Buscar

Aluizio Torres - Construção Civil - Gerenciamento (2015)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 94 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Autor:
Aluízio	Torres
Título	e	subtítulo:
Construção	Civil	–	Gerenciamento
ENGENHEIRO	DE	OBRA
FISCAL	DE	OBRA
Edição:	1ª
Nome	do	Editor:
Aluízio	Torres
Ano	de	publicação:	2015
	
Copyright	2015	por	Aluízio	Torres
Todos	os	direitos	reservados.	Nenhuma	parte	deste	livro	pode	ser	utilizada	ou	reproduzida	sob
quaisquer	meios	existentes,	sem	autorização	por	escrito	do	autor
CIP-BRASIL	–	CATALOGAÇÃO	NA	PUBLICAÇÃO
SINDICATO	NACIONAL	DOS	EDITORES	DE	LIVROS,	RJ
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
XXXXXXXXXX,	2015
	
ISBN
1.	Construção	Civil.	2.Gerenciamento.	3.Engenheiro	de	Obra.	4.Fiscal	de	Obra
XX-	COD:	XXX.X
1.						X	XXX:	XXX.XXX-X
	
Prefácio
Breve	histórico
Desde	 1964,	 quando	 executou	 a	 sua	 primeira	 obra,	 o	 autor	 passou	 por	 inúmeras
vivências	e	experiências	no	ramo	da	Construção	Civil,	todas	elas,	isoladamente	e	no
conjunto	 servindo	 como	 currículo	 do	 que	 resolveu	 chamar	 de	 “Universidade	 da
Vida”	 –	 “UV”,	 designação	 essa	 repetida	 em	 algumas	 partes	 do	 livro,	 pelo
enriquecimento	 cultural	 e	 profissional	 que	 procurou	 captar	 e	 aplicar	 ao	 longo	 da
sua	vida	profissional.
Não	necessariamente	em	ordem	cronológica,	assim	pode	ser	sintetizada	a	sua	vivência:
-	7	anos	com	firma	individual,	período	em	que,	além	de	construções	novas	de	casas,	manteve
contrato	com	a	Prefeitura	de	Teresópolis	–	Rio,	tendo	projetado	e	acompanhado	a	execução	da
sede	do	Tiro	de	Guerra	daquela	cidade,	inaugurado	em	julho	de	1970.
-	7	anos	na	Capitólio	 Imobiliária	S.A.,	gerenciando	e	executando	obras,	não	só	na	cidade	do
Rio	de	Janeiro,	como	também	em	Angra	dos	Reis,	onde	construiu	um	Condomínio	Horizontal
de	 90	 casas	 duplex,	 incorporação	 imobiliária	 da	 própria	 construtora.	 A	 seguir,	 na	 mesma
cidade,	gerenciou	a	construção	de	alguns	empreendimentos	para	o	Estaleiro	da	Verolme.
-	 9	 anos	 como	 Diretor	 da	 Construtora	 Andrade	 Almeida,	 sediada	 no	 Rio	 de	 Janeiro,
construindo	obras	de	 incorporação	própria	da	empresa,	entre	as	quais	o	envolvimento	em	6
prédios	 no	 Recreio	 dos	 Bandeirantes,	 como	 também	 outras	 obras,	 resultantes	 de	 licitações
promovidas	pelo	município.
-	7	anos	no	ESCOOP	S.A.	–	Escritório	de	Coordenação	de	Obras	e	Projetos,	com	sede	também
na	 cidade	 do	 Rio	 de	 Janeiro,	 exercendo	 cargos	 de	 superintendência,	 direção	 e	 de
gerenciamento.	Empresa	privada,	atuando	também	como	Órgão	Assessor	do	SFH,	credenciado
pelo	então	BNH,	 tendo	gerenciado	a	 fiscalização	de	9.482	unidades	habitacionais	em	vários
bairros	e	na	Região	Metropolitana	do	Rio.
-	 7	 anos	 como	 co-fundador	 e	 dirigente	 da	 COOPHABS-CSSE	 –	 Cooperativa	 Habitacional	 de
Sócios	do	Clube	dos	Subtenentes	e	Sargentos	do	Exército,	no	Rio,	co-gerenciando	a	execução
de	mais	de	uma	dezena	de	empreendimentos,	contemplando	1.029	apartamentos	atribuídos	a
cooperativados	associados	da	entidade.
-	 Mais	 de	 5	 anos,	 como	 fundador	 e	 superintendente	 da	 GERENCIAL	 –	 Consultoria	 –
Planejamento	e	Controle,	tendo	mais	de	uma	dezena	de	construtoras	como	clientes,	além	da
Caixa	 de	 Construções	 de	 Casas	 para	 o	 Pessoal	 do	 Ministério	 da	 Marinha	 –	 CCCPMM.
Essencialmente,	 visava	 ao	 assessoramento	 das	 entidades	 na	 viabilização	 técnica	 e
administrativa	de	aprovação	de	empreendimentos	habitacionais	junto	à	CAIXA,	no	Rio,	tendo,
em	 1990,	 viabilizado	 a	 aprovação	 de	 2.535	 casas,	 representando	 cerca	 de	 20%	 do	 total	 de
financiamentos	concedidos	pelo	órgão	em	todo	o	Estado	do	Rio	de	Janeiro.
-	 A	 partir	 do	 primeiro	 semestre	 de	 1984,	 então	 contando	 com	 20	 anos	 de	 experiência	 em
execução	e	fiscalização	de	obras,	passou	a	compor	o	quadro	de	docentes	autônomos	do	BNH,
através	 da	 EN-HAP	 –	 Escola	 Nacional	 de	 Habitação	 e	 Poupança,	 o	 mesmo	 ocorrendo	 em
seguida	com	a	CNI	–	Confederação	Nacional	da	Indústria,	através	do	DAMPI	–	Departamento
de	Apoio	à	Média	e	Peque	Indústria.
Pelos	dois	órgãos	acima,	ministrou,	em	22	Estados	do	país,	para	mais	de	1.200	profissionais
envolvidos	 com	a	 construção	 civil,	 os	 cursos	 abaixo	 indicados,	 todos	 tendo	 todo	o	 conteúdo
produzido	pelo	próprio	autor:
-	-	Gerenciamento	e	Fiscalização	de	Obras;
-	-	Planejamento	Físico-Financeiro	de	Obras;
-	-	Apropriação	de	Custos	de	Obras;
-	-	Análise	Técnica	de	Empreendimentos	Habitacionais
A	quem	se	destina	o	livro
Assim,	pode-se	afirmar	que	o	livro	se	destina	a:
-	Profissionais	(engenheiros	e	arquitetos,	entre	outros)	que	lidam	não	só	com	a	execução	como
também	com	a	fiscalização	de	obras,	seja	de	natureza	pública	ou	privada;
-	Dirigentes	de	empresas	construtoras;
-	Dirigentes	de	órgãos	públicos	que	lidam	com	licitações	e	execução	de	obras
Tendo	executado	e	ou	fiscalizado	mais	de	11.400	unidades	habitacionais	e	respectivas	 infra-
estruturas	 e	 equipamentos	 comunitários,	 reúne	 um	 cabedal	 de	 experiência	 e	 vivência
altamente	expressivo.
Com	 acentuada	 consciência	 profissional,	 procurou	 sempre	 racionalizar	 os	 procedimentos
envolvidos	nos	dois	tipos	de	atividades	–	execução	e	fiscalização	de	obras.
Conteúdo	do	livro
Deste	modo,	o	presente	livro	contempla	a	amplitude	de	toda	esta	vivência	e	experiência.
-	Engenheiro	de	Obra	e	Fiscal	de	Obra
O	 livro	 traça	 um	 perfil	 destes	 dois	 tipos	 de	 profissionais,	 tendo	 o	 próprio	 autor	 atuado	 em
ambas	as	atividades,	procurando	traduzir,	agora,	de	forma	didática,	tudo	ou	quase	tudo	com
que	esteve	envolvido	ao	longo	de	praticamente	50	anos.
-	Roteiro
Na	 concepção	 deste	 livro,	 originário	 de	 apostilas	 de	 cursos	 que	 ministrou,	 apresenta	 um
roteiro	prático	e	objetivo	com	relação	a	praticamente	todas	as	fases	de	um	empreendimento,
seja	ele	de	natureza	pública	ou	privada,	não	escondendo	nada	do	que	pôde	vivenciar,	aplicar
ou	produzir.
-	Contrato
Considerando	o	contrato	como	um	elemento	básico	e	fundamental,	acentua	a	importância	do
seu	pleno	conhecimento	e	domínio.	Na	época	do	BNH,	a	minuta	padrão	era	distribuída	junto
com	 o	 material	 didático	 dos	 cursos,	 comentando	 em	 profundidade	 todo	 o	 seu	 conjunto	 de
cláusulas	e	condições,	destacando	aquelas	mais	recorrentes	no	dia	a	dia	de	uma	obra.	Aqui,
apenas	 fazendo	 menção	 àquele	 documento,	 destaca	 situações	 específicas	 com	 que	 teve
envolvimento	direto	ou	indireto.
-	Documental	da	obra
A	documentação	que	envolve	uma	obra,	qualquer	que	seja	a	sua	natureza	na	construção	civil,
é	 a	 mais	 diversificada	 possível,	 tanto	 com	 referência	 à	 relação	 dos	 documentos,	 quanto	 à
importância	da	análise	de	cada	um	deles,	constituindo-se	em	um	expressivo	e	amplo	roteiro.
Passível	de	ser	adaptado	às	particularidades	regionais.
	-	Acompanhamento	da	Execução	dos	Serviços
Neste	 particular,	 o	 livro	 é	 enriquecido	 com	 um	 número	 acentuado	 de	 páginas	 dedicadas	 ao
acompanhamento	 da	 execução	 mais	 abrangente	 dos	 variados	 eventos	 relativos	 a	 uma	 obra,
servindo,	igualmente,	para	que	cada	leitor,	ou	técnico	interessado,	possa	adaptar	os	roteiros
às	situações	peculiares	à	sua	área	geográfica	de	atuação,	conforme	os	tipos	de	obras	com	que
normalmente	 se	 envolve,	 retirando	 ou	 mesmo	 acrescentando	 orientações	 próprias	 ao	 seu
envolvimento.
A	exemplo	do	que	trata	quanto	ao	Documental,	a	abordagem	constitui,	assim,	um	expressivo
roteiro	 para	 o	 que	 se	 deve	 “Verificar”,	 “Observar”,	 bem	 como	 “-	Atentar	 para”	 aspectos
marcantes,	 relativamente	 ao	 perfil	 da	 obra,	 possibilitando	 que	 qualquer	 interessado	 possa,
não	só	ampliar	como	também	adaptar	as	terminologias	às	especificidades	de	cada	região	em
que	atue.
-	Aceitação	das	obras
Mesmo	se	reportando	à	minuta	padrão	de	contrato	já	mencionada,	as	condições	para	que	uma
obra	seja	aceita	por	quem	a	tenha	contrato	serve	de	balizamento,	mesmo	para	os	dias	atuais.
-	Abono	de	Prazos
A	prorrogação	de	prazo	de	obra	contratada	por	um	ente	público	e	mesmo	privado,	constitui
uma	das	questões	historicamente	carentes	de	definições	mais	adequadas	possíveis.
E	 para	 que	 tal	 indefiniçãonão	 continue,	 o	 autor	 criou	 e	 implantou	 em	 diversas	 obras	 uma
sistemática	metodizada	a	esse	respeito,	alcançando	resultados	muito	proveitosos.
-	Vistorias	para	aceitação	das	obras	e	serviços
Este	 é	 outro	 tema	 recorrente	 que	 tem	 envolvido	 contratantes	 e	 contratados,	 sem	 um
disciplinamento	 formal,	 ocorrendo	 as	 vistorias	 com	 a	 longa	 descrição	 manuscrita	 das
correções	a	serem	feitas	para	que	uma	obra	seja	aceita	ao	final	do	contrato.
Neste	 particular,	 o	 autor	 criou	 também	 mais	 uma	 sistemática	 metodizada,	 em	 que	 as
incorreções	 são	 identificadas	 por	 um	 número	 constante	 de	 uma	 “Listagem	 de	 Possíveis
Incorreções”,	os	quais	são	meramente	anotados	numa	célula,	com	o	lançamento	do	número
identificador	da	incorreção,	no	cruzamento	de	uma	linha	com	uma	coluna	em	outra	planilha,
intitulada	“Verificação	dos	Acabamentos”,	que	sintetiza	tudo	que	foi	observado.
-	Documentação	de	Habite-se
Ao	ser	designado	para	cuidar	da	entrega	de	um	prédio	já	concluído,	o	autor	já	se	deparou,	não
só	com	a	inexistência	formal	do	Habite-se,	em	obra	já	ocupada,	como	também	constatou	que
vários	 elementos	 faltavam	 para	 caracterizar	 a	 solicitação	 de	 tal	 documento	 perante	 a
prefeitura,	o	que	demandou	alguns	meses.
A	 criação	de	uma	 listagem	contendo,	desde	o	 início	das	obras,	 a	discriminação	de	 todos	os
elementos	necessários	a	tal	fim,	representa	mais	um	aspecto	positivo	na	boa	administração	de
uma	obra.
-	Relação	de	desenhos
Embora	o	modelo	apresentado	neste	livro	seja	bem	simples,	até	mesmo	intuitivo,	primeiro	tem
o	objetivo	de	mostrar	a	importância	de	um	dos	elementos	de	controle	fundamentais	dentro	de
uma	obra.	A	sua	ausência	conduz	a	equívocos	que	podem	ser	danosos,	pela	falta	de	segurança
quanto	aos	desenhos	que	estão	efetivamente	valendo	nas	diversas	fases	do	empreendimento.
No	 cabeçalho,	 contém	 a	 indicação	 do	 tipo	 de	 projeto	 considerado	 (Formas,	 Arquitetura,
Instalações	 Hidráulicas,	 por	 exemplo),	 seguido	 da	 designação	 cronológica	 dos	 desenhos	 à
medida	que	vão	surgindo	e	sendo	utilizados,	dispondo	de	uma	coluna	para	indicação	das	datas
de	modificação	e	de	substituição.
