tradicionais, como livros, revistas e televisão, porém com menos adesão na comparação com o meio virtual. “Acabo me envolvendo mais com política, por mais que não seja meu tema favorito, por estar sempre borbulhando.” Laura, 19. 32 INFORMAÇÃO E ATUAÇÃO ASSUNTOS DE INTERESSE “As questões da minha área me interessam, procuro sempre me manter informado.” Rafael, 21. “Normalmente eu pesquiso na internet, em portais de notícias.” Rafael, 21. “80% internet, 20% outros meios.” Felipe, 28. • Os entrevistados revelaram não ter o costume de opinar nas redes sociais, pois acreditam que a internet é um meio com grande alcance, o que consideram muita exposição. • Comportam-se, na maioria das vezes, como observadores, interagindo apenas em grupos fechados ou quando são indagados sobre a sua opinião. • Acabam utilizando a rede social como meio de informação, e não como maneira de expressar opinião. A maioria dos jovens nota que qualquer forma de engajamento tem impacto na vida social, tanto online quanto off-line. 33 INFORMAÇÃO E ATUAÇÃO ENGAJAMENTO ONLINE x OFFLINE • Grande parte dos entrevistados também diz que não costuma se engajar presencialmente em causas sociais. • Justificam sua não participação por falta de tempo e por não se sentirem representados em certos movimentos (extremistas). • Estes mesmos jovens acreditam que mudanças podem surgir de pequenos atos, mas isso não os faz aderir às causas. ONLINE OFFLINE • A maioria dos jovens entrevistados revelou não sentir orgulho em ser brasileiro: acreditam que a parcela de aspectos negativos se sobrepõe aos aspectos positivos do país. • Em função do período atual, a esperança dos entrevistados em melhorar o Brasil diminuiu e, para uma pequena parte, tornou-se nula. • Os jovens que se consideraram orgulhosos afirmam perceber os pontos negativos do país, mas preservam o sentimento positivo principalmente por questões de pertencimento/nacionalismo. “Eu nasci aqui, tenho que defender minha terra. Tem problema? Tem; mas eu gosto de ser brasileiro.” Raphael, 21. 34 O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS ORGULHO EM SER BRASILEIRO “Minha visão é muito otimista, mas na situação atual do país estou chegando à conclusão de que eu sinto menos orgulho.” Felipe, 28. “Nos tempos de hoje é muito difícil. Acho que me orgulharia mais de pertencer à outras culturas.” Erica, 32. • Em geral, o jovem considera a crise um período de transformação, por gerar amadurecimento e aprendizado: – Há um aumento no interesse das pessoas por informação e discussão de ideias, em busca de soluções. • Segundo o público, transformações não deveriam depender essencialmente de crises; poderiam surgir de mobilizações na sociedade. – Portanto, uma crise não é considerada elemento necessário para a mudança. 35 O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS CRISES COMO FORMA DE TRANSFORMAÇÃO “Essa vontade de mudança é uma tendência. Com crise ou sem crise, ela ia vir à tona.” Laura, 19. “Você precisa passar por um período de instabilidade para ver os erros e tentar corrigi-los em um tempo hábil.” Paulo, 28. “A crise não deveria ser necessária pra se chegar à mudança.” Raul, 25. “Acho que toda crise é uma oportunidade, porque a inovação surge dela e o amadurecimento também.” Deise, 33. 36 O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO BRASIL • Para os entrevistados, o país tem condições para desenvolvimento; entre os aspectos citados, são considerados positivos: – A riqueza cultural (música, gastronomia, costumes); – Modo de ser das pessoas (povo carismático, receptivo e capaz de fazer acontecer); – Movimentos de inclusão social (FIES, PROUNI, Bolsa Família). POSITIVOS NEGATIVOS “A organização das instituições é péssima, talvez pelo povo não ter aprendido a bater de frente. A partir disso se desenrola o resto que não presta no país.” Renan, 25. “O que a gente se propõe a fazer, a gente faz melhor. A cultura também é diversa, muito rica, e o povo bem receptivo.” Paulo, 28. • Para os entrevistados, os aspectos negativos do Brasil são os que mais pesam. Entre eles, estão: – A má administração do país por parte de governantes, resultando na baixa qualidade de vida (sistemas de saúde, educação, política e segurança precários); – Corrupção, em grande e pequena escala; – Modo de ser das pessoas (povo individualista, trapaceiro, acomodado). • Em geral, os países mais admirados pelos jovens são: – Países Escandinavos (Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Ilhas Feroé e Islândia), pela educação; – Estados Unidos da América, pela capacidade de inovação; – Japão, pelodesenvolvimento tecnológico. • Outros países citados como exemplos foram a Alemanha (pela infraestrutura), a Inglaterra (pelo sistema político), o Canadá (pela qualidade de vida) e Portugal (pela hospitalidade). 37 O JOVEM E SUA VISÃO SOBRE O PAÍS EXEMPLOS A SE SEGUIR “O estilo de vida dos americanos, o sistema de ensino e principalmente a capacidade de inovação.” Carlo, 20. “O modo de organização dos Países Escandinavos; existe uma consciência provinda da educação. Eu admiro muito isso.” Denise, 23. “O Japão, pelo sistema de organização das instituições e pelo desenvolvimento tecnológico.” Paulo Roberto, 28. • Uma entrevistada revelou que escolheria o Brasil como o país que mais admira, apesar de todos os problemas, por não se imaginar em outra cultura. • Os jovens acreditam que, devido à crise econômica, o mercado de trabalho está mais seletivo; exigindo maior empenho do jovem no momento de ingresso no ambiente profissional. – Devido à alta procura, os profissionais mais requisitados nas empresas são aqueles com experiência no mercado. • A partir disso, alguns medos se destacaram na fala dos jovens, como o de se formar e não conseguir vaga no mercado de trabalho. – Um entrevistado mencionou o empreendedorismo como uma oportunidade para crescer na crise. 