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AULA 01 - Compreensão e Interpretação de Textos

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Livro Eletrônico
Aula 01
Passo Estratégico de Português p/ INSS (Técnico do Seguro Social)
Professor: Charles Souza
04921490384 - Victória Vieira Lima e Silva
Passo Estratégico 
Língua Portuguesa p/ INSS 
(Técnico do Seguro Social) 
Prof. Charles Souza 
Aula 1 Ȃ Compreensão e Interpretação de 
Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Aula 1 ± Compreensão e Interpretação de Texto 
e Tipologia Textual 
 
Introdução...............................................................................01 
Orientações de Estudo e de Conteúdo 
 Compreensão e Interpretação de Texto...........................03 
 Tipologia Textual............................................................08 
Análise de Questões.................................................................15 
Considerações Finais................................................................25 
Análise Estatística 
 Anexo I ± Compreensão e Interpretação de Texto 
 e Tipologia Textual........................................26 
 
 
Introdução 
 
Olá, pessoal! Nesta aula, trataremos de dois dos assuntos mais cobrados nas 
provas do CESPE: Compreensão e Interpretação de Texto e Tipologia 
Textual, em especial, Compreensão e Interpretação de Texto. Esse é um 
assunto importante não apenas nas provas de Língua Portuguesa, mas 
também nas demais provas que irá prestar. Afinal, a boa compreensão de 
uma questão é fundamental para a sua resolução! 
 
Além disso, falaremos um pouco também de Tipologia Textual, assunto que, 
muitas vezes, não vem explícito no conteúdo programático de Língua 
Portuguesa, mas que já foi questão de prova, estando implícito dentro de 
Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
04921490384 - Victória Vieira Lima e Silva
Passo Estratégico 
Língua Portuguesa p/ INSS 
(Técnico do Seguro Social) 
Prof. Charles Souza 
Aula 1 Ȃ Compreensão e Interpretação de 
Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Para fins didáticos, daqui para frente, vamos chamar os dois assuntos temas 
desta aula apenas de Compreensão e Interpretação de Texto, já que 
costuma incluir Tipologia Textual. 
 
Provas CESPE 5 alternativas (ABCDE) 
Nas provas de 5 alternativas (ABCDE) do CESPE, o assunto Compreensão 
e Interpretação de Texto costuma ser cobrado, essencialmente, na forma 
de questões inteiras. Ou seja, é um assunto bastante importante, pois 
irá propiciar que se acertem algumas questões com as técnicas que 
serão passadas nesta aula. 
 
Passemos, agora, à análise da incidência do assunto Compreensão e 
Interpretação de Texto desta aula nas provas do CESPE. 
 
Para se ter uma ideia da grande incidência desse assunto nas provas do 
CESPE, analisando 6 provas (5 alternativas e C/E) de concursos organizados 
pela banca em 2017, para cargos de nível médio, os quais totalizaram 255 
assertivas, observa-se que Compreensão e Interpretação de Texto 
(incluindo Tipologia Textual) foi tema de 102 delas, o que representa 40% 
das assertivas das provas de Português. 
 
Esse número faz com que Compreensão e Interpretação de Texto seja o 
assunto de Língua Portuguesa mais cobrado nas provas do CESPE. 
 
Mais detalhes a respeito da metodologia da Análise Estatística, incluindo a 
distribuição entre questões de Compreensão e Interpretação de Texto e 
de Tipologia Textual, podem ser vistos no Anexo I desta aula. 
 
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Aula 1 Ȃ Compreensão e Interpretação de 
Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Orientações de Estudo e de Conteúdo 
 
Interpretação de Texto 
 
Não existem fórmulas mágicas para uma boa compreensão textual. A melhor 
maneira de se aprender a interpretar um texto é por meio da prática 
da leitura. É importante que se adquira o hábito da leitura, seja de um jornal, 
de uma revista, ou mesmo, de matérias de seu interesse na internet. Com o 
passar do tempo, você irá perceber uma melhora considerável no nível de 
compreensão do texto. 
 
Para iniciar, vejamos alguns conceitos: 
 
1. Texto: conjunto de palavras e frases encadeadas que têm a finalidade 
de transmitir uma mensagem a partir de sua interpretação. 
2. Contexto: É a interligação das diversas frases que formam um texto. 
Cada uma delas é ligada à anterior e à posterior por uma relação 
semântica. 
3. Compreensão Textual: consiste em analisar o que realmente está 
escrito, ou seja, coletar dados do texto. 
4. Interpretação Textual: consiste em saber o que se infere (conclui) do 
que está escrito. 
 
Agora, vou passar algumas dicas para a resolução de questões que envolvem 
interpretação de texto: 
 
1. Antes de iniciar a leitura, procure observar a fonte daquele texto. Com 
isso, já terá uma dica para saber o que esperar dele. Se for uma notícia, 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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por exemplo, vai saber que o texto deve conter um fato a ser narrado, 
mas sem conter a opinião do autor. 
2. Leia o texto, pelo menos, duas vezes. A primeira leitura será para o 
entendimento do texto como um todo. Essa é a chamada leitura 
informativa. Procure grifar as palavras principais, que farão você 
compreender a ideia principal de cada parágrafo. 
3. Já na segunda leitura, chamada de interpretativa, você deverá 
compreender, analisar e sintetizar as informações do texto. 
4. Caso necessário, não hesite em retomar o texto outras vezes. 
Principalmente, quando estiver analisando as alternativas. 
5. Leia o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza, malícia 
nas entrelinhas, para evitar pegadinhas. 
6. Sempre que surgir dúvida em relação a alguma palavra, procure 
consultar o dicionário. 
7. Procure fazer com que suas ideias não prevaleçam sobre as do autor do 
texto. 
8. Se duas alternativas parecerem corretas, procure sempre a ³mais 
correta´. Isso é muito comum em provas de concurso. 
 
