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Seminários Ética e Direito
Tema: “ÉTICA DO PROMOTOR”
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
Seminários Ética e Direito
Tema: “ÉTICA DO PROMOTOR”
Recife / 2019.1
Acadêmicos Expositores:
Édson J. Piuco | Marcus Vinícius S. Carvalho | Cássio Soares da Silva | Erick P. Castro Filho
Ricardo de Pádua Soares da Mota | José Ricardo Ramos da Silva | José Inácio
Apresentação
O tema abordado através deste seminário buscou destacar os elementos principais 
que abrangem a organização, diretrizes e atividades do profissional que atua no 
Ministério Público na função de promotor de justiça, bem como, destacar os 
elementos que compõem o campo da ÉTICA que abarca esta importante profissão. 
Sendo assim, através da figura do promotor de justiça, passaremos a debater as 
principais características deste múnus público e suas repercussões na sociedade e 
justiça brasileira.
Sumário de discussão e expositores:
1. Ética do Promotor – EDSON
2. Ministério Público: órgão essencial à administração da justiça – EDSON
3. Atribuições do MP – JOSÉ INÁCIO 
4. Prerrogativas e garantias do membro do MP – MARCUS VINÍCIUS 
5. Os deveres do Promotor de Justiça – RICARDO 
6. Os 10 mandamentos do Promotor Público / Vídeo temático – EDSON / CÁSSIO
7. Considerações Finais – EQUIPE
8. Referências Bibliográficas
Edson
1. Ética do Promotor
A estrutura do Ministério Público, órgão que desempenha atividade essencial à 
justiça, encontra acento constitucional através do Capítulo IV, no qual aborda as 
Funções Essenciais à Justiça. Em seu artigo 127, o poder constituinte da CF/88 
estabeleceu que o Ministério Público passa a ser uma instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem 
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Nesta definição normativa, podemos observar que o MP possui como compromisso 
fundante o seu profundo compromisso com a Lei, o Estado Democrático de Direito e 
a proteção dos interesses sociais e individuais, desprovido de qualquer vínculo com 
os demais poderes da República, bem como, não possuindo subordinação funcional 
ou técnica, regendo-se assim apenas pelo império da Lei.
Como representante deste importante órgão, destaca-se o papel do promotor de 
justiça (promotor público), através do qual carrega o compromisso institucional com 
a lei, com a ordem jurídica, as instituições democráticas e com a justiça.
Edson
Para delinearmos o tema da ÉTICA para esta carreira, deve-se, fundamentalmente, 
empreender uma melhor análise das atribuições do MP, sua situação e tratamento 
no texto Constitucional, sua estrutura de cargos e carreira, bem como, analisar as 
suas garantias e prerrogativas, e, por fim, o CÓDIGO DE DEVERES DO 
PROMOTOR PÚBLICO. Assim, nos dizeres de Alexandrino e Vicente temos:
“Em verdade, considerando as atribuições que foram constitucionalmente 
conferidas ao Ministério Público, bem como a autonomia e a 
independência a ele asseguradas, a discussão sobre a sua colocação 
constitucional entre os Poderes da República mostra-se uma questão 
menor, secundária, de interesse meramente teórico. O que importa é sua 
feição constitucionalmente traçada, de órgão independente, não 
subordinado a nenhum dos Poderes da República, sujeito apenas à 
Constituição e às leis” (VICENTE, Paulo. ALEXANDRINO, Marcelo. 
Direito constitucional descomplicado. 4ª.ed. Rio de Janeiro, Método, 2009)
1. Ética do Promotor
Edson
2. Ministério Público: órgão essencial à administração da justiça
Como dito anteriormente, o MP é regido pelas diretrizes contidas no Art. 127 da 
CF/88, onde estabelece claramente ser um órgão cuja “instituição é essencial à 
função jurisdicional”. 
Neste revolucionário texto constituinte de 1988, podemos dizer que o papel do MP 
rompe com quaisquer resquícios advindos dos tempos antecessores e 
eminentemente autoritários, onde o MP se notabilizava em servir ao governo e seus 
governantes.
