Buscar

Desenho tecnico 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 86 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DESENHO TÉCNICO II 
• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
✓ Plano de Ensino
• INTRODUÇÃO
✓ Plano de Ensino
Prof. Luiz di Marcello
luizdimarcello@gmail.com
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CONTEXTUALIZAÇÃO
A linguagem de projeto de arquitetura deve ser fluida para o engenheiro, 
qualquer que seja a sua especialidade, bem como os recursos computacionais 
de ferramentas de mercado que aceleram a produtividade do projeto (desenho 
técnico assistido por computador).
A disciplina Desenho Técnico II faz parte do Núcleo Básico dos cursos de 
Engenharia, e conclui o tema Expressão Gráfica, como continuação de Desenho 
Técnico I.
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
OBJETIVOS GERAIS e ESPECÍFICOS
EMENTA
Entender um projeto de arquitetura; Construir modelos bidimensionais 
básicos aplicados à Engenharia; Habilitar o estudante para o desenho 
técnico assistido por computador
1. Ler plantas e cortes de desenho de arquitetura
2. Desenhar plantas baixas e cortes de edificações
3. Aplicar as convenções e normas referentes ao desenho técnico
4. Utilizar software gráfico para criar desenhos e projetos assistidos por 
computador, aplicados na Engenharia
Representação gráfica arquitetônica auxiliada por meio digital; Noções 
básicas do ambiente digital; Fundamentos do desenho digital. Noções 
básicas de criação de desenhos arquitetônicos bidimensionais no meio 
digital; Reprodução de um projeto arquitetônico
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – NOÇÕES BÁSICAS DO AMBIENTE DIGITAL
Ambiente de trabalho; Conceitos de Armazenamento, processamento de 
informação, periféricos; Gerenciamento de dados; Interface dos 
sistemas de CAD
Unidade II – FUNDAMENTOS DO DESENHO DIGITAL
Visualizações da área de trabalho (área de criação); Unidades de 
medida para criação de entidades vetoriais (sistemas de coordenadas; 
ferramentas auxiliares); Criação e edição de entidades; Sistema de 
organização em camadas
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade III – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ARQUITETÔNICA AUXILIADA POR 
MEIO DIGITAL
A linha: tipos, traços, escalas; Plantas: baixa, cortes, elevações e 
situação; Padronização e inserção cotas e textos atendendo às normas 
técnicas; Gabarito eletrônico: blocos; Uso das hachuras
Unidade IV – REPRODUÇÃO DE UM PROJETO ARQUITETÔNICO DE POUCA 
COMPLEXIDADE
Planta baixa; Cortes longitudinais e transversais; Elevações – Fachadas; 
Situação e localização
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade V – PROCESSOS DE IMPRESSÃO
Layout de impressão; Ajuste da escala do desenho no layout; Ajuste e 
criação de biblioteca de penas para impressão; Salvamento de arquivos 
PDF
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
✓ MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. 4ª ed. 
São Paulo: Blücher, 2005
✓
OBERG, L. Desenho arquitetônico. 31ª ed. Rio de Janeiro: 
Ao Livro Técnico, 1997
✓ BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço. AutoCAD 2013. 
Utilizando totalmente. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2012
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média 
aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as 
duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 
e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três 
avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
✓ AV1 => 05 a 11/10/2018, matéria parcial
✓ AV2 => 22 a 28/11/2018, matéria toda
✓ AV3 => 06 a 12/12/2018, matéria toda
✓ FIM DO SEMESTRE => 14/12/2018
*disciplina fora da PNI, provas elaboradas pelo professor
CRITÉRIOS E CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
1. Levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre o 
meio digital e o software que será estudado ao longo do 
período
2. Conceitos: 
• Armazenamento de dados
• Processamento de informações
• Periféricos
3. Gerenciamento de dados: 
• Manipulação de arquivos
INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
1. Levantamento do conhecimento prévio dos alunos sobre o 
meio digital e o software que será estudado ao longo do 
período
▪ As técnicas de representação sofreram grandes avanços e com o 
desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação e do 
software ligado ao Desenho Assistido por Computador (CAD, 
Computer-Aided Design) é possível transferir a representação gráfica 
para os computadores
▪ Como baixar o AUTOCAD 2016:
http://www.autodesk.com/education/free-software
INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
2. Conceitos: Armazenamento de dados
INTRODUÇÃO
NOME SÍMBOLO MÚLTIPLO
quilobyte KB 210
megabyte MB 220
gigabyte GB 230
terabyte TB 240
petabyte PB 250
exabyte EB 260
zetabyte ZB 270
yottabyte YB 280
O computador opera com o 
sistema de numeração 
binário. Ou seja, uma base 
de números compostos por 
apenas dois algarismos (0 e 
1), chamados de bits
(acrônimo de binary digits).
