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SALTO EM ALTURA A T L E T I S M O PROFESSOR GUTO AMANDA SILVERSTRE RENATA BARBOSA SARA FERREIRA TATIANE SANTOS WENDEL NOVAES HISTÓRIA O salto em altura teve sua origem nos Tailteann Games irlandeses que foram celebrados pela primeira vez muito antes do início da era cristã. Em 1857 o salto em altura foi registrado em Grã-Bretanha como uma competição regulada. Os registros históricos apontam que o salto em altura faz parte da programação masculina dos Jogos Olímpicos desde 1896, em Atenas, e da feminina, desde 1928, quando essa competição ocorreu em Amsterdã, mas antes era considerado um exercício acrobático. Em termos de estilos técnicos, há uma grande variedade de movimentos utilizados em diferentes épocas pelos praticantes do salto em altura, ainda que a maioria deles não seja mais utilizada em competições esportivas. O estilo tesoura, por exemplo, utilizado inicialmente por vários atletas, logo cedeu espaço a inúmeros outros estilos de transposição do sarrafo, dentre os quais merecem destaque o “rolo ventral” e aquele que hoje predomina entre os atletas de alto nível, o Fosbury Flop, utilizado por Richard Douglas Fosbury (conhecido como Dick Fosbury) em 1968, nos Jogos Olímpicos do México. Salto Frontal Salto Tesoura Rolo Ventral Fosbury- Flop EVOLUÇÃO DOS SALTOS FASES DO SALTO EM ALTURA A corrida de balanço é feita em forma de “J”, com uma primeira parte em reta (o atleta deve inclinar-se ligeiramente para frente para acelerar) e uma segunda parte em curva (o atleta deve inclinar-se para o lado de dentro da curva). A velocidade deve aumentar progressivamente durante a corrida até o atleta atingir uma velocidade ótima. CORRIDA DE APROXIMAÇÃO: CHAMADA: Na chamada o atleta deve fazer um apoio rápido e ativo do pé no solo, num movimento de patada. Esse apoio deve ser feito na linha da trajetória da corrida. No final da chamada o tronco deve estar ereto, a perna de impulsão em extensão completa e a coxa da perna livre deve subir até à horizontal. VÔO: Na primeira parte da fase de vôo (enquanto o atleta está subindo), a posição do final da chamada deve ser mantida e o braço do lado da perna livre é lançado para cima paralelamente ao sarrafo. Ao passar por cima do sarrafo o atleta deve arquear as costas e baixar as pernas e a cabeça, tentando ficar o mais descontraído possível. QUEDA: A queda é feita sobre as costas e o seu principal objetivo é evitar lesões. ROLO VENTRAL Uma das grandes vantagens deste estilo é que o atleta transpõe o sarrafo com o tronco na posição horizontal. Com isto, pode facilmente transpor alturas maiores. Também é importante que, na fase de corrida, corra apenas uma pequena distância. Na fase da aproximação, ele deve acentuar a velocidade nos três últimos passos. ROLO VENTRAL Na fase de impulsão do estilo rolo ventral, o atleta bate o pé de apoio no chão, inclina o tronco para trás e lança a perna livre para o alto. Na fase de transposição, o atleta flexiona a pema de impulso, fazendo o joelho subir verticalmente. Ao mesmo tempo, flexiona o tronco e a perna livre e lança os braços para trás, transpondo o sarrafo. Finalmente, o atleta cai rolando e amortece a queda. Salto em altura estilo "flop" ou salto de costas. Em 1968, no México, apareceu o estilo ou técnica "flop", também chamado de "mergulho dorsal" ou "salto de costas". Fosbory, o criador da nova técnica, voltou a abordar o sarrafo no lado da tesoura, não mais em linha reta. Correndo em curva, ele aproveitava, no momento do salto, de toda força por ele gerada durante a corrida. FLOP As fases do salto estilo "flop" são: corrida, aproximação, impulsão, elevação, transposição e queda. A corrida feita em trajetória curva possibilita uma impulsão mais diretamente embaixo do quadril. A velocidade é aumentada gradativamente e a última