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A Arte de Curar Através das mãos Atma Karan Singh 1º Edição PREFÁCIO Bem-Vindo Curador! Você está acessando a milenar arte de curar através das mãos, isto implica na habilidade, muito importante, de se auto tratar e ser capaz de tratar os outros, utilizando práticas de cura através da energia vital e infinita do Universo. Neste manual você encontrará pontos de vista e, instruções, sugestões sobre o sistema de cura Reiki, Técnicas Prânicas e Autoconhecimento abordando o tema doença e saúde em todas as áreas conhecidas, desconhecidas e / ou reconhecidas. Além de conceitos da importância do trabalho do autoconhecimento e do amor para tornar-se um verdadeiro catalisador de energias elevadas utilizando técnicas de sensibilização, limpeza e energização. E já começando, veja os requisitos para sua nova jornada como curador: - O amor é uma vibração universal: amor pode ser comunicado a todas as espécies, funciona em todos os níveis e expressa a nossa verdadeira natureza. É a base de toda a cura e a essência central da força-vital. - A capacidade de auxiliar na cura é natural em todos os seres humanos. - Curar é uma habilidade que pode ser ensinada e que se fortalece com a prática. Os praticantes tornam-se mais eficazes no fluir de energia e na sua habilidade para curar ao longo do tempo. - Energia segue o pensamento. O praticante utiliza a intenção e várias meditações para criar um campo de alta energia, utilizando o mesmo para cercar a área a ser curada. - Ressonância e sincronia induzem a área que está sendo curada a mudar sua vibração e igualar-se a do praticante. O praticante simplesmente eleva e sustenta a nova ressonância. - Ninguém pode, de fato, curar ninguém. A pessoa necessitada de cura é o curador. O praticante simplesmente sustenta a ressonância para permitir que o corpo cure a si próprio. - A confiança no processo é essencial. O trabalho pode causar uma dor temporária ou outros sintomas desagradáveis, que são todos partes da cura. A força-vital e o processo de cura trabalham com complexidade e sabedoria que estão além da nossa capacidade de conceituar e de compreender. - A energia segue a inteligência natural do corpo para realizar a cura essencial. O praticante volta a sua atenção para a “inteligência do corpo” e “persegue a dor”. - O praticante está também sendo curado enquanto faz esse trabalho. - A respiração amplia a força-vital. - A combinação de técnicas de respiração e de meditação usadas simultaneamente faz com que a energia se alinhe, o que aumenta muitas vezes o seu poder, como um laser. - Sinergia é o efeito de muitos curadores trabalhando juntos, e é maior que a soma das suas partes. A sinergia pode ser muito poderosa. - Os dons de cada pessoa, tanto na vida como na cura, são únicos. Algumas pessoas são especialmente dotadas para tratar de condições específicas. - A cura pode ser executada a distância e pode ser extremamente eficaz. - Todos os conceitos apresentados aqui podem combinar-se com facilidade com outras modalidades de cura. - A capacidade de se conectar com a própria espiritualidade, de qualquer forma que seja percebida como tal, e também de solicitar ajuda, traz uma nova dimensão para esse trabalho. Saudações de Amor e Luz! Atma Karan Singh A Arte da Cura Através das Mãos 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO: Ser um curador 5 A Energia Universal Reiki 6 PARTE I: Conceito 6 Simbolismo Reiki 6 Reiki e seu contexto cultural de origem 6 Linhagem de Professores 7 Os 5 sutras (princípios) do Reiki 7 Uma motivação altruísta, uma atitude aberta 8 O Reiki continua evoluindo 8 Em harmonia com o fluxo da vida 8 Campos de consciência 9 O Eu é a alavanca de toda experiência 10 Usar as afirmações “Eu sou” 11 Um trabalho constante para consigo mesmo 11 PARTE II: Aplicabilidade 12 Etapas de aplicação Reiki 12 Os 3 (três) pilares 13 Gassho 13 Reiji-Ho 13 Chiryo 13 Autotratamento 14 Interação com um receptor 15 O Sigilo dos Símbolos Reiki 16 Os 4 Elementos e o Reiki 17 CHO-KU-REI 18 SEI-HE-KI 19 HON-SHA-ZE-SHO-NEN 19 DAI-KOO-MYO 20 A Arte da Cura Através das Mãos 2 A essência de tudo - o Amor 21 O que é o amor? 21 Libertar-se da dominação e dependência 22 Pessoas que não amam são solitárias 25 O amor é a única religião 26 Amor e Consciência 27 Filosofia da Cura 28 Doença e os sintomas 28 Polaridades 29 Sombra 30 As 10 principios da doença 31 O segredo da cura pela Yoga 32 Anatomia do Yoga & Energia 32 O que é Prana? 32 Consciência 33 Os Chakras 34 Muladhara - Primeiro Chakra (Raiz) 35 Svadisthana - Segundo Chakra (Sexual) 35 Manipura - Terceiro Chakra (Umbigo) 35 Anahata - Quarto Chakra (Coração) 36 Vishuddha - Quinto Chakra (Garganta) 36 Ajna - Sexto Chakra (Terceiro Olho) 36 Sahasrara - Sétimo Chakra (Coroa) 36 A Aura - Oitavo Chakra 37 As etapas básicas da cura prânica 38 Sensibilidade das mãos 38 Mapeamento ou exploração 38 Limpeza energética ou varredura 40 Eliminação do material etérico negativo 40 Limpeza energética da área de trabalho 41 A Arte da Cura Através das Mãos 3 Limpeza energética em si mesmo 41 Energização com Prana 42 Método de concentração da atenção 42 Método de respiração 43 Como energizar os outros 44 Modalidades de Cura 45 Bibliografia 46 A Arte da Cura Através das Mãos 4 INTRODUÇÃO: Ser um curador Existem aqueles que gostariam de nos fazer crer que são necessários muitos anos de dedicação e disciplina para que nos tornemos praticantes da cura. Eles gostariam que acreditássemos que apenas os mais brilhantes, privilegiados e treinados extensivamente poderiam ter a esperança de obter essa denominação. Verdade seja dita, crianças, idosos e alguns outros mais podem aprender a ser praticantes da cura. Eu iria ainda mais longe para afirmar que até mesmo médicos e pessoas com títulos de pós-graduação podem aprender a realizar esse trabalho. Há muitos “curadores” consagrados, cujos talentos têm sido bem documentados e aceitos como verdadeiros. Entretanto, a maioria deles não tinha nenhuma explicação para o que fazia e como isso tudo ocorria. A significância da arte de curar através das mãos é que agora temos explicações cognitivas de como estimular o processo de cura, bem como uma metodologia sólida para ensinar outros a serem praticantes bem-sucedidos dela. Visto que o verdadeiro curador é aquele que recebe a energia, o praticante apenas age como catalisador para permitir ao receptor curar-se a si próprio, assim como acessar e utilizar um campo de energia de vibração mais alta. Durante esse processo, a verdade sobre a cura é que: • A cura é real. • Tornar-se um praticante da cura altamente eficaz é uma das habilidades mais fáceis de se aprender. • O ato de curar é uma alegria enorme e formidável. • Qualquer pessoa, com forte vontade, pode aprender a fazê-lo. • Pode-se aprender a ser um extraordinário curador, desde já! A Arte da Cura Através das Mãos 5 A Energia Universal Reiki Reiki é geralmente traduzido como “Energia Cósmica”, a sabedoria que reside em cada um, dentro de cada partícula atômica (matéria/energia). O Prana (Ki) é poder criativo do universo e a Luz (Rei) a consciência que sustenta esse poder. O Reiki pode ser considerado o poder inteligente e independente do Cosmos que se manifesta a escala global. Um praticante de Reikié aquela pessoa que está sintonizado conscientemente com esta energía, tanto que se deixa guiar intuitivamente por sua sabedoria. PARTE I: Conceito Simbolismo Reiki A palavra Reiki pode ser escrita com ideogramas japoneses que, como os algarismos romanos, não exprimem letra ou som, e sim uma ideia (ao lado: Reiki em kanji arcaico, escrita usada antes de 1940). Rei – Significa : Universal e refere-se à parte espiritual, à essência energética cósmica, que permeia todas as coisas que circundam todos os lugares. KI – descreve o sistema sutil da energia de sustentação da vida, circulando em todas as coisas vivas . É a energia Prânica. Segundo o contexto, esses ideogramas podem ter várias leituras, uma delas é “Chuva maravilhosa de energia vital”. Sua cor energética simbólica é o verde, a cor da saúde física, haja vista sua correlação com o chacra cardíaco, responsável pelo amor incondicional e sistema imunológico. Seus ideogramas são feitos em dourado, pois essa é a cor cósmica. Da natureza, o método Reiki tomou como símbolo o bambu que em sua simplicidade, resistência (quando enverga), vazio, retidão e perfeição, pode representar metaforicamente o funcionamento da energia. Reiki e seu contexto cultural de origem Está sendo descoberto atualmente que seu fundador, Mikao Usui, era adepto de uma escola Tendai, o Budismo tântrico japonês. Ao mesmo tempo era um praticante de Ko-Fo, a versão japonesa do Qigong, a arte yóguica da respiração e da meditação para controlar as energias básicas do corpo e do entorno. Parece natural que está bagagem de A Arte da Cura Através das Mãos 6 conhecimento o tenha conduzido a descobrir um sistema de cura de extrema simplicidade e eficácia ao qual foi denominado Reiki. Usui realizou muitos tratamentos Reiki e também formou diversos terapeutas. De certo esta é uma de tantas explicações que pode encontrar de Mikao Usui. E possivelmente ele pensaria que não importa saber o “como”, mas o “que” nos foi compartilhado: Nem mais e nem menos que o Reiki conhecido atualmente. Evidentemente se alguém pode pensar que o sistema de mãos é mais que milenar pode não estar muito longe da verdade. Linhagem de Professores 1. MIKAO USUI 2. CHUJIRO HAYASHI 3. HAWAYO TAKATA 4. BARBARA WEBBER-RAY, PHYLLIS LEI FURUMOTO 5. MARY O’TOOLE 6. KATE HUGHSON-LAW, STEPHEN CORD SAIKI 7. CLAUDETE FRANÇA 8. ELAINE GOMES, ANGELA GRATTONI 9. DIANA PATRICIA LEÓN DERISIO, ELAINE CRISTINA FAVARO 10. LUCAS PERES GODINES (ATMA KARAN SINGH) Os 5 sutras (princípios) do Reiki Só por hoje não se preocupe. É desnecessário se preocupar, o importante é se ocupar. Mover a energia do pensamento para a ação: “O poder do agora”. Só por hoje não se ofenda. A chave para transformação. Para que as emoções não nos dominem, primeiro respira profundamente para se tranquilizar e então canalizar a energia para algo positivo: “Controle das emoções”. Só por hoje honra teus pais, professores e os idosos. Tem que levar em conta não apenas os nossos pais, mas como ao resto das pessoas mais velhas, respeitando com simpatia as opções diferente: “Prática do altruísmo”. Só por hoje ganhe sua vida honrosamente. Dar o nosso melhor, não apenas em nossos potenciais e conhecimentos, como também no que somos como pessoas, aquilo que nos distingue. Amando o que faz a energia vital flui ilimitadamente: “Ser fiel a si mesmo/a”. Só por hoje tenha gratidão por tudo ao seu redor. Agradecer por tudo que recebemos e nos sentirmos parte integrante da vida. Sendo altruísta, pois aquilo que acontece com você também acontece com todos: “Todos fazemos parte”. A Arte da Cura Através das Mãos 7 Uma motivação altruísta, uma atitude aberta O importante agora é se abrir com boa fé e amor neste caminho de cura e benefícios para o mundo, e sempre ter a confiança no Reiki por meio dos professores. Pois, praticando com sinceridade iremos progredir e crescer a semente recebida através do novo padrão de consciência adquirido. O Reiki pode nos conduzir a uma aventura de realização para toda a vida, atravessando paisagens indiscutíveis nestes momentos. Portanto gera uma atitude positiva ao entrar de maneira iniciática, e pedir a assistência da Luz sobre nossos caminhos, pensando em ajudar a todos os seres. E assim é. O Reiki continua evoluindo Os aspectos mais gerais da história do Reiki são bem conhecidos através da literatura já publicada. Embora sejam ignorados muitos enganos sobre Mikao Usui e as motivações da sua busca que resultou no sistema Reiki, dando