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Teoria do Reforço de Skinner

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Teoria do Reforço de Skinner 
Skinner denominou reforços os eventos que tornam uma reação mais freqüente, que 
aumentam a probabilidade de sua ocorrência. Por exemplo, no experimento de Skinner, 
o reforço era o fornecimento de uma bolinha de comida logo após o animal Ter 
pressionado a barra. 
Desenvolvida inicialmente pelo psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner 
(considerado como um dos pais da psicologia comportamental), a Teoria do Reforço, 
conclui que as ações com consequências positivas sobre o indivíduo fazem que as 
práticas tendem a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é punido tende 
a ser eliminado. As consequência são positivas sempre que as pessoas sentem prazer 
com a sua própria performance. 
Segundo a Teoria do Reforço, o comportamento das pessoas pode ser influenciado e 
controlado através do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e ignorando 
as ações não desejadas (o castigo do comportamento não desejado deve ser evitado na 
medida em que tal contribuiria para o desenvolvimento de sentimentos de 
constrangimento ou mesmo de revolta). Skinner defende mesmo que o comportamento 
das pessoas pode ser controlado e informado por longos períodos de tempo sem que 
estas se apercebam disso, inclusivamente sentindo-se livres. 
 
Uma técnica defendida por Skinner é a modificação do comportamento organizacional que 
consiste na aplicação da Teoria do Reforço aos esforços para a mudança nas 
organizações e assenta em dois princípios basilares: primeiro as pessoas atuam da forma 
que acham mais gratificante e recompensadora; segundo, o comportamento pode ser 
influenciado e determinado pela gestão das recompensas a ele associadas. 
 
Classificação dos reforços 
Skinner classifica os eventos reforçadores em positivos e negativos. Alguns reforços 
consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa à situação (por 
exemplo, alimento, água). Estes são chamados reforços positivos. 
Outros consistem na remoção de alguma coisa da situação (por exemplo, muito barulho, 
calor ou frio extremos, choque elétrico). Estes são denominados reforços negativos. Em 
ambos os casos. O efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será 
aumentada. 
Reforçadores 
Existem segundo Skinner, reforçadores primários, secundários e generalizados. Como 
exemplo do primeiro, temos o alimento e o sexo. Ambos podem ser usados para aumentar 
a frequência de uma resposta. Eles são reforçadores para a espécie, ou seja, apenas 
aquelas sensíveis a eles sobreviveram. No cotidiano temos uma mãe que só deixa o filho 
almoçar após ter terminado o dever de casa e um homem que após se reconciliar com a 
esposa, fazem sexo para comemorar. 
Já os demais reforçadores, dependem dos primários para se tornarem efetivos, ou seja, 
eles precisam ser pareados (precisam acompanhar) os primários por certo tempo para 
que possam agir por si. No dia-a-dia a atenção é um grande exemplo de reforçador 
secundário. Por último os reforçadores generalizados são aqueles que possibilitam o 
acesso a todos (ou quase todos) os demais. O seu maior representante é o dinheiro, capaz 
de possibilitar os demais reforçadores.

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