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
2. Conceitos: Armazenamento de dados
INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
2. Conceitos: Processamento de informações
INTRODUÇÃO
USUÁRIOS
HARDWARE
UCP
DISPOSITIVOS
DE E/S
MEMÓRIA
PRINCIPAL
PROGRAMADORES
SISTEMAS E APLICATIVOS
BANCOS DE DADOS
OUTROS USUÁRIOS
• MS-DOS
• WINDOWS 3.11, 95/98, XP, VISTA, 7, 8, 10
• LINUX (MANDRIVA, UBUNTU, FEDORA)
• macOS High Sierra
• iPhone OS11, Android 8, Windows 10 Mobile
PROCESSADORES/UCP/CPU e SoCs:
• INTEL: ATOM, CELERON, i3, i5, i7
• AMD: ATHLON, TURION, X2, SEMPRON
• Apple A9, Samsung Exynos, Qualcomm
Snapdragon
SISTEMA
OPERACIONAL
DEVICE DRIVERS
SO
FT
W
A
R
E
PODER DE
PROCESSAMENTO
TROCA E
ARMAZENAMENTO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
2. Conceitos: Periféricos
INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
3. Gerenciamento de dados: Manipulação de arquivos
✓ Aplicativo
✓ Arquivo
✓ Extensão
✓ Formato
✓ Programa
✓ Sistema
✓ Sistema Operacional
✓ Software
INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
✓ É também conhecido como Plano Cartesiano, pois 
foi criado por René Descartes com o objetivo de 
representar a localização de pontos
✓ É composto por dois eixos ortogonais 
(perpendiculares, que formam ângulo reto entre si)
✓ O eixo horizontal é chamado de eixo das 
abscissas (x) e o vertical de eixo das 
ordenadas (y)
✓ Os eixos são enumerados compreendendo o 
conjunto dos números reais
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ As coordenadas 
cartesianas são 
representadas pelos pares 
ordenados (x,y)
✓ Qualquer ponto que não 
se encontrar sobre um dos 
eixos (abscissa ou 
ordenada igual a zero), 
estará localizado em um 
dos quadrantes
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
EIXO DAS ABSCISSAS
E
IX
O
 D
A
S
 O
R
D
E
N
A
D
A
S
ORIGEM
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ Exemplos de pontos:
A (4;3) → x = 4 e y = 3
B (1;2) → x = 1 e y = 2
C (–2;4) → x = –2 e y = 4
D (–3;–4) → x = –3 e y = –4
E (3;–3) → x = 3 e y = –3
✓ O Plano Cartesiano é muito 
utilizado na construção de gráficos de 
funções, onde os valores relacionados 
à x constituem o domínio e os valores 
de y, a imagem da função
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ Seja O um ponto do plano e considere uma semi-reta OA de origem O; 
Denominemos o ponto O de pólo e a semi-reta OA, de eixo polar
✓ Um ponto qualquer P é univocamente 
determinado através da distância do 
ponto P ao ponto O (r), e do 
ângulo (θ) formado entre o segmento dereta OP e o eixo polar OA
✓ Adotamos por convenção, o sentido 
trigonométrico para o ângulo θ, ou seja, o 
sentido anti-horário, no qual os ângulos são 
considerados positivos; Então, temos a 
representação ao lado
r
P
O A 
θ EIXO POLAR
SISTEMA DE COORDENADAS POLARES
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ No caso das coordenadas absolutas cartesianas trabalham como se 
fosse a introdução de coordenadas de pontos num gráfico, clicando-se 
um ponto na tela ou teclando em pares coordenados X e Y, separados
COORDENADAS ABSOLUTAS E RELATIVAS
por vírgula. Essas coordenadas tem 
como base o zero absoluto (canto 
inferior esquerdo da tela gráfica) do 
AUTOCAD
✓ Desenhar a forma geométrica ao 
lado utilizando coordenadas 
cartesianas absolutas
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ Já para o caso das coordenadas relativas cartesianas, a 
referência é o último ponto clicado. Ou seja, o ponto atual passa 
a servir de (“nova”) origem do sistema para o próximo ponto. 