38 AMBIÇÕES MOMENTO ATUAL DO PAÍS - MERCADO DE TRABALHO “Você se forma e não sabe o que vai fazer, onde conseguir emprego e como vai se sustentar.” Rafael, 21. “Quem sofre são os jovens entrantes, que possuem pouca experiência no mercado.” Carlo, 20. “O momento é complicado para ingressar como empregado, mas muitas pessoas estão empreendendo.” Deise, 33. • A maioria dos entrevistados não percebe a crise econômica como algo que os atinja diretamente; porém, reconhecem o impacto à sua volta. – Para estes entrevistados, a crise afeta principalmente os luxos e, por isso, acabam substituindo gastos. • O restante dos entrevistados se divide em extremos: – Os que foram totalmente afetados em seus gastos básicos do dia-a-dia; – E os que não foram afetados e continuam com os mesmos hábitos. 39 AMBIÇÕES A 1ª CRISE ECONÔMICA DA GERAÇÃO “A gente acaba não percebendo, mas muita coisa mudou. Atualmente a gente para e pensa se vale a pena comprar algo, porque você tem que tomar cuidado; o mercado em geral está bem volátil.” Luis, 19. “Em relação a despesas, não teve mudança nenhuma; em relação à forma de ver as coisas, estou valorizando mais o meu trabalho, o meu dinheiro.” Felipe, 28. • Em geral, possuem uma visão otimista em relação ao que vem depois da crise; acreditam que o país vá se desenvolver. • Em termos amplos, os entrevistados desejam ser felizes, e a felicidade para eles se liga ao sucesso profissional e à estabilidade financeira, além do bem-estar e da independência. • Parte dos entrevistados tem interesse em sair do país, pois acreditam haver mais oportunidades de realização no exterior. – Para estes, caso permaneçam no Brasil, os concursos públicos são considerados uma garantia profissional, portanto, uma possibilidade. • Uma pequena parte dos entrevistados tem interesse pela carreira acadêmica, pois deseja ter um emprego que traga benefício próprio e ao próximo. 40 AMBIÇÕES AMBIÇÕES DE VIDA “Quero ter um emprego que faça a diferença não só para mim, mas para as outras pessoas também.” Rodrigo, 20. “Não faço questão de ganhar muito, mas quero ter condição para fazer minhas coisas sem depender de ninguém.” Rafael, 21. “Uma das possibilidades é sair do país, mas se o plano for ficar aqui, estou estudando para concursos públicos.” Érica, 32. • Em geral, os entrevistados acreditam que a realização de suas ambições depende, principalmente, de seu próprio esforço e dedicação, mas não desconsideram a importância de oportunidades externas (indicações, contatos, etc.): – Para isso, apostam na otimização de seu desempenho profissional. • Parte dos jovens entrevistados considera o país um fator influente para sua realização: – Esses têm o desejo de sair do Brasil em busca de oportunidades que o país não oferece. • O período de tempo estimado para a concretização de suas ambições varia conforme a idade, devido à bagagem de experiência e planejamento: – Jovens de 25/34 anos: até 5 anos para realizá-las; – Jovens de 18/24: de 10 a 15 anos para realizá-las. 41 AMBIÇÕES PARA REALIZÁ-LAS “Depende dos dois. A crise não quer dizer que tudo está perdido. Muita gente tira oportunidade dela.” Renan, 25. “Os meus pais sempre trabalhavam fora, eu me virei e estou aqui; acho realmente que é algo palpável, nada lúdico, de sonho.” Laura, 19. “De mim e, lógico, falando de emprego, do país também. Se as pessoas não estão bem financeiramente, o país não vai estar.” Érica, 32. • A maioria dos jovens se frustraria, em primeira instância, por não realizar suas ambições. – Esta frustração, entretanto, não é considerada um empecilho; mas sim um estímulo para a busca de novas metas. • Como segunda opção, destacam-se: – Lutar para manter o plano A a qualquer custo; – Pedir ajuda a algum familiar; – Sair do país em busca de novas oportunidades. • Uma pequena parcela dos entrevistados não possui planejamento de futuro, devido à instabilidade no cotidiano. 42 AMBIÇÕES SE NADA DER CERTO “Não. Vai dar certo.” Marina, 19. “Talvez, hoje, eu esteja vivendo uma frustração por não estar aonde eu imaginaria estar há um tempo atrás. As palavras que vão estar comigo sempre são „se reinventar.” Felipe, 28. “Continuar lutando, procurar formas de me profissionalizar e melhorar o meu trabalho. Desistir é para os fracos.” Thiery, 29. • Para os entrevistados, as principais diferenças entre a geração atual e as gerações anteriores estão ligadas a valores, a crenças e ao modo de levar a vida. 43 AMBIÇÕES DIFERENÇAS ENTRE GERAÇÕES • Nasceram em um período de menos oportunidades, quando eram necessários maiores esforços para construir seu futuro; • A prioridade das gerações foi, portanto, a estabilidade financeira; • Uma realização importante para a geração era casar e ter filhos, devido à necessidade de ter algo palpável para si e para as próximas gerações. • Devido à globalização e à velocidade de informação, a geração atual possui maior acesso à informação; acabam lendo muito, mas se aprofundando pouco; • Possuem maior liberdade de expressão, são menos conservadores e, portanto, aceitam melhor o diferente; • Querem muito, e querem logo; são impacientes, imediatistas. GERAÇÕES ANTERIORES GERAÇÃO ATUAL • Para os jovens entrevistados, a geração atual pretende deixar como legado a liberdade de ideias e uma sociedade mais igualitária. – Segundo eles, os jovens dessa geração são mais conscientizados e costumam se engajar em causas humanitárias e ambientais, uma geração com menos preconceitos. • A tecnologia segue como o marco da geração: – As mudanças constantes, proporcionadas pela tecnologia, fazem com que o jovem se torne mais dependente e superficial – esperam muito, mas fazem pouco por isso. 44 AMBIÇÕES LEGADO “Nossa geração quer deixar um legado, mas não sabe o que. Ela sonha demais, e faz menos.” Renan, 25. “O que eu gostaria que a juventude deixasse de legado é a garra, a força de viver e dizer que a minha geração se preocupou com a família e com as pessoas próximas.” Thiery,29. “Essa preocupação com as causas do mundo, questões sociais. Esses insights criativos vão aproximar as pessoas.” Érica, 32. • Em geral, os jovens entrevistados são otimistas em relação a seu futuro: – Têm como prioridade o trabalho; veem-se encaminhados e buscam primeiro a