Praticas contábeis

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PRÁTICAS CONTABEIS I
Trabalho apresentado no curso de Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Veiga de Almeida, tem como objetivo proceder com a tarefa consolidada das Etapas 1, 2, 3 e 4, e contextualizar tendo como ponto de partida os princípios das praticas contábeis.
ETAPA 1:
A partir do início da crise no Brasil em 2014, e a necessidade de complementar a renda da família, fez com que Leonardo (Pessoa Física) tivesse a ideia de iniciar uma atividade que lhe rende-se lucro, a ideia era comercializar camisas direcionadas ao mercado “StreetWear”. 
Leonardo buscou auxílio de um amigo próximo, que tinha o mesmo objetivo e gosto pelo mercado “StreetWear” e formaram uma sociedade. Tal sociedade deu início a marca de roupas “Millennials StreetWear” (Pessoa Jurídica).
Nesse momento, o exercício da pessoa jurídica da empresa “Millennials Streetwear”, é exercida de forma coletiva constituída por uma sociedade empresarial entre dois sujeitos de direito, com personalidade e patrimônio próprio para ao exercício da empresa. 
PESSOA FISICA: Pessoa física é todo ser humano enquanto indivíduo, do seu nascimento até a morte, dotada de direitos e deveres perante a sociedade. Na situação citada acima, seriam Leonardo e seu socio. 
PESSOA JURIDICA: Pessoa jurídica é uma entidade formada por indivíduos e reconhecida pelo Estado como detentora de direitos e deveres. Na situação citada acima seria a empresa “Millennials streetwear” formada por Leonardo e seu socio.
EMPRESÁRIO:Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Na situação citada acima, seriam Leonardo e seu socio em exercício da profissão econômica.
CONTRATO SOCIAL
Assim como toda pessoa física precisa de uma certidão de nascimento, uma pessoa jurídica precisa de um contrato social para formalizar uma sociedade junto ao CNPJ.
No contrato deve constar, os sócios, suas quotas, pró-labore dos sócios, quem será o administrador, local, objeto social (atividades e serviços desenvolvidos), as regras para deliberações importantes.
Capítulo II
Objeto social
2.1 A Sociedade tem por objeto social:
(i) < Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios > (todos cobertos pelo CNAE < 4781-4/00>); e
(ii) < 	Comercio varejista de artigos de relojoaria. > (todos cobertos pelo CNAE <4783-1/02>); e
(iii) < Promoção de vendas> (todos cobertos pelo CNAE < 7319-0/02>)
(iv) < Comércio varejista de artigos esportivos > (todos cobertos pelo CNAE <4763-6/02>).
Capítulo III
Capital Social
3.1 O capital social é de R$10.000,00 (dez mil reais), dividido em 100 (cem) quotas, de valor nominal unitário de R$100 (cem), totalmente subscritas e integralizadas, em moeda corrente nacional, divididas entre os sócios da seguinte maneira:
	Sócio
	Quotas
	Valor
	%
	Leonardo Muniz de Queiroz 
	60
	R$100
	60%
	GABRIEL RIBEIRO J. DOS SANTOS
	40
	R$100
	40%
	Total
	100
	Valor Total R$10.000
	100%
3.2 A responsabilidade de cada sócio é, na forma da lei, restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, nos termos do art. 1.052 da Lei 10.406/2002.
3.3 
Capítulo IV
Administração
4.1 A Sociedade será administrada por Ingrid Damasceno, acima qualificada, com a denominação de ‘Administradora’. A Administradora permanecerá em seu cargo por tempo indeterminado, até que os sócios, nos termos da legislação em vigor, os destituam.
4.1.1 A Sociedade poderá ser representada ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, conforme descrito abaixo:
(a) pela administradora Ingrid Damasceno, agindo individualmente.
4.2 É permitida a designação de outros não sócios para a função de Administrador da Sociedade.
4.3 A aquisição, disposição ou oneração de qualquer bem imóvel ou de participações societárias da Sociedade, ou a prática de qualquer ato que envolva valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) não será válida sem a prévia e expressa autorização por escrito de sócios representando a maioria absoluta do capital social.
4.4 As procurações outorgadas pela Sociedade deverão ser assinadas conforme 4.1.1, e terão validade de no máximo 1 (um) ano, exceto daquelas que para fins judiciais.
4.5 Quaisquer atos praticados pelos Administradores, por qualquer empregado ou procurador da Sociedade, em nome desta, e que sejam estranhos ao objeto social, tais como avais, fianças, endossos e outras garantias em favor de terceiros, são expressamente proibidos e nulos de pleno direito, a menos que tais atos tenham sido prévia e expressamente aprovados, por escrito, por todos os sócios.
ETAPA 2:
Tipos de empresa:
 EI (Empresário Individual): Na modalidade de Empresário Individual (EI), não existem sócios. Apenas o proprietário, que dá o nome à companhia nos registros oficiais. Pode ter seu patrimônio confiscado para pagar dívidas contraídas pela empresa.
MEI (Microempreendedor individual): é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Exemplo: Alexandre Costa (dono da Cacau-Show).
EIRELI (empresas individuais de responsabilidade limitada): constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. Exemplo: Meta Service (empresa que terceiriza serviços de limpeza, recepcionista, jardinagem e etc.)
 LTDA. (Sociedade Limitada): É mais simples e protege o patrimônio pessoal dos sócios. Tem, ao menos, dois sócios e requer registro na Junta Comercial. Exemplo: IR NOVATEC (aluguel de equipamentos e transportes, coleta e disposição final de Resíduos)
