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Artigo Científico - IPOG

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1 
 
Geotecnologias aplicadas na identificação de áreas 
susceptíveis a ocorrência de movimentação de massa as 
margens de traçados rodoviários objeto de análise pericial 
 
 
Larissa Nantes Pereira – larissanp.eng@gmail.com.br 
MBA em Perícia, Auditorias e Gestão Ambiental 
Instituto de Pós-Graduação - IPOG 
Campo Grande, MS - 04 de outubro de 2019 
 
 
Resumo 
Devido a observação de consideravel número de áreas com dregadação ambiental 
provenientes da movimentação de massa, em solos proximos ao traçados de 
estradas não pavimentadas busca-se ferramentas e metodologias que auxiliem e 
otimizem o tempo e qualidade das atividade desenvolvidas pelo profissional da área 
de perícial ambiental, tendo em vista o valor decisivo que os laudos técnico possuem 
em grande parte das demandas judiciais. Infere-se ainda que ponto tão importante 
quanto a agilidade nos trabalhos, refere-se a necessidade multidisciplinar envolvida 
nos trabalhos períciais ambientais, atraves da utilização de software e ferramentas 
geotecnologicas. 
 
Palavras-chave: Traçado., Estradas. Pericia Ambiental. Geotecnologia. 
Multidisciplinar. 
 
1. Introdução 
Segundo dados de 2017 do site do Ministério do Transporte, Portos e Aviação o 
Brasil conta atualmente com 1,7 milhões de quilômetros de estradas, sendo que 
cerca de 12,9% dessas são pavimentadas e 79,9% não são pavimentadas. 
Como o modal rodoviário é o principal escoador de cargas do país, entende-se que 
ele é de extrema importância econômica nacional, e por isso, a localização mais 
adequada dos traçados das estradas que compõem referido modal, também, diante 
disso entende-se que os traçados devem ser planejados de maneira que tragam 
segurança para quem utilizará a estrada, seja economicamente viável e respeitem 
as condicionantes ambientais do ambiente na qual a estrada será implantada. 
Como afirmado por Penido et al (1998) os principais fatores a serem investigados no 
planejamento de traçados de rodovias são os fisiográficos, ambientais, sociais, 
institucionais, políticos e funcionais da região, e sugere que eles podem ser obtidos 
através do levantamento de campo e também através de sistemas sensoriais, com a 
utilização por exemplo da cartografia temática obtidas através de Sistemas de 
Informações Geográficas (SIG). 
Entretanto, é célebre que a maioria dos traçados rodoviários implantadas são da 
década de 60 e 70, época que a implantação dessas, levavam em consideração 
apenas aspectos econômicos. 
Dessa maneira nesse estudo busca-se identificar áreas suscetíveis a ocorrência de 
processos erosivos e movimento de massas às margens da BR-163 no Estado de 
Mato Grosso do Sul, nos pontos de sua duplicação, através da aplicação de um 
modelo matemático com a utilização de ferramentas geotecnológicas, e 
2 
 
consequentemente, áreas do projeto que podem necessitar de manutenção e/ou 
adequação 
 
2. Aspectos importantes 
O artigo 60, da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o 
Código de Trânsito Brasileiro, define que: 
 
As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se 
em: 
I – vias urbanas: via de trânsito rápido; via arterial; via coletora; 
II – vias rurais: rodovias; estradas. 
 
Ainda em relação a Lei nº 9.503, em seu anexo I, tem-se os conceitos e definições 
para efeitos do referido Código, no qual adotou-se a definição para estrada com 
sendo uma “via rural não pavimentada” e para rodovia como sendo uma “via rural 
pavimentada”, logo, toda rodovia inicialmente trata-se de uma estrada. 
De maneira que, considera-se a investigação da área a ser implantada a estrada 
como a primeira ação a ser executada para iniciar a definição de localização do seu 
traçado preliminar, que resultara no projeto geométrico dela. 
Lee (2013) define o traçado de uma rodovia como a linha espacial que representa o 
projeto geométrico da rodovia. 
Para Pimenta e Oliveira (2004, p. 01), “o desafio na escolha do traçado de uma 
estrada começa na conveniência da ligação entre dois locais”, pois afirmam que 
“raramente a linha reta, ou caminho mais curto que liga esses locais é o eixo de 
ligação do traçado, em virtude de uma série de condicionamentos existentes na área 
intermediária entre os locais a serem ligados”. 
Pereira et al (2017), esclarece que fazem parte do projeto geométrico de uma 
estrada, visando a sua viabilidade técnica, econômica e social, um conjunto de 
diversos fatores que se integram a todo os serviços de engenharia a serem 
executados na implantação dela. 
Lee (2013) afirma também que nos estudos dos traçados são estabelecidos, os 
pontos inicial e final do traçado, bem como pontos a serem atingidos 
obrigatoriamente ao longo dele, sendo eles: 
 