estabilização, para depois construir família. • Quando indagados sobre o futuro, o jovens demonstraram um posicionamento individualista, colocando-se sempre em primeiro lugar;• Pequena parte destes jovens não vê importância em se planejar, pois as mudanças são tantas e tão velozes que podem acarretar frustrações; • Uma solução para o crescimento profissional, caso o jovem não consiga atingir suas metas no Brasil, é deixar o país. 45 FUTURO COMO SE VÊ DAQUI A 10 ANOS “A gente não planeja porque tem quase certeza de que tudo vai mudar até o final.” Renan, 25. “Eu quero estar em um emprego estabilizado. Se eu vou estar casado, com casa própria, eu já não sei; não tenho em mente.” Raul, 25. “Tudo depende da carreira que eu escolher. Eu pretendo morar um tempo fora do país, mas não sei até onde isso é possível.” Denise, 23. • Para os jovens, o Brasil dos sonhos é um país com mais oportunidades de desenvolvimento econômico, intelectual e tecnológico: – Uma nação mais igualitária e consciente de suas responsabilidades, direitos e deveres; – Um Brasil livre de corrupção, em grande e pequena escala; – Um país com mais investimento em questões básicas, como educação, saúde e segurança, consideradas bases para o desenvolvimento. 46 FUTURO BRASIL DOS SONHOS “Respeitar o próximo em todas as circunstâncias; creio que isso ajuda a resolver quase todos os problemas que temos aqui.” Denise, 23. “Brasil de oportunidades, onde as empresas crescem, contratam e exportam com um olhar sustentável e menos voraz.” Deise, 33. “Um país onde ignorância e desigualdade social fossem zero. Esse seria o básico, junto de educação, saúde, entre outros.” Paulo, 28. A partir da idealização do Brasil, os jovens foram indagados em relação à possibilidade de construção deste país no futuro. • Neste sentido, a maioria dos jovens considera possível a transformação do Brasil: – Eles têm consciência, entretanto, de que a mudança exige tempo e esforço de ambas as partes, tanto do governo (reforma política) quanto da população (na própria atitude). • Acreditam que, apostando na educação das próximas gerações, haverá mudança no pensamento corrupto enraizado na sociedade. • Surge a ideia de que é papel exclusivo dos governantes pensar em soluções para a situação atual do país. 47 FUTURO É POSSÍVEL? COMO? “Basta escolhermos bem em quem vamos votar, estudar bem as pessoas que estão se candidatando.” Raul, 25. “Poderia começar por cada um de nós. A gente fala que o país é corrupto, mas nós mesmos fazemos pequenas corrupções sem perceber.” Thiery, 29. “Não acredito que vá mudar de uma hora pra outra, não é fácil mudar um conceito, uma ideia que está implementada no país.” Luis, 19. • Os jovens acreditam que, para recomeçar, devem ser priorizadas a educação de base, a saúde e a segurança: – Através do investimento no ambiente escolar, em novos métodos de ensino, os jovens creem em uma nação com mais respeito e empatia; buscando a conscientização da sociedade sobre seus direitos e deveres. • Outro ponto levantado, essencial para a mudança, é relacionado à política: – Os entrevistados revelam que os políticos deveriam assumir o cargo por vontade própria de mudança, a fim de representar os ideais do povo, e não apenas pelo interesse no retorno financeiro. 48 FUTURO E SE PUDÉSSEMOS RECOMEÇAR? “Os políticos não precisavam ganhar tanto, e o povo deveria ser mais consciente na hora de votar.” Thiery, 29. “Começar pela educação de base e pela saúde, em consequência a segurança, também. Temos que melhorar desde a base.” Paulo, 28. “Acho que a gente deveria deixar de ter posições de poder tão únicas, para ter um poder produzido por nós; e investir em educação.” Rodrigo, 20. CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA 49,00% 51,00% 1 ,5 0 % 3 ,3 6 % 5 ,5 4 % 6 9 ,8 7 % 8 2 ,7 0 % 1 8 ,3 7 % 1 0 ,2 7 % 8 ,4 0 % M H Nenhum dos gêneros Mulheres Homens Ambos os gêneros 70,82% 29,18% 51 IDADE GÊNERO INTERESSE POR GÊNERO RU Base: 1700 De 18 a 24 anos De 25 a 34 anos Homens Mulheres Diante dos novos cenários de gênero, há mais bissexuais no público feminino; e mais homossexuais no público masculino. O interesse pelo sexo oposto é maioria entre os respondentes, somando 76,41% da amostra geral. Entre aqueles que não se interessam por nenhum dos gêneros, o segmento masculino representa o dobro do segmento feminino. 5 7 ,5 6 % 3 7 ,1 0 % 5 ,6 5 % 5 ,2 4 % 3 3 ,6 4 % 3 1 ,4 5 % 2 ,9 9 % 2 5 ,6 0 % 0 ,1 7 % 0 ,6 0 % De 18 a 24 anos De 25 a 34 anos Solteiro (sem compromisso) Ficando Namorando Casado/União estável Divorciado/Separado 0,29% 9,59% 33,00% 5,53% 51,59% Divorciado/Separado Casado/União estável Namorando Ficando Solteiro (sem compromisso) Como era de se esperar, em função do próprio ciclo de vida, há um aumento de 22,61 pontos percentuais na faixa dos jovens de 25/34 anos que são casados ou mantêm união estável. Há um equilíbrio entre solteiros e compromissados. 52 ESTADO CIVIL RU Base: 1700 TOTAL GERAL POR IDADE Quase 60% da faixa de 18/24 anos ainda estão solteiros. 42,06% 14,71% 6,00% 14,82% 20,00% 2,41% Apenas estudo Apenas trabalho Estudo e faço estágio não remunerado Estudo e faço estágio remunerado Estudo e trabalho Não trabalho e não estudo/Sem atividade 53 ESCOLARIDADE 78,94% dos jovens se encontram no Ensino Superior e quase a metade deles (49,53%) declara exercer alguma atividade remunerada. Fruto de diversos fatores socioeconômicos dos últimos anos, mais de ¼ da amostra declara ser o primeiro universitário do grupo familiar. RU Base: 1700 OCUPAÇÃO ATUAL PRIMEIRO UNIVERSITÁRIO NA FAMÍLIA? 74,73% 25,27% Não Sim Base: 1547 TOTAL GERAL 0 ,6 5 % 1 ,1 8 % 7 ,1 8 % 6 0 ,8 2 % 1 8 ,1 2 % 1 2 ,0 6 % Até Ensino Fundamental Ensino Médio incompleto Ensino Médio completo Ensino Superior incompleto Ensino Superior completo Pós-Graduação 54 RENDA Respondentes: 1700 71,53% dos entrevistados estão nas classes B e C. * RU Base: 1700 4,82% 3,88% 7,65% 20,59% 25,94% 25,00% 12,12% Acima de R$20.000,00 Mais de R$15.000,00 a R$20.000,00 Mais de R$10.000,00 a R$15.000,00 Mais de R$5.000,00 a R$10.000,00 Mais de R$2.500,00 a R$5.000,00 Mais de R$1.000,00 a R$2.500,00 Até R$1.000,00 TOTAL GERAL POR REGIÃO Na região Nordeste, há o maior percentual de pessoas com renda mais baixa; enquanto Sul e CO apresentam maiores concentrações de jovens com rendas mais altas. 