Nesta nova roupagem constitucional, o MP então passa a adquirir verdadeiras 
garantias para sua independência funcional, uma vez que representa a própria 
garantia da coletividade como um todo (“O MP é a voz da sociedade”). 
Tratando-se de um órgão autônomo, o MP passa a possuir estrutura funcional 
própria, dotação orçamentaria independente, poderes correicionais internos e 
hierarquia administrativa escalonada de acordo com carreira pública própria.
Edson
A estrutura do MP conforme texto constitucional compreende: Da organização dos 
poderes (arts. 44 a 135), Das Funções Essenciais à Justiça (arts. 127 a 135) e Do 
Ministério Público (arts. 127 a 130). 
Em seu art. 128, a CF/88 estabelece ao MP a seguinte abrangência:
Edson
2. Ministério Público: órgão essencial à administração da justiça
3. As atribuições do Ministério Público
As fundamentais atribuições do MP destacam-se em:
I – Defesa da ordem jurídica: consiste em cuidar para que o ordenamento jurídico 
seja observado em seus mínimos detalhes por todas as instituições que compõem o 
Estado e também pelos cidadãos, usando inclusive da coerção, dentro dos limites 
legais, para manter a boa ordem.
II – Defesa do regime democrático: significa dizer que ao Ministério Público cabe 
garantir a participação de todos na governabilidade do Estado, defendendo o 
sistema político escolhido pelos cidadãos, expressado na Carta Constituinte de 1988 
que coloca o povo como grande detentor do poder através da escolha de seus 
representantes.
III – Defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis: temos então que o 
Ministério Público é o guardião dos direitos sociais elencados no artigo 6º da 
Constituição Federal. 
José Inácio
3. As atribuições do Ministério Público
Como destaque normativo, as atribuições do Ministério Público estão 
sacramentadas nos artigos 127, caput, § 1º e 2º, e 129 da Constituição Federal. 
Logo podemos perceber através da apreensão desses artigos, que a independência 
e a autonomia funcionais são elementos essenciais ao desempenho de suas 
funções sem prejuízo para a sociedade, visto que o membro do Ministério Público 
“só está vinculado ao imperativo da lei e de sua consciência”. Assim temos que, se o 
STF deve ser o guardião da Constituição, o Ministério Público se mostra como 
garantidor da lei e da ordem jurídica. Vejamos na íntegra os artigos citados:
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
SEÇÃO I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
José Inácio
3. As atribuições do Ministério Público
§ 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e 
a independência funcional.
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, 
podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e 
extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de 
provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei 
disporá sobre sua organização e funcionamento. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas 
necessárias a sua garantia;
José Inácio
3. As atribuições do Ministério Público
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de 
intervençãoda União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, 
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei 
complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar 
mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com 
sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de 
entidades públicas. 
José Inácio
3. As atribuições do Ministério Público
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo 
não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta 
Constituição e na lei.
§ 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da 
carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do 
chefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
José Inácio
4. Prerrogativas e garantias do membro do Ministério Público
Marcus Vinícius
- Para que servem?
- São Garantias da Pessoa do Procurador ou do cargo Público?
- Interesse Social.
Tipos de Garantias dos Membros do Ministério Público de Acordo com a Lei nº 
8.625/93 (Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)
- Vitaliciedade;
- Inamovibilidade;
- Irredutibilidade de vencimentos.
