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Aula 9 - Filosofia moderna Parte V

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A urbanização acelerada do século XIX, proveniente do capitalismo industrial, criou forte expectativa com respeito à educação, pois a complexidade de trabalho exigia melhor qualificação da mão-de-obra.
VOCÊ SABIA?
Desde o século XVII, Comênio já anunciava a necessidade de “ensinar tudo a todos”. Porém, este projeto apenas se tornou concreto no século XIX com a intervenção cada vez maior do Estado para estabelecer a escola elementar universal, laica, gratuita e obrigatória.
O primeiro pensador que você conhecerá é o positivista Augusto Comte (1798-1857).
Augusto Comte (1798 – 1857)
Para Comte, a humanidade (e o próprio indivíduo na sua trajetória pessoal), passa por diversos estágios até alcançar o estado “positivo”, que se caracteriza pela maturidade do espírito humano.
O positivismo de Comte exprime a exaltação provocada no século XIX pelo avanço da ciência moderna, capaz de revolucionar o mundo com uma tecnologia cada vez mais eficaz: “Saber é poder”. Esse entusiasmo desembocou em várias correntes de pensamento, dentre elas destacamos o cientificismo.
Segundo Comte, o método das ciências da natureza (baseado na observação, experimentação e matematização), deveria ser estendido a todos os campos de indagação e a todas as atividades humanas, inclusive a educação como veremos a seguir.
Augusto Comte estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera: o pensamento fetichista da criança seria superado pela concepção metafísica, e esta, finalmente, pela positivista, no momento em que atingisse a idade madura.
O positivismo passou, então, a permear de maneira eficaz a pedagogia, ora de maneira explícita, ora implícita. Essa doutrina também atuou de maneira marcante no conteúdo e na forma de educar das escolas estatais, sobretudo, na luta a favor do ensino laico das ciências e contra a escola tradicional humanista religiosa.
No século XX, ainda permaneceu viva a influência do positivismo. Por exemplo, a psicologia comportamentista de Watson e Skiner serviu de base a muitas teorias pedagógicas. No Brasil, o positivismo influenciou as medidas governamentais do início da República e, na década de 1970, a tentativa de implantação da escola tecnicista.
--Positivismo --
sistema criado por Auguste Comte 1798-1857que se propõe a ordenar as ciências experimentais, considerando-as o modelo por excelência do conhecimento humano, em detrimento das especulações metafísicas ou teológicas; comtismo.
Johann F. Herbart (1776 – 1841)
Johann F. Herbart trouxe grande contribuição para a pedagogia como ciência, buscando o maior rigor de método. Ele também é considerado o precursor de uma psicologia experimental aplicada à pedagogia.
Mesmo que essa psicologia conservasse alguns sinais de metafísica e ainda utilizasse uma avaliação matemática de valor discutível, ela se tornou um avanço em relação às teorias anteriores.
Segundo Herbart, a conduta pedagógica deve seguir três procedimentos básicos:
O GOVERNO
É a forma de controle da agitação infantil, levado a efeito inicialmente pelos pais e depois pelos mestres, a fim de submeter a criança às regras do mundo adulto e tornar possível o início da instrução.
A INSTRUÇÃO
É o processo principal da educação, supõe o desenvolvimento dos interesses. Para Herbart, interesse tem um sentido bem específico de poder ativo que determina quais ideias e experiências receberão atenção.
Herbart compreende a instrução como construção, o que leva a não separar a instrução intelectual da moral, já que uma é condição da outra
A DISCIPLINA
É aquilo que mantém firme a vontade educada no propósito da virtude. Enquanto o governo é exterior e heterônomo, mais usado com crianças pequenas, a disciplina supõe a autodeterminação característica do amadurecimento moral, que leva à formação do caráter proposto.
Herbart, insatisfeito com a precária assimilação do que se ensinava nas escolas, afirmava que sua ineficiência se devia aos métodos mal aplicados, que em nada se relacionavam com os conhecimentos adquiridos na prática dos alunos, e que só geravam uma memorização superficial que logo era esquecida.
Para evitar o fracasso metodológico, ele propõe os cinco passos formais, que favoreceriam o desenvolvimento do aluno. São ele:
A preparação;
A apresentação;
A assimilação;
A generalização;
A aplicação.
Atenção!
O caráter de objetividade de análise, a tentativa de psicometria, o rigor dos passos seguidos e a sistematização são aspectos característicos do pensamento de Herbart que determinam a sua grande influência no pensamento pedagógico.
Além dos seus cinco passos formais que marcaram de maneira vigorosa o ensino expositivo da escola tradicional, que adquiriu um caráter de rigor por emprestar do método científico a indução, Herbert afirma que o caminho do raciocínio vai do concreto para o abstrato.
Para Herbert, o conhecimento é oferecido pelo mestre ao aluno, que só depois vai aplicá-lo na sua experiência de vida.
Friedrich Froebel  (1782 – 1852)
O alemão Friedrich Froebel também trouxe valiosa contribuição para a educação.
Atencção!
Além dos dons, Froebel destaca as ocupações: tecelagem, dobradura, recorte e, também, o canto e a poesia como instrumentos importantes para facilitar, sobretudo, a educação moral e religiosa.
Embora a fundamentação teórica de sua psicologia tenha sido objeto de críticas severas, é inegável a influência da pedagogia de Froebel expressa na difusão dos jardins de infância espalhados pelo mundo.
