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TRABALHO Psico Fases Wallon

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HENRI WALLON: FASES DO DESENVOLVIMENTO
Professora Dra. Luciana Bareicha
Disciplina: Psicologia Sócio - Interacionista
F034461/ Daniel Batista de Lima/ PD4A30
Curso: Pedagogia
Horário da Turma: Matutino / Terça
Brasília - 2019
Introdução 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os cinco estágios do desenvolvimento humano estudados por Wallon, com um enfoque maior no segundo estágio (Sensório-motor e Projetivo), trazendo também uma análise dos quadrinhos, que tem por finalidade demonstrar alguns aspectos do seguinte estágio a ser estudado. 
Para Henri Wallon, o desenvolvimento não poderia ser analisados separadamente, fosse nas esferas cognitiva, afetiva ou motora. Ao produzir sua teoria, ele propõe cinco estágios do desenvolvimento, que vão do nascimento à adolescência.
Fases do desenvolvimento segundo Wallon. São eles: 
Impulsivo-emocional (0 a 1 ano), Predominância Afetiva e Endógena: Diferentemente de Piaget, Wallon dá ênfase especial ao primeiro ano de vida da criança, o qual ele julgava ser decisivo para um futuro equilíbrio das funcionalidades motora, afetiva e cognitiva. Ele divide o primeiro estágio em dois (impulsivo e emocional). O primeiro período (0 a 3 meses) se caracteriza pela impulsividade motriz, ou seja, por movimentos desordenados que ajudam o bebê a experienciar o mundo. Esses espasmos, contrações e gritos são puramente fisiológicos. Ao fim dele, o indivíduo, que repete vastamente estes movimentos citados, seleciona inconscientemente as reações que melhor atendam suas necessidades. Nesse período caracteriza-se a simbiose fisiológica. No segundo período (3 a 12 meses), já se torna possível reconhecer padrões de reação para emoções básicas como medo, alegria, raiva, etc. A partir dos seis meses, ocorre o que Wallon chama de “atividade circular”, em que criança percebe (mas não faz associação) que determinado gesto produz um resultado (auditivo ou visual), e ela tenta imitá-lo. O ideal nessa fase a que a criança tenha o mesmo cuidador. Ao longo desse processo, ela passa também a copiar as expressões do outro (mímica), e por isso podemos dizer que é neste período que a vida psíquica começa de fato. Nessa fase aparece a simbiose afetiva.
Sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos), Predominância Cognitiva e Exógena: O foco deste estágio é o de tatear o mundo. A criança passa a se mover mais livremente no espaço físico, e a utilizar as mãos para tocar e diferenciar objetos caraterizado pela Marcha. A fala recém-aprendida auxilia nesse processo de categorização, e isso ajuda a preparar o indivíduo para o próximo estágio. Aqui, gestos e palavras não se dissociam, de modo que ele ainda é incapaz de imaginar algo sem demonstrá-lo gestualmente. Vários movimentos projetivos caracterizam essa fase do movimento, como: imitação simulacro (ato mental expresso pelo ato motor), (dar vida a animismo objetos inanimados, exemplo: falar com boneca como se tivesse vida) e uso da terceira pessoa. Nessa fase ainda sem noção de corpo, e até dois anos por exemplo procura a criança por detrás de um espelho.
Personalismo (3 a 6 anos), Predominância Afetiva e Endógena: neste período, a criança deve formar sua personalidade e autoconsciência, e ela o faz ao identificar o outro e dele se diferenciar. Durante o processo, ocorrem dois movimentos opostos: o de oposição (expulsar o outro) e o de imitação (assimilação do outro). Aqui aparecem conflitos próprios da relação entre o eu e o outro, como ciúmes, agressividade, sentimento de posse, etc. Essa fase é também notória pelo questionamento de figuras de autoridade. Também chamada de idade da graça, sedução do outro e narcisismo. Também se verifica uma inércia mental, onde a criança fica absorvida numa mesma proposta por muito tempo. Ver televisão. Brinquedo, etc.
