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Introdução ao universo dos vírus de plantas Marcelo Eiras Pesquisador Científico Laboratório de Fitovirologia e Fisiopatologia Centro de Pesquisa em Sanidade Vegetal Instituto Biológico 02/07/2018 VIROLOGIA VEGETAL Vírus Viroides Fitopatologia Micologia Bacteriologia Nematologia Virologia Agronomia HISTÓRICO “In this village It looks as if frosting continuosly For, the plant I saw In the field of summer The colour of the leaves were yellowing” (tradução de poema japonês escrito por Koken, 752 a.C.) Eupatorium lindleyanum – (Tobacco leaf curl virus – geminivírus) (Asteraceae) (Osaki et al., 1985. Ann. Phyt. Soc. Japan) HISTÓRICO (Fim do século XIX) Década de 1920 VÍRUS Adolph Mayer (1886) Transmissão do agente infeccioso de plantas doentes para plantas sadias Dimitri Ivanowski (1892) Agente infeccioso atravessava filtros que retinham bactérias Martinus Beijerinck (1898) Princípio infectivo se difundia em ágar - (contagium vivum fluidum) - INÍCIO DA VIROLOGIA COMO CIÊNCIA - “vírus (toxina) filtrável” “Vírus do mosaico do fumo” Tobacco mosaic virus, TMV HISTÓRICO Em 1656, um bulbo foi trocado por: 4 ton de trigo, 8 ton de aveia, 4 bois, 8 porcos, 12 ovelhas, 2 barris de vinho, 4 de cerveja, 2 de manteiga, 450 kg de queijo, uma cama, um armário e uma pulseira de prata. (Fonte: Matthews, 1991) No século XVII, na Europa, as tulipas variegadas eram mais valorizadas… “tulipomania” O bulbo estava infectado pelo Tulip breaking virus, Potyvirus!! Vetores de vírus de plantas Ácaros Cochonilhas Afídeos “Moscas-brancas” Besouros Cigarrinhas “fungos” Nematoides Tripes http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://entomologia.net/dicciona/citri.jpg&imgrefurl=http://entomologia.net/diccion1.htm&h=305&w=461&sz=121&hl=pt-BR&start=12&tbnid=lO15OomYrMTLiM:&tbnh=85&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Dplanococcus%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://entomologia.net/dicciona/citri.jpg&imgrefurl=http://entomologia.net/diccion1.htm&h=305&w=461&sz=121&hl=pt-BR&start=12&tbnid=lO15OomYrMTLiM:&tbnh=85&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Dplanococcus%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR TRANSMISSÃO Inoculação mecânica Outras vias de transmissão http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.kansasforests.org/community/images/pruning.jpg&imgrefurl=http://www.kansasforests.org/community/faq.shtml&h=960&w=1280&sz=391&hl=pt-BR&start=5&tbnid=5Y7G0IpWcB_aFM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dpruning%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.kansasforests.org/community/images/pruning.jpg&imgrefurl=http://www.kansasforests.org/community/faq.shtml&h=960&w=1280&sz=391&hl=pt-BR&start=5&tbnid=5Y7G0IpWcB_aFM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dpruning%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cannabisculture.com/library/images/uploads/104-PeyoteGraft3.jpg&imgrefurl=http://www.cannabisculture.com/articles/104.html&h=284&w=400&sz=12&hl=pt-BR&start=6&tbnid=24PBz4MQpis8dM:&tbnh=88&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcactus%2Bgraft%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.cannabisculture.com/library/images/uploads/104-PeyoteGraft3.jpg&imgrefurl=http://www.cannabisculture.com/articles/104.html&h=284&w=400&sz=12&hl=pt-BR&start=6&tbnid=24PBz4MQpis8dM:&tbnh=88&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dcactus%2Bgraft%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.abc.net.au/brokenhill/stories/Grape_harv_m1338248.jpg&imgrefurl=http://www.abc.net.au/brokenhill/stories/s1815580.htm&h=300&w=300&sz=18&hl=pt-BR&start=21&tbnid=uv3lOPRYVNH8TM:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dgrape%