Veja abaixo como fica o comando para execução no AUTOCAD
COORDENADAS ABSOLUTAS E RELATIVAS
https://sites.google.com/site/tutoriaisautocad/coordenadas
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ EXERCÍCIO: Desenhar a forma geométrica abaixo utilizando 
coordenadas cartesianas relativas
COORDENADAS ABSOLUTAS E RELATIVAS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ De forma semelhante, no caso das coordenadas relativas 
polares, só que a coordenada é composta por distância a origem 
e ângulo formado pelo eixo polar (horizontal) e o segmento que 
liga a origem ao ponto. Veja abaixo como fica o comando para 
execução no AUTOCAD
COORDENADAS ABSOLUTAS E RELATIVAS
https://sites.google.com/site/tutoriaisautocad/coordenadas
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ EXERCÍCIO: Desenhar a 
forma geométrica ao lado 
utilizando coordenadas 
polares relativas
COORDENADAS ABSOLUTAS E RELATIVAS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
GEOMETRIA DESCRITIVA: INTRODUÇÃO
✓ Assistindo cinema ou televisão, folheando uma revista ou 
um livro com gravuras não nos preocupamos com a natureza 
das imagens que estamos a "visualizar“
✓ As figuras são planas, mas os objetos que se apresentam 
diante de nós, são visualizados como tendo três dimensões; 
Isto nos parece normal, ou seja, numa superfície plana, 
bidimensional, estão representados objetos tridimensionais
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
AUTOCAD 2016 (ENGLISH VERSION)
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
BARRA DE STATUS
Através dela são configuradas as funções de precisão do ambiente de desenho.
Grid Mode (F7) É uma grade similar a um papel milimetrado que irá preencher 
todo o espaço de trabalho. 
Ortho Mode (F8) Faz com que o segundo ponto solicitado seja sempre ortogonal 
aos eixos de coordenadas X e Y.
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
BARRA DE STATUS
Object Snap (F3) Cada entidade geométrica possui alguns pontos de precisão, 
como mediana, perpendicular, tangente, centro, etc. Essa ferramenta faz com que 
sejam rastreados e marcados (pequenos símbolos) automaticamente esses 
pontos, bastando aproximar o cursor. Alguns desses pontos:
• Endpoint: Rastreia pontos finais de elementos como linhas, splines, arcos, 
polilinhas e lados de polígonos;
• Midpoint: Rastreia o ponto médio de linhas, splines, arcos, polilinhas e 
lados de polígonos;
• Center: Rastreia o centro de círculos, elipses e arcos; 
• Intersection: Rastreia a intersecção de dois elementos no mesmo plano; 
• Extension: Rastreia a extensão imaginária de elementos; 
• Perpendicular: Rastreia a direção perpendicular ao elemento. 
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ O desenho sempre ocupou um papel 
importante como meio de expressão e 
comunicação entre seres humanos...
...desde a época das cavernas (40mil A;C;, 
pinturas rupestres), passando por Leonardo 
Da Vinci (1452-1519, homem vitruviano)
GEOMETRIA DESCRITIVA: INTRODUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
GEOMETRIA DESCRITIVA: MÉTODO DE MONGE
✓ Somente em 1795 foi que Gaspard Monge (1746-1818) formulou as 
regras da Geometria Descritiva, apresentando de forma 
sistematizada os diversos métodos de representação no plano do 
desenho
✓ Ele introduziu dois planos de projeção 
perpendiculares (ortogonais) entre si para 
a descrição gráfica de objetos sólidos; O 
conjunto de técnicas foi generalizado num 
sistema chamado Geometria Descritiva ou 
sistema de Projeções Ortogonais
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ O objetivo da Geometria Descritiva é, como o próprio Gaspard
Monge escreveu:
"Representar com exatidão, sobre desenhos que só tem duas 
dimensões, os objetos que na realidade têm três e que são 
susceptíveis de uma definição rigorosa“
✓ Isso permite que os designers, os engenheiros, os arquitetos, 
resolvam no plano da sua mesa de trabalho, ou num computador, 
problemas de geometria em que se consideram as três dimensões
GEOMETRIA DESCRITIVA: MÉTODO DE MONGE
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ A Geometria Descritiva é, portanto, uma ferramenta gráfica que 
representa entes espaciais (pontos, retas e planos) em quadros de 
projeção bidimensionais, com o objetivo de se resolverem 
problemas tridimensionais a partir da geometria plana
✓ Na projeção das sombras os raios de luz provenientes de uma
fonte luminosa não podem atingir a parede 
que está atrás do objeto iluminado, 
existindo uma correspondência geométrica 
entre o objeto e a sua projeção no plano
GEOMETRIA DESCRITIVA: MÉTODO DE MONGE
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
✓ As técnicas de representação 
sofreram grandes avanços e com 
o desenvolvimento das 
Tecnologias da Informação e 
Comunicação e do software 
ligado ao Desenho Assistido por 
Computador (CAD, Computer-
Aided Design) é possível 
transferir a representação gráfica 
para os computadores
GEOMETRIA DESCRITIVA: EVOLUÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ Diedro é o ângulo 
espacial formado por dois 
planos que se intersectam 
numa reta
❖ Plano de perfil (PP) é um 
plano perpendicular aos 
planos de projeções passando 
por 0 
SPHP SPHA
SPFS
SPFI
GEOMETRIA DESCRITIVA: REPRESENTAÇÃO DIÉDRICA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ Um ponto no espaço é 
determinado por três 
coordenadas nesse diedro: 
cota (eixo Z, altitude), 
abscissa (eixo X, longitude) e 
afastamento (eixo Y, latitude)
GEOMETRIA DESCRITIVA: PONTO NO ESPACO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ XY  projeção cônica de (X)(Y)
no plano ()
❖ ()  plano de projeção
❖ (O)  centro ou vértice de 
projeção (neste caso 
determinado)
❖ OX e OY  projetantes ()
(X) (Y)
X Y
(O)
.