uma amostra ampla da convergência entre a assistência terapêutica e atitude para com a vida. O Reiki no início era altruísta e livre… Infelizmente, foi se perdendo sua essência, desde o momento que foi trazido para o Ocidente no Havaí. O Reiki, originalmente aberto, acessível, simples… foi se modificando dentro de uma estrutura rígida, rigorosa, economicamente elitista. O Reiki é um presente para a humanidade, sendo uma etapa para a caminhada Pessoal. Atualmente, novos professores Reiki quebraram com os impérios que constroem este sistema para atender a prazeres pessoais, de todos os seres. E agora, a formação é mais acessível e não existem muitos limites econômicos para acessar níveis mais avançados de estudo. Cada nível concede mais faculdades e responsabilidades para os praticantes de Reiki em um modelo cada vez mais holístico e integrativo. Em harmonia com o fluxo da vida O Reiki assume a aparência de um sistema de cura emocional, psíquica e física, mas é muito mais, Reiki é a união com a energia, a luz que nos constitui essencialmente e que constitui o todo. Quando recebemos Reiki ou nos iniciamos como reikianos, estamos alinhando nossa consciência individual e relativa com a consciência universal e absoluta. Estamos promovendo nosso reconhecimento dentro da não-dualidade final de todas as coisas. Em outras palavras, o ego não está mais presente como a ilusão que nos sugeriu e, ao contrário, revela o que sempre foi, que não conhece limites de nome ou forma. O Reiki nos desperta, nos cura, em todos os sentidos de nossa existência e manifestação relativa, porque, na verdade, os status dissolvem qualquer definição limitante de nossa existência em relação à única que existe. Quando, conscientemente, nos encontramos na presença da substância universal - dentro, ao redor e através de nós - permitimos que este princípio de unidade absoluta opere nas definições de harmonia e perfeição ilimitada. Isso é A Arte da Cura Através das Mãos 8 o que significa "conectar" ou "alinhar" com o Reiki: na realidade, é uma conexão ou alinhamento de consciência para o infinito. O Reiki é, portanto, uma razão para o despertar e uma atualização da verdade para nossa o Eu Superior. É a partir desta consciência no campo da ressonância primordial, que todos os níveis de realidade relativa são harmonizados e reconfigurados de acordo com a suprema liberdade e alegria que são o contexto último do todo como ele é. O intelecto se livra de modelos inseparáveis e compreende a relatividade de cada abordagem das coisas. O corpo emocional é purificado e transpira amor por tudo e por todos. O centro vital éequilibrado em paz e estabilidade. O organismo liberta-se dos bloqueios e emerge para o fluxo feliz e espontâneo da própria energia que provém desses padrões vitais emocionalmente equilibrados. Como não se cuidar integralmente quando a individualidade é um meio puro, alegre e plenamente consciente do universal, quando a consciência opera livremente de sua globalidade onipresente para tudo. O corpo se torna um reflexo dessa totalidade e se torna um centro de expansão da criatividade. Todos os níveis da realidade se interpenetram sem oposição com o contexto transpessoal original. Para entender isso, o Reiki é a ordem implícita de todas as coisas, na qual tudo flui e reflui, no campo geral do universo. Sintonizar-se ao Reiki nos investe como praticantes adeptos da ciência holística e cósmica do amor criativo. Isso nos faz um pouco mais do que curadores, então. Isso nos coloca no caminho da realização integral do ser. Campos de consciência O que precisamos entender é que tudo no universo é organizado por campos de informação. A primeira expressão é a vibração energética que atinge a vida e a matéria, a dinâmica da informação é o substrato da realidade e não há informação sem consciência, a percepção A Arte da Cura Através das Mãos 9 dessa informação. O que significa que tudo está vivo porque tudo é objeto de um sujeito que percebe. e ambos, consciência e informação dinâmica são inseparáveis do espaço, do ilimitado, do inefável campo global: o vácuo… Estes são os três parâmetros da natureza da realidade: vácuo (espaço), luminosidade (consciência, clareza) e manifestação dinâmica (informação / energia / matéria). O medicamento causal, portanto, será o que nos permite estar conscientes dos padrões de informação registrados nas esferas sutis da realidade e de nosso próprio ser, e de transformar esses registros ou gravações. Libertando os limites conceituais suportados pela consciência das células, moléculas e partículas elementares da matéria. Pode-se dizer que todos como experiência são uma manifestação de luz ou de consciência, como existe uma relação proporcional entre a luz (ou luminosidade) e a forma que aparece antes desta luz. A iluminação absoluta implica um raio ilimitado de consciência sobre a manifestação: onisciência. A falta de percepção propõe ao sujeito canais parciais de informação, isto é, uma realidade subjetiva limitada. Nós interagimos com todos os seres no campo global da consciência, dividido infinitamente e mudando de forma, resultando em criações intersubjetivas que chamamos de realidade e nós compartilhamos em diferentes graus. Este consenso ou realidade interna é o jogo de luz e sombra, o movimento do nível de consciência dos seres dentro do infinito disponível... o sonho de todos, para chegarmos na compreensão que tudo é luz, e nossa existência é uma evidente manifestação dinâmica, de acordo com a extensão que nos dá essa luz: nossa consciência. Este é o princípio da realidade, e sua aplicação prática é estar consciente além dos limites impostos pelos próprios padrões causais (espaço, tempo, matéria, energia). O Eu é a alavanca de toda experiência O conceito "Eu" é a raiz do pensamento, o programa fundamental, a origem da dualidade, em cuja declaração todo o universo fenomenal, toda manifestação, é construído. O pequeno eu, ou conceitual, não deixa de ser a fragmentação do eu, sou absoluto e indiferenciado, a grande consciência, a luz do campo global do universo. Portanto, o eu é como uma porta que bate entre o relativo e absoluto, como livre de limitações conceituais e ao mesmo tempo permanecer neles.No campo do condicionamento, do relativo, o eu é como seus predicados e afirmações ou negações que configuram a realidade que é infinita em seu potencial de manifestações. Então, temos duas facetas para trabalhar: de um lado, para meditar, para descansar sem predicados, mantendo uma presença atenta sem conceitos: o verdadeiro Eu Sou, que nos permitirá retornar ao próprio absoluto, ao inefável poder original e inconcebível da verdade. no caminho para o vazio: e, por outro lado, canalizar positivamente a atividade do ego relativo, dando-lhe forma consciente, isto é, dirigindo a criação de nossa consciência luminosa, não identificando com suas produções, mas com a mesma fonte, ordenando assim o seu fluxo. A Arte da Cura Através das Mãos 10 Usar as afirmações “Eu sou” Nesse sentido, a atividade de afirmação do Eu Sou é a prática do reconhecimento de nossa identidade absoluta, e a tomada de responsabilidade por nosso poder criativo, residente em nossa consciência. Com o Reiki, podemos aprender a usar a força da afirmação do Eu Sou como um complemento ao tratamento, especialmente no início e no final da sessão, quando geramos a motivação apropriada e quando consagramos o benefício da prática a um propósito positivo. Um trabalho constante para consigo mesmo O praticante, já foi claro, não é o produto de uma breve cerimônia, mas de um cultivo que amadurece as sementes após a iniciação recebida. É por isso que é essencial dedicar tempo para trabalhar em si mesmo e no autocuidado diariamente. Isso fortalecerá as faculdades e a sensibilidade que estão se abrindo quando o treinamento começa, como um terapeuta de Reiki. Reiki nos abençoa, ao ser canalizado, bem como para quem o recebe. Porém nosso próprio grau de desenvolvimento humano e energético também é transferido para o destinatário, juntamente com o Reiki, que por sua vez, minimiza os efeitos inoportunos e atende a todos os envolvidos. Quanto mais realizados e saudáveis somos, melhor é a qualidade do Reiki que canalizamos: mas sempre o benefício do Reiki compensa além dos possíveis defeitos ou falhas do canal. O eu é o que você é. Você é Aquela Entidade insondável na qual surgem a experiência e os conceitos. O que é o Momento Que não tem chegada ou partida. É o Coração, o Atman, o Vazio. Brilha para si mesmo, por si e em si mesmo. O eu é a origem do sopro da vida, Não é necessário procurá-lo, ELE ESTÁ AQUI. Você é Aquilo por meio do qual você compreenderia sua busca. Você é aquilo que você busca! E Isso é Tudo que existe. Apenas o eu existe. - H.W.L. Poonja A Verdade É. A Arte da Cura Através das Mãos 11 PARTE II: Aplicabilidade Etapas de aplicação Reiki Com essas bases, podemos agora falar sobre a aplicação do Reiki em outros seres. A melhor ordem é estabelecer algumas fases dentro da sessão: (1) preparação, (2) tratamento e (3) conclusão. 1. A preparação consistirá nas práticas que o terapeuta realiza antes da chegada do receptor, ou também diante dele, um decreto ou oração que nos permita entrar em sintonia com um alto nível de consciência e uma motivação generosa e altruísta. 2. Durante o tratamento, vamos manter uma atitude atenta ao nosso receptor, desde o primeiro contato. É importante saber como relaxar e confiar no fluxo de energia, porque o que está acontecendo é na verdade um processo mais sutil do que o tempo de energia espacial: a abertura virtual do receptor para um campo saudável de informação, o cósmico. Lembre-sede que você trabalha no nível causal acima da matéria e do intelecto conceitual. Desde que em nossa preparação invocamos ou esclarecemos a presença de toda a luz, ela se desenvolve automaticamente. O Reiki é aplicado impessoalmente, apenas colocando as mãos. A intenção consciente é o que abre o fluxo. Use a seção de posturas para se orientar, mas você pode deixar a sua intuição natural funcionar guiando pelo campo da sabedoria Reiki. Suas mãos serão o tempo necessário no lugar certo. Sem dúvida, você pode adicionar outros meios de cura complementares. O auto-trabalho é sempre muito valioso para sua própria cura e realização, é claro, mas como terapeuta você precisa avaliar se o receptor tem a capacidade naquele momento de se ajudar de certo modo, e neste sentido, quanto mais valor ter o Reiki e seu trabalho, mais rápido o efeito recebido, desde que seu campo de informação pessoal esteja com o campo livre de parasitas para incorporar mensagens de Reiki. O Reiki não tem contra-indicações, entretanto, como toda prática de alto nível seria absurda colocar obstáculos que suponham limitar as mensagens ao subconsciente. Portanto, as terapias vibracionais funcionarão em favor do tratamento com Reiki, e os meios alopáticos terão pelo menos um colchão protetor para reduzir seus efeitos colaterais. É no campo da palavra, usado em psicoterapia, por exemplo, que devemos cuidar de uma formulação verdadeiramente sábia, compassiva e hábil. Neste caso, o Reiki será o aspecto implícito de um guia oral inspirado, se pudermos oferecê-lo, por sua vez, devemos favorecer o estado relaxado e aberto do receptor. Uma conversa entre terapeuta e receptor pode ser muito boa para reduzir as resistências do último e ajudá-lo a tomar a atitude conveniente, aberta e relaxada. 