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.abc.net.au/brokenhill/stories/Grape_harv_m1338248.jpg&imgrefurl=http://www.abc.net.au/brokenhill/stories/s1815580.htm&h=300&w=300&sz=18&hl=pt-BR&start=21&tbnid=uv3lOPRYVNH8TM:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3Dgrape%26start%3D20%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://lazerbrody.typepad.com/photos/uncategorized/orange_tree.jpg&imgrefurl=http://lazerbrody.typepad.com/lazer_beams/concepts_in_judaism/index.html&h=300&w=400&sz=63&hl=pt-BR&start=1&tbnid=5prx4IpW45d9uM:&tbnh=107&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dcitrus%2Btree%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://lazerbrody.typepad.com/photos/uncategorized/orange_tree.jpg&imgrefurl=http://lazerbrody.typepad.com/lazer_beams/concepts_in_judaism/index.html&h=300&w=400&sz=63&hl=pt-BR&start=1&tbnid=5prx4IpW45d9uM:&tbnh=107&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dcitrus%2Btree%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR Outras vias de transmissão Outras vias de transmissão Cuscuta sp. – “erva-de-passarinho” Sintomas Sintomas: mosaico, mosqueado e bolhas Sintomas: mosaico, mosqueado e bolhas Sintomas: nanismo (stunt/dwarf) Sintomas: deformação Sintomas: anéis e desenhos Sintomas: anéis e desenhos Sintomas LATÊNCIA: Replicação do vírus no hospedeiro, porém sem a indução de sintomas visíveis Noções de dimensão (Agrios, 2005) Microscópio eletrônico de transmissão (~1950) Morfologia das partículas isométrica isométrica Alongada flexuosa Alongada flexuosa Alongada rígida baciliforme complexa Isométrica geminada Alongada rígida Aspectos ultraestruturais Composição: Proteína e Ácido Nucleico (DNA ou RNA) Molécula de RNA Subunidades protéicas (protômeros) Capsômero (visível ao microscópio eletrônico) Tobacco mosaic virus (TMV) Turnip yellow mosaic virus (TYMV) proteínas de membrana nucleocapsídeo (RNA + CP) Rhabdoviridae Tamanho dos Genomas Triticum aestivum 16.000.000.000 Homo sapiens 2.900.000.000 Arabidopsis thaliana 200.000.000 Saccharomyces cerevisiae 12.500.000 Escherichia coli 4.720.000 Phytoplasmas 500.000 Poxvirus (varíola) 350.000 Adenovirus (diarréia/conjuntivite) 35.937 Phage MS2 3.569 Prion gene 762 Viroides 246 - 401 Potyvirus 10.000 “Agentes subvirais” Vírus de plantas Expressão dos Genomas (Baltimore, 1971. Bact. Rev.) +ssRNA (RT) +ssRNA -DNA -RNA ssDNA dsDNA (RT) +mRNA -ssRNA dsRNA VII II III V IV VI Geminiviridae Tospoviridae Reoviridae Caulimoviridae Potyviridae Betaflexiviridae Bromoviridae Virgaviridae Luteoviridae Pseudoviridae dsDNA ssRNA I “Os virus de plantas apresentam genoma compacto e utilizam a maquinaria da célula para a replicação de seu genoma e tradução de suas proteínas (1 a 12 proteínas)” Genoma ssRNA (+) Tobamovirus 5’ CAP Capa Proteica (CP) Proteína de Movimento (MP) ORF1 Polimerase 3’OH ORF2 ORF3 ORF4 Mtr / Helicase Genoma P1-pro HC-Pro P3 6K1 Cl 6K2 NIa-pro NIb CP VPg polyA VPg5’ 3’ Potyvirus Tobravirus Potexvirus 5’ 3’ ORF 1 MP ORF 2 ORF 3 ORF 4 ORF 5 RNA 1 5’ CAP ORF 1 ORF 2 ORF 3 ORF 4 RNA 2 ORF 5 5’ CAP 3’ OH CP MP RNA Polymerase 3’OH ssRNA (+) Genoma ssRNA (-) Tospoviridae Rhabdoviridae Genoma ssDNA Caulimovirus Begomovirus Geminiviridae dsDNA Os fitovírus na célula… - Como se replicam? - Como se movem célula a célula? - Como é o movimento na planta? - Como são transmitidos planta a planta? Os vírus são parasitas obrigatórios! Célula vegetal X animal Célula animal Célula vegetal PLASMODESMAS (Knox & Benitez-Alfonso, 2014. Current Opinion in Plant Biology) Partículas de vírus no plasmodesma MOVIMENTO Etapas do ciclo infeccioso 2. Descapsidação 4. Replicação 3. Tradução de proteínas 5. Montagem 7. Transmissão 1. Penetração 6. Movimento (1) (2) (3) (4) (5) (6) MOVIMENTO Folha inoculada “Os fitovírus seguem a rota dos produtos da fotossíntese“ “Vírus do mosaico do fumo” Tobacco mosaic virus (Espécie) (TMV) Tobamovirus (Gênero) Virgaviridae (Família) “Vírus do mosaico dourado do feijoeiro”Bean golden mosaic virus (BGMV) Begomovirus/ Geminiviridae Nomenclatura (Fauquet et al., 2005) TAXONOMIA DE VÍRUS DE PLANTAS (ICTV) ORDENS (virales) FAMÍLIAS (viridae) SUBFAMÍLIAS (virinae) GÊNEROS (virus) ESPÉCIES (estirpes e isolados) - Morfologia da partícula - Composição (RNA ou DNA) - Organização genômica - Gama de hospedeiros - Vetor - Relacionamento sorológico - Homologia de sequência (KING et al., 2012) TAXONOMIA DE VÍRUS DE PLANTAS (ICTV) Como estudar os fitovírus? Técnicas ou ferramentas para detecção, identificação e/ou caracterização de fitovírus: - Biológicas (testes de transmissão) - Sorológicas (reações antígeno-anticorpo) - Elétrono-microscópicas (visualização de partículas) - Moleculares (ácidos nucleicos) - Combinadas Os vírus podem ser purificados 100 nm 100 nm Cucumber mosaic virus (CMV) Potato virus Y (PVY) Métodos biológicos Inoculação mecânica Plantas indicadoras Gama de hospedeiros Métodos elétrono-microscópicos 100 nm 200 nm PC V Partículas em extrato (“leaf-dip”) Partículas observadas “in situ” Visualização direta Métodos sorológicos Antígeno Anticorpo (antissoro) (Proteína viral) (específico para a proteína viral) ELISA Métodos sorológicos SDS-PAGE Western-blot 1 2 3 40 T P P 2 T P P 1 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - kDa A 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - kDa B -P1 -P2 1 2 3 41 2 3 40 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - A 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - B 1 2 3 41 2 3 40 T P T PT P T P 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - A 49 - 82 - 64 - 37 - 26 - 19 - 15 - B 1 2 3 41 2 3 4 -P1 -P2 T P P 2 T P P 1 T P T PT P T P Métodos moleculares RNAt 1 2 3 4 Extração de ácidos nucleicos Métodos moleculares Hibridização de Ácidos nucleicos (emprego de sondas específicas) A B C 1 2 3 4 5 6 A B C 1 2 3 4 5 6 Métodos moleculares PCR, Polymerase chain reaction (emprego de primers específicos) M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 M’ Métodos combinados: sorologia + MET 100 nm Sequenciamento de DNA PMMoV-Ge1 PMMoV-Ge5 PMMoV-Ge4 PMMoV-P PMMoV-P2 PMMoV-P0 PMMoV-Taiwan PMMoV-Oh PMMoV-S PMMoV-Na PMMoV-BR PMMoV-J PMMoV-Ia PMMoV-Italian PMMoV-Tosa ORSV TMV ToMV CGMMV 5 2 10 0 4 6 3 7 3 9 9 6 4 5 9 7 3 9 10 0 3 1 3 5 9 9 10 0 9 9 6 4 0 . 1 “L3-resistance” “L3-resistance overcoming” PMMoV-Ge1 PMMoV-Ge5 PMMoV-Ge4 PMMoV-P PMMoV-P2 PMMoV-P0 PMMoV-Taiwan PMMoV-Oh PMMoV-S PMMoV-Na PMMoV-BR PMMoV-J PMMoV-Ia PMMoV-Italian PMMoV-Tosa ORSV TMV ToMV CGMMV 5 2 10 0 4 6 3 7 3 9 9 6 4 5 9 7 3 9 10 0 3 1 3 5 9 9 10 0 9 9 6 4 0 . 1 “L3-resistance” “L3-resistance overcoming” Vetores de vírus de plantas Ácaros Cochonilhas Afídeos “Moscas-brancas” Besouros Cigarrinhas “fungos” Nematoides Tripes http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://entomologia.net/dicciona/citri.jpg&imgrefurl=http://entomologia.net/diccion1.htm&h=305&w=461&sz=121&hl=pt-BR&start=12&tbnid=lO15OomYrMTLiM:&tbnh=85&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Dplanococcus%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://entomologia.net/dicciona/citri.jpg&imgrefurl=http://entomologia.net/diccion1.htm&h=305&w=461&sz=121&hl=pt-BR&start=12&tbnid=lO15OomYrMTLiM:&tbnh=85&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Dplanococcus%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR Broadway Boogie Woogie Piet Mondrian, 1942 Museu de Arte Moderna, NY (Bragard et al., Annual Review of Phytopathology 2013) Cada espécie de vírus apresenta 1 único tipo de vetor e modo único de transmissão Relação