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1°B - Resumo odontopediatria

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CLÍNICA INTEGRADA INFANTI I:
É importante conversar com os pais sobre estratégias abordadas onde não seja necessário se fazer restauração em crianças , é muito raro isolar criança por lesão cariosa, mas por HMI (pandemia onde 18% das crianças têm nascido com uma hipomineralização do molar e incisivos ) faz-se isolamentos para tratamento restaurador devido a demanda de procedimentos restauradores.
 A primeira consulta é a mais importante de todas pois nela se passa pros pais as estratégias para que não seja preciso se restaurar a criança onde por meio de computador ou projetor de imagem se explica aos pais tudo o que se precisa.
DENTIÇÃO DECÍDUA:
Muitas vezes os pais acreditam que os dentes separados ( arco de baume tipo 1 ) com diastemas fisiológicos são ruins mas não são, eles proporcionam para a criança uma arcada mais alinhada pois o dente permanente vai possuir cerca de 3x o tamanho do dente de leite , alguns pais não sabem que dentes de leite possuem raízes e que podem fraturar , também que se ocorrer um trauma uma pancada essa raiz pode gerar danos na estrutura do dente permanente que está por vir .
>Dentes de Turner: termo usado para se referir a um dente após Turner observar que dentes permanentes nasciam com defeito quando antes aquela região tinha sido foco de infecção ,seja por necrose pulpar / cárie / trauma ...
>Retenção prolongada: raízes de dentes de leite sofrem a rizólise , são reabsorvidas , algumas vezes isso acaba não acontecendo então vai se ter uma retenção prolongada que é quando um dente permanente está com mais de 2/3 de sua formação ( estágio de nola 8) e o dente decíduo não obteve sua rizólise.
Vamos ter o espaço primata ( mesial de canino superior e distal do inferior) promovendo o chaveamento, a intercuspidação do canino e primeiro molar. Nessa dentição há ausência de inclinação axial sendo os incisivos posicionados em 90 graus formando um grau de 180 entre Is e Ii, suas raízes são paralelas e não se tem curva de spee nem de Wilson (curvas funcionais ).
a dentição decídua é importante pois ela auxilia na mastigação , a fonação da criança , contribui para estética infantil e permite que se mantenha o espaço para os dentes permanentes depois aparecerem em boca
PERÍODO PRÉ-DENTAL: nos referimos a boca
Quando o ser humano ainda não apresenta irrompimento de dentes decíduos em boca podendo variar de 6 meses a 1 ano
- Roletes gengivais com mucosa gengival firme .
-Compartimentos abrigando germes dentários.
-Arco superior possui um aspecto de ferradura e o arco inferior um aspecto de U.
-Espaço mesial anterior que se forma quando os roletes gengivais se tocam. Não sendo indicativo de mordida aberta anterior.
- No recém-nascido o rolete inferior está em posição posterior em relação ao superior e com 6 meses eles se equiparam (isso ocorre devido ao estímulo da amamentação) e os roletes começam a se alinhar.
- dentição decídua se inicia a desenvolver e diferenciar na 6 semana de vida e a permanente começa a se desenvolver e diferenciar no 5 mês de vida ( diferentes estudos mostram diferentes épocas de erupção 6 semana (assed)(des-pinto), 11 semana (Mcdonald), 14 semana ( logan e kronfeld) sendo que todos esses tempos estão corretos )
 Lembrando que desenvolvimento e calcificação ( quando se começa a deposição de matriz mineral ) são coisas diferentes 
 
OBS: não higienizar a boca do bebê antes de nascer o primeiro dente não é fator para se existir lesão cariosa pois cárie só existe quando há uma superfície dental presente. Quando o primeiro dente irrompe aí sim se deve adotar medidas de higienização bucal pois aí se há riscos de desenvolvimento de cáries . fazer a higienização da boca de um bebê antes de se ter dentes é apontado por alguns estudos como fator de redução de imunoglobulinas de defesa da área
FASES DA ERUPÇÃO DENTÁRIA: 
1: período pré-eruptivo
2: período eruptivo quando falamos desse período nos referimos a um 
3. período pós-eruptivo dente, sendo que na mesma boca podemos ter todos 
 esses períodos em boca. 
