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Aula 9 - Farmácia Clínica

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Farmácia Clínica: Aspectos 
Técnicos, Práticos e Humanos 
Prof. Cesar Augusto Antunes Teixeira 
 
Paciente 
Médico 
Enfermagem 
Farmacêutico 
Diagnóstico e Prescrição (diariamente) 
Dispensação 
Cuidados básicos e 
Administração de Medicamentos 
Gestão 
Farmacêutica!! 
Fluxo de Atendimento 
Gestão Farmacêutica 
Administrativo Técnico 
Precisa ser Farmacêutico???? 
Crise Existencial!!!! 
Farmácia Clínica 
 “Ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, 
mediante a aplicação de conhecimentos e funções 
relacionados ao cuidado dos pacientes, que o uso de 
medicamentos seja seguro e apropriado...” 
Farmácia Clínica 
 
• Inicialmente também foi definida como uma 
a atividade centrada não só nos produtos 
farmacêuticos, mas também nos efeitos que eles 
provocam no indivíduo que os recebe. 
 
• E para isso, o farmacêutico deve deixar a 
farmácia para interagir com pacientes e 
profissionais de saúde. 
Farmácia Clínica 
 
• Promoção da saúde; 
• Prevenção de enfermidades; 
• Compromisso com as metas terapêuticas; 
• Atuação independente mas em colaboração; 
• Olhar integral sobre o paciente. 
 
Objetivo 
 Introdução do farmacêutico na equipe 
multidisciplinar, contribuindo com: 
 
– Definição das metas terapêuticas; 
– Seleção de tratamento farmacológico mais adequado a 
cada paciente; 
– Avaliação dos efeitos dos medicamentos prescritos; 
– Detecção e minimização de interações medicamentosas; 
– Verificar a adesão do paciente ao esquema terapêutico; 
– Geração, aplicação e disseminação de conhecimento 
sobre medicamentos. 
Ações Relacionadas 
• Assistência farmacêutica – “...assegurar a assistência integral, a 
promoção, a proteção e a recuperação da saúde...” 
 Resolução Nº 357/2001 de 27/04/2001, anexo I, artigo 6º 
 
• Atenção Farmacêutica - “... responsabilidade e habilidade do 
farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar 
resultados terapêuticos definidos...” 
Resolução Nº 357/2001 de 27/04/2001, anexo I, artigo 6º 
 
• Farmacovigilância - “... conjunto de atividades destinadas a identificar e 
avaliar os efeitos dos tratamentos farmacológicos na população...” 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. The Uppsala Monitoring Centre1998 
Segundo Consenso de Granada – Espanha 
Sociedade Americana de Farmacêuticos nos Sistemas de Saúde, 1996. 
 
Atenção Farmacêutica 
“ É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no 
contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende 
atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, 
compromissos e co-responsabilidades [...] de forma 
integrada à equipe de saúde. É a interação direta do 
farmacêutico com o usuário...” 
 
Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica – 2003 
(http://www.cff.org.br/revistas/37/proposta.pdf) 
 “A Farmácia Clínica representa as bases científicas para 
a prática da atenção farmacêutica.” 
 
 (Hepler: Pharmacotherapy; 2004) 
Farmácia Clínica 
• Comum a todas as definições: 
 
– Foco no paciente: medicamento apenas um 
instrumento 
 
– Habilidades comunicativas em primeiro plano 
 
– Caráter multi/interdisciplinar 
Histórico 
• 1950 – FDA/USA e American Medical Association: Inicia a conscientização 
dos farmacêuticos quanto a necessidade de acompanhar as reações 
adversas dos medicamentos. 
 