Categorial (6 a 12 anos), Predominância Cognitiva e Exógena: Este período pode também ser dividido em duas fases (pré-categorial e categorial). A primeira (6 a 9 anos) traz pensamentos ainda imaturos, ou sincréticos, marcados pela afetividade. Nele, a criança ainda tem dificuldades para formular frases e contar histórias, e relaciona incorretamente acontecimentos. Essa fase sincrética do pen samento é expressada de 4 maneiras: 1. Tautologia: (repete uma determina expressão várias vezes. Exemplo: vi o cachorro, o cachorro era grande e etc), 2. Eli são: (Fala confusa. Ela fala e come parte do texto e não se entende nada. Mas tem sequência lógica), 3. Fabulação: (pensamento imaginário. Viver num mundo Lucas Silva e Silva. No mundo da lua), 4. Pensamento por par: (lógica absurda. Ela pensa alguma coisa pensando em outra. Exemplo: vento no mar por causa árvore).
Na segunda (9 a 12 anos) o sincretismo desaparece, dando lugar a um pensamento mais complexo e baseado no real. Ele passa a fazer generalizações e abstrações mais complexas, a categorizar os objetos externos com mais precisão. A distinção bem resolvida entre o “eu” e o “outro” possibilita que o indivíduo agora explore melhor o mundo a nível cognitivo. Isso possibilita que ele desenvolva também uma concepção mais ampla de si mesmo.
Puberdade e Adolescência (12 a 17 anos), Predominância Afetiva e Endógena: a última etapa do desenvolvimento segundo Wallon é marcada novamente pelos conflitos entre o eu e o outro. Em meio a alterações biológicas e psicológicas, o indivíduo passa a questionar o mundo em busca de sua autoafirmação. Surge a crise com adultos e a oque eles representam, necessária para se diferenciar dos mesmos. Transição com grupo de iguais e crise com limites do não. Uma volta do personalismo. Além de uma flutuação afetiva intensa. O espelho é o grande amigo e vilão do adolescente nesta fase. As mudanças corporais causam estranhamento, de modo que muitas vezes ele não se enxerga neste novo “eu”. Os grupos sociais em que está inserido têm papel fundamental nessa identificação/individualização, pois é a partir deles que o indivíduo confronta seus valores e solidifica sua identidade. No final desse processo acontece ou deveria acontecer a Integração Funcional (emocional, cognitivo e motor).
Os personagens representados nos quadrinhos abaixo se encontram no período do estagio sensório-motor e projetivo, segundo a teoria de Wallon. O sensório motor é marcado pela busca de conhecimento por meio de manipulação dos objetos, exploração da realidade exterior e pelas atividades circulares, que são atividades repetitivas. O termo projetivo é utilizado para se referir ao fato da ação do pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar é nessa etapa que o ato mental projeta-se em atos motores, ou seja, o pensamento precisa se apoiar em gestos para se expressar.
O predomínio da atividade de exploração, de manipulação, que põe a criança em contato com o mundo físico e, portanto, é preponderantemente intelectual, voltada para um aspecto mais objetivo, centrífugo do desenvolvimento. Ao andar, a criança pode alcançar objetos e lugares que antes ela não alcançava sozinha; Levar objetos de um lugar para outro e assim ela amplia sua liberdade para explorar o meio físico. O segundo ponto é o projetivo, dá a possibilidade, a partir do desenvolvimento da marcha e da linguagem, da criança entrar no mundo dos símbolos, a criança se relaciona com o mundo de uma forma um pouco diferente: sua percepção amplia-se.
Função dominante: Atividade sensória motora tem dois objetivos básicos: o primeiro é a manipulação de objetos e o segundo é a imitação; Caracteriza-se pela investigação e exploração da realidade exterior; O andar e a linguagem darão oportunidade a criança de ingressar em um novo mundo, o dos símbolos; Linguagem estrutura o pensamento; Importância de se afinar o olhar para o movimento.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Wallon e a Educação. ln: Henri Wallon: Psicologia e educação. São Paulo: Loyola, 2000.
WALLON, Henri. Psicologia e Educação. EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2000.
NOGUEIRA O. G. Makeliny e LEAL. Daniela. Teorias daAprendizagem. Intersaberes. 2015
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