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IE - Parte 1

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Instalações
Elétricas
Professor: Miguel Gustavo Filippi
- Associação Brasileira de Normais Técnicas (ABNT);
- Ministério do Trabalho;
- Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- Concessionárias locais (CELESC, CESP, COPEL, etc...);
- Município.
I. E. são reguladas por:
- NBR 5410:2004, instalações elétricas em baixa tensão;
- NBR 5419:2015, proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;
- NBR ISO/CIE 8995-1:2013, iluminância de interiores;
- CELESC N-321.0001:2019, fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de
distribuição;
- CELESC NT-03:1997, fornecimento de energia elétrica à edifícios de uso coletivo;
- NR 10, segurança e saúde do profissional.
Normas importantes para I. E.
Geração de energia no Brasil
Fonte: ANEEL (2020/1)
Geração de energia no Brasil
Fonte: ANEEL (2018/1)
Geração de energia no Brasil
Usina Capacidade
Hidrelétrica de Itaipu 14000 MW
Hidrelétrica de Belo Monte 11233 MW
Hidrelétrica de Tucuruí 8370 MW
Hidrelétrica de Campos Novos 880 MW
Termelétrica Jorge Lacerda 853 MW
Hidrelétrica Salto Pilão 191 MW
Energia elétrica
- Geração;
- Transmissão;
- Distribuição;
- Utilização.
- Barragem/carvão/vento/sol/etc.;
- Casa de força;
- Subestação elevadora;
- Linhas de transmissão;
- Subestação abaixadora;
- Subestação de distribuição.
Usina de Itaipu em corte
Fonte: Itaipu
Usina de Itaipu: transmissão
Fonte: Itaipu
Diagrama unifilar de transmissão
Fonte: Livro – Creder, H. Instalações Elétricas.
Diagrama funcional de transmissão
Fonte: Livro – Cavalin, G.; Cervelin, S. Instalações Elétricas Prediais.
Fonte: Livro – Creder, H. Instalações Elétricas.
Padrão de entrada
Geração hidrelétrica
Fonte: www.infoescola.com
Geração termoelétrica
Fonte: www.gruginskie.wordpress.com
Geração eólica
Anamômetro
Gerador
Distribuição
Pás da Hélice
Multiplicador
de Velocidade
Rotor
Eixo de Baixa
Velocidade
Fonte: adaptado de www.palpitedigital.com
Geração fotovoltaica
Fonte: www.greenbras.com
Transmissão
- Alta tensão;
- Corrente alternada;
- Trifásico.
Transmissão
- Alta tensão;
- Corrente alternada;
- Trifásico.
- Baixa perda de energia (𝑃 = 𝑉. 𝐼);
- Facilidade de manipulação de tensão;
- Máquinas mais eficientes;
- Flexibilidade entre níveis de tensão;
- Economia de linhas
Transmissão
Fonte: www.wikieletrica.com
Transformadores
𝑁2
𝑁1
=
𝑉2
𝑉1
𝑁1
𝑁2
𝑉1
𝑉2
Transformadores
Fonte: Livro – Creder, H. Instalações Elétricas.
Projeto de Instalação Elétrica:
consumidor individual
- ART;
- Entrada de energia;
- Planta baixa;
- Memória de cálculo: 
- Cálculo de potência instalada e demanda;
- Dimensionamento de condutores, eletrodutos e proteções.
- Quadro de distribuição.
Baixa tensão
Alta/média tensão
Projeto de Instalação Elétrica:
edifícios de uso coletivo
- ART;
- Entrada de energia:
- Transformador em poste;
- Subestação abrigada.
- Centro de medição;
- Planta baixa dos pavimentos;
- Planta vertical (prumadas);
- Memória de cálculo: 
- Cálculo de demanda;
- Dimensionamento de condutores, eletrodutos e proteções.
- Quadros de distribuição.
Baixa tensão
Alta/média tensão
Projeto de Instalação Elétrica: 
padrão de entrada
Fonte: Livro – Cavalin, G.; Cervelin, S. Instalações Elétricas Prediais.
Fonte: Livro – Cavalin, G.; Cervelin, S. Instalações Elétricas Prediais.
Projeto de Instalação Elétrica: 
padrão de entrada
Projeto de Instalação Elétrica:
central de medição
Fonte: Celesc: NT-03
Fonte: Livro – Cavalin, G.; Cervelin, S. Instalações Elétricas Prediais.
Projeto de Instalação Elétrica: 
planta baixa
Projeto de Instalação Elétrica: 
prumada
Projeto de Instalação Elétrica: 
Quadro de distribuição
Fonte: Livro – Cavalin, G.; Cervelin, S. Instalações 
Elétricas Prediais.
Padrão de entrada
- Ramais;
- Poste particular;
- Quadro de medição;
- Caixas de passagem.