9,30% 3,83% 5,52% 3,65% 7,44% 4,65% 2,13% 3,45% 4,77% 4,55% 10,08% 4,04% 5,52% 9,54% 9,09% 19,38% 11,70% 15,86% 25,95% 25,62% 20,16% 25,96% 25,52% 26,65% 26,86% 25,58% 32,77% 31,72% 20,76% 18,18% 10,85% 19,57% 12,41% 8,70% 8,26% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Até R$1.000,00 Mais de R$1.000,00 a R$2.500,00 Mais de R$2.500,00 a R$5.000,00 Mais de R$5.000,00 a R$10.000,00 Mais de R$10.000,00 a R$15.000,00 Mais de R$15.000,00 a R$20.000,00 Acima de R$20.000,00 * Fonte: http://www.abep.org/criterio-brasil 55 RELIGIÃO RU Base: 1700 O segmento Fé sem Religião ocupa uma espécie de liderança na amostra pesquisada. Mesmo assim, vale destacar: 53,22% dos jovens declaram ainda seguir alguma vertente religiosa. Em termos de religião formal, o Catolicismo é aquela que tem mais adeptos na amostra. Aqui, cabe uma explicação: o segmento Fé sem religião obteve destaque na edição 2015 do projeto 18/34, momento em que, mesmo não sendo uma opção disponível, foi apontado espontaneamente por 6,7% dos respondentes. A partir disso, tornou-se uma opção disponível no questionário de 2016, representando jovens que têm fé, mas não se enquadram em uma religião especifica. TOTAL GERAL Entretanto, jovens que não têm religião (Ateus e Agnósticos) somam 23,58%. 7,82% 3,59% 6,06% 6,29% 7,06% 10,82% 12,76% 22,24%23,35% Outras Sincretismo Evangelismo Protestantismo Espiritismo Agnosticismo Ateísmo Catolicismo Fé sem religião 56 RELIGIÃO - AS OPÇÕES COM MAIS REPRESENTATIVIDADE RU Base: 1700 POR REGIÃO Entre os “sem fé”: no Sudeste há mais Ateus; no Sul, mais Agnósticos. O Catolicismo tem percentuais parecidos em todas as regiões, menos no Sudeste. 2 0 ,5 8 % 2 3 ,2 8 % 1 7 ,9 3 % 2 6 ,6 0 % 2 3 ,2 6 % 2 4 ,6 9 % 1 8 ,2 3 % 2 6 ,9 0 % 2 5 ,5 3 % 2 2 ,4 8 % 1 1 ,9 3 % 1 6 ,2 7 % 7 ,5 9 % 1 0 ,0 0 % 1 0 ,8 5 % 1 6 ,8 7 % 1 0 ,1 0 % 1 2 ,4 1 % 8 ,0 9 % 1 1 ,6 3 % 7 ,8 2 % 8 ,2 7 % 6 ,9 0 % 5 ,7 4 % 3 ,8 8 % 3 ,2 9 % 7 ,2 9 % 8 ,9 7 % 5 ,7 4 % 5 ,4 3 % 2 ,0 6 % 5 ,0 5 % 8 ,9 7 % 9 ,1 5 % 4 ,6 5 % 2 ,0 6 % 4 ,4 9 % 3 ,4 5 % 2 ,7 7 % 4 ,6 5 % 1 0 ,7 0 % 7 ,0 1 % 6 ,9 0 % 6 ,3 8 % 1 3 ,1 8 % Sul Sudeste Norte Nordeste Centro-Oeste Fé sem religião Catolicismo Ateísmo Agnosticismo Espiritismo Protestantismo Evangelismo Sincretismo Outras Fé sem religião não é a 1ª opção apenas na região Sul e, com contraste maior, na região Norte. 57 RELIGIÃO: PRATICANTES OU NÃO? Entre os jovens que declaram seguir alguma religião (53,22%), apenas 10,09% não se consideram praticantes. RU Base: 902 TOTAL GERAL POR RELIGIÃO Mesmo o Catolicismo sendo a religião com mais adeptos, apresenta a menor porcentagem de Totalmente Praticantes. Por outro lado, 43,93% dos protestantes dizem ser Totalmente Praticantes. 4,67% 3,88% 8,33% 6,08% 6,54% 10,68% 17,50% 23,54% 22,43% 26,21% 37,50% 39,42% 22,43% 22,33% 23,33% 22,49% 43,93% 36,89% 13,33% 8,47% Protestantismo Evangelismo Espiritismo Catolicismo Totalmente praticante Muito praticante Nem muito nem pouco Um pouco praticante Nada praticante 10,09% 18,74% 34,48% 19,96% 16,74% Nada praticante Pouco praticante Nem muito nem pouco Muito praticante Totalmente praticante HÁBITOS DE CONSUMO E INFORMAÇÃO 59 CONTEÚDOS DE INTERESSE Em geral, o jovem tem preferência por assuntos ligados ao lazer, como Cultura e Entretenimento. RM Base: 1700 7 2 ,7 6 % 6 9 ,5 6 % 6 7 ,8 6 % 6 1 ,4 9 % 1 4 ,4 5 % 4 9 ,6 0 % 3 5 ,8 8 % 3 6 ,4 9 % 1 7 ,7 7 % 2 0 ,9 7 % 1 5 ,7 8 % 1 9 ,5 6 % 1 4 ,4 5 % 1 6 ,5 3 % De 18 a 24 De 25 a 34 Cultura e Entretenimento Conteúdos acadêmicos Política Tecnologia e Inovação Esporte Economia TOTAL GERAL POR IDADE A faixa de 25 a 34 anos está mais interessada em conteúdos voltados à política. 15,2% 16,9% 18,8% 36,4% 47,4% 66,0% 71,9% Sustentabilidade Economia Esporte Tecnologia e Inovação Política Conteúdos acadêmicos Cultura e Entretenimento Conteúdos acadêmicos também se destacam por ser uma forma de se manter atualizado sobre sua área de atuação. Neste aspecto, há um aumento de 35,15 pontos percentuais na comparação ao segmento 18/24. 60 MEIOS PELOS QUAIS SE MANTÊM INFORMADOS RM Tratando apenas de meios off-line, a televisão lidera na maioria das regiões. 9,6% 15,2% 28,8% 32,8% 82,8% 84,5% Rádio Revistas Jornais Televisão Sites e Blogs Informativos Redes Sociais 10,08% 9,1% 6,2% 10,1% 11,1% 16,28% 15,5% 19,3% 14,6% 13,6% 27,13% 28,1% 27,6% 31,0% 25,1% 34,11% 36,4% 41,4% 28,5% 32,5% 81,40% 81,7% 81,4% 84,4% 81,1% 81,40% 83,8% 79,3% 85,1% 88,5% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Redes Sociais Sites e Blogs Informativos Televisão Jornais Revistas Rádio Base: 1700 POR REGIÃO TOTAL GERAL Como era de se esperar, estes jovens, nascidos na era digital, têm a internet como principal forma de acesso à informação. Entretanto, é ultrapassada pelo jornal na região Sudeste. 61 ENGAJAMENTO E COMPARTILHAMENTO DIGITAL 89% dos entrevistados dizem interagir de alguma maneira nas redes sociais. RU A faixa de 25 a 34 anos interage com um pouco mais de frequência. Base: 1700 57,76% 11,00% Sempre; curto, comento e compartilho Às vezes, quando julgo muito importante Nunca; não tenho o hábito 29,90% 34,48% 58,22% 56,65% 11,88% 8,87% De 18 a 24 De 25 a 34 anos Sempre; curto, comento e compartilho Às vezes, quando julgo muito importante Nunca; não tenho o hábito TOTAL GERAL POR IDADE A maioria deles interage apenas quando tem certeza do que está falando, devido à exposição demasiada, existente no meio virtual. De certo modo, até mesmo em função da maturidade, sabe-se que costumam avaliar o contexto antes de se posicionar. 31,24% 62 CAUSAS SOCIAIS Surpreende que 60,70% dos entrevistados dizem estar engajados ou já ter se engajado em causas sociais. RU Entretanto, 9,94% revelam nunca ter se engajado em causas sociais por falta de interesse. Base: 1700 TOTAL GERAL Mesmo passando a maior parte do tempo conectados, dizem usar tanto o meio virtual quanto o real para o engajamento. 