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Caaderno de processo

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Tutela Provisória
· Tutela de urgência: - Cautelar e antecipada
· Tutela de evidência
Urgência: risco de dano, sem risco não é urgência. 
Cautelar: Tutela = proteção. Proteção para situações que conserve elementos do processo que estejam em risco (bens, pessoas, provas [Novo CPC não fala mais em prova na parte de tutela foi para processo de conhecimento, parte das provas]. Exemplos:
Medida cautelar para impedir que o devedor venda os bens para impedir a penhora. Medidas protetivas em razão da mulher – cautelar (proteger pessoas)
Manutenção da posse para evitar agressão entre as pessoas.
A cautelar vai conservar bens e pessoas.
Ela é instrumental – não tem finalidade em si mesma. Só tem utilidade dentro do processo que foi concedida. É atemporal, qualquer sistema jurídico mediano desenvolvido possui esse mecanismo. 
Requisitos para a tutela de urgência:
· Plausibilidade de direito: Fumus boni juris: “fumaça do bom direito”. Argumentação de fato de direito que permita ao agente decisório identificar alguma probabilidade de acerto da sua tese. É a interseção entre o certo e o possível. Se juiz percebe que o pedido do autor é improcedente não há a possibilidade de construir o juízo de possibilidade (se de antemão ele perceber essa improcedência). Diante de uma narrativa superficial, forma-se uma probabilidade de direito. Tutelas urgentes para serem deferidas vão supor uma cognição sumária do juiz: diz respeito a atividade intelectiva do magistrado à respeito dos elementos da causa. Juiz não exerce cognição plenária (não tem exaurimento das partes - falar o máximo na atividade processual) Para tutela de urgência não precisa da tutela plenária, basta a plausibilidade de Direito. 
 
· Risco de Dano: Temor de que em decorrência da não concessão da medida haja a concretização de algum evento que é considerado danoso para a parte. Este dano deve ser concreto, justificado, iminente. Deve ser fundado, objetivo, irreparável (ou difícil reparação). Descrita na expressão: Periculum in mora.
Se satisfizer parcialmente ou totalmente é antecipada – antes da decisão final, se não é cautelar. Cautelar é hábil em conservar o bem em risco.
Os requisitos da tutela antecipada são os mesmos da tutela de urgência. Quem pode pedir tutela de urgência antecipada? Autor. Autor é quem tem pretensão, réu grande defensor do status quo. Autor que provoca a modificação das coisas. Réu: “Deixa como está”. Tutela antecipada é quem tem pretensão então é pedido pelo autor. Réu quando pede algo, ele não é mais réu, ele vira autor – reconvenção: manifestação do direito de ação. Réu não pede nada. 
Quem pode pedir tutela de urgência cautelar? As partes- autor e réu. 
Tutela cautelar/antecipada de ofício: o autor é o senhor de sua pretensão, ele quem julga o que pode ou não ser pedido. É ele quem assume o risco. Se é concedida a tutela e o autor perde, o réu deve devolver e indenizar o réu. Não pode então ser concedida de ofício, a lei não permite e quem indenizaria se o réu se essa medida fosse revogada? 
Cautelar pode ser concedida de ofício, quando a lei disser que o juiz pode pedir caução para algo, a lei está criando casos em que o juiz pode criar cautelar por oficio. Cauções – medidas de contra cautela: medida cautelar contra o requerente de algo: Proteger a parte passiva. O réu não precisa requerer já que o juiz está autorizado a isso. Exemplo: inventário: reconhecimento como herdeiro: Não é reconhecido como sucessor, então o juiz remete o pretenso herdeiro às vias ordinárias. Ação própria para reconhecimento da paternidade para ser considerado herdeiro. Nesse instante o juiz deve de ofício declarar cautelar e separar o quinhão do herdeiro. Outro exemplo: Artigo 300 SS1.
Tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo (art 296), mas pode a qualquer tempo ser modificada (cumprimento de tutela permanente) ou revogada (quem pleiteou foi vencido). Ela dura enquanto for idônea – tramitando o processo, não há decisão jurisdicional contrária (tutela definitiva). 
Sentença tende a revogar a medida quando quem pediu a antecipada perdeu, porém ele pode manter quando a circunstância do caso concreto determinar, exemplo de liminar. Em circunstâncias suisgeneris pode ser improcedente o pedido e a antecipada não ser revogada. Salvo decisão judicial em contrário, quando o processo é suspenso ela conserva sua eficácia.
Artigo 272: Juiz pode determinar medidas necessárias para a efetivação da tutela: ele tem abrangência já que assegura o poder do juiz em atos acessórios. Juiz pode determinar medidas acessórias para assegurar tutela provisória. 
A efetivação da tutela provisória observará normas referentes ao cumprimento provisório da sentença no que couber. Quem pede tutela tem responsabilidade. Responsabilidade subjetiva: tem elemento subjetivo – culpa ou dolo. Não há responsabilidade civil de indenizar pelo fato do réu ter sido réu, a menos que mostre elemento anímico: litigância de má-fé. Na execução o credor responde objetivamente a eventuais prejuízos causados ao devedor, não há elemento anímico. É difícil se materializar tal fato em sua prática. A execução provisória é mais passível de desfazimento. Se causou prejuízo, indeniza. Fato que é mais difícil na execução definitiva.
A Tutela provisória é semelhante ao cumprimento provisório de sentença. Tutela provisória o requerente responde objetivamente a prejuízos a parte requerida.
298: toda decisão do juiz deverá ser motivada. 300 SS2 Tutela de urgência concedida liminarmente ou após justificação prévia. Liminar remete a soleira, desde o início, antes de proferir a sentença. Ato de início, réu ainda não Compareceu - INAUDITA AUTERA. Tutela de urgência pode ser concedida sem justificação prévia. 
Na ação provisória há previsão de medida liminar. Se o juiz não se convencer, poderá pedir justificação prévia. Será colhido depoimento de pessoas para colher prova oral, se convence dos requisitos e concede a liminar.
Tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos do direito. Antecipada é de natureza satisfativa então é possível que seja irreversível, porém se a entrega é irreversível não poderá ser concedida. Exemplo: muro derrubado.
Cautelares: medidas que conservam elementos do processo que estão em risco. Medida cautelar por definição nunca deverá ser irreversível.
301 cautelar poderá ser efetivada mediante arresto, sequestro e arrolamento de bens. Arresto: apreensão de bens do devedor para assegurar pagamento de quantia certa. Penhora é a execução acontecendo. Apreende bens e expropria. Sequestro: Apreensão cautelar de bens para assegurar entrega de coisa. Essas ações não precisam ser propostas mais, é aproveitado apenas o conceito. Basta a cautelar. 
Após ação cautelar não tem mais um dano, ela se presta fundamentalmente de modo incidental, o que significa que desde a propositura da ação a parte interessada pode requerer desde a PI e no curso do processo. A tutela cautelar antecedente se manifesta em situação atípica porque não há processo em curso ainda e eu requeiro a medida porque a ação de risco surge antes do mesmo. Propõe por medida suigeneris antes mesmo do processo. Essa medida suigeneris se converte em medida definitiva após o processo. O legislador vem e cria tutela antecipada antecedente. Antes mesmo de propor a ação propriamente dita, a tutela antecipada não tem na execução apenas cognição já que ela resolve o mérito. 
Se há a impossibilidade de fazer a PI por necessidade de fazer pesquisas e precisa desde logo de uma medida que não é mais cautelar, é satisfativa. Então quem vai a juízo requerer o acesso a operação urgente está recebendo o pedido em todo ou em parte. Petição inicial pequena: apenas para pleitear a tutela antecipada antecedente, petição curta e com menos requisitos e petição grande: completa do processo de conhecimento. 
