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Serviço Social e a Questão Social - Resumo Unidade I

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Profa. Raquel Azevedo
UNIDADE I
Serviço Social e a
Questão Social
Serviço Social e questão social compõem:
 Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social.
Têm por objetivo contribuir para:
 A construção do conhecimento sobre as dimensões do ser social nesse cenário 
territorial globalizado.
 Identificar com maior clareza a questão social e as 
possibilidades de intervenções concretas.
Apresentação
 1º momento: mundialização financeira, acumulação capitalista e suas influências 
na questão social.
 2º momento: as transformações político-econômicas e sociais e a questão social.
 3º momento: questão social e políticas sociais na perspectiva neoliberal.
 4º momento: a contextualização do Serviço Social e a questão social.
Tópicos abordados
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Inquietude
QUESTÃO 
SOCIAL
 Questão social é uma categoria 
explicativa da totalidade social da 
forma como os homens vivenciam a 
contradição capital X trabalho.
Fases do capitalismo:
 Capitalismo comercial ou mercantil (pré-capitalismo do século XV ao XVIII) – o 
controle estatal da economia se tornou a base do mercantilismo, o qual esteve 
baseado nas trocas comerciais com a finalidade de enriquecimento.
 Capitalismo industrial ou industrialismo (do século XVIII ao 
XIX) – com a Revolução Industrial do século XVIII, o 
surgimento da máquina movida a vapor e a expansão das 
indústrias, o capitalismo atinge uma nova fase, chamada 
de capitalismo industrial ou industrialismo.
Períodos históricos de desenvolvimento do capitalismo
 Capitalismo financeiro ou monopolista (a partir do século XX) – já a terceira fase do 
capitalismo surge no século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra 
Mundial (1939-1945), com a expansão da globalização e o advento da Segunda 
Revolução Industrial.
 Além das indústrias que dominaram o cenário do capitalismo industrial, nesse 
momento, o sistema está fundamentado nas leis dos bancos, das empresas 
multinacionais e das grandes corporações por meio do monopólio financeiro.
Períodos históricos de desenvolvimento do capitalismo
Na trama desse movimento de acumulação capitalista, ocorrem transformações no 
processo produtivo, o que conduz os trabalhadores e a sociedade a um 
aprofundamento do individualismo e do estranhamento das relações originadas no 
mundo do trabalho.
 Relações mais reificadas (coisificadas) e fetichizadas.
Movimento de acumulação capitalista
 Com a flexibilização e a desregulamentação das relações de trabalho, as pessoas 
permanecem pouco tempo na empresa e têm trabalhos especializados, embora 
considerados generalistas.
 Nesses casos, não raro, o próprio trabalhador investe em sua formação, 
provocando, no sistema produtivo, uma competição que induz os trabalhadores a 
se eliminarem.
Flexibilização e desregulamentação das relações de trabalho
 Essas atividades, simplificadas também por maquinário cada vez mais autônomo e 
interativo, inovado pelo avanço tecnológico dos computadores, são realizadas por 
funcionários que trabalham para sobreviver e que, apesar da ideologia capitalista, 
não encontram sentido no trabalho nem se percebem, coletivamente, como 
trabalhadores em equipe.
 Assim, quanto menos se reconhecem como classe trabalhadora, como gênero 
humano, mais se degradam, perdem sua autonomia e se destituem de sua 
sociabilidade ou de suas razões cidadãs.
Alienação
 Desde a década de 1970 – o capitalismo vem sofrendo uma crise estrutural. 
 Após os chamados “anos dourados” Pós-segunda Guerra Mundial, em que houve 
um grande aumento da produção, com ganhos crescentes na economia, vieram 
também o esgotamento do consumo e o crescimento da taxa de lucro.
Crise estrutural no capitalismo
 As já citadas transformações no mundo do trabalho foram tentativas de respostas a 
essa crise.
 O Estado, a partir de 1970, adquire uma nova função, no contexto do 
neoliberalismo, assumindo a responsabilidade de regular as atividades do capital 
corporativo e, ao mesmo tempo, responder aos interesses nacionais, de forma que 
atraia o capital financeiro transnacional e contenha a fuga de recursos para regiões 
mais lucrativas.
Tentativas de respostas à crise
 Nesse processo de acumulação financeira do capital, o capitalismo globaliza a 
produção, a distribuição, a troca, o consumo, as coisas, as pessoas, as ideias, a 
cultura, o Estado, as instituições, descaracterizando suas redes territoriais em 
nome das metas da mundialização do capital.
Acumulação financeira do capital
Nesse contexto, a questão social adquire novos significados e características, com 
dimensões globais, expressando-se, por exemplo:
 desemprego;
 desregulamentação generalizada do trabalho;
 desmonte das garantias de proteção social.