-	Sistemática	de	reuniões
O	presente	 tema,	embora	pouco	ou	quase	nunca	efetivado,	 constitui	um	elemento	que	deve
ser	considerado	fundamental,	imprescindível	mesmo,	no	relacionamento	salutar	entre	as	duas
partes	envolvidas,	sendo	recomendável	enfaticamente	a	sua	implementação	em	qualquer	tipo
de	obra	envolvendo	contratante	e	contratado,	e	até	mesmo	quando	somente	existe	a	figura	da
construtora,	em	construção	própria,	quando	poderá	 ser	utilizado	pelo	engenheiro	da	obra	e
com	 a	 participação	 dos	 seus	 auxiliares	 mais	 diretos	 (mestre,	 encarregado,	 apontador,
almoxarife,	e	outros	afins.
-	Diário	de	Obra
Trata-se	de	mais	um	elemento	 imprescindível,	qualquer	que	seja	o	 tipo	de	obra	e	quaisquer
que	 sejam	 as	 partes	 envolvidas,	 até	 mesmo	 quando	 se	 trata	 apenas	 de	 uma	 empresa
construtora.	O	seu	preenchimento	sistemático,	seguindo	normas	apropriadas	(no	modelo	aqui
apresentado	 consta	 uma	 sugestão	 de	 agenda)	 a	 cada	 caso,	 só	 pode	 contribuir	 para	 o	 mais
completo	controle	possível	da	obra.
	
Construção	Civil	–	Gerenciamento:	ENGENHEIRO	DE	OBRA	–	FISCAL	DE	OBRA
Sumário
Folha	de	Rosto
Página	de	Copyright
Ficha	Catalográfica	-	ISBN	etc
Prefácio
Sumário
Cap	1	-	As	figuras	do	ENGENHEIRO	DE	OBRA	e	do	FISCAL
Cap	2	–	DOCUMENTAL	DA	OBRA	–	Relação	e	Análise
Documental	da	obra	-	Relação
Documental	da	obra	–	Análise
Cap	3	–	CONTRATO
Falência	-	Rescisão	de	Contrato
Retirada	de	prepostos
Cap	4	–	ACOMPANHAMENTO	DA	EXECUÇÃO	DOS	SERVIÇOS
Cap	6	–	ACEITAÇÃO	DAS	OBRAS
Cap	7	–	ANEXOS
Anexo	1	-	ABONO	DE	PRAZOS
Anexo	2	–	VISTORIAS	PARA	ACEITAÇÃO	DAS	OBRAS	E	SERVIÇOS
Anexo	3	–	DOCUMENTAÇÃO	DE	HABITE-SE
Anexo	4	-	RELAÇÃO	DE	DESENHOS	–
Anexo	5	-	SISTEMÁTICA	DE	REUNIÕES
Anexo	6-	DIÁRIO	DE	OBRAS-
Cap	1	-	As	figuras	do	ENGENHEIRO	DE	OBRA	e	do	FISCAL
O	conteúdo	do	presente	 livro	é	destinado	 tanto	aos	 técnicos	envolvidos	com	a	execução
quanto	àqueles	aos	quais	cabe	a	tarefa	da	fiscalização	das	obras	do	ramo	da	Construção	Civil
em	geral.
Pretende	 também	 ser	 útil	 aos	 dirigentes,	 tanto	 contratantes	 quanto	 contratados,	 já	 que
praticamente	 consiste	 de	 um	 roteiro,	 passo	 a	 passo,	 que	 traduz	 50	 anos	 de	 vivência	 e
convivência	 no	 ramo	 da	 Construção	 Civil,	 nada	 sendo	 “escondido”,	 mas	 colocado	 de	 forma
generalizada,	 didática	 e	 prática,	 seguindo	 ainda	 ensinamentos	 recolhidos	 da	 troca	 de
experiências	com	milhares	de	profissionais	atuantes	nessa	área.
Composto	por	módulos,	baseia-se	essencialmente	na	vivência	e	experiência	do	autor	no	dia
a	 dia,	 desde	 1964,	 contemplando	 resultados	 de	 desafios	 enfrentados	 na	 execução,	 na
fiscalização	e	na	transmissão	de	conhecimentos	através	de	eventos	do	tipo	cursos,	seminários,
palestras,	work-shops,	conferências	e	afins,	em	quase	todos	os	Estados	da	Federação.
Ampara-se,	ainda,	no	fruto	da	convivência	com	outros	profissionais	ligados	ao	tema	geral,
sejam	 eles	 engenheiros,	 arquitetos	 ou	 outros	 profissionais	 ligados	 à	 área	 enfocada	 pelos
cursos	 e,	 agora,	 por	 este	 livro,	 servindo	 como	 referenciais	 para	 fins	 de	 avaliação	 de
desempenho,	 espírito	 de	 iniciativa,	 tomada	 de	 decisões,	 como	 espelhos	 para	 melhoria	 de
desempenho	das	atribuições	inerentes	aos	objetivos	aqui	preconizados.
Representa	 uma	 proposta	 concreta,	 onde	 o	 referencial	 teórico	 é	 utilizado	 unicamente
como	 embasamento	 da	 prática	 efetiva,	 caracterizando-se	 em	 um	 guia	 prático	 de
acompanhamento	das	atividades	de	execução	e	de	fiscalização.
Pretende,	 também,	 reverter	 uma	 tendência	 recorrente	 de	 apenas	 se	 verificar,	 em	 dado
momento,	 serviços	 já	 então	 considerados	 concluídos,	 quando	 já	 poderá	 ser	 tarde	 ou
impraticável	a	reversão	de	problemas	que	poderiam	ser	evitados	pela	necessária	atenção	ao
início	e	ao	meio.
Por	 outro	 lado,	 e	 complementarmente,	 destaca-se	 que	 as	 atividades	 dos	 profissionais
considerados	 envolvem	 não	 somente	 a	 execução	 ou	 a	 fiscalização	 simplesmente,	 mas	 sim	 e
também	uma	acurada	atenção	com	relação	aos	demais	elementos	associados	ao	contrato	e	ao
projeto,	como	controles,	rotinas	operacionais	e	procedimentos	normativos	e	administrativos.
Desde	o	primeiro	curso	ministrado,	no	primeiro	semestre	de	1984,	então	já	contando	com
20	anos	de	atividades	de	execução	e	de	fiscalização,	quando	foi	elaborada	a	primeira	versão
das	 respectivas	 apostilas	 que	 deram	 origem	 ao	 presente	 livro,	 progressivamente	 foram
surgindo	 necessidades	 de	 ajustes	 e	 adaptações	 no	 material	 inicial	 de	 apoio,	 em	 função	 da
própria	evolução	de	métodos	construtivos,	normas	técnicas	e	procedimentos	mais	atualizados.
A	presente	publicação	também	estará	sujeita	a	revisões	e	aperfeiçoamentos.
A	troca	de	experiências	com	os	profissionais	com	que	mantive	contato	ao	longo	de	agora
51	anos,	em	2015,	também	representou	um	enriquecimento	de	conhecimentos	e	abordagens,
sempre	norteados	pelo	cuidado	de	procurar	assimilar	e	aprimorar	minha	atuação.
Um	dos	primeiros	e	principais	objetivos	é	o	de	orientar,	 sugerir	e/ou	mostrar	 rotinas	de
acompanhamento	 das	 obras	 de	 forma	 sistematizada,	 resolvendo	 ou	 prevenindo	 eventuais
dificuldades	e	mesmo	problemas,	seja	na	atuação	de	campo,	quando	o	trabalho	profissional	é
exercido	em	toda	plenitude,	seja	na	atuação	precedente,	de	análise	e	interpretação	prévia	ou
paralela	 do	 documental	 da	 obra,	 o	 começo	 efetivo	 e	 de	 fato	 das	 tarefas	 que	 serão
desempenhadas.
Busca-se	ainda	a	conscientização	do	executante/fiscal	quanto	à	correlação	do	seu	trabalho
no	contexto	não	só	da	entidade	a	que	estiver	subordinado,	com	aquela	com	que	terá	que	lidar
ao	longo	da	vigência	plena	do	contrato.
Procurar-se-á	delinear	para	esses	técnicos	a	figuração	das	situações	com	as	quais	estarão
envolvidos,	assim	como	detalhar	e	propor	meios	de	bem	analisar	os	instrumentos	de	que	irá
dispor	para	o	exercício	das	atribuiçõesinerentes	ao	papel	que	lhe	caberá	desempenhar.
Se	a	empresa	contratada	é	que	se	obriga	perante	o	contratante,	ou	cliente,	será	a	sua	ação
cotidiana,	 sistemática,	 paciente	 e	 dedicada,	 e	 acima	 de	 tudo,	 movida	 pelo	 mais	 elevado
profissionalismo	 que	 vai	 refletir	 na	 obtenção	 do	 resultado	 final	 almejado,	 em	 estrita
obediência	 ao	 contrato,	 projetos,	 especificações	 e	 demais	 elementos	 complementares	 e
subsidiários,	 seguindo	 a	 técnica	 mais	 adequada	 à	 realização	 de	 cada	 etapa,	 sem	 perda	 da
objetivação	dos	prazos	programados.
Assim,	 o	 profissional	 envolvido	 com	 todo	 o	 contexto	 das	 obras	 terá	 aqui,	 espera-se,	 um
norteamento	do	papel	que	lhe	cabe,	técnico	esse	que	poderá,	indistinta	ou	conjuntamente,	ser
classificado	 como	 um	 “Gerente	 de	 engenharia”,	 um	 “Administrador	 de	 Engenharia”,
enfim,	visto	que	a	vivência	nos	leva	a	concluir	que	o	que	mais	se	faz	é	a	“administração”	e	o
“gerenciamento	 de	 engenharia”,	 talvez	 mais	 amplamente	 do	 que	 a	 engenharia	 em	 si
mesma.	Ou,	como	também	podemos	entender,	a	engenharia	é	tudo	isso.
Ao	“tocarmos”	uma	obra	dispondo	de	todos	os	elementos	necessários,	tais	como	contrato,
projetos,	 especificações,	 orçamentos,	 cronogramas	 e	 um	 considerável	 elenco	 de	 outros
elementos	acessórios,	resta-nos,	na	verdade,	o	seu	gerenciamento.
Necessariamente,	não	se	deve	subentender	que	o	primeiro	colocado	na	faculdade	será	o
melhor	“tocador	de	obra”.	Melhor	desempenho	e	êxito	 terá	aquele	que	possua	e	desenvolva
um	alto	grau	de	senso	gerencial-admistrativo,	antes	mesmo	de	a	obra	começar.
Nas	considerações	até	aqui	feitas	e	nas	que	se	seguirão,	procurarei,	também,	retransmitir
a	 absorção	 de	 várias	 lições	 apreendidas	 no	 que	 costumo	 chamar,	 figurativamente,	 como
recolhidas	na	“Universidade	da	Vida”,	ou	“UV”,	ou	seja	nos	“trancos	e	barrancos”	com	que
nos	defrontamos,	e	para	os	quais	não	há	literatura	escrita	nem	professores	do	ponto	de	vista
físico,	nem	livros	ou	apostilas.
A	experiência	que	está	sendo	passada	está	diretamente	 ligada,	basicamente,	ao	ramo	da
Construção	Civil,	através	da	vivência	e	convivência	com	a	execução	e/ou	fiscalização	de	mais
de	11.400	unidades	habitacionais	 (5.536	casas	e	6.106	apartamentos),	 incluída	 toda	a	 infra-
estrutura	 (terraplenagem,	 redes	 de	 água,	 esgoto,	 energia,	 telefone,	 arruamentos,
pavimentação,	calçadas,	meio-fios	e	sarjetas)	e	equipamentos	comunitários	(escolas,	creches,
centros	administrativos,	centros	comerciais.
É	fundamental	nos	conscientizarmos	de	que	não	estamos	construindo	ou	fiscalizando	para
nós	 próprios.	 A	 nossa	 passagem	 pela	 obra	 é	 transitória,	 encerrando-se	 no	 seu	 término	 e
entrega	a	quem	de	direito.	Quase	nada,	se	racionarmos	com	a	vida	útil	dos	bens	produzidos	e
os	objetivos	e	perfis	daqueles	que	deles	ou	neles	viverão,	muitas	vezes	chegando	a	algumas
dezenas	 de	 anos,	 sem	 mencionar	 seus	 herdeiros	 e	 sucessores,	 enquanto	 que,	 desde	 a	 sua
entrega,	nós	já	partimos	para	outras	obras,	semelhantes	ou	não,	porém	independentes.
A	 diversidade	 de	 situações	 que	 podem	 ocorrer	 ao	 longo	 da	 execução	 de	 um
empreendimento,	 incluindo	 todas	 as	 interfaces	 que	 o	 envolvem,	 não	 significa	 que
procedimentos	empregados	sejam	transformados	em	meras	regras	e	rotinas	imutáveis,	sem	a
marca	da	evolução	e	do	progresso.
Do	 somatório	 de	 experiências	 recolhidas	 e	 vivenciadas,	 ressaltam,	 contudo,	 práticas	 e
lições	 de	 resultados	 positivos	 e	 que	 desejo	 expor,	 sobressaindo	 aspectos	 considerados
importantes	de	se	“Verificar”,	“Observar”	e	,	“Atentar	para”	aspectos	importantes.
A	execução	ou	fiscalização	da	obra	é	exercida	por	profissional	destacado	da	estrutura	do
órgão	ou	empresa,	para	cumprir	e	fazer	cumprir	o	estabelecido	no	contrato	(e	tudo	a	que	ele
se	 refere),	 acompanhando	 a	 sua	 evolução	 e	 estando	 ciente	 e	 consciente	 de	 todas	 as	 suas
cláusulas	e	condições.
Antes	 de	 pensar	 na	 futura	 e	 mera	 verificação	 de	 cada	 serviço	 concluído,	 a	 primeira
preocupação	deve	ser	a	de	entender	a	obra,	com	perfeita	e	completa	noção	de	como	ela	 foi
projetada	e	deve	ser	executada.