Deferida a medida irei ter a oportunidade temporal de formular a PI propriamente dita ai será como uma emenda prevista em lei e o procedimento segue. Replicaramcom as devidas adaptações a tutela antecedente cautelar para a tutela antecipada antecedente. 
Art. 303 PI: Vai se limitar ao requerimento de tutela antecipada, pedido de tutela final com exposição da lide (lide e fundamento), direito que busca (plausibilidade) e perigo de dano ou risco. 
Após concedida a tutela deverá o autor aditar a PI com a juntada de documentos e confirmação do pedido final em 15 dias ou prazo maior que o juiz fixar (30, 45,60,90).
Está escrito “concedida” na cautelar está “efetivação” então há mudança da contagem de dias. 
Não realizado o aditamento, o processo é extinto sem resolução do mérito.
Ao propor ação pequena já indica o valor das custas cheias, não se deve complementar. Quando fizer a petição inicial pequena deve-se indicar que é tutela antecipada antecedente, para o juiz entender o emprego dela conforme disposto no artigo ss5.
Se o juiz indeferir, por causa de elementos da tutela antecipada, para emenda ele dará 5 dias.
A tutela antecipada antecedente poderá ser estabilizada. Ela se torna estável se da decisão que a conceder (art. 303) não for interposto respectivo recurso (agravo de instrumento). Se ele não agravou juiz faz sentença extinguindo o processo e estabilizando. 
ESTABILIZAÇÃO SOMENTE TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE. 
A tutela antecipada antecedente conservara seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na estabilização. Qualquer das partes poder demandar a outra com intuito de rever, reformar a outra com intuito de rever e invalidar a tutela antecipada antecedente estabilizada. Esse direito de propor a ação de invalidação extingue-se com 2 anos, então faz-se coisa julgada após esse período (não necessariamente a doutrina concorda). Não há aplicação da sucumbência na estabilização. 
TUTELA DE EVIDÊNCIA – 
Existe desde 1994, é um tipo de tutela provisória. Se intercepta com a antecipada porque ambas entregam o bem da vida. A tutela de evidência não há presença de risco de dano. Entrega o bem em nome da evidencia. Casos:
1- Abuso de direito ou manifesto protelatório da parte. Quem protela abusa do direito de defesa, ambas expressões são complementares. Só se abusa do direito de defesa após ser citado, por isso não poderá ser por liminar. Nenhuma defesa é abusiva até ser apresentada. Revelia não é abuso de defesa, é ausência. O abuso de defesa não é encontrado na contestação. 
2- Alegações de fato serem comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em caso de julgamento de casos repetitivos ou súmula vinculante. Neste caso, não é necessária a dilação probatória (testemunhas, perícia). Fato provado por documento talvez nem contravertido seja, julgamento de casos repetitivos (recursos repetitivos e IRDR) pode ser inaldita altera pars, não depende do réu.
3- Se tratar de pedido reipercusório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso que será decretada ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa.
4- A petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Juiz pode conceder tutela de vidência em caso de pedido reipersecutório. De persecução da coisa. Fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa. Se o credor demonstrar relação de deposito documentalmente o juiz está autorizado a a conceder a tutela de evidência. (III)
IV- Interpretação de que é inconstitucional, a petição for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponham prova capaz de gerar dúvida razoável. Traçar a plausibilidade de direito é mais fácil por causa do risco de dano. Na evidencia ela abre mão do risco de dano e só fica com a plausibilidade de direito. Não há utilização prática deste inciso, os autores preferem trabalhar risco de dano para prover tutela antecipada. Não é objetivo, cabe tudo. 
Precedente e contrato de deposito o juiz pode decidir liminarmente, incisos II e III – INAUDITA ALTERA PARTES 
UNIDADE II – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
Introdução
Dois grandes modelos de tutela: tutela cognitiva e executiva. Cognição: atividade de acertamento entra as partes para eliminar a incerteza. 
