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Trabalho de Acidente de trabalho

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Tópico primeiro
Ser responsável por evitar as causas de acidentes de trabalho é uma tarefa bastante séria e que não deixa margens para erros. A melhor maneira de desempenhar esta função é a sua prevenção, acompanhada da conscientização e do treinamento.
Por isso, fizemos uma lista com as 7 principais causas de acidentes de trabalho. Veja agora quais são os tópicos que merecem sua atenção especial, no dia a dia.
1. Cansaço
A fadiga é causadora de muitos acidentes de trabalho e precisa ser acompanhada de perto. Não basta o funcionário utilizar corretamente o seu EPI (Equipamento de Proteção Individual), mesmo que este esteja em boas condições, se o nível de atenção às tarefas estiver abaixo do esperado.
Naturalmente, todo o profissional que esteja cansado, ficará sujeito a cometer mais erros. Este cansaço pode ser tanto físico, quanto mental. Em ambos os casos, a tendência a não prestar atenção aos detalhes aumenta e é, nesse momento, que os acidentes podem acontecer.
Confira se seus funcionários estão respeitando os seus horários de descanso, principalmente, os que trabalham em períodos noturnos.
2. Repetições
Além de traumas e acidentes mais pontuais, as repetições também são grandes vilãs dentro das empresas. Elas podem causar sérios danos à saúde através do desgaste físico.
O trabalho repetitivo pode fazer com que o funcionário fique mais negligente com o passar do tempo. Ao criar um hábito no trabalho, ele pode deixar de lado um EPI ou uma parte do processo que já “está acostumado” e sabe como funciona. Jamais permita isso!
Para evitar este tipo de problema, é importante avaliar se a ergonomia está adequada, em cada caso, além de instruir que sejam realizadas tarefas alternadas, a fim de evitar que o trabalhador fique, muito tempo, fazendo a mesma atividade.
3. Materiais perigosos
Alguns tipos de materiais usados nas empresas podem ser extremamente danosos à saúde e, se não forem respeitadas as formas de uso, transporte e armazenamento, acabam sendo fonte de muitos acidentes.
Atenção redobrada àqueles que não parecem ser tão perigosos por não possuírem cheiro, calor ou por não terem uma cor chamativa, podem aparentar serem inofensivos à saúde. Não se iluda!
Queimaduras, inalação e outros tipos de problemas precisam ser evitados através do uso correto do EPI, além de uma qualificada instrução acerca dos procedimentos corretos de manuseio e cuidados em casos de acidentes.
4. Queda em altura
Sendo um dos mais fatais, este tipo de acidente, ainda, é muito comum, principalmente em canteiros de obras. Devido ao fato de alguns operários do trabalho em altura não utilizarem todos os equipamentos de segurança, ou não utilizarem de forma correta, acabam se tornando as vítimas deste tipo de acidente.
Outro ponto importante é que, em alguns casos, a altura não é grande o suficiente para causar a morte do funcionário e, por isso, muitos deles ficam menos preocupados com a utilização do EPI, o que pode ocasionar lesões graves, ou mesmo, a invalidez.
5. Estresse
Assim como no caso do cansaço, o estresse afeta a concentração e o aspecto emocional do trabalhador, causando distrações nos detalhes do ambiente de trabalho.
Muitas vezes, um nível alto de estresse faz com que o funcionário acabe trabalhando em ritmo mais acelerado, o que resulta em menos atenção ao que se está fazendo, movimentos mais bruscos e menos preocupação com o correto manuseio de peças, máquinas e ferramentas.
6. Escorregões
A não ser que se trate de escorregões em lugares altos ou perto de máquinas mais perigosas, como aquelas que têm pontas, partes quentes ou serras, este tipo de acidentes não costuma ser levado muito a sério, mas deveria.
Ainda que se trate da limpeza de um ambiente, é necessário sinalizar bem o local e oferecer todos os aparatos necessários para quem está no ambiente.
Botas, placas de avisos e pisos antiderrapantes devem ser uma preocupação constante, a fim de evitar, inclusive, as pequenas quedas. Este tipo de acidente, mesmo no nível do solo pode gerar torções e até mesmo fraturas mais sérias.
7. Não utilizar o EPI adequado
Quanto ao uso do EPI, alguns reforços precisam ser feitos, constantemente, junto a sua equipe.
· O primeiro deles, se refere à importância da utilização correta e permanente do EPI. Além de ser fundamental para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, é uma obrigação da qual a empresa que descumprir a obrigatoriedade do uso, pode ser penalizada.
· Outro ponto a ser reforçado é a atenção que se deve ter quanto às condições dos EPI. Eles devem ter a capacidade de oferecer a proteção a que se propõem.
· Por último, ressaltamos ainda, a necessidade de utilizar um EPI dentro da validade.
Importante lembrar que não se pode permitir o empréstimo de um EPI de outra pessoa ou de outra área. Sé é obrigatório utilizar um par de luvas de PVC, não se pode substituir por luvas de outro material. Se é indicada uma máscara que cubra todo o rosto, uma máscara parcial não servirá.
As causas de acidentes de trabalho merecem total atenção
Causando mortes e danos à saúde de muitos brasileiros, os acidentes de trabalho preocupam pela sua frequência. Somos o quarto país no mundo em números de acidentes. É fundamental que todos os trabalhadores entendam a importância da segurança do trabalho e se mantenham, continuamente, focados na prevenção destes acidentes.
Além dos custos financeiros que as empresas têm com indenizações, multas, aposentadorias e todo o tipo de cuidado médico oferecido aos funcionários, o foco delas deve se manter no bem-estar dos seus trabalhadores e na conscientização de proporcionar, sempre, melhores condições de trabalho.
Importante destacar que, grande parte dos acidentes de trabalho ocorre devido a falta de projetos estruturais (criação de sistemas de linha de vida e ancoragem), além de uma escolha errada dos equipamentos de segurança. Manter-se atualizado na prevenção de acidentes é primordial para técnicos comprometidos com seu trabalho.
Sabendo, um pouco mais, sobre as principais causas de acidentes de trabalho acreditamos que você conseguirá lidar melhor com o assunto, no local onde trabalha.