Questão social
 O Estado assume funções mínimas, com diminuição dos gastos sociais e 
desconsideração dos direitos sociais historicamente conquistados.
 Alia-se aos interesses da mundialização do capital e apoia a flexibilização do 
trabalho e sua precarização, o que, por consequência, acentua as 
desigualdades sociais.
O Estado
 Na década de 1980, os brasileiros, em suas lutas sociais, consolidam uma cultura 
política combativa e reivindicadora de direitos sociais e estruturas políticas para a 
criação de mecanismos de seguridade social.
Década de 1980
No Brasil, na década de 1990, o Estado passa por um processo de reconstrução. 
Pautado pelos mecanismos de controle das regras de mercado, transfere o processo 
de regulação social para sociedade e a torna corresponsável, em uma pretensa 
lógica de emancipação cidadã, para que ela se organize e crie, por si, os processos 
para enfrentamento da questão social.
 Filantropia, caridade, benevolência, doação, assistência, compaixão, esmola...
Década de 1990
Categoria explicativa da totalidade social da forma como os homens vivenciam a 
contradição capital-trabalho:
a) Capitalismo.
b) Questão social.
c) Alienação.
d) Mundialização.
e) Financeirização.
Interatividade 
Categoria explicativa da totalidade social da forma como os homens vivenciam a 
contradição capital-trabalho:
a) Capitalismo.
b) Questão social.
c) Alienação.
d) Mundialização.
e) Financeirização.
Resposta
Os países em desenvolvimento, como o Brasil, são prejudicados devido às 
armadilhas do sistema econômico, as questões sociais são materializadas:
 desigualdades sociais;
 desemprego;
 baixos salários;
 dependência de capital internacional;
 crises econômicas, entre outras.
As transformações político-econômicas e sociais e a questão social
 O capitalismo globalizado, ou o chamado neoliberalismo, deixa como contribuição
sério impacto na sociedade, apontando desigualdades no campo social, 
restringindo a prática da cidadania.
 A justiça social permanece longe de alcançar importância diante das 
desigualdades sociais e o espírito da cidadania é lembrado apenas em 
época eleitoral.
Contribuição do capitalismo globalizado
A partir dessa realidade capitalista, configura-se a questão social, segundo Iamamoto 
e Carvalho (1983),
[...] é a expressão do processo de formação da classe operária
e de sua entrada no cenário político, da necessidade de seu
conhecimento pelo Estado, e, portanto, da implementação de
políticas que levem em consideração seus interesses. O que deixa
de ser apenas contraditório entre pobres e ricos para constituir-se
na contradição antagônica entre burguesia e proletariado.
(IAMAMOTO E CARVALHO, 1983, p. 77)
Capitalismo e questão social
 O Serviço Social no Brasil se insere, desde 1930, como uma especialização da 
divisão social e técnica do trabalho,para atuar no enfrentamento da
questão social.
 Originada das contradições e da expressão dos antagonismos e das 
desigualdades da sociedade capitalista brasileira, assume, historicamente, como 
uma questão política, o combate às condições de vida indignas e desumanas da 
maioria da população, procurando afastar-se de posições conservadoras e 
tradicionais. 
Serviço Social e questão social
A sociedade espera e exige do profissional de Serviço Social:
 que ultrapasse as ações interventivas e seja capaz de conhecer, investigar, 
antecipar, propor e executar alternativas para o enfrentamento da questão social;
 que tenha capacidade de atuar no fomento à coletividade e em defesa da maioria 
das populações sob opressões diversas, discriminadas.
Expectativa de atuação
A defesa dos direitos sociais, para o Serviço Social contemporâneo, articula-se com 
a criação de políticas públicas descentralizadas, desburocratizadas, transparentes, 
democratizadas e universalizadas com qualidade e controle da sociedade, para fins 
públicos, como dever e responsabilidade do Estado.
Defesa dos direitos sociais
 O Código de Ética Profissional do Assistente Social de 1993 (CFESS, 1993) é 
resultado dessas reflexões da categoria, ao longo das últimas décadas, em um 
processo de ruptura com o conservadorismo e as bases tradicionais da profissão.
 Tem por objetivo conduzir a profusão pelos caminhos da justiça social, da 
equidade e da democracia; posicionando-se contra todas as formas de exclusão, 
exploração, dominação e alienação.
Código de Ética de Serviço Social
 É exigido que o assistente social desenvolva saberes teóricos e técnicos para 
exercer múltipla atividades.
 É importante também aprimorar esses saberes para contribuir com propostas 
capazes de preservar e efetivar direitos, transformando o mundo cotidiano 
(SERRA, 2000).