Execução: cumprimento do preceito de um título. Seja judicial ou extrajudicial. Devedor convocado a adimplir sob pena de sofrer com isso. 
Os procedimentos especiais não fogem aos conceitos de cognição e execução. Para entender é preciso burilar a cognição. O rito da cognição é procedimento comum. Depois do procedimento comum vem um rol de procedimentos especiais. Por que existem procedimentos especiais? Porque há situações específicas do direito material que exigem tratamento diferenciado no âmbito processual. 
Autor –pretensão e Réu – resiste no procedimento comum, nos especiais seria um exemplo de sucessão. Autora tem pretensão? Filhos seriam réus? Inventário e partilha é um procedimento especial.
Ritos processuais diferenciados criados pela lei processual sob o argumento de mudança de direito material que modifica a forma procedimental.
Consignação em pagamento
Artigo 539 
Pagar é uma obrigação do devedor e direito do credor. O CC elenca causas extintivas da obrigação. Uma delas é o pagamento e a consignação do pagamento também é um meio, ocorre quando o credor não quer receber. O CPC instrumentaliza isso, é o procedimento especial que dá cumprimento a regra civil. Casos de mora do devedor. Pode-se consignar quando há dividida do credor com quem pode receber o pagamento.
Esse procedimento tem o que de diferente?
1- Ação de Consignação de pagamento gera possibilidade de deposito logo ao propor a ação. Isso foge ao comum (não tem proposição, citação, constestação) Ela é demarcada inicialmente por um deposito inicial do autor devedor. É um ação dúplice – juiz pode conceder bem da vida indistintamente ao autor e reu. 
No procedimento comum, o autor tem a pretensão de ganhar e o réu de resistir e manter o status quo. Ela é dúplice independente de reconvenção. Exemplo: Devedor consigna e o réu (credor) fala que está faltando dinheiro, então devedor (autor) é condenado. Supõe-se que nessas ações o devedor é autor e credor réu. Pode ser ajuizada pelo devedor ou terceiro se houver dúvida de quem é o credor. Serão vários réus ou então se não conhecer, será réu desconhecido. Competência: foro de eleição ou local de pagamento, domicilio do réu, domicilio do autor. A prestação consignável é dinheiro ou coisa móvel ou imóvel. Devedor não é obrigado a consignar, é um direito dele. Se atrasar o pagamento tem que consignar pagamento com juros de mora e correção monetária. Responde pelo jutos até a data de mora.
Pagar é uma obrigação e direito. Consignação supõe duas situações: mora do credor (incipiente) ou duvida do credor (não sabe quem vai receber).
Especialidade:
Ação dúplice,
Terceiro poderá propor a ação. 
Petição inicial:
Art 319 – como elaborar PI 
No que couber se aproveita disso na consignação de pagamento e depois pega as regras dos procedimentos especiais.
Na consignação de pagamento o credor requerirá a quantia do deposito da coisa devida. Sempre deposita o total mais os juros de mora, juros fluem.
Juiz defere o deposito, a parte e intimada e a parte terá 15 dias para realizar o deposito. Requerera a citação do reu p levantar o deposito ou oferecer contestação. 
Coisa indeterminada: quantidade e gênero. Haverá situação especifica, não vai despachar deposito, citará o reu para escolha e fixará hora, dia lugar para entrega. Se o credor n comparecer p receber é pena de deposito.
Após a citação:
Ficar em silencio: juiz julga a lide e provavelmente o juiz acolhe o pedido do autor.
Receber
Contestar: réu pode alegar que não houve recusa ou mora. Deverão ser apresentadas provas.
Se o valor estiver errado, réu deve falar que o depósito está equivocado. 
Inadimplemento absoluto: se não pagar até a data limite, então se dá em perdas e danos.Só pode consignar antes disso.