.
.
.
.
PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS PLANAS
PROJEÇÃO CÔNICA (OU CENTRAL)
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ XY  projeção cilíndrica
obliqua de (X)(Y) no plano ()
❖ ()  plano de projeção
❖ (O)  centro ou vértice de
projeção (neste caso situa-se
no infinito)
❖ OX e OY  projetantes que 
formam com () ângulo 
diferente de 90º
()
(X) (Y)
X Y
.
.
.
.
PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS PLANAS
PROJEÇÃO CILÍNDRICA OBLÍQUA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ XY  projeção cilíndrica 
ortogonal de (X)(Y) no plano ()
❖ ()  plano de projeção
❖ (O)  centro ou vértice de 
projeção (neste caso situa-se no 
infinito)
❖ OX e OY  projetantes formam 
com () ângulo igual a 90º
()
(X) (Y)
X Y
.
.
.
.
PROJEÇÕES GEOMÉTRICAS PLANAS
PROJEÇÃO CILÍNDRICA ORTOGONAL
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ ()  plano horizontal de 
projeção
❖ (')  plano vertical de 
projeção
❖ ('')  plano de perfil 
(terceiro plano de 
projeção)
( )
( ’) ( ’’)
PLANOS DE PROJEÇÃO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
(π)
(π’) (π”)
S
S
F – Vista Frontal
S – Vista Superior
LE – Vista Lateral esquerda
F
S
LE
PROJEÇÕES VISTAS 
DE UM OBJETOORTOGRÁFICAS 
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
VISTAS ORTOGRÁFICAS: EXEMPLO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
❖ A espessura e o tipo de linha utilizado faz a diferenciação entre 
os elementos de um desenho; Apresentaremos a seguir os tipos de 
linhas e espessuras; É importante observar que a espessura e o 
espaçamento das linhas devem ser proporcionais à escala do 
desenho e também que a espessura de linhas estabelecida para uso 
em um desenho deve ser mantida em todo ele
TIPOS DE LINHA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
TIPOS DE LINHA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
TIPOS DE LINHA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DIMENSIONAMENTO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: CONSTRUINDO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: CONSTRUINDO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: CONSTRUINDO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: CONSTRUINDO CÍRCULOS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: CONSTRUINDO CÍRCULOS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: EXERCÍCIOS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA: EXERCÍCIOS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTES
❖ O corte de uma peça é um recurso utilizado para visualização de 
detalhes internos da peça; Na projeção em corte a superfície imaginada 
cortada é preenchida com hachuras
❖ Representamos os cortes nas vistas ortográficas da peça, como veremos 
nos próximos slides
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTE LONGITUDINAL VERTICAL
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTE LONGITUDINAL HORIZONTAL
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTE TRANSVERSAL
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTE EM DESVIO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
CORTE EM DESVIO
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
MEIO CORTE
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
ESCALA
• Executar o desenho de um objeto em uma determinada escala 
é executar este desenho obedecendo a uma proporção; 
• Um objeto desenhado em escala é proporcional ao objeto real 
e entre as dimensões do real e do desenho existe uma razão; 
• Esta razão pode assumir três valores: 
<1, diz-se escala de redução, por exemplo ESC 1:100
=1, diz-se escala natural, representada ESC 1:1
>1, diz-se escala de ampliação, representada ESC 50:1
No exemplo dado de escala de redução, cada 1cm no papel vale 
100 vezes mais, ou seja, 100cm (1m) na realidade, no objeto
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
ESCALA: ABNT NBR 8196/1983
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
FOLHAS PARA DESENHO: TAMANHO
Os formatos das folhas recomendadas para desenho técnico são os
da série A, normatizados pela ABNT; Esses formatos são baseados
num retângulo de área 
1m², cujos lados medem 
1189mm x 841mm; A partir 
desse formato básico, 
designado A0 (A zero), 
deriva-se a série A, através 
de sucessivas bipartições, 
conforme mostrado na 
figura ao lado;
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DESENHO DE EDIFICAÇÕES
PLANTA BAIXA (CORTE HORIZONTAL)
➢ PLANTA BAIXA é o nome que se dá ao desenho de uma
construção feito, em geral, a partir do corte horizontal à
altura de 1,5m a partir da base
➢ Dimensões são em geral desenhadas entre as paredes para
especificar tamanhos de salas e comprimentos de paredes
➢ A partir da planta baixa são elaborados os demais projetos
complementares (instalações elétricas, hidráulicas,
sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a incêndio,
entre outros), bem como o cálculo estrutural e de fundações
de uma obra
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA: ÁREAS, O QUE VOCÊ 
COMPRA E O QUE VOCÊ LEVA?
