Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundamentos de Montagem de Infraestrutura Elétrica Instrutor: Guilherme Costa Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) A principal função do quadro de distribuição em uma instalação predial é ligar todos os circuitos da instalação predial às fontes de energia elétrica ou à fonte de qualquer outro tipo de sinal, seja de telefonia, seja de TV a cabo, por exemplo. Além disso, o quadro de distribuição acomoda componentes responsáveis pela proteção de todos os circuitos nele contidos. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) O quadro de distribuição de luz e força (QDLF) é o componente elétrico destinado a receber energia elétrica da rede de alimentação, fazer a distribuição aos circuitos e acomodar os dispositivos de proteção, controle e medição da instalação. O QDLF é o centro de distribuição, pois: a) recebe os condutores que vêm do medidor; b) contém os dispositivos de proteção; c) dele partem os circuitos terminais que alimentarão os aparelhos consumidores de energia elétrica. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) A quantidade de circuitos em uma instalação depende da potência total instalada e da potência unitária das cargas em circuitos com corrente nominal acima de 10 A, como determina a norma NBR 5410. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) Se considerarmos uma residência básica, teremos, pelo menos, circuitos para: a) iluminação; b) tomadas de áreas secas; c) tomadas de áreas úmidas ou sujeitas a lavagens; d) chuveiro; e) torneira elétrica; f) forno de micro-ondas. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) O quadro de distribuição deve: a) conter um dispositivo de proteção diferencial residual; b) ser instalado em lugar de fácil acesso, com proteção adequada contra as influências externas e o mais próximo possível do centro de cargas da residência, ou seja, o local onde haja maior concentração de cargas de potências elevadas, tais como: cozinha, área de serviço, banheiro, etc.; c) possuir identificação dos circuitos. Tipos de QDLF Quadro exposto (aparente ou de sobrepor): Deve ser fixado sobre a parede. As entradas e saídas dos condutores elétricos são feitas através de eletrodutos rígidos ou eletrocalhas. Tipos de QDLF Quadro de embutir: Deve ser chumbado na parede. As entradas e saídas dos condutores elétricos são feitas através de eletrodutos flexíveis. Tipos de QDLF Quadro de embutir: Deve ser chumbado na parede. As entradas e saídas dos condutores elétricos são feitas através de eletrodutos flexíveis. Acessórios para QDLF Para acomodar os componentes dentro do QDLF, são necessários os acessórios mostrados no quadro a seguir. Acessórios para QDLF Trilho para fixação de disjuntor do tipo DIN. Serve como base para a fixação dos dispositivos de proteção no interior dos quadros. Acessórios para QDLF Barramento de neutro e terra Dois barramentos (de neutro e terra), feitos de cobre, são fixados nas laterais do quadro. Em um deles são conectados os condutores neutros; no outro, os condutores de aterramento. Acessórios para QDLF Canaletas de montagem Geralmente utilizados em painéis de comandos ou em grandes quadros de disjuntores para manter a organização dos fios. Acessórios para QDLF Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) Em cada quadro de distribuição, deve ser prevista uma capacidade de reserva que permita ampliações futuras. Essa capacidade deve ser compatível com a quantidade e tipo de circuitos efetivamente previstos inicialmente. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) De acordo com a norma NBR 5410, essa reserva deve obedecer aos seguintes critérios: a) quadros com até 6 circuitos: espaço de reserva para no mínimo 2 circuitos adicionais; b) quadros que tenham de 7 a 12 circuitos: espaço de reserva para no mínimo 3 circuitos adicionais; Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) De acordo com a norma NBR 5410, essa reserva deve obedecer aos seguintes critérios: c) quadros que tenham de 13 a 30 circuitos: espaço de reserva para no mínimo 4 circuitos adicionais; d) quadros com mais de 30 circuitos: espaço de reserva para um adicional de no mínimo 15% da quantidade total de circuitos. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) Para montar o QDLF, primeiramente você precisa ter em mãos: trilho para fixação dos dispositivos de proteção (disjuntores, DR e DPS), dois barramentos (um para neutro e outro para o terra), um conjunto de barramentos de cobre para distribuição dos circuitos de alimentação, chave de fenda, alicate desencapador, alicate prensa- terminais e EPIs apropriados para a atividade. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) Proceda da seguinte forma: a) verifique se o quadro está instalado no local indicado pelo projeto; b) fixe o trilho para disjuntor do tipo DIN e os barramentos de terra e neutro; c) instale os disjuntores e conecte os condutores de acordo com o projeto; d) feche a tampa do quadro e identifique os circuitos com etiquetas apropriadas. Quadros de Distribuição de Luz e Força (QDLF) Dispositivos de Proteção Quando montamos os quadros de distribuição, além de interligarmos todos os circuitos da instalação predial às fontes de energia elétrica (ou linhas elétricas de sinais), estamos, também, aplicando o sistema de proteção indicado para a instalação. Para isso, instalamos os dispositivos de proteção indicados para cada circuito e necessidade. Dispositivos de Proteção A primeira coisa que você deve saber é que esses dispositivos podem ser classificados em quatro tipos: disjuntor; interruptor de corrente de fuga ou diferencial residual (DR), ou disjuntor diferencial residual (disjuntor DR) quando tem, também, a função de disjuntor termomagnético; dispositivo de proteção contra surtos (DPS); fusíveis. Disjuntores O disjuntor é composto das seguintes partes: a) caixa de material isolante, na qual são montados seus componentes; b) alavanca liga-desliga, por meio da qual se manobra manualmente o disjuntor; c) extintor de arco ou câmara de extinção, que secciona e extingue o arco que se forma entre os contatos quando o disjuntor é manobrado sob carga; Disjuntores d) mecanismo de disparo, que desliga automaticamente o disjuntor; e) bimetal, que aciona o mecanismo de disparo quando há corrente de sobrecarga; f) bobina eletromagnética, que ativa o mecanismo de disparo quando há corrente de curto-circuito. Disjuntores Disjuntores Disjuntores Ao ser inserido no circuito, o disjuntor funciona como um interruptor. O bimetal e a bobina eletromagnética são ligados em série dentro do disjuntor. Assim, ao ser acionada a alavanca liga-desliga, fecha- se o circuito, que é travado pelo mecanismo de disparo, e a corrente circula por esses dois elementos. Disjuntores Disjuntores Havendo uma corrente de sobrecarga no circuito, o bimetal atua sobre o mecanismo de disparo, interrompendo o circuito. Da mesma forma, se houver uma corrente de curto-circuito, a bobina eletromagnética atua sobre o mecanismo de disparo, parando instantaneamente o circuito. Isso significa que os disjuntores possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição “ligada” e houver uma sobrecarga ou um curto-circuito, o disjuntor se desarmará automaticamente, mesmo com a alavanca travada. Disjuntores Deve-se sempre identificar a causa do desarme do disjuntor. Se o desarme for causado por motivo conhecido e o defeito sanado, basta acionar a alavanca para que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição, como ocorre com os fusíveis. Disjuntores Se a causa do desarme for uma sobrecarga por subdimensionamento do disjuntor em relação às exigências de consumo do circuito a ser protegido, o disjuntor deve ser substituído, desde que a capacidade de condução de corrente dos condutores instalados seja respeitada. Disjuntores O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra-sobrecarga) torna-se mais curto quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorrenormalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a corrente nominal do disjuntor de acordo com as especificações do fabricante e também segundo a temperatura ambiente. CURIOSIDADE Disjuntores Os disjuntores podem ser fabricados em três modelos: monopolar, bipolar e tripolar. Disjuntores Sempre que for necessário escolher os disjuntores para os diversos circuitos das instalações, é preciso considerar as características técnicas do componente. Isso deve ser feito para que todos os circuitos tenham a devida proteção e funcionem corretamente. Na escolha de um disjuntor, as características a serem consideradas são: a) corrente nominal (In): refere-se ao valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores especificados; Disjuntores b) corrente convencional de não atuação (Ina): indica o valor especificado de corrente que pode ser suportado pelo disjuntor durante um tempo especificado (tempo convencional); c) tensão nominal (Un): refere-se ao valor eficaz da tensão pelo qual o disjuntor é identificado e em relação ao qual são estabelecidos outros valores nominais. Esse valor deve ser igual ou superior ao valor máximo da tensão do circuito no qual o disjuntor deverá ser instalado; Disjuntores d) capacidade de interrupção de corrente de curto-circuito (ICN ou ICU): representa o valor máximo da corrente de curto-circuito que o disjuntor interrompe com segurança. Esse valor é descrito no corpo do disjuntor e é dado em quiloampère (kA). A corrente de curto-circuito depende das características do transformador que alimenta