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/ Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 2 - Contrato Administrativo / Exercício Avaliativo 2 Iniciado em quinta, 2 abr 2020, 16:19 Estado Finalizada Concluída em quinta, 2 abr 2020, 16:47 Tempo empregado 28 minutos 47 segundos Notas 10,00/10,00 Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%) https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/ https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=4176 https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=4176#section-2 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/view.php?id=110627 / Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de algumas cláusulas. Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação, principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002? a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade. c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos. d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a prerrogativa de definir as cláusulas do contrato. e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela tanto pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir. As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que leiam a enumeração. Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes informações: nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante; nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante; finalidade ou objetivo do contrato; ato que autorizou a lavratura do contrato; número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade; sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993; submissão dos contratantes às cláusulas contratuais. Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a que estiver vinculado. Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do objeto, devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar os direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do contrato. Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU). Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626 / Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência inicial de 12 meses, o órgão público contratante solicitou da empresa, no décimo mês de iniciada a execução, manifestação por escrito quanto ao interesse na prorrogação do contrato, conforme previsto no edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez um pedido de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo como o indexador de correção dos valores do contrato. Com base no que foi estudado, escolha a opção correta. a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos de fornecimento de mão-de- obra, o salário mínimo pode ser usado como referência de valor. b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação. Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação. c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe que a vigência dos contratos administrativos deverá ser a mesma dos créditos orçamentários pelos quais as despesas foram realizadas, obedecendo ao princípio da anualidade adotado no orçamento público no Brasil. d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou seja, por iniciativa própria), conceder o reajuste. Deve verificar, no entanto, a variação dos insumos que compõe o preço do serviço, em vez de utilizar a variação do salário mínimo, ante a impossibilidade de usá-lo como indexador. e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em aceitação do pedido de reajuste com base no salário mínimo, o que acarretaria em uma contratação a preços maiores do que o praticado no mercado em razão de os índices de correção do salário mínimo serem maiores do que a inflação do período. O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por meio do instituto da repactuação, quando a empresa pleiteia a alteração de preços com base na apresentação da variação dos preços dos insumos desde a data-base da proposta até a data do pedido. Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a variação de custos dos insumos do serviço, sendo obrigação da empresa contratada demonstrar essa variação, por meio da apresentação de planilha com essa variação, quando do pleito de repactuação de preços do contrato. Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender por mais de 12 meses, aplica- se o instituto do reajustamento de preços, que consiste na aplicação de um índice setorial, previamente definido, sobre o valor original da contratação. O mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor contratado ao longo da vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são anulados por meio da correção do valor inicial do contrato. Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença entre repactuação e reajuste é que este é automático e deve ser realizadoperiodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de preço, que deve, dentro do possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação], embora haja periodicidade anual, não há automatismo, pois é necessário demonstrar a variação dos custos do serviço" Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a repactuação. Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação. / Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Analise a seguinte situação, e assinale a alternativa correta. Uma empresa de consultoria em engenharia foi contratada pela Prefeitura para fiscalizar uma obra, pelo período de 18 meses, coincidindo com o prazo de vigência do contrato da obra fiscalizada. Como houve paralisação dos trabalhos do contrato da obra que estava sendo fiscalizada no décimo mês, determinada pela Administração, e que durou 5 meses, foi feita também a prorrogação do contrato de consultoria pelo mesmo período, perfazendo um total de 23 meses de vigência. No período de paralisação da obra, a empresa contratada para fiscalizar continuou recebendo o valor mensal acordado. Marque o item que melhor representa o posicionamento técnico sobre a situação descrita neste enunciado. a. O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado, deveria ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do contrato de consultoria em face da paralisação da obra. Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e deve acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos pagamentos. b. O procedimento foi correto, pois o contrato em questão se refere a um serviço de natureza continuada, cuja vigência pode se estender até 60 meses. c. O procedimento foi errado, pois não se admite a alteração do prazo inicialmente pactuado em contratos de fiscalização de obra. d. O procedimento foi correto, pois a empresa contratada para fiscalizar não pode ter prejuízo em razão de um fato de terceiro, no caso, a determinação da Administração para paralisação da obra. e. O procedimento foi errado, pois como o contrato perdurou por 23 meses, implicou em um acréscimo contratual de 27,8%, inadmitido na legislação, conforme § 1º do art. 65, da Lei 8.666/1993. Os processos de fiscalização de obras têm a peculiaridade de o seu objeto estar vinculado ao objeto de outro contrato e com ele se relacionar diretamente, mormente a fruição de prazo de vigência. E não poderia ser diferente, na medida em que a fiscalização deve ocorrer no mesmo ritmo que as obras são executadas. Dessa forma, os contratos de fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras devem conter cláusulas com previsão de diminuição, ou até mesmo suspensão, da remuneração nos casos em que as obras forem paralisadas, ou caso seu ritmo diminua significativamente. Essas alterações de prazo e eventuais suspensões de atividades não se configuram alteração do objeto do contrato, conquanto este continua o mesmo. Logo, não estão sujeitas às regras de vedação sobre aumento ou redução quantitativo do objeto. Gabarito: O procedimento foi errado, pois, apesar da possibilidade de prorrogação, acompanhando o contrato de obra fiscalizado, deveria ter havido também a diminuição ou supressão de remuneração do contrato de consultoria em face da paralisação da obra. Essa é a resposta correta. O contrato de fiscalização é acessório e deve acompanhar a vigência do contrato principal. Na hipótese de paralisação ou diminuição de ritmo das obras, há que se ajustar o contrato de fiscalização na mesma medida, inclusive quanto aos pagamentos. / Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas disposições dos contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos contratos de natureza privada, pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes, naqueles há disposições que colocam a Administração Pública contratante em posição de superioridade, com fundamento no princípio da supremacia do interesse público. A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja decorrência pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria Administração contratante. Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale a alternativa correta. a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas quando é exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da empresa contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei 8.666/1993. b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare essa prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é fundamentada nos princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade. c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei 8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida. d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei. e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do fiscal do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade. É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o disposto no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato são medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU). Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da economicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos administrativos tem comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode esquivar o administrador público, sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também e principalmente, colocar em risco um dos objetivos principais da licitação, que é a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração. Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar de formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que coíba os nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de designação do fiscal deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente registradas em documento e as comunicações deverão ser por escrito e protocolares, garantindo a recuperação das informações ou sua utilização, no caso de imposições de medidas sancionatórias. Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídicoaplicável aos contratos administrativos, do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza. Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110626 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=110629 / Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância armada previa que a data-base da proposta deveria ser a da última convenção ou acordo coletivo da categoria profissional de vigilantes, que fora em 1º/1/2011. A data da sessão de abertura da licitação foi em 1º/3/2011. A data do contrato e do início da execução dos serviços foi em 1º/5/2011. A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos contratos aos praticados no mercado, por meio da correção dos valores dos custos dos insumos incidentes sobre o serviço prestado. Com base nessas informações, escolha a alternativa correta, acerca da possibilidade de repactuação dos preços do contrato. a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012. A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de preços. b. A repactuação poderá ser feita a partir de 1º/1/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/3/2012, quando a proposta completará 12 meses, que é o prazo mínimo para a ocorrência de reajuste de preços dos contratos administrativos. c. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1/5/2012, pois a partir de então o contrato terá 12 meses, prazo mínimo para repactuações. d. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1º/3/2012, mas os efeitos financeiros só ocorrerão a partir de 1º/5/2012, quando o contrato completar 12 meses de vigência. e. A repactuação só pode ser feita a partir de 1º/3/2012, pois completará um ano da data das propostas. A data-base das propostas deve ser o marco temporal para as repactuações, pois os valores colocados nas composições dos preços dos serviços tiveram como referencial essa data. Em regra, ela pode ser a data da apresentação da proposta ou uma outra data. Na contratação de serviços de natureza continuada, pode-se adotar a data da última convenção ou acordo coletivo conhecida da categoria profissional contratada em razão de ser o principal custo dentre os insumos que compõem o preço ofertado. Com a fixação da data-base das propostas a data da última convenção coletiva da categoria, evita-se, por exemplo, que na formulação das propostas sejam inseridos custos ainda não conhecidos, onerando-as e tornando a contratação mais cara para a Administração Pública. Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da última convenção coletiva da categoria profissional como a data-base do contrato, as empresas participantes da licitação teriam que estimar de quanto seria o próximo aumento do salário normativo e inseri-lo no preço a ser ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor, pudessem suportar a variação de custos decorrente do aumento salarial. Como essa estimativa é feita com base em informações passadas e em indicadores econômicos, e levando em consideração princípios da atividade privada como otimização dos lucros e prudência contábil, naturalmente, essas estimativas seriam feitas a maior, onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar os custos de uma aumento salarial na planilha de preços contratados em valores de fato havidos e quando de sua efetiva ocorrência (na data de entrada em vigor dos novos salários normativos), as propostas refletem de forma mais precisas os custos da contratação, evitando prejuízos para a Administração e para as empresas eventualmente contratadas. Atenção: não há impedimento legal, nem na jurisprudência do TCU, de que o edital determine que a data da apresentação da proposta seja a data-base do contrato (vide, por exemplo., o Acórdão 1563/2004-TCU-Plenário), mas a adoção da data da convenção coletiva da categoria profissional se mostra mais vantajosa para a Administração e para a gestão do contrato. Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da categoria profissional vale como marco para a primeira repactuação. Para as eventuais repactuações posteriores, conta-se 12 meses a partir da data da última repactuação. Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012. A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a repactuação de preços. / Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações contratuais: a lavratura de termo aditivo e o apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com a alteração contratual havida, de modo que se atenda aos princípios da publicidade, da economicidade e da eficiência. Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de acordo com a alteração efetuada no contrato. a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação orçamentária da despesa havida com o contrato até o limite do valor corrigido. b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência do contrato de natureza continuada. c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada. Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se houve alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva publicação. d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em razão do aumento de quantitativo de serviços, dentro dos limites legais. e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por aplicação da cláusula de reajuste. A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter obrigatório, em face de disposições legais que regram a matéria, tem que ser vista também sob o ponto de vista do controle social em articulação com princípios administrativos como o princípio da economicidade, da eficiência e da formalidade moderada. Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na execução do contrato, se fossem feitas por meio das formalidades exigidas para os termos aditivos, além de ferir a eficiência administrativa, imporiam à Administração gastos com publicação de extratos que em nada contribuiriam para o controle social que o princípio da publicidade visa privilegiar. No caso de apostilamento, basta o registro em adendo ao próprio termo de contrato ou documento que o vincule. De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais pactuadas, que foram amplamente conhecidas na fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo aditivo e proceder a correspondente publicação. Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos seguintes casos: variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no contrato; atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento; empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do valor corrigido. Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão socialda empresa contratada. Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo que, se houve alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, inclusive com a respectiva publicação. / Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Equilíbrio econômico-financeiro, assegurado pela Constituição Federal, consiste na manutenção das condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de maneira que se mantenha estável a relação entre as obrigações do contratado e a justa retribuição da Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou prestação de serviço. Em relação ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assinale a alternativa correta. a. As modificações unilaterais dos contratos para melhor ajustá-los ao interesse público não são motivadoras de revisão do equilíbrio econômico-financeiro inicialmente estabelecido, pois não decorrem da hipótese de fato imprevisível ou ainda de caso fortuito, de força maior ou de fato do príncipe. b. Na superveniência de fatos imprevisíveis, a Administração está obrigada a, unilateralmente, recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. c. No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida. Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993. d. A modificação de alíquota de encargos incidente sobre os serviços contratados não justifica a alteração de contratos, pois se insere na álea econômica ordinária. e. A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é uma prerrogativa exclusiva do contratado, decorrente de uma proteção constitucional, expressa no art. 37, inciso XXI, da CF. O restabelecimento do Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato, que consiste na manutenção das condições pactuadas na época da contratação, é uma garantia para as partes de que, na ocorrência de fatos supervenientes e não conhecidos, a relação entre as obrigações de uma parte e a justa retribuição da outra seja mantida equilibrada durante a vigência do ajuste. De destacar que o instituto é uma via de mão dupla, ou seja, tanto se aplicada em favor do contratado, quanto em favor da Administração, pois as partes são igualmente tuteladas. Ou melhor, protege-se o contrato e sua relação inicial. Assim, fatos imprevisíveis que alteram demasiadamente o contrato, a exemplo de alta excessiva de um determinado insumo, que importem em redução extremada das margens de lucro do contratado (para aquele objeto), podendo inviabilizar a continuidade do contrato, devem ser motivadores de revisão do contrato. A Lei não qualifica as alterações que autorizam o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cabendo à análise e certa dose de subjetividade de cada caso do que venha a ser considerado "alteração demasiada do contrato" e "redução extremada das margens de lucro". Devido a margem de subjetividade atribuída ao gestor, a decisão tomada em relação à o restabelecimento deverá ser bem fundamentada e motivada. Nas hipóteses expressamente previstas em lei, é possível à Administração, mediante acordo com o contratado, restabelecer o equilíbrio ou reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato se justifica nas seguintes ocorrências: fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do que foi contratado; caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, que configure álea econômica (probabilidade de perda concomitante à probabilidade de lucro) extraordinária e extracontratual (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU). Gabarito: No caso da alteração unilateral promovida pela Administração, para que seja concedido o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que a contratada demonstre que tal alteração tenha provocado a quebra da relação inicialmente estabelecida. Essa é a resposta correta. O que determina a recomposição da relação econômico-financeira inicialmente estabelecida não é a alteração contratual, mas eventuais encargos do contratado provocados por essa alteração, na dicção do § 6º, do art. 65, da Lei 8.666/1993. / Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento de 10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em 24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder público verificou que a demanda de passageiros ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues. Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a Administração deverá tomar: a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do objeto. Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público. b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento convocatório. c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial atualizado, com a anuência do contratado. d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido os trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior, regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por meio de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com a devida formalização. Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o planejamento eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as reais demandas existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações contratuais. Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a redução do objeto. Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de motivos de interesse público. / Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após regular processo licitatório, na modalidade Tomada de Preços, foi feita a contratação de empresa, para o período de 12 meses (de janeiro a dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a possibilidade de prorrogação por até 60 meses. Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo que teve fundamento no inciso II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma o seguinte: a duração dos contratos ficará submetida à vigência dos respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,limitada a 60 meses; Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a regularidade ou não da proposta de prorrogação sumária. Escolha a alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não cometer irregularidade alguma. a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois o serviço é de natureza continuada, cuja vigência pode se estender até 60 meses. b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de execução e de preço se mostrem ainda vantajosos para a administração, que deverá verificar a compatibilidade dos preços com os praticados no mercado à época da prorrogação. c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação. A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou Pregão. d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo período de 12 meses, bastando para isso o apostilamento da prorrogação. e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos administrativos deve estar adstrita aos correspondentes créditos orçamentários. Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a restrição apontada, pois a escolha da modalidade não está atrelada a valor, mas à contratação de bens e serviços comuns, como, via de regra, a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada. Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso verificar se o limite da modalidade da licitação que precedeu à contratação não será extrapolado, e se a contratação ainda é vantajosa para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação de 60 meses e a formalização por meio de aditivo. Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão: Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado" (parágrafo único, do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e Contratos. Orientações e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das propostas, por intermédio de especificações utilizadas no mercado, padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O estabelecimento desses padrões permite ao agente público analisar, medir ou comparar os produtos entre si e decidir pelo melhor preço." Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de estudos, não há uma definição na Lei 8.666/1993 do que venham a ser exatamente esses serviços, mas a doutrina os classifica como "aqueles imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo: limpeza, manutenção elétrica predial". A Instrução Normativa MPOG 02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados: são aqueles cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da Administração e cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente. O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos seus contratos de prestação de serviços terceirizados de natureza continuada, ao conceituar o contrato de tais serviços (inciso I, do art. 2º), define os serviços contínuos como "atividades acessórias, instrumentais e complementares". Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a prorrogação, extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação. A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que esteja atrelada a valor da futura contratação deve ser de acordo com o valor total do contrato, já incluída possíveis prorrogações previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação sumária pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a licitação deveria ter sido feita na modalidade Concorrência ou Pregão. / Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado, unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é a de quantitativos do objeto contratado. No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de decorrências para as partes contratantes como consequência dessas alterações. Acerca do tema, indique a alternativa correta. a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no edital. b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente contratado, ainda que por acordo entre as partes. c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até o limite de 50%. d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado. e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente comprovados. As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das supressões. O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público, evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação, um determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada de cumprir as novas exigências. Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra proteção para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição de materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos comprovados pelo particular. Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seucumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
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