 
1: PERÍODO PRÉ ERUPTIVO:
Se tem início com a diferenciação do germe dentário na fase de botão e assim vai se desenvolvendo até chegar em sua fase final de formação da coroa. 
O que se chama atenção no estágio de campânula no dente decíduo? Desta mesma campânula podemos observar a formação do broto do dente permanente , se observarmos que um elemento não teve o estágio de campânula na sua fase decídua infelizmente não se terá o dente permanente posterior a ele, sendo que isso é muito raro. (ex: se não observarmos o germe do 52 e 62 não vamos ter 12 e 22 pois se no estágio de campânula não tem dente decíduo não vai se ter o germe do sucessor).
· É raríssimo uma ausência congênita de um dente decíduo , mas 3% da população em média apresenta a ausência do dente permanente isso ocorre por uma falha na diferenciação lá no estágio de campânula do dente decíduo 
 
 
2: PERÍODO ERUPTIVO:
Momento em que o dente aflora na cavidade oral até alcançar o contato com seu antagonista onde a erupção dentária vai ser guiada pelas musculaturas do lábio , língua e bochecha ( quando se há espaço).
Se uma criança nasce mais cedo sua cronologia de irrupção pode ser alterada pois a idade cronológica não é a mesma que a fisiológica sendo que seus dentes podem irrupcionar mais tarde, além da cronologia ser alterada por isso existem outros fatores : sexo (meninas tem seu corpo mais amadurecido mais cedo), dieta e nutrição ( se a criança não tem seus nutrientes necessários seu desenvolvimento é afetado) , enfermidades, raça e até mesmo clima.
Quando tudo corre bem temos uma sequência cronológica de erupção normal sendo que a sequência é a mesma, mas o tempo é em média :
Alguns estágios de nola são importantíssimos ao se escolher o que vai ser feito no dente da criança pois devemos pensar em como a manobra pode afetar o dente permanente que ocupará aquele espaço ( pois pode ser que ocorrera uma irrupção adiantada ou uma atrasada) , são eles:
- Estágio 2: início da calcificação
- Estágio 6: onde se tem os primeiros movimentos de erupção
- Estágio 8: com a perfuração da crista óssea
- Estágio 9: perfuração da margem gengival
ESTÁGIOS DE NOLA
3: PERÍODO PÓS-ERUPTIVO:
Se inicia quando o dente entra em contato com o dente antagonista sem estar em processo de irrupção e seu fim com a perda do dente/ sua remoção ou quando fica em boca passando por processos de adaptação a desgastes e ao crescimento
SINTOMAS E SINAIS DA ERUPÇÃO DENTÁRIA:
Dor
Irritabilidade 
coceira
Sono intranquilo
Sialorreia (aumento do fluxo salivar)
Diarreia leve ( pode estar associado )
Febre baixa
ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS:
Dentifrício contendo calêndula com ação anti-inflamatória ( não é muito indicado pois não é seguro a criança engolir anti-inflamatório por longos períodos )
Anestésico tópico ( é absorvido pela mucosa, mas é engolido pela criança também não é seguro)
Administração de paracetamol ou ibuprofeno ( em momentos específicos durante um período único , não se deve fazer o uso do paracetamol um hábito é melhor dar preferência a fármacos menos agressivos pois o desconforto proveniente da erupção dentária vai ser algo prolongado indo em média dos 6 meses aos 2 anos de idade)
Camomilina c dissolvido em água ( recomendado por ser um fármaco menos agressivo)
 É desaconselhado o uso do nenê dente a agência reguladora americana FDA desaconselha o uso da solução oral com lidocaína viscosa a 2% para tratamento de bebês sendo que profissionais são instruídos a não prescrever nem indicar pois não se conhece a segurança desses produtos , é recomendado o uso de mordedores em anéis que ficam guardados na geladeira que aliviam os sintomas da criança , não se recomenda que fique no freezer pois pode gelar muitoe queimar a mucosa, medicamentos esfregados na gengiva são desnecessários pois a saliva faz a lavagem deles em pouco tempo.
EVOLUÇÃO DA DENTIÇÃO DECÍDUA:
· INCISIVOS:
Quando os incisivos erupcionam em boca a criança não tem grande guia de oclusão além de apresentar uma sobremordida profunda e com grandes excursões mandibulares.