9,94% 22,35% 29,35% 38,35% Não, não tenho interesse Já me engajei, mas no momento não estou engajado(a) Ainda não, mas tenho interesse Sim, estou engajado(a) [VALOR] 75,87% 10,37% Totalmente no mundo virtual Tanto no mundo virtual quanto fora dele Apenas no mundo real ENGAJAMENTO DO JOVEM Base: 1032 FORMAS DE ENGAJAMENTO O jovem se diz engajado, mas não vê engajamento no outro. 63 RU 85,82% julgam que os outros usam o engajamento como forma de autopromoção. Base: 1700 TOTAL GERAL COMO VÊ O ENGAJAMENTO DO OUTRO 2,88% 6,82% 85,82% 4,47% Fazem mais do que falam Fazem tanto quanto falam Falam mais do que fazem Não falam, nem fazem O IMPACTO DESTE ENGAJAMENTO Mesmo assim, 81,94% consideram positivo o impacto de todo e qualquer engajamento – visto como uma maneira sincera de ajudar os outros. 81,94% 8,76% 9,29% Positivo Indiferente Negativo MOMENTO ATUAL DO PAÍS 0,82% 1,24% 4,00% 12,06% 12,53% 19,47% 20,18% 36,06% 48,18% 61,12% 71,47% Nenhum dos aspectos anteriores Diversidade Cultural Programas Sociais Modo de ser das pessoas Inovação Tecnológica Qualidade de Vida Desenvolvimento Econômico Sistema de Saúde Segurança Sistema de Educação Sistema Político O aspecto “segurança” foi zerado; não é visto como um ponto positivo do país. 65 RM O melhor do Brasil está relacionado a questões humanitárias, já que dos 3 aspectos destacados, 2 estão ligados à personalidade do brasileiro e apenas 1 é ligado a esforços governamentais. Base: 1700 O MELHOR E O PIOR DO BRASIL TOTAL GERAL 0,71% 1,88% 2,65% 3,12% 9,00% 10,94% 11,35% 26,88% 48,18% 81,94% Sistema Político Sistema de Educação Qualidade de Vida Desenvolvimento Econômico Inovação Tecnológica Sistema de Saúde Nenhum dos aspectos… Modo de ser das pessoas Programas Sociais Diversidade Cultural O MELHOR O PIOR Quanto aos pontos negativos, as questões básicas formam o tripé Educação, Segurança e Saúde. O Sistema político é considerado o principal defeito do país. Entre as 11 opções disponíveis*, os países escolhidos servem de exemplo por se destacar em pontos considerados deficientes no Brasil. 66 RM Base: 1700 INSPIRAÇÕES DE FORA - OS 5 EXEMPLOS MAIS CITADOS TOTAL GERAL 22,35% 32,24% 35,47% 47,18% 50,82% Uruguai, pelos Avanços Sociais Alemanha, pela Infraestrutura Suíça, pela Distribuição de Renda Países Escandinavos, pela Educação Canadá, pela Qualidade de Vida Os 5 principais exemplos são uma mescla de aspectos individuais e coletivos que, no Brasil, não conseguem deixar a categoria de sonho para, enfim, virar realidade. *Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão, Países Escandinavos, Portugal, Reino Unido, Suíça e Uruguai. Em função do períodoatual, os jovens revelam alguma indecisão em relação ao orgulho de ser brasileiro. 67 RU Base: 1700 NÍVEL DE ORGULHO DE SER BRASILEIRO TOTAL GERAL 10,35% 17,76% 36,47% 24,35% 11,06% Nada orgulhoso Pouco orgulhoso Nem muito nem pouco Muito orgulhoso Totalmente orgulhoso Assim, 35,41% consideram-se orgulhosos; 36,47% não assumem posição e 28,11% apresentam pouco ou nenhum orgulho. 68 RU 79,41% da amostra consideram o momento razoavelmente ou totalmente negativo. Base: 1700 COMO CLASSIFICAM O MOMENTO ATUAL DO PAÍS TOTAL GERAL 0,76% 12,41% 10,41% 46,94% 29,47% É totalmente positivo É razoavelmente positivo É como outro qualquer É razoavelmente negativo É totalmente negativo A visão dos brasileiros quanto ao momento atual não é otimista. Mesmo descontente, a maioria dos jovens tem consciência de que já houve momentos com mais problemas e menos oportunidades. A região Norte é a mais pessimista: 69 RU Possui o maior percentual individual de “Totalmente Negativo”, enquanto o aspecto “Totalmente positivo” foi zerado. Base: 1700 COMO CLASSIFICAM O MOMENTO ATUAL DO PAÍS POR REGIÃO 25,58% 32,98% 39,31% 25,95% 29,22% 48,84% 43,83% 44,14% 50,07% 44,44% 11,63% 9,79% 5,52% 11,50% 10,70% 12,40% 12,77% 11,03% 11,92% 13,99% 1,55% 0,64% 0,56% 1,65% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul É totalmente positivo É razoavelmente positivo É como outro qualquer É razoavelmente negativo É totalmente negativo A quantidade de otimistas é parelha em todas as regiões. A CRISE ECONÔMICA 24,53% revelam perceber a existência da crise, mesmo que não sejam afetados diretamente. 71 RU Base: 1700 A CRISE ECONÔMICA NO DIA-A-DIA TOTAL GERAL 73,77% dizem ser afetados pela crise econômica: tanto em gastos do dia-a-dia quanto em gastos esporádicos. 60,12% 13,65% 24,53% 1,71% Afeta totalmente; no dia-a-dia, em todos os gastos Afeta apenas em gastos esporádicos Não me afeta muito, mas percebo o aumento de preços Não me afeta de forma alguma; continuo consumindo o mesmo Apenas 1,71% declaram não ser afetados de maneira alguma. 3,29% 4,19% 6,94% 7,24% 7,48% 8,56% 8,74% 9,63% 10,95% 12,21% 12,63% 13,88% 14,12% 16,22% 21,30% 27,65% 28,37% 43,21% 44,46% Troquei o ensino privado pelo público Troquei a assinatura de jornal por portais de notícia Troquei o plano de saúde pelo SUS Troquei viagens para o exterior por destinos nacionais Troquei a TV a cabo pela TV aberta Troquei o plano de dados pelo WiFi Troquei o carro pelo ônibus Troquei o ar condicionado pelo ventilador Troquei a academia por exercícios ao ar livre Troquei a cerveja cara pela que estiver em oferta Troquei o salão pelo esmalte em casa Troquei o banho de meia hora pela ducha rápida Troquei viagens de fim de semana por passeios na cidade Troquei o filé pela carne de segunda Troquei a balada pelo Netflix Troquei o produto pronto pelo "faça você mesmo" Troquei produto de marca pelo genérico Troquei o restaurante pela jantinha em casa Troquei a compra por impulso pela lista de desejos 72 RM Base: 1671 EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA TOTAL GERAL Conforme indícios levantados, as principais substituições de hábitos de consumo dos jovens que foram afetados pela crise estão relacionadas a pequenos luxos. Visando à economia, o planejamento e o DIY (“do it yourself” ou “faça você mesmo”) tornaram-se parte da rotina do jovem. Todavia, 52,71% contrariam o senso comum de que o brasileiro sempre espera por uma solução governamental. 