vírus-vetor 1. Vírus não circulativos - Não persistentes - Semipersistentes 2. Vírus circulativos (persistentes) - Não propagativos – apenas circulam - Propagativos – replicam no vetor Transmissão de vírus de plantas por insetos FORMAS DE TRANSMISSÃO (afídeos) Não persistente Semi persistente Presistente (Circulativa) Não-propagativa Propagativa estilete Ordem Subordem Insecta Hemiptera Heteroptera (percevejos) Auchenorrhyncha (cigarrinhas) Sternorrhyncha (cochonilhas, afídeos e moscas-brancas) ALIMENTAÇÃO (afídeos) ALIMENTAÇÃO (afídeos) www.colmar.inra.fr Transmissão de vírus de plantas por insetos Etapas da transmissão: 1. Aquisição – alimentação na planta (tempo para adquirir o vírus) 2. Período latente – tempo entre aquisição e inoculação 3. Inoculação – alimentação na planta (tempo para inocular o vírus) 4. Retenção no vetor – tempo que o inseto se mantém virulífero Transmissão de fitovírus por afídeos “Picada de prova” – comportamento dos afídeos (adultos alados) - Formam colônias (grandes populações partenogenéticas) - Alados alçam vôo (UV) - São atraídos para pouso - Efetuam provas (papilas sensoriais) - Estabelecem novas colônias (hospedeiro adequado) Transmissão de vírus de plantas por afídeos (Valli et al., Molecular Plant Pathology 2018; Webster et al., Journal Virology 2018) Stylin-1 Alfamovirus Carlavirus Fabavirus Cucumovirus Potyvirus Caulimovirus Sequivirus Badnavirus Waikavirus Closterovirus Reoviridae Rhabdoviridae Bunyaviridae Propagativa Geminiviridae Circoviridae Luteoviridae Não propagativa Diferenças na forma de transmissão Características Não persistente Semi persistente Persistente Meia vida no vetor minutos horas dias Trans. mecânica + (todos) maioria - (alguns) Local de aquisição epiderme e parênquima floema floema Local de transmissão epiderme e parênquima floema e parênquima floema Limiar de aquisição segundos min/h min/h Limiar de inoculação segundos min/h h/dias Período de latência - - h/dias Vírus na hemolinfa - - + Trans. após ecdise - - + Multiplicação no vetor - - +/- Especificidade do vetor baixa média alta Epidemiologia Vírus VetorPlanta Condições climáticas Genótipo/Fenótipo Eficiência de transmissão Especificidade do vetor Reação do(s) hospedeiro(s) Gama de hospedeiros “Comportamento do vetor” FATORES BIOLÓGICOS E FÍSICOS (Ambiente) Epidemiologia: Reservatórios naturais Hospedeiros silvestres Vetores Epidemiologia: dispersão a curtas distâncias Raspberry ringspot virus vs. Longidorus elongatus Vetores de solo, Sementes e Pólen Epidemiologia: dispersão Afídeos Tripes Mosca branca Cigarrinhas Vento Coleópteros Distância (m) A lt u ra ( m ) 0 – 5 10 – 50 50 – 100 100 + 0 – 5 5 – 10 10 – 50 100 + Afídeos Tripes Mosca branca Cigarrinhas Vento Coleópteros Distância (m) A lt u ra ( m ) 0 – 5 10 – 50 50 – 100 100 + 0 – 5 5 – 10 10 – 50 100 + Epidemiologia: dispersão a longas distâncias 1952 1984 1970 1965 1961 1956 1964 1970 1915 1941 1968 1966 1967 Plum pox virus (Europa e Ásia) HOMEM Controle NÃO EXISTE VIRICIDA! Controle Como controlar os vírus de plantas? Controle sempre preventivo!! Medidas dirigidas à cultura Uso de variedades resistentes e material livre de vírus Termoterapia Micropropagação seguida de indexação Plantas transgênicas Medidas dirigidas às fontes de vírus Eliminação de fontes de inóculo, sementes sadias Rotação de culturas Medidas dirigidas ao vetor Isolamento das plantas (escape dos vetores) Controle químico (inseticidas) Emprego de barreiras Armadilhas (amarelas ou azuis) Características epidemiológicas Maracujá (Passiflora edulis) Feijão caupi (Vigna unguiculata) Variabilidade genética Genes de resistência - + Transmissão por sementes - + Infecção primária ? (vegetação espontânea) + (Sementes) Colonização por afídeos - + Direção de transmissão