Sendo características desse dente :
-Diâmetro MD > comprimento cérvico Incisal
-Vestibular lisa com raiz no formato cônico tornando a endo fácil e possui cíngulo sua coroa é quadrada 
· OCLUSÃO DOS PRIMEIROS MOLARES DECÍDUOS:
A criança terá o primeiro levante de mordida e devido as cúspides um primeiro sentido na oclusão bem como uma relação oclusal tridimensional e a definição da ATM.
Sendo características desses dentes:
- Convergência para cervical nas faces MD
- 3 raízes longas finas e divergentes que torna difícil sua exodontia
- 2 cúspides vestibulares e 2 palatinas
- Ocorrência do tubérculo de zuckerkandl na face vestibular
Nos 1 molares inferiores observamos:
- Face distal menor que a mesial
- Duas cúspides vestibulares e duas linguais
- Crista marginal mesial proeminente
- Raízes mais longas e delgadas que o superior
· ERUPÇÃO DOS CANINOS:
Quando os caninos aparecem a criança obtém a guia canina e há o estabelecimento e manutenção dos espaços primatas
Sendo características desse dente:
- Possui coroa mais estrita na região cervical
- Cúspide na Incisal
- Raiz longa delgada e afiada com o cumprimento duas vezes maior do que o da coroa
OBS: como saber se é um canino decíduo ou permanente? O canino permanente vai possuir uma cor mais amarelada e também ele tem a maior coroa clínica de qualquer dente em boca e a cora clínica do decíduo é extremamente achatada
Nos caninos inferiores observamos:
- Semelhança com o canino superior com uma coroa ligeiramente mais curta
- Espessura vestíbulo lingual menor do que a do canino superior
· ERUPÇÃO DOS SEGUNDOS MOLARES:
Relação distal deles influencia na erupção dos primeiros molares permanentes, podemos observar como será a oclusão da criança através dos degraus formados:
 
 
A : plano terminal reto indicador de possível classe I ou classe II ( quando existe coincidência da distal de 2 molar decíduo superior com o inferior ) em 76% das crianças
B : plano terminal em degrau mesial , indicador de possível classe I ou classe III estando em 14% das crianças
C : plano terminal em degrau distal , indicador de classe II estando em 10% das crianças
Sendo caraterísticas desse dente: 
- Semelhante ao 1 molar permanente superior
- Raízes maiores e mais fortes
- 2 cúspides vestibulares e 3 palatinas. Nos 2 molares inferiores vemos:
- Semelhante ao 1 molar permanente inferior
- 3 cúspides vestibulares e 2 linguais
- Raízes longas e delgadas
POR QUE OS DENTES DE LEITE SÃO MAIS BRANCOS?
Dentes de leite possuem a cor mais branca devido a uma menor quantidade de deposição de prismas de esmalte ,uma dentina bem menos espessa e também uma coroa com um menor tempo de calcificação
DENTES DE LEITE X DENTES PERMANENTE
> dentes de leite apresentam uma dimensão menor em todos os sentidos quando comparados com os permanentes
> coloração mais branca
> espessura igual de esmalte em todas as faces
> margens e sulcos cervicais mais pronunciados
> câmaras pulpares mais amplas
> canal radicular delgado
 
IMPORTANTE:
Os molares decíduos estão dispostos em uma série crescente ( os 2M > 1M) em quanto os molares permanentes estão dispostos em uma série decrescente ( os 2M < 1M) sendo o siso o dente com uma proporção menor que os outros molares.
Os dentes decíduos têm as coroas de incisivos e caninos mais amplas no sentido MD , em comparação com a dimensão cérvico oclusal.
· Erupção x irrupção : ambos se referem ao nascer de um dente , porém o termo mais correto é irrupção , erupção quer dizer emergir abruptamente e isso não se aplica ao dente pois seu processo de aparecimento em boca é algo lento. 
· Dentição x dentadura : termo mais aceito e correto é dentadura.
· Quando o dente nasce fora do seu lugar no arco temos uma irrupção ectópica. Sendo que se temos o correspondente dele decíduo vamos observar o grau de mobilidade ( I,II,III) para saber se vamos retirar o elemento , deixando que a musculatura da língua e bochecha coloquem o dente alinhado no arco.