• 1960 – EUA: Surgimento e desenvolvimento do conceito de Farmácia 
Clínica; Primeiros serviços nos EUA 
 
• 1974 – Chile: Pioneiro na América Latina; 
 
• Brasil: 
– Anos 70: Pioneiros no Rio Grande do Norte – em parceria com Prof. Inês Ruiz. 
– 2002 – Brasil: Hospital Albert Einstein inicia a implantação da Farmácia Clínica. 
Farmácia Clínica 
• Pré-requisitos: 
– Primários/essenciais: 
 
• Visão gerencial: incorporar a idéia!! 
• Sistema de distribuição minimamente funcionante!! 
• Tempo para a prática clínica: 
– Automação para funções de logística e distribuição 
– Investimento em recursos humanos 
Storpirtis, 2008 
Farmácia Clínica 
• Pré-requisitos: 
– Primários/essenciais: 
 
• Relacionamento interprofissional: 
– Compreensão das realidades alheias: 
» Médicos, enfermeiros, pacientes! 
 
– Parceria e contribuição X atitude fiscalizatória! 
 
– Diligência + continuidade + Qualidade da informação = 
CREDIBILIDADE! 
Farmácia Clínica 
• Pré-requisitos: 
– Secundários: 
 
• Centro de Informação de medicamentos: poupa tempo 
do clínico com buscas na literatura 
 
• Serviço de farmacocinética clínica: monitoramento de 
níveis sanguíneos de fármacos 
– Investimento tecnológico 
– Adesão de laboratório e enfermagem 
Storpirtis, 2008 
Farmácia Clínica 
• Onde? 
– Ambulatorial: 
• Atendimento a pacientes; 
 
– Hospitalar: 
• Diferentes setores por especialidade; 
• Em farmácias-satélite. 
 
• Quem? 
– Padrões mínimos SBRAFH: 1 farmacêutico a cada 60 leitos atendidos 
– “Generalista X Especialista”: 
• Generalista: na farmácia-satélite – clínico + dispensador 
• Especialista: desvinculado da rotina de dispensação 
 
Farmacêutico Clínico - Competências 
• Monitora pacientes no cuidado à saúde; 
• Avalia os problemas médicos específicos do paciente; 
• Avalia a farmacoterapia específica do paciente e seus 
possíveis problemas; 
• Desenha um plano terapêutico para esses 
problemas; 
• Colabora com os pacientes, cuidadores e 
profissionais de saúde 
ACCP, 2008 
Farmácia Clínica 
• Classificação de Serviços Farmacêuticos (por 
complexidade e especialização): 
 
– Classe I: Fundamentais 
• Interface/participação em CFT 
• Monitorização de eventos adversos: 
– Reações adversas a medicamento 
– Erros de medicação 
• Elaboração de material informativo 
• Educação continuada 
• Estudos de utilização de medicamentos 
 Storpirtis, 2008 
Farmácia Clínica 
• Classificação de Serviços Farmacêuticos (por 
complexidade e especialização): 
 
– Classe II: Comunicação com o paciente 
 
• Conciliação Medicamentosa 
• Orientação na alta hospitalar 
• Programas de educação sanitária de pacientes 
 
Storpirtis, 2008 
Orientação 
na Alta 
Farmácia Clínica 
• Classificação de Serviços Farmacêuticos (por 
complexidade e especialização): 
 
– Classe III: Grupos específicos 
 
• CIMs 
• Farmacocinética clínica 
• Equipes de suporte nutricional 
• Programas de acompanhamento de fármacos específicos 
• Clínica de adesão à farmacoterapia 
 
Storpirtis, 2008 
Farmácia Clínica 
• Classificação de Serviços Farmacêuticos (por 
complexidade e especialização): 
 
– Classe IV: Especializados de alta complexidade 
 
• Unidade de Terapia Intensiva 
• Hemato-oncologia 
• Clínica Médica 
• Doenças infecto-parasitárias 
• Cardiologia 
 
Storpirtis, 2008 
Farmácia Clínica X Comissões 
CCIH 
CIM 
Farmácia Clínica CFT 
Farmacovigilância 
Farmácia Clínica – Porque? 
• Muitos estudos evidenciam os 
benefícios: 
– Econômicos; 
– Segurança do paciente; 
 
• Presente em programas de 
acreditação em saúde! 
Pontos de Intervenção 
• Farmacêutico – Enfermeiro; 
 
• Principalmente no que tange à Administração de 
Medicamentos: 
 
 Medicamentos orais por sonda (trituração de comprimidos, 
interação com a dieta enteral); 
 
 Horários (medicamentos concomitantes, melhora de 
eficácia, comodidade); 
 
 Diluição e administração de medicamentos injetáveis 
(compatibilidade físico-química com diluentes, estabilidade, 
infusões). 
 