3. Na conclusão do tratamento, devemos agradecer a canalização obtida, bem como perguntar quem recebeu seu status atual e as sensações que podem ter ocorrido durante o mesmo. É sobre estar ciente do que ele experimentou e como ele foi afetado. Em caso de auto-tratamento exatamente o mesmo, tendo em conta que nós mesmos não pode se enganar por falsas interpretações do que aconteceu. A Arte da Cura Através das Mãos 12 Os 3 (três) pilares No Oriente, o ritual está sempre presente. Os 3 pilares do Reiki são as bases para qualquer praticante iniciar a sua vivência com Reiki. Estes pilares, são mais uma das pérolas do legado do Mestre Usui. A sua bondade e visão para com os praticantes, trouxe um método estruturado que nos auxilia a praticar melhor. O ritual ajuda-nos a estar no aqui e agora, a ligar e a sentir. Naturalmente, com o passar do tempo, tudo estará interiorizado e muitas vezes estes passos não serão seguidos de forma ritualista. Pilares são mesmo isso, estruturas que nos guiam no nosso caminho de Reiki. Gassho Gassho significa “duas mãos juntas”. Consiste numa prática meditativa com as duas mãos unidas na altura do chakra cardíaco, praticada, por 20 a 30 minutos, antes de levantar e deitar, antes dos cursos, encontros e tratamentos. Ao estarem as mãos juntas, em Gassho, no coração, estamos a revitalizar a nossa fonte de Amor Incondicional. O coração é o motor do Reiki. Sem ele não conseguiremos praticar. Nesta meditação Gassho, podemos e devemos recitar os cinco princípios de Reiki, fazendo-os vibrar interiormente de tal forma que passarão também para a nossa aura, transformando o que nos rodeia. Reiji-Ho Reiji-Ho é uma técnica formada pelas palavras Reiji ou “indicação da energia Reiki” e Ho que significa “técnica”. Reiji-Ho é formado por três breves rituais que começa com as mãos na posição Gassho, seguindo-se por uma oração/pedido silenciosa pela nossa recuperação, equilíbrio ou outra intenção nossa ou para outra pessoa. Finalizando ao elevar-se as mãos na altura do sexto chakra (a terceira visão) solicitamos que o Reiki guie as mãos para os pontos onde a energia é necessária. Agradecemos, por a energia fluir através de nós, agradecemos pela oportunidade que a outra pessoa nos traz (caso estejamos a passar Reiki a alguém). Chiryo Chiryo, significa “tratamento” é a própria prática do tratamento e que segundo as orientações do Mestre Usui devia ser praticado após meditar (Gassho) e orar (Reiji-Ho). A Arte da Cura Através das Mãos 13 Autotratamento Equilibrado do coração. 1. Olhos. 2. Crânio. 3. Pescoço. 4. Coração (dedo pequeno em contato com o polegar da outra mão) 5. Plexo solar. 6. Intestinos. 7. Genitais (índice no púbis). Encerramento e gratidão. Posições de volta e extremidades inferiores: A Arte da Cura Através das Mãos 14 Interação com um receptor Como opções de tratamentos tem-se: ● Tratamento completo ● Tratamento rápido ● Reiki à distância ○ Técnica da redução ○ Técnica do substituto ○ Técnica da foto ○ Técnica do joelho ● Técnicas de transformação ○ Técnica do caderno ○ Técnica da caixa ● Reiki no planeta A Arte da Cura Através das Mãos 15 O Sigilo dos Símbolos Reiki Por Johnny D’Carli Apesar de os símbolos serem universais, é tradição da escola tradicional do Reiki pregar que as símbolos são secretos e que devem ser mantidos confidenciais. O principal argumento para justificar o sigilo é que eles são sagrados; outra justificativa para manter o segredo dos ensinamentos dos níveis II e III é que poderiam causar dano se caíssem em mãos errados. Pregam que os símbolos sejam revelados, em confiança, somente às pessoas que receberam as iniciações fundamentais, que os ativa. Cada pessoa assume o compromisso de mantê-lo confidenciais. Muitos mestres não permitem aos alunos levarem cópia dos símbolos: devem estudá-los nos seminários e prometer que não levarão cópias para casa. No final dos seminários os rascunhos são queimados. Uma vez em casa o aluno acaba esquecendo detalhes, a memória humana está longe de ser perfeita e as pessoas acabam usando os símbolos deformados, o que prejudica a eficácia do tratamento. Este fato, particularmente, aconteceu comigo no princípio. Tive oportunidade de deparar com grandes deformações nos símbolos, principalmente no que serve para enviar energia à distância. Obtive treinamento em Reiki com vários mestres em diferentes versões, tanto dos métodos mais tradicionais, como os mais modernos, e cheguei à conclusão de que vivemos num mundo de transformação e a técnica Reiki também tem de evoluir. Nos meus seminários de nível II, os símbolos sempre foram entregues junto com a apostila, podendo o aluno levá-los para casa: isto sempre facilitou muito o aprendizado do estudante. Sabemos também que a energia retorna sempre ao emissor, o que você transmite sempre volta para si, seja para o bem ou para o mal, caso de outras práticas e técnicas que nada têm a ver com o Reiki. Desejo que o Reiki volte a ser universal, como foi em outras eras. Meus métodos de ensinamentos são os mais modernos, se trata de sistematizar um método de cura que funcione de maneira ótima, pondo fim ao “segredo” e colocando o “sagrado” à disposição de quem necessita e deseja tê-los. Não há mais tempo nem espaço para o“secreto”, entramos na Era de Aquarius, no dia 29 de janeiro de 1998. Por esta razão e outras, consultando meus mentores, que me incentivaram, tomei a polêmica decisão de divulgá-los no Brasil, pois no exterior já o foram. Explicá-los corretamente, neste livro, evitará a desfiguração dos símbolos que vinha acontecendo. Não faltará quem discorde destes métodos e saia dizendo que meus métodos não são Reiki. ● Os símbolos somente são ativados se houver as devidas iniciações de Reiki. ● Cada símbolo é composto de um yantra (desenho) e um mantra (som). ○ O yantra – desenho ou figura geométrica – conecta a força cósmica. ○ O mantra – palavra ou frase – determina desejo. Atenção: Para cada desenho o nome deve ser repetido três vezes para formar uma onda energética. ● Toda vez que fizer o desenho, seja escrito ou mentalmente, é necessário falar três vezes seu nome, senão não funciona. A Arte da Cura Através das Mãos 16 ● É muito importante quando desenhar os símbolos, respeitar cada traço e lembrar que sem o nome de nada adianta. As sequências para o tratamento também são de extrema importância. Se errar enquanto desenha, pare e comece de novo. ● Devem ser desenhados com as mãos em concha e jogados como se batessem palmas, se estiver sozinho. Ou desenhados na mente, repetindo o nome mentalmente, se houver pessoas por perto. ● Nos tratamentos de Reiki são usados apenas quatro símbolos, 1, 2, 3 e 4. Os 4 Elementos e o Reiki Por Silvia Oliveira Todo o reikiano sabe que, antes de fazer um tratamento de Reiki, deve preparar o ambiente. O local destinado para o tratamento deve ser limpo, arrumado e estar em boas condições porque quando se aplica Reiki, os chacras abrem-se e tornam-se vulneráveis às energias circundantes. Purificar e harmonizar torna-se vital para transformar a energia que nos rodeia. Cada espaço tem uma vibração energética que é influenciada pelos objectos existentes, pela disposição, emoções, poluição… Esses padrões exercem influência nos campos energéticos das pessoas. Através dos quatro elementos é possível harmonizar um espaço. A sua presença pode transformar a casa num templo que irradia uma verdadeira atmosfera curativa. Todo ser Humano é composto pelos 4 elementos. O Fogo, a Água, a Terra e o Ar são forças vitais que compõe toda a natureza. Eles são representados pelo vento dos nossos céus, pela terra firme, pelo calor dos raios solares, e uma grande variedade de recursos hídricos (mares, rios, lagos, riachos e lagoas). O elemento Terra simboliza o fundamento da vida, a fertilidade, a segurança e as nossas raízes familiares. Está ligado ao chacra raiz e ao símbolo CHO-KU-REI. A sua presença pode ser representada sob a forma de plantas, em vaso ou em jarras com flores frescas que acalmam e tranquilizam o ambiente. Os cristais também pertencem a este elemento e representam o estágio maior na evolução do reino mineral. Eles têm a capacidade de, em simultâneo, harmonizar o ambiente e absorver energias desarmoniosas. A Água está associada ao inconsciente, às emoções e à fluidez. Representa a libertação emocional, intuição e reflexão interior. Está ligada ao chacra sexual e ao símbolo SEI-HE-KI. Este elemento pode estar presente através de pequenas fontes decorativas ou, simplesmente, representado por um copo com água que devemos ingerir antes de um tratamento. Uma das suas características principais é a de limpeza, pois tem a particularidade de arrastar e levar embora tudo o que tiver que ir, tanto material como espiritual. Daí a importância de recomendarem o aumento de sua ingestão para facilitar o processo de purificação e cura, após um tratamento de Reiki. A Arte da Cura Através das Mãos 17 O Fogo representa a energia, as transformações e a conexão com o poder pessoal que é a nossa força interior. Este elemento é muito importante num tratamento de Reiki pois é uma defesa contra energias negativas e harmoniza o chacra do plexo solar. Está ligado ao HON-SHA-ZE-SHO-NEN, o terceiro símbolo de Reiki. O ato de acender uma vela representa a iluminação da Fonte do Reiki. O elemento Ar representa o intelecto, a intenção mental e a conexão com força universal da vida. Está ligado ao símbolo DAY-KOO-MYO, um símbolo que trabalha o nosso corpo espiritual. O fumo, como representante desse elemento, ajuda-nos a atingir um estado de concentração para uma conexão com a Fonte de Reiki mais profunda e tem a vantagem de purificar tanto o espaço como a nossa aura. Podemos usar o incenso, de preferência natural, ou queimar ervas secas como a sálvia e o cedro para renovar a carga energética estagnada do ambiente e estimular as funções dos chacras. Como opção para os incensos, pode-se utilizar os difusores aromáticos com óleos essenciais que devem ser 100% naturais. O Reiki é uma prática sagrada e, ao rodear-se pelos quatro elementos, está a criar um verdadeiro santuário. CHO-KU-REI O primeiro símbolo do Reiki é o CHO-KU-REI, é o mais poderoso do grupo: sua utilidade consiste em aumentar a capacidade, a força ou potência da energia usada no nível I. Logo, devemos usá-lo em qualquer ocasião. Permite a conexão imediata com a energia vital cósmica. È o símbolo do poder, que traz a energia do plano espiritual para o mundo físico. Quando “espiralamos” o símbolo a energia é trazida ao plano físico que concentra e foca num ponto. É como se trocássemos uma lâmpada de 100 por outra de 200 watts ou se trocássemos a rede elétrica de 110 para 220 volts, este aumento faz com que a energia Reiki permaneça atuando por muitas horas mais no paciente e ambiente, mesmo após o término da aplicação. O ambiente tem seu campo áurico saneado com o CHO-KU-REI, pois este transmuta energias de níveis inferiores para um padrão mais elevado. O CHO-KU-REI recebeu vários apelidos, principalmente de “o interruptor de luz”, pois funciona como tal. Recebe outros significados como: “imediatamente”, “alinhar-se com o cosmos”, “Deus está aqui” ou, como prefiro chamar, “Energia Cósmica Universal aqui e agora”. O CHO-KU-REI tradicional se desenha no sentido contrário aos ponteiros do relógio, porém há outros mestres que o utilizam no sentido inverso com sucesso. O fator determinante, na verdade, é a intenção, se a proposta é a de multiplicar a energia e trazê-la para o plano físico, o resultado ocorrerá. A Arte da Cura Através das Mãos 18 SEI-HE-KI O símbolo SEI-HE-KI é o segundo do grupo. Este símbolo desenhado parece um dragão: na simbologia antiga, o dragão é proteção, cospe o fogo a transmutação. Dizem ser o mais primitivo, quando olhamos a cultura primitiva, olhamos vários símbolos semelhantes, a exemplo dos muares da Ilha da Páscoa. Este símbolo introduz a divindade na energia humana e alinha os quatro Chakras superiores. Quanto mais praticarmos atividades terapêuticas, mais temos certeza de que a grande maioria dos problemas físicos têm origem emocional. Sentimentos