· CARIOLOGIA RELACIONADA Á PEDIATRIA:
 A cárie não é um buraco , essa doença se inicia com uma mancha branca podendo progredir , estabilizar ou inclusive remineralizar , sendo que sua progressão gera como consequência o buraco ( cavidade ). Quando ela progride ela gera uma lesão cavitada que vai progredindo até um ponto que pode gerar uma pulpite que já se enquadra como uma consequência da doença cárie.
· Quando vemos uma pulpite estamos observando a consequência de uma lesão cariosa .
Cárie não é um buraco assim como nem todo buraco é cárie , a lesão cavitada é apenas um dos sinais da doença cárie mas devemos pensar também em outros sinais e sintomas como gengiva inflamada , dentes que apresentam manchas brancas que acompanham a curvatura da gengiva formando uma parábola indicativas de desmineralização já que essas são sinais de cárie , isso faz com que o paciente possua doença cárie.
Na carie o buraco é proveniente da ação ácida das bactérias que estão presentes em microbiota bucal , por isso o uso de bochechos para esterilizar a boca não é uma estratégia de controle da doença pois não conseguimos eliminas as bactérias que formam nossa microbiota oral, sendo que a desmineralização por erosão e abfração vão gerar aspecto de cálice no dente com bordas bem definidas e com bastante brilho já na cárie o dente fica quebradiço sem uma borda bem definida. 
Como descobrir se há desmineralização ou não? Vamos usar a radiografia para saber se é apenas um pigmento no sulco ( selamento biológico ) e assim vamos saber do que se trata. A sonda é contraindicada pois elas auxiliam na desmineralização quebrando o dente podendo gerar a cavidade , as sondas para identificar cárie devem ter a ponta romba , os locais onde se tem superfícies lisas são onde a cárie inicia sua ação e quando o dente está irrompendo a cárie vai acompanhando o desenvolvimento do dente. 
 
 CÁRIE = DESEQUILÍBRIO :
 é uma doença que depende do desequilíbrio da microbiota bucal sendo também uma doença que se relaciona com a frequente ingestão de carboidratos fermentalizáveis que vai ocorrer quando temos uma maior desmineralização que uma remineralização.
A doença está ativa quando progride podendo ser identificado quando a mancha branca está com o aspecto opaco, quando inativa vai se formar uma cicatriz onde o aspecto será brilhoso.
 Por que é melhor aguardar 20 min após comer para escovar os dentes?
 A superfície dentária depois que comemos algo ácido sofre uma erosão que se potencializa com a atrição da escova de dentes por isso é melhor aguardar pois ai já se tem o efeito tampão da saliva promovendo uma remineralização. Isso se aplica ao creme dentel que se for muito abrasivo pode gerar uma erosão e as cerdas duras de uma escova potencializam essa ação
 Por que a presença do flúor diminui a dissolução do esmalte?
 Quando existe flúor na cavidade há a formação de um novo mineral chamado de fluorapatita que só se dissolve em um ph de 4,5 por isso escovar o dente com flúor é bom pois ele protege com um maior espectro de ação sendo mais importante que a aplicação tópica a cada 6 meses e que o uso de fio dental pois altera verdadeiramente a estrutura da superfície dentária. Mas por ser uma droga com um fator cumulativo temos que usar uma quantidade pré definida devido a toxidade dessa substância . deve se dar preferência a um creme dental que tenha índice de flúor de 1000ppm de NAF ( mil partes por milhão) ou 1500 de MFP ( monoflúorfosfato ) sendo que eles são equivalentes e em crianças nos primeiros anos de vida vamos colocar pouca pasta , um pouco maior vamos por uma quantidade do tamanho de uma ervilha. Crianças não podem ter acesso a pastas de dente poispor ser doce ela vai querer comer toda hora aumentando assim a chance de ela desenvolver fluorose. Um dente rico em fluorapatita é mais resistente a dissolução tendo mais resistência a cárie. 
· flúor tem ação tópica é recomendada a partir da irrupção do dente a diferença é o veículo que se vai ser usado ex: verniz fluoretado para as crianças que engolem já que ele vai se soltando aos poucos, moldeira , escovação ou escovação com isolamento relativo a partir dos 3-4 anos com flúor gel, mas ela não substitui o uso do creme dental pois sua ação é coadjuvante.