Para	começar,	é	preciso	ter	ciência	do	universo	de	elementos	técnicos	ou	administrativos
que	começaram	a	surgir	muito	antes	do	início	das	obras,	assim	considerados	aqueles	relativos
à	 titularidade	do	 terreno,	 levantamento	 topográfico	planialtimétrico,	 relatório	de	 sondagem,
projeto	 arquitetônico,	 projetos	 complementares	 (estrutural,	 instalações	 diversas,	 etc.),	 bem
como	elementos	posteriores	ao	térmico	físico	das	obras,	declarações	parciais	de	aceitação,	o
habite-se,	a	averbação	no	competente	Registro	de	Imóveis,	e	o	que	mais	houver.
Começa	aí,	então	o	domínio	da	obra,	em	seu	conjunto	e	contexto	global.
Após	o	conhecimento	analítico	de	todo	o	documental	da	obra,	é	importante	e	fundamental
analisar	em	profundidade	os	termos	do	contrato,	onde	deverão	estar	bem	definidos	os	direitos
e	deveres	das	partes	envolvidas,	sendo	ele	um	elemento	básico.
No	âmbito	das	relações	internas,	deverá	esse	profissional	apoiar-se	não	só	na	área	técnica
a	 que	 está	 vinculado,	 como	 também	 nas	 demais	 que	 estejam	 envolvidas	 com	 o	 objeto	 do
contrato,	sejam	elas	administrativas,	jurídicas	ou	financeiras.	Dessa	interação,	há	que	resultar
um	 trabalho	 mais	 participativo	 e	 benéfico,	 não	 só	 para	 a	 sua	 empresa/órgão,	 como,
principalmente,	para	os	usuários	 finais	do	produto	resultante	das	obras,	e,	por	decorrência,
em	seu	próprio	benefício,	representado	pela	satisfação	que	venha	a	proporcionar	o	que	acaba
de	concluir.
No	 campo	 das	 relações	 externas,	 a	 sua	 atuação	 profissional	 se	 reveste	 de	 diretrizes	 e
enfoques	 bastante	 diversificados,	 os	 quais	 devem	 ser	 absorvidos	 com	 absoluta	 segurança,
objetividade	e	serenidade,	sempre	com	o	mais	elevado	senso	profissional.
Por	tudo	que	até	aqui	foi	dito	e	ainda	poderá	sê-lo,	tal	profissional	não	deve	e	não	pode,
nunca,	considerar-se	o	“dono	da	obra”,	mas,	simples	e	somente,	o	responsável	por	um	dos
seus	 importantes	segmentos,	dentro	das	atribuições	e	vinculações	mais	amplas	da	empresa/
órgão	e	do	fim	a	que	se	destina	o	empreendimento.	Ele	sai	e	o	empreendimento	fica.
Cumpre-lhe	 cumprir	 e	 fazer	 cumprir	 o	 que	 lhe	 compete	 o	 contrato,	 ciente	 e	 exigindo,
quando	lhe	couber,	a	adoção	da	mesma	postura	pelos	demais	participantes.
Considerando	o	às	vezes	longo	convívio	que	será	mantido	durante	a	obra	desde	o	início	da
sua	atuação	no	canteiro,	deverá	adotar	uma	conduta	clara,	isenta	de	personalismos,	objetiva	e
impessoal,	 estabelecendo	 desde	 o	 princípio	 as	 rotinas	 básicas	 que	 nortearão	 a	 sua	 relação
com	os	demais	participantes	do	processo.
Tais	 medidas	 preliminares	 e	 linha	 de	 conduta	 certamente	 evitarão	 desgastes	 futuros	 no
relacionamento	 profissional	 e	 pessoal,	 de	 que	 se	 beneficiará	 em	 suma	 o	 empreendimento
como	um	todo	e	seus	objetivos.
O	 pleno	 conhecimento	 e	 domínio	 dos	 projetos,	 especificações	 e	 demais	 elementos
complementares	 do	 contrato,	 elencados	 no	 documental	 da	 obra,	 por	 certo	 evitará	 ou
minimizará	 a	 necessidade	 de	 refazimento	 de	 serviços,	 ou	 que	 ocorram	 atritos	 por	 falta	 de
definição	de	uma	sistemática	antes	discutida	e	consensualmente	aceita.
Quanto	ao	 fiscal,	 que,	 embora,	 como	princípio,	não	 tenha	que	 interferir	nos	métodos	de
trabalho	 da	 construtora	 e	 de	 seus	 subempreiteiros,	 deve,	 porém,	 ter	 o	 mais	 pleno
conhecimento	daqueles,	o	que	lhe	permitirá,	se	for	o	caso,	exercer	sua	ação	saneadora	se	for
constatada	 insuficiência	 ou	 utilização	 de	 métodos	 e	 procedimentos	 inadequados,	 ou	 mesmo
agindo	 contra	 eventual	 subdimensionamento	 quantitativo	 ou	 qualitativo	 dos	 profissionais
empenhados	na	execução.
Neste	particular,	em	duas	ocasiões,	pelo	menos,	senti	necessidade	de	agir,	o	que
efetivamente	fiz,	uma	delas	propiciando	o	aumento	do	quadro	efetivo	da	contratada,	e
outra	 ao	 visitar	 o	 almoxarifado	 para	 verificação	 do	 estoquede	 azulejos,	 haver
constatado	 que	 não	 atendiam	 ao	 especificado	 (seriam	 aplicados	 em	 832
apartamentos),	o	que	evitou	o	desgaste	de	sua	retirada	após	a	aplicação.	Em	ambos	os
casos	atuando	na	fiscalização,	as	medidas	que	tomei	resultaram	em	benefícios	para	as
próprias	construtoras.
Também	fruto	de	experiência	que	pude	vivenciar	e	constatar,	é	de	grande	importância	a
verificação	 do	 nível	 de	 satisfação	 dos	 operários,	 o	 que	 é	 passível	 de	 se	 constatar
meramente	através	do	convívio	diário	ou	mesmo	eventual,	tendo	em	vista	o	seu	reflexo,
não	 só	 no	 andamento	 como	 na	 qualidade	 dos	 serviços.	 Mais	 de	 uma	 vez	 constatou-se
sabotagem,	 uma	 delas	 traduzida	 em	 apenas	 o	 início	 e	 o	 final	 do	 que	 seria	 uma	 rede
d’água;	 outra,	 ao	 ser	 encontrado	 um	 considerável	 pedaço	 de	 madeira	 na	 armação	 de
“espera”	da	cabeça	de	uma	sapata,	o	que	provocou	recalque	na	edificação	–	um	bloco
de	3	pavimentos-tipo.
Tanto	 a	 ação	 fiscalizadora	 quanto	 a	 de	 execução	 deve	 abranger	 também	 a	 verificação
sistemática	do	cumprimento	dos	prazos	de	execução	traduzidos	no	cronograma	da	obra.	Neste
caso,	é	conveniente	desenvolver-se	a	capacidade	de	antevisão	e	análise	tendencial	de	atraso,
que	 permita	 indicar	 ou	 adotar	 medidas	 de	 recuperação	 do	 ritmo	 da	 obra.	 Esta	 prática	 foi
exercida,	efetivamente	por	mim,	mais	de	uma	vez,	tanto	como	executante	quanto	como	fiscal.
Hoje,	é	gratificante	a	lembrança	dos	resultados	positivos	quanto	não	só	à	objetivação	quanto	à
recuperação	dos	prazos	dos	cronogramas.
Mesmo	 que	 não	 tenha	 se	 formado	 em	 “burocracia”,	 é	 muito	 útil	 estar	 ciente	 de	 que	 as
atribuições	do	nosso	“gerente-administrador	de	engenharia”	não	se	limitam,	por	exemplo,
apenas	 a	 “olhar”	 a	 planura	 do	 revestimento	 ou	 a	 aparente	 homogeneidade	 do	 concreto.	 A
empresa/órgão	em	que	trabalha	certamente	deve	praticar	a	adoção	de	alguns	procedimentos
básicos	de	controle	a	serem	seguidos,	assim	como	terá	que	produzir	outros	para	o	cliente	ou
contratante.	 Além	 de	 estar	 ciente	 e	 consciente	 de	 todo	 esse	 envolvimento,	 deve,	 ainda,
desenvolver	 controles	 próprios,	 objetivos,	 para	 maior	 domínio	 das	 informações	 relativas	 à
obra.	 Especialmente	 entre	 os	 anexos,	 inseri	 alguns	 tipos	 de	 controle	 que	 a	 “UV”	 me
proporcionou.
Cabem	 à	 empresa/órgão,	 diversos	 procedimentos	 de	 ordem	 legal,	 que	 devem	 ser
acompanhados	 atenta	 e	 temporalmente,	 dentre	 os	 quais	 a	 documentação	 necessária	 à
obtenção	do	“habite-se”,	que	guarda	estreita	ligação	com	as	atividades	cotidianas	da	obra	e
que	 dever	 ser	 pensada	 e	 vista	 com	 a	 necessária	 antevisão	 e	 antecedência.	 Um	 simples
exemplo	pode	ser	citado	e	que	se	originou	do	então	BNH,	ao	exigir,	logo	no	primeiro	mês	de
obra,	a	comprovação	da	contratação	dos	elevadores,	para	prédios	altos,	medida	esta	que	até
hoje	sempre	deve	ser	considerada.
Por	 mais	 cuidadosa	 que	 tenha	 sido	 a	 execução	 das	 obras,	 sempre	 é	 admissível	 a
necessidade	de	correções	a	serem	feitas	antes	da	entrega	formal	do	objeto	do	contrato.	Neste
particular,	a	racionalização	prévia	dos	procedimentos	de	vistoria	para	aceitação	e	entrega	das
obras	e	 serviços	 sem	dúvida	 facilitará	os	 trabalhos	de	 todos	os	envolvidos.	Entre	os	anexos
deste	 livro,	 será	 apresentada	 uma	 “Planilha	de	Vistoria”	 que	 desenvolvi	 e	 adotei	 e	 que	 é
acompanhada	 de	 uma	 “Listagem	 de	 Possíveis	 Incorreções”,	 codificada	 numérica	 e
descritivamente.
Tais	 elementos	 constaram	 de	 todos	 os	 cursos	 sobre	 o	 mesmo	 tema	 do	 presente	 livro,
ministrados	em	mais	de	20	Estados	da	Federação	e	que,	também,	estão	inclusos	no	“Guia	para
Elaboração	 dos	Manuais	 dos	 Usuários	 e	 do	 Síndico”,	 elaborado	 por	 Grupo	 de	 Trabalho	 do
Sinduscon-Rio,	sendo	eu	um	dos	seus	participantes,	acolhidos	que	foram	pelos	demais.
Finalizando	 estas	 considerações	 introdutórias,	 vale	 sintetizar	 as	 diretrizes	 básicas	 que
devem	nortear	a	atuação	do	executante/fiscal,	segundo	as	seguintes	ações:
PREVENTIVA
-	Não	deixando	para	última	hora	a	análise	e	interpretação	do	documental	da	obra	e,	ainda,
alertando	os	demais	participantes,	com	a	necessária	presteza	e	eventual	antecedência,	sobre
problemas	que	possam	vir	a	ocorrer	na	sua	execução.
PARTICIPATIVA
-	Na	medida	em	que	acompanha	e	participa,	em	conjunto	com	os	demais	envolvidos,	no
equacionamento	e	na	tomada	de	decisões,	que	interessam	ao	resultado	final	da	obra.
CORRETIVA
-	Adotando	postura	segura	e	firme,	cumprindo	e	fazendo	cumprir	o	contrato	em	todos	os
seus	aspectos,	sejam	eles	de	natureza	técnica,	administrativa	ou	legal,	sempre	que	constatado
o	 descumprimento	 de	 qualquer	 cláusula	 ou	 condição,	 dentro	 da	 sua	 esfera	 de
responsabilidade.
Cap	2	–	DOCUMENTAL	DA	OBRA	–	Relação	e	Análise
Após	o	cumprimento	de	todas	as	formalidades	administrativas	e	financeiras	para	tal	 fim,
as	partes	assinam	o	contrato	de	Empreitada	Global.
De	posse	do	contrato,	entram	em	cena	o	engenheiro	da	obra	contratada	para	a	execução
dos	 serviços	 projetados,	 especificados	 e	 orçados,	 bem	 como	 o	 fiscal	 designado	 pelo
órgão/empresa	contratante.	É	então	que	ambos	se	vêem	envolvidos	com	a	geralmente	extensa
relação	de	elementos	que	constituem	o	documental	da	obra.
Como	já	dito	no	início,	o	conteúdo	e	todo	o	contexto	deste	livro	foi	concebido	também	para
ser	 estudado	 pelos	 dirigentes	 de	 ambas	 as	 partes,	 adaptado	 às	 circunstâncias	 próprias	 de
cada	 uma,	 de	 forma	 a	 atender	 às	 suas	 necessidades,	 uma	 vez	 que	 reúne	 experiências	 e
vivências	 de	 praticamente	 todos	 os	 aspectos	 da	 Construção	 Civil,	 ao	 longo	 de	 pelo	 menos
quatro	 décadas	 e	 incorporando	 também	 experiências	 recolhidas	 desde	 1984	 com	 a
convivência	mantida	em	dezenas	de	cursos,	em	22	Estados	da	Federação,	com	mais	de	1.200
técnicos..
Há	que	considerar	uma	primeira	fase,	estática,	em	que	o	profissional	terá	que	se	inteirar
da	massa	de	documentos	com	que	irá	se	envolver,	procurando	estudar	todos	os	aspectos	neles
explícitos	e	implícitos,	tendo	em	vista	subsidiar	o	pleno	domínio	do	objeto	contratado.
De	posse	do	rol	dos	elementos	com	que	 irá	 trabalhar,	deverá	analisar	detidamente	cada
um	deles,	 não	 só	 isoladamente	 como	 também	a	 interface	 comumente	existente	 entre	 vários
deles,	daí	tirando	conclusões	quanto	a	sua	consistência	e	eventuais	aperfeiçoamentos,	em	face
de	peculiaridades	próprias	de	cada	empresa/órgão.