73 RU Base: 1700 E PARA SOLUCIONAR A CRISE ECONÔMICA? TOTAL GERAL A opção mais citada pelos jovens aponta o poder público como responsável por solucionar os problemas do país. Estes acreditam que a responsabilidade é tanto da população, como indivíduo e coletivo, quanto da iniciativa privada. 3,35% 24,12% 25,24% 47,29% Da iniciativa privada De cada pessoa como indivíduo Da população como coletivo Do poder público 74 RU Base: 1700 QUANTO TEMPO PARA SOLUCIONAR? 11,18% 37,00% 37,12% 9,59% 5,12% Curtíssimo prazo: até 2 anos Curto prazo: até 5 anos Médio prazo: de 5 a 10 anos Longo prazo: acima de 10 anos Não vejo solução TOTAL GERAL Não se pode negar o impacto da crise econômica: quase 75% acreditam que a solução requer um período de 5 a 10 anos. No entanto, apenas 5,12% dos jovens afirmam não haver solução para a crise. A CRISE POLÍTICA 76 RU A POLÍTICA NA VISÃO DO JOVEM TOTAL GERAL Base: 1700 2,35% 27,41% 70,24% Algo distante; envolve apenas políticos, e eu não quero nem chegar perto Algo que envolve a sociedade, mas eu não entendo muito Algo próximo; tem a ver comigo, por isso procuro me inteirar cada vez mais Chama atenção que a maioria dos jovens busca inteirar-se cada vez mais a respeito de política, visto que consideram o tema algo próximo de sua realidade. Apenas 2,35% declaram não ter interesse em se inteirar sobre política: acreditam que se relaciona apenas a um grupo fechado. 77 RU Base: 1700 COMO SE POSICIONAM? POR REGIÃO Em que pesem a turbulência ocorrida desde 2013 e a crise política de 2016, ainda é marcante uma tendência à esquerda, somando 46,59% da amostra. 15,65% 13,12% 25,71% 20,88% 8,88% 9,00% 6,76% Não sei me posicionar Sou apolítico Esquerda Centro-Esquerda Centro Centro-Direita Direita TOTAL GERAL 7 ,1 4 % 5 ,8 5 % 8 ,2 2 % 1 0 ,8 9 % 8 ,9 7 % 8 ,6 7 % 2 1 ,1 8 % 2 0 ,1 6 % 2 5 ,1 7 % 2 7 ,0 2 % 1 2 ,2 1 % 1 5 ,3 2 % 1 7 ,1 1 % 1 2 ,1 0 % De 18 a 24 anos De 25 a 34 anos Direita Centro-Direita Centro Centro-Esquerda Esquerda Sou apolítico Não sei me posicionar A faixa de 18/24 apresenta maior indecisão em relação ao posicionamento quando comparada à faixa 25/34. 78 RM TOTAL GERAL Quase 30% da amostra declaram ter decidido sozinhos, demonstrando uma certa autonomia. 7,74% 13,74% 18,69% 22,04% 26,92% 29,57% 29,57% 70,22% Mídia Ídolos/Formadores de Opinião Políticos Família Amigos Professores Ninguém/Decidi Sozinho Experiência de Vida Base: 1434 INFLUÊNCIAS NA POSIÇÃO POLÍTICA Nas influências externas, destacam-se grupos de maior vínculo afetivo, tais como: Professores, Amigos e Família. É a Experiência de Vida, resultante do somatório de aspectos internos e externos, que possui o maior percentual de influência entre os jovens que se posicionam politicamente. RESULTADO DE TUDO ISSO... CHAMA ATENÇÃO FUTURO E O JOVEM 63,35% 36,65% 80 RU ONDE SE VÊ DAQUI A 10 ANOS? A maioria dos jovens se vê no Brasil daqui a 10 anos. TOTAL GERAL No Brasil No Exterior Base: 1700 Entretanto, não se pode descartar a parcela de quase 40% dos jovens que desejam migrar para o exterior. 15,87% 18,27% 23,56% 26,76% 39,42% 48,40% Austrália Países Escandinavos Alemanha Reino Unido Estados Unidos da América Canadá 81 RM Base: 623 PAÍSES DE PREFERÊNCIA TOTAL GERAL O maior destaque é o Canadá, mais recente na rota dos brasileiros, talvez pelas oportunidades e pela imigração facilitada em busca de qualidade de vida. Os principais destinos para os jovens que pretendem sair do Brasil são países anglo-saxões, vistos como uma possibilidade de fuga e busca de realização. De todo modo, não deixam de aparecer destinos considerados tradicionais, como Estados Unidos e Reino Unido. 82 RM Base: 623 POR REGIÃO PAÍSES DE PREFERÊNCIA Na região Norte, há destaque para o interesse pela Alemanha e, no Centro-Oeste, pelos Países Escandinavos. 17,78% 17,44% 5,36% 15,87% 18,18% 31,11% 15,12% 14,29% 18,25% 21,21% 20,00% 25,58% 30,36% 22,62% 20,20% 22,22% 28,49% 25,00% 24,21% 33,33% 40,00% 42,44% 30,36% 40,48% 36,36% 53,33% 44,19% 57,14%52,38% 38,38% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Canadá Estados Unidos da América Reino Unido Alemanha Países Escandinavos Austrália FUGINDO DO PADRÃO... 36,82% 63,18% 83 RU Base: 1700 O FUTURO DAQUI A 10 ANOS A força do empreendedorismo deve ser vista à luz de uma nova realidade: as empresas querem funcionários com ambição de crescer e desenvolver suas carreiras – e os jovens já sabem disso. TOTAL GERAL PROFISSIONALMENTE 43,82% 56,18% 48,18% 51,82% Emprego Público Iniciativa Privada Autônomo Empregado Empreendedor Funcionário Segundo a amostra, prepondera o desejo de ingressar no ambiente profissional atuando como empregado em uma organização da iniciativa privada. Novos formatos de emprego, que retiraram as paredes das empresas, bem como novas profissões que vêm surgindo, podem explicar este comportamento. 84 RU Base: 1700 Apesar das diferenças, em aspectos afetivos os jovens demonstram um perfil semelhante ao de outras gerações. Entretanto, há equilíbrio entre o aspecto relacionado ao desejo de ter filhos, pois muitos não possuem esse interesse. TOTAL GERAL PESSOALMENTE Solteiro/Sem Compromisso Em uma relação/Com compromisso Sem Filhos Com filhos Viajando pelo Mundo Estabelecido O FUTURO DAQUI A 10 ANOS Mantém-se o interesse em estar estabelecido, algo considerado tradicional. 