como medo, insegurança, ira, ódio, mágoa, frustrações, pena, culpa, solidão, depressão, crises nervosas, são causas das doenças humanas. Quando utilizamoso SEI-HE-KI nos dirigimos mais especificamente ao corpo emocional que, em muitos casos, é a chave da cura; logo, recomendamos a utilização do SEI-HE-KI na maioria dos tratamentos. Este símbolo diluí os padrões negativos advindos de qualquer conflito sensorial (sentimentos, lembranças, etc.), ajudando-nos a descobrir as causas escondidas do nosso consciente dentro de nós, causas profundas. Assim fica mais fácil curar, pois este símbolo faz a pessoa descobrir onde está o problema que precisa ser trabalhado, conduzindo à origem dos padrões mentais negativos, coisas mais profundas como memórias passadas relacionadas com a infância, a condição intra-uterina, hábitos indesejáveis, vícios, registros kármicos e lembranças negativas de outras vivências. Trabalha principalmente os Chakras cardíaco e plexo solar, que recebem mais diretamente a energia do nosso corpo áurico emocional, curando-os dos bloqueios emocionais que estavam seguros nesta região de nossa aura. A pessoa receptora volta a se conectar com este aspecto emocional o suficiente para processá-lo e curar-se dele. Existem várias definições para este símbolo, como: “purificação”, “chave do universo”, “o homem e Deus se fazem um só”, “reunião de Deus com o homem” ou, como prefiro, “emocional”. HON-SHA-ZE-SHO-NEN O símbolo HON-SHA-ZE-SHO-NEN é o terceiro do grupo, dirige a energia para atuar sobre a mente consciente, o corpo mental. Difere do SEI-HE-KI que enfoca o subconsciente e o emocional. Este símbolo é usado para enviar Reiki à distância: a energia pode ser enviada ao outros lado de uma sala, a outro bairro, outra cidade ou país com a mesma eficiência. Quando se usa esse símbolo passa a não haver barreira da distância entre o praticante e o receptor, pois ele permite a interação dirigida de campos áuricos, ampliando o espaço de atuação que é transformado, mas esta é só uma das múltiplas utilizações desta poderosa figura. O símbolo da distância pode ser usado para transpor o tempo. É um instrumento de intervenção nas “ondas quânticas”, levando a um “continuum” de tempo, onde são rompidas ligações de tempo passado, presente e futuro. Ou seja, é o símbolo usado para mandar energia ao passado e ao futuro. É usado quando estamos esquecendo o conceito de tempo e espaço, é a ligação para o envio de energia de cura à distância, a ponte para outros seres, outros mundos, outros níveis de percepção. A Arte da Cura Através das Mãos 19 Os registros akáshicos descrevem a dívida kármica, as obrigações, os compromissos e o destino de cada um. O HON-SHA-ZE-SHO-NEN é uma via de acesso aos registros akáshicos; como conseqüência, uma de suas aplicações principais consiste em sanar o karma, podendo ser possível descobrir e resolver dívidas kármicas. A tradução do mantra HON-SHA-ZE-SHO-NEN como “nem passado, nem presente, nem futuro” nos proporciona uma indicação de seus múltiplos usos. Pode ser traduzido, também, como: “a divindade que existe em mim saúda a divindade que existe em você”, “o Buda que existe em mim vá de encontro ao Buda que existe em você”, ou, como prefiro usar nos meus seminários, “a casa da luz brilhante (a casa de Deus) venha a mim neste momento (imediatamente)”. DAI-KOO-MYO O DAI-KOO-MYO é o símbolo da realização, o símbolo dos mestres. O significado deste símbolo pode ser traduzido como: “Nos levando de volta a Deus”, ou “ Deus (Grande Ser do Universo), brilhe sobre mim e seja meu amigo”. Sua utilização permite uma conexão imediata entre o “Eu físico” e o “Eu superior”, logo, seu uso é indispensável durante o processo de sintonização de novos reikianos. O DAI-KOO-MYO traz sabedoria ilimitada através a manifestação da divindade sobre o plano físico, este fará com que ocorra uma intensificação da captação da energia Reiki, ampliando e acelerando os efeitos dos símbolos CHO-KU-REI, SEI-HE-KI e HON-SHA-ZE-SHO-NEN. Ele nos colocará em contato com energias do nosso corpo e do campo vibracional em nossa volta, limpando de imediato todos os canais elétricos que servem de condução à energia Reiki. faz com que nosso volume de energia seja ilimitado. O DAI-KOO-MYO cura fundamentalmente a lama e pode receber a definição de “A cura da Alma”. Cada um dos símbolos Reiki se dirige, de maneira específica, a um dos corpos vibracionais. Assim, como a ressonância do Choku Rei é mais intensa no corpo físico, o SEI-HE-KI atua sobre o corpo emocional, o HON-SHA-ZE-SHO-NEN já tem sua atuação no corpo mental. A ressonância do DAI-KOO-MYO está ao corpo espiritual. É uma cura muito poderosa que sana o mal por estar na fonte superior, a causa primeira. Ocorrem transformações profundas no receptor, o terapeuta presencia verdadeiros milagres durante as sessões. O DAI-KOO-MYO vai direto à energia da divindade, à energia fonte, ligando a pessoa receptora á essa energia. A Arte da Cura Através das Mãos 20 A essência de tudo - o Amor O que é o amor? O amor se tornou uma das mais raras experiências da vida. Estórias e roteiros de cinema são escritos sobre ele, canções são compostas sobre ele. Mas, na realidade, as pessoas geralmente não sabem ao certo o que é. É quase como se alguém perguntasse o que é comida. Ficaríamos surpresos se alguém fizesse este tipo de pergunta, pois somente se essa pessoa nunca tivesse provado nenhum alimento, teria fundamento este tipo de pergunta. O mesmo vale para a pergunta “O que é o amor?” O amor é o alimento da alma, mas o estranho é que sempre vivemos com fome. A alma não recebe nenhum alimento, por isso não se conhece seu sabor. Por este motivo a pergunta é relevante, contudo lamentável. O corpo recebe alimento, por isso continua vivo; mas a alma não recebeu, por isso é morta, ou não nasceu ainda, ou está sempre no leito de morte. Quando nascemos, chegamos com a capacidade plena de amar e ser amados. Toda criança nasce cheia de amor e sabe perfeitamente o que ele é. Mas o problema surge porque a mãe ou o pai já não se recordam mais do que se trata o amor. E assim, na época em que esta criança se tornar pai ou mãe, ela também já terá perdido a sua capacidade de amar. Em todos os níveis de relacionamento (familiar, afetivo, etc.) não se tem uma consciência de amor, pois por muitas vezes a relação é predominada pela dominação, possessividade, ciúme, e todos outros venenos que destroem o amor. Assim como certos venenos podem destruir a nossa visão, o veneno da possessividade e do ciúme pode destruir o amor. O amor é uma flor muito frágil. Ele tem de ser protegido, tem de ser fortalecido, tem de ser regado; só assim ele é forte. O amor da criança é muito frágil - naturalmente, pois a criança em si é frágil, o seu corpo é frágil. Tanto que, se ela é abandonada à própria sorte, não consegue sobreviver, e o mesmo ocorre com o amor, sem ter quem cuide dele. O amor só cresce em meio ao amor. O amor precisa de um ambiente de amor - essa é a coisa mais fundamental para se lembrar. Só num ambiente de amor e amor cresce; ele precisa à sua volta do mesmo tipo de pulsação. Se a mãe é amorosa, se o pai é amoroso -não só com seus filhos, mas também um com o outro, e se a casa tem uma atmosfera onde flua o amor, a criança começará a agir como um ser de amor, e nunca perguntará “O que é amor”. Ela saberá, desde o início e o amor será sua base. Contudo, devemos considerar também que para se tornar um ser humano e não uma máquina precisamos nos desapegar de nossos pais. E para isso é necessário muita A Arte da Cura Através das Mãos 21 cautela. Trata-se de um trabalho muito árduo que não consegue se concretizar num estalar de dedos. Deve-se ter muito cuidado com o próprio comportamento. Observando e reconhecendo quando a mãe ou o pai entram em cena, e começam a se manifestar em nós - assim que detectado, devemos nos afastar desse comportamento gerando uma escolha ou atitude absolutamente nova, que a nossa própria mãe nem poderia imaginar. Essa novidade tem que brotar do nosso ser, e só então o amor começará a fluir. Não é preciso perfeição para fluir e crescer no amor. O amor não tem nada a ver com o outro. Uma pessoa amorosa simplesmente ama, assim como uma pessoa viva respira, come, bebe e dorme. É impossível dizermos: “A menos que o ar esteja perfeitamente puro e despoluído, não vou respirar!”, continuamos respirando aonde quer que iremos, mesmo com o ar poluído, envenenado. Não podemos parar de respirar somente porque o ar não está nas condições ideais. Uma pessoa viva e amorosa simplesmente ama. O amor é uma função natural. Para fortalecê-lo é necessário lembrar dos seguintes princípios: 1. Liberte-se dos velhos paradigmas ditados pelos seus pais; 2. Não espere perfeição; do contrário nenhum amor fluirá; 3. Em vez de pensar em como receber amor, comece amar (se sempre esperar, nunca receberá, e somente recebe aquele que provê). Libertar-se da dominação e dependência As pessoas temem o amor porque sabem que quando se desperta esse sentimento, o ego começará a se dissolver. Não se pode amar com ego, e assim este se torna uma barreira quando ameaçado dizendo “Isso é a morte, cuidado!”. Porém, a morte do ego não é nada mais que a possibilidade de vida. O ego é uma casca protetora que se desenvolve desde o início da vida do ser. Nos primeiros anos de vida, onde todo o universo são o pai, a mãe e as pessoas próximas, o bebê já começa a entender que chorando e gritando consegue satisfazer suas necessidades e desejos despertando um sentido de controle e dominação, quando menos se espera, este já está comandando a casa como um verdadeiro ditador. Contudo este se não compreende que essas pessoas o auxiliam por amor e que sem elas este não sobreviveria principalmente nos primeiros momentos de sua vida. Contudo - fora do círculo familiar os problemas começam a surgir - no momento que este ser sai para o mundo, daí em diante em todos os lugares encontrará problemas, milhões de problemas porque ninguém se importa com como a mãe se importava; ninguém está tão preocupado como o pai estava. Pelo contrário, aonde quer que esteja só encontrará indiferenças, e o ego ficará ferido. Mas agora o padrão já está estabelecido. Ferida ou não, a criança não pode mudar o padrão - ela se tornou a própria cópia do seu ser. Brincará com as outras crianças e tentará dominá-las. Irá à escola e tentará dominar, ser a primeira da classe, ser a aluna mais A Arte da Cura Através das Mãos 22 importante. Talvez ela acreditasse que era superior, mas vai descobrir que todos os alunos acreditam na mesma coisa. Existem conflitos, existem egos, existe briga, discussões. E essa se torna toda a história de vida: existem milhões de egos em torno de nós, incluindo nós, e todo mundo está tentando controlar, manipular, dominar - por meio do dinheiro, do poder, da política, do conhecimento, da força, das mentiras, das pretensões, da hipocrisia. Até mesmo na religião e na moralidade, todo mundo está tentando dominar, mostrar ao resto do mundo que “Eu sou o centro do mundo”. Essa é a raiz de todos os problemas entre as pessoas. Por causa desse conceito, as pessoas sempre estarão em conflito e lutando umas com as outras. Não que estes sejam inimigos, afinal todos são iguais e estão no mesmo “barco”. A situação é a mesma para o mundo inteiro, todos foram criados do mesmo modo. Precisa neste momento ficar claro, que o amor só acontece quando nos rendemos. Quando se impõe através da força que uma outra pessoa se renda, isso é abominável, é destrutivo. Não é amor. E se não existe amor, a vida não terá afeto, não terá poesia. A vida pode ser prosa, matemática, lógica, racional e não há problema algum com isso, pois é até útil e necessária. Mas viver apenas por meio da razão e