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1. Quanto a legitimidade para suceder em determinada herança é incorreto afirmar que: O herdeiro pode perder a capacidade sucessória se afastado da herança por deserdação ou indignidade A prole eventual pode ser contemplada na herança, desde que não se passem mais de 2 anos desde a abertura da sucessão e a concepção do contemplado A pessoa jurídica possui legitimidade sucessória, inclusive as de natureza fundacional, que podem ser contempladas para serem constituídas após a morte do autor da herança O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina O herdeiro deve coexistir com o autor da herança para que tenha capacidade sucessória, salvo no caso do concepturo Explicação: O filho do testador casado, havido fora do casamento, não pode ser contemplado no testamento se não for antes reconhecido, sob pena de ser considerado interposta pessoa para fins de o testador beneficiar, por via indireta, a amante ou concubina 2. Letícia casou-se com Virgílio quando tinha 80 anos, portanto, estabeleceu-se o regime de separação obrigatória de bens. Após três anos de um casamento feliz e harmonioso, Letícia faleceu e Virgílio lhe procura como advogado(a) com as seguintes informações: Letícia deixou um filho único chamado João Carlos, que por sua vez teve dois filhos (Clarêncio e David), assim como uma sobrinha, Clarice. Sabendo que Letícia não deixou testamento, como fica Virgílio na questão sucessória? João Carlos e Clarice deverão receber sua parte na herança. Virgílio concorre somente com João Carlos. Deve-se preservar a herança de Virgílio, concorrendo este com João Carlos e seus filhos. Virgílio, João Carlos, Clarêncio e David possuem 1/4 da herança cada. João Carlos é o único herdeiro do patrimônio de Letícia. Explicação: Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 3. Lúcia, sem ascendentes e sem descendentes, faleceu solteira e não deixou testamento. O pai de Lúcia tinha dois irmãos, que tiveram, cada qual, dois filhos, sendo, portanto, primos dela. Quando do falecimento de Lúcia, seus tios já haviam morrido. Ela deixou ainda http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp um sobrinho, filho de seu único irmão, que também falecera antes dela. Sobre a sucessão de Lúcia, de acordo com os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. B-O sobrinho representará seu pai, pré-morto, na sucessão de Lúcia. A-O sobrinho concorre com o tio na sucessão de Lúcia, partilhando-se por cabeça. D-O sobrinho é o único herdeiro chamado à sucessão e herda por direito próprio. C-O filho do tio pré-morto será chamado à sucessão por direito de representação. E- O pai é o único herdeiro chamado à sucessão mesmo falecido. Explicação: C.C/02 Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. Gabarito: D O sobrinho é o único herdeiro chamado à sucessão e herda por direito próprio. 4. (Questão 26 119º Exame OAB-SP) Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos: substituição ordinária singular. substituição recíproca. substituição compendiosa. substituição ordinária plural. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp 5. Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de ascendentes e descendentes, sendo casado o falecido: O cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto os demais parentes do falecido terão direito à sucessão; A sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação convencional; Havendo pacto antenupcial com isolamento patrimonial, a vontade dos nubentes prevalecerá, herdando os colaterais por força do acordo de vontades; O cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário; Herdarão os irmãos do falecido; Explicação: Aplicação da regra legal: Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente. 6. Felipe divorciou-se de Ana Maria, com quem tivera três filhos: Carlos, Camilo e Cláudio. Anos mais tarde, casou-se com Beatriz pelo regime da comunhão universal de bens. No momento do casamento, Felipe possuía R$ 200.000,00 e Beatriz R$ 300.000,00. Felipe e Beatriz tiveram duas filhas, Bianca e Bárbara. Com o falecimento de Beatriz, sem deixar testamento, como se daria a divisão do patrimônio do casal? Felipe terá direito à totalidade dos bens do casal (R$ 500.000,00). Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão partilhados entre Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara. O patrimônio do casal (R$ 500.000,00) deverá ser dividido entre Felipe, Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara, em partes iguais. Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão divididos por Bianca e Bárbara. Felipe, Bianca e Bárbara dividirão os bens do casal (R$ 500.000,00) em partes iguais (1/3 para cada um). Explicação: Considerando que Felipe e Beatriz se casaram pelo regime da comunhão universal, todo o patrimônio se comunica, independentemente de ter sido adquirido antes ou depois do casamento (Art. 1667, do Código Civil). Com a morte de Beatriz, Felipe terá direito a metade do patrimônio do casal a título de meação (Art. 1829, I do Código Civil). A parte do patrimônio do casal que caberia a Beatriz constituirá sua herança e será dividida em partes iguais entre seus descendentes, Bianca e Bárbara, em partes iguais (lembrando qeu Carlos, Camilo e Cláudio não são herdeiros de Beatriz). 7. (VIII Exame Unificado - OAB - FGV) Com relação ao direito sucessório, assinale a afirmativa correta: A deserdação é forma de afastar do processo sucessório tanto o herdeiro legítimo quanto o legatário. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp O cônjuge sobrevivente, mesmo se constituir nova família, continuará a ter direito real de habitação sobre o imóvel em que residiu com seu finado cônjuge. A exclusão por indignidade pode ocorrer a partir da necessidade de que o herdeiro tenha agido sempre com dolo e por uma conduta comissiva. Os efeitos da indignidade não retroagem à data da abertura da sucessão, tendo, portanto, efeito ex nunc. Explicação: ¿Comparando-se o art. 1831 do Código Civil de 2002 com o seu antecessor (art. 1.611, CC 1916), houve substancial acréscimo qualitativo do direito real de habitação em favor do cônjuge sobrevivente. Primeiro, o cônjuge passa a desfrutar do direito real de habitação, independente do regime de bens adotado no matrimônio- no CC de 1916, só caberia em prol do meeiro no regime da comunhão universal. Segundo, no CC de 1916 o direito de habitação era vidual, posto condicionada a sua permanência à manutenção da viuvez. Doravante, mesmo que o cônjuge sobrevivente case novamente ou inaugure união estável, não poderá ser excluído da habitação, pois tal direito se torna vitalício.¿ (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson.Direitos Reais. 8ª ed., Salvador: Juspodivm, 2012, p. 856-857). 8. Conforme os ensinamentos do Código Civil de 2002, não são herdeiros necessários: Nenhuma das afirmativas aqui apresentadas. Descendente Conjugue Ascendente Companheiro Explicação: O companheiro não entra no rol de herdeiros necessários. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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