Se você gostou deste conteúdo e quer receber mais informações a respeito do assunto, aproveite a oportunidade e assine nossa newsletter! Não perca nossas dicas e mantenha-se sempre atualizado!
Tópico segundo
 2 ACIDENTE DO TRABALHO
2.1 CONCEITO
A Lei 8.213/1991 conceitua Acidente do Trabalho, em seus artigos 19 e 20, da seguinte forma:
“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(...)
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I."
Nota-se, portanto, que o artigo 19 conceitua o acidente de trabalho como sendo aquele decorrente do exercício do trabalho, que tanto pode resultar em lesão corporal ou perturbação funcional, podendo, inclusive, provocar o óbito, como apenas ocasionar a perda ou redução da capacidade permanente ou temporária para a prática laboral, configurando-o como um evento único e imprevisto, de consequências geralmente imediatas[1].
O inciso VII do artigo 11, a que se refere o artigo 19, assim prevê:
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o pescadorartesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. (O garimpeiro está excluído por força da Lei nº 8.398, de 7.1.92, que alterou a redação do inciso VII do art. 12 da Lei nº 8.212 de 24.7.91).
§ 1º Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados.
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.032, de 28.4.95)
§ 4º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de antes da investidura. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).
Portanto, segundo o artigo acima transcrito, são considerados acidentes de trabalho, não apenas aqueles decorrentes de atividades laborais exercidas a cargo de empresas, mas também os advindos do exercício de atividades laborais individuais ou em regime de economia familiar.
Em análise do artigo 20 da mesma lei, pode-se ainda notar que se equipara a acidente do trabalho, a doença profissional e do trabalho. A primeira está elencada pela relação do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, desde que produzida e desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade; e a segunda, também constante do referido rol, que tenha sido adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho foi realizado.
Segundo COSTA (2009, p. 81), pode-se então definir acidente do trabalho como “um ataque inesperado ao corpo humano ocorrido durante o trabalho, decorrente de uma ação traumática violenta, subitânea, concentrada e de consequências identificadas”, que, diferentemente da doença profissional ou do trabalho, possibilita identificar o exato momento em que ocorreu a lesão e, assim sendo, se pode estabelecer a cronologia entre lesões ocorridas sucessivamente.
Diante disso, é possível se inferir que acidente do trabalho geralmente decorre de um evento anormal ocorrido durante ou pelo exercício laboral, advindo tanto de uma mera fatalidade como de atos de imperícia, imprudência ou negligência, gerando consequências, geralmente graves ou gravíssimas, muitas vezes irreversíveis ou até mesmo letais.
· 
O que é acidente de trabalho
· Regulamentação
O que é acidente de trabalho? 
       Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho".
     Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:
     - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
     - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
     Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".
     O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
     Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº 10.666/2003.
     Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios.
https://conect.online/blog/quais-sao-as-principais-causas-de-acidentes-de-trabalho-descubra/
TERCEIRO TOPICO
Os acidentes ocorrem devido a dois fatores: Prática de Ato inseguro e/ou existência de Condição insegura.
ATO INSEGURO é maneira como as pessoas se expõem à riscos de acidentes. EXEMPLO: Subir sobre o equipamento ou máquina, deixar ferramentas ou objetos espalhados pela área, descer uma escada sem utilizar o corrimão, etc.
CONDIÇÃO INSEGURA é a condição ou circunstância física perigosa existente no ambiente, máquina ou equipamento que pode provocar um acidente. EXEMPLO: Máquina ou equipamento instalado de forma inadequada, ferramentas ou objetos espalhados pela área, escadas sem corrimão,equipamentos ou ferramentas com defeito, etc.
Por que os acidentes ocorrem?
Muitos acidentes ocorrem por falta de comunicação e sinalização. Quem liga a máquina não sabe que tem alguém com o dedo nas engrenagens.
Quem entra em uma zona de perigo de uma máquina, não avisa e sinaliza para que ninguém ligue a máquina.
Medidas preventivas lJamais elimine os dispositivos de segurança.
lJamais retire anteparos de proteção.
lNunca opere as máquinas sem as proteções.
lAo notar qualquer irregularidade no equipamento, informe ao encarregado.
Medidas preventivas lAvise seu encarregado e o Técnico de Segurança das condições inseguras.
lNão coloque suas mãos dentro da máquina em funcionamento.
lAs mãos nunca devem ser colocadas onde você não possa vê-las.
lUtilize sempre o sistema de bloqueio.
lJamais, faça limpeza e/ou manutenção com a máquina ligada.
Conselhos importantes lNão improvise ferramentas. lSiga as instruções do fabricante. lTenha cuidado com as partes móveis.
lProcure conhecer a máquina antes de mexer com ela.
lSiga os procedimentos operacionais. lUtilize os E.P.I.s necessários. lPreste bastante atenção na atividade.
Quando for trabalhar com equipamentos rotativos, evite:
lCabelo longos e soltos. lRoupas longas, frouxas e soltas. lColares e correntes. l Relógios. l Pulseiras. l Anéis.
lCrachás, e tudo o mais que possa vir a ser agarrado ou puxado pelo equipamento.
Onde foi parar o mindim???
Onde Onde estestááo o mindimmindim??
Ficou na Ficou na mmááquina!quina!
Xii!!!Xii!!! Tem Tem problemaproblema
Ai, ai! Ai, ai!
Tem algo Tem algo errado na errado na áárea!rea!
Reflexão
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABAAkAF/acidentes-trabalho-com-maquinas-1
Quarto tópico
O que é Trabalho:
Trabalho é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. O trabalho também pode ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias áreas, como na economia, na física, na filosofia, a evolução do trabalho na história, etc. O dia internacional do trabalhador é celebrado no dia 1 de Maio.
O trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos, atingir suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. É o trabalho que faz com que o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva habilidades. É com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si.
O trabalho faz com que o indivíduo aprenda a fazer algo com um objetivo definido, desde a época do trabalho escolar no colégio, e com isso, o ser humano começa a conquistar seu próprio espaço, respeito e consideração dos demais. Quando a pessoa realiza um trabalho bem feito, também contribui para a sua auto-estima, satisfação pessoal e realização profissional.