Passadas essas dicas, veremos, a seguir, os principais erros no 
entendimento de um texto: 
 
1. Extrapolação: O texto vai até um limite e o examinador oferece uma 
assertiva que ³YDL�DOpP�GHVVH�OLPLWH´. O examinador inventa aspectos 
que não estão contidos no texto e o candidato, por não ter entendido 
bem o texto, preenche essas lacunas com a imaginação, fazendo outras 
associações, à margem do texto, estimulado pela assertiva errada. O 
exemplo mais perigoso é a extrapolação com informação verdadeira, 
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mas que não está no texto. O erro por extrapolação é o mais comum 
em intepretação de texto! 
 
2. Restrição: É o contrário da extrapolação. Geralmente se manifesta na 
supressão de informação essencial para o texto. A assertiva reducionista 
omite parte do que foi dito ou restringe o fato discutido a um universo 
menor de possibilidades. 
 
3. Acréscimo de opinião: Nesse tipo de assertiva errada, o examinador 
parafraseiaparte do texto, mas acrescenta um pouco da sua própria 
opinião, opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha 
dessas afirmativas está em embutir uma opinião que não está no texto, 
mas está na consciência coletiva, por ser um clichê ou senso comum 
que o candidato possa compartilhar. 
 
4. Contradição: 2� WH[WR� RULJLQDO� GL]� ³$´� H� R� WH[WR� SDUDIUDVHDGR� GD�
assertiva errada diz ³1mR�$´ ou ³%´. Para disfarçar essa contradição, a 
banca usará muitas palavras do texto, fará uma paráfrase muito 
semelhante, mas com um vocábulo crucial que fará o sentido ficar 
inverso ao do texto. 
 
5. Tangenciamento do Tema: O examinador cria uma assertiva que 
aparentemente se relaciona ao tema, mas fala de outro assunto, 
remotamente correlato. No mundo dos fatos, aqueles dois temas podem 
até ser afins, mas no texto não se falou do segundo, só do primeiro; 
então houve fuga ao tema. 
 
Após as dicas para resolução de questões que envolvem Interpretação de 
Texto e os principais erros cometidos pelos alunos, vejamos uma questão 
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(com vários itens) do CESPE, do concurso do MPU de 2005, que cobrou o 
tema. 
 
(CESPE ± MPU 2015 ± Analista) 
A persecução penal se desenvolve em duas fases: uma fase administrativa, de inquérito 
policial, e uma fase jurisdicional, de ação penal. Assim, nada mais é o inquérito policial 
que um procedimento administrativo destinado a reunir elementos necessários à apuração 
da prática de uma infração penal e de sua autoria. Em outras palavras, o inquérito policial 
é um procedimento policial que tem por finalidade construir um lastro probatório mínimo, 
ensejando justa causa para que o titular da ação penal possa formar seu convencimento, 
a opinio delicti, e, assim, instaurar a ação penal cabível. Nessa linha, percebe-se que o 
destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de ação penal 
pública, e o ofendido, nos casos de ação penal privada. 
De acordo com o conceito ora apresentado, para que o titular da ação penal possa, enfim, 
ajuizá-la, é necessário que haja justa causa. A justa causa, identificada por parte da 
doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na obrigatoriedade de que 
existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao menos, indícios de autoria, de modo 
a existir fundada suspeita acerca da prática de um fato de natureza penal. Dessa forma, 
é imprescindível que haja provas acerca da possível existência de um fato criminoso e 
indicações razoáveis do sujeito que tenha sido o autor desse fato. 
Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão coletadas 
as informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da ação penal, isto 
é, a opinio delicti. É com base nos elementos 28 apurados no inquérito que o promotor de 
justiça, convencido da existência de justa causa para a ação penal, oferece a denúncia, 
encerrando a fase administrativa da persecução penal. 
Conforme as ideias contidas no texto: 
 
9. a fase do inquérito policial em que são coletadas as informações e as 
provas que irão formar o convencimento do titular da ação penal é 
denominada opinio delecti. 
 
Comentário: 
De acordo com o último parágrafo, ³DV� SURYDV� TXH� LUmR� IRUPDU� R�
FRQYHQFLPHQWR�GR�WLWXODU�GD�DomR�SHQDO�� LVWR�p��D�RSLQLR�GHOLFWL´. Ou seja, 
opinio delicti é o convencimento do titular da ação penal, não uma fase do 
inquérito policial, como se afirma na questão. Portanto está ERRADO. 
 
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10. a fase jurisdicional da persecução penal tem início após o oferecimento 
da denúncia pelo promotor de justiça. 
 
Comentário: 
O item está CORRETO, conforme se depreende do último período do texto: 
³FRP�EDVH�QRV�HOHPHQWRV�DSXUDGRV�QR�LQTXpULWR�TXH�R�SURPRWRU�GH�MXVWLoD��
convencido da existência de justa causa para a ação penal, oferece a 
denúncia, encerrando a fase admLQLVWUDWLYD�GD�SHUVHFXomR�SHQDO�´. Ou seja, 
ao término da primeira fase (fase administrativa da persecução penal), após 
o convencimento do promotor de justiça, entra-se imediatamente na 
próxima (fase jurisdicional da persecução penal). 
 