da lógica pode nunca ser uma celebração, pode nunca ser festiva. E quando a vida não é festiva, ela é chata. A poesia é necessária, mas para isso precisa se render, precisa descartar o ego por alguns instantes para que a vida tenha vislumbres de sua verdadeira beleza divina. O amor parece loucura para a pessoa movida pela cabeça, porque a mente é uma grande manipuladora. Qualquer situação em que se perde o controle é uma ameaça. Mas existe o mundo do coração humano, existe o mundo humanista e consciente, onde nenhuma técnica é possível. Todas as tecnologias são possíveis na matéria, porém com a consciência nenhuma tecnologia ou controle é possível. O próprio esforço para controlar ou para fazer com que as coisas aconteçam é egoísta. Em muitos dos casos as pessoas não se entregam para o próximo porque possuem o medo de sofrer, se decepcionar, e se machucar, e para isso é necessário esclarecer alguns mal entendidos. O amor nunca fere ninguém, e se assim o faz é sinal que existe algum outro elemento que não é o amor e que está provocando dor. O que chamam de amor, pode muitas vezes ocultar muitas coisas nada amorosas; a mente humana é muito astuta, muito sagaz, quando se trata de enganar a si mesma e aos outros. A mente colo rótulos bonitos A Arte da Cura Através das Mãos 23 em coisas feias, tenta cobrir as feridas com flores, fazendo com o que a pessoa só ande em círculos. O “amor”, no sentido que as pessoas costumam usar, é luxúria. A luxúria usa a outra pessoa para vocês satisfazer alguns dos seus desejos. O outro é apenas usado e, quando ele deixa de ter utilidade, é descartado. Ele é inútil; a sua função foi preenchida. Esse é o ato mais imoral da existência: usar o outro para se conseguir alguma coisa. O amor é justamente o oposto: respeitar o outro como um fim em si mesmo. Quando você ama alguém como um fim em si mesmo, não existe essa sensação de dor; você se enriquece por meio desse sentimento. O amor torna todo mundo rico. O amor é um fenômeno espiritual; a luxúria é física. O ego é psicológico; o amor é espiritual. Para isso é preciso compreender o bê-á-bá do amor, começar do comecinho, da estaca zero; do contrário, só se machucará. O amor na sua forma mais pura é alegria compartilhada e não pede nada em troca. Então como este pode machucar? Porque tudo o que vier será bom e, se nada vier, serábom também. A alegria é encontrada em entregar, não receber. Desse modo é possível se amar a uma distância de milhares de quilômetros, não precisará nem mesmo estar fisicamente presente. O medo nunca é amor e o amor nunca é medo. Não se perde nada por amar. Por que ter medo do amor? O amor apenas dá. Ele não é uma transação comercial, por isso não é uma questão de perder ou ganhar. O amor gosta de dar, assim como as flores gostam de exalar perfume. Por que elas deveriam ter medo? As pessoas costumam achar que o ódio é o oposto do amor. Isso é um equívoco, o medo é o oposto do amor. O ódio é o amor ao contrário. É o contrário, mas não é o oposto. A pessoa que odeia simplesmente mostra que, de algum modo, ela ainda ama. O amor se tornou amargo, mas ainda existe. O medo é o verdadeiro oposto, pois ele significa que toda a energia do amor desapareceu. O amor é se aproximar do outro sem medo, com uma enorme confiança de que será recebido - e ele sempre é. O medo se encolhe, fecha o ser, fecha todas as portas, todas as janelas para que o Sol, o vento, a chuva não possam atingi-lo, tamanho o seu pavor. A amor é divino! O amor pode fazer de nossas vidas uma grande celebração, mas só o amor pode fazer isso - não a luxúria, não o ego, não a possessividade, não o ciúme, não a dependência. A Arte da Cura Através das Mãos 24 Pessoas que não amam são solitárias Solidão é tristeza, solitude não é tristeza. A solidão é um sentimento de incompletude onde se precisa de alguém e essa pessoa não está disponível. A solidão é sombria, ela não é luz. É uma casa escura, esperando que alguém venha e acenda a luz. Por sua vez, a solitude significa o sentimento de estar completo, não é preciso ninguém, pois já se sente suficiente por si mesmo. O amor de verdade não é uma busca pelo fim da solidão. O amor de verdade consiste em transformar a solidão em solitude, ajudar o outro. Quando se ama uma pessoa, deve ajudá-la a ficar só, ou seja, a ser autossuficiente ao invés de tentar preenchê-la e completá-la. Quando a pessoa é totalmente livre, essa liberdade torna possível o compartilhamento. Ela dá muito de si, mas sem que isso seja uma necessidade; dá muito de si, mas não faz disso um comércio. Ela dá muito de si porque tem muito para dar. Ela dá muito de si porque gosta de se dar. Quando o amor se deteriora, ele se torna possessividade, ciúme, luta por poder, política, dominação, manipulação - mil e uma coisas, todas feias. Quando o amor se eleva, chega ao mais puro céu, ele é liberdade, total liberdade. O amor não só dá liberdade como fortalece. E qualquer coisa que destrua a liberdade não é amor. Amor e liberdade andam juntos, são as duas asas do mesmo pássaro. Sempre que o amor se contrapor à liberdade, é porque se está realizando outra coisa em nome do amor. Quando se ama desta maneira, quando amor ajuda o outro a se integrar: o próprio amor se tornará uma força consolidante para o outro. No amor compartilhado, o outro se tornará um ser inteiro, único, individual, porque o seu amor lhe dará liberdade. Todo crescimento requer amor, mas amor incondicional. Se o amor tiver condições, o crescimento não pode ser total, porque essas condições interferirão. Amando incondicionalmente, sempre seremos recompensados de forma natural, e as recompensas ainda acabam sendo multiplicadas. Mas para isso, é necessário exercitar estas lições, caso contrário, continuará sempre um pedinte miserável que dá pouco e sempre espera retorno, e essa expectativa destrói toda beleza. A Arte da Cura Através das Mãos 25 O amor é a única religião Como viram esse conflito eterno nas relações, todas as religiões decidiram que as pessoas que querem empreender a busca religiosa deveriam renunciar ao outro - os monges e as freiras deveriam praticar o celibato,. Mas em cinco mil anos de história, quantos monges e quantas freiras se tornaram almas realizadas? Pode-se contar nos dedos. E deve haver milhões de monges e freiras de todas as religiões: budistas, hindus, cristãos, muçulmanos. O amor é a única religião, o único Deus, o único mistério que tem que ser vivido, compreendido. Quando o amor for compreendido, você terá compreendido todos os sábios e todos os místicos do mundo. Não é uma coisa difícil. É tão simples quanto as batidas do seu coração ou a sua respiração. Ele vem com você, não é concedido pela sociedade. E esse é o ponto que eu quero enfatizar: o amor vem com o nascimento, mas não vem plenamente desenvolvido, é claro, assim como todo o resto. A criança tem que crescer. Se alguém perguntar o que é Deus, devemos buscar uma resposta que não mostre somente na nossa ideia - porque ninguém tem o monopólio. Devemos oferecer diante da pessoa todas as ideias de Deus que já foram apresentadas a diferentes pessoas em diferentes épocas, religiões, culturas, civilizações. E então dizer: “Você pode escolher qualquer uma dessas, a que lhe parecer mais interessante. OU pode inventar a sua própria, se nada mais agradá-lo. Se tudo lhe parecer ruim, e você achar que pode ter uma ideia melhor, então invente a sua própria. E, se achar que não é possível inventar uma ideia que não tenha falhas, então largue a coisa toda; não faz mal”. A Arte da Cura Através das Mãos 26 Amor e Consciência Para iniciar a jornada para um amor verdadeiro e incondicional, devemos estar atentos aos nossas ações, relacionamentos e movimentos. Mesma uma ação tão simples como escovar os dentes ou andar na rua, devemos estar em estado de alerta. Ou seja, estar conscientes. A melhor maneira de se adquirir mais consciência é através da respiração, quando inspirar o ar, lembre-se, “Agora estou inspirando o ar”. Quando expirar, lembre-se, “Agora estou expirando”. Não use palavras, só sinta o ar fluindo pelos pulmões e depois saindo. Só observe, e logo você chegará a um reconhecimento, um grande reconhecimento de que não é apenas o ar que está entrando e saindo, mas a própria vida. Cada inspiração é a vida infundindo a sua energia no ser. Cada expiração é uma morte momentânea. A cada respiração morremos e renascemos. Quando se limpa o chão por exemplo, podemos limpá-lo mecanicamente, porém se limpar o chão conscientemente, não apenas o chão, mas nós mesmos podemos aproveitar a oportunidade de passar por uma profunda limpeza. Ao viver com mais consciência, tomamos posse de nosso testemunho. E quando esta situação se manifesta todo o resto pertence ao universo e somente nos pertence o testemunho dissipando-se até a ideia de “eu”. A grande questão é como apenas testemunhar as situações possibilitando que as relações se percam por elas mesmas. Porém, se pararmos para pensar, podemos encontrar meios para ganhar dinheiro, para ser poderoso, para ter prestígio, mas por mais que tentemos não existe controle quando o assunto é amor, gratidão, silêncio. É importante entender que o “fazer” significa o mundo, e o não fazer significa algo que está além deste mundo - onde as coisas acontecem por si mesmas.Muitas pessoas chegam a conhecer o segredo no não fazer e a deixar que as coisas aconteçam. Se são almejadas grandes coisas - coisas que estão além das mãos humanas, da mente humana, das capacidades humanas -, então deverá estar conectado com Deus, com o Todo, com o Universo. Para estar conectado com Deus é preciso ser consciente; Para ser consciente é preciso respirar; Quando se respira longa e profundamente se está meditando; Quando você medita, você para de falar com Deus e Deus passa a falar com você. Apenas existem dois caminhos: o da consciência e o amor segue como uma sombra, ou tornar-se tão amoroso que a consciência se aproxima naturalmente. São dois lados da mesma moeda. A Arte da Cura Através das Mãos 27 Filosofia da Cura Doença e os sintomas Definição: alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.), manifestada por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não; enfermidade, mal, moléstia. A doença é um estado do ser humano que indica que, na sua consciência, não está em harmonia. Essa perda de equilíbrio interior se manifesta no corpo como um sintoma. Sendo assim, o sintoma é um sinal e um transmissor de informação, pois, com seu aparecimento, ele interrompe o fluxo da vida e obriga a prestar-lhe atenção. Os sintoma avisa que, como ser humano, como ser anímico, este está doente, isto é, o equilíbrio das forças anímicas interiores está comprometido. A doença, através dos sintomas, é capaz de trazer uma verdade nem sempre fácil de se suportar. Uma honestidade que nem nossos melhores amigos se atreveriam jogar na cara. No entanto as pessoas se recusam a ouvir ou a entender os sintomas e isso não fará com que eles desaparecem, e a pessoa fica constantemente sendo forçada a encará-los e amenizá-los de formas diferentes. Adquirindo uma consciência da diferença entre doença e sintoma, as atitudes e formas de abordar a doença se modificam rapidamente. O sintoma não será mais o grande inimigo e o foco passa a ser uma reflexão do “que lhe falta”. Dessa maneira, poderão vencer a própria doença. Nesse momento, o sintoma se transforma numa espécie de professor que ajuda no esforço do desenvolvimento pessoal a fim de adquirir mais consciência. Esse professor também pode ser muito severo e duro, se a lei superior for ignorada. A doença possui um único objetivo: reaproximar o ser para a perfeição. A maioria das pessoas acha difícil falar livre e francamente sobre seus problemas mais profundos (se é que de fato