Muitas pessoas se questionam a respeito da diferença entre o trabalho e emprego, sendo que algumas pessoas confundem os dois conceitos. O trabalho é uma tarefa que não necessariamente confere ao trabalhador uma recompensa financeira. O emprego é um cargo de um indivíduo em uma empresa ou instituição, onde o seu trabalho (físico o mental) é devidamente remunerado. O conceito de emprego é bem mais recente do que o de trabalho, e surgiu por volta da Revolução Industrial e se propagou com a evolução do capitalismo.
https://www.significados.com.br/trabalho/
Quinto tópico
maior número possível de máquinas de Fiação e Tecelagem.
A improvisação das fábricas e a mão de obra constituída por homens mulheres e crianças, sem qualquer processo seletivo quanto ao seu estado de saúde e desenvolvimento físico, culminaram em doenças e mortes.
Evolução da Segurança do Trabalho no mundo
Em 1802, o parlamento britânico aprovou a Primeira Lei de proteção dos Trabalhadores: a “lei de saúde e moral dos aprendizes “Estabelecia o limite de 12 de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno, obrigava os empregadores a lavar as paredes das fábricas duas vezes por ano e tornava obrigatória a ventilação do ambiente (MIRANDA, 1998, P.2).
Em 1833, foi baixado o “Factory Act” – Lei das fábricas, Que foi considerada como a primeira legislação realmente eficiente no campo da proteção ao trabalhador.
E 1919, após a Primeira Guerra Mundial, na conferência da Paz, foi criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT) fundamentada no princípio de que a paz universal é permanente só pode basear-se na justiça social, sendo a única das agências do sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual os representantes dos empregadores e dos Trabalhadores tem os mesmos direitos que os do governo.
Evolução da segurança do trabalho no Brasil
No Brasil, podemos fixar por volta de 1930 a nossa revolução industrial e embora tivéssemos já a experiência de outros países, em menor escala, é bem verdade, atravessamos os mesmos obstáculos, o que fez com que se falasse, em 1970, que o Brasil era o campeão mundial de Acidentes do Trabalho.
Em 1966, foi criada a FUNDACENTRO, cuja missão é a produção e difusão de conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos Trabalhadores, visando o desenvolvimento sustentável, com o crescimento econômico, equidade social e proteção do meio ambiente.
Cronologia da segurança do trabalho no Brasil
No Brasil, a evolução da segurança do trabalho se deu de forma mais tardia do que na Europa, uma vez que a nossa revolução industrial começou por volta de 1930.
Nessa época, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, iniciou o processo de direitos trabalhistas individuais e coletivos com a criação da CLT, em 1943.
A partir daí, outras medidas foram realizadas em benefício dos Trabalhadores, como a criação da Lei 8213, que regulamentou os planos de benefícios da Previdência Social, incluindo os benefícios dos Trabalhadores vítimas de Acidentes do Trabalho.
Fatos que marcaram o desenvolvimento da segurança do trabalho no Brasil
· 1919 – criada a lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório o seguro contra o risco profissional;
· 1923 –  criação da caixa de aposentadorias e pensões para os empregados das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social;
· 1930 – criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atual MTPS;
· 1943 –   criada a consolidação das leis do trabalho, CLT, que trata de segurança e saúde do trabalho no título II, capítulo V do artigo 154 ao 201;
· 1966 –  criação da fundação Jorge do Duprat Figueiredo de segurança e medicina do trabalho – FUNDACENTRO, que atua em pesquisa científica e tecnológica relacionada à segurança e saúde dos Trabalhadores;
· 1978 –  criação das normas regulamentadoras – NRs.
O Brasil possui uma legislação relativamente recente em matéria de Segurança do Trabalho. Até o início do século XX, a economia era baseada no braço escravo e na agricultura, porém isso não signifi ca dizer que, nessa época, não havia acidentes decorrentes do trabalho. Somente após a Primeira Guerra Mundial - 1919, resultante de tratados internacionais, como o Tratado de Versalhes, medidas legislativas foram cogitadas no país, visando à proteção dos trabalhadores, que começavam a se concentrar nas cidades. No Brasil, podemos fi xar por volta de 1930 a nossa Revolução Industrial e, embora tivéssemos já a experiência de outros países, em menor escala, é bem verdade, atravessamos os mesmos obstáculos, o que fez com que se falasse, em 1970, que o Brasil era o campeão mundial de acidentes do trabalho. Em 1966, foi criada ofi cialmente a FUNDACENTRO cuja missão é a produção e difusão de conhecimentos que contribuam para a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores, visando ao desenvolvimento sustentável, com crescimento econômico, equidade social e proteção do meio ambiente. Figura 9 – Sede da FUNDACENTRO – ES Fonte: . Acesso em: 26 ago. 2009. Seg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt13 eg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt13 27/10/09 16:01 7/10/09 16:01 14 Segurança do trabalho I A01 Embora o assunto fosse pintado com cores muito sombrias, podemosobservar na tabela a seguir (Tabela 1 - Número de acidentes do trabalho ocorridos no período de 1971 a 1996) a crescente preocupação com a segurança do trabalho evidenciada pela diminuição gradativa do número de acidentados que só foi possível devido o esforço conjunto de todos os envolvidos: trabalhadores, empresários e governo. Tabela 1 – Número de acidentes do trabalho ocorridos no período de 1971 a 1996 Anos Números de Segurados Números de acidentados Percentual 1971 7.553.472 1.330.523 17,61 % 1972 8.148.987 1.504.723 18,47 % 1973 10.956.956 1.632.696 14,90 % 1974 11.537.024 1.796.761 15,57 % 1975 12.996.796 1.916.187 14,74 % 1975 14.945.489 1.743.825 11,67 % 1977 16.589.605 1.614.750 9,73 % 1978 16.638.799 1.551.501 9,32 % 1979 17.637.127 1.444.627 8,19 % 1980 18.686.355 1.464.211 7,84 % 1981 19.188.536 1.270.465 6,62 % 1982 19.476.362 1.178.472 6,05 % 1983 19.671.128 1.003.115 5,10 % 1984 19.673.915 