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Análise de texto e charge sobre Pokémon GO no Brasil

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Leia o texto e a charge e analise as afirmativas a seguir: 
 
Pokémon GO no Brasil: Como foi o primeiro dia do jogo no país 
Jogo dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem 
04/08/2016 – Bruno Silva 
 
A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos desesperados nas 
redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao 
lançamento oficial do jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em 
menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. 
Mas e nas ruas do país? Como seria a recepção? Para responder a essa pergunta, aguardamos, 
como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria 
jornada Pokémon. 
 
Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Em toda a capital 
paulista, vários grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi muito fácil encontrar pessoas 
de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso 
frente à tela do celular, procurando seus monstros. 
 
Nossa jornada começou por volta das 9h30min. Como a Niantic já afirmou que os monstros têm 
mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta 
as duas características: o Parque do Ibirapuera. 
 
No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar 
mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats – os tipos 
mais comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque 
encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. 
 
A janelinha de monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia 
encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de 
grama não deu as caras. Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além 
dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e 
gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. 
 
Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria 
das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na 
mão, a conversa invariavelmente era algo como “capturei um Zubat com 150 CP” ou “tô quase 
evoluindo meu Pidgey”. 
 
O mais surpreendente, entretanto, veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no 
game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules – 
itens que servem para atrair monstros para a pokéstop – e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam 
por ali, sentadas ou andando em círculos, olho fixo no smartphone, o polegar se arrastando de 
baixo para cima da tela. 
 
O problema de Pokémon GO: No meio do caminho, deparei com o principal problema que aflige o 
jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no 
local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia 
de uso. 
 
Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e 
passei 40min esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro 
inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e imediatamente começamos a 
bater papo. 
 
“Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de ônibus 
pra capturar mais”, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta muita 
bateria. “Vou voltar aqui no fim de semana com meu amigo pra capturar mais”, finalizou. 
 
Disponível em <https://goo.gl/NaV65O>. 
Acesso em 10 ago. 2016. 
 
Veja as afirmações a seguir: 
I- O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os brasileiros e 
enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II- A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade em 
que vivem. 
III- O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das pessoas, pois 
o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade. 
IV- O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus usuários, 
poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
Está correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
II. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
II e III. 
 c. 
I e IV. 
 d. 
II, III e IV. 
 e. 
II. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: I – Afirmativa incorreta: A charge mostra uma crítica ao jogo, pois 
enfatiza a alienação provocada por ele. II – Afirmativa correta: A charge mostra um 
jovem que não percebe o mundo à sua volta pelo fato de estar entretido com o jogo. 
III – Afirmativa incorreta: A crítica da charge não se refere à falta de sociabilidade, 
mas, sim, à alienação. IV – Afirmativa incorreta: A charge é crítica em relação ao 
jogo, não há referências a aspectos positivos dele.

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