4. Prerrogativas e garantias do membro do Ministério Público
Marcus Vinícius
Principais Prerrogativas dos Membros do Ministério Público de Acordo com a 
Lei nº 8.625/93 (Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)
- Art. 40, III: Ser preso somente por ordem judicial, escrita, salvo em flagrante de 
crime inafiançável;
- Art. 40, IV: Ser processado e julgado originariamente pelo Tribunal de Justiça do 
seu Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade;
- Art. 41, I: Receber o mesmo tratamento jurídico e protocolar dispensados aos 
membros do Poder Judiciário;
- Art. 41, IV: Receber intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição
5. Os deveres do Promotor de Justiça 
• Norte inicial de deveres dos Promotores de Justiça;
• Concepção de que o Promotor exerce papel essencial para o sistema ético-
normativo;
• A função do Promotor de Justiça, a partir do viés constitucional;
• Classificação, pela qual o Ministério Público atuará na defesa;
• A inadmissibilidade da conduta não ilibada do Promotor de Justiça - em face da 
conjuntura política atual do País;
• Deveres no Artigo 43, da Lei nº. 8.625, de 12 de fevereiro de 1993;
• Vedações no Artigo 44, da Lei nº. 8.625, de 12 de fevereiro de 1993;
• Necessidade de aproximação do Ministério Público com o povo.
Ricardo Mota
Edson / Cassio
6. Os 10 mandamentos do Promotor Público / Vídeo temático
Na obra de José Roberto Nalini, também podemos encontrar o que foi denominado 
de Mandamentos do Promotor de Justiça, embora possa ser aplicado a qualquer 
profissão jurídica. Elaborado por José Augusto César Salgado (1894 – 1979), e 
aprovado no II Congresso Interamericano do Ministério Público, realizado no de 
1956, em Havana, Cuba. Vejamos:
DECÁLOGO DO PROMOTOR DE JUSTIÇA
I- Ama a Deus acima de tudo, e vê no homem, mesmo desfigurado pelo crime, uma 
criatura à imagem e semelhança do Criador.
II- Sê digno de tua grave missão. Lembra-te de que falas em nome da Lei, da 
Justiça e da Sociedade.
III- Sê probo. Faze de tua consciência profissional em escudo invulnerável às 
paixões e aos interesses.
Edson / Cassio
6. Os 10 mandamentos do Promotor Público / Vídeo temático
IV- Sê sincero. Procura a verdade, e confessa-a, em qualquer circunstância.
V- Sê justo. Que teu parecer dê a cada um o que é seu.
VI- Sê nobre. Não convertas a desgraça alheia em pedestal para teus êxitos e 
cartaz para tua vaidade.
VII- Sê bravo. Enfrenta os perigos com destemor, sempre que tiveres um dever a 
cumprir, venha o atentado de onde vier.
VIII- Sê cortês. Nunca te deixes transportar pela paixão. Conserva a dignidade e a 
compostura, que o decoro de tuas ações exige.
IX- Sê leal. Não macules tuas ações com o emprego de meios condenados pela 
ética dos homens de honra.
X- Sê independente. Não te curves a nenhum poder, nem aceites outra soberania, 
senão a Lei.
Edson / Cassio
6. Os 10 mandamentos do Promotor Público / Vídeo temático
7. Considerações Finais
Equipe
3. Referências
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de ética jurídica: ética geral e profissional. 8º ed. São Paulo: Saraiva, 
2011.
LEMOSS. Iveluska Alves Xavier da Costa. Ética e interesse pessoal no caso em que atua o promotor. 
Disponível em: <https://bit.ly/2vGi34D>. Acessado em: 02/05/2019
MARREY, Luiz Antônio Guimarães. Ministério Público, ética e oportunismo. Disponível em: 
<https://bit.ly/2JjOq13>. Acessado em: 02/05/2019.
MAZZILLI, Hugo Nigro. A formação profissional e as funções do promotor de justiça. Disponível em: 
<https://bit.ly/2WrX4y5>. Acessado em: 02/05/2019.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 10ª ed./ 2013. Disponível em: <https://bit.ly/2VxBUST>. 
Acessado em: 12/03/2019
RODRIGUES, João Gaspar. Atribuições do Ministério Público. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, 
Teresina, ano 1, nº. 4, 29/12/1996. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/270>. Acessado em: 5 maio 
2019.
VICENTE, Paulo. ALEXANDRINO, Marcelo. Direito constitucional descomplicado. 4ª.ed. Rio de Janeiro, 
Método, 2009)
Muito obrigado pela atenção !
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