passada deve ser ligeiramente diminuída. Embora ainda haja apoio firme de calcanhar, este apoio é menos acentuado. FLOP Na impulsão o atleta aproxima-se com relativa velocidade, bate o pé de apoio no chão e lança para o alto o joelho da perna livre. Então, completa o movimento com uma ação impulsora da "perna de impulso" para vertical, terminando com o lançamento dos braços para cima. FLOP Após a impulsão, nota-se, durante a elevação, que o corpo do saltador inicia um giro até que volta as costas para o sarrafo. Na transposição, o atleta amplia a extensão do seu corpo, deitando-se. Temos, então, o chamado arco de contorno do sarrafo. Após a transposição, o atleta entra na fase final do salto, que é a queda. TRABALHO DO SALTO EM ALTURA NA ESCOLA BIOMECÂNICA E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: POSSIBILIDADES DE APROXIMAÇÃO Sônia Cavalcanti Corrêa Professora Doutora em Biodinâmica do Movimento Humano Professora no curso de Educação Física da Universidade Presbiteriana Mackenzie Elisabete dos Santos Freire Professora Mestra em Pedagogia do Movimento Humano Professora nos cursos de Educação Física das Universidades Presbiteriana Mackenzie e São Judas Tadeu Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2004 O trabalho de biomecânica no contexto escolar é visto como tabu A prática motora presente na Educação Física escolar não deve enfatizar a aptidão física e o rendimento padronizado, mas, sim, “apresentar uma concepção mais abrangente, que contemple todas as dimensões envolvidas em cada prática corporal” (BRASIL, 1997, p. 27), pouco se visualiza sua aplicação nesse ambiente. Lentamente essa visão equivocada sobre a biomecânica está sendo modificada. Aos poucos os pesquisadores da área demonstram que está presente no cotidiano do professor de Educação Física, pois, como salientam Freitas e Lobo da Costa (2000, p. 81), conceitos e princípios da biomecânica estão presentes em “todo e qualquer movimento corporal”. A p l i c a ç ã o e m g e r a l : C o m r e l a ç ã o à f o r ç a d e r e a ç ã o n o i n d i v í d u o , é i m p o r t a n t e q u e o p r o f e s s o r t e n h a e m m e n t e q u e a r e a ç ã o é d i r e t a m e n t e p r o p o r c i o n a l à v e l o c i d a d e d o m o v i m e n t o , e q u e o m e l h o r d a c l a s s e t a m b é m é o q u e , p r o v a v e l m e n t e , m a i s s e e x p õ e a l e s õ e s . A f u n ç ã o d o p r o f e s s o r é p r o t e g ê - l o . N u n c a , e m h i p ó t e s e n e n h u m a , l e v a r o s a l u n o s a p r a t i c a r s a l t o e m d i s t â n c i a o u e m a l t u r a e m l o c a i s e m q u e a q u e d a s e j a f e i t a e m c i m e n t o , p o i s m e s m o q u e n ã o s e e s t i m u l e u m a l u n o a s e r m e l h o r q u e o o u t r o ( o q u e n ã o é n e c e s s á r i o e s t i m u l a r e m c r i a n ç a s e a d o l e s c e n t e s ) , o í m p e t o n a t u r a l p o d e l e v a r a m i c r o l e s õ e s , c u j o s e f e i t o s s ó a p a r e c e r ã o m u i t o m a i s t a r d e . EXERCÍCIOS E BRINCADEIRAS É geralmente visto apenas nas escolas pelos estudantes, por isso é importante ser trabalhado e ofertar a eles a oportunidade de experimentar manifestação da cultura de movimentos presentes em tal desporto. SALTO SOBRE O CAIXOTE SALTO COM CORDA INCLINADA SALTO SOBRE PNEUS MINI ATLETISMO Atraente, lúdico e acessível Bem-estar físico, trás também um desenvolvimento motor e psicomotor, movimentos corporais mais refinados, A IMPORTÂNCIA DO MINI ATLETISMO PARA CRIANÇAS DO 1° AO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL JUNIOR, Pedro Valdir Ubaldo1 1Acadêmico do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva CEZAR, Marcelo Diarcadia Mariano 2Docente do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva
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