11. a existência de prova da materialidade delitiva é suficiente para que se 
considere a existência de indícios de autoria. 
 
Comentário: 
De acordo com o segundo parágrafo, ³$�MXVWD�FDXVD��LGHQWLILFDGD�SRU�SDUWH�
da doutrina como uma condição da ação autônoma, consiste na 
obrigatoriedade de que existam prova acerca da materialidade delitiva e, ao 
menos, indícios de autoria, de modo a existir fundada suspeita acerca da 
prática GH�XP�IDWR�GH�QDWXUH]D�SHQDO�´. Ou seja, para que se considere a 
existência de indícios de autoria, faz-se necessária a presença dos dois 
elementos grifados acima. Portanto o item está ERRADO. 
 
 
 
Tipologia Textual 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Refere-se fundamentalmente ao tipo de texto e à sua estrutura e 
apresentação. As classificações mais cobradas em concurso são: a narração, 
a descrição e a dissertação. 
 
1. Narração - Modalidade em que um narrador conta um fato, real ou 
fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar. Há uma relação 
de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o 
passado. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, 
romance, novela, depoimento, piada, relato, etc. 
 
2. Descrição ± Texto no qual se faz um retrato por escrito de um lugar, 
uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais 
utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. 
Não há relação de anterioridade e posterioridade. Tem predominância 
em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 
 
3. Dissertação ± Texto por meio do qual se desenvolve, explica-se, 
discorre-se sobre determinado assunto. Dependendo do objetivo do 
autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo. 
 
Nas 5 questões envolvendo Tipologia Textual nas provas do CESPE em 
2017, o examinador forneceu um texto e perguntou qual o seu tipo ou pediu 
para identificar as características de determinado tipo de texto. Vejamos duas 
dessas questões: 
 
 
(CESPE ± TRT-7 2017 ± AJAJ/AJAA) 
 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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10. Uma das propriedades linguísticas que caracterizam o texto como narrativo 
é a predominância de: 
(A) adjetivos empregados para descrever o narrador. 
(B) construções gramaticais típicas da modalidade oral. 
(C) formas verbais no pretérito. 
(D) orações com sujeitos indeterminados. 
 
Comentário: 
Observa-se, no texto, o predomínio do pretérito nas formas verbais, o que 
caracteriza um texto narrativo.Portanto, a resposta da questão é a OHWUD�³&´. 
 
 
(CESPE ± PC-GO 2017 ± Delegado) 
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2. O texto é predominantemente 
(A) injuntivo. 
(B) narrativo. 
(C) dissertativo 
(D) exortativo. 
(E) descritivo 
 
Comentários: 
Observa-se, inicialmente, que o autor faz uma descrição da Policia Militar e da 
Policia Civil. Todavia, como se depreende do restante do texto, o objetivo do 
autor, na verdade, foi de esclarecer as diferenças entre elas. Dessa forma, 
podemos concluir tratar-se de um texto dissertativo. Portanto a resposta da 
questão é a OHWUD�³&´. 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Importante: Em determinada tipologia textual, pode haver características de 
outra tipologia. No entanto, para definição do tipo de texto como um todo, 
deve-se observar a predominância/intenção do autor. 
Apenas a título de esclarecimento: 
¾ Texto Injuntivo ± tipo de texto em que o autor indica como realizar 
uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. É também chamado 
também de texto instrucional; 
¾ Texto exortativo ± tipo de texto que o autor tenta convencer, de 
qualquer forma, o leitor a fazer algo. 
 
O assunto Tipologia Textual não vinha sendo muito explorado nas provas 
do CESPE até 2016. Já em 2017, das 11 provas de nível superior 
analisadas, observou-se que foi cobrado em 5 delas. Então é importante 
ficar atento a esse assunto, a fim de garantir pontos preciosos na prova! - 
Importante fazer a distinção entre tipo e gênero textuais. O tipo textual 
é o conjunto de características de um texto, onde os principais são os listados 
acima. Por sua vez, o gênero textual seria uma espécie do tipo textual. Por 
exemplo, um texto narrativo (tipo) pode ser uma crônica, um romance, um 
depoimento etc. (gêneros). 
 
Dentre os tipos de texto, um assunto que as bancas costumam cobrar é o tipo 
de discurso do narrador. Vejamos, no quadro abaixo, a diferença entre 
os discursos direto, indireto e indireto livre. Em seguida, mostraremos 
como transpor um texto do discurso direto para o indireto. 
 
 
 
 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Tipos de Discurso do Narrador 
Discurso Direto ± o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar 
fielmente a fala do personagem. O objetivo é transmitir autenticidade, 
afastando o leitor da responsabilidade pelo que é dito. Tem como principais 
características: 
¾ Utilização de verbos como falar, responder, perguntar, indagar, 
declarar, exclamar, dentre outros; 
¾ Utilização dos sinais de pontuação ± travessão, exclamação, 
interrogação, dois pontos, aspas; 
¾ Inserção do discurso no meio do texto; 
Exemplos: 
9 A aluna afirmou: 
± Preciso estudar muito para o teste. 
9 O réu exclamou: 
± Sou inocente! 
 
Discurso Indireto ± o narrador da história interfere na fala do personagem, 
proferindo suas palavras. Aqui, não encontramos as palavras do 
personagem. Tem como principais características: 
¾ O discurso é narrado em 3ª pessoa; 
¾ Algumas vezes são utilizados verbos de elocução, tais como, falar, 
responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar. Porém, não há 
utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, 
ou seja, dependem de outras orações. Por esse motivo, é comum o 
uso de conjunções. 
Exemplos: 
9 A aluna afirmara que precisava estudar muito para o teste. 
9 O réu exclamara que era inocente. 
 