 
 Por isso que existe diferença de resistência a desmineralização entre um dente que acabou de irromper para um dente que já estava em boca , o que está na boca está maturado com sua superfície dentária saturada por isso é importante a aplicação no elemento que acabou de irromper. 
FATORES DE RISCO Á CÁRIE:
> situação socioeconômica
> hábitos higiênicos
> hábitos alimentares
> obesidade infantil
· O açúcar fermentável de maior potencial como a sacarose ou a glicose são mais danosos, possuem potencial cariogênico maior que uma lactose ou uma frutose por isso pacientes com uma dieta rica nesses açúcares tem mais risco de desenvolver doença cárie.
IMAGEM: alteração de desenvolvimento. Dente nasceu com defeito de esmalte. Possivelmente um dente de Turner (dentes que nascem com algum defeito no lugar onde antes havia um infecção. Ex: no dente de leite aconteceu uma infecção e quando nascia o permanente, ele acompanhava uma mancha branca, “buraco”). 
Alteração de desenvolvimento bastante comum: fluorose. 
Quando o dente está faltando uma estrutura dentaria → HIPOPLASIA 
Quando o dente possui uma alteração de cor, mas não possui falta de estrutura → HIPOMINERALIZAÇÃO 
Então a imagem nos mostra que, possivelmente houve uma inflamação/alteração no dente decíduo, que gerou uma inflamação no ápice do dente decíduo e que alterou a matriz de esmalte do dente permanente. Por isso chamado dente de Turner. 
 “nem todo buraco é lesão cariosa”. Mas será que toda lesão cariosa também vai ter buraco? 
Conceitualmente a cárie é uma doença. A pessoa tem ou não tem a doença cárie.
Lesões de macha branca são as primeiras lesões da doença cárie. 
X “nem todo buraco é lesão cariosa”. Mas será que toda lesão cariosa também vai ter buraco? 
Na imagem o paciente estava em tratamento ortodôntico, e desenvolveu a desmineralização causada por ácidos que foram fermentados pelas bactérias que povoam nossa boca. 
Onde os brackets estavam colados não possui a mancha (desmineralização) por conta do sistema adesivo que estava ali protegendo. Porem em volta, possui lesão de carie do tipo mancha branca. 
Se o paciente não sofrer nenhum tipo de remineralização de fluorterapia, o próximo estágio da mancha branca é cavitação. Toda cavidade antes de ser cavidade, foi uma mancha branca. O problema é quando não observamos... 
Só não possui bactérias que causam cárie os: desdentados totais e as crianças que não irrompeu dente.
OBS: Como não confundir mancha branca com fluorose?
R: fluorose: atinge todos os dentes do mesmo grupo, aspecto linear (horizontal) Mancha branca: acompanha a convexidade do aparelho...
Imagem direita: Erosão acida ou erosão química. Suas características vão gerar desmineralização e sua consequência é perda de estrutura dentaria. 
A doença cárie (imagem esquerda) também gera desmineralização e a perda da estrutura.
E qual a diferença entre a erosão e a lesão cariosa? R: de onde o ácido é proveniente. Da erosão pode ser proveniente de um vomito da anorexia, paciente com dieta acida, usuário de drogas... gerando a perda estrutural. Outra característica é que na erosão teremos as bordas regulares. E as lesões cariosas são ácidos provenientes das bactérias que povoam naturalmente na nossa boca e suas bordas são irregulares, pois elas vão fraturando... 
Desmineralização sem ser lesão cariosa: abfração, atrição...
CURIOSIDADE: Xilitol é um adoçante de origem vegetal que tem a metade de calorias que possui no açúcar. Além disso, quando Streptococcus “abraça” o xilitol ele “morre”. 
O xilitol tem a capacidade de matar Streptococcus. Então nunca mais teremos cárie? R: Não. Horas depois volta a sua quantidade normal.
Para essa imagem, o diagnóstico clínico é: sulco pigmentado. Pois não possui mancha branca em volta, sem área de desmineralização. 
O sulco pigmentado ou selamento biológico não é cárie! Após um exame radiográfico verifica se existe alguma infiltração/desmineralização abaixo do sulco pigmentado.