14,65% 83,35% 50,24% 49,76% 57,29% 42,71% 11,82% 88,18% 85 RU Base: 1700 No futuro, o jovem deseja não depender financeiramente dos outros. FINANCEIRAMENTE Dependente Independente Rico Estabilizado Esbanjando Poupando 5,41% TOTAL GERAL Influenciado pelo momento atual, o ato de poupar torna-se fundamental, assim como o conforto econômico resultante da estabilidade. O FUTURO DAQUI A 10 ANOS 94,59% 16,47% 83,53% 86 RU Base: 1700 CASO NADA DÊ CERTO... A maioria dos jovens relata que, se nada der certo, não vai desistir e sim procurar alternativas para, novamente, tentar atingir seus objetivos. TOTAL GERAL 1,41% 6,88% 15,53% 34,65% 41,53% Gritar para pedir ajuda Sair do país sem olhar para trás Nunca parei para pensar Lutar para manter o plano A a qualquer custo Respirar fundo e recomeçar do zero POR REGIÃO 1,55% 1,70% 0,69% 0,98% 2,47% 4,65% 5,74% 6,90% 7,29% 9,05% 17,83% 12,77% 8,97% 16,97% 19,34% 33,33% 38,09% 44,14% 31,56% 32,10% 42,64% 41,70% 39,31% 43,20% 37,04% Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Respirar fundo e recomeçar do zero Lutar para manter o plano A a qualquer custo Nunca parei para pensar Sair do país sem olhar para trás Gritar para pedir ajuda A região Norte possui o maior percentual individual de jovens que investiriam tudo para manter seu plano A. 87 RU Base: 1700 O QUE FAZEM PARA O PAÍS MELHORAR O restante dos jovens, 20% da amostra, afirma pensar somente em si. TOTAL GERAL 6,18% 73,65% 20,18% Foco principalmente nos outros, porque não existirá um Brasil ideal com tanta desigualdade Foco tanto em mim quanto no próximo, porque esse Brasil depende de uma construção coletiva Foco principalmente em mim, nas minhas ambições, porque meu futuro depende disso Grande parte dos jovens (80%) diz ter uma visão coletiva por acreditar que apenas com um pensamento coletivo é possível haver mudanças no país. Partindo do que o brasileiro pode fazer para melhorar o país, o jovem acredita principalmente na educação e na conscientização de cada um. 88 RU Base: 1700 PARA CHEGAR LÁ: QUAL A IMPORTÂNCIA DOS SEGUINTES ASPECTOS? TOTAL GERAL Cada um de nós fazer o seu papel no dia-a-dia Sermos um país mais educado Sermos cidadãos com direitos e deveres de verdade 78,59% 80,82% 78,47% Direitos e Deveres: Totalmente Importante* * Em uma Escala de 1 a 5, na qual 1 é Nada Importante e 5 é Totalmente Importante. 89 RU Base: 1700 PARA CHEGAR LÁ: QUAL A IMPORTÂNCIA DOS SEGUINTES ASPECTOS? TOTAL GERAL Sermos eleitores mais conscientes na hora de votar Termos menos corruptos em posição de comando Colocarmos mais políticos idealistas para ocupar cargos 82,41% 82,29% 31,29% Aspectos Políticos: Totalmente Importante* Mas algo chama atenção: ainda que desejem menos corrupção em cargos de comando, não acreditam em políticos idealistas. Sobre aspectos relacionados à política, em busca da mudança, grande parte dos jovens reconhece a importância da conscientização no momento do voto. * Em uma Escala de 1 a 5, na qual 1 é Nada Importante e 5 é Totalmente Importante. As prioridades, na visão dos jovens, estão relacionadas a aspectos básicos que, no Brasil, não recebem tanto investimento. 90 RM Base: 1700 PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO PAÍS POR REGIÃO Ainda há um segundo grupo com destaque para prioridades relacionadas a aspectos humanitários como Qualidade de Vida, Distribuição de Renda e Respeito aos direitos humanos. 21,82% 24,88% 26,24% 37,71% 40,06% 40,65% 42,94% 47,71% 68,82% 91,65% Educação Saúde Segurança Pública Qualidade de Vida da População Distribuição de Renda Respeito aos Direitos Humanos e às Diferenças Infraestrutura do País Tecnologia e Inovação Organização Política da Sociedade Cultura 27,13% 22,34% 21,60% 21,60% 22,63% 24,03% 23,62% 25,53% 25,53% 25,51% 32,56% 27,45% 23,98% 23,98% 22,63% 35,66% 33,62% 38,99% 38,99% 38,27% 48,06% 36,60% 43,20% 43,20% 39,92% 37,98% 37,87% 47,41% 47,41% 34,16% 34,11% 44,26% 43,06% 43,06% 41,56% 43,41% 53,40% 40,95% 40,95% 54,73% 69,77% 70,64% 68,30% 68,30% 65,02% 89,92% 91,91% 91,58% 91,58% 93,00% Centro- Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Educação Saúde Segurança Pública Qualidade de Vida da População Distribuição de Renda Respeito aos Direitos Humanos e às Diferenças Infraestrutura do País Tecnologia e Inovação Organização Política da Sociedade Cultura 91 RM Base: 1700 PRIORIDADES DE INVESTIMENTO NO PAÍS No Centro-Oeste, Respeito aos Direitos Humanos e às Diferenças. POR REGIÃO Algumas peculiaridades por região: No Sudeste e no Norte, Distribuição de Renda. No Nordeste, Qualidade de Vida. 93 QUEM EU SOU E QUEM É VOCÊ? + da metade são solteiros + de 70% são das classes B e C Em torno da metade exerce atividade remunerada + de 75% estão na Universidade ¼ deles são os primeiros universitários da família “Rock Estrela” – Leo Jaime (Leo Jaime) 94 ANDAR COM FÉ EU VOU? No mesmo sentido, esta pesquisa mostra que, seguindo uma espécie de tendência de “desdogmatização”, vista em vários aspectos do comportamento, com opções religiosas mais tradicionais sendo afetadas Dados do IBGE mostram que o Catolicismo tem enfrentado uma queda no número de fiéis “Andar com Fé” – Gilberto Gil (Gilberto Gil) 80% POSSUEM FÉ 60% POSSUEM RELIGIÃO MAS SOMENTE 95 NOSSO DEUS É UM SÓ, VÁRIOS NOMES PARA O MESMO CRIADOR “Bate a poeira” – Karol Conka (Karol Conká) O segmento Fé sem religião aparece para abrigar dois possíveis perfis: Jovens que acreditam em Deus, mas não em uma Instituição religiosa FÉ SIM, RELIGIÃO NÃO Jovens que acreditam em uma religião, mas não se consideram praticantes REZO MAS NÃO VOU À IGREJA Como era de se esperar, os bebês digitais têm a internet como principal meio de informação 96 TODAS AS COISAS QUE EU VEJO ME PARECEM IGUAIS Entre os assuntos de interesse, diferentemente do que se pensava sobre a geração, destaca-se a política (47,4%) Aumento do interesse na busca por informação “Televisão” – Titãs (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Belloto) EXPLICADA PELA SOMA Aumento do volume e velocidade de informação Situação atual do país + = RESULTANDO NO Os jovens costumam interagir nas redes sociais,mas apenas quando indagados por assuntos que consideram relevantes 97 ALÔ, ALÔ, MARCIANO! AQUI QUEM FALA É DA TERRA Tanto a frequência de interação quanto o interesse por política são aspectos que aumentam conforme a idade “Alô, Alô, Marciano” – Elis Regina (Rita Lee e Roberto De Carvalho) Um dos motivos para a não interação da faixa de 18/24 é o medo da alta exposição no meio virtual, considerada um obstáculo para os jovens CONSEQUÊNCIA DISSO... Os jovens se consideram engajados, mas não veem engajamento efetivo no outro 