SA. (Sociedade Anônima):Dividida em dois tipos (capital aberto e capital fechado), a Sociedade Anônima consiste em uma divisão de capital entre sócios, chamados de acionistas. Exemplo: Banco Bradesco.
Sociedade Simples: Nesse tipo de empresa, estão negócios que oferecem apenas serviços. São constituídos por dois ou mais parceiros do mesmo ramo, que exercem a atividade-fim da companhia.
Processo de formalização de uma empresa:
1. Antes de começar o processo em si, é importante constituir o contrato social.
Segundo o SEBRAE: “O contrato social é uma das peças mais importantes para o início da organização, nele devem estar definidos claramente o interesse das partes”; o objetivo da empresa e a descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas.
2. Na sequência, faz-se necessário ir até à junta comercial para oficialização da empresa, para obtenção do Número de Identificação do Registro de Empresa – Nire.
O NIRE é composto por 11 dígitos, que identificam o estado em que a empresa atua, o tipo jurídico da sociedade e o registro da empresa. Somente após a emissão do NIRE poderá ser solicitada a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
3. Dando continuidade, o destino é a Receita Federal, buscando registrar a empresa como contribuinte, obtendo o CNPJ.
Para Raccoon (2017); “O número de registro no CNPJ é a “identidade” da empresa. Ele serve para comprovar sua existência e situação legal em qualquer atividade junto ao governo, clientes, parceiros e fornecedores, com ele, todas as informações registradas de compras, vendas, transações e impostos são vinculadas ao negócio.”
4. O próximo destino é a prefeitura, a secretaria regional ou a secretaria municipal da fazenda, para obter o alvará de funcionamento. 
O alvará de funcionamento indica que um negócio ou empresa está autorizado a funcionar normalmente. Ricardo Capucio (2017)
5. Segue-se o processo, indo agora à secretaria estadual de fazenda, para obtenção da inscrição estadual, que é necessária para obtenção da inscrição no ICMS. 
 É o número de cadastro de uma empresa junto à Receita Estadual ou Secretaria de Estado da Fazenda para o recolhimento do ICMS. Ricardo Capucio (2017),
6. A ida à agência da previdência social é a próxima etapa, no sentido de efetivar o cadastro de ordem trabalhista da empresa.
7. Retorna-se, então, à prefeitura ou à secretaria estadual da fazendapara providenciar a autorização para emissão de notas fiscais (prefeitura para notas de serviços e secretaria estadual para notas de comércio ou indústria), concluindo-se o processo de formalização de uma empresa.
Para Gabriel Marquez (2018) a nota fiscal é um documento comprobatório de todas as trocas comerciais, que tem como intuito de oficializar as transações e controlar o recolhimento de impostos.
Livro Diário.
1. 31/12/2005 - Constituição da empresa "fictícia" - Subscrição de capital na ordem de R$ 5.000.000,00.·.
1. 31/12/2005 - Integralização em espécie na ordem de R$ 3.000.000,00, proveniente do sócio Manoel.
D- Caixa (+A)............................ $3.000.000,00 (Ativo Circulante)
C- Capital subscrito (+PL)........... $3.000.000,00
1. 31/12/2005 - Integralização de capital por meio de bens (terreno) na ordem de R$ 2.000.000,00, proveniente do sócio Joaquim.
D- Imóvel (+A)............................ $2.000.000,00 (Ativo Não Circulante)
C- Capital subscrito (+PL)........... $2.000.000,00
1. 31/12/2005 - Compra de mercadorias para revenda à vista na ordem de R$ 1.000.000,00.
D- Estoque (+A)............................ $1.000.000,00 (Ativo Circulante) 
C- Fornecedores (+P)........... $1.000.000,00 (Passivo Circulante)
1. 31/12/2005 - Venda à vista de 100% das mercadorias adquiridas pelo montante de R$ 1.500.000,00.
D- Caixa (+A)............................ $1.500.000,00 (Ativo Circulante)
C- Receita de vendas (+PL)........... $1.500.000,00 (Conta de Resultado)
Reconhecendo o Custo:
D – CMV (-PL) ............................ 1.000.000,00 (Conta de Resultado)
C – Estoque (-A) ............................ 1.000.000,00 (Ativo Circulante)
+A (mais bens e direitos/mais ativo)
-A (menos bens e direitos/menos ativo)
+P (aumenta dívida/mais obrigações/mais passivo)
-P (diminui dívida/menos obrigações/menos passivo)
+PL (mais receita/mais patrimônio líquido)
-PL (menos receita/mais despesa/mais custo/menos patrimônio líquido)
Lançamentos: 
	LIVRO DIÁRIO
	 Data
	  Conta
	Débito
	Crédito
	31/12/2005
	  Caixa (+A)
  Capital subscrito (+PL)
  H.:Vlr ref. subscrição de capital social cfe contrato
	3.000.000,00
--------- 
	--------- 
3.000.000,00
	31/12/2005
	  Imóvel (+A)
  Capital subscrito (+PL)
  H.: Vlr ref. subscrição de capital social cfe contrato
	2.000.000,00
 --------- 
	---------
2.000.000,00
	31/12/2005
	  Estoque (-PL) 
  Fornecedores (-A) 
  H.: Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº
	1.000.000,00
 --------
	--------
1.000.000,00
	31/12/2005
	  Caixa (+A)
  Receita de vendas (+PL)
  CMV (custo mercadoria vendida) (-PL)
  Estoque (ou Mercadoria Revenda) (-A)
  H.: Vlr ref. venda de mercadoria cfe NF Nº
	1.500.000,00
 ---------
1.000.000,00
  ---------
	 ---------
1.500.000,00
 ---------
1.000.000,00
H: Histórico
Vlr: Valor
ref.: referente
cfe: conforme
NF: Nota Fiscal
Nº: Número
Livro Razão.
	CONTA: CAIXA
	Data
	Nº
	Contrapartida
	Histórico
	Débito
	Crédito
	Saldo
	D/C
	31/12/2005
	1
	
