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AVALIANDO APRENDIZADO FILOSOFIA 1. As indagações fundamentais em torno das quais se configura a ATITUDE FILOSÓFICA ("o que é?", "como é?", "por que é?") devem se mostrar sistemáticas, não se realizando nem ao acaso e muito menos de acordo com preferências e opiniões pessoais. Assim, no que se refere às relações entre a atitude e a reflexão filosóficas, é possível afirmar que: D - Ao perguntar "como é?", a atitude filosófica se põe a interrogar e refletir porque algo existe, qual é a origem ou a causa de uma coisa, de uma ideia, de um valor, de um comportamento. B - A reflexão filosófica traduz a necessidade de compreensão, por parte da Filosofia, de nossa capacidade de conhecer e de pensar. E - Ao perguntar "o que é?", a atitude filosófica se põe a interrogar e refletir como é a estrutura ou o sistema de relações que constitui a realidade de algo. A - A atitude filosófica e a reflexão filosófica encontram-se claramente dissociadas, na medida em que a reflexão filosófica encontra-se voltada para a compreensão do mundo por meio do conhecimento do senso comum. C - A reflexão filosófica, por ser radical, refere-se ao conhecimento do mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# 2 Discípulo de Sócrates, esse filósofo nos ofereceu importantes diálogos que nos permitem experimentar o pensamento reflexivo em seu acontecer. São diálogos porque a presença do outro é indispensável para o reconhecimento dos nossos limites e do desenvolvimento da autoconsciência de si. A autoconsciência de si desvela a nossa condição como seres de relação, inseridos numa sociedade, que, por sua vez, interfere em nossa própria construção como sujeitos pensantes e no despertamento para a postura crítica, elementos que viabilizam a construção e a manutenção de uma democracia efetiva. Esse filósofo do qual o texto se refere chama-se: Platão Zenão Epicuro Aristóteles Parmênides http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# Explicação: Platão (427-348 a.C.), filósofo grego, discípulo de Sócrates, deixou Atenas depois da condenação e morte de seu mestre (399 a.C.) Peregrinou doze anos. Conheceu, entre outros, os pitagóricos. Retornou à Atenas em 387 a.C, com 40 anos, procurando reabilitar Sócrates, de quem guardava a memória e o ensinamento. Retomou a teoria de seu mestre sobre a ideia, e deu-lhe um sentido novo: a ideia é mais do que um conhecimento verdadeiro: ela é o ser mesmo, a realidade verdadeira, absoluta e eterna, existindo fora e além de nós, cujos objetos visíveis são apenas reflexos. A doutrina central de Platão é a distinção de dois mundos: o mundo visível, sensível ou mundo dos reflexos, e o mundo invisível, inteligível ou mundo das ideias. A essa concepção dos dois mundos se ligam as outras partes de seu sistema: a) o método é a dialética, consistindo em que o espírito se eleve do mundo sensível ao mundo verdadeiro, o mundo inteligível, o mundo das ideias; ele se eleva por etapas, passando das simples aparências aos objetos, em seguida dos objetos às ideias abstratas e, enfim, dessas ideias às ideias verdadeiras que são seres reais que existem fora de nosso espírito; b) a teoria da reminiscência: vivemos no mundo das ideias antes de nossa encarnação em nosso corpo atual e contemplamos face a face as ideias em sua pureza; dessa visão, guardamos uma mudança confusa; nós a reencontramos, pelo trabalho da inteligência, a partir dos dados sensíveis, por "reminiscência"; c) a doutrina da imortalidade da alma. Dicionário básico de filosofia (Danilo Marcondes e Hilton Japiassú, Zahar Editor, 2006). 3 O que importa na filosofia é: A explicação final do mundo. O uso prático da própria filosofia. O questionamento. A gloria do filósofo. O resultado final a ser alcançado. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# Explicação: Para a filosofia, é mais importante questionar, perguntar e investigar. Ela se defini em termos de questionamento e investigação. 