Logo	adiante,	encontra-se	a	elencagem	relacional	de	um	universo	mais	amplo	possível	dos
documentos	 passíveis	 de	 ter	 relação	 com	 obras	 que	 envolvem	 todas	 ou	 quase	 todas	 as
atividades	de	engenharia	relacionadas	ao	projeto	do	empreendimento.
Em	 seguida,	 encontrar-se-á	 um	 roteiro	 sintético	 definindo	 o	 tipo	 de	 documento	 e	 o	 que
nele	“Observar”,	“Verificar”,	além	de	“Atentar	para”	determinados	aspectos	da	sua	análise
e	domínio.
Naturalmente,	a	gestação	do	empreendimento	teve	início	bem	antes,	tendo	como	um	dos
pontos	de	partida	o	estudo	de	viabilidade	do	terreno.
Nessa	fase	já	foram	ou	já	deveriam,	em	tese,	ter	sido	equacionados	todos	os	aspectos	das
peculiaridades	próprias	do	projeto	a	ser	cumprido.
Não	é	mais	da	competência	dos	profissionais	de	ambas	as	partes	a	discussão	do	mérito	do
projeto	e	nem	a	sua	análise	qualitativa,	embora	não	se	deva	desconsiderar	que	 tal	 se	 torne
necessário	 em	 alguns	 dos	 elementos	 disponíveis.	 Estamos	 diante	 de	 uma	 situação	 de	 fato,
para	 tornar	 realidade	 o	 produto	 planejado,	 de	 cujas	 fases	 precedentes	 não	 tiveram,	 por
princípio,	participação	formal	e	ativa.
Pode	ocorrer,	no	entanto,	que	alguns	dos	níveis	de	gerenciamento	das	atividades	 iniciais
não	tenham	sido	suficientes	a	permitir	o	natural	 início	e	o	decorrente	acompanhamento	das
obras.
Por	outro	 lado,	é	de	bom	alvitre	considerar	que	a	situação	presente	do	terreno	e	do	seu
entorno	não	apresentem	mais	as	mesmas	características	do	início	dos	estudos.
Entre	outros,	podemos	citar	o	caso	de	um	empreendimento	de	mais	de	200casas,
em	 que,	 antes	 da	 assinatura	 do	 contrato	 a	 construtora	 havida	 descaracterizado
quase	que	por	completo	as	condições	físicas	do	terreno,	incumbindo	para	tal	o	que
o	que	poderíamos	chamar	de	“Dr.	Tratorista”,	que,	cumprindo	ordens,	desbastou
o	local	com	o	acentuados	cortes	próximos	de	até	10m,	prejudicando	sobremaneira
a	 execução	 das	 obras	 de	 drenagem	 pluvial	 e	 de	 esgotamento	 futuras,	 além	 das
dificuldades	de	reformulação	e	aprovação	de	novos	projetos.
Outro	aspecto	que	é	conveniente	destacar,	é	que	os	projetos	podem	ter	sido	desenvolvidos
por	 diversos	 profissionais	 sem	 a	 necessária	 coordenação	 e	 conciliação.	 Assim,	 problemas
outros,	além	destes,	detectados	já	como	situação	de	fato,	decorrem	desses	desencontros.
Daí	a	ênfase	dada	neste	capítulo	e	neste	livro,	à	necessidade	do	conhecimento	e	da	análise
prévia	 do	 documental	 da	 obra,	 antes	 do	 seu	 início,	 além	 de	 uma	 acurada	 verificação	 de
compatibilidade	e	conciliação	entre	os	diversos	documentos.
O	que	 logo	a	seguir	vamos	apresentar	 tem	a	 finalidade	de	subsidiar	e	materializar	o	até
aqui	exposto	e	que	consiste	em:
-	 Listagem	 de	 um	 universo	 macro	 de	 possíveis	 documentos	 que	 podem	 ser
contemplados	em	um	projeto	de	complexa	amplitude.
-	Após	a	listagem,	segue-se	um	roteiro	de	análise	de	considerável	parte	desses
elementos,	em	que	se	deve	também	confrontar	e	conciliar	aqueles	que	guardam
qualquer	correlação	entre	si.
A	 listagem	 está	 dividida	 em	 2	 grupos,	 conforme	 a	 temporalidade	 do	 seu	 surgimento,	 a
saber:
1º	Grupo:	Do	período	inicial	de	estudo	de	viabilidade	até	a	assinatura	do	contrato
2º	Grupo:	Início	do	contrato,	durante	a	execução	e	conclusão	das	obras	e	sua	entrega.
	
Documental	da	obra	-	Relação
Aqui,	começando	a	tratar	do	documental	da	obra,	primeiro	vamos	apresentar	meramente	uma
listagem	de	um	amplo	universo	contemplando	terminologias	que	absorvemos	ao	longo	da
nossa	vivência.	Depois,	sim,	entraremos	na	análise	específica	de	cada	um	dos	documentos
então	mencionados.
1º	Grupo:	Do	Estudo	de	Viabilidade	até	a	Assinatura	do	Contrato
TERRENO
-	Titularidade	da	área
-	Certidão	Vintenária	do	Registro	de	Imóveis
DECLARAÇÕES	E	ATESTADOS
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Abastecimento	de	Água	–	DPA:
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Esgotamento	Sanitário	–	DPE:
-	Declaração	de	Vazão	e	Potabilidade	de	Água	–	Poço	artesiano;
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Suprimento	de	Energia	Elétrica
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Suprimento	de	Iluminação	Pública;
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Coleta	de	Lixo;
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Esgotamento	Pluvial
-	Declaração	de	Possibilidade	de	Instalações	Telefônicas	–	Do	conjunto	e	individuais;
-	Resultado	de	Consultas	ou	atos	normativos
-	-	FEEMA
-	-	IBDF;
-	-	RFF:
-	-	DENIT;
-	-	DER;
-	-	AERONÁUTICA:	“Cone	de	Aproximação”.
PROJETOS	PRELIMINARES
Levantamento	planialtimétrico:
Estudos	Geotécnicos	/	Relatório	de	Sondagem
PROJETOS	DE	URBBANIZAÇÃO/INFRAESTRUTURA
Projeto	Aprovado	de	Loteamento	-		PAL;
Projeto	de	Terraplenagem	–	Proctor	–	Greides
Projeto	de	Pavimentação	–	Greides
Projeto	de	Greide	e	Galeria	de	Águas	Pluviais	(Designação	do	Rio);
Projeto	de	Rede	de	Água	Potável
Projeto	de	Rede	de	Águas	Pluviais	/	Drenagem
Projeto	de	Rede	de	Esgoto	Sanitário
Projeto	de	Rede	de	Energia	Elétrica	–	AT	e	BT
Projeto	de	Rede	de	Iluminação
Projeto	de	Rede	de	Rede	Telefônica
Projeto	de	Rede	de	Gás
Projeto	de	Prevenção	Contra	Incêndio	e	Pânico
Projeto	de	Paisagismo
Projeto	de	Contenção	Geotécnica;
Projeto	de	Estação	de	Tratamento	de	Água	–	ETA
Projeto	de	Estação	de	Tratamento	de	Esgoto	–	ETE
PROJETO	DE	ARQUITETURA
PROJETOS	COMPLEMENTARES	–	EDIFICAÇÃO
Planta	de	Cotas	de	Soleiras
Projeto	de	Cálculo	das	Fundações
Projeto	de	Cálculo	da		Supra	Estrutura
Projeto	Predial	de	Instalações	Elétricas
Projeto	Predial	de	Instalações	Telefônicas
Projeto	Predial	de	Instalações	Hidráulicas
Projeto	Predial	de	Instalações	de	Esgoto
Projeto	Predial	de	Instalações	de	Gás
Projeto	Predial	de	Instalações	de	Esgoto	e	Águas	Pluviais
Projeto	Predial	de	Instalações	Contra	Incêndio	e	Pânico
ESPECIFICAÇÕES
PROGRAMAÇÃO	DA	OBRA
Orçamentos
Tabelas	de	Pagamentos
Cronogramas	Físico-Financeiros
LAUDOS	E	MEMORIAIS
Laudo	de	Exigências	do	Corpo	de	Bombeiros
Memorial	de	Elevadores
Memorial	de	Compactador/Ensacador
Memorial	de	Exaustão	Mecânica
Memorial	de	Incorporação	e	Averbação	no	Registro	de	Imóveis	(RI)	–	NBR	12.721:2006
EDITAL	DE	LICITAÇÃO
CAUÇÕES	E	RETENÇÕES
Caução	de	Garantia	de	Proposta
Caução	de	Garantia	do	Contrato
CADERNOS	DE	ENCARGOS	/	MANUAIS	/	NORMAS
Caderno	de	Encargos
Manual/Normas	de	Fiscalização	de	Obras
Normas	da	ABNT	pertinentes	à	Obra
Normas	da	CAIXA/Órgão	Financiador;
Código	de	Obras	/	Posturas;
Normas	das	Concessionárias	de	Serviços	Públicos
Normas	do	Ministério	do	Trabalho	–	NRs;
Manual	do	Síndico	-	Manual	do	Usuário
CONTRATRO	DE	EMPREITADA
	
2º	Grupo:	Da	Assinatura	do	Contrato	à	fase	de	Obra	e	sua	entrega
REGISTROS	/	LICENÇAS	/	AUTORIZAÇÕES	/	AVERBAÇÕES
Registro	do	Contrato	de	Empreitada	no	Cartório	de	Títulos	e	Documentos
Licença	de	Demolição	–	(Casos:	Tubulação	de	Gás	Enterrada	–	Riscos	de	Explosão/Incêndio)
Averbação	da	Demolição	no	Registro	de	Imóveis
Licença	de	Construção
Licença	de	Urbanização	e	Infraestrutura
Licença	de	Colocação	de	tapumes	e	placas
Licença	de	Corte	de	Árvores	–	(Compensação/Doação/Plantio)
Licença	de	Desmatamento
Autorização	para	Início	de	Obra	–	AIO	(designação	do	Rio	para	redes	de	água	e	de	esgoto)
SEGUROS
Seguro	de	Responsabilidade	Civil	do	Construtor	-	RCC
Seguro	de	Danos	Físicos	do	Imóvel	–	DFI
Seguro	de	Acidentes	do	Trabalho
MATRÍCULAS	/	REGISTROS	/	COMPROVANTES	/	CADASTROS
Matrícula	da	Obra	no	INSS
Baixa	da	Obra	no	INSS	(após	sua	conclusão)
Anotação	de	Responsabilidade	Técnica	–	ART/CREA
Anotação	de	Responsabilidade	do	Projeto	de	Arquitetura	–	CAU-BR
Placas	dos	Responsáveis	Técnicos	–	Da	obra/cálculos/instalações
Comprovantes	Mensais	de	Recolhimento	do	IAPAS
Comprovantes	Mensais	de	Recolhimento	do	ISS
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Provisória	de	Água
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Provisória	de	Esgoto	e	Águas	Pluviais
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Provisória	de	Energia	Elétrica
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Definitiva	de	Água
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Definitiva	de	Esgoto	e	Águas	Pluviais
Comprovante	de	Pagamento	de	Taxa	de	Ligação	Definitiva	de	Energia	Elétrica
Cadastro	da	Rede	de	Água	Potável;
Cadastro	da	Rede	de	Esgoto	Sanitário	e	Águas	Pluviais
Certidão	de	Habite-se
Averbação	da	Construção	no	Registro	de	Imóveis
DOCUMENTOS	ADMINISTRATRIVOS	E	DE	APOIO
Controle	de	Abono	de	Prazo
Vistorias	para	Aceitação	das	Obras
Documentação	de	Habite-se
Sistemática	de	Reuniões
Relação	de	Projetos	e	Desenhos
Diário	de	Obra	/	Livro	de	Ocorrências
	
Documental	da	obra	–	Análise
Roteiro	de	análise
	DO	TERRENO	–	TÍTULO	DE	PROPRIEDADE	–	(Averbado	do	RI)
Verificar:
-	Medidas	e	Confrontações
-	Identificação	do	proprietário
-	Identificação	exata	da	Localização	–	Checar	Projeto
-	Ângulos
-	Servidão
-	Gravames
-	“Faixa	Non	Aedificandi”	-	FNA:
Quanto	ao	aspecto	da	FNA,	vale	esclarecer	que	se	trata	de	uma	faixa	de	preservação,	não
passível	 de	 nela	 haver	 construção,	 também	 designada	 por	 “faixa	 de	 domínio”,	 exigível,
entre	outros,	pelos	seguintes	órgãos:
RFF	–	Rede	Ferroviária	Federal:	Faixa	que	abrange	não	só	o	leito	ferroviário	como	também
uma	faixa	de	domínio	normalmente	de	cada	um	dos	lados;
DNIT:	Departamento	Nacional	de	Infraestrutura	Terrestre:	Situação	similar	à	anterior,	só
que	ao	longo	das	rodovias	Federais;
DER	–	Departamentos	de	Estrada	de	Rodagem	estaduais:	situação	idêntica	à	do	DNIT,	só
que	relativa	a	rodovias	estaduais
Redes	de	AT	-	Redes	Elétricas	de	Alta	Tensão:	Sob	as	redes	de	AT	é	definida	uma	faixa	na
qual	não	poderá	haver	edificação;
Drenagem	 Pluvial:	 -	 Situação	 que	 guarda	 semelhanças	 com	 as	 restrições	 acima
apontadas.
Relato	–	 (Águas	Pluviais):	Num	empreendimento	sob	a	nossa	 fiscalização,	commais
de	 800	 apartamentos	 e	 com	 52	 blocos	 de	 4	 pavimentos,	 o	 terreno	 em	 declive
demandava	a	execução	de	uma	calha	a	jusante,	para	recolhimento	e	condução	das
águas	pluviais.	O	projeto	aprovado	teve	que	preservar	uma	faixa	virtual	ao	 longo
das	 calhas,	 entre	 o	 muro	 divisório	 do	 terreno	 e	 as	 construções	 internas	 do
conjunto.