Dúplice: consignar e o réu dizer que falta, juiz declara que falta algo e condena o autor. Terá a condição de na situação de réu obter condenação em favor do autor.
A consignação em pagamento é procedimento especial que gera quantia em dinheiro de coisa móvel ou imóvel. 
No caso de consignação em dinheiro poderá ser extrajudicial. 
2 hipóteses: mora insipiente ou dúvida de quem é o credor – réu desconhecido com citação por edital – não tem direito a curador especial, só o réu incerto que está em lugar desconhecido.
Não houve recusa e nem mora do credor: então a ação é inoportuna. Vai contestar para não suportar sucumbência. 
Autor pode ser condenado se não pagar a integralidade. Autor poderá completa-lo em 10 dias salvo se houver inadimplemento absoluto (quando não tem como purgar a mora, noiva com vestido depois do casamento). Se ocorrer, o autor de qualquer forma perdeu e suporta as sucumbências.
Quando a sentença vale como título executivo ela condena a pagar. Se tiver havido deposito parcial haverá sucumbência reciproca. 
Ação de exigir contas
Era ação de prestação de contas. 
Peculiaridade código 73: ação dividida em duas fases cognitivas: discutir os direitos de exigir (cobrar) as contas, reconhecido isso tem a segunda fase. Discute-se as contas. 
CPC 2015: reconheceu que quando a ação é de dar contas, o próprio adm vem dar as contas. É desnecessária a primeira fase quando ela é proposta pelo adm, então ela não é de procedimento especial. Ai mudou o nome, ação de prestação de contas torna-se ação de exigir contas.
Ou seja, no novo CPC, aquele que quer prestar contas por iniciativa própria será procedimento comum e não será dúplice.
Exigir contas: administrado exige do administrador as contas. Pelo titular do direito do bem administrado, ação em desfavor do administrador. 
Ação dúplice – exige as contas o réu permanece inerte, descobre que estão parados e o adm está conservando os bens e pagando com direito próprio então o autor deverá pagar o saldo devedor em favor do réu. Duas fases: é necessária? Se sim, discute-se. 
1 fase: Direito do autor de propor e exigir contas.
2 fase construir as contas 
Se o réu citado prestar as contas, está automaticamente eliminada a dualidade de fases. 15 dias p autor falar sobre elas. Se não contestar, é revel, fatos são presumidos verdadeiros e juiz profere sentença imediatamente.
Se houver contestação ele vai querer afastar a sucumbência. 
Novo CPC, usa palavra decisão então não se define que é sentença que põe fim as duas fases. Poderá haver fungibilidade recursal, caso erre o recurso. 
Se na primeira fase houve sentença que diz que é necessária a prestação de contas, o réu será intimado e terá 15 dias para prestar as contas, autor será intimado e terá 15 dias para se manifestar sobre as contas podendo juiz determinar exame pericial se necessário. Após isso, será proferida sentença que julga as contas na forma pericial apurando um saldo em favor de alguma das partes e a sentença condena o devedor (ação dúplice) a pagar.
No procedimento comum, na fase de julgamento nem sempre será a sentença, poderá ser saneamento. 
Ação possessória 
Modelo de alguém que se diz possuidor existia a posse sem ser questionado e de repente há ato de agressão a posse, aparece o conflito, porque há ato de terceiro. Função da ação possessória é repelir o ato de agressão. 
A posse justa recebe tutela possessória. Posse justa é aquela que não tem PVC: Precária, violenta e clandestina.
Precária: com obrigação de restituir a coisa. 
Violenta: atos de violência física ou coação moral.
Clandestina: Sem conhecimento da comunidade.
Ela pode ser de má-fe, pode ser exercida de má-fe e exercer a tutela, não sendo PVC. 
Posse exercício de poderes inerentes ao domínio. 