Como interromper o processo de infecção cariosa? R: precisa interromper a acidificação/ fermentação dos açúcares em ácidos. 
Então a causa da doença é um desequilíbrio. Por algum motivo nós estamos tendo mais desmineralização do que remineralização. 
Todas as pessoas têm desmineralização nos dentes. Todas as vezes que ingere algum alimento entra em um “desafio” acido, fazendo com que a superfície do nosso esmalte, que é rico em mineral (hidroxiapatita), faz com que hidroxiapatita se dissolva durante o desafio ácido, e quando vem o efeito tampão da saliva, ocorre a remineralização e os minerais voltam para superfície dentaria. 
Quando temos desafios ácidos prolongados (EX.: almoçou, acido, saiu hidroxiapatita, café com açúcar, pH ácido, durante a tarde algum doce, desafio ácido de 30 em 30min, a estrutura de hidroxiapatita se dissolve e não volta mais pra superfície dentaria), sua consequência é a manha branca, depois as cavitações... 
Como interromper? R: fazer com que a dissolução não aconteça. Higienização e controlar açúcar em boca.
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES:
-	Mancha branca
-	Lesão cavitaria em esmalte
-	Lesão cavitaria em terço externo de dentina
-	Lesão cavitaria em terço médio de dentina
-	Lesão cavitaria em terço interno de dentina
Cárie = Desequilíbrio 
Doença dependente de biofilme dental e da exposição frequente a carboidratos, que progressivamente dissolve os minerais dentais. 
Se este processo não for interrompido, pode evoluir gerando cavidades nas superfícies dentárias e atingir a polpa dentária. 
Equilíbrio 
Em condições fisiológicas de pH, a estrutura mineral dos dentes se mantém em equilíbrio com as concentração de cálcio e fosfato inorgânico salivares e do fluido do biofilme dentário 
Esse equilíbrio é interrompido quando ocorrem quedas de pH, mas é restabelecido quando este volta ao normal, de tal modo que os minerais da estrutura dentaria sofrem alternâncias contínuas entre ciclos de desmineralização e remineralização consecutivas as quedas de pH e posterior retorno a neutralidade 
Desequilíbrio 
A cavidade bucal é povoada por uma diversidade de microrganismos, esses fazem parte do biofilme nas superfícies dos dentes 
Quando o acúmulo do biofilme (placa) sobre os dentes é associado ao consumo frequente de carboidrato fermentáveis os eventos de desmineralização predominam sobre os eventos de remineralização, consequentemente a perda mineral do dente é maior que a reposição de mineral pela saliva, surge as lesões cariosas.
DENTADURA MISTA:
Inicia quando 1° dente permanente nasce e termina quando o último dente decíduo esfolia na cavidade oral. Presença tanto de dentes decíduos quanto de dentes permanentes.
Classificação por Van de Linden.;
1° PERÍODO TRANSITÓRIO:
· Erupção dos 1° molares e incisivos permanentes, 6 a 8 anos;
· Movimento de erupção após ¼ do comprimento total de sua raiz ter sido alcançado.
· A erupção completa dos 4 incisivos superiores e inferiores, como dos 1° molares permanentes, marca o final do 1° período transitório.
PERÍODO INTERTRANSITÓRIO:
· 8 a 10 anos, não vai ocorrer a erupção de nenhum dente e não cairá nenhum decíduo.
· Incisivos superiores estão inclinados labialmente e diastemas entre eles se fazem presentes.
· No arco inferior, os incisivos estão menos inclinados e raramente existe diastema.
· Desalinhamento dentário nessa região anterior inferior é normal.
· Posicionamento antiestético (fase do patinho feio).
2° PERÍODO TRANSITÓRIO:
· 10 a 12anos. Finalização da dentição mista.
· 2° parte do desenvolvimento da oclusão.
· Erupção dos pré-molares, dos caninos e 2° molares permanentes.
· Diferença de 1,7mm na mandíbula e de 0,9mm na maxila, em cada quadrante (Maxila: 1,8mm. Mandíbula: 3,4mm).
· Fase final do desenvolvimento ocorre com a erupção dos 2° molares permanentes. Geralmente por volta dos 12 anos.