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Discurso Indireto Livre ± permite que os acontecimentos sejam narrados 
simultaneamente, estando as falas dos personagens direta e integralmente 
inseridas no discurso do narrador. Tem como principais características: 
¾ Não há marcas que indiquem a separação da fala do narrador da fala 
do personagem, como verbos de elocução, sinais de pontuação e as 
conjunções que aparecem nos discursos direto e indireto. 
¾ Conforme o desenvolvimento da narração, as falas dos personagens 
surgem espontaneamente na 1ª pessoa do discurso do narrador, que 
se encontra na 3ª pessoa. 
¾ O narrador é onisciente de todas as falas, sentimentos, reações e 
pensamentos do personagem. 
Exemplo: 
9 Seu Tomé da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima de 
jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice de um 
homem remediado ser cortês. Até o povo censurava aquelas 
maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não 
obedeciam? 
Podemos observar que a última reflexão não é do narrador, e sim do 
personagem, pensando sobre a questão. 
 
 
 
Passagem do Discurso Direto para o Indireto 
Discurso Direto Discurso Indireto 
1ª pessoa 3ª pessoa 
Alteração na Pontuação 
Frases interrogativas, exclamativas e 
LPSHUDWLYDV��³´���"�-) 
Frases declarativas 
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Conversão dos Pronomes 
eu, me, mim, comigo, nós, nos, conosco, 
meu, meus, minha, minhas, nosso, nossos, 
nossa, nossas 
ele, ela, se, si, consigo, o, a, lhe, eles, elas, 
os, as, lhes 
seu, seus, sua e suas 
Conversão dos Tempos Verbais 
Presente do Indicativo Pretérito Imperfeito do Indicativo 
Pretérito perfeito do indicativo Pretérito mais-que-perfeito do indicativo 
Futuro do presente do indicativo Futuro do pretérito do indicativo 
Presente e futuro do subjuntivo Pretérito imperfeito do subjuntivo 
Imperativo Pretérito imperfeito do subjuntivo 
Advérbios e Adjuntos Adverbiais 
Hoje e agora Naquele dia e naquele momento 
Amanhã No dia seguinte 
Aqui, aí, cá Ali, lá 
Este, isto Aquele, aquilo 
 
Exemplos de conversão do discurso direto para o indireto: 
 
9 Discurso direto: ± Eu comecei minha dieta ontem. 
9 Discurso indireto: Ela disse que começara sua dieta no dia anterior. 
 
9 Discurso direto: ± Vou ali agora e volto rápido. 
9 Discurso indireto: Ele disse que ia lá naquele momento e que voltava 
rápido. 
 
9 Discurso direto: ± Nós viajaremos amanhã. 
9 Discurso indireto: Eles disseram que viajariam no dia seguinte. 
 
(FCC ± TRT-3 2015 ± AJAA) 
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==335c3==
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Texto e Tipologia Textual 
 
 
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Nem bem chegara de lá e já tinha de ouvir o que diziam dele depois que 
partira. A primeiraa anunciar uma das fofocas foi a vizinha, sempre disposta 
a disseminar novidades, verdadeiras ou não. 
í Então, Antônio, soube que rompeu o noivado. 
 
10. Sobre o que se tem acima, afirma-se corretamente, levando em conta 
a norma-padrão: 
(C) Transpondo o discurso direto acima para o indireto, a formulação obtida 
deve ser "A vizinha disse que, então, sabia que Antônio rompeu o noivado". 
 
Comentário: 
Como os verbos do discurso direto estão no pretérito perfeito do indicativo 
(soube e rompeu), na transposição para o discurso indireto, deverão ficar 
no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Então, a frase no discurso 
indireto seria: ³$�YL]LQKD�GLVVH�TXH��HQWmR��soubera que Antônio rompera o 
QRLYDGR´. Portanto, a afirmação é incorreta. 
 
Análise de Questões 
 
Seguem, na sequência, mais algumas questões do CESPE que abordaram o 
assunto Compreensão e Interpretação de Texto. 
 
(CESPE ± TRE-PE 2017 ± AJAJ/AJAA) 
 