Ação de imissão de posse: procedimento comum. Ação de imissão de posse. ... Trata-se de ação não possessória com o intuito de conferir posse a quem ainda não a tem, em que pese a pessoa tenha o título de domínio sobre determinado bem, como, por exemplo, uma Escritura de Venda e Compra de imóvel.
Ação possessória não tem a ver com propriedade é manutenção de posse – turbação (ato de agressão que não há privação total da posse, perde alguns dos elementos inerentes a posse. Ex: coletas de madeira do terreno), reintegração de posse (ato de agressão mais intenso - esbulho: privação de todos os elementos inerentes a posse, fez a cerca e não passa mais) e interdito proibitório (situação de ameaça, iminente ato de agressão, quando é uma potencialidade a ação é esta. A tutela do juiz se faz por modo inibitório - não fazer). 
Imissão de posse e usucapião são fundadas em domínio.
Norma do CPC 73 reiterada no de 2015: na pendencia de ação possessória é proibida propositura de ação de reconhecimento de domínio (imissão, reinvindicatória).
Importância do Direito Material – proteger a posse. Tutela da posse pode se dar contra os interesses do proprietário. A posse exercida ao longo do tempo deve ser mantida, então atos de agressão devem ser repelidos contra qualquer pessoa.
Enquanto houver possessória, não poderá haver ação de domínio conforme descrito anteriormente. 
Especialidade: nas ações de força nova há a concessão de liminar. 
 Fungibilidade: se por ventura o autor interpretar mal o caso concreto e confunde esbulho com turbação e propõe a ação errada e o juiz constata o erro, ele de ofício concede a correta. Por dois motivos: mudança do estado fático ou interpretação equivocada.
Existe liminar possessória em ação de força nova (dentro de um ano e um dia). Essa liminar, não precisa de risco de dano. Basta a demonstração de que ela era nova e justa. Se difere da tutela antecipada no qual o juiz precisa de juízo de valor. 
Portanto, são os requisitos para a liminar:
1- Posse;
2- Justa;
3- Agressão à posse;
4- Ocorrida dentro de um ano e um dia.
A liminar é diferente de tutela antecipada, ela é uma especificidade da ação possessória. 
Em ação de força velha, poderá ter tutela antecipada se provada a plausibilidade de direito e o risco de dano. 
Ação possessória é dúplice: Réu pode-se dizer agredido na posse na peça de defesa sem ser na reconvenção. Na própria defesa, poderá alegar agressão a sua posse, sem reconvir.
Ações possessórias são fungíveis, juiz concederá a que julgar cabível: 
- Reintegração de posse- esbulho
- Manutenção de posse: turbação
- Interdito proibitório: ameaça
Algumas ações possessórias, poderão ter pretensão de condenação cível. 
Manutenção e reintegração de posse:
O autor deverá provar:
1- Posse,
2- Turbação ou o esbulho
3- Data da turbação ou esbulho 
Se tiver cônjuge, em caso de ações possessórias, é necessário a citação de ambos. Entretanto, só é indispensável a cita
ção do cônjuge em caso de composse ou ato praticado por ambos. Casos em que não se considera composse: 
- negativa não justificada,
- enfermo,
- separado de corpo.
Vale também para união estável e homo afetiva.
Prova da posse se dá por provas episódicas: documentos, correspondências, testemunhas, guia de iptu é prova fraca. Fotografias valem como prova. Faz B.o no ato da agressão.
Se a posse for de força nova, o juiz defirirá a liminar, caso seja de força velha, haverá audiência de justificação prévia. 
Cabe ao autor contribuir com: 
Requerimento, quem é o réu e seu endereço, pagar a diligencia ao oficial (propondo a ação ele já o faz)
 O interdicto proibitório é tratado de forma apartada (separada) e a manutenção e reintegração são juntas. 
Prova da posse se dá por meios circunstanciais. 
Turbação : B.o prova data – força velha e nova.