98 MUDAR O MUNDO DO SOFÁ DA SALA E POSTAR NO INSTA Há quem avalie o impacto de todo e qualquer engajamento como uma forma sincera de ajudar os outros No entanto, a maioria acredita que muitos utilizam o engajamento como forma de autopromoção “Convoque seu Buda” – Criolo (Criolo) O olhar para si aparece, confirmando uma característica dos jovens de serem autocentrados, já vista em edições anteriores desta pesquisa Há uma indecisão que se explica um pouco pelo momento atual do país, mas também pela histórica baixa autoestima do brasileiro* COMPLEXO DE VIRA-LATA O jovem não revela orgulho em ser brasileiro “Por "complexo de vira-lata“, entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima.” Nelson Rodrigues (1950) 99 ALERTA! Sistema Político 100 O MELHOR DO BRASIL É O BRASILEIRO? Sobre o governo: reconhecem a efetividade dos programas sociais, mas só veem chance de mudança se houver alterações em questões de política e estado Sistema de Educação Segurança Sistema de Saúde Diversidade Cultural Programas Sociais Modo de ser das pessoas O jovem brasileiro acredita em si e, para melhorar o país, pensa no básico Os jovens substituíram gastos menos essenciais: ENTRE RAZÕES E EMOÇÕES, A SAÍDA... Compra por impulso pela lista de desejos A crise econômica mexeu, mas não em tudo Produto de marca pelo genérico Restaurante pela jantinha em casa Produto pronto pelo “faça você mesmo” Balada pelo Netflix Mesmo assim, a crise não provocou mudanças em aspectos básicos, como transporte, educação e saúde “Razões e Emoções” – NX Zero (Gee Rocha e Di Ferrero) 101 TODOS JUNTOS SOMOS FORTES Apesar de uma das marcas do jovem atual ser a vontade de resolver tudo rápido, ainda há uma parcela que optou por esperar sentada até que o governo resolva tudo A solução para a crise econômica é uma soma de esforços entre o indivíduo, o povo e a iniciativa privada “Todos Juntos” – Os Saltimbancos (Luiz Enriquez & Sérgio Bardotti / Versão: Chico Buarque) 102 Buscam se inteirar diariamente, principalmente a faixa de 25/34 anos IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PRA VIVER Até mesmo pela turbulência, a política está presente no cotidiano dos jovens brasileiros Na hora de decidir pela posição política, a experiência de vida é a que mais conta, deixando de lado aspectos externos, como a mídia “Ideologia” – Cazuza (Cazuza e Roberto Frejat) DEVIDO AOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS, ALGO QUE ATÉ CERTO PONTO SURPREENDE... 103 Há uma tendência de esquerda entre os jovens QUANTA CONFIANÇA... Só pensa em si! JÁ ANUNCIAS A HORA DE PARTIDA, SEM SABER MESMO O RUMO QUE IRÁS TOMAR Acreditam que a realização pessoal somente será possível fora do país Boa parte dos jovens na amostra pretende sair do país daqui a 10 anos NOVIDADES DESTINOS TRADICIONAIS PRINCIPAIS DESTINOS Estados Unidos Reino Unido Canadá Alemanha Aspectos considerados deficientes no país podem influenciar a fuga para outros países “O Mundo É Um Moinho” – Cartola (Cartola) 104 Não necessariamente com filhos AMANHÃ SERÁ UM LINDO DIA? Daqui a 10 anos, a maioria se imagina: Iniciativa Privada Por outro lado, não é desprezível a parcela de jovens que tem interesse em empreender Compromissado Independente Estabilizado e não rico Poupando e não esbanjando Empregado Enraizado e não viajando pelo mundo “Amanhã” – Guilherme Arantes (Guilherme Arantes) PESSOALMENTE PROFISSIONALMENTE FINANCEIRAMENTE 105 Querem a garantia de um emprego, mas sabem que precisam correr atrás para alcançar o que desejam para o futuro RESUMINDO VIVEMOS ESPERANDO DIAS MELHORES Se nada der certo, a maioria dos jovens pretende lutar para manter seu plano A a qualquer custo Entre os que não se imaginam no Brasil daqui a 10 anos, qualquer empecilho é motivo para justificar a ideia de fugir do país sem olhar para trás Por não saberem lidar com a frustração de um plano A não se realizar, é comum que não parem para pensar em plano B 106 “Dias Melhores” – Jota Quest (Rogério Flausino) POR OUTRO LADO Da conscientização não só na hora do voto, mas no dia-a-dia SE ESSA RUA FOSSE MINHA Sendo os jovens os responsáveis pelo futuro do país, eles priorizam o investimento: De um pensamento coletivo, voltado às minorias, a partir do incentivo a programas sociais, já considerados um aspecto positivo no país Em aspectos básicos, necessários para o desenvolvimento de qualquer país, como o tripé: Saúde, Educação e Segurança PARA ISSO PRECISAMOS... Em contraponto, não acreditam na possibilidade de haver políticos idealistas que façam o país melhorar Ser cidadãos com direitos e deveres de verdade 107 Domínio Público Participação em causas sociais Apoio à liberdade e ao respeito Pensamento coletivo Afinal, o que essa gente quer do Brasil? Mais qualidade de vida QUE PAÍS É ESSE? Mais politização e menos corrupção Mais fé e menos religiões Menos individualismo Menos consumismo e mais poupança 108 “Que País é Esse?” – Legião Urbana (Renato Russo) 109 Engajamento e informação ON + OFF Investimento em aspectos básicos: Educação, Saúde e Segurança Incentivo a Programas Sociais Cada um fazendo o seu papel para a construção de um país melhor Através de... BRASIL, MOSTRA TUA CARA “Brasil” – Cazuza (Cazuza/George Israel/Nilo Roméro) NÃO PRECISAMOS SABER PRA ONDE VAMOS, NÓS SÓ PRECISAMOS IR? 110 O Brasil estará na mão desta geração em breve. No entanto, como construir uma nação plural se dependemos de gente que acredita em si, mas não confia no outro? Se foi assim que chegamos até aqui, talvez o caminho não seja este! “Infinita Highway” – Engenheiros do Hawaii (Humberto Gessinger) O futuro passa por esta resposta. Equipe de Pesquisa Amanda de Albuquerque Cerioli Carla dos Santos Bohrer Eduardo Malfati Rodrigues Elisandra Lorenzi Bettega Graziele Gampe Bonness Guilherme Radaelli Leonardo Couto Cosner Roberta da Silva Pujol Realização Núcleo de Pesquisa do Espaço Experiência Coordenação de Núcleo Prof. Me. Ilton Teitelbaum Coordenação do Espaço Experiência Profa. Dra. Paula Regina Puhl
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