a instalação e do comprimento dos cabos, compreendido entre esse transformador e o quadro de distribuição no qual os disjuntores estão instalados. Quanto mais longe o transformador estiver da instalação, menor será o valor da corrente de curto- circuito. Disjuntores Assim, esse valor pode ser diferente para cada quadro de distribuição da instalação. A capacidade de interrupção de corrente de curto-circuito dos disjuntores utilizados na instalação deve estar especificada nos parâmetros de projeto, contidos na documentação da instalação; Disjuntores e) curvas de disparo: correspondem à característica de atuação do disjuntor contra correntes de curto-circuito. Assim, as curvas B, C e D referem-se à característica de atuação da bobina eletromagnética, enquanto que a curva do bimetal permanece a mesma. Veja as curvas B, C e D no gráfico a seguir. Disjuntores Disjuntores Curva B: a atuação por curto-circuito está compreendida de 3 a 5 vezes sua corrente nominal (In). é aplicada em circuitos que alimentam equipamentos cuja característica seja de predominância resistiva, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos. Disjuntores Curva C: a atuação por curto-circuito está compreendida de 5 a 10 vezes sua corrente nominal (In). é aplicada em circuitos que alimentam equipamentos cuja característica seja de predominância indutiva, que apresentam picos de corrente de curta duração no momento da partida, como fornos de micro-ondas, aparelhos de ar- condicionado e outros eletrodomésticos. Disjuntores Curva D: a atuação por curto-circuito está compreendida de 10 a 20 vezes sua corrente nominal (In). é aplicada em circuitos que alimentam equipamentos cuja característica seja de predominância altamente indutiva, que apresentam picos de corrente de longa duração no momento da partida, como grandes motores e transformadores. Diferencial Residual (DR) O dispositivo diferencial residual (DR) é um interruptor automático que desliga o circuito elétrico caso haja uma fuga de corrente que coloque em risco a vida de pessoas e animais domésticos e a instalação elétrica. Isso aumenta a segurança contra choques elétricos e incêndios. Diferencial Residual (DR) Diferencial Residual (DR) O dispositivo DR possui um transformador de corrente, um disparador e um mecanismo liga-desliga. Ele funciona comparando a corrente de entrada com a de saída. Essa diferença é chamada de corrente diferencial residual nominal (IΔn). Diferencial Residual (DR) Os dispositivos DRs são fabricados em dois níveis de sensibilidade: a) sensibilidade alta: quando o DR possui corrente diferencial residual nominal (IΔn) igual ou inferior a 30 mA. é empregado na proteção contra contatos diretos e indiretos, oferecendo proteção adicional contra choques elétricos; Diferencial Residual (DR) Os dispositivos DRs são fabricados em dois níveis de sensibilidade: b) sensibilidade baixa: quando o DR possui corrente diferencial residual nominal (IΔn) maior que 30 mA. Auxilia na proteção das instalações elétricas contra incêndio em locais que processem ou armazenem materiais inflamáveis, como papel, palha, fragmentos de madeira, plásticos, não oferecendo proteção adicional contra choques elétricos. Diferencial Residual (DR) A figura a seguir mostra a estrutura interna de um DR do tipo bipolar, no qual os dois condutores de alimentação passam por um núcleo. Se a corrente de entrada for igual à de saída, os campos magnéticos resultantes da passagem de corrente pelos condutores se anularão, não havendo, portanto, indução de corrente elétrica no núcleo. Diferencial Residual (DR) Diferencial Residual (DR) Com uma fuga de corrente, há uma diferença de corrente elétrica entre o condutor de entrada e o de saída, resultando em uma indução de campo magnético no núcleo e, consequentemente, na geração de corrente elétrica na bobina de atuação do sistema, provocando o desarme do DR. Diferencial Residual (DR) Por essa razão, o DR deve ser ligado de modo que todos os condutores carregados do circuito (de fase e neutro) passem pelo interruptor, a fim de permitir a comparação entre as correntes de entrada e de saída. O DR possui um botão que possibilita a realização de teste do seu funcionamento. Diferencial Residual (DR) Nos dispositivos DRs do tipo bipolar, podemos utilizar uma das seguintes configurações de instalação: a) um condutor de fase e um neutro; b) dois condutores de fase. Diferencial Residual (DR) Nos dispositivos DRs do tipo tetrapolar, podemos adotar uma das configurações a seguir: a) dois condutores de fase e um neutro; b) apenas três condutores de fase; c) três condutores de fase e um neutro; d) duas fases; e) fase e neutro. Diferencial Residual (DR) Nos dispositivos DRs do tipo tetrapolar, podemos adotar uma das configurações a seguir: a) dois condutores de fase e um neutro; b) apenas três condutores de fase; c) três condutores de fase e um neutro; d) duas fases; e) fase e neutro. Diferencial Residual (DR) Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) O Brasil é o país mais atingido por raios do mundo. De acordo com os registros feitos pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 81 pessoas morreram atingidas por raios no Brasil em 2011. Anualmente, a cada 50 pessoas mortas por raios no mundo, uma é brasileira. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) A causa mais frequente da queima de equipamentos eletrônicos, como computadores e televisores, é a sobretensão por descargas atmosféricas ou manobras de circuito. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) De acordo com a NBR 5410, em seu item 5.4.2.1, a proteção contra sobretensões deve ser provida por dispositivos de proteção contra surtos (DPSs). Essa norma estabelece que todas as edificações do território brasileiro que forem alimentadas total ou parcialmente por linha aérea e se situarem onde há a ocorrência de trovoadas em mais de 25 dias por ano (zona de influências externas AQ2) devem ter dispositivos de proteção contra surtos em seus circuitos de proteção. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) A norma determina, ainda, que também é obrigatório o uso de DPS quando partes da instalação estão situadas no exterior das edificações e, assim, expostas a descargas diretas (zona de influênciasexternas AQ3). Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) A função do DPS é limitar as sobretensões e descarregar os surtos de corrente originários de descargas atmosféricas nas redes de energia, protegendo, assim, equipamentos de informática, de telecomunicações etc. conectados a essas redes. Com a instalação desse componente, obtemos proteção das instalações elétricas e dos equipamentos eletroeletrônicos contra surtos, sobretensões ou transientes diretos ou indiretos, independentemente de ocorrerem por descargas atmosféricas ou por manobras da empresa distribuidora de energia elétrica. Para isso, é necessário que a edificação tenha um sistema eficiente de aterramento a fim de que, através do DPS, transientes e surtos sejam desviados para a terra. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) O DPS é fabricado em três classes diferentes de sensibilidade, de acordo com a aplicação. a) DPS de classe I: indicado para locais sujeitos a descargas de alta intensidade, característica típica de instalações e edifícios alimentados diretamente por rede de distribuição aérea, exposta a descarga atmosférica. Por isso, é recomendada a instalação do DPS de classe I no ponto de entrada da rede elétrica na edificação. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) O DPS é fabricado em três classes diferentes de sensibilidade, de acordo com a aplicação. b) DPS de classe II: recomendado para locais onde a rede elétrica não está exposta a descargas atmosféricas diretas, como nas instalações internas de residências e/ou edificações alimentadas por rede elétrica embutida/subterrânea. A instalação deve ser feita no quadro de distribuição. Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) O DPS é fabricado em três classes diferentes de sensibilidade, de acordo com a aplicação. c) DPS de classe III: indicado para a proteção pontual de equipamentos como centrais telefônicas ou circuitos de informática. Deve ser instalado junto ao equipamento, no quadro de comando. Fusíveis Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos quais esteja circulando uma sobrecorrente. Há diversos modelos disponíveis no mercado, que devem ser selecionados de acordo com a utilização. Encontramos fusíveis do tipo cartucho, faca etc. Os mais usados são dos tipos D e NH, mostrados a seguir. Fusíveis Fusíveis Os fusíveis são formados por um corpo de material isolante, no qual está inserido um elemento fusível metálico, que se funde por efeito Joule, interrompendo o circuito na ocorrência de sobrecarga ou curto-circuito. O elemento existente no interior do fusível é chamado de elo fusível ou lâmina fusível. Fusíveis Quando ocorrer a queima do elo fusível, o fusível deve se substituído por outro de mesma característica. Os fusíveis utilizados em instalações elétricas de baixa tensão são fabricados para várias intensidades de correntes, de 2 A a 1.250 A, e tensão nominal de até 1.000 V. Fusíveis Existem diversos modelos de fusíveis no mercado, com invólucros, intensidade de corrente e utilizações diferentes. Há modelos dedicados ao uso em Eletrônica, outros para motores e assim por diante. Pesquise as características técnicas e aplicações dos modelos nos sites dos fabricantes, assim você terá cada vez mais conhecimento na área. CURIOSIDADE
Compartilhar