No quadro da democracia liberal, cidadania corresponde ao conjunto das liberdades 
individuais ² os chamados direitos civis de locomoção, pensamento e expressão, 
integridade física, associação etc. O advento da democracia social acrescentou, àqueles 
direitos do indivíduo, os direitos trabalhistas ou direitos a prestações de natureza social 
reclamadas ao Estado (educação, saúde, seguridade e previdência). Em ambos os casos, o 
cidadão é titular de direitos e liberdades em relação ao Estado e a outros particulares ² 
mas permanece situado fora do campo estatal, não assumindo qualquer titularidade quanto 
a funções públicas. Preserva-se, assim, a perspectiva do constitucionalismo clássico: 
direitos do homem e do cidadão são exercidos frente ao Estado, mas não dentro do aparelho 
estatal. 
Na teoria constitucional moderna, cidadão é o indivíduo que tem um vínculo jurídico com o 
Estado, sendo portador de direitos e deveres fixados por determinada estrutura legal 
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(Constituição, leis), que lhe confere, ainda, a nacionalidade. Cidadãos, em tese, são livres 
e iguais perante a lei, porém súditos do Estado. 
Como lembra Marilena Chaui, a cidadania se define pelos princípios da democracia, 
significando necessariamente conquista e consolidação social e política. A cidadania requer 
instituições, mediações e comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços 
sociais de lutas (movimentos sociais, sindicais e populares) e na definição de instituições 
permanentes para a expressão política, como partidos, legislação e órgãos do poder público. 
Distingue-se, portanto, a cidadania passiva, aquela que é outorgada pelo Estado, com a 
ideia moral do favor e da tutela, da cidadania ativa, aquela que institui o cidadão como 
portador de direitos e deveres, mas essencialmente criador de direitos para abrir novos 
espaços de participação política. 
 Maria Victoria de Mesquita Benevides. Cidadania e 
democracia. Internet: <www.scielo.br> (com adaptações). 
1. De acordo com as ideias do texto, 
(A) a democracia social atende aos interesses de todos os cidadãos, uma 
vez que abrange um rol amplo de direitos. 
(B) as teorias constitucionais moderna e clássica se assemelham por definir 
cidadão como o indivíduo que tem vínculo jurídico com o Estado. 
(C) é vedado ao cidadão assumir responsabilidades na esfera estatal. 
(D) a consolidação do regime democrático tem como consequência para os 
cidadãos o ônus da aceitação ou a participação do pacto fundante de uma 
nação. 
(E) a efetivação da cidadania está atrelada à existência de espaços sociais 
de lutas e de instituições permanentes para a expressão política. 
 
Comentários: 
A letra ³$´ está incorreta, pois, o texto não fala que a democracia social (ou 
seja, aquela onde, aos cidadãos, são concedidos direitos sociais, como o 
trabalho e a previdência) atende a todos os cidadãos. 
A letra ³%´ está incorreta, pois, apesar de o texto informar que a teoria 
moderna possibilita ao cidadão um vínculo jurídico com o Estado, não fala que 
a teoria clássica assim também o faz. 
A letra ³&´ está incorreta, pois não é feita qualquer afirmação nesse sentido 
no texto. 
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A letra ³'´ está incorreta, pois não é feita qualquer afirmação nesse sentido 
no texto. 
Finalmente, a OHWUD� ³E´ está correta, conforme se depreende do terceiro 
parágrafo. Portanto, é a resposta da questão. 
 
(CESPE ± TRE-BA 2017 ± AJAJ/AJAA) 
 
 
1. Conforme o texto, 
(A) as bases do exercício do poder no mundo grego iam de encontro ao 
princípio da dignidade humana. 
(B) a riqueza, assim como a propriedade da terra e do conhecimento, 
garantia o exercício da política e do governo na Grécia. 
(C) a indisponibilidade de tempo para o ócio estava relacionada à não 
participação política. 
(D) a circulação de riqueza aumentou a participação do povo na política 
grega, ampliando o rol de indivíduos considerados cidadãos. 
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(E) os indivíduos eram tratados de forma isonômica na Grécia Antiga, visto 
que cidadania relacionava-se à igualdade entre os pares. 
 
Comentários: 
A letra ³$´ está incorreta, pois não é possível extrair tal conclusão do texto. 
A OHWUD�³%´ está incorreta, pois, como se observa nas linhas 8 a 12, a riqueza 
não garantia o exercício da política e do governo na Grécia. 
A OHWUD� ³&´ está correta, como se observa no último período do texto. 
Portanto, é a resposta da questão. 
A letra ³'´ está incorreta, pois, como se observa nas linhas 12 a 16, a riqueza 
vinha do trabalho e os gregos não tinham participação política. 
A OHWUD�³(´ está incorreta, pois, como se observa nas linhas 9 e 10, os gregos 
e os armadores não eram iguais àqueles que possuíam a propriedade de terra. 
 
(CESPE ± TRT-7 2017 ± AJAJ/AJAA) 
 
Na mídia em geral, nos discursos políticos, em mensagens publicitárias, na fala de 
diferentes atores sociais, enfim, nos diversos contextos em que a comunicação se faz 
presente, deparamo-nos repetidas vezes com a palavra cidadania. Esse largo uso, porém, 
não torna evidente seu significado. Ao contrário, o fato de admitir vários empregos 
deprecia seu valor conceitual, isto é, sua capacidade de nos fazer compreender certa 
ordem de eventos. Por que, então, a palavra cidadania é constantemente evocada, se o 
seu significado é tão pouco esclarecido? 
Uma resposta possível a essa indagação começa pelo reconhecimento de que há um 
considerável avanço da agenda igualitária no mundo e, decorrente disso, uma valorização 
sem precedentes da ideia de direitos. O fenômeno é mundial, afeta, de modos e em graus 
distintos, todas as sociedades e aponta para uma democratização progressiva e 
sustentada das repúblicas. Observam-se também, nesse contexto, passagens contínuas 
da condição de indivíduo à de cidadão, na medida em que temas do domínio privado que, 
por sua incidência e relevância, passam a ser amplamente debatidos na esfera pública 
podem influenciar o sistema político a torná-los matéria de interesse geral e, no limite,direitos positivados. 
Em suma, reconhecer a centralidade que assumiu a discussão sobre direitos ajuda a 
entender a atual onipresença da palavra cidadania. Mas avançar na elucidação desse 
fenômeno impõe perceber que, ao lado da valorização dos direitos, se desenvolve 
igualmente a certeza de que o caminho para efetivá-los é a mobilização pública do 
sentimento de justiça, e não a ativação de métodos personalistas de acesso a eles. Em 
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outras palavras, considera-se cada vez mais importante que os direitos estejam 
fortemente conectados com a plena autonomia política dos indivíduos, de modo que não 
sejam vividos como favores concedidos por governantes, filantropos, patronos ou 
equivalentes. 
Maria Alice Rezende de Carvalho. Cidadania e direitos. In: André Botelho e Lilia 
Moritz Schwarcz (Orgs.). Agenda brasileira: temas de uma sociedade em 
mudança. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (com adaptações). 
 