Deve ser feito de acordo com a norma técnica da 
concessionária local - CELESC: 
– N-321.0001:2019 – Tensão secundária/consumidor individual;
– N-321.0002:2016 – Tensão primária/consumidor individual;
– NT-03 – Edifícios de uso coletivo.
- Poste particular:
- Ramal de carga aéreo;
- Ramal de carga subterrâneo.
- Subterrâneo;
- Fixação na edificação;
- Pontalete.
Padrão de entrada:
tipos
Ramal de Ligação:
Aéreo:
Fonte: CELESC: N-321.0001
Para ramal de ligação aéreo, deverá ser utilizado poste com caixa de
medição incorporada (Kit Postinho). Se disjuntor for trifásico de 80A
à 125A, a medição deverá ser com caixa tipo MEE, com poste
convencional (caixa instalada em muro ou aparente) ou poste com
caixa MEE incorporada.
Padrão de entrada:
poste particular
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.1. Ramal de Ligação Aéreo
b) não deve passar sobre terrenos de terceiros, nem passar sobre área construída;
c) não deve cruzar com condutores de outras unidades consumidoras;
d) deve ter comprimento máximo (vão único) de 35 metros. Em final de rede poderá
ser de até 40 metros desde que atendido os esforços mecânicos do poste e a queda
de tensão;
e) a distância mínima aos locais de acesso de pessoas, tais como janelas, sacadas,
escadas, saídas de incêndio e terraços, deve ser de 1,20 metros na horizontal e 2,50
metros na vertical;
Padrão de entrada:
poste particular
Padrão de entrada:
poste particular
i) deverá entrar, preferencialmente, pela frente da unidade consumidora, ser
perfeitamente visível e livre de obstáculos;
j) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias
mínimas até o solo:
- rodovias e ferrovias - 6,00 metros;
- ruas e avenidas - 5,50 metros;
- demais locais de tráfego de veículos leves - 4,50 metros;
- vias exclusivas a pedestres - 3,50 metros.
Padrão de entrada:
poste particular
* Quando aéreos os condutores para o ramal de carga: as disposições
anteriores também são válidas, exceto item d;
* No poste com caixa de medição incorporada, os ramais de entrada e saída
serão instalados internamente ao poste conforme o padrão homologado.
Deve ser engastado com profundidade mínima determinada pela expressão: X
= 0,1 L + 0,60, em que L é comprimento total do poste em metros. O poste
deve estar localizado de modo que a parte frontal da caixa de medição fique
no limite da propriedade com a via pública;
Padrão de entrada:
poste particular
* Quando subterrâneos os condutores para o ramal de carga:
- devem ter isolação 0,6/1 kV e não conter emendas;
- deve haver uma caixa de passagem junto ao posto de
medição;
- eletroduto dentro do poste (ou muro), caso seja de aço,
deve ser ligado ao aterramento.
c
c
c
c
cc
Ramal de Ligação:
Subterrâneo – medição 
em muro.
Fonte: CELESC: N-321.0001
Padrão de entrada:
subterrâneo
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.7.3. Caixas de Passagem
b) será instalada com afastamento mínimo de 50 cm e máximo 150 cm do poste de
derivação da Celesc, em pontos de mudança de direção dos condutos e a cada 30
metros, quando em linha reta;
c) quando a distância entre o poste de derivação da Celesc e o posto de medição for
de até 5 metros, será permitido o uso de uma só caixa junto ao poste da Celesc
Distribuição;
Padrão de entrada:
subterrâneo
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.7.3. Caixas de Passagem
h) as caixas deverão ser de concreto ou alvenaria (tijolo maciço), apresentar sistema
de drenagem, tampa de ferro fundido nodular, conforme padrão da Celesc D (tampa
conforme a Especificação E-313.0067 – Tampão para Redes Subterrâneas);
* Nota: tampa de ferro fundido é obrigatória em lugares de circulação de pessoas
e/ou veículos. Em caso contrário (após medição), tampa pode ser de concreto.