obrigatoriamente atingidos (ou evitados) pelo traçado, por razões de ordem 
social, econômica ou estratégia, tais como a existência de cidades, vilas, 
povoados, de áreas de reservas, de instalações industriais, militares, e 
outras a serem atendidas (ou não) pela rodovia; 
Pontos Obrigados de Passagem – que são aqueles em que a 
obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) pelo traçado da rodovia é 
devida a razões de ordem técnica, face à ocorrência de condições 
topográficas, geotécnicas, hidrológicas e outras que possam determinar a 
passagem da rodovia, tais como locais mais (ou menos) convenientes para 
as travessias de rios, acidentes geográficos e locais de ocorrência cia de 
materiais. (LEE, 2003, p. 26). 
 
No Brasil, o órgão responsável por executar funções relativas à construção, 
manutenção e operação da infraestrutura dos segmentos do sistema federal de 
viação, dos modais rodoviários, ferroviários e aquaviários, é o Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT (DNIT, 2017), que anteriormente a 
2001, era denominado de Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - 
DNER. 
3 
 
São dos referidos órgãos as principais publicações relacionadas ao tema, em 
especial a de nº 726 do DNIT de 2006, intitulada de Diretrizes Básicas para 
Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopo Básico/Instruções de 
Serviços, que apresenta a seguinte definição: 
 
Os Escopos Básicos são documentos esquemáticos que estabelecem as 
diretrizes básicas para o desenvolvimento dos diversos tipos de estudos e 
projetos de engenharia, indicando procedimentos referentes às sucessivas 
etapas técnicas para ser cumpridas, e compreendendo definição, fases, 
elaboração e apresentação de resultados. 
 
Em referida publicação cada escopo básico reporta-se a um número dado de 
Instrução de Serviço, onde na instrução de serviço 207 é apresentado instruções 
para os estudos preliminares de engenharia para rodovias (estudos de traçado), que 
apresenta como aspectos a serem considerados: 
• Geologia e geotecnologia; 
• Terraplanagem; 
• Hidrologia e drenagem; 
• Obras de arte especiais; 
• Pavimentação; 
• Estudos ambientais; 
• Outros itens; 
• Plano funcional definitivo; 
• Estimativa preliminar de custos. 
Pimenta e Oliveira (2004), informam que para a construção de uma estrada com as 
melhores características possíveis, tanto na questão técnica como financeira, na 
escolha do local ideal por onde ela passará devem ser considerados todos os 
fatores que podem influenciar em seu custo e projetos, definindo como importantes 
os fatores descritos a seguir: 
• Topografia; 
• Condições geológicas e geotécnicas; 
• Hidrologia; 
• Desapropriação; 
• Interferência no ecossistema. 
Já Lee (2013) explica que na etapa de reconhecimento estuda-se a configuração da 
região entre os pontos que se quer fazer uma estrada de ligação, registrando dados 
planimétricos, altímetricos, acidentes geográficos, e também a características 
descritas a seguir: 
• Classificação orográfica da região (plana, ondulada, montanhosa); 
• Uso do solo, incluindo ocupações urbanas, instalações, áreas de reservas; 
• Acidentes geográficos, rios, lagoas, queda s d’água; 
• Tipos de solos, ocorrências de materiais, cobertura vegetal. 
Para obtenção preliminar de informaçõesdos fatores citados, Lopes (2015) afirma 
que grande parte pode ser obtida a partir do mapeamento sistemático brasileiro, que 
é gerenciado e mantido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e 
que foram, em sua maioria, confeccionadas nas décadas de 1960, 1970 e 1980 e 
possuem escalas que variam de 1/25.000 a 1/1.000.000. 
Já Lee (2013, p. 26 e 27) considera como importantes, de forma não exaustiva, no 
processo de reconhecimento os itens descritos a seguir: 
 
