Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

BIANCA RIZK – 18159483 / CAROLINA OLIVEIRA 18123430 / GUILHERME BARBOZA 18108910 / LUIGI ZANOTTO 18083014 / PEDRO CAETANO 18160689 / REBECA BARACAT 18096248 / THAÍS CALLIGARIS 18034231 EQUIPE 1
CAMPINAS – VILA INDUSTRIAL 
 URBANISMO A – 1º SEMESTRE 2018
PROFESSORAS: MÔNICA MANSO MORENO E DÉBORA FRAZATTO
INSERÇÃO URBANA
	Com o crescimento da importância do munícipio de Campinas no auge da monocultura de café no século XIX, e consequentemente o intenso crescimento demográfico devido à instalação inicial de pequenas vilas e freguesias no local e seu posterior desenvolvimento, indústrias nacionais foram atraídas para a região no final do século em diante. Como meio de escoar a produção da região de Campinas, novos meios de transporte foram instaurados no local, entre estes está o ferroviário, o qual se desenvolveu a partir das Companhias de Estrada de Ferro Paulista (1872) e Mogiana (1874). A instalação, desenvolvimento e crescimento destas empresas na região central de Campinas, acarretaram na instalação de oficinas e depósitos de materiais na parte sul do pátio ferroviário do complexo ferroviário, estimulando o processo de ocupação por parte do operariado das mesmas empresas nas áreas ao redor e posterior urbanização da região, pois além de próximas ao local de trabalho, estas áreas ocupadas eram atrativas por serem menos valorizadas e consequentemente mais baratas, isto porque a região na época era considerada insalubre, local de instituições como o Asilo dos Morféticos, Curtume, Matadouro Municipal e outros. E a partir da instauração das companhias, inicia-se um processo de atração de indústrias de cunho nacional para regiões tangentes ao Complexo Ferroviário, de modo que a produção destas era facilmente escoada.
	Devido ao surgimento dessas indústrias e também do crescimento populacional natural da cidade, contingentes populacionais de baixa renda e pequenas parcelas da classe média passaram a ocupar de forma incisiva o bairro que hoje se chama Vila Industrial no início do século XX, provocando o desenvolvimento econômico, urbanístico e social. Casas para imigrantes foram instaladas (muitas pelas próprias fábricas ou pela iniciativa privada, estimuladas pela Lei Municipal que as isentava de impostos, taxas e emolumentos) e vilas para operários (maioria geminadas) também, sendo que alguns destes edifícios permanecem no local até os dias atuais e muitos fazem parte do conjunto de patrimônios municipais tombados. Vale ressaltar, que as casas destinadas a funcionários das Companhias e Indústrias de altos cargos eram construídas as margens das principais avenidas como a Avenida Sales de Oliveira.
	Com o crescimento da Vila Industrial no início do século XX, reivindicações dos moradores quanto ao difícil acesso ao centro, ‘’do outro lado da linha dotrem’’ passaram a chamar a atenção, resultando na construção do túnel para pedestres em 1918. E a partir da década de 30 com o ‘Plano de Melhoramentos’ de Prestes Maia, o engenheiro propôs também dois acessos principais da Vila Industrial ao Centro, um através da Avenida João Jorge e outro pela Rua Sales de Oliveira além de um parque às margens do Córrego Piçarrão, propondo espaços verdes à população.
	Pode-se considerar que o bairro cresceu de forma ‘’isolada’’ do Centro (separados pelo Complexo Ferroviário), e este isolamento ocasionou uma certa autonomia, dessa forma, instituições e locais para o entretenimento social foram surgindo ao longo do século XX independendo da região central, locais esses como o Cine Rex (1953), o Cine Casablanca (1953) que posteriormente se transformou no Teatro Castro Mendes (1974) entre outros.
	Contudo, apesar de seu desenvolvimento e processo de verticalização, a Vila Industrial passou a ter diversos patrimônios tombados regidos de acordo com a Lei Municipal de Campinas n°9149. Inicialmente a CONDEPACC (Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural) propôs o tombamento do Complexo Ferroviário da FEPASA em 1990 e alguns edifícios da área envoltória inseridos no bairro e na área urbana que se desenvolveu as margens do Complexo referentes ao período de 1872 a 1929. Posteriormente, outros edifícios foram analisados e são até os dias atuais para passarem por um processo de preservação e conservação. O início do processo de revisão desses patrimônios se dá de forma incisiva durante o governo de Jacó Bittar (1991), o qual propunha o resgate de patrimônios de interesse cultural.