Com relação às ideias do texto CB1A1AAA, julgue os seguintes itens. 
I) A maior parte das pessoas emprega a palavra cidadania de modo 
incorreto em suas conversas informais sobre política. 
II) Para que sejam efetivos, os direitos não devem ser obtidos por meio de 
favores concedidos, entre outros, por políticos e benfeitores. 
III) A condição de cidadão é socialmente adquirida, e não herdada de forma 
natural. 
Assinale a opção correta. 
(A) Apenas o item I está certo. 
(B) Apenas o item II está certo. 
(C) Apenas os itens I e III estão certos. 
(D) Apenas os itens II e III estão certos. 
 
Comentários: 
O item I está incorreto, pois o texto não faz nenhuma relação entre 
"conversas informais sobre política" e o emprego da palavra cidadania. 
O item II está correto, conforme se verifica no último período do texto. 
O item III está correto, conforme se observa no seguinte trecho do texto: 
³2EVHUYDP-se também, nesse contexto, passagens contínuas da condição de 
LQGLYtGXR�j�GH�FLGDGmR´. 
Portanto, a resposta da questão é a OHWUD� ³'´ (apenas II e III estão 
corretos). 
 
(CESPE ± TCE-PE 2017 ± Auditor de Controle Externo) 
Comecemos pelo conceito. A democracia veio dos gregos. Democracia não é só a eleição 
do governo pelo povo, mas, sim, a atribuição, pelo povo, do poder ² que inclui mais que 
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o mero governo; inclui o direito de fazer leis. Na democracia antiga, direta, isso cabia ao 
povo reunido na praça pública. 
Um grande êxito dos atenienses, se comparados aos modernos, era o amor à política. 
Moses Finley, um dos maiores conhecedores do tema, conta que, em Atenas, a assembleia 
popular se reunia cerca de quarenta vezes ao ano. Pelo menos mil pessoas costumavam 
comparecer, às vezes dez mil, de um total de quarenta mil possíveis (a presença não era 
obrigatória). Comparo esse empenho ao nosso. Quantos não resmungam para votar uma 
só vez a cada dois anos? Nesse período, o ateniense teria passado oitenta tardes na praça, 
ouvindo, votando. 
0DV�D�³IDOKD´�GRV�DWHQLHQVHV�HUD�D�LQH[LVWrQFLD�GH�GLUHLWRV�KXPDQRV��1mR�KDYLD�SURWHomR�
contra as decisões da assembleia soberana. Ela podia decretar o banimento de quem 
quisesse, sem se justificar: assim Temístocles foi sentenciado ao ostracismo pelo mesmo 
povo que ele salvara dos persas. Desde a era moderna, os direitos do homem, 
protegendo-o do Estado, se tornam cruciais. Estes são os grandes legados das três 
revoluções modernas ² a inglesa, a americana e a francesa: somos protegidos não só 
dos desmandos do monarca absoluto, contra os quais o melhor antídoto seria a soberania 
popular, mas também da tirania do próprio povo e de seus eleitos. 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, 
julgue os próximos itens. 
3. De acordo com o autor, no mundo contemporâneo há proporcionalmente 
mais participação política do que havia na democracia ateniense. 
4. O texto defende a ideia de que, com as revoluções modernas, aumentou 
a capacidade de defesa do indivíduo contra o Estado. 
 
Comentários: 
O item 3 está ERRADO, pois, no início do segundo parágrafo, é dito 
exatamente o contrário. 
A item 4 está CERTO, conforme se observa nos dois últimos períodos do texto, 
ou seja, a partir GR�WUHFKR�³'HVGH�D�HUD�PRGHUQD��RV�GLUHLWRV�GR�KRPHP���´� 
 
(CESPE ± TRE-PI 2016 ± AJAJ/AJAA) 
A discussão sobre a participação dos analfabetos na vida política nacional remonta aos 
tempos do Brasil colônia e se mantém durante a formação da sociedade brasileira e os 
processos de reconhecimento de direitos e de visibilidade social das diferentes parcelas 
sociais anteriormente excluídas do processo democrático. 
Durante o período colonial, os analfabetos tinham direito ao voto, ainda que mitigado e 
suprimLGR��SRU�PHLR�GR�SURFHVVR�FKDPDGR�YRWR�³FRFKLFKDGR´��1HVVH�FDVR��DV�LQWHQo}HV�
de voto de um analfabeto eram ouvidas por terceiros letrados. Ainda que restringidos em 
algumas oportunidades, entre os séculos XVI e XIX, os analfabetos exerciam de alguma 
maneira o direito ao voto. Contudo, foi somente ao final do Império que esse direito foi 
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totalmente retirado dos brasileiros analfabetos por meio do Decreto n.º 3.029/1881, a 
chamada Lei Saraiva, que instituiu um censo literário nos termos propostos por Rui 
Barbosa à época. 
Desde então, durante cento e quatro anos, os analfabetos tiveram limitações drásticas ao 
direito de participação política pelo exercício do direito ao voto no país. Essa situação foi 
alterada apenas com a Emenda Constitucional n.º 25/1985, que concedeu, embora em 
caráter facultativo, o direito de voto ao analfabeto. Durante todo o referido período, por 
diversas vezes o tema voltou à pauta das definições políticas nacionais, sem, contudo, 
obter sucesso na efetivação de tal direito básico de cidadania. 
Por sua vez, a elegibilidade, que constitui o direito de ser votado, em nenhuma 
oportunidade foi reconhecida aos analfabetos na história breve de nosso país. Pelo 
contrário, pouco se discute e pouco se discutiu sobre tal direito, e, reiteradamente, o tema 
vem sendo esquecido no processo de consumação de uma cidadania plena, com acesso a 
todos os direitos de participação política. 
Conforme as ideias do texto Elegibilidade dos analfabetos:..., 
(A) do período colonial até a promulgação da Emenda Constitucional nº 
25/1985, os analfabetos sofreram limitações drásticas no exercício do 
direito ao voto. 
(B) o caráter facultativo do voto pelos analfabetos após a promulgação da 
Emenda Constitucional nº 25/1985 desfavoreceu, mais uma vez, o 
exercício do direito ao voto por essa parcela da população. 
(C) a inelegibilidade dos analfabetos impede que estes gozem do direito ao 
exercício pleno da cidadania. 
(D) Rui Barbosa, no final do século XIX, promulgou a Lei Saraiva e 
determinou que os analfabetos não teriam direito ao voto. 
(E) a participação dos analfabetos na vida política nacional é uma 
reivindicação da população brasileira desde os tempos do Brasil colônia. 
 