Competências profissionais
Intervenção do Estado
Política social Desigualdades sociais
Explicadas pelo Estado e pelas classes dominantes –
desvinculando-as da estrutura produtiva e vinculando-as a 
situações conjunturais e individuais específicas.
Políticas sociais
 Determinadas conjunturas históricas colocam a política social como um direito que 
responde a necessidades objetivas, concretas, reais.
 Em outras, ela é chamada a responder a necessidades subjetivas, parece, 
desvincular-se do real, tornando-se a-histórica.
 Nessa condição, a política social propõe soluções que buscam clamar os homens 
para voltarem às suas supostas origens naturais de solidariedade e fraternidade.
(AMORIM, 2010)
Análise da política social
 Os critérios de acesso da política social, no Brasil, quando se trata de programas 
sociais governamentais que atingem a parcela da população que se encontra no 
limite da sobrevivência, impõem condições para as pessoas atendidas, além de 
exigirem comprovações da situação de miserabilidade.
Critérios de acesso
Fonte: https://br.pinterest.com/raquelazevedo013/imagens-aulas/
Entendida como um conjunto de princípios que rege a definição de direitos e deveres 
e sua distribuição equitativa promovendo a igualdade social:
a) Cidadania.
b) Políticas sociais.
c) Justiça social.
d) Políticas públicas.
e) Questão social.
Interatividade 
Entendida como um conjunto de princípios que rege a definição de direitos e deveres 
e sua distribuição equitativa promovendo a igualdade social:
a) Cidadania.
b) Políticas sociais.
c) Justiça social.
d) Políticas públicas.
e) Questão social.
Resposta
 Na perspectiva neoliberal – pensar em um novo desenho para as políticas sociais, 
visando a alcançar a garantia de maior alcance das ações e, consequentemente, 
resultado mais efetivo.
 A assistência assume uma função estratégica, contribuindo para um sistema mais 
amplo de proteção social, resgatando a perspectiva da seguridade social.
Questão social e políticas sociais na perspectiva neoliberal
 A Política de Assistência Social no Brasil ganha destaque com a Constituição 
Federal de 1988 e passa a ser considerada política pública, compondo o tripé de 
seguridade social, responsabilidade do Estado e direito do cidadão, com caráter 
democrático e previsão de gestão descentralizada e participativa.
Assistência Social
Saúde Previdência
Política de Assistência Social no Brasil
 A Política de Assistência Social no Brasil, como política pública, foi assegurada na 
Constituição Federal de 1988, em seus artigos 203 e 204 e com a regulamentação 
por meio da LOAS (Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993).
 Sua gestão se efetiva por meio de um sistema descentralizado e participativo, 
cabendo aos municípios uma parcela significativa de responsabilidade na sua 
formulação e execução.
Política de Assistência Social no Brasil
 A participação popular, na forma de controle social, também figura de forma 
contundente nessa Constituição, com propostas para a criação de conselhos 
vinculados praticamente em todo o conjunto de políticas sociais no país, como 
uma nova forma de expressão de interesses e de representação de demandas e 
atores junto ao Estado.
Constituição Federal de 1988
 Historicamente, a participação da sociedade na execução das políticas sociais 
consolida-se no campo da atuação privada, dominada pelas entidades de 
cunho filantrópico.
 Esse caráter de subordinação às forças sociais dominantes e capitalistas sofreu 
uma grande alteração a partir dos anos 1980, na conjuntura da luta pela 
democratização do país, formando um novo elenco de atores sociais voltados à 
promoção da sociedade como protagonista de sua própria transformação.
Participação da sociedade
 No Estado liberal, existe uma forte tendência a fazer as pessoas e as comunidades 
autofinanciarem o próprio desenvolvimento e a superação das desigualdades 
sociais, em uma lógica de corresponsabilização e transferência de 
responsabilidades para área privada.
Autofinanciamento 
 Na participação da população, como forma de controle social (CF, 1988) – são 
criadas propostas para a instituição de conselhos vinculados praticamente em todo 
o conjunto de políticas sociais do país, representando uma nova forma de 
expressão de interesses e de representação de demandas e atores junto 
ao Estado.
Participação da população – controle social
 A partir da Constituição de 1988, a participação social passa a ser valorizada não 
apenas quanto ao controle sobre as iniciativas do Estado no que se refere às 
políticas públicas e sociais, mas também quanto ao processo de tomada de 
decisão e à implementação, em caráter complementar à ação estatal.
Participação social
 A reconstrução da cidadania pressupõe afirmar a igualdade de todos os cidadãos 
no que se refere à participação política diante da própria legitimidade do Estado e 
dos ideais universalistas da ação pública com esfera de proteção do cidadão, seja 
no âmbito dos direitos civis, seja no dos direitos sociais.