	Em 1995 com a ascensão do governo de Magalhães Teixeira e o desenvolvimento de um novo Plano Diretor, a Vila Industrial foi incluída na macrozona 4 dentre as 9 macrozonas instituídas pelo ‘’Plano de Revisão’’ proposto pelo governo da época, divididas conforme o grau de desenvolvimento social e econômico. A macrozona 4 foi alvo de atenção para o planejamento a fim de uma maior racionalização e otimização da infraestrutura existente. Fatores como este e o crescimento da área central a partir da década de 90 passaram a incluir a Vila Industrial em uma nova dinâmica de valorização, fatores como a especulação imobiliária, reestruturação urbana e preservação de patrimônios como citado anteriormente puderam ser e são observados até os dias atuais.
CONTEXTO HISTÓRICO
FONTES:
Campinas, o despertar da modernidade, Badaró Ricardo 
Tese de Mestrado Ricardo Roxo 1980/ UNICAMP
Jornal Correio Popular edição de 19 de Dezembro de 1980 
Tese de Mestrado Débora Frazatto 
Vila Industrial atrás do cemitério
Esquema da área da Vila Industrial em 1878
Túnel da FEPASA
Rodovias 
Vias Principais 
1/5
HIERARQUIA VIÁRIA
Área de Estudo
Via Arterial
Via Coletora
CAMPINAS – VILA INDUSTRIAL 
 URBANISMO A – 1º SEMESTRE 2018
PROFESSORAS: MÔNICA MANSO MORENO E DÉBORA FRAZATTO
BIANCA RIZK – 18159483 / CAROLINA OLIVEIRA 18123430 / GUILHERME BARBOZA 18108910 / LUIGI ZANOTTO 18083014 / PEDRO CAETANO 18160689 / REBECA BARACAT 18096248 / THAÍS CALLIGARIS 18034231 EQUIPE 1
2/5
USO REAL DO SOLO
OCUPAÇÃO DO SOLO
1
2
3
4
Av. Lix da Cunha
Av. Bueno de Miranda
Rua Doutor Sales de Oliveira
Av. João Jorge
A
B
C
D
Rua Antônio Bento
Rua Doutor Sales de Oliveira
Rua 24 de Maio
Rua Francisco Teodoro
Habitacional
Comércio
Serviços
Institucional
Sem Uso
Áreas Verdes
2
VISÃO SERIAL GORDON CULLEN
CAMPINAS – VILA INDUSTRIAL 
 URBANISMO A – 1º SEMESTRE 2018
PROFESSORAS: MÔNICA MANSO MORENO E DÉBORA FRAZATTO
BIANCA RIZK – 18159483 / CAROLINA OLIVEIRA 18123430 / GUILHERME BARBOZA 18108910 / LUIGI ZANOTTO 18083014 / PEDRO CAETANO 18160689 / REBECA BARACAT 18096248 / THAÍS CALLIGARIS 18034231 EQUIPE 1
3/5
1
5
6
7
3
4
2
MAPA KEVIN LYNCH
PERCURSO
LEGISLAÇÃO VIGENTE
 MACROZONEAMENTO
 Segundo o Art 5° do Plano Diretor 2018, a cidade de Campinas foi dividida em 4 macrozonas a fim de orientar as diretrizes e as propostas desse Plano Diretor. O perímetro de estudo em análise, o bairro Vila Industrial, pertence a Macrozona de Estruturação Urbana a qual “abrange região situada integralmente no perímetro urbano, possui áreas reconhecidamente consolidadas e outras em fase de consolidação.” (Plano Diretor de Campinas 2018, Capítulo IV- Da Orientação Estratégica, Seção I – Do Macrozoneamento, Art 5°). 
 As outras 3 macrozonas são definidas como:
“Macrozona Macrometropolitana: abrange região situada integralmente no perímetro urbano, impactada por estruturas viárias, equipamentos e atividades econômicas de abrangência regional, nacional e internacional, sofrendo influência direta e indireta pela proximidade dessas estruturas no território, que alteram dinâmicas socioeconômicas, culturais e ambientais;
Macrozona de Desenvolvimento Ordenado: abrange região situada integralmente na zona rural, destinada ao desenvolvimento de usos rurais e urbanos compatíveis com os termos da legislação específica;
Macrozona de Relevância Ambiental: abrange região situada na sua maior parte na zona rurale que apresenta relevância ambiental e áreas públicas e privadas estratégicas à preservação ambiental e dos recursos hídricos.” (Plano Diretor de Campinas 2018, Capítulo IV- Da Orientação Estratégica, Seção I – Do Macrozoneamento, Art 5°)
 Nesse sentido, a seção II do Capítulo IV, desse Plano Diretor, estabelece os objetivos e as diretrizes de cada macrozona. Para a Macrozona de Estruturação Urbana, temos:
Objetivos específicos:
“I - valorizar e ampliar as áreas públicas, promover a ocupação das áreas vagas e a qualificação das áreas vulneráveis sob os aspectos socioeconômico, urbanístico ou ambiental;
II - incentivar o uso misto;
III - fomentar centralidades atreladas às estruturas de transporte coletivo, com possibilidade de uso e ocupação mais intensos do solo;
IV - promover o adensamento nas regiões mais bem estruturadas e ao longo da rede estrutural de transporte público;
V - promover a regularização fundiária de interesse social dos núcleos urbanos informais passíveis de consolidação e orientar a regularização fundiária de núcleos urbanos informais de interesse específico;
VI - promover e estimular a produção de empreendimentos habitacionais de interesse social;
VII - requalificar urbanística, social e ambientalmente a área central.” (Plano Diretor de Campinas 2018, Capítulo IV- Da Orientação Estratégica, Seção II – Dos Objetivos e Diretrizes Específicos por Macrozona, Art 8°)
 
