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Arquitetura Modular no Brasil Unicesumar . Arquitetura e Urbanismo . Ateliê de Arquitetura Alta Complexidade - 2020 3. Proporções humanas 2. Condições do transporte e das vias de acesso 1. Capacidade de produção e aproveitamento das peças 4. Características do lugar onde será executado Como definir a modulação? ANDRADE E MORETTIN Edificio Box 298 São Paulo 2009-2013 ANDRADE E MORETTIN Instituto Nacional de Matemática Aplicada Rio de janeiro 2015 BERNARDES & JACOBSEN Residência CT Bragança Paulista 2010 ALEPH ZERO Moradias Infantis Formoso do Araguaia 2017 JOÃO FIGUEIRAS LIMA Tribunal de Contas do Estado do Alagoa Maceió 1997 1 Casa Grelha FGMF Arquitetos. Serra da Mantiqueira, SP, 2007 Uma grelha estrutural em madeira, com módulos de 5,5×5,5x3m é suspensa sobre esse núcleo de acessos, conectando os caminhos existentes e criando novos. A grelha de madeira está apoiada em um conjunto de pilares de concreto e está engastada no morro em duas laterais, quase como se brotasse do solo. Nesse ponto de contato o terreno é desenhado por grandes muros de gravidade executados com pedras retiradas do próprio local. Para evitar um número excessivo de pilares nos 2000m2 de projeção da estrutura, e para se conseguir visuais mais abertas no jardim inferior, ensaiou-se a utilização de grandes vigas vagão a cada dois módulos, executadas em aço corten e com 11m de comprimento cada. Essas vigas, juntamente com o paisagismo, formam um conjunto importante desta obra. malha modular quadrada material: madeira Sistema modular em madeira 2 Casa em Tijucopava Marcos Acayaba, Arquiteto. Guarujá, SP, 1997 Maquete da estrutura de madeira Em continuidade a 3 tubulões, 3 pilares de concreto apoiam a casa que, graças à sua forma hexagonal, encaixa-se entre as principais árvores existentes. A geometria adotada, com modulação triangular, é muito eficiente por tornar a estrutura naturalmente auto-travada, permitindo a criação de espaços articulados ou contínuos. O terraço de cobertura, na altura da copa das árvores, projeta-se num balanço com 2,3 m para proteger a casa das chuvas de vento. , A estrutura foi montada com pilares e vigas de madeira (Ita Construtora – eng. Helio Olga), conexões e tirantes de aço. Os pisos são, basicamente de madeira: primeiro, sobre as vigas, fôrro “macho-fêmea” de Mogno; em seguida barrotes de Játoba com os intervalos, onde passam “conduits” elétricos, preenchidos por argamassa leve com vemiculita; e finalmente, fixado nos barrotes, assoalho de Sapucaia. Para evitar a difícil manutenção dos grandes beirais, a cobertura foi feita com placas de concreto leve, pré-moldadas. Este conjunto, composto quase que só por peças leves e de pequenas dimensões, permitiu a montagem da casa sem o auxílio de equipamento pesados, por 4 operários, em 4 meses, com impacto ambiental mínimo. Seis condutores externos conduzem a chuva que cai na cobertura, fazendo com que a água volte a infiltrar-se no terreno, através de poços com 1,5 m de profundidade, cheios de pedra. malha modular triangular material: madeira Maquete eletrônica do sistema estrutural 3 Casa em Urubici, SC Metroquadrado Arquitetos. Urubici, Santa Catarina, 2013 A intenção dos arquitetos era ter uma obra seca e com baixa geração de resíduos, empregando o concreto apenas nas fundações. A estrutura é composta por perfis metálicos tipo I, modulada em malha de 4x 4 metros. As paredes em steel frame empregam placa cimentícia aparente na face externa, com gesso acartonado revestido de pintura acetinada no interior. As esquadrias são de PVC e o piso foi feito com madeira de demolição. A casa, por estar localizada em uma região fria, recebeu isolantes térmicos nos pisos, paredes e telhados. Os autores observam que, ao recorrer aos elementos metálicos, foi possível reduzir o tempo de execução e o custo final, além de se ter conseguido trabalhar com vãos mais amplos. A estrutura, segundo a empresa construtora, foi erguida por apenas quatro pessoas e toda a obra consumiu apenas seis meses, 25% do prazo estimado para uma construção convencional. Para isso, montou-se uma logística que, entre outras operações, envolveu segmentar a estrutura para levá‑la ao topo do morro em fardos de até três toneladas. Para a equipe responsável por esse trabalho, as maiores dificuldades foram as temperaturas negativas e os ventos fortes. 4 Casa em Xangrilá, RS Escritório MAPA + Studio Paralelo, Balneário Xangrilá, 2013 Para possibilitar a visão de um volume suspenso no ar, os arquitetos inseriram uma linha de pilares próxima das esquadrias, uma estrutura de aço, feita para suportar os terraços em balanço do segundo pavimento. A utilização dessa tecnologia permitiu conquistar a leveza desejada e uma diferenciação espacial e de imagem em relação à estrutura principal, de concreto.
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