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CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS E CONDIÇÕES PERIODONTAIS E PERI-IMPLANTARES DE 2017 Foi dividido em 2 grandes grupos, primeiro as condições periodontais e segundo as peri-implatares. E então as subdivisões. Essa parte de implante ele disse não vai ser falado. · Conceito de saúde periodontal, anteriormente não havia nada que classificasse um paciente com saúde, sem sinais clínicos etc. As doenças e condições periodontais foram divididas e 3 subgrupos, e esses subgrupos ainda foram divididos em mais grupos. As periodontites foram dividida em 3 grupos: DOENÇAS E CONDIÇÕES GENGIVAIS 1. Gengivite induzida pelo biofilme dental 2. Doença gengival não induzida pelo biofilme dental 1 Gengivite Induzida pelo Biofilme Dental 1.1- Associada somente ao biofilme dental (continua da classificação antiga). 1.2- Modificado por: A- Condição Sistêmica: · Hormônio esteroidal sexual · Puberdade · Gravidez · Ciclo menstrual · Contraceptivos orais (hoje em dia não é mais comum, devido baixa dose de hormônio dos contraceptivos atuais) · Hiperglicemia (diabéticos não controlados) · Leucemia (ulcerações, cor vermelho azulada) · Fumo (pacientes fumantes apresentam maior quantidade de placa do que paciente não fumantes, interfere na circulação) · Má nutrição (Deficiência de vitamina C, difícil de encontrar, apenas em áreas em subnutrição, países não desenvolvidos) · Gravidez B- Fatores Locais: · Materiais Restauradores · Hiposalivação (dificulta controle da placa) · Cálculo dental 1.3 - Aumento gengival induzida por drogas: (nem todos os pacientes que fazem uso dessas drogas apresentam aumento gengival, existe uma pré-disposição genética, mas para que eu tenha aumento gengival induzido por drogas eu TENHO que ter a presença de PLACA, que da início n inflamação gengival) · Fenotoin · Volparato de sódio antiepilético · Bloqueadores de cálcio: Nifedipine, Veparamil, Diltiazem, Anlodipine, Felodipine · Imunodepressores: Ciclosporina · Contraceptivos orais de alta dosagem - SE TEM SOMENTE A PLACA? -> GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA - SE TEM UM FATOR MODIFICADOR SISTÊMICO -> GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA MODIFICADA POR PUBERDADE - SE TEM UM FATOR MODIFICADOR FATOR LOCAL -> GENGIVITE INDUZIDA POR PLACA MODIFICADA POR CÁLCULO - FATOR LOCAL + FATOR SISTÊMICO JUNTOS? -> O FATOR SISTÊMICO GANHA DE FATOR LOCAL. A classificação da gengivite induzida por placa é praticamente a mesma, só organizaram de forma diferente. A- Extensão (para somente por placa e modificadas por): -> extensão da inflamação. a.1- Localizada- quando há menos de 30% de sítios sangrantes. a.2- Generalizada- quando há 30% ou mais de sítios sangrantes. a.3- Incipiente- quando há 10% ou menos de sítios sangrantes. (Condição aceitável, gengiva clinicamente saudável) - Não é locais com gengivites, é LOCAIS, SÍTIOS SANGRANTES, gengivite é a doença. - No diagnóstico é falar o nome e sobrenome, não apenas gengivite. - Sangramento é o primeiro sinal da inflamação, antes mesmo da vermelhidão e edema. B- Severidade (para somente por placa e modificada por): -> o quanto ela está inflamada. a.1- Suave- quando há sangramento gengival a uma leve sondagem, sem alteração de cor e ausência de edema. a.2- Moderada- quando há sangramento gengival a uma leve sondagem, com alteração de cor e presença de edema. a.3- Severa- quando há presença de sangramento gengival ao toque ou espontâneo com alteração de cor e presença de edema. A- Extensão (para aumento gengival por drogas): a.1- Localizada- um ou grupos de dentes apresentam aumento gengival. a.2- Generalizada- todos os dentes tem aumento gengival. B- Severidade (para aumento gengival por drogas): a.1- Suave- há somente aumento da papila gengival. a.2- Moderada- há aumento da papila gengival de da gengiva marginal. a.3- Severa- há aumento da papila gengival, gengiva marginal e gengiva inserida. SEVERIDADE – GIP somente ou modificada Gengivite induzida somente por placa suave. -> sem alteração de cor, sem aumento de volume, sem restauração. Gengivite induzida por placa modificada por fator local (cálculo) moderada > presença de edema, alteração de cor e associado ao fator local cálculo. Como fica a classificação das gengivites induzidas por placa? Como fica a classificação das gengivites induzidas por placa? 