Johann Heinrich Pestalozzi  (1746 – 1827)
Conheça, agora, a contribuição do suíço-alemão Johann Heinrich Pestalozzi para a educação.
Escola popular
Estudioso de Rousseau, Pestalozzi sempre se interessou pela educação elementar, especialmente das crianças pobres, e fez algumas tentativas educacionais inéditas e audaciosas ao trabalhar com crianças em situação social bem precária. Por isso, ele é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos.
Função social do ensino
Pestalozzi reconhecia firmemente a função social do ensino, sem restringi-lo à formação do homem-gentil. Além disso, alertava que não bastava a simples instrução do povo, mas, sobretudo, a formação completa, pela qual o indivíduo é levado à plenitude do seu ser.
Vivência influencia a educação
Para Pestalozzi, o indivíduo é um todo cujas partes devem ser cultivadas: a unidade espírito-coração-mão corresponde ao importante desenvolvimento da tríplice atividade conhecer-querer-agir, por meio da qual se dá o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica. Daí a importância dos métodos para a organização do trabalho manual e intelectual. Segundo Pestalozzi, deve-se partir sempre da vivência intuitiva, para só depois introduzir os conceitos.
Natureza sustenta a educação
O método de Pestalozzi para educar se funda em um princípio simples: seguir a natureza.  A família constitui a base de toda a educação por ser o lugar do afeto e do trabalho comum. Também é positiva a experiência religiosa, contudo não confessional.
Herbart trouxe grande contribuição para a pedagogia como ciência, buscando o maior rigor de método. Ele também é considerado o precursor de uma psicologia experimental aplicada à pedagogia.
b) Comte estava convencido de que a educação deveria levar em conta, em cada indivíduo, as etapas que a humanidade percorrera.
c) Pestalozzzi reconhecia firmemente a função social do ensino, sem restringi-lo à formação do homem-gentil.
d) Froebel valorizou as atividades lúdicas no trabalho com as crianças, por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor, e inventou métodos para aperfeiçoar as habilidades.
 Froebel foi um importante educador do período contemporâneo, criador dos jardins de infância defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática. Ele afirmava que ¿Por meio da educação, a criança vai se reconhecercomo membro vivo do todo¿.
Para Froebel, ao docente cabia cultivar a criança como flores em um jardim, utilizando o aspecto lúdico na aprendizagem. O docente é quem dirige as atividades dos educandos.
Segundo Herbart, a conduta pedagógica deveria seguir três princípios básicos: o governo, a instrução e a disciplina. 
De acordo com Karen Fernanda Bertolotti, no livro História da Educação, o governo seria o controle da agitação infantil para submeter a criança às regras do mundo e tornar possível o início da instrução, sem negligenciar as punições ponderadas, que combinassem autoridade e amor.
A instrução teria a ver com o desenvolvimento dos interesses, o qual é um poder ativo que determina quais idéias e experiências receberão atenção. A instrução é compreendida como construção, o que o leva a não separar a instrução intelectual da moral porque uma seria a condição da outra.
A disciplina seria o terceiro procedimento básico da conduta pedagógica. A disciplina manteria firme a vontade educando-a no propósito da virtude. A disciplina conduziria a autodeterminação característica do amadurecimento moral, que levaria á formação do caráter proposta por Herbart.
Para Auguste Comte, o trabalho do filósofo é sintetizar as diversas ciências particulares, e não desenvolver teorias sobre as “idéias vagas”. Comte concebia o desenvolvimento do conhecimento como  geradores de todas as grandes mudanças na história da humanidade . Quanto mais aprendemos, mais felizes nos tornamos. Para os positivistas, o progresso advem do saber.
Segundo Karen Fernanda Bertoloti, para Pestalozzi, "a educação não se limita à existência: deve agir sobre a essência, visando à autonomia moral e à transcendência espiritual do homem. Desejava convencer a todos de que o objetivo final da educação não é o de aperfeiçoar as noções escolares mas sim o de preparar para a vida não te dar o hábito da obediência cega da diligência como nada mas se preparar para o agir autônomo". Bertoloti, Karen Fernanda. História da Educação. Rio de Janeiro: SESES, 2015. p. 170
Johann Friedrich Herbart (17776-1841) é conhecido como o pai da Pedagogia como ciência. Para ele, havia cinco etapas para o ato de ensinar. A primeira era a  preparação, ou seja, o processo de relacionar o novo conteúdo a conhecimentos ou lembranças que o educando já possuía, para que ele adquirisse interesse na matéria. Em seguida, temos a apresentação ou demonstração do conteúdo. A terceira etapa era a associação, na qual a assimilação do assunto se torna completa através de comparações minuciosas com conteúdos prévios. A generalização, quarta etapa do processo, parte do conteúdo recém-aprendido para a formulação de regras globais; esta fase é muito importante para desenvolver a mente além da percepção imediata. A quinta etapa é a aplicação, cujo objetivo é mostrar utilidade para o que se aprendeu.
Auguste Comte (1798-1857) fundou o Positivismo, doutrina filosófica que utilizou em variadas áreas, inclusive na Educação. Para ele, era importante que os seres humanos chegassem ao Estado Positivo, onde abandonariam os estágios anteriores e vistos por ele como mais atrasados e deixando de lado as explicações teológicas e metafísicas da realidade,