961.575 4,89 % 1985 20.106.390 1.077.861 5,36 % 1986 21.568.660 1.207.859 5,60 % 1987 22.320.750 1.137.124 5,09 % 1988 23.045.901 992.737 4,31 % 1989 23.678.607 888.343 3,75 % 1990 22.755.875 693.572 3,05 % 1991 22.792.858 629.918 2,76 % 1992 22.803.065 532.514 2,33 % 1993 22.722.008 412.292 1,81 % 1994 23.016.637 388.304 1,68 % 1995 23.614.200 424.137 1,79 % 1996 24.311.448 395.455 1,62 % Dados do INSS Fonte: . Acesso em: 26 ago. 2009. Seg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt14 eg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt14 27/10/09 16:01 7/10/09 16:01 15 Segurança do trabalho I A01 Cronologia da Segurança do Trabalho no Brasil No Brasil, a evolução da segurança do trabalho se deu de forma mais tardia do que na Europa, uma vez que a nossa revolução industrial começou por volta de 1930. Nessa época, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, iniciou o processo de direitos trabalhistas individuais e coletivos com a criação da CLT, em 1943. A partir daí, outras medidas foram realizadas em benefício dos trabalhadores, como a criação da Lei 8213, em 1991, que regulamentou os Planos de Benefícios da Previdência Social, incluindo os benefícios dos trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho. Vejamos que fatos marcaram o desenvolvimento da segurança do trabalho no Brasil, onde podemos observar a crescente preocupação por parte do poder público em garantir melhores condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho: De 1919 a 1988 1919 – Criada a Lei de Acidentes do Trabalho, tornando compulsório o seguro contra o risco profi ssional. 1920 – Em Tatuapé/SP, surge o primeiro médico de empresa. 1923 – Criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões para os empregados das empresas ferroviárias, marco da Previdência Social brasileira. 1930 - Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, atual TEM. 1933 – Surgiram os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP), entidades de grande porte, abrangendo os trabalhadores agrupados por ramos de atividades. Tais institutos foram o IAPTEC (para trabalhadores em transporte e cargas), IAPC (para os comerciários), IAPI (industriários), IAPB (bancários), IAPM (marítimos e portuários) e IPASE (servidores públicos). 1 934 – Criada no Ministério do Trabalho a Inspetoria de Higiene e Segurança do Trabalho que, ao longo dos anos, passou a Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), em nível federal, e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em nível estadual. 1943 – Criada a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que trata de segurança e saúde do trabalho no Título II, Capítulo V do Artigo 154 ao 201. 1966 – Unifi cação dos Institutos com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, atual Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. 1966 – Criação da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, que atua em pesquisa científi ca e tecnológica relacionada à segurança e saúde dos trabalhadores. Seg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt15 eg_Trab_I_A01_RF_PBBB_271009.indd CpTxt15 27/10/09 16:01 7/10/09 16:01 16 Segurança do trabalho I A01 1972 a 1974 – Programa Nacional de Valorização do Trabalhador. 1978 – Criação das Normas Regulamentadoras Urbanas – NR´s (regulamentação da CLT, art. 154 a 201). 1988 – Promulgação da Constituição Federal (art. 7º, inciso XXII) e criação das Normas Regulamentadoras Rurais – NRR. 
	
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Existem referências legais à Inspeção do Trabalho no Brasil que remontam ao século XIX, como o Decreto n.º 1313 de 17/01/1891, mas o mesmo tratava apenas de normas relativas ao trabalho de crianças no Distrito Federal (na época, a cidade do Rio de Janeiro) e nunca foi respeitado. Cabia aos Estados a competência para legislar sobre o trabalho e a inspeção era inviabilizada pelos interesses patronais. Em 1921 foi criada a Inspeção do Trabalho, circunscrita ao Distrito Federal (Rio de Janeiro).
Com a reforma constitucional de 1926 estabeleceu-se a competência da União para legislar sobre o trabalho.
O Decreto n.º 3.550, de 16/10/1918, criou o Departamento Nacional do Trabalho, cabendo a esse Departamento a fiscalização do cumprimento de Leis sobre acidentes do trabalho, jornada, férias, trabalho de mulheres e menores e organização sindical.
O Decreto n.º 21690, de 01/08/1932 criou as Inspetorias Regionais nos Estados da federação, posteriormente transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho, pelo Decreto n.º 2168, de 06/05/1940. As Delegacias do Trabalho Marítimo foram criadas pelo Decreto n.º 23259, de 20/10/1933, cabendo a elas a fiscalização do trabalho nos portos, pesca e navegação. As DTM foram extintas no governo de Fernando Collor de Mello.
A obrigatoriedade de comunicação de acidentes do trabalho à autoridade policial foi estabelecida pelo Decreto n.º 24637, de 10/07/1934, o qual também previa a imposição de multas administrativas, pelo Departamento Nacional do Trabalho.
O Decreto-lei n.º 1985, de 19/01/1940 estabelecia a competência do Ministério da Agricultura para fiscalizar e estabelecer normas de trabalho nas minas.
As Leis de proteção do trabalho foram agrupadas na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, pelo Decreto-lei n.º 5452, de 01/05/1943.
Em 19/07/1947 a Organização Internacional do Trabalho - OIT, adota a Convenção n.º 81, que estabelece que cada Membro da OIT, para o qual a referida Convenção está em vigor, deve ter um sistema de inspeção do trabalho nos estabelecimentos industriais e Comerciais.
O Brasil ratificou a Convenção n.º 81 da OIT, pelo Decreto Legislativo n.º 24, de 29/05/1956, promulgado pelo Decreto n.º 41721, de 25/06/1957.
Embora a carreira de Inspetor do Trabalho tenha sido criada pela Lei n.º 6479, de 09/04/1944, apenas após a promulgação da Convenção n.º 81 e expedição do Decreto n.º 55.841, de 15/03/1965, surge o Regulamento da Inspeção do Trabalho, que estrutura as carreiras dos Agentes da Inspeção do Trabalho nas diversas especialidades - Fiscal do Trabalho, Médico do Trabalho, Engenheiro e Assistente Social, e estabelece normas de inspeção.