Relato	 –	 (Rede	 de	AT):	Num	outro	 empreendimento	 em	que	 se	 pretendia	 construir
cerca	de	500	casas,	havia	uma	rede	de	Alta	Tensão	cortando	o	terreno	em	sentido
transversal,	o	que	obrigava	à	preservação	de	uma	faixa	longitudinal	sob	e	ao	longo
da	rede,	com	largura	determinada	por	norma,	exigível	pela	concessionária.
DECLARAÇÕES	E	ATESTADOS
-	DECLARAÇÃO	DE	POSSIBILIDADE	DE	ABASTECIMENTO	DE	ÁGUA	–	DPA
Trata-se	 de	 declaração	 prévia	 fornecida	 pela	 concessionária	 sobre	 a	 possibilidade,	 forma	 e
prazo	para	o	início	do	suprimento	de	água	do	empreendimento.
A	 análise	 desse	 documento	 deve	 levar	 em	 conta,	 basicamente,	 entre	 outras,	 as	 seguintes
situações:
a	 -	 Já	 existe,	 no	 local,	 rede	 de	 água	 potável	 em	 condições	 de	 atendimento	 normal	 do
empreendimento;
b	 -	 A	 rede	 existente	 é	 insuficiente	 ou	 está	 situada	 longe	 do	 empreendimento,	 ficando	 o
abastecimento	na	dependência	da	ampliação	ou	extensão	de	rede	existente	distante.
Neste	caso,	é	importante	o	acompanhamento,	junto	à	concessionária,	das	providências	que
permitam	a	execução	dos	serviços	de	forma	a	não	atrasar	a	entrega	da	obra	dentro	do	prazo
contratual.
Situações	vivenciadas	mostram:
a)	 Se	 a	 concessionária	 não	 tem	 prazo	 informado,	 o	 empreendimento	 não	 pode	 ser
aprovado	normalmente	pelo	Agente	Financeiro;
b)	 Se	 se	 quiser	 efetivamente	 realizar	 o	 empreendimento,	 ter-se-á	 que	 assumir	 todo	 o
custo	e	materiais	e	mão	de	obra	do	projeto	da	concessionária.
Neste	caso,	 torna-se	 importante	atentar	para	o	acompanhamento	 junto	à	concessionária,
das	 providências	 que	 permitam	 a	 execução	 dos	 serviços	 de	 forma	 a	 não	 atrasar	 a
entrega	da	obra	dentro	do	prazo	contratual.
Na	 DPA	 apresentada	 a	 seguir,	 (frente	 e	 verso),	 podem	 ser	 observadas,	 como
exemplificação,	as	seguintes	anotações	feitas	no	documento:
·	 	 	 	 	 	 	 	 	“aguarde	a	execução	e	entrada	em	operação	das	obras	constantes	do	projeto	RM-
4146,	sem	programação	de	obras	definida”.
·	 	 	 	 	 	 	 	 	“Pressão	máxima	de	25	m.c.a.	no	ponto	de	 ligação	à	 rede	da	CEDAE	e	pressão
mínima	de	5	m.c.a.	no	ponto	de	cota	mais	elevada”.
·									“Ligações:	Diâmetro	150	mm	do	projeto	...”
·									“Consumo	médio	anual:	1000	l/dia	x	casa”.
·	 	 	 	 	 	 	 	 	“OBS:	1	–	Para	a	execução	do	projeto	mencionado	no	item	1,	o	interessado	deverá
fornecer	1150m	de	tubulação	diâmetro	150mm	e	peças	especiais	na	Rua	Adamantina
no	 trecho	 entre	 a	 Rua	 Baronesa	 de	 Mesquita	 e	 toda	 testada,	 toda	 mão	 de	 obra
necessária	 e	 reposição	 de	 pavimentação,	 cabendo	 à	 CEDAE	 a	 fiscalização	 dos
serviços	a	executar.”	“2	–	Caso	queira	o	interessado	antecipar	a	realização	das	obras
do	 projeto	 RM-4146	 este	 deverá	 fornecer	 todo	 o	 material	 necessário	 ao	 seu
abastecimento”.
Para	outra	obra,	na	Estrada	dos	Bandeirantes	–	Zona	Sul	do	Rio,	exigências	semelhantes
constavam	 da	 declaração,	 compreendendo	 uma	 extensão	 superior	 a	 3.000m,	 desde	 a
Estrada	Urucuia-Barra	até	a	Estrada	dos	Bandeirantes,	para	o	atendimento	a	uma	obra
de	mais	de	700	apartamentos.
c	-	Não	existe	possibilidade	de	abastecimento	pela	concessionária	em	qualquer	das	hipóteses
anteriores.
	
Figura	1	-	DPA	1/2
Figura	2	-	DPA	2/2
ATESTADO	DE	VAZÃO	E	POTABILIDADE	DE	ÁGUA	–	POÇO	ARTESIANO
Quando	a	concessionária	dos	serviços	de	água	local	não	tem	possibilidade	de	abastecimento
normal	do	empreendimento	ou	na	falta	de	manancial	nas	proximidades	que	possa	suprir	essa
necessidade,	a	solução	natural	é	a	de	perfuração	de	poço	artesiano,	para	verificar	se	existe
água	no	subsolo,	para	o	que	se	torna	necessária	a	contratação	de	uma	empresa	especializada.
Porém,	a	mera	informação	de	existência	de	lençol	freático	não	é	necessariamente	suficiente
para	a	que	o	empreendimento	seja	atendido	e	aprovado	pelo	agente	financeiro,	quando	este
for	 o	 caso.	 Faz-se	 necessário	 que	 a	 firma	 contratada	 forneça	 um	 documento	 formal	 com
ralação	 à	 quantidade	 (vazão,	 perenidade)	 e	 qualidade	 (potabilidade	 para	 consumo	 da
população	que	lá	irá	residir).	É	imprescindível	que	a	quantidade	de	água	existente	possa	ser
utilizada	 por	 um	 período	 preferencialmente	 inesgotável,	 e	 que	 a	 qualidade	 da	 água	 seja
adequada	ao	consumo	do	ser	humano.
As	 condições	 de	 perenidade	 e	 qualidade	 precisam	 estar	 expressamente	 afirmadas	 no
documento.
DECLARAÇÃO	DE	POSSIBILIDADE	DE	ESGOTAMENTO	SANITÁRIO	–	DPE
Trata-se	 de	 declaração	 prévia	 que	 deve	 ser	 obtida	 na	 concessionária	 local	 dos	 serviços	 de
esgoto	 sanitário,	 sobre	 a	 possibilidade	 e	 as	 condições	 de	 esgotamento	 necessárias	 para	 o
empreendimento.
Neste	caso,	devem	ser	consideradas	basicamente	as	seguintes	hipóteses
a	–	Existe	rede	coletora	de	esgoto	que	passa	pela	testada	do	terreno.
Este	caso	dispensa	comentários,	uma	vez	que	o	esgotamento	sanitário	será	feito	normal	e
regularmente.
b	–	Não	existe	rede	coletora	de	esgoto	sanitário,	mas	rede	de	águas	pluviais
Neste	caso,	a	solução	natural	é	a	de	colocação	de	fossa	séptica,	dispositivo	que	por	si	só	não
resolve	em	definitivo	a	questão	do	esgotamento	de	 forma	 satisfatória,	 e	 cujos	 efluentes	 são
direcionados	à	rede	pública	de	águas	pluviais,	formando	um	sistema	misto,	englobando	esgoto
e	águas	de	chuvas
Relato
Para	 a	 construção	 de	 um	 prédio	 de	 4	 pavimentos	 (10	 apartamentos)	 no	 Recreio	 dos
Bandeirantes	–	Rio,	regular	e	legalmente	foi	aprovada	a	adoção	do	conjunto	seqüencial	de
Fossa,	Filtro	e	Sumidouro.
Decorrido	algum	tempo,	o	Sumidouro	ficou	saturado,	provocando	o	retorno	do	esgoto	até
as	Caixas	de	Inspeção.
Não	houve	qualquer	 impropriedade	quanto	ao	que	antes	 fora	executado,	uma	vez	que	à
época	 não	 existia	 nenhum	 sistema	 coletor	 na	 testada	 do	 lote,	 que	 foi	 posteriormente
executado.	 A	 solução	 foi	 anular	 o	 caminhamento	 ao	 sumidouro,	 fazendo	 a	 ligação
diretamente	na	rede	então	já	existente.
Chamado	pelo	Síndico	(prédio	entregue	havia	cerca	de	2	anos),	expliquei	a	ele	a	situação.
Embora	 não	 havendo	 nenhuma	 responsabilidade	 da	 construtora,	 prestamos	 ao
condomínio	a	orientação	e	assistência	necessária,	tendo	sido	por	ele	contratada	uma	firma
para	fazer	as	novas	ligações.	Vale	também	registrar	o	reconhecimento	e	o	agradecimento
do	 administrador	 do	 prédio	 ao	 que,	 enfim,	 foi	 uma	 atenção	 e	 gentileza	 da	 construtora.
Este	tipo	de	postura	recíproca	merece	registro.
c	 –	 Não	 existe	 nem	 rede	 coletora	 de	 esgoto	 e	 nem	 de	 águas	 pluviais.	 Eventualmente,	 pode
existir	vala	ou	curso	d’água.
Tal	 situação	 conduz	 à	 inviabilidade	 da	 construção	 no	 local,	 a	 menos	 que	 as	 condições	 de
espaço	e	do	 lote	e	natureza	do	solo,	se	permeável,	possibilite	a	execução	do	conjunto	acima
mencionado:	fossa,	filtro	e	sumidouro.
Mesmo	 neste	 caso,	 há	 que	 considerar	 que	 o	 terreno	 sofrerá	 agressões	 construtivas	 que
poderão	impossibilitar	o	esgotamento	sanitário	perene,	inviabilizando	o	empreendimento.
Na	 DPE	 (Esgoto)	 mostrada	 a	 seguir	 (frente	 e	 verso),	 podem	 ser	 observadas,	 como
exemplificação,	as	seguintes	anotações	feitas	no	documento:
·											“1	-	Logradouro	provido	de	rede	coletora	de	esgotos	sanitários	com	destino	final
adequado	–	[N]”.
·	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	“2	-	Logradouro	provido	de	rede	coletora	de	esgotos	sanitários,	porém	fora	de
carga		–	[N]”.
·											“3	-	Logradouro	provido	de	rede	coletora	de	esgotos	sanitários	sem	destino	final
adequado	–	[N]”.
·											“4	-	Logradouro	desprovido	de	qualquer	sistema	de	esgotamento	sanitário–	[S]”.
·											“5	-	Logradouro	provido	de	sistema	de	coleta	de	águas	pluviais	–	[N]”.
·											“6	–	Passa	coletor	de	esgoto	sanitário	na	testada	do	imóvel–	[N]”.
No	 verso	 da	 mesma	 DPE	 constam	 as	 seguintes	 exigências:	 [X]:b)	 Deverá	 ser	 instalado
dispositivo	 de	 tratamento	 que	 apresente	 redução	 mínima	 de	 35%	 da	 DBO	 (Demanda
Bioquímica	 de	 Oxigênio).	 O(s)	 dispositivo(s)	 de	 tratamento	 deverão	 situar-se	 em	 área	 a	 ser
doada	 à	 Prefeitura.	 Esse(s)	 dispositivo(s)	 ...	 deverá(ão)	 ser	 construído(s),	 mantido(s)	 e
operado(s)	pelo(s)	proprietário(s)	(Art	88...)”;	“[X]:c)	A	CEDAE	poderá,	em	qualquer	época,	em
caso	de	comprovada	necessidade	técnica,	exigir	outro	tipo	de	tratamento	que	permita	maior
eficiência	 (Art	 90	 ...)”;	 [X]	 e)	 O	 empreendimento	 em	 causa	 deverá	 possuir	 rede	 coletora	 de
esgotos	sanitários	no	sistema	separador	absoluto	que	receberá	os	efluentes	de	dispositivos	de
tratamento,	 devendo	 a	 mesma	 ser	 ligada	 ao	 sistema	 de	 coleta	 de	 águas	 pluviais.”	 [X]	 f)	 O
empreendimento	 em	 causa	 deverá	 dispor	 de	 galerias	 de	 águas	 pluviais	 e	 dispositivos	 de
tratamento	de	esgoto	sanitário.”
Relato	 –	 Outra	 situação,	 específica,	 relativamente	 a	 um	 prédio	 de	 apartamentos	 no
Recreio	dos	Bandeirantes,	zona	sul	do	Rio:	No	 início	e	mesmo	durante	grande	parte
das	obras,	o	lote	não	contava	com	construções	vizinhas	nos	lados	esquerdo	e	direito	e
nem	 nos	 fundos,	 tendo	 frente	 para	 a	 rua.	 Na	 testada	 do	 terreno,	 além	 dos	 três
elementos	de	esgotamento	 já	citados,	 tinham	que	ser	e	 foram	construídas	“Caixa	de
Inspeção”	e	tubulação	dessa	própria	rede,	bem	como	redes	de	água	e	energias	elétrica
e	 de	 telefone,	 a	 par	 da	 necessária	 movimentação	 de	 terra	 para	 os	 acessos	 de
automóveis	 e	 pedestres,	 jardins	 e	 calçadas.	 tudo	 perfeitamente	 dentro	 das	 normas,
não	só	da	prefeitura	como	também	das	concessionárias;	assim,	foi	obtido	o	competente
“habite-se”,	sem	nenhuma	irregularidade.
Julgo	 válido	 inserir	 aqui	 algumas	 considerações	 a	 respeito,	 para	 que	 sirvam
eventualmente	como	exemplo	de	situações	que	se	costumo	encontrar	e	enfrentar,	ou
não.