4 Diz-se que a palavra filosofia foi introduzida por: Pitágoras. Platão. Tales. Demócrito. Aristóteles. Explicação: Tales (624 - 546 a.C.) é visto como o primeiro filósofo. Mas Pitágoras (570 ¿ c. 495 a.C.) inventou a palavra filosofia. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# 5 Na República, Livro II, Platão apresenta uma outra tese interessante: a de que ninguém seria honesto naturalmente. Em seu modo de ver, agimos conforme as regras porque somos motivados por fatores externos à nossa consciência, tais como: medo de reprovação social, medo da sanção judicial, temor de represálias etc. A prática do mal estaria vinculada à ignorância, ou seja, ao desconhecimento, por isso, Platão e seu mestre Sócrates lutaram pelo pensamento autônomo, pela necessidade de reflexão que significa um pensar sistemático, que investiga os fundamentos, analisa definições etc. Assim, antes de agir, o sujeito deve refletir sobre sua ação e basear sua postura em princípios. Sendo assim, assinale abaixo o nome do mito http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# (alegoria platônica) que dá título à narrativa que gerou a reflexão acima: Mito do Anel de Giges Mito do Homem Político Mito do Amor Mito da Parelha Alada Mito da Caverna Explicação: Mito do Anel de Giges. 6 O mito da caverna de Platão faz uma alusão a: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# capacidade do homem viver em caverna necessidade de sermos críticos e ousados perante a realidade ilusão criada sobre a fantasia pessoal facilidade da vida social moderna, sendo necessário adaptações constantes homens se divertindo e apreciando o mundo real Explicação: O Mito da caverna diz sobre a necessidade de investigar o mundo para conhecer a verdade das coisas e poder diferenciar a opinião (o conhecimento parcial, não baseado na investigação e não argumentado) e o conhecimento verdadeiro, Segundo Platão, a crítica consiste em descobrir a diferença entre a opinião e o conhecimento verdadeiro. Gabarito Coment. Gabarito Coment. 7 A contribuição mais significativa da Filosofia é, sem dúvida, a reflexão e seu compromisso com a alteridade. Portanto, a Filosofia não é um saber distante do mundo da vida, mas uma postura crítica diante dos dilemas que precisamos enfrentar em nossa existência. Por isso podemos afirmar que http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# a filosofia nos ajuda a organizar as ideias.Isso só é possível,porque a filosofia é: Ciência experimental Conhecimento mitico Postura crítica Senso comum Arte da retórica Explicação: Postura crítica é sempre de natureza reflexivaporque procura compreender os problemas pelas raízes que os sustentam, assim o saber filosófico busca compreender as causas para efetivar respostas precisas sobre os problemas. Gabarito Coment. 8 Há uma ação no interior do pensamento filosófico que, antes de tudo, organizar o http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp# pensamento para o conhecimento. Significa o distanciamento em relação ao objeto a ser investigado para se verificar as próprias condições do ato de conhecer. E, nesse ponto, os pressupostos do próprio pensamento são questionados. Por isso, há uma presença visível e invisível da Filosofia em nossas vidas. Então, o que faz o filósofo é a qualidade desta ação que filosoficamente é chamada de:oximidade com o outro (CARBONARA, 2008). Educação Inflexão Indagação Intuição Reflexão Explicação: Podemos dizer que a reflexão nos conduz a algumas ideias: em primeiro lugar, trata-se de um exercício hermenêutico na tentativa de se compreender as razões ou motivos que fundamentam pensamentos e ações; em segundo lugar, possibilita a redefinição de ideias, assim como outras concepções à luz de novos tempos. Em terceiro lugar, é uma atitude que nos liga ao outro porque somos seres comunicativos, logo, mediados pela linguagem. Não há como existir sem estar no horizonte da alteridade, e a linguagem significa essa proximidade com o outro (CARBONARA, 2008).
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