a) exame de mapas e cartas das várias regiões do país a contar com 
mapas e cartas resultantes de levantamentos sistemáticos do território 
nacional, a exemplo do Estado de Santa Catarina, cujo território está 
integralmente coberto com cartas nas escalas 1 : 50.000 e/ou 1 : 100.000; 
essas cartas contêm informações como a localização de vilas, povoados, 
4 
 
cidades, acidentes geográficos, rios e cursos d’água, estradas e rodovias, 
incluindo os respectivos topônimos, além de limites políticos e curvas de 
nível, com precisão cartográfica, constituindo-se em excelentes recursos 
para o assinalamento de itinerários que interessam ao lançamento de 
possíveis traçados; 
b) inspeção in loco: quase constitui, a rigor, no processo mais eficiente 
para que o Engenheiro projetista possa conhecer de perto as condições das 
áreas ao longo da região a ser atingida pelo traçado, visando noção 
qualitativa a respeito do uso do solo, das características de ocupação no 
entorno, dos tipos e condições dos solos, das ocorrências de materiais 
aproveitáveis, dos potenciais problemas de ordem ambiental, e outras 
informações que podem auxiliar no balizamento da diretriz para o projeto; 
c) sobrevôo da região: em muitos casso, principalmente quando se tratar 
de projeto em áreas não ocupadas e de difícil acesso terrestre ou 
aquaviário, é bastante útil sobrevoar a região, com equipamento adequado 
(aeronave de baixa velocidade, ultraleve ou helicóptero, por exemplo), 
oferecendo ao projetista uma visão perspectiva e abrangente das áreas, 
auxiliando-o quanto à orientação geral a ser dada à diretriz; 
d) exame de fotografais aéreas, de imagens de radar e de imagens obtidas 
por satélites: quando disponíveis, fotografias aéreas tomadas em escalas 
adequadas e com observância de requisitos técnicos apropriados podem 
ser bastante úteis para a visualização da configuração geral do terreno, do 
uso do solo, da cobertura vegetal e de outros detalhes, principalmente 
quando se dispõem de pares aerofotográficos que permitam visão 
estereoscópica; as cartas imagens de radar têm a vantagem de oferecer a 
grafia e disposição dos elementos topológicos apostos sobre uma imagem 
do terreno, com elaboração independente de nebulosidade; tanto as 
fotografias aéreas como as cartas imagens de radar geralmente são 
aplicáveis ao Reconhecimento quando previamente obtidas para outras 
finalidades, já que sua obtenção específica para o Reconhecimento poderia 
resultar em custos exorbitantes; imagens obtidas por satélites têm as 
vantagens de serem captadas (e armazenadas em meio magnético) de 
forma sistemática, e com diversos comprimentos de onda (desde a radiação 
visível até a infravermelha), tendo como desvantagem, até o presente, a 
disponibilização comercialmente viável de imagens somente em escalas 
ainda muito grandes (com resoluções muito pequenas) para fins de 
Reconhecimento; no entanto, é um recurso cuja utilização tende a se 
expandir na medida em que evolui a tecnologia de captação e de 
armazenamento, e em que se disponibilizam comercialmente as imagens a 
custos cada vez menores. 
 
Entretanto, Lopes (2015) afirma que essas fontes de dados, dependendo da área de 
estudo não são suficientes, em função da escala e da data de execução, por isso, 
sugere estudos de diretrizes de traçado utilizando informações secundárias mais 
atualizadas, com o objetivo de se obter informações mais precisas da área em 
estudo. 
Um exemplo é dado por Lee (2013), quando pontua que com a utilização de 
computadores e softwares de projetos elabora-se projetos geométricos que 
representam o terreno em meio digital, são os chamados modelos digitais do 
terreno. 
Portanto, atualmente é sugerido por diversos autores o uso das geotecnologias 
como ferramenta de auxilio nos projetos de diversas áreas da engenharia. 
 
 
3. Geotecnologias 
Geotecnologia é conceituada por Silva (2010) como a técnica que estuda a 
superfície da terra ajustando as informações obtidas com as questões físicas, 
5 
 
químicas e biológicas do meio. 
Já Rosa (2005) apresenta a geotecnologia como um conjunto de tecnologias, de 
coleta, processamento, análise e oferta de informações, executadas por programas, 
que se transforma em uma ferramenta de investigação preliminar. 
 