O	que	ocorreu:
-	 Durante	 e	 após	 a	 construção,	 os	 lotes	 vizinhos	 foram	 sendo	 ocupados	 com	 novas
construções,	 sendo	 natural	 a	 obstrução	 de	 qualquer	 intercomunicação	 entre	 os
respectivos	 subsolos,	 impedindo	 a	 percolação	 no	 terreno	 da	 obra	 que	 construímos,
para	 qualquer	 dos	 lados,	 ao	 que	 se	 acrescente	 a	 drástica	 redução	 dos	 volumes
ocupados	 com	 as	 demais	 obras	 infra-estruturais	 próprias,	 situação	 ainda	 agravada
pela	 saturação	 do	 sumidouro.	 Tal	 conjunto	 de	 problemas	 resultou	 no	 refluxo	 do
esgotamento,	refletindo	na	Caixa	de	Inspeção,	de	onde	o	esgoto	passou	a	refluir	para	a
superfície.	 Havia	 mais	 de	 um	 ano	 que	 a	 obra	 fora	 entregue,	 quando	 recebemos
solicitação	 do	 Síndico	 para	 sanar	 o	 problema.	 Indo	 ao	 local,	 explicamos	 a	 ele
detalhadamente	 todas	 as	 circunstâncias,	 estando	 a	 construtora	 isenta	 de	 qualquer
responsabilidade	ou	culpa,	o	que	foi	entendido	por	ele.	A	solução,	que	não	deixamos
de	acompanhar,	sem	ônus	para	a	administração	do	prédio,	foi	a	escolha,	e	contratação
pelo	Condomínio	de	uma	firma	especializada,	a	qual,	esvaziou	todo	o	filtro	anaeróbio,
abandonando	o	sumidouro	e	conduzindo	os	efluentes	a	uma	rede	já	então	existente	na
rua.
Figura	3	–	DPE	1/2
Figura	4	-	DPE	2/2
	
Permeabilidade	do	Solo
A	análise	e	as	considerações	do	item	anterior	provocam	ainda	as	elucubrações	que	se	seguem:
Há	 locais	 afastados	 dos	 centros	 urbanos	 e	 outros	 que,	 não	 dispondo	 de	 quaisquer	 meios
coletores,	 para	os	quais	 seria,	 em	princípio,	 aventada	a	 viabilidade	de	execução	do	 sistema
triplo	de	fossa,	filtro	anaeróbio	e	sumidouro,	ou	somente	os	2	primeiros	dispositivos.
É	evidente	que	o	funcionamento	normal	deste	sistema	depende	basicamente	das	condições	de
permeabilidade	do	solo.
Para	 que	 qualquer	 tipo	 de	 obra	 possa	 ser	 considerada	 tecnicamente	 viável,	 é	 importante	 a
contratação	de	empresa	especializada	que	ateste	as	condições	suficientes	de	permeabilidade
do	solo,	sob	pena	de	riscos	insanáveis.
DECLARAÇÃO	DE	POSSIBILIDADE	DE	SUPRIMENTO	DE	ENERGIA	ELÉTRICA
-Informação	 que	 deve	 ser	 prestada	 pela	 concessionária	 dos	 serviços	 de	 energia	 elétrica,
resultante,	normalmente	como	no	caso	do	Rio,	de	requerimento	 feito	pelo	 interessado,	para
indicação	da	forma	e	condições	básicas	para	o	atendimento	da	demanda	de	energia	elétrica	a
ser	considerada.
Aqui,	 há	 que	 considerar	 uma	 relativa	 afinidade	 com	 algumas	 anomalias	 a	 serem	 também
solucionadas,	comparativamente	com	as	das	redes	de	água	e	de	esgoto.
Dependendo	do	vulto	do	empreendimento	 (demanda	resultante	de	muitas	unidades	a	 serem
construídas	ou	da	população	a	ser	atendida),	a	rede	da	concessionária	que	passa	na	testada	do
lote	não	tem	condições	de	absorção.	Voltando	a	citar	casos	do	Rio,	a	concessionária	só	poderá
regularizar	 o	 empreendimento	 com	 a	 construção,	 dentro	 do	 lote,	 de	 uma	 estação
transformadora,	 denominada	 “Vault”.	 Esta	 situação	 foi	 assim	 resolvida	 em	 pelo	menos	 três
empreendimentos	 em	 que	 estive	 empenhado,	 um	 deles	 na	 Tijuca	 (44	 apartamentos	 de	 3
quartos,	 17	 pavimentos),	 além	 de	 dois	 outros	 no	 Recreio	 dos	 Bandeirantes,	 estes	 com	 10
apartamentos	cada.
Figura	5	-	Vaul	-	17	pav	-	44	apts
DECLARAÇÃO	DE	POSSIBILIDADE	DE	ILUMINAÇÃO	PÚBLICA
Comumente,	a	iluminação	pública	é	de	competência	da	própria	municipalidade,	muitas	vezes
pelo	 próprio	 órgão	 responsável	 pele	 suprimento	 de	 energia	 elétrica,	 havendo	 situações,
contudo,	 em	 que	 cada	 tipo	 de	 serviço	 é	 tratado	 por	 órgãos	 distintos,	 ou	 mesmo	 sendo
concedidos	a	empresas	privadas.	Todavia,	qualquer	que	seja	o	empreendimento,	ou	em	função
do	 vulto	 das	 obras,	 faz-se	 necessário	 o	 equacionamento	 da	 possibilidade	 de	 iluminação
pública,	particularmente	quando	tem	por	finalidade	a	instrução	de	processo	de	financiamento,
por	agente	público	ou	privado.
Em	caso	de	impossibilidade	de	obtenção	de	documento	normal,	o	empreendedor,	seja	qual	for,
terá	que	arcar	com	os	custos	e	as	medidas	para	suprir	o	empreendimento	de	 tais	 recursos.
Ainda,	de	forma	geral,	após	a	sua	conclusão	e	aceitação,	a	construção	feita	é	doada	ao	Poder
Público.
DECLARAÇÃO	DE	POSSIBILIDADE	DE	COLETA	DE	LIXO
Entre	os	documentos	necessários	à	 instrução	da	aprovação	de	 financiamento	pela	CAIXA,	a
exemplo	do	que	ocorria	na	época	do	BNH,	normalmente	é	exigível	documento	que	comprove	a
coleta	normal	de	lixo	no	logradouro	do	empreendimento,	podendo	ser	por	uma	concessionária
ou	mesmo	por	órgão	do	próprio	município	ou	por	empresa	privada	para	tal	credenciada.	Mais
comumente,	a	coleta	é	feita	nas	áreas	urbanas	que	representem	maiores	demandas.
Quando	 se	 trata	 de	 empreendimento	 fora	 dessas	 áreas	 urbanas,	 contudo,	 há	 que	 se
considerar,	previamente,	a	incidência	dos	custos	no	empreendimento	que	se	deseja	construir.
Mesmo	 em	 área	 urbana,	 sendo	 o	 construtor	 e	 incorporador	 uma	 mesma	 pessoa	 jurídica,
convém	considerar	os	meios	e	os	ônus	financeiros	de	tal	serviço.
E	 isto	 me	 traz	 à	 lembrança	 situação	 recente	 em	 que,	 ao	 elaborar	 os	 Quadros	 da	 NBR
12.721:2006	 para	 um	 Memorial	 de	 Incorporação	 de	 construtora	 do	 Rio,	 constatei	 que	 o
projeto	 não	 contemplava	 no	 local	 para	 coleta	 de	 lixo,	 em	 lote	 com	mais	 de	 uma	 dezena	 de
casas,	tendo	sido	o	projeto	aprovado	normalmente.	A	minuta	da	Convenção	do	Condomínio,	a
ser	 juntada	à	averbação	da	obra	no	Registro	de	 Imóveis,	nada	 trazia	a	 respeito	da	coleta	e
destinação	 final	 do	 lixo,	 mas	 terá	 que	 ser,	 em	 algum	momento,	 reformulada,	 contemplado,
provavelmente	 a	 construção	 de	 espaço	 físico	 para	 o	 recolhimento	 do	 lixo.	 E	 muito
provavelmente	já	da	alçada	e	ônus	do	condomínio	e	da	comunidade	então	lá	residente
Trata-se	de	uma	situação	de	fato,	que	não	impedia	a	elaboração	dos	quadros,	mas	que	ficou
registrado	na	memória,	como	algo	que	merece	ser	considerado	por	quem	vá	empreender	em
situações	de	alguma	forma	semelhantes.
LEVANTAMENTOTOPOGRÁFICO	PLANI-ALTIMÉTRICO
É	um	dos	elementos	mais	importantes	para	que	se	possa	proceder	a	uma	locação	correta	do
empreendimento	 como	 um	 todo,	 merecendo	 pleno	 conhecimento	 e	 domínio,	 devendo-se
confrontá-lo	com	outros	componentes	do	documental,	verificando-se	a	 indicação	de	diversos
aspectos	relevantes.
Na	sua	análise,	é	importante:
Confrontar	com	o	Título	de	Propriedade	(RI):
-	Indicação	das	medidas	dos	segmentos	da	poligonal	do	terreno;
-	Indicação	de	ângulos
-	Indicação	de	eventuais	gravames
Como	 se	 sabe,	 o	 termo	 gravame	 é	 empregado	 em	 situações	 especiais	 no	 título	 de
propriedade	do	terreno,	restringindo	ou	impedindo	determinadas	medidas.	Um	dos	muitos
casos	 que	 vêm	 à	 memória	 diz	 respeito	 à	 não	 retirada	 de	 uma	 árvore	 centenária	 (um
jequitibá),	 cujo	 proprietário	 original	 da	 área	 queria	 que	 se	 preservasse.
Consequentemente,	 o	 projeto	 alocou	 uma	 praça	 em	 torno	 da	 árvore,	 o	 que	 foi	 possível
saber	com	a	leitura	da	escritura	do	terreno	e	a	sua	comparação	com	o	projeto	aprovado,
em	um	local	em	que	foram	projetadas	mais	de	duas	dezenas	de	casas.
Verificar:	Indicação	de:
-	RN	(Referência	de	Nível);
-	Elevações;
-	Depressões;
-	Valas;
-	Curso	d’água;
-	Taludes;
-	Muros;
-	Cercas;
-	Servidão;
-	FNA	(“Faixa	Non	Aedificandi”)
-	Rede	de	Alta	Tensão;
-	Redes:	abastecimento	d’água	e	esgotamento	sanitário
Confrontar	com:
-	Projeto	de	Terraplenagem;
-	Projeto	do	sistema	viário;
-	Projeto	de	contenções;
-	Projeto	de	Greides;
-	Projeto	de	Rede	de	Esgoto	Sanitário;
-	Projeto	de	Rede	de	Águas	Pluviais.
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras
ESTUDOS	GEOTÉCNICOS	–	RELATÓRIO	DE	SONDAGENS
Confrontar	com:
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras;
-	Projeto	de	Cálculo	das	Fundações;
-	Projeto	de	Pavimentação.
Verificar:
-	Número	de	furos	quanto	à	sua	representatividade	e	atendimento	às	normas	(Se	não	houve
alteração	posterior,	a	NB-1	ABNT	recomenda	3	furos	para	cada	200,00	m2,	o	que	nem	sempre
é	seguido	rigidamente,	às	vezes	até	mesmo	por	questões	justificáveis	em	face	da	existência	ou
não	de	elementos	projetados	em	parte	da	área).
-	Cotas	das	bocas	dos	furos	em	relação	ao	RN	adotado	e	ao	levantamento	planialtimétrico;
-	Número	de	golpes	de	penetração;
-	“Negas”	recomendáveis;
-	Tipo	de	solo	de	cada	camada;
-	Nível	d’água	(NA);
-	Características	do	perfil	geológico	do	terreno.
-	Interrupção	das	sondagens	em	determinada	profundidade.
Normalmente,	há	duas	situações	para	determinação	quanto	ao	limite	da	profundidade	dos
furos	de	sondagens:
a)	“Impenetrável	à	percussão”	ou
b)	Por	decisão	do	construtor	ou	calculista,	em	função	das	cargas	demandadas	pelas
edificações.
PROJETO	APROVADO	DE	LOTEAMENTO	–	PAL
(Esta	é	uma	das	designações	recorrentes	no	Rio	de	Janeiro,	também	válida	para		outros	locais,
sendo	importante	apenas	entender	que	se	trata	de	projeto	em	que	estão	posicionados	todos	os
lotes	e	logradouros).
Confrontar	com:
-	Título	de	Propriedade;
-	Medidas	dos	segmentos	da	poligonal	do	terreno;
-	Identificação,	categorias,	medidas	e	áreas	dos	lotes.
Verificar:
-	Ruas	de	acesso	e	vias	internas	(largura,	extensão);
-	Passeios	projetados;
-	Praças;
-	Lotes	residenciais	(dimensões	e	áreas);
-	Lotes	comerciais	(dimensões	e	áreas);
-	Orientação	(Norte	Magnético);
-	Atendimento	a	eventuais	gravames.
PROJETO	DE	TERRAPLENAGEM
Confrontar	com:
-	Projeto	Aprovado	de	Loteamento	(PAL);
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras;
-	Projeto	de	Contenções	e	Geotecnia;
-	Projeto	de	Greides;
-	Projeto	de	drenagem	superficial.
Verificar:
-	Seções;
-	Cortes;
-	Aterros;
-	Contenções;
-	Taludes	naturais;
-	Taludes	de	aterro.
PROJETO	DE	CONTENÇÕES
Confrontar	com:
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras;
-	Projeção	de	Terraplenagem;
-	Projeto	de	Pavimentação	(sistema	viário);
-	Projeto	de	Rede	de	Águas	Pluviais	e	Drenagem.
Verificar:
-	Aprovação	pelo	órgão	geotécnico	local,	quando	houver;
-	Tipos	de	contenções;
-	Alturas	dos	muros;
-	Níveis:	inferior	(fundações)	e	superior	(dos	muros);
-	Armação	(Ferragens);
-	Tirantes	(diâmetros	e	quantidades);
-	Bainhas;
-	Indicação	de	drenos	(em	algumas	regiões	do	Sul:	“barbacãs”)	em	relação	ao	terreno	natural
(águas	de	chuvas)
-	Calhas;
-	Canaletas;
-	Equipamentos	para	atirantamento.	