Em 05/04/1971 o Brasil denunciou a Convenção n.º 81, devido principalmente ao artigo 6.º, que estabelece que o estatuto do funcionalismo deve garantir a estabilidade do pessoal da inspeção e os tornem independentes de qualquer mudança de governo ou de qualquer influência externa indevida, além do parágrafo 2, do artigo 11.º , que prevê a indenização de todas as despesas acessórias dos inspetores do trabalho, necessárias ao exercício de suas funções.
O Decreto n.º 95461, de 11/12/1987, revigorou o Decreto n.º 41721, de 25/06/1957, rerratificando a Convenção n.º 81.
A Portaria n. 32, de 29 de novembro de 1968, do DNSHT - Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, dispõe sobre a organização de CIPAs, regulamentando os artigos 158 e 164 da CLT, com redação dada pelo Decreto-Lei n. 229, de 28 de fevereiro de 1967.
A Portaria n.º 3237,de 17 de julho de 1972, que fazia parte do "Plano de Valorização do Trabalhador" do Governo Federal, tornou obrigatória a existência de serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho em todas as empresas com um ou mais trabalhadores.
A Lei n.º 6514, de 22/12/1977, alterou o Capítulo V, do Título II, da CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho - artigos 154 a 201. A Portaria n.º 3214, de 08/06/1978, aprova as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho - NR. Essas Normas tem sido alteradas ao longo do tempo, por diversas Portarias.
Atualmente o Brasil adota uma série de Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As Convenções da OIT que foram ratificadas e promulgadas pelo Brasil deram origem a alterações nas Normas Regulamentadoras pertinentes a cada assunto abrangido pela referida Convenção. As Normas Regulamentadoras tem sido alteradas nos últimos anos, tanto para fazer frente à evolução dos métodos produtivos e relações do trabalho quanto para adequar-se às Convenções da OIT promulgadas pela Brasil.
Ainda em relação à evolução histórica da Legislação do Trabalho no Brasil podemos citar a Lei n.º 5161, de 21/10/1966, que autoriza a criação da Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, cuja denominação foi alterada pela Lei n.º 7133, de 26/10/1983, para Fundação Centro Nacional Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.
Desde a Revolução Industrial, junto com os benefícios trazidos pelas máquinas, também veio aumento de acidentes de trabalho e logo se percebeu a necessidade da criação de normas e procedimentos que regulamentassem os processos industriais no intuito de reduzir os perigos aos quais os operários estavam expostos. De acordo com Moraes (2008), no Brasil as primeiras legislações datam do início do século XX, o primeiro decreto promulgado em 1919, foi o de número 3.174 que introduziu o conceito de risco profissional e também regulamentou a indenização por acidente de trabalho. A partir da década de 30, com a criação do Ministério do Trabalho, que tinha por objetivo apreciar as questões relacionadas ao trabalho, houve uma maior preocupação com o segurança do trabalhador; em 1934, por exemplo, é promulgado o Decreto de nº 24.637, que trazia a obrigatoriedade das empresas comunicarem os acidentes à autoridades policiais e ainda previa a imposição de multas administrativas, pelo Departamento Nacional do Trabalho (MORAES, 2008). A criação das Delegacias Regionais do Trabalho, em 1940, por meio do Decreto-Lei nº 2.168, que substitui as Inspetorias Regionais, também deu maior ênfase no tema. Em 1943 ocorreu a revisão das legislações trabalhistas, quando é promulgada a CLT - Consolidação da Leis Trabalhistas, que define muitos procedimentos legais e surgiu com intuito principal de assegurar ao trabalhador nas relações de trabalho. Passado mais de meio século, a CLT continua em vigor, com algumas modificações que acompanham a dinâmica do direito e das relações sociais, principalmente no que tange a segurança e saúde ocupacional. No intuito de que os empregados tivessem a “autoridade” de contribuir com a segurança no trabalho, é instituía a obrigatoriedade das empresas com mais de 100 empregados, que as relações de trabalho fossem regidas pela CLT e criassem a Comissão Interna de Acidentes de Trabalho - CIPA; tal exigência adveio do artigo 82 do Decreto nº 8036 de 1944 (MORAES, 2008). De acordo ainda com Moraes (2008), outro marco importante, foi o surgimento de algumas profissões que tinham o objetivo contribuir com a segurança no trabalho e assim, em 1947, a Organização Internacional do Trabalho - OIT, adotava a Convenção n.º 81, que estabelecia fossem criadas as carreiras de Agentes de Inspeção do Trabalho, Engenheiro e Assistente Social e ainda o estabelecimento de normas de inspeções. Em 1960 o Ministério do Trabalho passou a ser denominado de Ministério do Trabalho e Previdência Social, por meio de uma lei de número 3.782, seguido da nova denominação do Ministério, em 1964 criou-se os Conselhos Superiores de Trabalho Marítimos, por meio da lei 4.589, constituída pelos representantes dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social e dos Empregadores e Empregados, hoje Comissão Tripartite (MORAES, 2008). A Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, foi criada em 1966 com o objetivo de auxiliar e realizar estudos e pesquisas pertinentes aos problemas relacionados à segurança, higiene e medicina do trabalho, junto ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Já a Portaria n. 3237 de 1972 tornou obrigatória a existência de serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho em todas as empresas com um ou mais trabalhadores. No ano de 1978, a denominação foi alterada para Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho. No ano de 1977, com a promulgação da Lei n. 6.514 que alterou o capitulo V, do Título II, da CLT, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho - artigos 154 a 201 e no ano seguinte de 1978 essa mesma lei que regulamentava a portaria n.º 3.214, que aprovou as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho e fez com que fossem aprovadas vinte e oito Normas Regulamentadoras – NRs, sendo um fato relevante para o assunto. Vale ainda ressaltar, que tais Normas foram atualizadas ao longo do tempo, por diversas Portarias (MORAES, 2008). É constante as revisões e atualizações das Normas Regulamentadoras, (uma vez que são áreas sempre muito dinâmicas) Em conjunto com algumas normas regulamentadoras temos também decretos que permitem a regulamentação dessas normas, como por exemplo o decreto 46.076 de 31 de agosto de 2001, que tem por objetivo adequar as edificações. Assim, a regulamentação da prevenção de acidentes no Brasil está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e os efetivos detalhamentos dos requisitos prevencionistas estão estipulados nas Normas Regulamentadoras - NRs, que constituem a espinha dorsal da legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Estas Normas vêm sendo desenvolvidas ao longo do tempo e constantemente estão passando por revisões, inclusive objetivando torná-las consistentes com parâmetros nacionais e internacionais. A abrangência das Normas Regulamentadoras – NRs existentes, que são de 01 até à 33 incluindo as Normas Regulamentadoras Rurais - NRRs, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Ainda as disposições contidas nas Normas Regulamentadoras - NRs aplicam se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. A adequação as Normas Regulamentadoras - NRs não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos estados ou municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.
evolução conosco.
