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1. Podemos dizer que o " falar diferente": Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa linguagem. Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo da localidade onde se está inserido. Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas. Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico. Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática, principalmente nos textos dos alunos. Gabarito Coment. 2. Escolha abaixo a opção que trabalha com a Sociolinguística no ensino de língua portuguesa. Trabalhar com poemas de cordel. Conjugar verbos nas frases. Exercícios de concordância e regência. Cópias,ditados e completar frases. Ler textos dos livros didáticos. Gabarito Coment. 3. Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..." O julgamento negativo que se faz dos falantes em função da variedade sonora que se utilizam. O julgamento positivo que se faz dos falantes do Maranhão em função da sonoridade linguística perfeita em detrimento da fala de outras regiões. O julgamento negativo que se faz dos falantes da região do nordeste em função do dialeto que utilizam ser carregado de expressões desconhecidas por outros lugares. O julgamento positivo que se faz dos falantes da Região Sul em função de serem considerados o fala mais correto da norma padrão. O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. Gabarito Coment. 4. As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística: O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos. É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos. O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente. As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas. Gabarito Coment. 5. Leia, com atenção, o trecho abaixo extraído de um encarte colecionável sobre Língua Portuguesa: A Gramática é a disciplina que orienta e regula o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios: o exemplo de bons escritores, a lógica, a tradição ou o bom senso. A matéria-prima dessa disciplina é o sistema de normas que dá estrutura a uma língua. São essas normas que definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente é preciso estudar a Gramática. A tarefa não é das mais simples: as regras são muitas e nem sempre precisas. Sendo um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não existe uma norma culta e toda pessoa deve conhecê-la e dominá-la, mesmo que seja para propor modificações. Quem desconhece a norma culta tem um acesso limitado às obras literárias, artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural acumulado durante séculos pela humanidade. (In: Help! Língua Portuguesa, Diário Catarinense, p. 62) No quadro das discussões do trecho acima, considera-se que o ensino de língua portuguesa deve assumir a seguinte orientação: Diante do domínio lingüístico efetivo da língua que o aluno revela na escrita, ou dos problemas que manifesta em suas atividades de escrita, deve-se aprender a comparar e/ ou propor diversas possibilidades de (re) construção dos enunciados. Uma das funções da escola é possibilitar o domínio do padrão escrito. Portanto, uma das primeiras tarefas da escola, do ponto de vista do ensino da gramática, é ampliar o domínio de recursos lingüísticos por parte do aluno. O ensino da língua portuguesa não deve esquecer que o ensino da norma culta na modalidade escrita é o principal objetivo das aulas e por isso o aluno deve reproduzir o domínio da língua culta O ensino de Português deve ser visto não como transmissão de conteúdos prontos e, sim, como prática de construção de conhecimentos dos fatos lingüísticos por parte dos alunos. Nesse caso, a gramática normativa deixa de ser a única fonte autorizada de informações O que o aluno produz reflete o que ele sabe (gramática internalizada). A comparação sem preconceito das formas é uma tarefa da gramática descritiva. E a explicitação da aceitação ou rejeição social de tais formas é uma tarefa da gramática normativa. Essas três atividades de linguagem podem conviver no contexto do ensino de língua. 6. "O reconhecimento da existência de muitas normas linguísticas diferentes é fundamental para que o ensino em nossas escolas seja consequente com o fato comprovado de que a norma linguística ensinada em sala de aula é, em muitas situações, uma verdadeira 'língua estrangeira' para o aluno que chega à escola proveniente de ambientes sociais onde a norma linguística empregada no cotidiano é uma variedade de português não padrão". (BAGNO, 2001, P.18-19) Considerando as múltiplas variações dialetais encontradas no Brasil, observe as afirmações abaixo sobre o ensino de língua falada. I - A questão do uso de diferentes variações dialetais é uma questão de adequação às circunstâncias de uso, ou seja, da utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, saber transmitir uma mensagem de forma clara. II - A escrita de uma língua corresponde ao modo de falar da variação dialetal culta da mesma língua, advindo daí a importância de corrigir a fala dos alunos para evitar que eles escrevam errado. III - O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado na escola como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. IV - Cabe à escola ensinar ao aluno a utilização da norma culta da língua por meio do treinamento e da repetição do uso formal da fala, de modo que ele possa usá-la em todas as situações. Está de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais APENAS o que se afirma em: III e IV. I e II. II e IV. I e III. II e III. Explicação: Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de língua portuguesa declaram: ¿O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Para isso e também para poder ensinar língua portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma ¿certa¿ de falar ¿ a que se parece com a escrita ¿ e o de que a escrita é o espelho da fala ¿ e, sendo assim, seria preciso ¿consertar¿ a fala do aluno para evitar que ele escreva errado". "A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.¿ (p.31)7. A modalidade culta da e uma língua se distingue das demais variedades explicitamente: Pelo cuidado que seus usuários apresentam na fala informal e coloquial e pela preferência pela forma escrita. Pelo uso da gramática normativa tanto na escrita quanto no discurso oral, qualquer que seja a ocasião de uso. Pela particularidade de cuidar da língua no rigor da forma e conteúdo, conforme a norma culta padrão. Porque utiliza o regionalismo na modalidade escrita ou falada com o cuidado da norma padrão. Por fazer a fala imitar a escrita, mesmo nos ambientes menos monitorados e informais da intercomunicação. 8. Por preconceito linguístico entende-se: O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos. O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos.
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