PROJETO	DE	PAVIMENTAÇÃO
Confrontar	com:
-	PAL;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras	(Implantação	das	edificações);
-	Especificações;
-	Indicação	eventual	de	“Proctor”.
Verificar:
-	Espessuras	das	camadas	de	pavimentação:
-	-	Leito;
-	-	Sub-leito;
-	-	Base;
-	-	Tratamento	final;
-	Ensaios	indicados;
-	Seções;
-	Passeios;
-	Meio-fios	e	sarjetas.
PROJETO	DE	GREIDES	E	GALERIAS	DE	ÁGUAS	PLUVIAIS
No	município	do	Rio	de	Janeiro,	os	greides	são	indicados	no	mesmo	projeto	que	trata	das
águas	pluviais.	Em	muitos	outros	municípios,	eles	costumam	ser	indicados	no	projeto	de
pavimentação.
Confrontar	com:
-	PAL;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras	(Implantação	das	edificações);
-	Projeto	de	Rede	de	Águas	Pluviais	e	Drenagem;
-	Projeto	de	Rede	de	Esgoto	Sanitário.
Verificar:
-	Planta	de	situação;
-	Perfis;
-	Cotas	verticais	em	confronto	com	as	cotas	de	soleiras	projetadas.
PROJETO	DE	REDE	DE	ÁGUA	POTÁVEL
Confrontar	com:
-	PAL;
-	Especificações;
-	Norma	da	concessionária	de	água	potável;
-	Regulamentação	do	Corpo	de	Bombeiros;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Projeto	de	greides;
-	Projeto	de	Rede	de	Águas	Pluviais	e	Drenagem;
-	Projeto	de	Rede	de	Esgoto	Sanitário.
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras	(Implantação	das	edificações);
Verificar:
-	Forma	de	abastecimento	pela	concessionária,	(manancial,	poços	artesianos);
-	DPA	–	Declaração	de	Possibilidade	de	Abastecimento	de	água	potável;
-	Quadro	demonstrativo	de	dados	de	projetos;
-	Esquemas	verticais;
-	Ponto	de	tomada	d’água	(início	da	rede	projetada);
-	Diâmetros	das	tubulações;
-	Registros;
-	Hidrantes;
-	Hidrômetros;
-	Pressão	d’água;
-	Cisternas	(volume,	alimentação,	sistema	de	recalque,	etc.);
-	Profundidades	da	Rede.
Quando	se	tratar	de	rede	ao	longo	dos	passeios,	verificar:
-	Localização	de	postes	da	rede	elétrica	–	Interferência/superposição;
-	Passagem	ou	cruzamento	de	outro	tipo	de	rede	ao	longo	dos	passeios	ou	em	curvas/esquinas;
-	Interferência	com	caixas	de	passagem	de	outras	redes;
CASTELO	D’ÁGUA
Em	se	tratando	de	castelo	d’água,	verificar:
-	Altura	do	castelo,	de	forma	que	o	seu	fundo	fique	em	cota	mais	alta	do	que	a	maior	cota	de
nível	da	caixa	d’água	mais	elevada	do	empreendimento
-	Tubulação	de	recalque;
-	Tubulação	de	abastecimento	por	gravidade;
-	Tubulação	de	abastecimento	contra	incêndio;
-	Tubulação	de	limpeza;
-	Tubulação	de	extravazamento	(“ladrão”);
-	Sistema	de	eletro-bombas	de	recalque:
-	-	Características	das	bombas;
-	-	Altura	manométrica.
-	Situações	eventuais	e	específicas
Relato:	 Um	 empreendimento	 em	 Jacarepaguá,	 no	 Rio,	 de	 mais	 de	 800	 apartamentos,
entregue	e	ocupado	havia	cerca	de	15	anos	possuía	três	castelos	dágua.	Depois	de	certo
tempo,	 um	 deles	 começou	 a	 apresentar	 um	 problema	 de	 “balançar”	 em	 determinadas
ocasiões,	 o	 que	 levou	 a	 administração	 do	 condomínio	 a	 interromper	 a	 sua	 operação.
Tendo	 a	 construtora	 em	 que	 eu	 ocupava	 cargo	 de	 direção	 vencido	 a	 licitação	 da
Prefeitura,	 fiquei	 encarregado	 da	 execução	 das	 obras	 necessárias.	 Para	 tal,	 o	 órgão
licitante	do	município,	através	de	um	de	seus	técnicos,	forneceu	o	projeto	conveniente.	O
problema	 era	 causado	 pelo	 chamado	 “golpe	 de	 ariete”:	 Quando	 a	 tubulação	 de
extravazão	entrava	em	carga,	o	joelho	situado	na	parte	mais	baixa,	de	desvio,	dava	um
tranco,	em	função	dos	espaços	vazios	que	a	movimentação	vertical	da	água	deixava	na
tubulação,	levando	a	população	lá	residente	a	supor	o	pior,	ou	seja,	que	o	castelo	corria	o
risco	estrutural	de	cair.	O	destaque	importante	de	ser	mostrado	diz	respeito	à	solução,
simples,	 que	 foi	 adotada:	 Foi	 retirado	 o	 joelho	 inferior	 da	 tubulação	 de	 queda,
construindo-se	sob	ela	uma	pequena	caixade	concreto,	chamada	de	“caixa	de	dissipação
de	 energia”,	 com	 o	 que	 o	 problema	 foi	 resolvido.	 O	 castelo	 passou	 a	 funcionar
normalmente.	Fica	o	registro,	como	mais	uma	lição	da	“UV”.
PROJETO	DE	REDE	DE	ESGOTO	SANITÁRIO
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	de	concessionárias;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	PAL;
-	Projeto	de	greides;
-	Projeto	de	rede	de	águas	pluviais;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras	(Implantação	das	edificações);
Verificar:
-	DPE;
-	Pontos	de	distribuição	de	esgotos	sanitários;
-	Planta	de	situação;
-	Planta	baixa;
-	Cortes;
-	Perfis;
-	Cotas:
-	-	Do	terreno;
-	-	De	assentamento	da	tubulação;
-	-	Dos	PVs	(Poços	de	Visita):	boca	e	fundo;
-	Diâmetros	e	materiais	das	tubulações;
-	Materiais	de	rejuntamento
-	Diâmetros	(se	circulares)	ou	medidas	internas	dos	PVs	(se	de	seção	retangular);
-	Tipos	de	materiais	dos	PVs;
-	Distâncias	entre	os	PVs;
-	Degraus	em	PVs	profundos;
-	Berço	de	assentamento	das	tubulações;
-	Local	de	lançamento	dos	esgotos,	e	suas	características.
PROJETO	DE	REDE	DE	ÁGUAS	PLUVIAIS	E	DRENAGEM
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	de	concessionárias;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	PAL;
-	Projeto	de	greides;
-	Planta	de	Cotas	de	Soleiras	(Implantação	das	edificações);
-	Projeto	de	rede	de	esgoto	sanitário
Verificar:
-	Planta	de	situação;
-	Planta	baixa;
-	Perfis;
-	Cortes;
-	Ramais	principais;
-	Ramais	secundários;
-	Poços	de	Visita	–	PVs;
-	Ralos;
-	Caixas	de	passagem;
-	Inclinações	(declividade)	das	redes;
-	Diâmetros	das	tubulações;
-	Distâncias	entre	Poços	de	Visita	–	(PVs),	Caixas	de	Passagem	–	(CPs);
-	Materiais	das	tubulações,	poços	e	ralos;
-	Dimensões	de	PVs	e	ralos;
-	Cotas	de	fundo,	de	tampões	e	grelhas;
-	Tipos	de	tampões	e	de	grelhas;
-	Diferença	de	cotas	de	entrada	e	de	saída	do	interior	dos	poços,	caixas	e	ralos;
-	Local	de	lançamento	da	águas	pluviais;
-	Materiais	e	detalhe	do	berço	de	assentamento	das	tabulações
PROJETO	DE	REDE	DE	ENERGIA	ELÉTRICA/ILUMINAÇÃO
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	da	ABNT	e	concessionárias;
-	Projeto	de	rede	de	abastecimento	de	água;
-	Projeto	de	rede	de	gás;
-	PAL;
-	Planta	de	implantação	das	edificações.
Verificar:
-	Planta	de	situação;
-	Planta	Baixa;
-	Esquemas;
-	Tipos	e	características	dos	postes;
-	Locais	de	assentamento	dos	postes	em	função	de	eventuais	interferências	com	outras	redes
(gás,	água,	esgoto),	e	das	larguras	dos	passeios;
-	Tipos	de	transformadores,	cabos,	acessórios;
-	Sistema	de	aterramento;
-	Sistema	de	iluminação	(braços,	luminárias,	automáticos);
-	Altura	da	fiação	em	relação	aos	passeios;
PROJETO	DE	REDE	DE	GÁS
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	da	concessionária;
-	Projeto	de	greides;
-	Projeto	de	abastecimento	de	energia	elétrica;
-	Projeto	de	iluminação	pública;
-	Projeto	de	abastecimento	d’água;
-	Projeto	de	rede	de	esgoto	sanitário;
-	Planta	de	implantação	das	edificações
-	Projeto	de	rede	de	abastecimento	de	água;
-	PAL;
-	Planta	de	implantação	das	edificações.
Verificar:
-	Planta	de	situação;
-	Planta	Baixa;
-	Esquemas;
-	Detalhes;
-	Forma	de	alimentação	(rede	existente	ou	Central	de	GLP);
-	Interferência	com	outras	redes,	especialmente	ao	longo	dos	passeios	(água,	esgoto,	energia);
-	Profundidade	das	tubulações;	recobrimento
PROJETO	DE	REDE	DE	TELEFONE
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	da	concessionária	e	da	Telebras;
-	Projeto	de	rede	de	energia	elétrica;
-	Projeto	de	rede	de	iluminação;
-	Planta	de	implantação	das	edificações.
Verificar:
-	Planta	de	situação;
-	Planta	Baixa;
-	Esquemas;
-	Detalhes;
-	Caixas	de	passagem.
PROJETO	DE	ESTAÇÃO	DE	TRATAMENTO	DE	ÁGUA	–	ETA
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	da	ABNT	e	concessionárias;
-	Projeto	de	rede	de	abastecimento	de	água;
-	Projeto	de	rede	de	esgoto	sanitário;
-	Projeto	de	rede	de	abastecimento	de	energia	elétrica.
Verificar:
-	Projeto	de	arquitetura	próprio;
-	Projeto	de	cálculo	estrutural	próprio;
-	Captação;
-	Abastecimento	/	Contribuições;
-	Sistema	de	tratamento;
-	Características	dos	equipamentos;
-	Indicação	de	produtos	químicos	a	serem	utilizados;
-	Sistema	de	alimentação	de	energia	elétrica;
-	Forma	de	operação	e	de	manutenção;
-	Compartimento	de	operação;
-	Gradis	e	grades	protetores.
PROJETO	DE	ESTAÇÃO	DE	TRATAMENTO	DE	ESGOTO	–	ETE
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Normas	da	ABNT	e	concessionárias;
-	Projeto	de	rede	de	esgoto	sanitário;
-	Projeto	de	rede	de	abastecimento	de	água.
Verificar:
-	Projeto	de	arquitetura	próprio;
-	Projeto	de	cálculo	estrutural	próprio;
-	Captação;
-	Esgotamento;
-	Sistema	de	tratamento;
-	Características	e	fabricantes	dos	equipamentos;
-	Indicação	de	produtos	químicos	a	serem	utilizados;
-	Sistema	de	alimentação	de	energia	elétrica;
-	Análises	recomendadas;
-	Forma	de	operação	e	de	manutenção;
-	Casa	de	bombas:
-	-	Calçamento	antivibratório	das	bombas	e	compressores;
-	-	Chaves	elétricas	de	comando;
-	-	Isolamento	acústico;
-	Gradis	e	grades	protetores.
PROJETO	DE	PAISAGISMO	/	ARBORIZAÇÃO
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Planta	de	locação	das	edificações;
-	Projeto	de	pavimentação;
Verificar:
-	Tratamento	paisagístico	projetado;
-	Tipos	previstos	de	árvores;
-	-	Nomenclatura;
-	-	Porte;
-	-	Distâncias;
-	-	Tutores	e	protetores;
-	-	Cordonéis;
-	Tipos	de	plantas;
-	Gramas;
-	Elementos	de	alvenaria	ou	concreto:
-	-	Muretas
-	-	Bancos;
-	-	Mesas.
PROJETO	DE	ARQUITETURA	APROVADO
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Levantamento	planialtimétrico;
-	Projeto	de	cálculo	estrutural;
-	Projetos	de	instalações	em	geral;
-	Discriminação	orçamentária;
-	Projeto	de	greides;
-	Preparar	um	resumo	das	principais	características	do	projeto,	tais	como:
-	-	Numeração,	tipos	e	quantidade	de	unidades;
-	-	Descrição	dos	compartimentos	das	unidades	e	das	partes	comuns;
-	Áreas:
-	-	Do	terreno;
-	-	De	projeção	/	taxa	de	ocupação;
-	-	De	construção	total	e	parciais	(das	unidades,	dos	pavimentos,	das	circulações,	da
cobertura);
Verificar:
-	Telhado:
-	-	Caimento;
-	-	Tipo	de	telha;
-	-	Rufos;
-	-	Calhas;
-	-	Ventilação;
-	Altura	da	platibanda	e	da	calha	em	confronto	com	o	caimento	projetado;
-	Acesso	à	cobertura	e	caixa	d’água:	caminhamento	ao	longo	das	calhas;
-	“Escada	de	marinheiro”,	alçapão;
-	Afastamentos	frontal,	laterais	e	dos	fundos;
-	RN	e	cotas	de	soleiras;
-	Recuos;
-	Investiduras;
-	Marcação	de	áreas	e	vagas	de	estacionamento;
-	Dimensões	dos	compartimentos	e	das	partes	comuns;
-	Tipo	de	estrutura	a	ser	adotada;
-	Dimensões	dos	vãos	de	portas,	janelas	e	basculantes;
-	Pés	direitos;
-	Altura	dos	peitoris	e	chapins;
-	Indicação	de	soleiras	e	diferenças	de	níveis	internos;
-	Cisternas;
-	Caixas	dágua;
-	Locais	dos	Centros	de	Medição	de	Energia,	de	Água	e	de	Gás
-	Na	cozinha,	verificar	espaços	para	banca,	geladeira	e	abertura	da	porta:
-	Na	área	de	serviço,	verificar;
-	-	Espaço	para	tanque	e	máquina	de	lavar	roupa.