 
Pontos de Intervenção 
• Farmacêutico – Médico; 
 
 Posologia prescrita (frequência e dose adequadas); 
 
 Necessidade terapêutica (redução da prescrição); 
 
 Vias de administração (mais adequadas e confortáveis ao 
paciente); 
 
 Correção de doses em situações especiais (insuficiência hepática 
ou renal, Obesidade ou subnutrição); 
 
 Monitoramento de efeitos adversos; 
 
 Detecção e minimização de interações medicamentosas. 
 
 
Conhecimentos Necessários ao 
Farmacêutico Clínico 
• Farmacotécnica; 
 
• Farmacologia Básica, Clínica e Farmacoterapêutica; 
 
• Farmacocinética Clínica;• Fisiologia e Patologia; 
 
• Interpretação de exames laboratoriais; 
 
• Farmacoepidemiologia; 
 
• Análise crítica de literatura (inglês); 
 
 
Paciente 
Médico 
Enfermagem 
Nutrição 
Fisioterapia 
Fonoaudiologia 
Psicologia 
Farmacêutico 
Clínico 
Estratégia 
Terapêutica 
Multidisciplinaridade: o “Round” 
 
 
“Quando a dosagem do medicamento prescrito 
ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição 
apresentar incompatibilidades, o responsável técnico 
pelo estabelecimento solicitará confirmação expressa 
ao profissional que a prescreveu.” 
 
Art. 41. LEI Nº 5.991, DE 17 de Dezembro de 1973 
 
 
 “Atualmente, a formação farmacêutica é mais 
voltada para o produto farmacêutico do que 
para o seu destino: o paciente. Isso gera uma 
certa frustração em quem trabalha ou 
pretende trabalhar com assistência.” 
 
 Inez Ruiz; Prof. Titular de Ciências Químicas e Farmacêuticas da Universidade do 
Chile 
Principais Habilidades Necessárias ao 
Farmacêutico Clínico 
Comunicação Pessoal e Técnica 
Manejo de Conflitos 
Principais Habilidades Necessárias ao 
Farmacêutico Clínico 
Poder de Observação 
 
Principais Habilidades Necessárias ao 
Farmacêutico Clínico 
Principais Habilidades Necessárias ao 
Farmacêutico Clínico 
 Espírito Empreendedor 
e Criatividade 
 
Principais Habilidades Necessárias ao 
Farmacêutico Clínico 
Resiliência: conceito oriundo da física, que se 
refere à propriedade de que são dotados 
alguns materiais, de acumular energia 
quando exigidos ou submetidos a estresse 
sem ocorrer ruptura. 
Serviços Clínicos Farmacêuticos 
– Participação em comissões hospitalares 
• Farmácia e Terapêutica 
• Infecção Hospitalar 
– Programas de educação sanitária à população 
– Monitorização de eventos adversos: 
• Reações adversas a medicamento 
• Erros de medicação 
– Conciliação Medicamentosa 
• Admissão hospitalar 
• Alta hospitalar 
– Acompanhamento farmacoterapêutico 
• Fármacos específicos 
• Tipos de paciente específico 
• Hospitalar ou ambulatorial 
 
O Farmacêutico Clínico e a 
Segurança do Paciente 
 
• Portaria MS 529/2013 - Institui o Programa Nacional de 
Segurança do Paciente: 
– Infecções relacionadas à assistência à saúde 
– Procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia 
– Prescrição, transcrição, dispensação e administração de 
medicamentos, sangue e hemoderivados 
– Processos de identificação de pacientes 
– Comunicação no ambiente dos serviços de saúde 
– Prevenção de quedas 
– Úlceras por pressão 
– Transferências de pacientes entre pontos de cuidado 
– Uso seguro de equipamentos e materiais 
Conciliação Medicamentosa 
“Processo formal no qual profissionais de saúde 
associam-se aos pacientes para garantir a 
transferência de informações completas e precisas 
sobre medicamentos nas interfaces de cuidado.” 
 