conhecem). Contudo, elas falam abertamente sobre seus sintomas para qualquer pessoa. Mas não há maneira mais clara de contar aos outros quem de fato somos! A doença nos torna honestos e, impiedosamente, traz à tona os abismos da alma que vínhamos tentando ocultar. Essa honestidade (involuntária) também é a base para a simpatia e a dedicação que se manifestam diante das pessoas doentes. A honestidade faz com que o dente seja simpático, pois é quando está doente que o homem mostra como ele é. A doença compensa todas as unilateralidades e traz o doente de volta ao centro. Então, some de súbito parte das manipulações do ego inflado e de sua pretensão de poder; muitas ilusões são destruídas num instante; de repente os caminhos de vida são questionados. A honestidade possui uma beleza que, em parte, se torna visível nas pessoas doentes. A Arte da Cura Através das Mãos 28 “O doença obriga o homem a ser honesto consigo mesmo” E neste dilema que se encontra a diferença de lutar contra a doença e transmutar a doença. A cura acontece exclusivamente pela transmutação da doença e nunca pela vitória sobre um sintoma, pois a cura pressupõe a compreensão de que o ser humano se tornou mais sadio, ou seja, um todo se tornou mais perfeito. Polaridades Ao dizer eu , a pessoa se separa de tudo aquilo que percebe como não-eu e, ao dar este passo, torna-se prisioneira da polaridade. O eu se prende então ao mundo das oposições, que se divide não só em eu e tu, mas também em dentro e fora, homem e mulher, bom e mau, certo e errado, e assim por diante. O ego do ser humano torna-lhe impossível perceber ou sequer imaginar uma unidade ou totalidade de qualquer tipo. A consciência divide e classifica tudo em pares de opostos que, quando somos forçados a encará-los, consideramos conflitantes. Eles nos obrigam a estabelecer uma diferença, nos forçam a decidir, a fazer uma escolha. Nossa inteligência não faz outra coisa senão repartir a realidade em pedaços cada vez menores (análise) e escolher entre eles (possibilidade de decisão). Assim dizemos sim a um e, ao mesmo tempo, não a outro dos elementos que compõem a polaridade, pois os opostos se excluem como todos sabem. No entanto, a cada não, a cada exclusão reforçamos nossa não totalidade pois, para obtermos a totalidade, nada poderia faltar. Talvez aqui já possamos perceber como são estreitos os laços que unem o tema da doença e da cura à questão da polaridade. E podemos formular isso de maneira ainda mais clara: A doença é a polaridade; a cura é a vitória sobre a polaridade. Todos temos uma consciência polarizada, que cuida para que o mundo nos pareça polarizado. É importante reter em nossa mente que não é o mundo que é polarizado, e sim a consciência com a qual estamos no mundo. Como exemplo das leis da polaridade em ação, imaginemos a respiração que dá a todos nós uma vivência direta de polaridade. A inspiração e a expiração, ao se alternarem, criam um ritmo. Este, contudo, nada mais é do que uma constante alternância entre dois pólos. O ritmo é o padrão essencial de toda vida. A Física diz o mesmo, com sua revelação de que todos os fenômenos podem ser reduzidos a vibrações. Se destruirmos o ritmo, destruiremos a vida, pois vida é ritmo que é manifestado, por exemplo, através da respiração onde quem se recusar a expirar não poderá inspirar e assim vice versa. Disso se desprende que a inspiração depende da expiração, uma não pode existir sem a outra, seu oposto polar. Um pólo depende do outro para existir e, se eliminado um deles, o outro também desaparece. Da mesma forma, a A Arte da Cura Através das Mãos 29 eletricidade se cria a partir da tensão entre dois pólos; se eliminarmos um deles, a eletricidade simplesmente deixa de existir. Sombra Toda a identificação que se apoia numa decisão deixa um dos pólos de fora. Porém, tudo aquilo que nós não queremos ser, tudo o que não desejamos encontrar dentro de nós, tudo o que não queremos viver, e tudo o que não queremos deixar participar de nossa identificação, forma a nossa sombra. A rejeição da metade de todas as possibilidades não as faz de forma alguma desaparecer, mas sim apenas as exclui da identificação pessoal ou da identificação efetuada pela mente consciente. Como microcosmo, o ser humano é um reflexo do universo e contém em sua consciência a soma de todos os princípios de vida. O seu caminho através do mundo das polaridades o obriga a manifestar esses princípios latentes, de tal forma que com a ajuda destes possatornar-se progressivamente mais consciente de si mesmo. Mas conhecimento pressupõe polaridade e esta, por sua vez, obriga o ser humano a um ritmo ininterrupto de decisões. Toda decisão divide a unidade em dois pólos, um que é aceito e outro que é rejeitado. O aspecto aceitado da polaridade é expresso no comportamento e é integrado no nível da consciência. O pólo abandonado é expulso para a sombra e continua exigindo atenção, visto que parece sempre estar voltando “de lá”. A doença é a específica e comum expressão desta lei geral, segundo a qual os aspectos da sombra são precipitados na forma humana, e nela são somatizados como sintomas. Por meio do corpo, todo sintoma força o ser humano, apesar de seus esforços para o contrário, a manifestar algum dos princípios que, deliberadamente, havia optado por não viver; isso restabelece o equilíbrio. Nessa medida, um sintoma é a expressão física de alguma coisa que está na consciência humana. “O sintoma torna os homens honestos porque torna visível o que eles reprimiram.” A Arte da Cura Através das Mãos 30 As 10 principios da doença 1. A consciência humana é polarizada. Isso possibilita, por um lado, a capacidade auto percepção; por outro, nos torna imperfeitos e incompletos. 2. O ser humano está doente. A doença é uma expressão da sua imperfeição e, dentro da polaridade, é um acontecimento inevitável. 3. A doença humana manifesta-se através dos sintomas. Sintomas, portanto, são partes da sombra da nossa existência que se precipitam em forma física. 4. Como um microcosmo, o homem contém em estado latente, na sua consciência, todos os princípios do macrocosmo. Em virtude da sua capacidade de discriminação, o ser humano sempre se identifica apenas com a metade de os princípios; a outra metade é relegada à sombra e, desta forma, foge à consciência. 5. Qualquer princípio não vivido na consciência insiste no seu direito à vida, através dos sintomas físicos. Com nossos sintomas somos constantemente forçados a viver e a concretizar aquelas coisas que não pretendemos realizar. É assim que os sintomas compensam qualquer unilateralidade. 6. O sintoma torna as pessoas honestas! 7. Como sintoma, o ser humano tem aquilo que lhe faz falta na consciência. 8. A cura só é possível na medida em que nos conscientizarmos dos aspectos ocultos de nós mesmos, que formam a nossa sombra, e na medida em que os integrarmos. Assim que descobrimos o que nos faz falta, o sintoma torna-se supérfluo. 9. O objetivo da cura á a unicidade e a totalidade. O ser humano é perfeito quando enfim descobre seu verdadeiro self e se torna uno como tudo o que existe. 10. A doença obriga o ser humano a permanecer na trilha rumo à unidade, e por isso a doença é um caminho para a perfeição. A Arte da Cura Através das Mãos 31 O segredo da cura pela Yoga Anatomia do Yoga & Energia O que é Prana? O prana é a energia vital do universo. Os seres estão vivos devido ao prana. As tradições apresentam nomes diversos para o prana: força vital, ki, chi, orgônio, ou simplesmente “energia”. Embora muitas vezes entendido como respiração, prana não é respiração; o prana cavalga na respiração, mas é diferente da respiração; o prana cavalga na respiração, mas é diferente da respiração. O prana penetra no corpo e sai dele seguindo o movimento da respiração. Tal é a natureza do prana: movimento. O termo prana vem do sânscrito; significa antes (pra) da respiração (ana). O prana é neutro; é pura energia, sem quaisquer qualidade. Essa energia pura pode adquirir qualquer qualidade sem perder pureza; é o que ocorre conosco, por exemplo, quando vestimos nossas roupas: ao fazê-lo, nós nos adaptamos a um modo de vestir, mas, ainda assim, continuamos sendo a mesma pessoa. O prana pode ser usado para facilitar a meditação, o sexo, o combate ou a cura. Ele dá vitalidade ao corpo físico e nos dá também forças para pensar. Prana é energia física e mental: “O movimento do pensamento na mente surge do movimento do prana; e o movimento do prana surge em função do movimento do pensamento na consciência. Eles formam assim um ciclo de dependência mútua, como o movimento das ondas e das corrente marítimas”. Essa citação, encontra-se numa antiga escritura, uma das mais respeitadas na Índia, e tem mais de 5.000 anos. Portanto, a informação apresentada aqui não é nova. Existe há milhares de anos toda uma ciência construída sobre os efeitos do prana. Tradicionalmente, a yoga ensina que existem cinco tipos de prana no corpo: o prana, o apana, o samana, o udana e o vyana. Existe também o Prana cósmico que a tudo permeia, e que é a fonte dos cinco pranas confinados ao corpo, cada qual com uma função específica. Dos cinco pranas do corpo, em geral se admite que o prana e o apana são os mais importantes. O prana repousa no coração e na cabeça; o apana repousa na base da coluna e é conhecido como a “respiração para baixo”. Juntos, o prana e o apana formam a polaridade da respiração. Essas duas forças são, na verdade, o que dá força à respiração. O prana é o aspecto solar (masculino) e o apana, o aspecto lunar (feminino). Dos outros pranas, o samana repousa na A Arte da Cura Através das Mãos 32 região do umbigo e é conhecido como a “respiração para cima”; o udana concentra-se na garganta porém move-se para cima e para baixo no corpo todo, mantendo-o unido. Ao longo do curso, iremos nos referir aos cinco pranas simplesmente como prana, usaremos a inicial maiúscula quando se tratar do Prana cósmico. A cura prânica é um ramo da yoga, que é uma das ciências védicas. O que é exatamente a yoga? Há muitos ramos da yoga. Alguns dizem respeito ao corpo, outros à mente, alguns têm poderes ocultos, e alguns dizem respeito à percepção de si mesmo ou à iluminação. Originariamente, os antigos videntes eram mestres em todas as ciências conhecidas: Ayurveda (ciência da vida), posturas da yoga, meditação, matemática, astrologia, geologia, guerra e religião. Essas eram as chamadas ciências védica. Normalmente, um sábio se especializa em um campo, mas esperava-se que ele conhecesse os fundamentos de todos os oito ramos de conhecimento. Em geral, a yoga é entendida como um método pelo qual se atinge uma “união” com o divino ou com Deus. Embora seja possível praticar yoga sem estar ciente do divino, isso não é yoga em seu sentido mais puro, mas simplesmente um programa de exercícios indiano para conservar a saúde física. Se, entretanto, praticarmos a yoga conscientes de que a mente, o prana e o corpo se originam de uma mesma fonte, para nós desconhecida, isso é yoga em seu significado mais puro. Yoga é a tradição de sábios e textos que faz a pessoa transcender o corpo, a manifestação, e atingir o infinito, que está além tanto do que é manifesto quanto do que é não manifesto. Consciência A mente é uma sequência de pensamentos. A mente e o prana são dois aspectos do mesmo fenômeno ambos existem juntos e são inseparáveis. O prana é o princípio do movimento e a mente é o princípio da inteligência. Portanto, todas as ações requerem pranaprana, inclusive a ação de pensar. Quanto tornamos a respiração mais lenta, os pensamentos também diminuem seu ritmo. Essa compreensão é a base de toda cura esotérica. As consequências de haver uma completa interdependência entre a mente e a energia são tão amplas, que poucos de