Fora para dentro Dentro para fora Viabilidade do controle químico - + Aspectos epidemiológicos Um exemplo: Epidemiologia do CABMV http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=6eEKzOcbry2qGM&tbnid=a31Xroe-UVXrOM:&ved=&url=http://jessiedoylesstuff.blogspot.com/2011/11/here-is-finished-illustration-of.html&ei=Cl5pUvDLE7T_4AOjmYHYAw&bvm=bv.55123115,d.dmg&psig=AFQjCNH0flywcp0-6cg_RFs9elS9-0dbdQ&ust=1382723466996400http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=6eEKzOcbry2qGM&tbnid=a31Xroe-UVXrOM:&ved=&url=http://jessiedoylesstuff.blogspot.com/2011/11/here-is-finished-illustration-of.html&ei=Cl5pUvDLE7T_4AOjmYHYAw&bvm=bv.55123115,d.dmg&psig=AFQjCNH0flywcp0-6cg_RFs9elS9-0dbdQ&ust=1382723466996400 Controle Eliminação de fontes de inóculo Vírus com gama de hospedeiros reduzida Controle Sementes e órgãos de propagação livres de vírus (Material certificado) Controle Resistência genética Controle Isolamento das plantas Telado antiafídeos Controle Controle Proteção cruzada (cross protection) Citrus tristeza virus Controle Plantas transgênicas: um exemplo Mamão “papaya” infectado pelo PRSV Plantação de mamão “papaya” com elevada incidência do PRSV Controle Plantas transgênicas Transgênico (resistente) Não-transgênico (suscetível) Controle Plantas transgênicas Não-transgênico Transgênico Viroses de plantas Alguns exemplos de viroses de importância econômica... Doenças causadas por vírus Citrus tristeza virus, Closterovirus “Tristeza dos citros” Doenças causadas por vírus “Leprose dos citros” Citrus leprosis virus, Cilevirus •Acaricidas - US$ 60-100 milhões/ano Doenças causadas por vírus Bean golden mosaic virus, Begomovirus, Geminiviridae “Mosaico dourado do feijoeiro” Doenças causadas por vírus Tomato spotted wilt virus, Orthotospovirus, Tospoviridae “Vira-cabeça do tomateiro” Doenças causadas por vírus “Mosaico do mamoeiro” Papaya ringspot virus, Potyvirus, Potyviridae Doenças causadas por vírus “Endurecimento dos frutos do maracujazeiro” Cowpea aphid-borne mosaic virus (Potyvirus, Potyviridae) Bibliografia - Hull R. (2014) Plant Virology. 5th edition, New York. 1104p. - King et al. (2012) Virus Taxonomy (9o relatório ICTV). - Mahy B.W.J. & Van Regenmortel, M.H.V. (2008) Encyclopedia of Virology. Academic Press. (volumes 1 a 5). - Zerbini F.M. et al. Introdução à virologia vegetal. Caderno Didático 87, Ciências Agrárias. Editora UFV. 145p. 2006. - Eiras M. & Galetti S.R. (Eds.) Técnicas de diagnóstico de fitopatógenos. Editora Devir, São Paulo, SP. 2012. - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTV/ - http://www.virology.net/ http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTV/ Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio Programa de Pós-graduação Área de avaliação (CAPES): INTERDISCIPLINAR Câmara I: Meio Ambiente & Agrárias (Desenvolvimento & Políticas Públicas) Mestrado e Doutorado Programa de Pós-graduação Prédio da pós-graduação do Instituto Biológico F o to : M a rc e lo E ir a s Cafezal e prédio principal do Instituto Biológico, São Paulo, SP F o to : M a rc e lo E ir a s Prédio principal do Instituto Biológico F o to s: M a rc e lo E ir a s Instituto Biológico Secretaria da Pós-Graduação Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 CEP 04014-002, São Paulo, SP Tel.: 55 11 5087-1763 E-mail: secretariapg@biologico.sp.gov.br http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/pos/#/ Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio Programa de Pós-graduação mailto:secretariapg@biologico.sp.gov.br http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/pos/#/ OBRIGADO eiras@biologico.sp.gov.br www.biologico.sp.gov.br Fo to : M a rc e lo E ir a s mailto:eiras@biologico.sp.gov.br
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