· 2° molares permanentes erupcionam depois que todos os dentes decíduos tenham esfoliado e sido substituídos
IMPORTANCIA DO EXAME CLÍNICO EM ODONTOPEDIATRIA
OBJETIVOS:
· Obter informações sobre a saúde geral e sobre a condição bucal da criança;
· Avaliar aspectos do crescimento e desenvolvimento;
· Obter informações comportamentais.
EXAME CLÍNICO:
· Selante biológico;
· Lesões ativas ou inativas;
· Alterações de forma e hipocalcificações;
· Associação de condições;
· Maloclusões.
O QUE DEVE CONTER NA ANANMSE INFANTIL?
DADOS SOBRE A SAÚDE GERAL:
· Internações;
· Cirurgias;
· Más-formações cardíacas;
· Alergias;
· Imunidade;
· Doenças da infância.
· Dados sobre higienização e hábitos alimentares.
EXAME CLÍNICO EXTRA-ORAL:
· Mãos e pele;
· Palpação de linfonodos;
· Palpação de ATM;
· Simetria/postura;
· Respiração;
· Selamento labial;
· Deglutição/fala.
EXAME CLÍNICO INTRA-ORAL:
· Mucosa labial;
· Língua;
· Fundo de vestíbulo;
· Soalho da boca;
· Freios labial e lingual;
· Gengiva.
· Tecidos dentários: alteração oclusal, estrutura dental, traumatismo dental, anomalias dentárias.
OCLUSÃO DECÍDUA:
Tipo de arco: 
Espaço primata:
Relação molar na dentição permanente:
RADIOLOGIA NA ODONTOPEDIATRIA
Exames por imagem:
· Raios-X 
Radiografia (2D)
Tomografia (3D)
· Cintilografia (contraste/marcador)
Análise do crescimento, marcador biológico
· Ressonância magnética (ondas)
Características:
· Baixo custo;
· Baixa dose de radiação;
· Não invasivo;
· Rápido.
O que podemos ver no exame radiográfico?
· Estágio de desenvolvimento (rizólise e rizogênese);
· Lesões apicais/alteração da membrana periodontal;
· Alterações pulpares 9calcificação e reabsorção);
· Acabamento e adaptação das restaurações e próteses;
· Fraturas e dilacerações;
· Tumores odontogênicos;
· Manifestações bucais de doenças sistêmicas.
Precauções com a criança:
· Proteção com o avental de chumbo e de tireoide;
· Frequência das tomadas radiográficas;
· Sensibilidade dos filmes (quanto mais sensível melhor e menos tempo será a exposição);
· Aparelhos digitais;
· Pais/acompanhantes protegidos;
· Tom de voz do profissional;
· Técnica dizer-mostrar-fazer;
· Vocabulário usado;
· Explicações à criança.
Protocolos de tomadas COMPLETAS (apenas para casos específicos):
Exame radiográfico: dentição decídua:
· 6 radiografias periapicais (2 na região anterior, superior e inferior. 4 na região posterior, 1 em cada hemiarco);
· 2 interproximais (lado esquerdo e direito).
· Obs: criança sem lesão, apenas da região anterior e as interproximais.
Obs: De 6 a 8 anos é protocolo pedir panorâmica
Preparação pré exame:
1. Selecionar o tamanho adequado do filme;
2. Certificar se está tudo pronto antes de posicionar a película;
3. Obter primeiro as radiografias menos complicadas (anteriores).
Técnica periapical:
Observar:
· Integridade da raiz e ligamento periodontal;
· Posicionamento dos germes dentários;
· Reabsorção radicular fisiológica;
· Cronologia da erupção;
· Lesões cariosas e periapicais;
· Anomalias dentárias;
· Fraturas coronárias e radiculares.
Vantagens:
· Baixo custo;
· Simplicidade da técnica;
· Disponibilidade do aparelho RX;
· Rapidez do processo;
· Aparelhos portáteis;
· Baixa dose de radiação.
Desvantagens:
· Pequena área de visualização;
· Distorção.
Técnica do cone curto ou da bissetriz:
· Usada em crianças em idade escolar (7 anos ou mais);
· O feixe de RX incide perpendicular à bissetriz formada pelo filme e dente.