Comentários:A OHWUD�³$´ está incorreta, pois a limitação drástica se deu após o Decreto de 
1881, pois anteriormente mesmo de forma mitigada os analfabetos podiam 
YRWDU��SRU�PHLR�GR�YRWR��FRFKLFKDGR´� 
A OHWUD�³%´ está incorreta, pois a EC nº 25/1985 veio para devolver o direito 
do voto aos analfabetos, que tinha sido vetado em 1881. 
A OHWUD�³&´ está correta, conforme se depreende do trecho: ³3RU�VXD�YH]��D�
elegibilidade, que constitui o direito de ser votado, em nenhuma oportunidade 
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IRL�UHFRQKHFLGD�DRV�DQDOIDEHWRV�QD�KLVWyULD�EUHYH�GH�QRVVR�SDtV´. É, portanto, 
a resposta da questão. 
A OHWUD�³'´ está incorreta, pois Rui Barbosa não promulgou a Lei Saraiva. 
Apenas deu as diretrizes para que ela fosse promulgada. 
A OHWUD�³(´ está incorreta, pois o texto fala, na verdade, em participação da 
população analfabeta, não em reivindicação da população brasileira. 
 
(CESPE ± MPU 2015 ± Analista) 
Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição iluminista, o direito 
tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a coibir a desordem do 
estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos mais fracos pelos mais 
fortes, exige a existência de um poder institucional. Mas a conquista da liberdade humana 
também reclama a distribuição do poder em ramos diversos, com a disposição de meios 
que assegurem o controle recíproco entre eles para o advento de um cenário de equilíbrio 
e harmonia nas sociedades estatais. A concentração do poder em um só órgão ou pessoa 
viria sempre em detrimento do exercício da liberdade. É que, como observou Montesquieu, 
³WRGR�KRPHP�TXH�WHP�SRGHU�WHQGH�D�DEusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para 
que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder 
OLPLWH�R�SRGHU´� 
Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência dos 
SRGHUHV�SROtWLFRV��³Vó se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua separação; 
ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as consequências 
GH�FRQFHLWRV�GLYHUVRV´��3HQVDGRU�IUDQFrV�GR�VpFXOR�;9,,,��0RQWHVTXLHX�VLWXD-se entre o 
racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não abandonando o rigor das 
certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém, refugindo às especulações 
metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos filósofos do pacto social para a 
explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade civil, ele procurou ingressar no 
terreno dos fatos. 
 
Com base nas ideias contidas no texto I, julgue os itens a seguir. 
1. Montesquieu busca a explicação dos fundamentos do Estado ou da 
sociedade civil de forma análoga à dos metafísicos. 
2. No Estado moderno, cabe ao Ministério Público a função da preservação 
da liberdade humana, de forma a proteger os mais fracos da dominação 
dos mais fortes. 
3. A conquista da liberdade humana pressupõe a distribuição do poder em 
ramos diversos. 
4. Segundo Montesquieu, aquele que não encontra limites para o exercício 
do poder que detém tende a agir de forma abusiva. 
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Comentários: 
O item 1 está ERRADO, conforme se depreende do último período do texto. 
O verbo refugir significa recuar, desviar-se de, evitar, repelir, ou seja, o autor 
afirma o contrário do que é dito na assertiva. 
O item 2 está ERRADO, pois ocorreu uma extrapolação. Apesar de parecer 
correto o que se afirma na assertiva, nada é dito a esse respeito no texto. 
O item 3 está ERRADO, pois o texto fala que a ³D�FRQTXLVWD�GD� OLEHUGDGH�
humana reclama D�GLVWULEXLomR�GR�SRGHU�HP�UDPRV�GLYHUVRV���´. Reclamar foi 
utilizado com significado de exigir, ou seja, a conquista da liberdade humana 
não pressupõe a distribuição do poder. 
Por sua vez, o item 4 está CERTO, como se depreende do trecho ³WRGR�KRPHP�
que tem poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para 
que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, 
R�SRGHU�OLPLWH�R�SRGHU´, ao final do primeiro parágrafo. 
 