As geotecnologias podem ser entendidas como as novas tecnologias 
ligadas às geociências e correlatas, as quais trazem avanços significativos 
no desenvolvimento de pesquisas, em ações de planejamento, em 
processos de gestão, manejo e em tantos outros aspectos relacionados à 
estrutura do espaço geográfico. (FITZ, 2008, p. 11) 
 
Rosa (2005) apresenta como ferramentas da geotecnologia os sistemas de 
informação geográfica, a cartografia digital, o sensoriamento remoto e a topografia. 
 
• Sistemas de informação geográfica 
Silva (2010), conceitua Sistema de Informações Geográficas (SIGs) como a 
tecnologia que consegue realizar análises de dados espaciais e apresenta 
resultados que podem auxiliar nas escolhas de decisões para a ocupação e 
utilização do meio físico terrestre. 
 
Os dados utilizados em um SIG podem ser originários de diversas fontes, 
classificadas genericamente em primárias (levantamento direto no campo 
ou produtos obtidos por sensores remotos) e secundárias (mapas e 
estatísticas), que são derivadas das fontes primárias. (ROSA, 2005, p. 82) 
 
Xavier (2002), acrescenta que o SIG é muitas vezes associado erroneamente a um 
programa, quando na verdade deveria ser associado a uma tecnologia, composta de 
cinco componentes básicos, definidos como: programas, computadores, dados, 
profissionais e métodos. 
Para Fitz (2008), SIG pode ser definido como um conjunto de programas 
computacionais que abastecidos de dados, obtidos a partir de equipamentos e 
pessoas, podem armazenar, recuperar, manipular, visualizar e analisar dados 
espacialmente referenciados a um sistema de coordenada conhecidos. 
Ainda segundo Xavier (2002) a representação do SIG acontece de duas formas, 
sendo elas vetorial, em que as características são representadas por pontos, que 
podem ser interligados formando retas, e, consequentemente uma representação 
gráfica, no qual os referidos pontos possuem um par de números codificados que 
dão suas coordenadas x e y nos sistemas Latitude/Longitude, Universal Transversal 
de Mercator (UTM). Já na representação matricial (raster), as características e 
atributos são guardados em arquivos de dados unificados. 
As análises espaciais realizadas através de mapas temáticos diversos, em conjunto 
com técnicas de sobreposição é uma aplicação prática dos SIGs vinculados ao 
geoprocessamento, no qual por exemplo um mapa de tema específico é sobreposto 
a outro de tema diferente, resultando em produto derivado desta sobreposição (Fitz, 
2008). 
 
• Cartografia 
Segundo Câmara (1996) a cartografia é composta por mapas criados a partir da 
projeção de pontos do globo terrestre em uma superfície plana, resultado em 
representações aproximadas da superfície terrestre. 
Como apresentado por Fitz (2008, p. 46), “a forma própria da Terra conduz a 
algumas adaptações para sua representação”, sendo destacado por ele a 
6 
 
classificação da projeção cartográfica quanto ao tipo de superfície de projeção, 
apresentando-as da seguinte forma: 
 
• Planas: quando a superfície de projeção é um plano; 
• Cônica: quando a superfície de projeção é um cone; 
• Cilíndricas: quando a superfície de projeção é um cilindro; e 
• Poliédricas: quando se utilizam vários planos de projeção que, 
reunidos, formamum poliedro. 
 
• Sensoriamento Remoto 
Filho et al (2016, p. 16) conceitua sensoriamento remoto como “a obtenção de dados 
ou imagem de um objeto ou fenômeno que está distante do sensor de amostragem”. 
Mais detalhadamente pode ser considerado como a técnica que estuda os 
fenômenos que ocorrem na superfície terrestres, através de informações obtidas por 
equipamentos com sensores de processamento e transmissão de dados, colocados 
em diferentes plataformas, sendo esses dados os registros e analises das interações 
entre radiação e eletromagnetismo dos sensores com as substancias que compõem 
a superfície terrestre (Novo, 2010). 
 
O conceito faz uso do termo “sensores”, os quais dentro do contexto 
apresentado, podem ser entendidos como dispositivos capazes de captar a 
energia refletida ou emitida por uma superfície qualquer e registrá-la na 
forma de dados digitais diversos (imagens, gráficos, dados numéricos etc.) 
Estes, por sua vez, são passíveis de serem armazenados, manipulados e 
analisados por meio de softwares específicos. (FITZ, 2008, p. 97) 
 
Assim, como comentado por Penido (1998) as técnicas do Sensoriamento Remoto 
são recomendadas para projetos de engenharia civil, por fornecerem informações 
atualizadas dos principais recursos físicos, especialmente, os aspectos como 
topografia, vegetação, recursos hídricos, solos e etc. 
Fitz (2008) explica que os produtos obtidos de imagens através de sensoriamento 
remoto, os mais importantes são os verticais, considerando duas situações 
especificas, a primeira quando o sensor está instalado em uma aeronave situada em 
altitude preconcebida, e a segunda quando o sensor está em um satélite localizado 
na órbita terrestre. 
 