Técnica do cone longo ou paralelismo:
· A película tem que estar paralela ao longo eixo do dente;
· Uso de cone indicador (posicionador).
Manutenção do filme na boca:
Posição do paciente para maxila:
· Linha tragus/asa do nariz paralela ao plano horizontal;
· Cadeira fazendo 90°.
Posição do paciente para mandíbula:
· Linha tragus/asas do nariz e paciente levanta o queixo;
· Cadeira a 60°.
Técnica interproximal:
Para verificar:
· Lesões oclusais; proximais;
· Adaptação e acabamento de restaurações proximais;
· Rizólise.
Vantagens:
· Baixo custo;
· Disponibilidade do aparelho RX;
· Simplicidade da técnica;
· Fidelidade do exame;
· Rapidez do processo;
· Aparelhos portáteis;
· Baixa dose de radiação.
Desvantagens:
· Pequena área de visualização.
Selamento biológico: (PROVA)
· Processo de mineralização progressiva da placa dentária de fissuras, obtendo essas fissuras;
· Clinicamente é caracterizado pela coloração escura das fossas e fissuras e que ao toque se apresenta como uma estrutura endurecida.
Radiografias oclusais com películas padrão em crianças:
Indicações:
· Traumatismos dentários;
· Delimitação dos processos patológicos;
· Localizar e determinar a extensão de neuroplasmas da maxila e mandíbula;
· Localizar dentes supra-numerários;
· Auxiliar o exame periapical, quando este não permite o diagnóstico perfeito;
· Paciente com trismo.
Técnicas de localização com radiografias intrabucais:
Técnica de localização na mandíbula:
· Cruzamento radiográfico – uma incidência periapical e outra oclusal.
Técnica de localização na maxila:
Técnica de CLARK (1909):
1. Obter radiografia periapical ortogonal;
2. Deslocar o feixe de emissão de raio-X (posterior);
3. Diagnóstico.
Quando o objeto de investigação se desloca na direção contrária ao deslocamento do feixe: por vestibular.
Quando o objeto de investigação se desloca na mesma direção do deslocamento do feixe: por palatina.
PROVA - Filme convencional 90 graus em relação aos incisivos (oclusal). Cone em 90 graus ao filme.
Raiz encurtada =raiz para vestibular.
Raiz alongada = raiz para palatina.
Técnica panorâmica:
· Visualização do número de dentes;
· Visualização do posicionamento dos germes dentários;
· Desenvolvimento dos germes e reabsorção fisiológica dos decíduos;
· Diagnosticar e tratar precocemente patologias que envolve a criança na fase de dentição mista.
Vantagens:
· Ampla área de visualização;
· Visualização da ATM;
· Baixa dose de radiação;
· Simplicidade da técnica / rapidez da técnica.
Desvantagens:
· Distorção de imagem;
· Baixa definição de detalhes;
· Custo elevado do aparelho;
· Pouca disponibilidade de aparelhos.
Videoscopia ou microcâmera intra-oral:
· Auxiliar do exame diagnóstico de cárie através do aumento da imagem, facilitando a visão da superfície oclusal. Permite armazenar as imagens obtidas para posterior exame;
· O uso da microcâmera intra-oral tem sido difundido tanto na educação e motivação do paciente como no auxílio do diagnóstico. Tal opção baseia-se no aumento da imagem e na possibilidade de examinar áreas de difícil acesso em dentes posteriores.
Histórico:
· Rõentgen descobriu os Raios-X em 08/11/1895 e ganhou o primeiro prêmio Nobel de Física em 1901.
· Em dezembro de 1895 Dr. Fredrich Otto Walkhoff fez a primeira aplicação na odontologia.
· Panorâmica – princípio não tomográfico (Dr. Hisatugu Numata – 1933- Japão)
O exame radiográfico é um exame complementar, sua interpretação deve sempre considerar a anamnese, o exame clínico e o risco de atividade de doença. 
Tema do 1° Fórum - Técnicas de manejo em Odontopediatria
2 vídeo aulas: 
https://www.youtube.com/watch?v=ruYmUAv16Hc 
https://www.youtube.com/watch?v=p-VFs5knAp0
2 capítulos de livros: ( Adaptação comportamental, Manejo não farmacológico)
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