(CESPE ± STJ 2015 ± AJAA) 
A ideia de solidariedade acompanha, desde os primórdios, a evolução da humanidade. 
Aristóteles, por exemplo, em clássica passagem, afirma que o homem não é um ser que 
possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado teleologicamente a viver em sociedade. É 
um ser que vive, atua e relaciona-se na comunidade, e sente-se vinculado aos seus 
semelhantes. Não pode renunciar à sua condição inata de membro do corpo social, porque 
apenas os animais e os deuses podem prescindir da sociedade e da companhia de todos os 
demais. 
O primeiro contato com a noção de solidariedade mostra uma relação de pertinência: as 
nossas ações sociais incidem, positiva ou negativamente, sobre todos os demais membros 
da comunidade. A solidariedade implica, por outro lado, a corresponsabilidade, a 
compreensão da transcendência social das ações humanas, do coexistir e do conviver 
comunitário. Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão ética, em virtude do 
necessário reconhecimento mútuo de todos como pessoas, iguais em direitos e obrigações, 
o que dá suporte a exigências recíprocas de ajuda ou sustento. 
A solidariedade, desse modo, exorta atitudes de apoio e cuidados de uns com os outros. 
Pede diálogo e tolerância. Pressupõe um reconhecimento ético e, portanto, 
corresponsabilidade. Entretanto, para que não fique estagnada em gestos tópicos ou se 
esgote em atitudes episódicas, a modernidade política impõe a necessidade dialética de um 
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passo maior em direção à justiça social: o compromisso constante com o bem comum e a 
promoção de causas ou objetivos comuns aos membros de toda a comunidade. 
De acordo com as ideias do texto Estado social e princípio da solidariedade, 
1. os animais e os deuses podem viver isoladamente, sem participação em 
uma comunidade, mas não os seres humanos. 
2. o fato de as ações sociais de cada indivíduo incidirem sobre todos os 
demais membros da comunidade ratifica a dimensão ética da solidariedade, 
conquanto o reconhecimento mútuo de odos como pessoas iguais em 
direitos e obrigações configure-se como uma necessidade. 
3. o compromisso constante com o bem comum e a promoção de causas ou 
objetivos comuns aos membros de toda a comunidade contribuem para que 
a solidariedade não fique restrita a ações locais e(ou) eventuais. 
4. a solidariedade é uma característica inata dos seres humanos. 
 
Comentários: 
O item 1 está CERTO, de acordo com o último período do primeiro parágrafo. 
O verbo prescindir significa dispensar, ou seja, apenas os animais e os deuses 
podem dispensar a vida em sociedade e a companhia dos demais animais. 
O item 2 está ERRADO. No trecho ³3HUFHEH-se, aqui, igualmente, a sua 
inegável dimensão ética, em virtude do necessário reconhecimento mútuo de 
todos como pessoas, iguais em direitos e obrigações, o que dá suporte a 
H[LJrQFLDV�UHFtSURFDV�GH�DMXGD�RX�VXVWHQWR´, foi utilizada a locuçãoconjuntiva 
causal ³HP� YLUWXGH� GH´. Porém, na assertiva, foi utilizada a conjunção 
concessiva conquanto, que é o mesmo que embora. Estaria correto se tivesse 
sido utilizada a conjunção ³SRUTXDQWR´, que equivale a visto que, uma vez 
que. Não confundir essas duas FRQMXQo}HV´! 
O item 3 está CERTO, como se observa do último período do texto. 
O item 4 está ERRADO, pois não é a solidariedade característica inata dos 
seres humanos, mas a condição de membro da sociedade, como se depreende 
GR� WUHFKR� ³Não pode renunciar à sua condição inata de membro do corpo 
social.´� 
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Considerações Finais 
 
Conforme foi demonstrado nesta aula, o assunto Compreensão e 
Interpretação de Texto foi o mais cobrado nas provas de nível médio do 
CESPE em 2017. Daí a importância de focar nesse assunto na 
preparação para esse concurso do INSS. 
 
Importante ressaltar que o hábito da leitura irá levá-lo à melhoria da 
compreensão textual, o que irá ajudá-lo, não apenas nas provas de Português, 
como também nas demais matérias. Afinal, a boa compreensão do enunciado 
de uma questão é meio caminho andado para sua resolução! 
 
Por ora, é isso. A gente se vê em breve, com mais um assunto de Língua 
Portuguesa do Passo Estratégico para o INSS... 
 
Forte abraço e bons estudos! 
Charles Souza 
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Anexo I ± Análise Estatística 
Compreensão e Interpretação de Texto 
e Tipologia Textual 
 
Analisando-se 6 concursos organizados pelo CESPE em 2017, para cargos 
de nível médio, observa-se que foram cobradas 255 assertivas de Língua 
Portuguesa. 
 
No caso específico dos assuntos Compreensão e Interpretação de Texto 
e Tipologia Textual, verifica-se que foram tema de 102 assertivas, o que 
representou 40% das assertivas das provas de Português, conforme 
tabela abaixo: 
 
ASSUNTO 
Total de 
assertivas das 
provas de Língua 
Portuguesa 
Total de assertivas 
em que o assunto 
foi abordado 
% de incidência do assunto 
no conjunto de questões das 
provas da disciplina 
Compreensão e 
Interpretação de 
Texto 
255 94 36,9% 
Tipologia Textual 255 8 3,1 
 TOTAL 40,0% 
 
Esse percentual faz com que Compreensão e Interpretação de Texto 
(incluindo Tipologia Textual) seja o assunto de Língua Portuguesa mais 
cobrado pelo CESPE em provas de nível médio. 
 
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