Se os documentos são fracos o juiz vai pedir justificação prévia. ( pode ser unilateral) para que se comprove. Está implícito o risco de dano.
Em ação possessória a justificação prévia é bilateral. Medida liminar possessória nunca será inaldita altera pars. 
Especificidades: 
Liminar possessória,
Deflagrar prazo de defesa
Justificação prévia
Pedido de liminar fundado em tutela provisória em caso de força velha, tutela antecipada colocada em risco de dano.
Interdicto proibitório 
-Iminência de ato de agressão
- Prestação de não fazer com multa conexa
- tutela inibitória
- se necessário força policial
Ação de divisão e demarcação
Especialidade: Dividida em fases 
1- Direito a demarcação 
2- Implementar-se a linha demarcatória
Divisão: 1º Direito de dividir, 2º Direito à divisão.
Ações Dúplices; Juiz concede bem a todas as partes. 
Ações reais imobiliárias: participação do cônjuge. 
São citados apenas os que pegam a mesma linha de demarcação.
A sentença de 2º fase é apelável com efeito devolutivo, a de 1ª é duplo efeito: devolutivo e suspensivo. 
Transitado em julgado a ação, começa a 2ª fase. Inicia-se a demarcação: trabalho de campo.
Na primeira fase, perícia levanta o traçado – projeto. A sentença de segunda fase coloca em prática a linha demarcatória.
Ação de divisão 
2 fases. É divisível e a divisão.
As partes deverão explicitar as preferências para os quinhões.
Juiz nomeará os peritos para fazer a divisão do imóvel. 
Ação de dissolução parcial de sociedade
Não existia no código antigo, só tinha pretensão. É regulamentada no novo código.
2 pretensões:
- dissolução
- apuração de haveres.
A parte pode não utilizar as duas. (possível que as partes concordem em diluir a sociedade mas querem a apuração dos haveres).
Especialidade: 
2 fases: 
Se está diluída
Apuração
Poderá ser proposta por: espólio, sucessores, sociedade, sócio excluído .
É dúplice. Não há menção a reconvenção.
Ação monitória
Introduzida em 1995, em 2015 foi mantida e houveram ampliações. Autora exerce seu direito mas não tem o título, então não pode executar. É sui generis.
O autor tem documento propõe a ação e a atividade processual depende da postura do réu. Que poderá vir aos autos ou ficar em silencio. Poderá então:
1- Pagar
2- Se opor à pretensão
3- Permanecer inerte, imediatamente se forma o título executivo e dá-se cumprimento de sentença.
Todas as ações podem ser objeto da ação monitória (dinheiro, coisas fungíveis e infungíveis, móvel ou imóvel)
Quem tem título executivo poderá optar pelo processo de conhecimento ou monitória. 
 Cabe monitória contra poder público mas com duplo grau de jurisdição obrigatória.
Embargos de terceiros
Jurisdição voluntária – Juizado especial 
CR/ 88 previu os juizados de pequenas causas e se configuraram com alei 9099/95. 
12153 – Fazenda Pública. 
Orienta-se por critérios (muitas vezes políticos):
- oralidade
- economia processual 
- informalidade 
Abrange causas cíveis de menor complexidade. Valor da causa: 40 SM e Fazenda Pública 60 SM
Ação deverá ser proposta no domicilio do reu ou onde a obrigação deverá ser satisfeita.
Composto por no mínimo um juiz togado, juízes leigos, conciliadores e mediadores.
Partes: não pode – incapz, predo, pessoas jurídicas de direito publico, mas fazenda publica pode. 
Se for ate 20 salarios mínimos, é facultado adv.
Fonaje
Não é permitida assitencia e intervenção de terceiros.
Não há participação do mp 
PI é chamada de Pedido, podendo ser inclusive oral.
Revelia:
1- Não se defender no prazo legal
2- Não comparecer à conciliação
3- Não comparecer à AIJ
Não há audiência UMA

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