Padrão de entrada:
subterrâneo
Corpo de caixa de passagem. Fonte: Celesc: N-321.0001
Padrão de entrada:
subterrâneo
Tampa de ferro fundido. Fonte: Celesc: N-321.0001
Padrão de entrada:
subterrâneo
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.7.4. Eletroduto Junto ao Poste
a) junto ao poste da Celesc, os cabos deverão ser instalados no interior de eletroduto
de aço-carbono zincado por imersão a quentedo tipo pesado (NBR 5597 e 5598),
conforme Especificação da Celesc. O eletroduto deverá ser protegido externamente
contra corrosão por uma camada de tinta epóxi, de alta espessura e com baixo teor
de voláteis orgânicos (Low VOC) aplicada após a preparação da superfície, desde a
extremidade inferior até no mínimo 01 metro acima do nível do solo;
Padrão de entrada:
subterrâneo
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.7.4. Eletroduto Junto ao Poste
b) deve ser aterrado por meio de um condutor de cobre isolado na cor verde, seção
mínima de 10 mm², conectado a uma haste de aterramento ou à malha de
aterramento da instalação;
c) a extremidade superior do eletroduto deve estar afastada do condutor inferior da
rede 30 cm, no mínimo, e 50 cm, no máximo;
e) deve ser firmemente fixado por no mínimo 04 cintas de alumínio ou aço
inoxidável;
Padrão de entrada:
subterrâneo
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.7.5. Duto Enterrado
e) a profundidade mínima sob a calçada deve ser de 30 cm e, sob locais de passagem
de veículos, de 60 cm (*), devidamente sinalizados com fita de sinalização indicativa
de “condutor de energia elétrica”, instalada a 15 cm acima do eletroduto, em toda a
sua extensão; Notas: * Apenas permitido em casos específicos; ** Eletroduto deve
ser corrugado em PEAD; *** Envelope de concreto de 5 cm em cada lado (mínimo).
- 5.4.7.6. Muro ou Mureta
a) nas entradas subterrânea a caixa de medição poderá ser embutida em muro ou
mureta de alvenaria, conforme desenhos desta norma;
Padrão de entrada:
Fonte: CELESC: N-321.0001
Padrão de entrada:
Fonte: CELESC: N-321.0001
c
Caixa de medição:
Monofásica
(tarifa branca)
Fonte: CELESC: N-321.0001
c
c
c
cc
c
Caixa de medição:
Polifásica
(tarifa branca)
Fonte: CELESC: N-321.0001
c
c
c
cc
Padrão de entrada:
informações gerais
- Celesc: N-321.0001
- 5.4.13. Sistema de Aterramento e Caixa de Inspeção:
b) o comprimento mínimo (haste de aterramento) deve ser de 2,40 metros;
c) o sistema de aterramento deve estar localizado no terreno da unidade consumidora,
sempre que possível;
* Notas:
- Pode ser instalada em caixa de inspeção de material polimérico quando em local
sem circulação de pessoas e/ou veículos. Em caso contrário, corpo deve ser de concreto
ou alvenaria e tampa deve ser de ferro fundido ou de concreto.
- Pode ser instalado em caixa de passagem em caso de ramal de carga subterrâneo.
Padrão de entrada:
informações gerais
- Celesc: N-321.0001
- 5.5. Fornecimento e Instalação dos Materiais da Entrada de Energia
a) os condutores do ramal de ligação aéreo e respectivos acessórios de
conexão (cabo multiplexado, alça pré-formada e kit conector), bem como os
equipamentos de medição serão fornecidos pela Celesc, exceto em ligações
temporárias, em que a Celesc Distribuição fornecerá somente os
equipamentos de medição;
b) os condutores do ramal de entrada, do ramal de saída, do ramal de carga
e respectivos acessórios e o padrão de entrada ou kit postinho serão
fornecidos e instalados pelo interessado (futuro consumidor ou
proprietário);
Padrão de entrada:
informações gerais
- Celesc: N-321.0001
- 5.5. Fornecimento e Instalação dos Materiais da Entrada de Energia
c) o fornecimento, a instalação e a manutenção do ramal de entrada
subterrâneo, inclusive as caixa de passagem, inspeção, eletroduto junto ao
poste, mesmo localizadas nas vias não públicas de
loteamentos/condomínios fechados, são de responsabilidade do
consumidor;
Padrão de entrada
informações gerais
- Celesc: N-321.0001
- 5.5. Declaração da Carga Instalada
O interessado deverá solicitar do projetista ou instalador de sua unidade
consumidora, o formulário Declaração de Carga Instalada no Grupo B,
modelo no Anexo 7.8., devidamente preenchido, contendo todos os dados
da instalação e levar na Celesc, para efetuar o pedido de ligação ou
acréscimo de carga da unidade.
Padrão de entrada
informações gerais
Declaração de carga instalada. Fonte: Celesc: N-321.0001
Padrão de entrada
informações gerais
- Celesc: N-321.0001
- 5.3.3.6. Para ligação de unidade com carga instalada e/ou demanda acima
de 65 a até 75 kW com disjuntor de 125 A, deverá ser justificada a
necessidade através da apresentação do cálculo da demanda por
profissional habilitado e do Documento de Responsabilidade Técnica de
projeto, via PEP (Ligação Nova ou Aumento de Carga sem Análise de
Projeto).
- Padrão monofásico:
- Potência instalada: até 15 kW
Padrão de entrada:
tensão secundária
- Padrão bifásico:
- Potência instalada: de 15 kW até 25 kW
Padrão de entrada:
tensão secundária
- Padrão trifásico:
- Potência instalada: de 25 kW até 75 kW
Padrão de entrada
tensão secundária

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