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Manifesto do Partido Comunista

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Manifesto - http://www.marxists.org/portugues/marx/1848/ManifestoDoPartidoComunista/cap1.htm#t(7*)
No texto, o Marx i) conta o que rolou e ii) conta a tendência dada a apreensão de uma certa lógica em cima do que rolou: Assim é que:
"Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta.
De onde a burguesia veio:
· Dos homens livres do fim do feudalismo que no limite podem contratar trabalho livre
· Dos efeitos do comércio de longa distância sobre a antiga produção industrial corporativa quase feudal
· Da substituição dos mestres das corporações e de sua divisão do trabalho entre si pelas manufaturas com divisão do trabalho dentro das oficinas
· Do aproveitamento da demanda crescente para transformar a manufatura em grande indústria, e a sociedade da aristocracia em sociedade da burguesia.
· A burguesia resulta de uma série de processos de revolução na produção e na troca. E cada etapa de vitórias econômicas trazia avanços poíticos.
Vitoriosa, o que a burguesia fez:
· Desempenhou na história um papel altamente revolucionário.
· Destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. 
· Rasgou todos os variados laços feudais pseudo naturais e não deixou outro laço entre homem e homem que não o do interesse nu.
· Afogou o "frémito sagrado da exaltação pia, do entusiasmo cavalheiresco, da melancolia pequeno-burguesa, na água gelada do cálculo egoísta. 
· Resolveu a dignidade pessoal no valor de troca, e impôs a liberdade única, sem escrúpulos, de comércio. No lugar da exploração encoberta com ilusões políticas e religiosas, pôs a exploração seca, directa, despudorada, aberta.
· Despiu da sua aparência sagrada todas as actividades até aqui veneráveis e consideradas com pia reverência. 
· Transformou o médico, o jurista, o padre, o poeta, o homem de ciência em trabalhadores assalariados pagos por ela.
· Arrancou à relação familiar o seu comovente véu sentimental e reduziu-a a uma pura relação de dinheiro.
· Foi ela quem primeiro demonstrou o que a actividade dos homens pode conseguir. 
· Realizou maravilhas maiores que as pirâmides egípcias, os aquedutos romanos e catedrais góticas, expedições e migrações maiores que as cruzadas.
· Invadiu o globo, universaliza o consumo, organizou a exportação de matérias primas e produtos finais em escala mundial
· Destruiu a indústria de base nacional
· Torna o mundo todo burguês arrastando todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização. 
· Submeteu o campo à cidade. Criou cidades enormes, aumentou o número da população urbana e arrancou os rurais à idiotia.
· Tornou o campo dependente da cidade como os atrasados dos civilizados, os agrícolas dos industrializados, o Oriente do Ocidente.
· Suprime a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou a população, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. 
· Fez a centralização política. Criou o interesse nacional de classe. A organização feudal foi varrida porque tolhia todo esse desenvolvimento, impôs o livre comércio e a livre associação entre capitais.
· Criou forças de produção massivas e colossais, mais do que todas as gerações passadas juntas. 
· Subjugou a Natureza, fez a ciência servir ao capital, à indústria e lavoura, à navegação e aos trens, aos telégrafos, etc.
· Colocou em ação poderes que não controla!
· As relações burguesas tornaram-se demasiado estreitas para conterem a riqueza por elas gerada. 
· Ela só triunfa aniquilando forçadamente uma massa de forças produtivas e conquistando novos mercados e explorando mais profundamente os antigos.
· Forjou as armas que lhe trazem a morte e também gerou os homens que manejarão essas armas — os operários modernos, os proletários.
· Torna o trabalho não autônomo, monótono e desinteressante. Mulheres ingressam pesado. Todas as classes empobrecidas entram no proletariado. Também burgueses perdedores e intelecuais.
· O proletariado de início não se une por objetivos próprios, é retrógrado e confunde a burguesia com seus instrumentos. A união da burguesia os coloca em luta contra os inimigos dela.
· A união em partido político é rompida a cada momento pela concorrência entre os próprios operários. Mas renasce mais forte e sólida. ???????
O que é lei para a burguesia:
· Tornar tudo mercadoria e a produção de mercadorias sem limitações de ordem política.
· Revolucionar permanentemente os instrumentos de produção, as relações de produção, as relações sociais todas. E nisso ela se define pelo oposto que as classes dominantes anteriores.
· Se globalizar, destituindo o capital de sua base nacional e destruir a indústria antiga para construir a nova - "destruição criadora".
· Concentrar e centralizar os capitais
· Colocar a ciência à serviço da produção de riqueza
· Entrar em crises periódicas de realização ou superprodução.
· Levar longe as forças produtivas a ponto de não caberem mais nas relações sociais de produção vigentes.
· Proletarizar o maior número. Fazer a união do proletariado.
· Produzir seu próprio coveiro.
O que demonstra as leis de movimento do kismo:
i) generalização da forma mercadoria - o kismo começa com a mercantilização da terra, do trabalho e do pp K, e continua tornando TUDO mercadoria.
ii) transformação das bases técnicas - “a burguesia nao pode existir sem revolucionar permanentemente os instrumentos de produção”, sem expandir os mercados, sem acumular sempre mais...
iii) concentração e centralização dos ks - “ tirou a indústria o solo nacional”, “submete o campo à cidade”, “suprime a dispersão dos meios de produção”, “criou forças mais massivas e colossais”
iv) contradição entre avanço das forças produtivas e bases estreitas de apropriação (se manifesta em superprodução de bens e de trabalho redundante) exige a revolução - “a história da indústria e do comércio é a história da revolta das modernas forças produtivas contra as modernas relações sociais..”... 
v) recorrência de crises - que são a manifestação da tendência à superprodução esboçada acima. & que começa com “Um movimento semelhante…
vi) super cooperação do tr*, sua organizacão (militar) mas também negação do tr. Na prática, exército de reserva, pauperização relativa crescente do proletariado.
vii) sobre proletariado o "coveiro da burguesia"- este cresce em número / se uniformiza / se organiza em classe, depois partido / se vê engrossado com segmentos médios que se proletarizam (se isso não ocorre estes segmentos são reacionários) / é defendido por intelectuais / começa sua luta pelo nacional mas chega ao internacional
(*Nos Grundrisse acrescente-se aqui análise sobre subordinacão da ciência)
 
Eu - problemas: proletariado "compete entre si" (ele reconhece), "não tem nada a perder" (ele vê como vantagem), reacionarismo dos segmentos médios e lumpesinato, pequenas lutas (minorias) não se somam.
"A sociedade vê-se de repente retransportada a um estado de momentânea barbárie; parece-lhe que uma fome, uma guerra de aniquilação (16*)universal lhe cortaram todos os meios de subsistência; a indústria, o comércio, parecem aniquilados. E porquê? Porque ela possui demasiada civilização, demasiados meios de vida, demasiada indústria, demasiado comércio. As forças produtivas que estão à sua disposição já não servem para promoção (17*)das relações de propriedade burguesas; pelo contrário, tornaram-se demasiado poderosas para estas relações, e são por elas tolhidas; e logo que triunfam deste tolhimento lançam na desordem toda a sociedade burguesa, põem em perigo a existência da propriedade burguesa. As relações burguesas tornaram-se demasiado estreitas para conterem a riqueza por elas gerada".

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