 
“Processo protocolizado de comparação entre a 
prescrição atual do paciente e todas as anteriores, 
de medicamentos que o paciente vinha utilizando.” 
OMS, 2006 
The Joint Commission, 2006 
Conciliação Medicamentosa 
• Processo desenvolvido para prevenir erros de medicação em 
pontos de transição de cuidado dos pacientes: 
 
– Obtenção do “Melhor Histórico de Medicamentos Possível” – de uso 
anterior à admissão hospitalar; 
 
– Comparação desta lista com as prescrições de admissão, transferência 
e/ou alta hospitalar; 
 
– Identificação das discrepâncias e discussão de eventuais adaptações 
necessárias com o prescritor; 
 
– Comunicação desta lista atualizada ao próximo prestador de cuidado, 
seja na admissão, transferência e/ou alta hospitalar 
Organização Mundial da Saúde e The Joint Commission, 2006 
Conciliação 
Medicamentosa 
• Nas transições de 
cuidado! 
 
• Obtenção do melhor 
histórico sobre uso de 
medicamentos 
possível; 
 
• Comparação e 
avaliação com a 
prescrição atual; 
 
• Na alta: integração e 
análise da informação 
e orientação ao 
paciente. 
 
 
Fernandes & Shojania, 2012 
Conciliação Medicamentosa 
Cuidados 
Domiciliares 
pós-internação 
Cuidados Domiciliares Internação Hospitalar 
Quadro Clínico na 
Internação 
Medicamentos de 
Regular ou Ocasional 
Problemas de Saúde 
em Tratamento 
Novo Quadro Clínico? 
Especialista A 
Especialista B 
Clínico Geral 
Automedicação 
Internação 
Nova 
prescrição 
de 
Prescrição 
de 
Tratamento 
Domiciliar? 
 
Fernandes & Shojania, 2012 
Conciliação Medicamentosa 
DISCREPÂNCIA 
Diferença entre uso prévio 
e o atualmente prescrito 
ERRO DE CONCILIAÇÃO 
Discrepância s/ justificativa 
clínica que o prescritor 
confirma não ser 
intencional 
Conciliação Medicamentosa 
• Erros de conciliação: 
– Passível de produzir dano ao paciente: 
• Discrepâncias não justificadas: 
– Omissão 
– Dose diferente 
• Inadequações ao quadro clínico atual: 
– Reintrodução inadequada para o quadro clínico atual 
– Interação medicamentosa potenciamente inapropriada 
• Informação incompleta 
– Histórico de uso de medicamentos incompleto 
– Orientação na alta incompleta 
 
 
Conciliação Medicamentosa 
• Profissionais envolvidos na Conciliação: 
– Atividade não privativa do farmacêutico 
– Frequentemente realizada por enfermeiros e 
médicos 
• Farmacêutico: 
– Profissional com conhecimento específico 
– Análise orientada ao uso de medicamentos 
– Existe benefício real? 
 
 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
 
• De Winter et al., 2010: 
– Comparação de coleta de informações na admissão: 
Farmacêutico X Médico 
– 3594 conciliações: 
• 59% apresentavam diferenças entre as informações 
– 5963 discrepâncias: 
• Mais comuns: omissão de medicamento (61%), omissão de dose 
(18%); 
• Mais esquecidos: Ácido acetilsalicílico, omeprazol e zolpidem. 
De Winter et al. Pharmacist- versus physician-acquired medication history: a prospective 
study at the emergency department. Qual Saf Health Care. 2010 Oct;19(5):371-5 
 