A interpretação de imagens geradas por sensoriamento remoto obedece 
aos princípios básicos da interpretação aerofotogramétrica. As 
diferenciações entre a interpretação de fotos aéreas, imagens de radar e 
imagens de satélite encontram-se basicamente na análise da resolução 
espectral e da escala de estudo (resolução espacial). (FITZ, 2008, p. 118) 
 
• Imagem de Satélite 
As imagens de satélite são consideradas um tipo de dado obtido com o 
sensoriamento remoto, pois como afirmado por Filho et al (2016, p. 23) “as imagens 
de satélite representam amostras da energia eletromagnética após sua interação 
com a atmosfera e com a superfície terrestre”. 
De acordo com Novo (2010) as técnicas de processamento de imagens de satélite 
podem ser divididas em três, sendo eles: 
• Técnicas de pré-processamento (preparação de imagens); 
• Técnicas de realce; 
• Técnicas de classificação. 
7 
 
De acordo com Gonzalez e Woods (2010) as imagens de satélites podem ser 
processadas por um computador digital, no qual observa-se que uma imagem digital 
é composta por um número limitado de elementos, cada um com valor e localização 
específico, chamados de pixel. 
As imagens de satélite possuem uma gama significativa de recursos em termos 
espectrais, e por isso, através delas é possível uma análise minuciosa das 
características físicas do meio natural (Fitz, 2008). 
Fitz (2008, p. 123), continua explicando que “as imagens de um alvo, captadas em 
diferentes faixas do espectro eletromagnético, apresentam refletâncias específicas, 
de acordo com o material encontrado”. 
Filho et al (2016) acrescenta que o chamado pixel é o nome dado as células que 
estão dispostas lado a lado e formam as imagens de satélite, sendo que no formato 
digital cada pixel possui um valor numérico, que é o valor da resposta espectral lida 
pelo sensor naquele ponto. 
Soares (2000) explica que as técnicas de realce são realizadas para aprimorar a 
aparência da imagem e assim melhorar sua interpretação, e a classificação associa 
a cada pixel um tema, transformando o dado numérico em dado temático. 
Por isso, entende-se que a utilização de imagem de satélite no estudo de traçado de 
uma rodovia, pode contribuir para a análise das características física do terreno, 
onde diferentes características físicas do terreno resultam em diferentes valores 
numéricos do pixel. 
 
• Topografia 
Veiga et al (2012) explicam que a topografia tem como objetivo principal levantar, a 
partir da execução de medições de ângulos, distâncias e desníveis, a representação 
da superfície terrestre com uma escala escolhida. 
 
Tradicionalmente o levantamento topográfico pode ser divido em duas 
partes: o levantamento planimétrico, onde se procura determinar a posição 
planimétrica dos pontos (coordenadas X e Y) e o levantamento altímetricos, 
onde o objetivo é determinar a cota ou altitude de um ponto (coordenada Z). 
A realização simultânea dos dois levantamentos dá origem ao chamado 
levantamento planialtimétrico (VEIGA ET AL, 2012, p. 03). 
 
4. Geotecnologia aplicada à perícia ambiental 
O artigo 3º, da Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a 
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismo de formulação e 
aplicação, estabelece como Meio Ambiente o conjunto de condições, leis, influências 
e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida 
em todas as suas formas. 
Que, conforme explicado por Santos (2014), em Tocchetto (2014), “a qualidade do 
meio ambiente é um bem que o direito reconhece, protege e o qualifica como 
pratimonio ambiental”. 
 