nós nos damos conta de seu potencial. O termo consciência, como o usamos aqui, é sinônimo de Existência, de Fonte, de Eu, de Amor ou de Deus. A mente é, com frequência, confundida com Consciência. A mente é aquilo de que a Consciência tem notícia. O que é então consciência? Consciência é quando a mente e a alma funcionam em sincronia. A Arte da Cura Através das Mãos 33 Os Chakras ● Chakra significa “roda”. Os chakras são centros ou vórtices de energia. Eles existem como energias dinâmicas. Compreender os chakras pode nos ajudar a compreender como a energia é processada por um ser humano dentro, da vasta e complexa interação de uma existência de múltiplos níveis. ● Sete dos chakras correspondem a áreas do sistema endócrino ou aos plexos nervosos do corpo físico e o oitavo chakra corresponde à aura ou campo magnético. ● Os primeiros três chakras são conhecidos como Triângulo Inferior, enquanto o quinto, o sexto e o sétimo chakras são conhecidos como Triângulo Superior. O quarto chakra, o Chakra do Coração, é o ponto de equilíbrio entre os demais, onde a experiência muda de “mim para Ti” ou de “mim para nós”. ● Nenhum chakra funciona isoladamente. Quando exploramos a Anatomia do Yoga, precisamos mudar a nossa compreensão de necessidade de analisar e separar, para uma abordagem mais holística que reconheça que tudo funciona em uníssono. Os chakras são todos parte de um ciclo maior de evolução e degeneração, manifestação e sublimação. Os chakras do Triângulo Inferior focalizam a eliminação e a redução e são equilibrados pelos chakras do Triângulo Superior, que acumulam, criam e refinam. ● Os primeiros cinco chakras estão associados com cada um dos cinco tattvas ou elementos densos - terra, água, fogo, ar e éter e com as qualidades que cada elemento representa. Os três chakras superiores correspondem a domínios mais sutis, portanto não há nenhuma correlação com os tattvas. ● O Prana, a força da vida, dá poder aos chakras, limpando os bloqueios para o livre fluxo de energia através deles. Kundalini Yoga facilita esta limpeza, ao equilibrar e maximizar o funcionamento do corpo, da mente e do espírito. ● Os chakras afetam nossas percepções, sentimentos e escolhas. Eles afetam o fluxo e os tipos de pensamentos que temos e a energia que reunimos para agir a partir deles e manifestá-los. Em todos os nossos comportamentos, os chakras afetam o relacionamento entre consciente e subconsciente. Por abrir e equilibrar os chakras, abrem-se os sentidos e os integram dentro de uma rede responsiva que pode relacionar-se a uma fonte de campo de energia maior, da qual viemos e para onde retornamos. A Arte da Cura Através das Mãos 34 Muladhara - Primeiro Chakra (Raiz) SEGURANÇA & SOBREVIVÊNCIA Alicerce, sobrevivência, segurança, hábito, auto-aceitação ELEMENTO: Terra LOCALIZAÇÃO: Extremidade final da coluna vertebral, entre o ânus e os órgãos sexuais. ÓRGÃO/GLÂNDULA: Órgãos de eliminação COR: Vermelho QUALIDADES: Pés no chão, centrado, seguro, leal, estável. Funções saudáveis de eliminação. SOMBRA: Medo, insegurança. A vida parece um fardo; sensação de não pertencer realmente à Terra, ou à própria família, ou cultura. Constituição física fraca, problemas de eliminação, resistência física e mental reduzida, perversões sexuais. Svadisthana - Segundo Chakra (Sexual) CRIATIVIDADE Sentir, Desejar, Criar ELEMENTO: Água LOCALIZAÇÃO: Órgãos Sexuais ÓRGÃO/GLÂNDULA: Órgãos sexuais,glândulas reprodutivas, rins, bexiga. COR: Laranja QUALIDADES: Atitudes positivas e descontraídas em relação às funções sexuais; paciência; criatividade; relacionamentos responsáveis. SOMBRA: Emoções rígidas, frigidez, culpa, sem limites, relacionamentos irresponsáveis. Problemas com os órgãos reprodutores ou rins. Manipura - Terceiro Chakra (Umbigo) AÇÃO & EQUILÍBRIO A Vontade do Guerreiro Espiritual ELEMENTO: Fogo LOCALIZAÇÃO: Área do Ponto do Umbigo, plexo solar. ÓRGÃO/GLÂNDULA: Plexo Umbilical, fígado, vesícula biliar, baço, órgãos digestivos, pâncreas, glândulas supra-renais. COR: Amarelo QUALIDADES: Centro de poder pessoal e compromisso. Auto-estima, identidade, julgamento. É onde a força para o equilíbrio interior, inspiração e boa saúde é desenvolvida. SOMBRA: Ira, ganância, vergonha, desesperança. Obstáculos em todos os lugares. Sem força suficiente e sem espontaneidade. Adaptável a fim de ser reconhecido. Contestando seus próprios desejos e emoções. Problemas com digestão, fígado, vesícula biliar e pâncreas. A Arte da Cura Através das Mãos 35 Anahata - Quarto Chakra (Coração) AMOR & COMPAIXÃO Amor e Despertar. De “mim para nós” ELEMENTO: Ar LOCALIZAÇÃO: No centro do peito, sobre o esterno, ao nível dos mamilos ÓRGÃO/GLÂNDULA: Coração, pulmões, glândula timo COR: Verde QUALIDADES: Compaixão; bondade; perdão; serviço; amor. Reconhecer e compreender estas qualidades em outras pessoas. Transformação sagrada. Despertar para a consciência espiritual. SOMBRA: Mágoa, apego. Fechado às circunstâncias. Magoa-se facilmente. Dependente do amor e da afeição de outras pessoas. Medo de rejeição. Síndrome do ajudante. Crueldade. Problemas cardíacos; problemas pulmonares; problemas com a pressão arterial. Vishuddha - Quinto Chakra (Garganta) FORÇA PROJETIVA DA PALAVRA Ouvir e falar a Verdade. O Mestre. ELEMENTO: Éter LOCALIZAÇÃO: Garganta ÓRGÃO/GLÂNDULA: Traquéia, garganta,vértebras cervicais, tireóide COR: Azul Claro QUALIDADES: Centro da verdade, da linguagem, do conhecimento e da habilidade para comunicação efetiva. Autenticidade. Auto-expressão e interações saudáveis. Inspirador, professor. Incorpora a Vontade Divina. SOMBRA: Letargia, expressão e habilidades descritivas fracas, timidez, problemas na voz, insegurança, medo da opinião e julgamento de outras pessoas. Problemas na garganta, problemas no pescoço, problemas na tireóide. Ajna - Sexto Chakra (Terceiro Olho) INTUIÇÃO, SABEDORIA & IDENTIDADE A união dos opostos. LOCALIZAÇÃO: Entre as sobrancelhas ÓRGÃO/GLÂNDULA: Cérebro; glândula pituitária COR: Índigo QUALIDADES: Centro de intuição, clarividência; visualização; fantasia; concentração e determinação. Iniciativa própria. Poder de projeção. Compreensão do seu propósito. SOMBRA: Confusão, depressão. Rejeição da espiritualidade. Intelectualização excessiva. Sahasrara - Sétimo Chakra (Coroa) HUMILDADE & IMENSIDÃO Transcendência. O Décimo Portão. A Arte da Cura Através das Mãos 36 LOCALIZAÇÃO: No topo da cabeça ÓRGÃO/GLÂNDULA: Cérebro; glândula pineal COR: Violeta QUALIDADES: O assento da alma. Conexão com o Ser mais Elevado. Iluminação. Unidade. Elevação. Relacionamento com o Desconhecido. SOMBRA: Pesar. O sentimento de estar separado da existência e da abundância. Medo da morte. A Aura - Oitavo Chakra RADIÂNCIA LOCALIZAÇÃO: Campo eletromagnético COR: Branca QUALIDADES: A aura combina os efeitos de todos os chakras e constitui a projeção total dos mesmos. A aura projeta e protege. SOMBRA: Timidez, introversão, vulnerabilidade. A Arte da Cura Através das Mãos 37 As etapas básicas da cura prânica São trêsas etapas básicas da cura prânica: exploração, purificação e energização. O praticante desse método pode usar essa sequência de passos no corpo físico, no segundo, no terceiro, e no quarto corpo, para aliviar a dor e curar doenças. Na cura prânica não existe um sistema preestabelecido no qual todos os indivíduos se ajustam. Repetindo essas etapas diversas vezes, pode-se resolver o problema do paciente. Com o uso dessas três etapas, não há limites nem para o agente de cura nem para o receptor. Sensibilidade das mãos Todos os métodos de cura energética tornam-se mais eficazes quando o praticante apresenta sensibilidade nas mãos. Quanto mais sensíveis são nossas mãos, mais podemos sentir. Isso vale também para os terapeutas corporais, para os quiropráticos, osteopatas e diversos outros profissionais que tratam as pessoas por meio do toque. Na cura prânica, é muito importante desenvolver a sensibilidade das mãos, pois não há estrutura sobre a qual se apoiar. O praticante baseia-se apenas nas sua mãos para transmitir-lhe os sentimentos ou as mensagens energéticas. Nas parte central de nossas mãos há uma pequena porta, comumente conhecida como chakra, que emite e recebe o prana. É o desenvolvimento dessa porta que aguça a sensibilidade das nossas mãos. Quanto mais estiver aberta essa porta, mais facilmente a energia fluirá dela, nos dois sentidos; é isso que significa ter mãos sensíveis. Mapeamento ou exploração Essa técnica de diagnóstico é geralmente utilizada nos corpos sutis, mas pode também ser aplicada no corpo físico. O mapeamento é alto de fácil compreensão: se deixamos a mão perto de um fogão por alguns instantes, identificamos calor. Da mesma forma, se mantiver a mão perto de outra pessoa, teremos sensações específicas. Cada pessoa é diferente; todos sentem sensações diferentes quando fazem a exploração. Independente disso, o fator mais importante é manter a mente neutra, ou seja, livre de conceitos ou ideias preconcebidas acerca do que está acontecendo com o paciente, que tipo de pessoa ele é, a natureza de sua doença, a localização ou a causa de sua doença, ou qualquer sistema de diagnóstico. E assim você terá algumas sensações como: ● CALOR: Grande quantidade de prana, ou uma congestão de prana; um “vazamento” de prana, ou uma infecção; uma doença grave, se a sensação de calor for muito forte; muito prana em suas mãos. Nesse caso deve-se esfregar as mãos ou lavá-las com água fria e testar novamente. ● FRIO: Pouco ou nenhum prana, ou uma congestão/bloqueio nas áreas circunvizinhas; doença grave que está consumindo todo o prana disponível na área; ou então as mãos não estão sensibilizadas. A Arte da Cura Através das Mãos 38 ● GOLPES DE AR: Em geral, essa sensação indica que o prana está deixando o corpo, ou seja, o que se costuma chamar de “vazamento”. Pode tratar-se de infecção. Verificar se não ventiladores ou correntes de ar no local onde está trabalhando. ● AR QUENTE/FRIO EM MOVIMENTO: Combinação dos fatores anteriores. ● FORMIGAMENTO/ELETRICIDADE: Uma combinação dos elementos mencionados acima. ● NADA: Nenhum prana, um corpo etérico muito fino; as mãos não estão sensibilizadas, ou sua atenção não é suficiente. O mapeamento é o primeiro passo da cura prânica. Depois de conversar com a pessoa para descobrir o que ela está percebendo no próprio ego, o mapeamento deve ser feito. É necessário efetuar um diagnóstico do corpo inteiro. Para isso a pessoa deve estar relaxada e confortável, o que em geral significa fazê-la deitar-se numa superfície macia porém firme. Caso o paciente precise apenas de um tratamento local, ele pode ficar sentado numa cadeira durante a sessão, contando que a área afetada fique acessível. Tratamento “local” é aquele em que a doença é amenizada ou desaparece apenas com a aplicação em uma região específica do corpo. As doenças crônicas, graves, ou que são provocadas por problemas emocionais, não podem receber apenas um tratamento local. Isso deve-se a muitos fatores, mas o mais óbvio é o fato de que a dor ou o problema nesses casos podem ser causados por um bloqueio ou redução de prana em outra parte do corpo. São etapas do mapeamento: 1. Aguçar sensibilidade das mãos; 2. Manter a mente neutra; 3. Iniciar a exploração a partir dos pés, seguindo até a cabeça; 4. Conservar a mão em uma distância de oito a dez centímetros do corpo físico; 5. Ter em mente as área que precisarão passar por uma limpeza energética e ser energizadas. Visto que está se examinando corpos energéticos, não é necessário que o receptor tire as roupas. Somente as roupas volumosas e pesadas, entretanto, que podem impedir um mapeamento preciso. A Arte da Cura Através das Mãos 39 Certificar-se que cada órgão, glândula ou músculo foi examinado; e verificar cuidadosamente as articulações (superiores e das extremidades), já que elas costumam ficar relativamente congestionadas. Limpeza energética ou varredura A maneira mais eficaz de efetuar a limpeza energética é inicialmente captar o prana e, em seguida, projetá-lo no paciente, concentrando-se no propósito de purificar a pessoa. Isso garante que a limpeza seja executada com um prana neutro. Outro nome para a limpeza energética é “varredura”, pois os movimentos que o agente da cura faz ao efetuar a limpeza lembram o movimento de varrer. Há dois dois tipos de limpeza energética, a geral e a local. Ambos são executados com o mesmo movimento de varrer e são usado em diferentes ocasiões ou em conjunto. A limpeza geral é um movimento de varredura que começa no topo da cabeça e desce até a ponta dos pés. Repetir esta ação de três a quatro vezes é suficiente. Esse método é bastante eficaz e não deve ser feito com exagero, uma vez que a vitalidade do paciente pode diminuir. É importante que o agente de cura sacuda as mãos depois de fazer isso, como se quisesse tirar a água da ponta dos dedos. Isso vale tanto para a limpeza geral como para a local. Sacudindo as mãos depois de cada movimento, o agente de cura elimina todo o material etérico negativo, e impede que esse prana ou material etérico negativo penetre em seu corpo. Lembrar: o prana é neutro, mas ele pode transportar algo positivo ou negativo. Eliminação do material etérico negativo O sal é um conhecido purificador em todos os níveis do corpo tendo a capacidade de dissolver o material etérico e a água é um condutor que retém ou transfere energia. Isso é demonstrado pela eletricidade que é uma manifestação grosseira do prana. Coloque a água e sal numa vasilha e mergulhe nela as mãos após cada movimento de varredura. Depois do tratamento jogue a água no vaso sanitário; o esgoto é lugar apropriado para o material etérico negativo. Outro método para eliminar esse material etérico é usar o poder mental para dissolvê-lo com o prana puro. Esse, em geral, é um método bastante avançado, uma vez que é necessária a concentração da mente para queimar o material negativo. Sacuda as mãos para se livrar do material negativo; em seguida, com toda a atenção, projete o prana necessário para queimar o material a ser eliminado. É muito importante ter cautela, ou seja, ter a mente clara e atenção concentrada. A Arte da Cura Através dasMãos 40 Limpeza energética da área de trabalho Quando se começa a tratar pessoas regularmente, é necessário muito zelo com a saúde do terapeuta e do receptor. O sol é um excelente desinfetante, assim como o óleo de eucalipto ou a sálvia queimada regularmente. Incenso de sândalo durante e após cada tratamento, uma vez que ele exerce efeito purificador. Use apenas produtos naturais, pois os produtos manufaturados não têm esse efeito purificador. Limpeza energética em si mesmo Depois de qualquer tipo de tratamento, imediatamente deve-se lavar os braços e as mãos do cotovelo para baixo com água fria. A água fria conduz o prana com eficiência maior que a água quente. E é recomendável que tome uma ducha no final do dia para lavar todo o corpo, eliminando dele qualquer material etérico. Outro método é: comece ficando de pé, incline-se até tocar a ponta dos pés; lentamente, inspire à medida que as mãos vão-se erguendo, passando pelas pernas, pelo tronco, pelo peito, e finalmente pela cabeça (1). Em seguida, prendendo a respiração, estique os braços tanto quanto possível, mantendo os pés plantados no chão, e, expirando o ar, volte à posição inicial, com as mãos tocando os pés (2). (1) (2) Ao inspirar, à medida que ergue as mãos, imagine o prana subindo pelos pés e acompanhando o movimento das mãos até alcançar a posição vertical (3). em seguida, à medida que você expira, imagine todo o prana saindo do seu corpo, quando você se inclina para a frente até alcançar o chão (4). Repita o procedimento por três a quatro vezes, ou até se sentir bem. A Arte da Cura Através das Mãos 41 (3) (4) Energização com Prana <livro> 34 Existem dois métodos principais de absorver e projetar o prana; a concentração e a respiração. Para acelerar e aumentar o prana não é necessário usar a respiração e a concentração ao mesmo tempo, embora a combinação dos dois seja mais eficaz. Método de concentração da atenção Para projetar o prana, precisamos inicialmente absorver algum prana extra. Se não fizer isso, você utilizará o seu próprio e assim diminuirá sua vitalidade. Isso deixa seu corpo aberto à doenças ou infecções. Esse é um erro bastante comum cometido pelas pessoas para as quais a cura é natural, e que não foram alertadas para os perigos de perder sua vitalidade. É simples compreender o mecanismo de absorção e transferência de prana. Já que a mente e o prana estão ligados entre si, basta desejar ou manter a intenção de absorver prana. A noção de que a mente e o prana seguem um ao outro será utilizada repetidas vezes neste manual. O prana extra acumula-se naturalmente na região do umbigo ou, no meu caso em particular, logo abaixo do umbigo. A região do plexo solar é outra área natural de acúmulo de prana. Todos nós somos ligeiramente diferentes. O que é verdadeiro para mim pode não ser para você; eis por que não existe um sistema na cura prânica yogue. Há duas razões para que seja preciso absorver uma boa quantidade de prana no início do tratamento: 1) para evitar que o agente de cura use o próprio prana, o que afetaria sua saúde, e 2) para impedir que doenças ou infecções se instalem em seu corpo. Basta que você concentre sua atenção para que o prana se acumule em seu corpo; um pensamento claro e firme é a chave para isso. Quanto mais firme o pensamento, mais forte o prana. Para projetar o prana, usa-se a mesma regra: concentre sua atenção no prana que está sendo projetado das suas mãos. O que significa usar sua atenção? Significa simplesmente A Arte da Cura Através das Mãos 42 que um pensamento bastante claro acha-se presente. Concentrar a atenção uma única vez já é o bastante se o pensamento for bem nítido. Convém não permitir que a mente vagueie. Se isso acontecer, traga-a de volta com um pensamento muito firme acerca de projetar o prana. Quando a mente divaga, quaisquer que sejam os pensamentos, eles serão levados ao paciente pelo prana. A clareza de seus pensamentos projeta um prana claro, forte, puro e calmo. Uma mente confusa projetará prana impuro ou não acumulará quantidade suficiente. Uma mente disciplinada é útil em todas as formas de cura; a cura prânica não é exceção. Método de respiração A respiração é uma polaridade; para dentro e para fora. O prana flui nessa polaridade. Se aplicar três técnicas simples à sua respiração, você poderá triplicar a potência do prana. Esses métodos são: 1) reter a respiração entre a expiração e a inspiração e entre a inspiração e a expiração; 2) ter consciência de que o prana está fluindo com a respiração; e 3) fazer respirações completas, isto é, usar plenamente os pulmões. O lapso de tempo em que se retém a respiração entre as polaridades é importante, e fazer isso por um ou dois segundos já é o bastante. Quando se retém a respiração ocorre uma reação atômica com o prana, o que faz com que o corpo absorva em maiores quantidades. Reter a respiração por muito tempo não é realmente benéfico para a cura. Embora tenha outros usos na hatha-yoga ou na meditação, isso deve ser praticado apenas com a supervisão de um professor competente. Se feito de modo incorreto ou em excesso, pode ter um efeito negativo em sua saúde. A respiração completa é o modo mais eficiente de respirar quando se trata de cura. 1. Ponha suas mãos na parte inferior do abdômen, logo abaixo do umbigo. 2. Inspire até estender a parte inferior do abdómen, movendo suas mãos ligeiramente para fora à medida que o diafragma empurra para baixo os órgãos da região abdominal. 3. Agora que a parte inferior do abdómen está cheia de ar, prossiga a respiração num movimento ascendente, levando o ar á área do coração. 4. Pare por um segundo ou dois quando a área do coração estiver cheia de ar. 5. Expire lentamente a partir do coração, imaginando o ar saindo pelos braços e mãos. 6. Pare por um segundo ou dois. A Arte da Cura Através das Mãos 43 7. Repita o processo durante cinco a dez minutos. De início, poderá ser útil acompanhar o movimento da respiração com as mãos, partindo da parte inferior do abdómen e subindo até o coração. Em seguida, a partir do coração, movimente as mãos na horizontal e, lentamente, abaixe-as até o centro do abdómen. A parte inferior do abdómen é o centro do equilíbrio do nosso corpo. Isso é bem conhecido nas artes marciais, Portanto, respirando com o abdômen, você fica firmemente equilibrado em seu eixo. E, como já foi dito, isso impede a perda da vitalidade. Respirar desse modo produz dois resultados: você faz seu próprio reservatório natural na parte inferior do abdómen e na área do plexo solar, e faz com que o prana suba até o coração antes de sair através das mãos. Respirar através do coração dá ao prana neutro a qualidade de seu coração, a morada do amor ou da consciência no corpo físico. Respirar dessa maneira ao longo de todo o tratamento faz com que você realize o seguinte: forneça ao paciente um prana amoroso e de alta qualidade, concentre-se Inteiramente em seu próprio corpo; conserve um reservatório de prana para sua própria saúde; e mantenha sua atenção fixada no tratamento de cura. Como energizar os outros Depois de realizar a exploração ea limpeza energética, talvez seja necessário energizar o paciente. Muitos casos se resolvem apenas com a limpeza. Para os casos que necessitem de energização, sempre é bom verificar seu trabalho com o remapeamento das áreas. E por essa razão que a cura prânica não tem um sistema fixo. Fazendo uma nova exploração depois de cada etapa, avalia-se o trabalho. Temos, então, duas opções: energizar ou fazer a limpeza energética retirando a energia excessiva. Normalmente, é necessário repetir essas três etapas — explorar, energizar, e purificar — várias vezes. Energizar adiciona prana, limpar retira prana; é assim que se ajusta a quantidade de prana necessária para cada paciente. Como transmito prana a outra pessoa? Uso o método da respiração completa para absorver e transmitir prana aos outros. Pode não parecer fácil de início respirar da maneira descrita acima, mas trata-se somente da dificuldade de um método novo. Em pouco tempo, ele se torna uma segunda natureza. E quando isso ocorre, projetar prana se tornará algo tão natural, que você irá se perguntar como não percebeu antes que isso acontecia. Se depois da limpeza e da energização determinada área não se estabilizar e não apresentar um fluxo saudável, deixe-a por cinco ou dez minutos, em seguida, volte a se concentrar nela e verifique novamente. Em geral, o fluxo saudável se estabelece por si mesmo; então, um pouco mais de limpeza e energização poderão completar o trabalho. Há casos em que uma área não é purificada com facilidade. Jamais force nada. Na cura prânica, transmitimos o prana neutro com o amor do coração. Amor jamais é forçado ou violento, portanto, é impossível forçar algo com o prana sendo transmitido com amor. Se ocorrer qualquer tipo de esforço na cura de uma pessoa, isso não será cura prânica ou amor. Será uma viagem do ego. A Arte da Cura Através das Mãos 44 Modalidades de Cura A Arte da Cura Através das Mãos 45 Bibliografia Araporã: A Cura pelo Amor - Padrinho Juruá, 2015 A Doença como Caminho - Rüdiger Dahlke e Thorwald Dethlefsen,1992 Being in love: how to love with awareness and relate without fear - RAJNEESH, 2008 Manual Completo: Sistema Usui - Andrews S. I. Reiki Universal - Johnny De’ Carli, 2014. The Secret of Yogic Healing - ATREYA, 1996 A Arte da Cura Através das Mãos 46