2. Doença Gengival não Induzida pelo Biofilme Dental: 2.1- Desordem de desenvolvimento/genético: · Fibromatose gengival hereditária 2.2- Infecção específica: A- Origem bacteriana: · Neisseria gonorhoeae (gonoréia) · Treponema Pallidum (sífilis) · Mycobacterium tuberculosis (tuberculose) · Streptococcal gingivitis (cepas de streptococos) B- Origem viral: · vírus coxaki · Herpes simples · vírus varicela-zoster · vírus molusco contagiosa · vírus papiloma humano C- Origem fúngica: · candidose · outras micoses (histoplasmose e aspergilose) 2.3.Condição e lesão inflamatória e imune: CONHECIMENTO DE ESTOMATO. A- Reação de hipersensibilidade · alergia de contato · gengivite de célula do plasma · eritema multiforme B- Doença autoimune da pele e da membrana mucosa: · pênfigo vulgar · penfigóide · líquen plano · lúpus eritematoso C- Condições inflamatória granulomatosa (granuloma orofacial) · doença de Crohn · sarcoidose 2.4. Processo reativo: Epúlide · epúlide fibrosa · granuloma fibroblástico calcificante · granuloma piogênico (epúlide vascular) · granuloma de célula gigante periférico (ou central) 2.5. Neoplasias A- Pré-maligna · leucoplasia · eritroplasia B- Maligna · carcinoma de célula escamosa · leucemia · linfoma 2.6. Doença endócrina, nutricional e metabólica 2.6.1- Deficiência de vitamina C (escorbuto) 2.7. Lesão Traumática A- Insulto físico/mecânico · queratose friccional · ulceração gengival induzida por escova dental · injúria artificial (auto-prejuízo) B- Insulto químico · corrosão por ácido · clorexidine · ácido acetilsalicílico · cocaína · peróxido de hidrogênio · detergente dentifrício · paraformaldeído ou hidróxido de cálcio C - Insultos térmicos · queimadura de mucosa 2.8 Pigmentação gengival · melanoplaquia gengival · melanose de fumante · pigmentação induzida por droga · tatuagem por amálgama PERIODONTITES 1. Doença Periodontal Necrosante 2. Periodontite 3. Periodontite com manifestação de doença sistêmica 1. Doença Periodontal Necrosante (3 DIVISÕES): 1.1- Gengivite necrosante É aquela que apresenta necrose na papila gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal-estar e febre sobre um periodonto intacto. NÃO TEM PERDA DE INSERÇÃO 1.2- Periodontite necrosante É aquela que apresenta necrose na papila gengival, dor, pseudomembrana, halitose, mal-estar e febre sobre um periodonto reduzido (PERDA DE INSERÇÃO). 1.3- Estomatite necrosante É aquela que a necrose do tecido mole excede a gengiva podendo ocorrer desnudação óssea através da mucosa alveolar e com áreas mais largas de osteíte e formação de sequestro ósseo. VAI ALÉM DA GENGIVA, PEGA MUCOSA, ULCERA GRANDE, ENORME, MUITO MAIS GRAVE. Na hora que se deparar com características necrosantes, deve-se classificar como doença periodontal necrosante. 2. Periodontite como manifestação de doença sistêmica (continua os mesmos conceitos) Ocorre quando uma condição sistêmica é o maior fator predisponente e os fatores locais – placa dental e cálculo – não são claramente evidentes. Ou seja, você tem uma destruição de tecido de suporte grande mas sem placa e cálculo. É BEM RARO. Ela segue a classificação da doença principal de acordo com a respectiva Classificação de Estatística Internacional de doenças e códigos de problemas de saúde relatados – CID 3. Periodontite (NÃO EXISTE MAIS CRÔNICA NEM AGRESSIVA) Como identificar que um paciente apresenta periodontite? · linhas gerais, apresenta perda de inserção com sinais clínicos inflamatórios.