Cidadania
 No momento em que a sociedade civil entender que é fundamental sua 
participação em conselhos, congressos, fóruns, conferências, seminários, entre 
outros, exercendo os direitos constitucionais de cidadania, será possível 
concretizar processos para a construção de esferas sociais mais democráticas, 
cidadãs e com chances de combate às desigualdades.
Participação 
 O Estado brasileiro não estrutura o bem-estar social, que, apesar de colocado no 
centro dos discursos políticos, não chega às esferas sociais mais marcadas 
por desigualdades.
Estado de bem-estar social no Brasil
Os Estados neoliberais, inclusive o Brasil, trata a questão social assumindo:
a) Funções mínimas.
b) Funções máximas.
c) Negando-se a tratar da questão social.d) Ignorando completamente a questão social.
e) Delegando toda a responsabilidade para as prefeituras municipais.
Interatividade 
Os Estados neoliberais, inclusive o Brasil, trata a questão social assumindo:
a) Funções mínimas.
b) Funções máximas.
c) Negando-se a tratar da questão social.
d) Ignorando completamente a questão social.
e) Delegando toda a responsabilidade para as prefeituras municipais.
Resposta
 Na conjuntura em que a sociedade se encontra, o Serviço Social tem como objeto 
de intervenção a questão social, sendo necessário um processo de construção e 
de atuação profissional, com sólidos conhecimentos sobre a realidade na 
qual intervém.
Contextualizando o Serviço Social e a questão social
 A Revolução Industrial provocou profundas transformações nas relações do mundo 
do trabalho. O processo de industrialização, ao se expandir, intensificou com igual 
proporção os mecanismo de produção das desigualdades sociais.
 Os níveis de desigualdades sociais passaram a caracterizar a questão social. 
Revolução Industrial
 Nesse processo de agravamento social, surgiu o Serviço Social, em decorrência 
da expansão capitalista e como uma divisão social e técnica do trabalho.
 No caso brasileiro, o país vinha de uma conjuntura econômica voltada para o 
sistema agrário. O processo de industrialização emergiu na década de 1930, com 
a política de Getúlio Vargas e foi nesse cenário que surgiu o Serviço Social.
Contextualizando o Serviço Social e a questão social
 No Brasil, a área de Serviço Social se origina da articulação entre a Igreja, a 
sociedade e o Estado, em busca do enfrentamento da questão social, que era vista 
como uma “questão moral”, religiosa.
 No entender das classes dominantes, era necessário ajustar o trabalhador e sua 
família aos processos de industrialização e urbanização.
Origem do Serviço Social
 O Serviço Social avançou como profissão, com uma expansão significativa a partir 
da criação das grandes instituições de assistência social, que foram 
implementadas pelas forças dominantes dos capitalistas, da Igreja e do Estado, 
em resposta ao aprofundamento da questão social.
Avanço do Serviço Social no Brasil
 Consta que tem sido historicamente um dilema chegar a essa definição. Tal objeto 
se concretiza e se transforma à medida que a profissão se desenvolve em um 
dado contexto histórico social e segundo as demandas sociais que lhe 
apresentam, ética e politicamente.
 Em 1937, esse objeto foi definido como sendo o homem (especificamente); em 
seguida, passou a ser a situação-problema por ele vivenciada; depois, foi 
redefinido como a transformação social; e, mais adiante, o objeto passou a 
corresponder à questão social ou as expressões dela.
(IAMAMOTO, 2000a)
Objeto do Serviço Social
 O Serviço Social, a partir da década de 1960, foi influenciado pelo movimento de 
reconceituação na América Latina e também buscou maior embasamento técnico 
e científico para a profissão.
 O movimento de reconceituação e as mudanças que ocorrem no mundo conduzem 
a profissão a se abrir para novos horizontes e modos de conceber a questão social
e atuar sobre ela.
Movimento de Reconceituação
 Os profissionais de Serviço Social passaram a trabalhar com a questão social nas 
suas mais variadas expressões cotidianas, em diversas áreas de atuação.
 É necessário desenvolver estratégias para o fortalecimento dos indivíduos sociais 
e coletivos, especialmente com vistas à democracia e ao exercício da cidadania. 
Saber reconhecer fatores de opressão, desigualdades sociais, políticas e 
excludentes é essencial.
Serviço Social e questão social
O Serviço Social, como profissão no Brasil, consolidou-se nas décadas de:
a) 1930 e 1940.
b) 1940 e 1950.
c) 1950 e 1960.
d) 1960 e 1970.
e) 1970 e 1980.
Interatividade 
O Serviço Social, como profissão no Brasil, consolidou-se nas décadas de:
a) 1930 e 1940.
b) 1940 e 1950.
c) 1950 e 1960.
d) 1960 e 1970.
e) 1970 e 1980.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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