❖ Área útil: também chamada de “área de vassoura”, é a soma das 
áreas internas de cada cômodo, ou seja, a área que de fato você usa, 
circula e decora com seus móveis
❖ Área privativa da unidade: essa é a área edificada da unidade 
residencial que você comprou. As paredes, pilastras e shafts estão 
contidos nessa área. Todo esse espaço é chamado de área privativa
❖ Área privativa da garagem: é o espaço das vagas de garagem 
(escrituradas) em que só o morador estaciona
❖ Área comum da unidade: é a divisão dos espaços como áreas de 
lazer e circulação pelo número de condôminos
❖ Área total: é a soma das áreas privativas da unidade e da garagem 
com a fração das áreas comuns da unidade e da garagem
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA
➢ Corte horizontal à 1,5m da base
➢ Retira-se a parte superior
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA
➢ Resulta da vista superior
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA NO AUTOCAD
➢ Podemos montar uma planta baixa de várias formas. Vamos
adotar a seguinte... Utilizar a(s) ferramenta(s):
❑ Definir as layers (camadas);
❑ Line/polyline para as paredes;
❑ offset e fillet (ou chamfer) para cantos das paredes;
❑ trim, line e offset para janelas;
❑ trim, line e arc para portas;
❑ multiline text and linear (dimension) para cotas e
identificação dos cômodos
➢ Geralmente, incluímos cada grupo de elementos da planta
(paredes, portas, janelas, cotas, etc.) em camadas (layers)
distintas
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
PLANTA BAIXA NO AUTOCAD
➢ Medidas padrão dos elementos e outros detalhes utilizados:
❑ Paredes: 15cm de espessura
❑ Portas: 6cm de espessura
❑ Janelas: 3 cm para as “folhas”
❑ Cotas: padrão arquitetura
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DESENHO DE EDIFICAÇÕES
CORTES VERTICAIS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
➢ Possuem as informações dos elementos das alturas do
elementos construtivos
➢ Para elaboração dessas cortes precisamos da planta baixa
➢ O que devemos desenhar e representar:
✓ Hachuras de concreto na laje, de linhas inclinadas (45º) nas
paredes de alvenaria e de terra (solo)
✓ Cotas somente nas alturas: pé direito, peitoril, portas, janelas,
desníveis
✓ O detalhamento do telhado não é obrigatório para aprovação na
Prefeitura
✓ Informações complementares: aberturas de portas e janelas,
revestimentos cerâmicos, indicação do corte e escala do desenho
DESENHO DE EDIFICAÇÕES
CORTES VERTICAIS
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
LAJE PRÉ-MOLDADA
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
INCLINAÇÃO DE TELHADO E BEIRAL
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
DESENHO TÉCNICO II
Prof; Luiz di Marcello
➢ No corte do slide anterior podemos observar:
✓ O pé-direito é de 3.00m (altura interna do piso ao teto)
✓ O peitoril é de 1.10m (base de apoio da janela)
✓ As lajes inferior (contrapiso) e superior têm 10cm de
espessura
✓ O nível do piso da edificação é de 8.73m
✓ A porta tem 2.10m de altura
✓ A janela tem 1.00m de altura
DESENHO DE EDIFICAÇÕES
CORTES VERTICAIS

Outros materiais