Diretrizes específicas:
“I - incentivo à ampliação da oferta de moradia, reabilitação dos espaços públicos e dos bens históricos e culturais;
II - promoção de intervenções na estrutura viária e de transporte para correção dos problemas de descontinuidade entre bairros;
III - estabelecimento de usos mistos compatíveis com o uso residencial no interior dos bairros residenciais;
IV - urbanização dos núcleos urbanos informais de interesse social passiveis de consolidação e a titulação dos ocupantes;
V - adoção de medidas visando compelir os responsáveis a regularizar as áreas de interesse específico, quando tecnicamente possível;
VI - reserva de áreas para produção de habitação de interesse social com oferta adequada de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas.” (Plano Diretor de Campinas 2018, Capítulo IV- Da Orientação Estratégica, Seção II – Dos Objetivos e Diretrizes Específicos por Macrozona, Art 9°)
 
PLANEJAMENTO E GESTÃO
 Em seguida, a seção III desse Plano Diretor explicita a divisão do município em 17 Áreas de Planejamento e Gestão (APGs), nas quais o bairro Vila Industrial está inserido em 3 delas: Amarais, Centro e São Bernardo (que abrange o grande parte do perímetro de estudo). As APGs “têm como objetivo principal a gestão do território de forma integrada, possibilitando o acompanhamento, monitoramento e avaliação das normatizações e ações do Poder Publico e das alterações das dinâmicas socioeconômicas ao longo do tempo, tanto pelo Poder Público como pela sociedade.” (Plano Diretor de Campinas 2018, Capítulo IV- Da Orientação Estratégica, Seção III – Da Divisão Territorial de Planejamento e Gestão, Art 15°). 
 
UNIDADES TERRITORIAS BÁSICAS (UTBs)
 Dessa forma, essas APGs são subdivididas em 74 Unidades Territoriais Básicas (UTBs) para áreas dentro do perímetro urbano e 8 Unidades Territoriais Rurais (UTRs) para áreas rurais, segundo o Art 16°, Seção III do Capítulo IV. O bairro Vila Industrial pertence as UTBs: EU-21/26/27 (códigos de referência que abrangem determinados bairros do município), sendo que a grande parte do perímetro de estudo (Vila Industrial) está presente na EU-27 junto com a Vila Teixeira e o Jardim Auréria.
PROJETOS URBANOS
 Dentre os projetos urbanos estabelecidos nesse Planos Diretor, a Vila Industrial está presente da seguinte maneira:
 
ZONEAMENTO
 De acordo com o zoneamento realizado pela Prefeitura de Campinas e a Lei nº6.031 de 28 de dezembro de 1988, o perímetro de estudo abrange as seguintes zonas nas quais possuem os respectivos usos permitidos:
“Zona 5 - zona predominantemente residencial, destinada basicamente ao uso habitacional multifamiliar; serão permitidos o comércio, os serviços e as instituições de âmbito local; 
Zona 6 - zona estritamente residencial, destinada basicamente ao uso habitacional multifamiliar; o comércio, os serviços e as instituições existentes serão tolerados; 
Zona 11 - zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de pequeno e médio porte; 
Zona 12 - zona destinada basicamente aos usos comercial, de serviços e institucional, de médio e grande porte; 
Zona 18 - zona destinada à proteção de áreas e/ou espaços de interesse ambiental e à preservação de edificações de interesse sócio-cultural.” (Lei nº6.031 de 28 de dezembro de 1988, Seção VII – Do Zoneamento)
CAMPINAS – VILA INDUSTRIAL 
 URBANISMO A – 1º SEMESTRE 2018
PROFESSORAS: MÔNICA MANSO MORENO E DÉBORA FRAZATTO
BIANCA RIZK – 18159483 / CAROLINA OLIVEIRA 18123430 / GUILHERME BARBOZA 18108910 / LUIGI ZANOTTO 18083014 / PEDRO CAETANO 18160689 / REBECA BARACAT 18096248 / THAÍS CALLIGARIS 18034231 EQUIPE 1
4/5
DADOS SÓCIOECONÔMICOS 
4
CAMPINAS – VILA INDUSTRIAL 
 URBANISMO A – 1º SEMESTRE 2018
PROFESSORAS: MÔNICA MANSO MORENO E DÉBORA FRAZATTO
BIANCA RIZK – 18159483 / CAROLINA OLIVEIRA 18123430 / GUILHERME BARBOZA 18108910 / LUIGI ZANOTTO 18083014 / PEDRO CAETANO 18160689 / REBECA BARACAT 18096248 / THAÍS CALLIGARIS 18034231 EQUIPE 1
5/5
SÍNTESE ANALÍTICA
Maior fluxo 
Menor fluxo

Mais conteúdos dessa disciplina