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO MUNDO 
Na civilização Greco-Romana, Aristóteles cuidou das enfermidades dos mineiros e tentava evitá-las. 
Hipócrates (considerado o pai de medicina) viveu entre 460 a 370 antes de Cristo. Ele é considerado um dos homens mais importantes na história da medicina. Foi pioneiro em muitas descobertas, entre elas, a identificação na origem das doenças relacionadas ao trabalho com as minas de estanho.
Século XVI – Paracelso estudou as afecções dos mineiros.
1700 – Bernardino Ramazzini publicou sua obra “As doenças dos trabalhadores”. O trabalho dele foi a base de estudo que iluminou o trabalho de grandes mentes da medicina ao longo dos séculos.
Em torno de 1760 surge a Revolução Industrial na Inglaterra, com o aparecimento das máquinasde tecelagem movidas a vapor (tear mecânico). O artesão e sua família passam a trabalhar nas fábricas.
Podemos dividi-la em 3 fases:
–1760 a 1830 – Se ateve praticamente a Inglaterra. Surgiram as primeiras máquinas  movidas a vapor.
–1830 a 1900 – difundiu-se pela Europa e América. Surgiram novas formas de energia: Hidrelétricas e novos combustíveis (gasolina)
–1900 em diante – Várias inovações surgiram: energia atômica, meios de comunicação rápida, produção em massa.
Alguns historiadores indicam a 4° fase, a partir da década de 50, com o advento dos computadores.
1802 – O parlamento inglês através de uma comissão de inquérito, aprovou a 1° lei de proteção aos trabalhadores: Lei de saúde e moral dos aprendizes, estabelecendo limite de 12 horas de trabalho/dia, proibindo o trabalho noturno.
Obrigava os empregadores a lavarem as paredes das fábricas 2 vezes ao ano e tornava obrigatório a ventilação desses locais.
1831 – Na Inglaterra uma Comissão Parlamentar de Inquérito, elaborou um cuidadoso relatório, que concluía da seguinte forma:
“Diante dessa Comissão Parlamentar desfilou longa procissão de trabalhadores homens e mulheres, meninos e meninas, abobalhados, doentes, deformados, degradados na sua qualidade humana, cada um deles é clara evidência de uma vida arruinada. Um quadro vivo da crueldade humana do homem para com o homem, uma impiedosa condenação imposta por aqueles que, detendo em suas mãos poder imenso, abandonam os fracos à capacidade dos fortes”
1844 – 1848 – A Grãn – Bretanha aprova as primeiras Leis específicas de Segurança do Trabalho e saúde pública.
1919 – Criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho). O Brasil é membro fundador. 
HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL
1891 – A preocupação prevencionista teve início com a Lei que tratava da proteção ao trabalho dos menores, em 23/01/1891
1919 – Criada a Lei n° 3724, de 15/01/19 – Primeira Lei brasileira sobre acidentes de trabalho.
1941 – Em 21/04/41, empresários fundam no Rio de Janeiro a ABPA – Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes.
1943 – CLT foi aprovada pelo decreto-Lei n°5452, em 01/05/43 (entrou em vigor em 10/11/43). Foi o instrumento jurídico que viria a ser prática efetiva da prevenção no Brasil.
1944 – Decreto-Lei n° 7036 de 10/11/44 promoveu a “reforma da Lei de acidentes de trabalho” (um desdobramento que contava no capítulo V do Título II da CLT).
Objetivando maior entendimento à matéria e  agilizar a implementação dos dispositivos da CLT referentes a Segurança e Higiene do Trabalho, além de garantir  a “Assistência Médica, hospitalar e farmacêutica” aos acidentados e indenizações por danos pessoais por acidentes.
Este Decreto-Lei, em seu artigo 82 criou as CIPA.
1953 – Decreto-Lei n° 34715, de 27/11/53 instituiu a SPAT (Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho) A ser realizada na 4° semana de Novembro de cada ano. Também em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPA‘s e estabelece normas para seu funcionamento.
1955 – Criada a portaria 157, de 16/11/55 para coordenar e uniformizar as atividades das SPAT. Constando a realização do Congresso anual  das CIPA durante a SPAT. O Título do Congresso passou em 1961 para Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho – CONPAT. A exclusão do CONPAT ocasionou a proliferação de Congressos e outros eventos.
1960 – A Portaria 319 de 30/12/60 regulamenta a uso dos EPI´s.
1966 – Criada conforme Lei n° 5161 de 21/10/66 a Fundação Centro Nacional de Segurança Higiene e Medicina do Trabalho, atual Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, em homenagem ao seu primeiro Presidente.
Hoje mais conhecida como FUNDACENTRO. A criação da FUNDACENTRO foi sem dúvida um dos grandes feitos na história da segurança do trabalho e partir de ações da entidade a segurança do trabalho pode avançar de forma significativa.
1967 – A Lei n° 5316 de 14/09/67 integrou o seguro de acidentes de trabalho na Previdência Social.
Também em 1976 surge a sexta lei de acidentes de trabalho, e identifica doença profissional e doença do trabalho como sinônimos e os equipara ao acidente de trabalho.
1972 – Decreto n° 7086 de 25/07/72, estabeleceu a prioridade da Política do PNVT-Programa Nacional de Valorização do Trabalhador. Selecionou 10 prioridades, entre elas a Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
A Portaria 3237 do MTE de 27/07/72 criou os serviços de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho nas empresas. Foi o “divisor de águas” entre a fase do profissional espontâneo e o legalmente constituído. Esta portaria criou os cursos de preparação dos profissionais da área.