Guerra e Cunha (1998) afirmam que com o crescimento da concentração 
populacional somados ao modelo atual de desenvolvimento econômico, que quase 
sempre compromete o equilíbrio ecológico, resultam em conflitos e demandas 
judiciais cada vez mais complexas. E, sobre a perícia ambiental afirmam que: 
 
Trata-se de uma atividade profissional de relevante interesse social, de 
natureza complexa e ainda em fase inicial de estruturação, a exigir uma 
prática multidisciplinar e a atuação de profissionais altamente qualificados 
8 
 
para o trato das questões ambientais, além de estudos e pesquisas que 
fundamentem o desenvolvimento de seus aspectos jurídicos, teóricos, 
técnicos e metodológicos. (GUERRA E CUNHA, 1998, p. 173) 
 
Dessa maneira, atenta-se para o estabelecido no artigo 1º, da resolução CONAMA 
nº 001, de 23 de janeiro de 1986, que apresenta a definição legal para impacto 
ambiental como: 
 
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio 
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a 
segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; 
a biota e a qualidade dos recursos ambientais. 
 
Santos (2014), em Tocchetto (2014), acrescenta ainda que se há a possibilidade de 
ter ocorrido a degradação ao meio ambiente, torna-se necessária os peritos atuarem 
e analisarem as causas do sinistro, de maneira que se possa oferecer um parecer 
técnico ao Poder Público, e assim os infratores serem responsabilizados e se buscar 
meios de minimizar o prejuizo ocorrido. 
As vantagens da utilização de ferramentas das geotecnologias são inúmeras do 
ponto de vista técnico, pois com elas é possível a obtenção de diversas informações 
e dados com considerável redução de tempo e dinheiro. 
 
Com o auxílio de tecnologias de sensoriamento remoto, de sistemas de 
informações geográficas (SIG) e posicionamento via GNSS, largo espectro 
de perícias pode ser realizado, diminuindo a duração dos exames de local e 
ampliando a compreensão de fenômenos associados, notadamente, aos 
crimes ambientais. (ALVES ET AL, 2014, p. 408) 
 
5. Caracterização da Área de Estudo 
Primeiramente escolhe-se dois pontos no qual deseja-se analisar o traçado 
implantado, sendo escolhido neste trabalho, o de ligação entre os centros urbanos 
do município de Ribas do Rio Pardo à Camapuã, ambas cidades localizadas no 
estado de Mato Grosso do Sul. 
A escolha do referido trecho ocorreu devido ao fato de que as principais rodovias de 
acesso e escoamento das regiões não são ainda pavimentadas e também devido 
aos recorrentes problemas ambientais encontradospróximos a estradas implantadas 
na região. 
O município de Ribas do Rio Pardo possui seu centro urbano localizado a 102 km, 
da capital do estado de Mato Grosso do Sul, já o de Camapuã localiza-se a 137 
km. 
A seguir apresenta-se descrição disponível no Caderno Geoambietal das Regiões 
de Planejamento de MS, de 2011, apresentadas pela antiga Secretaria do Estado de 
Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (SEMAC), atualmente 
denominada de Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento 
Econômico, Produção e Agricultura Familiar (SEMAGRO), dos dois municípios 
envolvidos no estudo. 
A seguir figura 01 com a localização dos municípios no estado e os pontos que se 
pretende sugerir um traçado de ligação. 
 
9 
 
 
Figura 1: Localização da Área de Estudo. 
 
• Camapuã 
O município de Camapuã encontra-se na região de planejamento Norte. 
O solo predominante do município se caracteriza por Neossolos associados a 
Latossolos de textura média, ambos naturalmente com baixa fertilidade, com 
associações complexa de solos com diferentes características químicas e físicas na 
maior parte do município. 
A vegetação primitiva predominante é de campo cerrado com manchas de Cerradão, 
porém possui sua vegetação original alterada atualmente por atividades 
agropecuárias. 
Apresenta o clima úmido predominantemente, com índice de umidade variando de 0 
a 20%, e precipitação pluviométrica anual variando de 1.200 a 1.500 mm. 
A geologia do município é composta por rochas dos períodos Jurássico, Cretáceo e 
Terciário. 
A geomorfologia caracteriza-se por estar localizado da depressão sedimentar do 
Paraná, com relevo bastante variado, topografia é tabular a bastante movimentada, 
resultante de camadas diversas. 
O município está inserido em duas bacias hidrográficas, sendo elas a do Paraguai e 
a do Paraná. Os principais rios encontrados são: Rio Coxim e Rio Verde, a seguir 
figura 02 com a localização deles. 
10 
 