· Região interproximal: a perda de suporte dental deve ocorrer no mínimo em dois dentes não adjacentes. · Região vestibular e lingual/palatal: no mínimo em dois dentes com 3mm ou mais de perda de inserção. · Que essa perda de inserção não possa ser encaixada como: · Recessão gengival de origem traumática; · Cárie dental estendida na área cervical do dente; · Invasão da distância biológica (cárie, restauração e prótese); · Após exodontias; · Lesões endodônticas drenando no periodonto marginal; · Fratura radicular vertical e · Após tratamento ortodôntico Não há mais periodontite crônica nem agressiva, SOMENTE PERIODONTITE Como classificar a periodontite? EXEMPLO: PERIODONTITE ESTÁGIO II, LOCALIZADA, GRAU B. A- EXTENSÃO – porcentagem de dentes da dentição com perda de inserção ou padrão molar incisivo A.1- Localizada- menos de 30% dos dentes com perda de inserção A.2- Generalizada- 30% ou mais dentes com perda de inserção A.3- Padrão molar-incisivo- padrão molar forma de meia lua; periodontite juvenil localizada. B- ESTÁGIOS I, II,III, IV SÃO DETERMINADOS PELA: A – SEVERIDADE B – COMPLEXIDADE ESTÁGIO I -> PERIODONTITE LEVE ESTÁGIO II -> PERIODONTITE MODERADA ESTÁGIO III -> PERIOTONTITE SEVERA COM POTENCIAL DE PERDA DENTAL ESTAGIO IV -> PERIODONTTE SEVERA COM POTENCIAL DE PERDA DA DENTIÇÃO ** Se ele perguntar o que determina os estágios e o que difere? SEVERIDADE E COMPLEXIDADE SEVERIDADE É avaliada através: CRITÉRIOS A- Do pior local com perda de inserção, em milímetro (não fazemos na clínica no exame inicial) NIC. (exame demorado, presença de cálculo interfere, paciente não entende pq faz esse exame e a demora) B- Da maior porcentagem de perda óssea radiográfica B- Perda dental por periodontite ISSO É O QUE DEFINE A SEVERIDADE SEVERIDADE – a avaliação é clínica e radiográfica Entendendo a porcentagem de perda óssea radiográfica COMPLEXIDADE -> Determina a dificuldade de tratamento. É avaliada através : a- da profundidade de sondagem b- da perda óssea horizontal c- da perda óssea vertical d- da lesão de furca II e III e- da mobilidade dental II e III f- do colapso da mordida (reabilitação complexa, deslocamento dental) g- da quantidade ≤ 20 dentes remanescentes h- do defeito de crista óssea moderado ou severo. B.2- Complexidade – a avaliação é clínica e radiográfica GRAU -> 4 SITUAÇÕES 1- Determina o padrão da progressão da periodontite i. Grau A- lenta ii. Grau B- moderada iii. Grau C- rápida 2- Avalia o risco para mais progressões 3- Analisa os possíveis resultados do tratamento (pobre) 4- Avalia o risco que a periodontite ou seu tratamento pode afetar negativamente a saúde geral do paciente É determinado pelas: 1- Evidência direta da progressão É realizada somente na manutenção: necessita de acompanhamento com presença de dados longitudinais (perda óssea radiográfica e perda óssea clínica) NÃO USA NA CLINICA 2- Evidência indireta da progressão Pode ser realizada de duas formas: 1) verificando a porcentagem de perda óssea dividido pela idade EPI= % de perda óssea radiográfica ÷ pela idade do paciente 2) Verificando o fenótipo do caso Relacionando os fatores locais presentes (biofilme dental e cálculo) com a quantidade de perda óssea, padrão de molar/incisivo e falta de resposta esperada para a terapia de controle. I. Verificando a porcentagem pior de perda óssea dividido pela idade EPI= % pior de perda óssea radiográfica ÷ pela idade do paciente RESULTADO: II. Verificando o fenótipo do caso Relacionando os fatores locais presentes (biofilme dental e cálculo) com a quantidade de perda óssea No grau há o grau de modificadores que apresenta: Fatores de risco: a- Fumo b- Diabete Fumo -> São classificados em: a. não fumantes – são do grau A- leve b. fumante que fumam menos de 10 cigarros/dia- são do grau B- moderado c. fumante que fumam mais de 10 cigarros/dia- são do grau C- severa Diabete -> São classificados em: a. não diabéticos – são do grau A- leve b. diabéticos com HbAc1 < 7.0%- são do grau B- moderado c. diabéticos com HbAc1 > 7.0%- são do grau C- severo
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