1974 – Iniciados enfim, os cursos para formação dos profissionais de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
1977 – A Lei n° 6514 de 22/12/77 modificou o Capitulo V do Título II da CLT. Convém ressaltar que essa modificação deu nova cara a CIPA, estabeleceu a obrigatoriedade, estabilidade, entre outros avanços. 
1978 – Criação das NR – Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE, aproveitando e ampliando as postarias existentes e Atos Normativos, adotados até na construção da Hidrelétrica e Itaipu. Na ocasião foram criadas 28 NR’s.
Essa portaria representou um dos principais impulsos dados a área de Segurança e Medicina do Trabalho nos últimos anos.
1979 – Em virtude da carência de profissionais para compor o SESMT, a resolução n° 262 regulamenta a criação de cursos em caráter prioritário para esses profissionais.
1983 – A Portaria n° 33 alterou a Norma Regulamentadora 5 introduzindo nela os riscos ambientais.
1985 – A lei n° 7410 de 27/11/85 Oficializou a especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e criou a categoria profissional de Técnico em Segurança do Trabalho, até então os únicos profissionais prevencionistas não reconhecidos legalmente.
Dava prazo de 120 dias para o MEC os currículos básicos do curso de especialização em Técnico de Segurança do Trabalho. Mas somente em 1987, através do parecer 632/87 do MEC, foi estabelecido o curso  de formação de TST em vigor.
1986 – A lei n° 7498/86 regulamenta as profissões Enfermeiro, Técnico em Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem.
1986 – A Lei n° 9235 de 09/04/86 regulamentou a categoria de Técnico de Segurança do Trabalho. Que na década de 50 eram chamados de “Inspetores de Segurança”. 
1990 – O quadro do SESMT NR 4 é atualizado. O SESMT a partir de então é formado por:
– Engenheiro de Segurança do Trabalho;
– Médico do Trabalho;
– Enfermeiro do Trabalho;
– Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;
– Técnico em Segurança do Trabalho. 
1991 – Lei 8.213/91 estabelece o conceito legal de Acidente de Trabalho e de Trajeto e nos artigos 19 a 21 e no artigo 22 também estabelece a obrigação da empresa em comunicar os Acidentes do Trabalho as autoridades competentes. 
Foi posteriormente alterado pelo Decreto nº 611, de 21 de julho de 1992.
2001 – Entra em vigor a Portaria n° 458 de 4 de Outubro de 2001 e fica proibido a partir de então, o trabalho infantil no Brasil. 
2009 – O termo Ato Inseguro é retirado do item 1.7 da Norma Regulamentadora 1. E isso é motivo de comemoração para muitos prevencionistas que reclamam que o termo retirava em muitas vezes o responsabilidade do empregador. Pois era fácil rotular os acidentes somente como Ato Inseguro, e isso dificultava encontrar a verdadeira causa.
2012 – A presidente do Brasil institui através da Lei nº 12.645, de 16 de maio de 2012 o dia 10 de outubro como o Dia Nacional de Segurança e de Saúde nas Escolas. 
Para finalizar, esse vídeo que conta mais um pouco sobre essa longa história da segurança do trabalho, que aliás, é escrita até hoje.
https://segurancadotrabalhonwn.com/historia-da-seguranca-do-trabalho/
http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/historia-da-seguranca-trabalho/
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saude_seguranca/tec_seguranca/seg_trabalho/291012_seg_trab_a01.pd
Sexto Topico
Como proceder
A empresa deve comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência pormeio de uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Não havendo esse procedimento, o acidentado, ou sua família, deve procurar o sindicato da sua categoria ou qualquer autoridade para emitir a CAT.
Após o CAT, o trabalhador é afastado e passará por uma perícia médica. Até 15 dias após o afastamento, o salário será pago pela empresa e, a partir do 16º dia, o INSS passará a pagar o auxílio-doença ao segurado.
O trabalhador acidentado e afastado pelo seguro social tem garantia do emprego por um ano após o seu retorno. Nos casos de perda de capacidade de trabalho ou sequela, o funcionário tem direito a um auxílio do INSS até a sua aposentadoria.
O trabalhador, mesmo após ocorrer demissão, pode cobrar na justiça do trabalho uma indenização do empregador.
http://www.ocupacional.com.br/ocupacional/ocorreu-um-acidente-de-trabalho-saiba-como-proceder/
entro da hipótese de um acidente de trabalho, o que fazer se você for o trabalhador? E se for o empregador? Reunimos algumas informações importantes de como proceder.
Acidente de Trabalho, o que fazer antes de tudo
Em caso de acidente de trabalho, o que fazer primeiro? Especialistas recomendam que se comece por procurar auxílio médico e entrar em contato com o empregador. Há empresas que contam com uma equipe médica alocada, mas isso não é um padrão. E há casos em que o local de trabalho é externo.
No exercício de trabalho externo, o acidente pode acontecer na rua, por exemplo, e pode também depender da ajuda de desconhecidos para prestar socorro. O mesmo vale para acidentes no trajeto casa-trabalho ou trabalho-casa. Nesses casos, recomenda-se procurar o hospital mais próximo ou chamar uma ambulância.
Há casos em que o acidente de trabalho configura uma doença crônica adquirida ao longo de um período de trabalho, circunstâncias em que a assistência médica deve ser constante.
Acidente de Trabalho, o que fazer se você for o trabalhador acidentado
Na maioria dos casos, em caso de acidente de trabalho, é direito do trabalhador:
· SER 100% REEMBOLSADO PELO EMPREGADOR NO QUE DIZ RESPEITO A MEDICAMENTOS E DESPESAS MÉDICAS.
· AFASTAMENTO DECORRENTE DO ACIDENTE, SE NECESSÁRIO.
· ESTABILIDADE DE 12 MESES APÓS RETORNAR DO AFASTAMENTO.
Quando o trabalhador se acidenta, o empregador deve emitir um CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), documento padrão para esse tipo de ocorrência. Caso o empregador não emita o CAT, o trabalhador pode pedir ao sindicato que envie esse documento ou procurar assistência diretamente no INSS.