 
Figura 2: Principais rios Camapuã. 
• Ribas do Rio Pardo 
O município de Ribas do Rio Pardo encontra-se na região de planejamento de 
Campo Grande. 
O solo do município se caracteriza por Neossolos na região centro-norte e 
Latossolos de textura média na região sul, ambos naturalmente de baixa fertilidade. 
O município apresenta também manchas de Planossolo. 
A vegetação predominante é do cerrado, com grande parte de sua área coberta com 
pastagens plantadas, reflorestamento, várzea e lavouras. 
Verifica-se diferenças no clima nas porções norte e sul, sendo em ambos 
classificados como sub-úmido, ao norte com índice de umidade variando de 0 a 
20%, e ao sul de 20 a 40%. A precipitação anual varia na região norte entre 1.200 a 
1.500 mm e ao sul entre 1.500 a 1.750 mm. 
A geologia do município é composta por rochas do período Jurássico e período 
Cretáceo. 
A geomorfologia é composta por uma diversidade de paisagem, devido aos modelos 
colinosos, com declividades suaves e alguns pequenos ressaltos topográficos. O 
município encontra-se na região dos Planaltos Arenítico-Basáltico Interiores. 
O município está inserido em duas bacias hidrográficas, sendo elas a do Paraguai e 
a do Paraná. Os principais rios encontrados são: Rio Anhanduí, Rio Pardo e Rio 
Verde, a seguir figura 03 com a localização deles. 
11 
 
 
Figura 3: Principais rios Ribas do Rio Pardo. 
 
 
6. Descrição da Metodologia 
Após definição da área em estudo, faz necessário o levantamento das 
características relevantes para implantação do traçado. 
No presente trabalho opta-se por dividir referidas características em três grupos, 
definidos como: ambiental, técnico e socioeconômico, 
Considerando a legislação ambiental atual estabeleceu como fator ambiental 
restritivo área de preservação permanente, recursos hídricos e área com cobertura 
vegetal significativa. 
Como fator técnico considera-se os fatores como declividade, áreas de escoamentos 
concentrados e tipo de solo. 
Como fator socioeconômico considera-se edificações como fatores a serem 
evitados, estradas já implantadas de maneira que as mais significativas em imagem 
de satélite sejam atingidas pelo traçado proposto, bem como para reduzir os custos 
com desapropriações de áreas para implantação de referida estradas. 
Os mapas serão criados utilizando as ferramentas disponíveis no software QGIS, 
escolhido por ser livre e gratuito, além de possuir todas as ferramentas necessárias 
para elaboração dos trabalhos proposto. 
A localização da hidrografia será obtida a parti de dados secundários 
disponibilizados pela Agência Nacional da Águas (ANA, 2017), disponível em seu 
portal de metados, no item “Divisão Hidrográfica e Hidrografia”. 
Após a obtenção dos dados hidrográficos, serão criados polígonos delimitando suas 
Áreas de Preservação Permanente (APP), a partir da ferramenta buffer de 100 
12 
 
metros, pois será considerado a maior medida de APP, considerada na Lei nº 
12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. 
Os dados altimétricos que serão utilizados no estudo serão obtidos a partir dos 
dados TOPODATA, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que, 
segundo Valeriano (2008), apresenta variáveis geomorfométricas locais derivadas 
de dados SRTM para todo o território nacional. 
Para a obtenção do mapa de áreas com vegetação nativa utiliza-se o método de 
classificação de imagem que se baseia na associação de cada pixel da imagem a 
um objeto real, a partir de uma imagem do satélite landsat 8. 
Os dados de tipo de solo, unidades de conservação e uso da terra são dados 
secundários obtidas a partir das cartas do IBGE, em escala de 1: 5.000.000 de 2004. 
Por fim, adaptando a metodologia de Ross (1994), propõe-se a criação de variáveis 
que receberam notas ou pesos de fragilidade segundo as características definidas 
como importante neste estudo, nas quais os dados obtidos passaram por uma 
reclassificação segundo a nota de suas características, resultando em um mapa 
temático final. 
 
 
7. Conclusão 
Espera-se com o estudo definir a melhor localização do traçado de ligação entre os 
centros urbanos de Ribas do Rio Pardo a Camapuã, considerando os aspectos 
físicos e ambientais da área em estudo, que foram considerados importantes na 
metodologia proposta, bem como, comprovar que é viável a utilização da 
metodologia para auxiliar na adequação de traçados de estradas já implantadas, 
analisando por exemplo se há ligação entre problemas ambientais de erosões com a 
localização de referido traçado. 
 
 
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