-	Local	do	barrilete	(facilidade	de	acesso	e	manobra;
Relato:	Na	grande	maioria	dos	projetos	de	telhados,	é	muito	comum	não	se	dar	atenção
adequada	ao	acesso	ao	barrilete,	obrigando	que	se	pise	sobre	as	 telhas	até	se	chegar	à
caixa	dágua,	situação	ainda	agravada	pelo	pequeno	vão	do	acesso	ao	barrilete.	Este	alerta
é	no	sentido	de	que	se	crie	uma	passagem	possível	ao	longo	de	calhas,	possibilitando	um
espaço	 suficiente	 junto	 à	 caixa	dágua,	 com	abertura	que	 facilite	 a	 entrada	 sob	 a	 caixa,
evitando-se	 o	 risco	 comum	 de	 quebra	 de	 telhas.	 Em	 pelo	 menos	 uma	 situação,
conseguimos	 que	 se	 programassem	 tais	 medidas	 ainda	 na	 fase	 de	 projeto,	 cuja
recomendação	aproveito	para	aqui	reforçar,	tendo	em	vista	o	pleno	proveito.
PLANTA	DE	COTAS	DE	SOLEIRAS
Embora	 este	 tipo	 de	 planta	 não	 constitua	 elemento	 formal	 ou	 usual	 de	 uma	 obra,	 é
altamente	recomendável	que	se	exija	ou	se	faça	uma	planta	indicando	as	cotas	de	soleiras
das	edificações	em	comparação	com	as	cotas	de	níveis	do	terreno	e	passeios,	próximos	das
edificações.
No	início	da	década	de	1980,	como	responsável	pela	fiscalização	de	14	empreendimentos
com	 quase	 9.500	 unidades	 habitacionais,	 estando	 um	 dos	 empreendimentossendo
executado	com	mais	de	vinte	blocos	de	apartamentos	em	um	terreno	com	mais	de	45.000
m2	e	em	que	era	necessária	a	elevação	do	“greide”	das	vias	em	quase	1,00	m	e	estando	o
estaqueamento	 em	 execução	 seguindo	 as	 condições	 naturais	 do	 terreno,	 solicitei	 da
construtora	 uma	 “Planta	 de	 Cotas	 de	 Soleiras”,	 em	 face	 das	 entradas	 de	 acesso	 aos
blocos.	A	planta	que	me	foi	apresentada	pelo	gerente	da	obra	informava	simplesmente	que
cada	bloco	teria	uma	cota	de	soleira	de	+	0,50m	em	relação	ao	terreno	até	então	natural,	o
que	 conduziria	 a	 sérios	 problemas	 futuros,	 ficando	 praticamente	 todos	 os	 blocos
“enterrados”	 em	 relação	 ao	 regime	 pluvial.	 Na	 época,	 havia	 o	 BNH	 como	 “Banco	 de	 1ª
Linha”,	emprestando	os	recursos,	e	a	CEF	-	“Banco	de	2ª	Linha”,	como	Agente	financeiro
repassador	dos	recursos	do	empreendimento	ambos	acima	da	minha	esfera	de	atribuições.
Estava	 eu	 decidido	 a	 convocar	 uma	 reunião	 na	 obra	 com	 aqueles	 dois	 agentes,	 o	 que
acabou	sendo	desnecessário	já	que,	por	determinação	do	Diretor	Técnico	da	construtora	a
planta	foi	refeita,	elevando	as	cotas	de	soleiras	para	níveis	compatíveis	com	o	leito	fluvial
situado	mais	próximo	dos	blocos,	além	do	atendimento	dos	níveis	de	greides	constantes	de
projeto	da	Prefeitura.	Houve	situações	em	que	se	tornou	necessária	a	alteração,	para	cima,
dos	níveis	de	“arrazamento”	das	estacas.	Este	relato	é	feito	para	destacar	a	importância	de
se	 considerar	 tal	 tipo	 de	 planta	 em	 situações	 de	 terrenos	 baixos	 e	 passíveis	 de
alagamentos.	E	não	é	por	acaso	que	a	prefeitura	do	Rio	dispõe	de	plantas	que	 indicam	o
greide	dos	logradouros,	na	testada	de	cada	lote	do	PAL.
Tratava-se	de	falha	gerencial	no	canteiro	de	obra.	O	diretor	da	empresa,	atendendo	ao	bom
senso,	 e	 com	 quem	 era	 mantido	 um	 elevado	 nível	 de	 entendimento,	 mandou	 que	 se
fizessem	as	necessárias	correções.
Confrontar	com:
-	Projeto	de	arquitetura	das	edificações;
-	Levantamento	planialtimétrico
-	Projeto	de	greides;
-	Projeto	de	terraplenagem;
-	Projeto	de	rede	de	águas	pluviais	e	drenagem;
-	Projeto	de	rede	de	esgoto	sanitário
Verificar:
-	Cotas	de	soleiras	em	comparação	com	a	altimetria,	greides,	terraplenagem	e	redes;
-	Diferença	de	cotas	das	soleiras	das	edificações	e	das	calçadas	de	acesso	a	elas;
-	Diferença	de	cotas	entre	as	calçadas	das	edificações	e	o	terreno	junto	a	elas;
-	Diferença	de	cotas	entre	as	soleiras	das	edificações	e	os	tampões	dos	PVs	próximos.
PROJETO	CÁLCULO	DAS	FUNDAÇÕES
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Projeto	de	arquitetura;
-	Relatório	de	sondagens;
-	Planta	de	cotas	de	soleiras	das	edificações;
-	Projetos	de	instalações	–	Térreo;
-	Memória	de	cálculo.
Verificar:
-	Na	planta	de	locação	das	fundações:
-	-	Ponto	externo	de	referência	de	locação;
-	-	Seções	dos	elementos	da	fundação;
-	-	Distâncias	entre	os	elementos	da	fundação.
-	Em	fundação	tipo	radiê	(laje	armada):
-	-	Espessura	compatível	com	as	especificações	e	com	a	prática;
-	-	Armação;
-	-	Fck	do	concreto;
-	-	Recobrimento	da	armação;
-	 -	Detalhe	das	bordas	do	radiê,	com	aumento	da	espessura,	para	baixo,	da	poligonal,	para
evitar	descalçamento;
-	-	Previsão	de	rebaixos;
-	-	Previsão	para	instalações	embutidas
-	Em	fundação	tipo	baldrame	(sapatas	corridas):
-	-	Seção;
-	-	Altura;
-	-	Nível	em	função	da	cota	de	soleira;
-	-	Espessura	da	camada	impermeabilizadora	inferior;
-	-	Armação;
-	-		Fck	do	concreto;
-	-	Previsão	para	passagem	de	tubulação.
	-	Em	fundação	de	sapatas:
-	-	Seções	das	sapatas;
-	-	Pescoço	das	sapatas;
-	-	Seções	das	cintas;
-	-	Nível	de	assentamento;
-	-	Nível	superior	das	cintas;
-	-	Laje	de	piso	ou	camada	impermeabilizadora;
-	-	Cotas	de	soleiras;
-	-	Armação;
-	-	Fck	do	concreto;
-	-	Recobrimento	da	armação;
-	-	Previsão	de	furos	ou	rasgos	para	passagem	de	tubulações
-	Em	fundações	indiretas	(estacas	/	tubulões):
-	-	Planta	de	locação	das	fundações;
-	-	Diâmetro	de	estacas/tubulões;
-	-	Blocos	de	coroamento;
-	-	Cintamento;
-	-	Cotas	de	arrazamento;
-	-	Comprimentos	das	estacas	/	tubulões;
-	-	Tipos	de	solos;
-	-	Armação;
-	-	Fck	do	concreto;
-	-	Recobrimento	da	armação;
-	-	Previsão	de	furos	para	passagem	de	tubulação;
-	-	Negas	recomendadas	pelo	calculista;
-	-	Tipos	de	soldagens.
PROJETO	CÁLCULO	DA	SUPRA	ESTRUTURA
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Projeto	de	arquitetura;
-	Projeto	de	instalações	hidráulicas	e	de	gás;
-	Projeto	de	instalações	elétricas	e	de	telefone;
-	Projeto	de	instalações	de	esgoto	e	águas	pluviais;
-	Memória	de	cálculo.
Verificar:
-	Dimensões	dos	pilares;
-	Dimensões	das	vigas;
-	Dimensões	e	espessuras	das	lajes;
-	Categoria	do	aço,	bitolas,	espaçamentos,	recobrimento;
-	Quadro	resumo	da	ferragem;
-	Nível	inferior	das	vigas	em	confronto	com	os	vãos	de	esquadrias;
-	Interferência	da	locação	dos	pilares	com:
-	-	Espessuras	das	alvenarias;
-	-	Vãos	de	portas	e	janelas;
-	-	Espaços	para	geladeira,	fogão,	banca	de	pia	e	abertura	da	porta	de	entrada;
-	Vãos	para	passagem	de	tubulações;
-	Juntas	de	dilatação.
-	Em	lajes	pré-fabricadas:
-	-	Dimensões	das	vigotas;
-	-	Dimensões	das	lajotas;
-	-	Argamassa	de	capeamento	(traço	e	espessura);
-	-	Indicação	de	contra-	flechas:
-	-	Forma	de	escoramento;
-	-	Respaldos	das	alvenarias;
-	-	Ferragem	transversal	de	combate	aos	efeitos	de	dilatação	térmica	e	trincas;
-	Em	alvenaria	estrutural:
-	-	Paredes	estruturais	(blocos	de	concreto	ou	cerâmicos);
-	-	Paredes	de	vedação
-	-	Paredes	hidráulicas;
-	-	Dimensões	dos	blocos;
-	-	Modulação	dos	blocos	em	função	dos	vãos	de	portas	e	janelas;
-	-	Resistência	prevista	dos	blocos;
-	-	Ferragem	(armação);
-	-	Respaldo	das	paredes
PROJETO	DE	INSTALAÇÕES	PREDIAIS	HIDRÁULICAS
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Projeto	de	arquitetura;
-	Projeto	de	cálculo	estrutural;
-	Projetos	prediais	de	esgoto	e	águas	pluviais
-	Projeto	predial	de	instalações	elétricas;
-	Laudo	de	exigências	do	Corpo	de	Bombeiros.
Verificar:
-	Aprovação	pela	concessionária;
-	Entrada	d’água;	hidrômetro,	pena	d’água;
-	Casa	de	bombas;
-	Sistema	de	recalque:
-	-	Altura	manométrica;
-	-	Características	das	bombas;
-	-	Tubulação;
-	-	Válvula	de	retenção;
-	-	Válvula	de	pé;
-	-	Válvula	de	bóia;
-	No	projeto	de	eletricidade:
-	-	Alimentação	dos	automáticos	inferior	e	superior;
-	 Capacidade	 da	 cisterna	 e	 caixa	 d’água,	 em	 confronto	 com	 exigências	 do	 Corpo	 de
Bombeiros;
-	Projeto	estrutural	da	cisterna	e	da	caixa	d’água	superior;
-	Diâmetros	das	tubulações;
-	Pontos	de:
-	-	Registros;
-	-	Torneiras	de	lavatórios,	pias,	tanques,	jardins	e	lixeiras;
-	-	Chuveiro;
-	-	Filtro;
-	-	Caixa	de	descarga;
-	Isométrico;
-	Passagem	de	tubulação	por	peças	estruturais
-	Barrilete:
-	-	Forma	de	distribuição;
-	-	Registros	individuais	por	prumadas	ou	por	pavimentos;
-	-	Facilidade	de	acesso;
-	Sistema	de	limpeza	das	caixas	d’água;
-	Sistema	de	extravazão	(ladrão);
-	Desvios	dos	ramais	gerais	de	gás	em	confronto	com	os	projetos	de	estrutura	e	de
eletricidade;
PROJETO	DE	INSTALAÇÕES	PREDIAIS	DE	ESGOTO	E	DE	ÁGUAS	PLUVIAIS
Confrontar	com:
-	Especificações;
-	Projeto	de	arquitetura;
-	Projeto	de	instalações	hidráulicas;
-	Projeto	de	cálculo	estrutural.
Verificar:
-	Aprovação	pela	concessionária;
-	Pontos	de:
-	-	Vasos;
-	-	Lavatórios
-	-	Chuveiros;
-	-	Tanques;
-	-	Máquinas	de	lavar	roupa;
-	-	Pias	de	cozinha;
-	-	Ralos	sifonados;
-	-	Ralos	simples
-	-	Ralo	hemisférico,	tipo	“abacaxi”,	na	calha	(atenção:	boca	para	baixo);
-	-	Lixeira;
-	Recolhimento	de	águas	do	telhado.
Quando	 houver	 apenas	 uma	 descida	 por	 calha,	 é	 aconselhável	 prever	 um	 extravazor
(ladrão)	 numa	 borda	 da	 calha,	 evitando	 assim	 o	 seu	 transbordamento	 e	 infiltração	 da
água	pela	laje.	Tal	problema	já	aconteceu	de	fato,	afetando	18	blocos	de	3	pavimentos,
construídos	absolutamente	de	acordo	com	os	projetos	então	disponíveis.
-	Diâmetros	e	materiais	da	tubulação;
-	Ventilação	da	tubulação;
-	Caixas	de	inspeção;
-	Caixas	de	passagem;
-	Ligação	ao	coletor;
-	Fossa:	tipo	e	capacidade;
-	Sumidouro:	Detalhes;	saber	se	o	terreno	é	permeável	em	condições	permanentes;
-	Filtro	anaeróbio;

Outros materiais