de Winter et al, 2010 
 
de Winter et al, 2010 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
• Mergenhagen et al., 2012: 
– Comparação de grupo de pacientes atendidos por 
farmacêuticos e outros por médicos: 
– 102 para farmacêuticos e 116 para médicos: 
• 3,6 versus 0,8 discrepâncias documentadas (por paciente) – 
informações mais completas 
• 0,57 versus 0,01 alterações na prescrição diretamente resultantes 
da conciliação (por paciente) 
• Menor risco de ocorrência de eventos adversos relacionados a 
erros de conciliação no grupo atendido por farmacêuticos (OR = 
0,38; 0,14 a 1,05 com IC 95%) 
Mergenhagen et al. Pharmacist- versus physician-initiated admission medication reconciliation: 
impact on adverse drug events. Am J Geriatr Pharmacother. 2012 Aug;10(4):242-50. 
Mergenhagen et al, 2012 
 
Mergenhagen et al, 2012 
 
Mergenhagen et al, 2012 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
• Aag et al., 2014: 
– Pacientes randomizados para conciliação de 
medicamentos por farmacêuticos ou enfermeiros 
– Receberam o mesmo treinamento de um farmacêutico 
– 99 para farmacêuticos e 94 para enfermeiros: 
• Mesmo número de discrepâncias encontradas 
• Farmacêuticos gastaram menor tempo em média e utilizaram mais 
fontes de informação (prescrições prévias, medicamentos trazidos, 
consulta a acompanhantes, etc.) 
• Correções envolvendo discrepâncias sinalizadas por farmacêuticos 
foram mais frequentemente aceitas pelo prescritor (90,8% versus 
74,6%) 
 Aag et al. Should nurses or clinical pharmacists perform medication 
reconciliation? A randomized controlled trial. Eur J Clin Pharmacol. 2014 Sep 4. 
 
Aag et al, 2014 
O Farmacêutico e a 
Conciliação de Medicamentos 
 
Farmacêutico como membro capaz de dividir 
com a equipe a vigilância do paciente no que 
tange à farmacoterapia, contribuindo com um 
olhar mais específico e direcionado para o uso 
racional de medicamentos.Estudos relacionados 
• Mergenhagen et al., 2012: 
– Comparação de grupo de pacientes atendidos por 
farmacêuticos e outros por médicos: 
– 102 para farmacêuticos e 116 para médicos: 
• 3,6 versus 0,8 discrepâncias documentadas (por paciente) – 
informações mais completas 
• 0,57 versus 0,01 alterações na prescrição diretamente resultantes 
da conciliação (por paciente) 
• Menor risco de ocorrência de eventos adversos relacionados a 
erros de conciliação no grupo atendido por farmacêuticos (OR = 
0,38; 0,14 a 1,05 com IC 95%) 
Mergenhagen et al. Pharmacist- versus physician-initiated admission medication reconciliation: 
impact on adverse drug events. Am J Geriatr Pharmacother. 2012 Aug;10(4):242-50. 
Estudos relacionados 
• Aag et al., 2014: 
– Pacientes randomizados para conciliação de 
medicamentos por farmacêuticos ou enfermeiros 
– Receberam o mesmo treinamento de um farmacêutico 
– 99 para farmacêuticos e 94 para enfermeiros: 
• Mesmo número de discrepâncias encontradas 
• Farmacêuticos gastaram menor tempo em média e utilizaram mais 
fontes de informação (prescrições prévias, medicamentos trazidos, 
consulta a acompanhantes, etc.) 
• Correções envolvendo discrepâncias sinalizadas por farmacêuticos 
foram mais frequentemente aceitas pelo prescritor (90,8% versus 
74,6%) 
 Aag et al. Should nurses or clinical pharmacists perform medication 
reconciliation? A randomized controlled trial. Eur J Clin Pharmacol. 2014 Sep 4. 
Conciliação 
Medicamentosa 
Novos Serviços 
Clínicos 
Conhecimento do 
Perfil da Unidade 
Treinamento 
Clínico 
Orientação de 
Pacientes na Alta 
Acompanhamento 
Farmacoterapêutico 
Farmacovigilância 
Intensiva

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