Caso não receba a devida assistência da empresa, o trabalhador pode reclamar junto ao Ministério do Trabalho e ou à Delegacia Regional do Trabalho, que devem tomar as providências necessárias.
Em casos de indenização, existe um período para solicitá-la, que é de no máximo 5 anos, contados a partir do dia em que ocorreu o acidente de trabalho ou que se caracterizou a doença ocupacional. Passado esse período, o prazo para a indenização prescreve e ela não será mais paga.
Acidente de Trabalho, o que fazer se você for o empregador
A primeira medida a ser tomada pela empresa após ser notificada é entrar em contato com a Previdência Social por meio do CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Isso deve acontecer no máximo no primeiro dia útil após o acidente.
O trabalhador somente pode voltar ao serviço após receber alta, em caso de lesões leves ou pequenas escoriações. Em casos mais graves que determinem afastamento, o empregador deve cobrir todos os custos dos primeiros 15 dias de ausência. Após esse período, o trabalhador terá suas despesas cobertas pelo INSS, por meio do auxílio doença, ao qual passa a ter direito se for contribuinte, seja ele registrado, rural, doméstico ou autônomo.
Como mencionado acima, o trabalhador tem direito a 12 meses de estabilidade, a contar a partir do último dia de cobertura do auxílio doença.
Acidente de Trabalho, o que fazer para prevenir
É obrigação da empresa oferecer o EPI correto para cada finalidade na busca pela prevenção de acidentes. Além disso, o empregador também deve identificar, isolar e eliminar riscos em potencial. Se isso não for possível, ao menos o risco deve ser sinalizado de forma a ficar bem visível, como por exemplo realizando a pintura de faixas amarelas ou sinalizandolocais de risco com placas.
Recomenda-se que as empresas tenham uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) para que seja possível prevenir, identificar e informar empregadores e trabalhadores sobre cada risco.
Veja também:
Importância do EPI correto | Cabeça, Pés e Alta Visibilidade
Uso correto do EPI | Proteção auricular e contra quedas
A Importância do EPI Correto
A Importância da Fiscalização de EPIs
http://falandodeprotecao.com.br/acidente-de-trabalho-o-que-fazer/
Se tem algo que tira a paz de um gestor de equipe e do setor de recursos humanos de uma empresa são os acidentes de trabalho. Eles não são apenas episódios traumáticos para o colaborador acidentado. Os acidentes também reduzem a felicidade interna de uma equipe, aumentam a preocupação dos funcionários e gera gastos para a empresa. Evitar – e até mesmo erradicar – acidentes de trabalho é um dos objetivos mais importantes que as empresas desenvolvem internamente.
Como os acidentes são algo que as empresas “nem gostam de pensar”, muitas vezes ocorre um despreparo interno que resulta numa má condução do caso. Se você também está preocupado em reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho em seu setor, mas quer compreender os melhores procedimentos a se tomar nestes casos, confira agora as medidas fundamentais para lidar com os acidentes.
1. Procedimentos emergenciais
A primeira coisa que deve ser feita em caso de acidentes é a comunicação ao gestor da área e fazer a chamada imediata do atendimento médico. Se a empresa possui corpo médico próprio o procedimento é mais simples, porém, na maioria dos casos é preciso acionar o socorro tradicional. Se o trabalho estiver sendo executado fora da empresa, é primordial prestar os primeiros socorros e depois comunicar o empregador.
2. Procedimentos legais para a empresa
Após a ocorrência, a primeira medida a ser tomada pela empresa é contatar a Previdência Social e emitir o CAT, que é a Comunicação de Acidente de Trabalho. Esta informação deve ser recebida pela Previdência o quanto antes, por isso, tente estabelecer um prazo mínimo para a notificação.
Em alguns casos, o trabalhador acidentado pode ficar afastado durante longos períodos, e é dever da empresa cobrir todos as despesas dos primeiros quinze dias de afastamento. Após o fim desse período, quem arca com os gastos é o INSS por meio do auxílio doença. É importante ressaltar que só tem direito ao auxílio do INSS os trabalhadores contribuintes, ou seja, aqueles que são registrados ou que contribuem como autônomos.
3. Procedimentos para o trabalhador acidentado
Na grande maioria das ocorrências, o acidentado tem direito ao reembolso de medicamentos e despesas médicas, afastamento atestado por um médico do trabalho e estabilidade de 12 meses após o retorno, ou seja, quando voltar ao trabalho, a empresa deve manter o colaborador no quadro de funcionários por pelo menos um ano, sendo impossibilitada de demiti-lo (sem prejuízos jurídicos) antes do término deste período.
Como mencionado acima, o empregador deve produzir o CAT, porém, caso ele não faça o procedimento, o empregado pode procurar o sindicato de sua categoria e requerer a emissão do documento. Em caso de negligência, o trabalhador pode procurar auxílio do Ministério do Trabalho e da Delegacia Regional do Trabalho.
Caso o trabalhador necessite de indenização, ele deve pedi-la no máximo até 5 anos após a ocorrência.
4. O que fazer para que isso não se repita?
Após um episódio de acidente de trabalho, tudo que a empresa mais quer é garantir que isso não aconteça novamente. Existem algumas maneiras básicas de prevenir os acidentes, dentre eles destaca-se a criação da CIPA – Comissão Interna de Acidentes de Trabalho – um órgão composto por funcionários e gestores e que tem como objetivo fomentar políticas internasde prevenção de acidentes.
O uso intensivo e fiscalizado dos EPIs, a elaboração de mapas de risco e a criação de atividades de prevenção de acidentes são apenas algumas maneiras eficazes para conscientizar os empregados e diminuir o risco de acidentes. Além disso estas 4 dicas podem ajudar a evitar acidentes
Esses são os procedimentos que devem ser adotados por empregados e empregadores em caso de acidentes de trabalho.
E nada melhor que conhecer a legislação e normas relativas a segurança do trabalho. Você conhece bem a normas de segurança do trabalho?
https://www.nr12semsegredos.com.br/3-medidas-a-serem-tomadas-em-caso-de-acidente-de-trabalho/

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