	Saldo anterior
	
	
	3.000.000,00
	D
	31/12/2005
	1
	Estoque
	Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº
	
	1.000.000,00
	2.000.000,00
	C
	31/12/2005
	2
	Receita de vendas
	Vlr ref. aumento de caixa cfe Doc. Nº
	1.500.000,00
	
	3.500.000,00
	D
	CONTA: CAPITAL SUBSCRITO
	Data
	Nº
	Contrapartida
	Histórico
	Débito
	Crédito
	Saldo
	D/C
	31/12/2005
	1
	
	Saldo anterior
	
	
	--
	D
	31/12/2005
	1
	Caixa
	Vlr ref. aumento de caixa cfe Doc. Nº
	3.000.000,00
	
	3.000.000,00
	D
	31/12/2005
	2
	Imóvel
	Vlr ref. Integralização de capital por meio de bens cfe Doc. Nº
	2.000.000,00
	
	5.000.000,00
	D
	CONTA: ESTOQUE
	Data
	Nº
	Contrapartida
	Histórico
	Débito
	Crédito
	Saldo
	D/C
	31/12/2005
	1
	
	Saldo anterior
	
	
	--
	D
	31/12/2005
	1
	Fornecedores
	Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº
	1.000.000,00
	
	1.000.000,00
	C
Referencia: 
CAPUCIO, Ricardo - Alvará de funcionamento: o que é este documento e por que o MEI precisa dele?, 2017 – Disponível em: < https://conta.mobi/blog/alvara-de-funcionamento-o-que-e-este-documento-e-o-mei-precisa-dele/ > Acesso em: 27 de outubro 2018
CAPUCIO, Ricardo, Inscrição estadual: o que é, para que serve e por que você deve ter? , 2017 – Disponível em: < https://conta.mobi/blog/inscricao-estadual-o-que-e-para-que-serve-e-por-que-voce-deve-ter/ > Acesso em: 27 de outubro 2018
RACCOON - Saiba o que é CNPJ e como abrir um para sua empresa, 2017 – Disponível em: < https://news.contabilivre.com.br/saiba-o-que-e-cnpj/ > Acesso em: 27 de outubro 2018
FERRAZ, Eric - Conceitos de empresa e empresário e os principais tipos de empresas previstos no Código Civil, 2015 – Disponível em: < https://ericferraz.jusbrasil.com.br/artigos/204368207/conceitos-de-empresa-e-empresario-e-os-principais-tipos-de-empresas-previstos-no-codigo-civil > Acesso em: 27 de outubro 2018
NEXOOS – Você conhece o papel da Junta Comercial?, 2017 – Disponível em:< https://blog.nexoos.com.br/voce-conhece-o-papel-da-junta-comercial-entenda-aqui/ > acesso em: 27 de outubro 2018
ROVEDA, Vinicius - Tipos de empresas: conheça as estruturas de negócios. Contaazul.com . 2018 – Disponível em: < https://blog.contaazul.com/tipos-empresas-brasil/ > acesso em: 27 de outubro 2018
SEBRAE – Como abrir uma empresa, 2018 – Disponível em:< http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/passo-a-passo-para-o-registro-da-sua-empresa,665cef598bb74510VgnVCM1000004c00210aRCRD > acesso em: 27 de outubro 2018
SEBRAE – Guia prático para a formalização de empresas, 2017 – Disponível em:< http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/guia-pratico-para-a-formalizacao-de-empresas,8f8a634e2ca62410VgnVCM100000b272010aRCRD > acesso em: 27 de outubro 2018
DOCUMENTOS:
1 - Contrato Social:
2 - Número de Identificação do Registro de Empresa – Nire.
3 - CNPJ
4 - Alvará De Funcionamento
5 - Inscrição Estadual
7 - Notas Fiscais